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O que é Fé?

Por James Patrick Holding


Traduzido e adaptado por Caetano Grego
Revisão Pés Descalços

Considere essas três visões:

1. Um “curandeiro de fé” chamado Benny Pophagin se oferece para curar Joe de seu lumbago.
Benny impõe as mãos em Joe e ora, mas o lumbago permanece. Benny despede Joe dizendo, “Esse
problema é seu. Você não tem fé o bastante.”
2. Um cristão enfrenta muitas objeções à suas crenças que ele não pode responder. Ele diz, “Eu
não me importo com o que as pessoas dizem, eu ainda tenho fé.”
3. O famoso cético Mark Twain disse, “Fé é acreditar no que você sabe que não é.”

Alguém pode adivinhar o que há de errado com esse quadro?


A resposta é que todos esses exemplos oferecem uma definição ou entendimento incorreto do que se
trata a fé Bíblica. A definição própria de Twain incorpora (com alguma ênfase negativa) o modo
como a “fé” é entendida de longe por muitos hoje – mas não corresponde com a definição Bíblica
da palavra, e como os dois primeiros exemplos sugerem, o conceito de “fé” é um conceito muito
mal-entendido por boa parte da igreja.
Nossas fontes principais para esse ensaio são três trabalhos que viemos a considerar extremamente
úteis: The New Testament World, de Malina; Portraits of Paul: An Archaeology of Ancient
Personality [87, 167], de Malina e Neyrey e Honor, Patronage, Kinship and Purity [95ff], de
deSilva. Esses livros nos oferecem um vislumbre do mundo antigo dos primeiros cristãos e um
entendimento de que sua “fé” era entendida como algo mais que uma questão de acreditar na
contramão, como nossos exemplos sugerem.
Ultimamente temos visto a mesma informação apresentada em Reconceptualising Conversion, de
Zeba Crook, em mais detalhes, mas não acrescenta nada novo ao que é crucial à nossa apresentação.

A palavra grega por detrás de “fé” no Novo Testamento [NT] é pistis. Como um substantivo, pistis é
uma palavra que era usada como um termo retórico técnico para prova forense. Exemplos desse uso
são vistos nos trabalhos de Aristóteles e Quintiliano, e no NT em Atos 17:31:

“Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça por meio de um varão
que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (NT: a versão utilizada
na tradução deste artigo é a Almeida Revista e Atualizada).

Se você está acostumado a pensar em “fé” nos termos dos nossos dois primeiros exemplos, isso vai
seguramente ser uma surpresa. A ressurreição de Cristo é tida aqui como uma prova de que Deus
julgará o mundo. Contudo, se pensarmos na pregação missionária do livro de Atos, isso faz sentido
perfeitamente e nos ensina uma certa lição.
Aqui há mais alimento pra pensar: há algum lugar no NT aonde podemos encontrar alguém dando
seu “testemunho pessoal”?
A resposta é sim – mas está em Filipenses 3, onde Paulo dá seu testemunho pessoal sobre sua vida

1
anterior, quando escreveu para companheiros cristãos. Ele não o utiliza em uma colocação
missionária para descrentes.
Deveras, não se pode achar em lugar algum no NT um exemplo de missionários, ou qualquer um,
dando seu testemunho pessoal.
Isto é por uma boa razão. Os antigos concebiam a personalidade como estática; o jeito que você
nasce é o jeito que permanece. Mudança pessoal não era um foco, porque se pensava ser
impossível. Por isso a igreja permaneceu desconfiada de Paulo até mesmo depois de sua conversão,
e até que Barnabé (que provavelmente o conhecia anteriormente) testemunhasse em seu favor.
Mas note bem: o que vem a seguir não é o tipo de coisa que alguém irá encontrar no NT:

Atos 2:48-52: “E Pedro levantou-se e disse: Homens e irmãos, eu testifico para vocês desde já que
anteriormente eu fumava folhas de mostarda, bebia vinho, praguejava diariamente e, além do mais,
cheirava como um peixe. Quando o Senhor Jesus entrou no meu coração eu fiquei limpo. Agora eu
não fumo mais, nem bebo mais, meu linguajar não é mais obsceno, e eu tomo banho diariamente.
Deus seja louvado!”

Pelo contrário! Aqui está o que encontramos na pregação missionária do NT:

Atos 2:22-36: “Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por
Deus diante de vós, com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por
intermédio dele entre vós, como vós mesmo sabeis; sendo este entregue pelo determinado desígnio
e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual, porém, Deus
ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela.
Porque a respeito dele diz Davi: Diante de mim via sempre o Senhor, porque está à minha direita,
para que eu não seja abalado... Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente, a respeito, do
patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado e o seu túmulo permanece entre nós até hoje. Sendo,
pois, profeta, e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no
seu trono; prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o
seu corpo experimentou corrupção. A este Jesus Deus ressuscitou, do qual todos nós somos
testemunhas. Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito
Santo, derramou isto que vedes e ouvis... Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de
que este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.”

O apelo primário de Pedro aqui é dividido em três partes:


1 – Ele apelou para a evidência dos milagres e sinais realizados por Jesus;
2 – Ele apela para o túmulo vazio,
3 – e ele apela para o cumprimento da profecia do AT.

Em suma, seus apelos foram evidenciais. Alguém, é claro, poderia desejar contestar a validade da
evidência, mas no contexto isso não vem ao caso. O caso é que Pedro fundamenta a crença no
Cristianismo na evidência – ou, como a definição de pistis em Atos 17:31 poria: provas.

Agora, antes de você reler várias passagens sobre “fé” sob essa luz, tenha em mente duas coisas.
Primeiro, isto não necessariamente quer dizer que se deva abandonar os testemunhos pessoais como
forma de testemunho. Vidas mudadas podem ser, e freqüentemente são, utilizadas como provas da
fé Cristã, e em nossa sociedade individualista que tem perdido um senso de história (ao ponto de
muitas pessoas não poderem nem dizer o nome do nosso Vice-Presidente), tal apelo pode na
verdade ser melhor em alguns contextos do que uma defesa do túmulo vazio.
Segundo, note que em muitos poucos casos essa forma de pistis, como significado de prova, é vista.
O significado nos dá uma pista para a natureza de outros significados. É freqüentemente usado

2
como um nome para referir-se à “fé” cristã como um conjunto de convicções. Em muitos mais
casos o significado pretendido era no sentido de fidelidade, ou lealdade como devida a alguém ao
qual uma pessoa serve (neste caso, o corpo de Cristo).
Isto agora leva a uma expansão do conceito de pistis feita por deSilva. Como deSilva mostra, o
relacionamento entre o crente e Deus está nos moldes de um antigo relacionamento cliente-patrono.
Como “clientes” de Deus aos quais ele mostrou favor imerecido (graça), nossa resposta deveria ser,
como Malina e Neyrey concebem, uma “atenção constante” no tocante a deveres prescrevidos em
relação a quem estamos em débito (Deus) e ao grupo do qual participamos (o grupo da família de
Deus, o corpo de Cristo).
Essa “atenção constante” é a expressão de nossa fidelidade e lealdade – em outras palavras, essa é
nossa pistis, ou fé. Fé não é um sentimento, mas nosso compromisso de confiar, e sermos servos
confiáveis para nosso patrono (Deus), que nos proveu com dádivas tangíveis (Cristo) e nos prova,
por meio disso, sua própria confiabilidade.
Existem algumas considerações adicionais, com referência específica à idéia moderna de um
“relacionamento pessoal com Jesus”, que é o elemento principal do evangelismo moderno.
Dada a informação acima, a descrição atual que se encaixa em uma fé autêntica não é a de um
relacionamento pessoal, mas um relacionamento patronal. Sentimentos modernos que chamam
Jesus de nosso “amigo” e supõem que nós devamos falar com Deus como com nosso melhor amigo
são, neste contexto, claramente mal colocados.
John MacArthur uma vez lamentou pela história de alguém que disse que falava com Jesus toda
manhã enquanto se barbeava. Ele perguntou a essa pessoa, “você continua se barbeando?” A
casualidade com que nos aproximamos num relacionamento com o Todo-Poderoso é decididamente
distante do que os antigos teriam concebido; deveras, o cliente raramente falava ou via o patrono
(aqui, o Pai) e tinha contato limitado mesmo com o intermediário (aqui, Jesus); assim, a
admoestação de Jesus para que se fizessem petições a ele dificilmente significaria um apelo
constante de encontro para cada necessidade possível que desejarmos!
Some-se a isso, o paradigma do “relacionamento pessoal” é abalado ao sabermos que
“relacionamento pessoal” como conhecemos é um fenômeno moderno. Malina nota em The New
Testament World [66] que em uma cultura coletivista, as pessoas “não conheciam umas às outras
muito bem do modo que conhecemos as pessoas, isto é, psicologicamente, individualmente,
intimamente e pessoalmente.” As pessoas não eram consideradas “mundos psicologicamente
únicos” uns para com os outros; idiossincrasias pessoais obviamente existiam, mas não eram
consideradas importantes nem interessantes. (pessoas modernas, Malina nota, pensariam que tais
pessoas eram rígidas ou altamente controladas, ou temerosas de outros, o que evidencia a
intolerância e o equívoco daqueles céticos que, por exemplo, dizem que Paulo é uma personalidade
obsessiva, ou que eles e outros agiram de uma forma altamente controladora).
Conseqüentemente para nós aqui o “relacionamento pessoal com Jesus” é um produto anacrônico
de nossos próprios tempos, refazendo Deus e Jesus à nossa própria imagem.
Com isso em mente, faremos agora um estudo de exemplos específicos de “fé” no NT, e como eles
são mal entendidos – e encerraremos com uma revisita aos nossos exemplos acima.

Como uma forma de pistis usada em torno de 240 vezes no NT, não será possível examinar todos os
casos dela. Mas é suficiente iluminar alguns dos exemplos mais óbvios.

Mateus 8:5-10 “Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando:


Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, sofrendo horrivelmente. Jesus lhe disse: Eu irei curá-
lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas
manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado... Ouvindo isto, admirou-se Jesus, e disse aos
que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta.”

3
Vemos a definição de “fé” em termos de lealdade a, em confiar em um patrono merecedor, exibida
muito claramente aqui. O centurião sabia das habilidades miraculosas de Jesus (v.8). Sua fé não era
“cega”, mas baseada na evidência de trabalhos passados de Jesus. Ele considerou Jesus digno,
portanto, de sua confiança e veio a ele buscando ajuda.

Esse também é o tipo de “fé” exibido por outras pessoas que vêm, ou são trazidas a Jesus pela cura.
O homem paralítico, a mulher com o fluxo de sangue, Jairo, os homens cegos (Mat. 9), a mulher
siro-fenícia (Mat. 15) – todos vieram sabendo das habilidades de Jesus de curar. Suas ações foram
baseadas em evidências e provas.
É claro que alguém pode argumentar que suas confianças foram mal colocadas e que Jesus era um
charlatão, mas dentro do contexto isso não vem ao caso. Nosso caso é que essa fé não é “fé cega”.

Mateus 17:19-20 “Então os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: Por


que motivo não pudemos nós expulsá-lo? E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé.
Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa
daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.”

Esta passagem é uma das passagens campeãs em causar confusão usadas por charlatães como nosso
Benny Pophagin. Não foi curado? Precisa de mais fé!
Mas entenda aqui “fé” como lealdade e “descrença” como desobediência. Então qual é a
implicação? Mateus 17:21 (“Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum”) está
ausente dos melhores manuscritos de Mateus. O paralelo, Marcos 9:29, mostra dados textuais que
implicam que somente “oração” era parte do original. Onde está a desobediência e deslealdade dos
discípulos? Está na falta de oração, e uma falsa percepção de que o dom do exorcismo era algo
inerente neles ao invés de ser transmitido, por meio deles, por Deus. Note que o exorcismo é
precedido por uma nota em que os escribas estavam questionando os discípulos [Marcos 9:14-16] –
muito provavelmente desafiando-os a realizar um exorcismo. Encontramos uma lição paralela em
Lucas 10:17-20: “Então regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os
próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! Mas ele lhes disse: Eu via a Satanás caindo do
céu como um relâmpago. Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre
todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos, não
porque os espíritos se vos submetem, e, sim, porque os vosso nomes estão arrolados nos céus.”
Este é uma advertência tenaz contra o orgulho e o foco em si, e a perda da concentração no poder
real atrás da capacidade de exorcizar demônios.

Uma lição similar pode ser tirada de Mateus 21, aonde Jesus declara, “Jesus, porém, lhes
respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi
feito à figueira, mas até mesmo a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e
tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.”
Isto precisa ser combinado com os nossos comentários anteriores: Judeu algum reconheceria tal
declaração como que concedendo aos crentes carte blanche1 para pedir que montanhas se
movessem. Isto é simplesmente um jeito de enfatizar o comprometimento de Deus, como patrono,
de abençoar e mostrar favor ao crente – do qual seria esperado que não pedisse coisas tolas ou
egoístas em primeiro lugar, não mais do que qualquer cliente no mundo romano, que não seria tolo
o bastante para pedir ao seu patrono um milhão em dinheiro para torrar em vídeo games. Uma
pessoa com pistis não pede conscientemente pelo que Deus não faça ou queira, e não pede para que
algo aconteça se for contra a vontade de Deus.
No pensamento judaico, Deus era soberano. Nada acontecia sem que Deus permitisse ou causasse.

1 Carta branca, francês

4
“O ensino judaico antigo celebrava a benevolência de Deus em responder orações, mas raramente
prometia respostas universais para orações de todo o povo de Deus como o idioma sugere.”
[Keener, 245] Somente um pequeno número de sábios eram considerados devotos o suficiente para
pedir e receber o que quisessem – e essa sua devoção era o que indicava que eles não sairiam por aí
pedindo qualquer coisa que quisessem (como Hanina ben Dosa, e Honi, o Desenhista de Círculos),
mas somente o que supunham estar na vontade de Deus. “Tal chamado para acreditar na oração
supõe um coração devoto submisso à vontade de Deus...”

Limitações sobre o que podemos receber são claramente mostradas pelo contexto. A Oração do
Senhor nos instrui a orar pelas necessidades diárias (Mat. 6:11) – não diz, “Dá-nos hoje um Rolls
Royce.” Crianças mundanas pedem pães ou peixes (7:9-10), “elementos básicos do cardápio
palestino” os quais era dados às crianças regularmente. Podemos pedir por “boas coisas” (7:11),
um termo que à vezes refere-se à prosperidade geralmente, mas também “refere-se à produção
agrícola que os justos dividiriam com os outros” (Test. Iss. 3:7-8).
Nem o contexto romano “cliente-patrono” ou o judaico entenderiam o termo “mover montanhas”
como uma permissão literal para requerer qualquer coisa que nosso egoísmo desejasse – ou esperar
que algo contrário à vontade e ao desejo do patrono fosse-nos dado .

Marcos 4:39-40 “E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O
vento se aquietou e fez-se grande bonança. Então lhes disse: Por que sois assim tímidos? Como é
que não tendes fé?”

Agora deve ser fácil ver que Jesus repreende os discípulos pela falta de confiança e lealdade, as
quais neste tempo ele deveria ter merecidamente recebido deles, já tendo demonstrado seus poderes
miraculosos e sua sabedoria.

Marcos 6:5-6 “Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-
lhes as mãos. Admirou-se da incredulidade deles. Contudo, percorria as aldeias circunvizinhas, a
ensinar”.

Temos visto um monte de céticos citarem este verso ultimamente, dizendo que ele indica que Jesus
era um charlatão que (como nosso “curandeiro” moderno Benny) precisava de que pessoas tivessem
“fé” e se desculpava dizendo que não curava doenças reais por causa da falta desta. A palavra
“descrença” aqui é apistia, que quer dizer falta de pistis.
Na luz de nosso melhor entendimento de pistis, o problema não é de fato com Jesus, mas na falta de
lealdade e confiança por aqueles que rejeitaram Jesus. Como o cliente ingrato no relacionamento
cliente-patrono, o povo rejeitou Jesus como patrono a despeito de seus atos de graça, desonrando-o,
portanto (Note como isso afeta o significado de Marcos 6:4: “Não há profeta sem honra senão na
sua terra, entre seus parentes, e na sua casa”). Rejeitar um ato de graça era equivalente à desonra.
Jesus não poderia curar essas pessoas não por causa da falta de poder, mas por causa da ingratidão e
da rejeição de seu gracioso patronato! Um patrono rejeitado não poderia e nunca forçaria seus dons
graciosos sobre um cliente que não os quisesse!

Finalmente daremos uma olhada no mais freqüente uso abusivo de pistis feito pelos céticos que
preferem a definição de Twain:

Hebreus 11:1 “Ora, a fé é certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que não se
vêem”.

Fé cega? De forma alguma! A lista que segue oferece exemplos de pessoas a quem foram dadas

5
provas inegáveis da existência de Deus e de seu poder. Pistis aqui é a respeito da confiança em um
Deus que demonstrou sua capacidade de ser um patrono digno, e os exemplos são aqueles dos
clientes que, conhecendo essa capacidade, confiaram na recordação de Deus como um patrono
provedor.
Hebreus 11:1, portanto, está nos dizendo que fé (confiança em nosso patrono, adquirida pela
convicção baseada na evidência) é a certeza (a palavra aqui significa uma garantia, uma colocação,
uma essência concreta ou uma garantia abstrata) de coisas que se esperam (essas palavras querem
dizer, esperadas por causa da confiança, que é algo adquirido!), a convicção de fatos que não se
vêem, os quais no contexto significam que esperamos, baseados em experiências passadas, favor
contínuo de nosso patrono, que já provou ser digno de nossa confiança pelo exemplo, e essa
confiança é nossa segurança no cumprimento de futuras promessas.
Fé cega? Não mesmo! É fé baseada na realidade.

Com essas informações em mente, vamos olhar de novo nossos exemplos do começo e ver aonde
erraram.

1. Um “curandeiro de fé” chamado Benny Pophagin se oferece para curar Joe de seu lumbago.
Benny impõe as mãos em Joe e ora, mas o lumbago permanece. Benny despede Joe dizendo, “Esse
é seu problema. Você não tem fé o bastante.”
Como Marcos 6:5 mostra, Benny está cheio de bravata. Qualquer um que confie em Deus já tem
toda a fé de que necessita. Benny está errado sobre à verdade central dessa confiança, que não é nos
dar carte blanche para ter tudo que queremos. O que conseguimos permanece na boa graça do
patrono.

2. Um cristão enfrenta muitas objeções à suas crenças que ele não pode responder. Ele diz, “Eu
não me importo com o as pessoas dizem, eu ainda tenho fé.”
Nosso cristão provavelmente tem “fé”, até mesmo na definição certa – mas ela precisa ser embasada
em algo firme e não ser posta cegamente.

3. O famoso cético Mark Twain disse, “Fé é acreditar no que você sabe que não é.”
Como nosso amigo Benny, Twain estava muito mal informado. “Fé” é acreditar no que você sabe
ser verdadeiro e confiável. Mais uma vez, alguém pode contestar a validez da evidência, mas
permanece dentro do contexto que a verdadeira fé está bem longe de ser cega.

Conclusão: Se um Cristão mantinha uma ou mais dessas visões sobre fé, nós oferecemos essa
humilde correção. A sua fé não precisa ser, e nunca foi intentada para ser, uma fé cega – não em
Deus e não como algo que você mantém mesmo em face da oposição.

Um leitor resumiu isso muito bem:

“Se a nossa fé deveria ser cega e não fundamentada em evidência, não


existiria razão alguma para Deus revelar qualquer coisa. Não haveria
razão para Jesus fazer milagres para todos verem, ou razão para Jesus
ensinar coisas sobre o Reino dos Céus, ou razão para Jesus aparecer aos
seus discípulos depois da ressurreição, etc.”

Pés Descalços http://mauevivian.blogspot.com/


Versão original em Português http://www.tektonics.org/whatis/faithportu.htm

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