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ROMANOS E BÁRBAROS
Invasões germânicas do século 5º causaram transformações sociais, camponeses ficam sob a
dependência de grandes proprietários e esses, chefes de grupos armados e podem ter ocorrido por
conta do resfriamento das áreas da Escandinávia e Sibéria, tirando as áreas de cultivo. A crueldade
era fruto do desespero, os bárbaros eram vistos com indiferença e repulsa. Em 410, a tomada de
Roma, Alarico respeita as instituições religiosas cristãs e seus asilados.
O sucesso dos Bárbaros foi sua força militar e a cumplicidade do povo, pobres oprimidos
pela minoria rica. Parte era pagã e outra se tornou cristã, seguindo o arianismo, fonte de ásperas
lutas entre católicos e arianos(heréticos). Seus chefes pediam conselhos, imitavam costumes,
admiravam as instituições romanas, chegaram as mais altas magistraturas e ao Império, Odoacro
depôs o imperador do Ocidente, enviou as insígnias ao imperador do Oriente, dizendo-lhe que
apenas um imperador bastava. Os Bárbaros não queriam se intitular Imperador, somente Carlos
Magno. O “passeio” dos Bárbaros causavam confusões, guerreavam entre si, formavam federações,
os Hunos. As espadas longas das invasões estenderam suas sombras mortíferas no Ocidente, antes
da construção, um frenesi de destruição varreu o Ocidente.
INVASÕES E O NOVO MAPA DO OCIDENTE
Itália, Gália e Espanha arruinadas, sítio, tomada e pilhagem de Roma por Alarico
(Visigodos) em 410. Ascensão e queda de Átila, o Huno. Século 6º, Anglo-Saxões na Grã
Bretanha, os Francos na Gália, os Burgúndios na Sabóia, os Visigodos na Espanha, Vândalos na
África e Ostragodos na Itália. Em 527, o imperador Justiniano, Constantinopla, decide recuperar
toda ou parte do Império Ocidental, a Peste Negra aparece em 543. Século 7º, o surgimento do Islã,
a conquista Árabe da Espanha, temporariamente ocupa Aquitânia e a Provença. Carlos Martel
deteve seu avanço e os Francos a refluiram para o sul dos Pirineus. Século 8º, os Francos
ascenderam no Ocidente, Clóvis usou o catolicismo como cartada religiosa e se beneficiar do apoio
do papado, da hierarquia católica e monasticismo. Decadência da dinastia merovíngia e do clero
franco, Visigodos e Lombardos se tornam católicos, surgiu a dinastia carolíngia.
O RENASCIMENTO URBANO
As cidades, centros políticos, administrativos, militares, em segundo plano, econômico.
Alta Idade Média, cidades romanas relegadas a funções políticas e administrativas, o
Cristianismo manteve a função econômica em cidades religiosas, cidades medievais surgiram e se
desenvolveram baseadas nas funções econômicas, sustentada pela agricultura, fornecedora de
víveres e homens
A RENOVAÇÃO COMERCIAL
O FEUDALISMO OCIDENTAL
Século 10º, início do Feudalismo. Tratado Vassálico era verbal e de fidelidade, onde a
concessão do feudo, terra em geral, era feita numa cerimônia, a investidura. O feudo em geral era
terra, onde o vassalo devia contribuir com para administração, justiça e o exército senhoral. A
evolução econômica melhor a vida dos camponeses, porém, essa evolução no ajudou aos pequenos
cavaleiros, gerando uma crise no sistema feudal no século 14 .
A CRISE DO SÉCULO 14
Motins e revoltas urbanas no final do século 13, paralisação das obras de catedrais,
desvalorização da moeda, falências dos bancos italianos, fome e a Peste Negra agravaram esse
período.
A CIVILIZAÇÃO MEDIEVAL
GÊNESE - CULTURA PAGÃ E ESPÍRITO CRISTÃO
A igreja de certo modo sempre recorreu a Antiguidade para e usar o conhecimento antigo
para moldar suas aplicações cristãs, gerando uma nova síntese, Santo Agostinho diz que os cristãos
deveriam usar a cultura antiga, o que gerou em transformações ou uso de estruturas físicas antigas
em Igrejas.
SABER EM MIGALHAS
A Idade Média teve acesso ao saber peloBaixo Império, onde o conhecimento fora
empobrecido e aplicado a uma realidade barbarizada, textos científicos, geográficos, zoológicos,
tais ações davam migalhas de saber aos homens.
REGRESSÃO E ADAPTAÇÃO
A regressão se mostra necessária, a população barbarizada não é letrada para acompanhar os
grandes pensadores da antiguidade, com isso em mente, pensadores medievais, Capella, Agostinho
e grandes chefes cristãos abnegavam de, talvez, sua vontade em usar na íntegra o conhecido antigo
para poder alcançar as mentes menos favorecidas.
ILHAS DE CIVILIZAÇÃO: CIDADES, CORTES, MOSTEIROS
Cidade como Roma, Marselha, Arles, Narbonne, Oléans resistiram a tomada pelos bárbaros,
cortes bárbaras se instalam, regressão técnica, pobreza, os marfins, tecidos, as joalherias satisfazem
o gosto bárbaro, mais importante que a cidade, é o Mosteiro, detentor de técnicas artesanais.
O RENACIMENTO CAROLÍNGIO
Foi um uma etapa na constituição da instrumentalização intelectual e artística do Ocidente
Medieval, com manuscritos corrigidos, sendo que foi um brilhante e superficial, apenas para
satisfazer um pequeno grupo de aristocratas e Carlos Magno e que esse renascimento comunicaria
paixões salutares, o gosto pela qualidade, pela correção textual e pela humanista. Além de produzir
obras-primas, o gosto pelo concreto, a liberdade do traço e o brilho da cor.
Capítulo 5 - ESTRUTURAS ESPACIAIS E TEMPORAIS (SÉCULOS 10º-13)
CLAREIRAS E FLORESTAS
Um grande manto de florestas com células no meio de extensões desertas. Vista como refúgio,
utilizada em pastagens, fonte da madeira indispensável, na penúria era a principal fonte de
sobrevivência, os soberanos também a defendiam pelas suas riquezas.
A MOBILIDADE MEDIEVAL: AS ROTAS
A mobilidade era extrema, a propriedade era quase desconhecida como realidade, cada individuo
tinha posse provisória de usufruto e essa emigração camponesa foi um dos grandes fenômenos
demográficos, as estradas eram vistas como busca e peregrinação.
A NATUREZA E O UNIVERSO
Contato com a realidade física por intermédio de abstrações pseudo-cientificas e míticas, a natureza
eram quatro elementos que compõe o universo e o homem.O horizonte geográfico era o horizonte
espiritual.A organização espacial da terra é determinada pela crença de Jerusalém ser seu umbigo.
A CRISTANDADE E BIZÂNCIO:OS CISMÁTICOS
Diferenças e incompreensão logo se transformou em ódio, os bizantinos eram cismáticos, a
Cristandade declarava que os bizantinos não eram cristãos de verdade, divergências teológicas e
políticas acabaram acarretando em invasões a Bizâncio.
A CRISTANDADE E O ISLÃ: OS INFIÉIS
Para a cristandade o mulçumano era infiel, o inimigo eleito que não haveria acordo. Maomé como
referencia do anticristo, as cruzadas intensificam o ódio. Pouco dessa convivência foi pacifica,
trocas comercias, intelectuais e convivência na terra santa por pagamentos de tributos.
A CRISTANDADE E OS PAGÃOS: A CONVERSÃO
Os pagãos que adoravam ídolos como possíveis cristãos, missões para conversão à força .Compelir
para entrar se torna a palavra de ordem em relação aos pagãos.
A CRISTANDADE E O MITO MONGOL
Os mongóis, uma terceira espécie de pagãos, dizimados por três vezes sucessivas. Acreditava-se
não apenas que estavam prontos a se converter, mas que já tinham se convertido secretamente.
CRISTANDADE ABERTA OU FECHADA?
A Cristandade do século 13 queria abrir-se para o mundo mas continuava a excluir o outro,
racismo religioso. Era fechada no sentido de ser exclusiva do povo eleito, herdada do antigo
testamento, com vocação universal esboçada no evangelho que se fechou num particularismo.
O ALÉM : DEUS
Os medievais viviam num longo caminho de peregrinação que conduzia a Deus, não havia nítida
separação entre o céu e a terra mas era distinguido o céu corporal(visto), o céu espiritual(habitado
anjos) e o céu intelectual(bem aventurados contemplam a Deus)
O ALÉM: O DIABO
Aparece no fim do século 11 como criação da sociedade feudal, representado pela imagem do
vassalo pérfido, traidor, aparece como um anjo caído, mas por culpa do maniqueísmo, ambos
aparecem em pé de igualdade, até em carne e osso. Aparecia sob aspecto: sedutor e perseguidor.
ENTRE A TERRA E O CÉU: OS ANJOS
Eram protetores vigilantes, cada um tinha seu anjo, a tripla população: os homens, os demônios e
os anjos acompanhando os homens, protegendo-os contra as tentações dos demônios.
TEMPO, ETERNIDADE, HISTÓRIA
O tempo aparece apenas como um momento na eternidade, ele pertence somente a Deus. Este
tempo divino é continuo e linear . Começa com a Criação e acaba no Juízo Final
INDIFERENÇA OU ATENÇÃO AO TEMPO?
O Ocidente medieval tinha indiferença ao tempo. Encontravam-se fundamentalmente numa
confusão temporal, viviam uma mistura de épocas, o passado era trazido para o contemporâneo, a
realidade do espírito era uma multiplicidade de tempo porque estavam no trama na eternidade.
TEMPO SOCIAL:TEMPO NATURAL E TEMPO RURAL
O tempo era antes de tudo agrícola, a referência cronológica era rural. O tempo rural era um tempo
de longa duração, tempo de espera, de lentidão, de imobilismo de resistência a mudança. Não era
factual então não era datado pois o tempo rural é o tempo natural em que as grandes divisões são o
dia e a noite e as estações.
TEMPO SOCIAL: TEMPO SENHORIAL
O tempo social era antes militar, recomeço de combates, da hoste, de pentecostes, de grandes
reuniões, de pagamentos de rendas do campo suas referencias anuías eram grandes festas.
TEMPO SOCIAL: TEMPO RELIGIOSO E CLERICAL
É principalmente religioso, o ano é litúrgico, o tempo é recheado de datas significantes da liturgia,
antes de tudo pelo calculo da páscoa, era o tempo dos sinos, as datas atribuídas normalmente
ocupavam datas de festas pagãs.
A FUGA DO MUNDO
Os medievos renunciavam as coisas do mundo para fazer-se sentir um céu na própria terra, isso foi
consolidado pelos eremitas, o modelo era isolamento, a mais elevada manifestação do ideal de
cristo
O SONHO MILENARISTA:O ANTICRISTO E A IDADE DE OURO
Também tinha a corrente que esperavam o retorno Idade do Ouro, era o sonho de um millenium
que também está muito ligado ao mito do Anticristo, depois que viessem todos mitos apocalípticos,
teria um renascimento e essa Idade do Ouro seria o paraíso terrestre.