Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
EUROCÓDIGO 2 – NP EN1992-1-1
Júlio Appleton
18 de Maio de 2010
EN1992-1-1 Dimensionamento de Estruturas de Betão
Parte 1.1 – Regras gerais e regras para edifícios, Dezembro 2004/Janeiro 2008
Parte 1.2 – Dimensionamento de Estruturas para a Acção do Fogo, Dezembro
2004/Julho 2008
Parte 2 – Pontes de Betão – dimensionamento e pormenorização, Outubro
2005
Parte 3 – Depósitos e Estruturas de Contenção, Junho 2006
pág. 2
EN1992-1-1 Dimensionamento de Estruturas de Betão
ESTRUTURAS DE BETÃO
NP EN 1992-1-1 NP EN 197
Regras gerais cimento
Aços
NP EN 12350 Esp LNEC E 449
NP EN 1992-1-2 NP EN 450
ensaios de betão Esp LNEC E 450
Fogo cinzas volantes
fresco Esp LNEC E 452
Esp LNEC E 453
NP EN 1992-2 NP EN 13263
Esp LNEC E 455
Pontes sílica de fumo NP EN 12390
Esp LNEC E 456
ensaios de betão
endurecido Esp LNEC E 457
NP EN 1992-3 NP EN 934-2
Esp LNEC E 458
Depósitos adjuvantes
Esp LNEC E 459
Durabilidade Esp LNEC E 460
CEN TS 1992- NP EN 12620
Esp LNEC E 461 Esp LNEC E 480
4 agregados
Esp LNEC E 464
Design of
Fastenings Esp LNEC E 465
NP EN 13055-1
Esp LNEC E 469
agregados leves
NP EN 1008
água de
amassadura
NP EN 12878
pigmentos
pág. 3
EN1992-1-1 Dimensionamento de Estruturas de Betão
CAP. 1 – Generalidades
CAP. 2 – Bases para o Projecto
CAP. 3 – Materiais
CAP. 4 – Durabilidade e Recobrimento das Armaduras
CAP. 5 – Análise Estrutural
CAP. 6 – Estados Limites Últimos
CAP. 7 – Estados Limites de Utilização (SLS)
CAP. 8 – Disposições Construtivas relativas a Armaduras para Betão Armado
e de Pré-Esforço – Generalidades
CAP. 9 – Disposições Construtivas relativas a Elementos e Regras
Particulares
CAP. 10 – Regras Adicionais relativas a Elementos e Estruturas Pré-Fabricados
de Betão
CAP. 11 – Estruturas de Betão Leve
CAP. 12 – Estruturas de Betão Simples ou Fracamente Armado
pág. 4
EN1992-1-1 Dimensionamento de Estruturas de Betão
Anexos
pág. 5
EN1992-1-1 Dimensionamento de Estruturas de Betão
pág. 6
Capítulo 2 – Bases para o Projecto
Coeficientes Parciais da Segurança – Estados Limites Últimos
Xd = Xk/γγM
NP EN 197
cimento
Aços
NP EN 12350 Esp LNEC E 449
NP EN 450
ensaios de betão Esp LNEC E 450
cinzas volantes
fresco Esp LNEC E 452
Esp LNEC E 453
NP EN 13263 Esp LNEC E 455
sílica de fumo Esp LNEC E 456
NP EN 12390
Esp LNEC E 457
ensaios de betão
Esp LNEC E 458
endurecido
NP EN 934-2 Esp LNEC E 459
adjuvantes Esp LNEC E 460
Durabilidade
NP EN 12620
Esp LNEC E 461
agregados
Esp LNEC E 464
Esp LNEC E 465
NP EN 13055-1
agregados leves
NP EN 1008
água de
amassadura
NP EN 12878
pigmentos
pág. 8
Materiais
BETÃO
pág. 9
Materiais
pág. 10
Comportamento Mecânico do Betão
Diagramas tensão - deformação
pág. 11
Comportamento Mecânico do Betão
Características de resistência e de deformação do betão
Classes de Resistência para o Betão Expressões Analiticas
fck 12 16 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 80 90
(MPa)
fck,cube 15 20 25 30 37 45 50 55 60 67 75 85 95 105
(MPa)
20 24 28 33 38 43 48 53 58 63 68 78 88 98 fcm=fck+8 (MPa)
fcm
(MPa)
fctm=0.30xf(2/3)
ck ≤ C50/60
fctm 1.6 1.9 2.2 2.6 2.9 3.2 3.5 3.8 4.1 4.2 4.4 4.6 4.8 5.0
fctm=2.12.In(1+(fcm/10))>C50/60
(MPa)
1.1 1.3 1.5 1.8 2.0 2.2 2.5 2.7 2.9 3.0 3.1 3.2 3.4 3.5 fctk,0.05=0.7xfctm
fctk,0.05
5% quantilho
(MPa)
2.0 2.5 2.9 3.3 3.8 4.2 4.6 4.9 5.3 5.5 5.7 6.0 6.3 6.6 fctk,0.95=1.3xfctm
fctk,0.95
95% quantilho
(MPa)
0.3
27 29 30 31 33 34 35 36 37 38 39 41 42 44 Ecm = 22[(fcm)/10]
Ecm
(fcm em MPa)
(GPa)
εc1 (‰) = 0.7f0.31
cm <2.8
εc1 1.8 1.9 2.0 2.1 2.2 2.25 2.3 2.4 2.45 2.5 2.6 2.7 2.8 2.8
(‰)
3.5 3.2 3.0 2.8 2.8 2.8 para fck ≥ 50MPa
εcu1
εcu1(‰)=2.8+27[98-fcm)/100]
4
(‰)
(‰)
2.0 1.75 1.6 1.45 1.4 1.4 para fck ≥ 50MPa
n 4
n=1.4+23.4[90-fck)/100]
pág. 12
Comportamento Mecânico do Betão
σ [MPa]
70
60 C90
C80
50
C70
40 C60
C55
C50
30
C35
20
C20
10
0
0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0
ε [‰]
pág. 13
Comportamento Mecânico do Betão
Diagramas tensão - deformação
• Dimensionamento de secções
Diagrama rectangular
pág. 14
Comportamento Mecânico do Betão
Diagramas tensão - deformação
• Betão confinado
σ1 = fck,c σc
fck,c
fck
fcd,c
A
σ2 σ3 ( = σ2)
εcu εc2,c εcu2,c εc
0
Resistência à compressão de betão confinado - EC2
σ2
fck,c = fck 1 + 5 , σ2 < 0,05 fck 4
fck
σ2 3
fck 1,125 + 2,5
fck,c/fck
= , σ2 > 0,05 fck
fck 2
2.00
1.00
fcm 0.00
= 2,12 ln 1 + C ≥ 50/60
10 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
6.0
5.0
Tracção em Flexão
fctm,fl [MPa]
4.0
3.0
C 2 0/ 2 5
2.0
h
C 4 0/ 50
h [m]
pág. 16
Comportamento Mecânico do Betão
Endurecimento do betão
βcc (t)
28 0.80 REBAP
βcc = e s 1 -
t
0.60
EC2 s=0.20
0.40
EC2 s=0.25
EC2 s=0.38
0.20
0.00
classe s cimento 3 7 14 28 90 360 1000
S 0.38 CEM32.5N Idade [dias] (sem escala)
N 0.25 CEM32.5R;CEM42.5N
R 0.20 CEM 42.5R; CEM 52
βcc (t)
Idade [dias]
s 3 7 14 28 90 360 1000
REBAP - 0.40 0.65 0.85 1.00 1.20 1.35 1.45
0.20 0.66 0.82 0.92 1.00 1.09 1.16 1.18
EC2 0.25 0.60 0.78 0.90 1.00 1.12 1.20 1.23
0.38 0.46 0.68 0.85 1.00 1.18 1.32 1.37
pág. 17
Comportamento Mecânico do Betão
Módulo de elasticidade
Módulo de Elasticidade
fcm0,3
Ecm (GPa) = 22 1.30
10
1.20
fcm (t)0,3
Ecm(t)/Ecm,28
Ecm (t) =
. Ecm 1.10
fcm 1.00
REB A P
fcm (MPa) 0.90 EC2 s=0.20
EC2 s=0.25
0.80 EC2 s=0.38
0.70
0.60
0 200 400 600 800 1000
Idade [dias]
Ecm(t)/Ecm,28
Idade [dias]
s 3 7 14 28 90 360 1000
REBAP - 0.74 0.87 0.95 1.00 1.06 1.11 1.13
0.20 0.87 0.94 0.97 1.00 1.03 1.05 1.06
EC2 0.25 0.84 0.92 0.97 1.00 1.04 1.06 1.07
0.38 0.77 0.88 0.95 1.00 1.06 1.10 1.11
pág. 18
Comportamento Mecânico do Betão
Fluência do betão
εcc(∞,t0) = ϕ (∞
∞,t0). (σc /Ec)
Método para determinar o coeficiente de fluência
Exemplo: C35/45; t0 = 5 dias; h0 =400mm; cimento 32.5 N (classe S); HR = 80% (ambiente exterior)
pág. 19
Comportamento Mecânico do Betão
Fluência do betão
ϕ(t,t0)
HR=50% T=1000 HR=50% T=10000
HR=80% HR=80%
pág. 20
Comportamento Mecânico do Betão
Retracção do betão
A Retracção é composta por duas parcelas: retracção de secagem e retracção autogénea
Curto prazo
εcs = εcd + εca Longo prazo
1.200
1.000
Retracção de secagem 0.800 h0=100mm
βds
h0=1000mm
0.400
t - ts 0.200
βds (t, t0) = 0.000
(t - ts) + 0.04 h30 0 200 400 600 800 1000
-0.200
εcd,∞
∞ = kh x εcd,0
ts [dias]
Valores nominais da retracção livre por secagem εcd,0 (em ‰) para o betão com cimentos CEM da Classe N
pág. 21
Comportamento Mecânico do Betão
Retracção do betão
0.00014
Retracção autogénea
0.00012
0.00010
ξca
0.00006
εca,∞ -6 0.00004
∞ = 2,5 (fck – 10) x 10 0.00002
0.00000
0 10 20 30 40 50 60 70
fck [MPa]
1.2
βas = 1 – e– 0.2 t
1.0
0.8
βas
0.6
0.4
0.2
0.0
0 200 400 600 800 1000
ts [dias]
pág. 22
Comportamento Mecânico do Betão
Retracção do betão
pág. 23
Armaduras para Betão Armado
prEN 10080
Aços
Esp LNEC E 449
Esp LNEC E 450
Esp LNEC E 455
Esp LNEC E 456
Esp LNEC E 457
Esp LNEC E 458
Esp LNEC E 460
pág. 24
Armaduras para Betão Armado
Propriedades
- tensão de cedência (fyk ou f0,2k)
- tensão de cedência máxima real (fy,max)
- resistência à tracção (ft)
- ductilidade (εuk e ft/fyk)
- aptidão à dobragem
- características de aderência (fR)
- dimensões e tolerâncias das secções
- resistência à fadiga
- soldabilidade
- resistência ao corte e à soldadura para redes electrossoldadas
e vigas em treliça pré-fabricadas
pág. 25
Armaduras para Betão Armado
Classes de resistência
As classes de resistência variam de 400 a 600 MPa
fyk = 400 a 600 MPa (alta aderência)
Classes de ductilidade
A ductilidade é definida por dois parâmetros:
Classe A B C
aços recomendados para aplicação
≥1.15 em varão em Portugal: Classe C
k ≥ 1.05 ≥ 1.08
<1.35
εuk(%) ≥ 2.5 ≥ 5.0 ≥ 7.5
pág. 26
Armaduras para Betão Armado
A400NR A400NR SD
(classe B) (classe C)
pág. 27
Armaduras para Betão Armado
A500NR A500NR SD
(classe B) (classe C)
A500 ER
(classe A)
pág. 28
Armaduras para Betão Armado
Marcação dos varões
A400NR SD
(classe C)
pág. 29
Armaduras para Betão Armado
Modelos de cálculo
É permitida a adopção de dois tipos de modelo:
• Elástico perfeitamente plástico sem limite para a extensão do aço
• Bilinear com endurecimento do aço e extensão limitada a εud
k = (ft/fy)k
A Modelo do comportamento
B Modelo de cálculo
pág. 30
Armaduras para Betão Armado
prEN 10138
prEN 10337
Aços
Esp LNEC E 452
Esp LNEC E 453
Esp LNEC E 459
pág. 31
Armaduras para Betão Armado
Propriedades
pág. 32
Armaduras para Betão Armado
Designação
pág. 33
Armaduras para Betão Armado
pág. 34
Armaduras para Betão Armado
pág. 35
Armaduras para Betão Armado
pág. 36
Armaduras para Betão Armado
- Barras de pré-esforço
pág. 37
Armaduras para Betão Armado
Modelos de cálculo
Modelo do comportamento
Modelo de cálculo
εud = 0.9 εuk
Esp = (185 – 205) GPa – cord ões
NP EN 197
cimento
NP EN 12350
NP EN 450
ensaios de betão
cinzas volantes
fresco
NP EN 13263
sílica de fumo NP EN 12390
ensaios de betão
NP EN 934-2 endurecido
adjuvantes
NP EN 12620 Durabilidade
agregados Esp LNEC E 461
Esp LNEC E 464
NP EN 13055-1
agregados leves Esp LNEC E 465
.
NP EN 1008 .
água de .
amassadura
NP EN 12878
pigmentos
pág. 39
Capítulo 4 – Durabilidade
ESPECIFICAÇÃO DA DURABILIDADE
2 métodos:
Metodologia prescritiva
com base em requisitos de composição e recobrimento de
armaduras
pág. 40
Capítulo 4 – Durabilidade
Classes de exposição ambiental
(LNEC E464)
Quadro 1 – Sem risco de corrosão ou ataque
Classe Descrição do Exemplos informativos
ambiente
XC1 Seco ou permanentemente Betão armado no interior de edifícios ou estruturas, com excepção das áreas com
húmido humidade elevada.
Betão armado permanentemente submerso em água não agressiva.
XC2 Húmido, raramente seco Betão armado enterrado em solo não agressivo.
Betão armado sujeito a longos períodos de contacto com água não agressiva.
XC3 Moderadamente húmido Superfícies exteriores de betão armado protegidas da chuva transportada pelo vento.
Betão armado no interior de estruturas com moderada ou elevada humidade do ar
(v.g., cozinhas, casas de banho).
pág. 41
Capítulo 4 – Durabilidade
Classes de exposição ambiental
XD1 Moderadamente húmido Betão armado em partes de pontes afastadas da acção directa dos sais
descongelantes, mas expostas a cloretos transportados pelo ar.
XD2 Húmido, raramente seco Betão armado completamente imerso em água contendo cloretos; piscinas.
XD3 Ciclicamente húmido e seco Betão armado directamente afectado pelos sais descongelantes ou pelos salpicos
de água contendo cloretos(1).
Betão armado em que uma das superfícies está imersa em água contendo cloretos
e a outra exposta ao ar (v.g., algumas piscinas ou partes delas). Lajes de parques
de estacionamento de automóveis(2) e outros pavimentos expostos a sais contendo
cloretos.
(1) No nosso país estas situações deverão ser consideradas na classe XD1; (2) Idem, se relevante
XF1 Moderado número de ciclos de Betão em superfícies verticais expostas à chuva e ao gelo.
gelo/degelo, sem produtos
descongelantes Betão em superfícies não verticais mas expostas à chuva ou gelo.
XF2 Moderado número de ciclos de Betão, tal como nas pontes, classificável como XF1, mas exposto aos sais
gelo/degelo, com produtos descongelantes directa ou indirectamente.
descongelantes
pág. 43
Capítulo 4 – Durabilidade
Classes de exposição ambiental
Caracterização Classes de exposição
química
Água no solo XA1 – pouco agressivas XA2 – moderadamente XA3 – muito agressivas
agressivas
mg/kgª) total ≥ 2000 e ≤ 3000(b) > 3000b) e ≤ 12000 > 12000 e ≤ 24000
a) Os solos argilosos com uma permeabilidade abaixo de 10-5 m/s podem ser colocados numa classe mais baixa
b) O limite de 3000 mg/kg deve ser reduzido para 2000 mg/kg, caso exista risco de acumulação de iões sulfato no betão
devido a ciclos de secagem e molhagem ou à absorção capilar.
pág. 44
Capítulo 4 – Durabilidade
Classes de exposição ambiental
Exemplo: Ponte localizada num estuário
XC3/XS1 XC4/XS1
XC4/XS3
XC4/XS3/XA1
XC2/XS2/XA1
pág. 45
Capítulo 4 – Durabilidade
Classes estruturais
Quadro 4.4N – Valores do recobrimento mínimo, cmin,dur, requisitos relativos à durabilidade
das armaduras para betão armado, de acordo com a EN 10080
Requisito ambiental para cmin,dur (mm)
Classe de Exposição de acordo com o Quadro 4.1
Classe Estrutural
X0 XC1 XC2 / XC3 XC4 XD1 / XS1 XD2 / XS2 XD3 / XS3
S1 10 10 10 15 20 25 30
S2 10 10 15 20 25 30 35
S3 10 10 20 25 30 35 40
S4 10 15 25 30 35 40 45
S5 15 20 30 35 40 45 50
S6 20 25 35 40 45 50 55
Quadro 4.5N – Valores do recobrimento mínimo, cmin,dur, requisitos relativos à durabilidade das
armaduras de pré-esforço
Requisito ambiental para cmin,dur (mm)
Classe de Exposição de acordo com o Quadro 4.1
Classe Estrutural
X0 XC1 XC2 / XC3 XC4 XD1 / XS1 XD2 / XS2 XD3 / XS3
S1 10 15 20 25 30 35 40
S2 10 15 25 30 35 40 45
S3 10 20 30 35 40 45 50
S4 10 25 35 40 45 50 55
S5 15 30 40 45 50 55 60
S6 20 35 45 50 55 60 65
pág. 46
Capítulo 4 – Durabilidade
DURABILIDADE NA4.4.1.2(5)
pág. 47
Capítulo 4 – Durabilidade
Recobrimento de Armaduras
Recobrimento Cmin
pág. 48
Capítulo 4 – Durabilidade
RECOBRIMENTO MINIMO
Condições de exposição
Cmin,dur
Classe estrutural
pág. 49
Capítulo 4 – Durabilidade
Possíveis reduções
aço inox - ∆C = 20mm
protecção superficial ∆C = 5mm
classe de resistência superior ou igual à indicada no quadro NA-4.3N - ∆C = 5mm
pág. 50
Capítulo 4 – Durabilidade
NA–4.3N – Classificação estrutural recomendada
Classe Estrutural
Classe de Exposição de acordo com o Quadro 4.1
Critério
X0 XC1 XC2 / XC3 XC4 XD1 XD2 / XS1 XD3/XS2/XS3
Tempo de vida útil de aumentar aumentar aumentar aumentar aumentar aumentar aumentar
projecto de 100 anos 2 classes 2 classes 2 classes 2 classes 2 classes 2 classes 2 classes
Classe de Resistência 1) 2) ≥ C30/37 ≥ C30/37 ≥ C35/45 ≥ C40/50 ≥ C40/50 * ≥ C40/50 * ≥ C45/55 **
reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir 1 classe
1 classe 1 classe 1 classe 1 classe 1 classe 1 classe
Elemento com geometria de reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir 1
laje (posição das armaduras 1 classe 1 classe 1 classe 1 classe 1 classe 1 classe classe
não afectada pelo processo
construtivo)
Garantia especial de reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir reduzir 1
controlo da qualidade da 1 classe 1 classe 1 classe 1 classe 1 classe 1 classe classe
produção do betão
1) Considera-se que a classe de resistência e a razão água-cimento estão relacionadas. Poderá considerar-se uma composição
especial (tipo de cimento, razão água-cimento, fileres finos) a fim de obter uma baixa permeabilidade.
2) O limite pode ser reduzido de uma classe de resistência se a introdução de ar for superior a 4%.
pág. 51
Capítulo 4 – Durabilidade
ANEXO E – Classe indicativa de resistência para a durabilidade
Quadro NA–E.1N – Classes indicativas de resistência
Classes de Exposição de acordo com o Quadro 4.1
Corrosão
Corrosão induzida por cloretos (incluindo
Corrosão induzida por carbonatação água do mar)
Danos no betão
Sem
Ataque gelo/degelo Ataque químico
risco
X0 XF1 XF2 XF3 XA1 *** XA2 * XA3 *
Classe
indicativa de C30/37 C25/30 C30/37 C35/45
C12/15 C30/37
resistência LC30/33 LC30/33 LC30/33 LC35/38
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
pág. 53
Capítulo 4 – Durabilidade
Metodologia prescritiva
Prescrições relativas ao recobrimento, composição e classe de resistência do betão
Classe de exposição XC1 XC2 XC3 XC4 XC1 XC2 XC3 XC4
Mínimo recobrimento
nominal (mm)* 25 35 35 40 25 35 35 40
Máxima razão 0,65 0,65 0,60 0,60 0,65 0,65 0,55 0,55
água/cimento
Mínima dosagem de 240 240 280 280 260 260 300 300
cimento, C (kg/m3)
Mínima classe de C25/30 C25/30 C30/37 C30/37 C25/30 C25/30 C30/37 C30/37
resistência LC25/28 LC25/28 LC30/33 LC30/33 LC25/28 LC25/28 LC30/33 LC30/33
(1)
Não aplicável aos cimentos II/A-T e II/A-W e aos cimentos II/B-T e II/B-W, respectivamente.
(2) Não aplicável aos cimentos com percentagem inferior a 50% de clínquer portland, em massa.
pág. 54
Capítulo 4 – Durabilidade
Metodologia prescritiva
Quadro 7 – Limites da composição e da classe de resistência do betão
sob acção dos cloretos, para uma vida útil de 50 anos
Tipo de cimento CEM IV/A (Referência); CEM IV/B; CEM III/A;
CEM III/B; CEM V; CEM II/B (1); CEM II/A-D CEM I; CEM II/A (1)
Classe de exposição XS1/ XD1 XS2/ XD2 XS3/ XD3 XS1/ XD1 XS2/ XD2 XS3/ XD3
Mínimo recobrimento
nominal (mm)* 45 50 55 45 50 55
(1)
Não aplicável aos cimentos II-T, II-W, II/B-L e II/B-LL.
Classes XC; XD e XS
o recobrimento nominal é aumentado de 10 mm
pág. 55
Capítulo 4 – Durabilidade
pág. 56
Capítulo 4 – Durabilidade
pág. 57
Capítulo 5 – Análise Estrutural
pág. 58
Capítulo 5 – Análise Estrutural
5.1.2 Análise Elástica com Redistribuição de Esforços (para os Estados Limites Últimos)
M-
δM
δM
1.200
1.000
0.800
0.600 Para δ = 1 não é
δ
ii) Aço B ou C
Map
iii) 0.5 ≤ M ≤ 2
vão
x
ou b) Verificação da Capacidade de Rotação
xu
≤ 0.45 nas zonas de rótula plástica, para fck ≤ 50MPa
d
θs (em 1.2h) ≤ θadm (Fig. 5.6N do EC2)
θpl,d (mrad)
35
30
≤ C 50/60
25
20 Classe C
C 90/105
15
Classe B
10
≤ C 50/60
5 C 90/105
0
0 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45
(xu/d) pág. 60
Capítulo 5 – Análise Estrutural
a) Inclinação θi = θ0 . αh . αm
e = .l= .l0
i
1
θ0 =
200
ei=θ.l0
αh =
2 ≤1 2
l ≥ 2/3
l
l l0=2.l
1 l0=l
αm = 0.5 1 + = 1 (m = 1) θ θ
m θ
(I) (II)
pág. 61
Capítulo 5 – Análise Estrutural
l0
b.1) l i = θi
2
e
i
b.2) Hi = θi N H=θ.N
H=2.θ.N
Hi = 2 θi N
l
M=H.l=N.θ.l=N.e i
4 2
elementos contraventados (II)
θ θ
(I)
(I) (II)
(II)
M=θ.N.l=N.e i
pág. 62
5.8.5 Método baseado na curvatura nominal para elementos
isolados (método das excentricidades adicionais)
MEd = M0Ed + M2
Momento nominal de 2ª ordem, distribuição parabólica ou
sinusoidal ao longo do comprimento efectivo, ...
M0Ed é dado por |M0Ed| = 0.6 M02 + 0.4 M01 ≥ 0.4 M02
se M0Ed + M2 for menor que M02 os efeitos de 2ª ordem não são relevantes e a
segurança é verificada para MEd = M02.
pág. 63
5.8.5 Método baseado na curvatura nominal para elementos
isolados (método das excentricidades adicionais)
M2 = NEd . e2
A estimativa da curvatura é demasiado
elevada em peças muito esbeltas ou com
2
N elevado, pelo que se adoptam os 1 l0
.
r 10 1 2 εyd
coeficientes correctores kr e kϕ. =
r0 0.9d
1 1
= kr kϕ .
r r0
nu - n
≤1 εyd 1.73 x 10-3 3.84 x 10-3
nu - nbal = =
0.45d 0.45d d
(A400)
kϕ = 1 + β ϕef ≥ 1
fck λ
β = 0.35 + -
200 150
ac fcd + As fyd
nu = =
Ac fcd
=1+ω
pág. 64
Pilar Isolado – Método da Curvatura Nominal
12.00
Avaliação de e2
h = 0.60 m
10.00
8.00
e2 (cm)
h = 0.40 m b
6.00
h
4.00 h = 0.20 m
c = 0.05
2.00
excentricidade de 2ª
4.00
ρ = 0.01
ordem em função de h = 0.20 m
6.00
l0 (m)
λ (l0, h), h e n
8.00
h = 0.40 m
10.00
12.00
14.00
h = 0.60 m
16.00
pág. 65
5.8.7 Método Simplificado para Estruturas
Contraventadas ou não Contraventadas
Hs Hi
<=>
θ
1) Análise global geometricamente não linear com rigidez nominal (EC2) considerando os efeitos das
θ ou forças horizontais equivalentes)
imperfeições geométricas (θ
Considerando a rigidez nominal ≈ 0.5 Ecd Ic
pág. 66
5.8.7 Método Simplificado para Estruturas
Contraventadas ou não Contraventadas
− Análise global elástica linear com rigidez nominal (E Ic/2) considerando os efeitos
das imperfeições geométricas (θi ou Hi equivalente)
pág. 67
5.9 Instabilidade Lateral de Vigas Esbeltas
h
e = 2 < 2.5
b
pág. 68
Capítulo 6 – Estados Limites Últimos
Estado Limite Último de Flexão
Diagramas de deformações possíveis no estado limite último (Figura 6.1)
(1- εc2/εcu2)h
or
(1- εc3/εcu3)h B
A s2
d C
h
∆εp εp(0)
Ap A
As1
ε s , εp εc
ε ud εy 0 ε c2 εcu2
(εc3 ) (εcu3 )
µ
0.35
0.30
0.25
REBAP
0.20
EC2 - k=1,00
0.15
EC2 - Classe A - k=1,05
EC2 - Classe B - k=1,08
0.10
EC2 - Classe C - k=1,15
0.05 EC2 - Classe C - k=1,35
REBAP
0.00
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45
ω
x σc
d M M A s f yd x
As µ= ; ω= ⋅ ; k=
b ⋅ d2 ⋅ fcd b ⋅ d fcd d
σs
b
pág. 70
Estado Limite Último de Flexão
Diagrama de interacção µ –ν
ν (comparação entre o EC2 e o REBAP)
-1,0
-0,5
0,0 µ
EC2 - k=1,00
EC2 - Classe A - k=1,05
EC2 - Classe B - k=1,08
0,5
EC2 - Classe C - k=1,15
EC2 - Classe C - k=1,35
REBAP
1,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
pág. 71
Estado Limite Último de Esforço Transverso
Esforço Transverso - EC2 (§ 6.2.3)
θ
θ
pág. 72
Estado Limite Último de Esforço Transverso
EC2 – CAP. 6 – Estados Limites Últimos
VRd com armaduras transversais (B35 e A400) Máxima compressão nas bielas
0.8 0.40
0.6
0.30
VRd / (bw d fcd )
0.2
0.10
0.0
0.000 0.005 0.010 0.015 0.020
0.00
Asw / (s bw ) 20 30 40 50
fck (MPa)
REBAP REBAP
EC2 (teta = 22º) EC2 (teta = 22º)
EC2 (teta = 30º) EC2 (teta = 30º)
EC2 (teta = 45º) EC2 (teta = 45º)
pág. 73
Estado Limite Último de Esforço Transverso
6.2.5 Corte na interface entre betões executados com idades diferentes
Fnc
l nc – novo betão
VEd
VEdi = β , β=
z bi Ftotal
s Ai
l
α
vEdi ≤ vRdi = C fctd + µ σn + ρ fyd (µ sen α + cos α)
≤ 0.5 υ fcd
σn ≤ 0.6 fcd (+ em comp.)
ρ= A
Ai
s
C µ
Superfície muito lisa 0.25 a 0.10 0.5
lisa 0.20 0.6
rugosa 0.40 0.7
indentada 0.50 0.9
Ou metade destes valores para acções
dinâmicas de fadiga.
pág. 74
Estado Limite Último de Esforço Transverso
6.2.2 Elementos sem armaduras de esforço transverso
200
vmin = 0.035 k3/2 f1/2
ck ,k=1+
d
0.18 0.18
CRd,c = = = 0.12
γc 1.5
Asl
ρl = ≤ 0.02 (fig. 6.3)
bwd
pág. 75
Estado Limite Último de Esforço Transverso
Esforço Transverso sem Armaduras Transversais
0.08
0.07
0.06
REBAP
V Rd / (b w d f cd)
0.01
0.00
0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30
d (m )
pág. 76
Estado Limite Último de Punçoamento
6.4 Punçoamento
VEd
vEd = β . ≤ vRd,c - sem armadura
ui d
V
β . Ed ≤ 0.5 υ fcd
u0 d
d 1
≤ 0.75 vRd,c + 1.5 Asw fsw,ef sen α - com armadura
sr ui d
vRd,cs
a) Secção b) Planta
dy + dz u0 perímetro da área carregada
d=
2 Figura 6.12
pág. 77
Estado Limite Último de Punçoamento
6.4 Punçoamento
d y + dz
a) Secção d= b) Planta
2 u0 perímetro da área carregada
Perímetro básico de controlo
pág. 78
Estado Limite Último de Punçoamento
Resistência ao punçoamento sem armadura
VEd
vEd = β . ≤ vRd,c
ui d
β – factor amplificador que traduz o ef. da excentricidade da carga
pág. 79
Estados Limites Últimos de Punçoamento
Consideração do efeito da excentricidade na aplicação da carga de punçoamento
1ª Situação – Excentricidade apenas segundo um eixo
c2
1
W = + c c + 4 c d + 16d 2 + 2 π dc
1 2 1 2 2 1
pág. 80
Estados Limites Últimos de Punçoamento
2ª Situação – Excentricidades segundo os dois eixos
β de uma secção circular de diâm. D com uma excentr. total de (e)
e
β = 1 + 0.6π
D + 4d
β expressão simplif. de uma secção rectangular de dim. c1 c2 com excentr. ey e ez
e 2 e 2
β ≈ 1 + 1.8 y + z by e bz – Dim. do perímetro
bz by
3ª Situação – Pilar adjacente a bordos de laje e excentr. perpendicular ao bordo e para
o interior da mesma (ex: cargas verticais). Reduz-se o perímetro de controle para u1* de
acordo com a fig. considerando a tensão de corte uniforme
by
y bz
ez
z
ey
a) Pilar de bordo b) Pilar de canto
pág. 81
Estados Limites Últimos de Punçoamento
5ª Situação – Pilar adjacente a bordos de laje e excentr. segundo os dois eixos (ex: cargas
verticais). Reduz-se o perímetro de controle para u1* de acordo com a fig. anterior, sendo a
excentr. paralela ao bordo combinada de acodo com a seguinte expressão
k – em função de c1/(2c2)
W1 – Secção rectangular
6ª Situação – Pilar adjacente a um canto de laje e excentr. segundo os dois eixos e para o
interior da laje (ex: cargas verticais). Reduz-se o perímetro de controle para u1*
pág. 82
Estado Limite Último de Punçoamento
Para estruturas cuja estabilidade lateral não dependa do efeito de pórtico
entre a laje e os pilares e que a diferença de vãos adjacentes não seja
superior a 25%, é possível assumir os seguintes valores de β
pág. 83
Estado Limite Último de Punçoamento
Resistência ao punçoamento com armadura
d 1
vRd,cs = 0.75 vRd,c + 1.5 Asw fsw,ef sen α
sr ui d
VEd
β. ≤ 0.5 v fcd v=0.6(1-fck/250)
u0 d
pág. 84
Estado Limite Último de Punçoamento
Perímetro de controle no qual já não é necessário armadura
uout,ef=βVEd/(VRd,c d)
pág. 85
Estado Limite Último de Punçoamento
Punçoamento centrado - Capacidade resistente (C30/35 e Asl=1,0%)
3000
2500
EC2 (a = 0,2m)
REBAP (a = 0,4m)
1500
EC2 (a = 0,4m)
REBAP (a = 0,6m)
1000 EC2 (a = 0,6m)
500 a
a
0
0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50
d (m)
pág. 86
Modelo de Escoras e Tirantes
Cap. 6.5 - Identificação da Região de Descontinuidade (D)
D D B D B D
D B D B D
B
B
D D B D
D
D B
B
D B D
B
B B B
D D
D B D
D
B
F
h
z=h
pág. 87
Modelo de Escoras e Tirantes
“Trajectória das Forças” – Modelo Stm
90 kN 90 kN
90 kN
330 kN 330 kN 330 kN
1 1
0.32
0.28
T
330
T 90
pág. 88
Modelo de Escoras e Tirantes
“Trajectória das Forças” – Modelo
F F
F
F
F F
F F
F
F
F F
pág. 89
Modelo de Escoras e Tirantes
“Orientação” do Modelo a partir das Trajectórias Elásticas
68
°
pág. 90
Capítulo 7 – Estados Limites de Utilização
Deformações impostas de comportamento em serviço
Variações de Temperatura (§2.3.1.2 do EC2)
Assentamentos Diferenciais (§2.3.1.3 do EC2)
Retracção e Fluência (§2.3.2.2 do EC2)
variações de temperatura
devem ser considerados na verificação
Os efeitos das assentamentos diferenciais dos estados limites de utilização
retracção e da fluência
Na verificação dos estados limites últimos devem ser considerados apenas quando são
importantes os efeitos de segunda ordem que possam causar, pois trata-se de uma
questão de equilíbrio. Noutros casos, não é necessário considerá-los desde que sejam
suficientes a ductilidade e a capacidade de rotação dos elementos.
pág. 91
Secção 7 – Estados Limite de Serviço
Abrange limites de tensões, controlo de abertura de fendas e limitação da deformação.
Em geral deve ser considerado o valor de fctm para os cálculos.
Limites de tensões
Betão
pág. 93
Armadura Mínima
kc , considera a distribuição de tensões na secção imediatamente antes
da abertura da primeira fenda, englobando não só a tracção, mas
kc x k x Act x fct,ef
As,min = também a flexão simples e composta;
σs
k , considera o efeito não uniforme das tensões auto-equilibradas na
diminuição de fct,ef;
fct,ef em geral fctm Act a área de betão traccionada, antes da abertura da primeira fenda.
pág. 94
Armadura Mínima
A A A C D
fct,eff fct,eff
σc,flange
Sflange Sflange Sflange
Sm
Sm
σc,web
Sweb
B Sweb
B ≥ 2.9 MPa Para Asmin associado
+
≥ fctm (t) à retracção
pág. 95
Valores de K e Kc
h ≥ 1.0m
kc x k x Act x fct,ef
As,min = kc = 1.0 (esforço axial)
σs
kc = 0.4 (flexão simples)
fct,ef em geral fctm
σc
kc = 0.4 -
1
k1 (h/h*)fct,eff
(flexão composta em secções rectangulares
e almas de vigas em caixão ou T)
Fcr
kc = 0.9 ≥ 0.5 (banzos traccionados)
Act fct,eff
pág. 96
Controlo Indirecto da Abertura de Fendas
Tensões e Diâmetro de Armaduras/Espaçamentos
1. Armadura mínima - σs = tensão de cedência do aço
2. Controlo indirecto da abertura de fendas pelo valor da tensão dada no quadro
Para deformações impostas a tensão é a definida no cálculo da armadura (expressão anterior)
Tensão no a
Máximo diâmetro do varão Ф* Máximo espaçamento entre varões*
aço
[MPa] wk=0,40 mm wk=0,30 mm wk=0,20 mm wk=0,40 mm wk=0,30 mm wk=0,20 mm
160 40 32 25 300 300 200
200 32 25 16 300 250 150
240 20 16 12 250 200 100
280 16 12 8 200 150 50
320 12 10 6 150 100 -
360 10 8 5 100 50 -
400 8 6 4 50 - -
450 6 5 - - - -
a Condição alternativa para a acção de cargas verticais, mas não deformações impostas
pág. 97
Situação de um Muro de Suporte de Terras
Exemplo
= 39cm2/m
φ16/0.15/face(26.8cm2/m)
φ16/0.10/face(40cm2/m)
pág. 98
Controlo da Deformação
l
• Danos em elementos não estruturais – δ ≤ 500
pág. 99
Controlo da Deformação
Dispensa do cálculo para valores máximos de δ, quando
l ρ0 ρ0 3/2
≤K 11 + 1,5 fck + 3.2 fck - 1 if ρ ≤ ρ0 ; ρ0 = fck x 10-3 (fck = 30MPa → ρ0 = 0.55%)
d ρ ρ
Expressões definidas
l ρ0 1 ρ'
≤K
if ρ > ρ0 para A500 e σs = 310MPa
11 + 1,5 fck + f
d ρ - ρ' 12 ck ρ0
310 500 As,adoptado
Correcção dos valores do quadro: η = ≈ .
σs fyk As,nec.à rotura
Consolas 0.4 6 8
pág. 100
Capítulo 8 – Disposições Construtivas – Generalidade
Diâmetro de dobragem
Para evitar danos na armadura, em varões e fios (dobras, ganchos e laços).
ø < 16 → φm ≥ 4φ Em armaduras e redes electrossoldadas
ø > 16 → φm ≥ 7φ
1 2
π
≥
Fb
/
fc
F bt = f yd x
4
m
φ a b = 2φ
φ
e A500 e C25/30
φ 2 2 1
φ m = π 435 x x
4 2 φ 16.7
ab = (s+φ)/2
φ m = 20.5 φ
pág. 101
8.4 Amarração das armaduras longitudinais
1 1
.
0 3
≤
3
2
m
m
lbd - Comp. amarração de cálculo φ
η2 →
20
-0
≥
3
2
m
m
φ
1
φ
lb,rqd - Comp. amarração base
pág. 102
8.4 Amarração das armaduras longitudinais
• lbd = α1 α2 α3 α4 α5 lb,rqd ≥ lbmin α2 . α3 . α5 ≥ 0.7
λ= (∑Ast - ∑Ast,min) / As
a) Barras rectas b) Barras dobradas c) Barras em laço Ast,min (0.25As em vigas e 0 em lajes)
ou com gancho
As φt , Ast As φt , Ast As φt , A st
1.0
lb,rqd para σs = fyd , φ ≤ 32mm fbd = 2.25 x x 1 fctd
0.7
lb = K.φ C20/25 C25/30 C30/45 C35/45 C40/50 C45/55 C50/60
A400 40 30 30 25 25 20 20 η1 = 1
55 45 40 40 35 30 30 η1 = 0.7
K A500 50 40 35 35 30 25 25 η1 = 1
70 55 50 50 45 40 35 η1 = 0.7
Tracção Compressão
lb,min ≥ 0.3 lb,rqd ≥ 0.6 lb,rqd
≥ 10φ
φ ≥ 10φ
φ
≥ 100mm ≥ 100mm
pág. 104
8.7 Emendas e conectores mecânicos
A transmissão dos esforços entre varões é realizada por:
Por sobreposição
- Não localizar as emendas nas zonas
de maior esforço
- Procurar manter a simetria
- A distância (s) entre armaduras a emendar não deve ser superior a 4φ ou 50mm
caso contrário o comprimento de emenda deve ser aumentado de (s – 4φ)
- A distância longitudinal entre emendas adjacentes de armaduras deve ser superior
a 0.3 l0 - Para emendas adjacentes há que garantir que s ≥ 2φ ou 20mm
- A percentagem de armadura a emendar numa secção pode ser no máximo de
100% - todas as armaduras numa camada
50% - armaduras em várias camadas
pág. 105
8.7 Emendas e conectores mecânicos
- As armaduras secundárias ou em compressão podem ser emendadas todas na
mesma secção
l0 – comprimento de sobreposição
l0= α1 α2 α3 α5 α6 lb,rqd ≥ lb,min
0.3 α6 lbrqd
1 a 1.5 em função da % de 15φφ
armadura emendada numa ρ1 - % de varões emendados a uma
200mm distância inferior a 0.65 l0
secção α6=(ρ1/25)0.5
Exemplo:
pág. 106
8.7 Emendas e conectores mecânicos
8.7.4 Armaduras transversais na zona da emenda (Ast)
Dispensado quando:
φ ≤ 20mm (usual nas lajes vigadas)
ρ1 ≤ 25% (percentagem de emenda numa secção)
– Se mais do que 50% das armaduras são emendadas numa secção e a distância
entre emendas adjacentes (a) ≤ 10φ então Ast deve ter a forma de cintas ou
estribos em U amarrados no interior da secção.
pág. 107
8.7 Emendas e conectores mecânicos
Disposição
da armadura
transversal
a) Armaduras em tracção
b) Armaduras em compressão
pág. 109
9.2 Vigas
al Lbd
pág. 110
9.2 Vigas
9.2.2 Armadura de
esforço transverso
A500
C30/37
sLong.
max ≤ 0.75d (1 + cotg α) = 0.75d
α = 90
stransv. ≤ 0.75d (distância entre ramos de estribos)
max ≤ ≥ 600mm
pág. 111
9.5 Pilares
≤ 9 φlong.
min φ
12φ
≤ 0.6 bmin “nos nós” 0.6 bmin
≤ 180mm 240mm
pág. 112
Capítulo 10 – Regras Adicionais para Elementos de
Estruturas Pré-Fabricadas
10.2 Dimensionamento e pormenorização
pág. 113
Capítulo 10 – Regras Adicionais para Elementos de
Estruturas Pré-Fabricadas
10.3.1.1 Quando se utiliza uma cura a temperatura elevada a evolução da
resistência do betão pode ser obtida de
fcm – fcmp
fcm (t) = fcmp + . log (t – tp + 1)
log (28 – tp + 1)
tT [dias]
25.6
20.6
T=20 ºC
0.6
1 2 3 4 5 6 7
ti [dias]
Substituir t por tT fck + 8 (MPa)
pág. 114
Capítulo 10 – Regras Adicionais para Elementos de
Estruturas Pré-Fabricadas
10.3.1.2 Fluência e retracção
Adoptar função de maturidade (Anexo B)
tT (eq. B.10) em vez de t
t FEd
As = 0.25 .
h fyd
Figura 10.4 – Modelos indicativos para o cálculo das armaduras em consolas curtas
a = a1 + a2 + a3 + ∆a22 + ∆a23
Tolerância para a dimensão
do elemento a suportar
Quadro 10.4
ln
F1 Tolerância de d ∆a3 = para ln = 37.5
> amin (Quadro 10.2) 2500
b1 fRd 1 ∆a2 (Quadro 10.5)
∆a3 = 15mm
b1 – largura do apoio em geral (l = 36m) → 30mm
fRd = 0.4 fcd – apoios “secos”
fRd ≤ 0.85 fcd – em geral, excepto apoios secos d – distância livre entre faces dos apoios pág. 118
Capítulo 10 – Regras Adicionais para Elementos de
Estruturas Pré-Fabricadas
10.9.6 Abertura em fundações (para selagem de pilares préfabricados)
10.9.6.2 Com Endentamento
- Com endentamento nó de ligação fundação/pilar pode ser tratado como monolítico
- Cuidado especial de ser tido com:
- Comprimento de amarração
- Análise do punçoamento
b) Com junta lisa – Modelo de transferência das forças do pilar para a fundação
µ ≤ 0.3
pág. 120