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i - Inibidores da Eca
A – Asma
RE – Refluxo Gastroesofágico
Go – Gotejamento pós- nasal
Ih! ARREGO
Refluxo Gastroesofágico
Tríade clássica: Pirose + Regurgitação + Disfagia da Condução
Gotejamento Pós-Nasal
P – Prurido Nasal
E – Espirro
C – Coriza
O – Obstrução
Tratamento
Tosse Reativa de VAS: evitar alérgenos/ irritantes anti-histaminicos e corticoide nasal
ATB-Sinusite crônica
Hiper- reatividade brônquica: Evitar alérgenos/ irritantes corticoide inalatório e BD
DRGE: Medidas comportamentais IBP + Procinéticos (Se Plenitude)
Escala Dispneia MMRC
Dispneia Cardiaca
Cormobidades: HAS, IC, Arritmias
Dispneia aos esforços, Ortopneia, Dpn, Palpitações
ICTUS desviado, Edema MMII, creptações em Bases Pulmonares, Sopro Sistólico em
mitral.
Dispneia Pulmonar
DPOC, Asma,Pneumonia,SDRA
Cormobidades: Tabagismo
Tosse, Expectoração, Chiado, Febre, Toxemia, Dor pleurítica
Estertores, Roncos,Sibilos, Sindromes semiológicas
HEMOPTISE
Sangramento proveniente de vias areas inferiores ou pulmão
Hemoptise com risco de vida:
sangramento > 100 ml /24 horas
anormalidade na troca gasosa/ obstrução de via aérea
instabilidade hemodinâmica
Controle do Sangramento
SF 0,9% gelado : 4°C, alíquotas de 50 ml (média: 500 ml)
Vasoconstritores Tópicos : Adrenalina
2- Radiografia de Tórax
Posicionamento: distância entre 1,80 m -2,0m
Incidências: Postero Anterior (PA),Perfil Esquerdo, Laurel( decubito lateral com raios
horizontais)
Técnica radiológica- Radiografia em PA
Todo tórax visivel, dede a constrição de via aérea(laringe) e ambos seios costofrênicos
Posicionamento correto: sem rotações, bordas mediais, das claviculas estão
equidistantes da apófise espinhosa de T3
Penetração adequada dos raios: corpos vertebrais individuais até a carina Traqueal
Expansabilidade adequada
Contar arcos costais anteriores e Posteriores
Os bordos mediais das escápulas não devem estar sobrepostos ao pulmão, os seios
costofrênicos devem estar bem vizualizados.
Tecnica Radiografia em Perfil
Todo pulmão deve ser visivel,margens posteriores arco costal D e E devem estar
superpostas.
Sinal da silhueta: topografia da opacidade
Atelectasias: lobo superior direito sinal do “S” golden
Pneumotórax: atentar para ausência da trama vascular
Grau I : < 30%
Grau II: entre 30% - 50%
Grau III: > 50%
Grau IV: Hipertensivo
Derrame Pleural
Acumulo anormal de liquido cavidade pleural
Quadro clinico: Assintomático, Dor, Tosse, Dispneia
Exame fisico
Inspeção: expansibilidade diminuida
Palpação: diminuição frêmito toraco vocal
Percussão : macicez ou submacicez, delimitação do nivel liquido
Ausculta : murmurio reduzido ou abolido,egofonia,atrito pleural, limite do derrame
Dx: Radiografia de Tórax liquido detectável entre 100-150 ml
Critérios de Light
Critério Exsudato Transudato
Prot. Pleural/Prot.sérica ≥ 0,5 ≤ 0,5
LDH pleural/LDH Sérico >0,6 ≤ 0,6
LDH Pleural(em relação >2/3 <2/3
ao sérico)
Tuberculose
Doença infecciosa grave, com alta taxa de mortalidade se não tratada adequadamente
Notificação compulsória!!!!
Mycobacterium Tuberculosis
Bacilo imóvel não esporulado, ácido álcool resistente, dormência por longo tempo
Transmissão Aerógena
Foco: Pulmonar Bacílifera (BAAR+) vigor da tosse
Contato: proximidade, continuidade, ambiente
Quadro clinico
Tosse + sintomas constitucionais
Febre
Sudorese noturna
Falta de apetite emagrecimento
Radiografia de tórax
Até 15% dos casos TB pulmonar pode ter raio x normais = imunodeprimidos
Padrão heterogêneo, com cavitações, mais frequentes nos segmentos
apicoposteriores dos lobos superiores ou dos lobos inferiores, representa de
forma mais frequente da doença.
TB Miliar: caracterizada pela opacidade reticulos micronodulares difusas
decorrentes da disseminação hematogênica.
DX microbiológico
Baciloscopia é obrigatória na TB pulmonar,porque identifica a maioria dos
casos bacilíferos, que são as fontes mais importantes de transmissão da
doença!!
Cultura
Meio de cultura: Lowentein- jensen
Crescimento: M.tuberculosis em torno 28 dia de incubação
Atualmente a cultura é indicada para todos os casos com Dx por meio da
baciloscopia!!
Tratamento
Esquema básico
RIPE: 2 meses
RI: 4 meses
Esquema para meningoencefalite
Ripe: 2 meses
RI: 7 meses
ESQUEMA BÁSICO
Esquema Faixas de peso dose duração
RHZE 20-35 KG 2 COMP.
150/75/400/27 5 36-50 KG 3 COMP. 2 MESES FASE
MG ACIMA DE 50KG 4 COMP. INTENSIVA
(COMPRIMIDOS
EM DOSE FIXAS
COMBINADAS)
RH 150/75 MG 20-35KG 2 CPS 150/75 MG
(COMPRIMIDOS 36-50 KG 3 CPS 150/75MG 4 MESES FASE
EM DOSES ACIMA DE 50KG 4 CPS 150/75 MG DE
FIXAS MANUTENÇÃO
COMBINADOS
TRATAMENTO-COMPLICAÇÕES
Isoniazida: neuropatia periférica = piridoxina (vit.B6)
Rifampicina: urina avermelhada
Pirazinamida: hiperuricemia
Estreptomicina: Otoxicidade, Nefrotoxicidade
Etambutol: alterações visuais
Gripe
Sindrome Gripal : maiores de 6 meses de idade: febre, tosse ou odinofagia e pelo
menos uns dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia.
Duração da febre: pico em 24 horas, cessa em 2-3 dias sintomas: 1 semana!!!
Sindrome Respiratória Aguda Grave
Sindrome gripal com dispneia ou os seguintes critérios
SpO² < 95%
Aumento da FR ou sinais de desconforto respiratório
Piora de doenças de base
Hipotensão
Diagnóstico
PCR-RT para influenza Swab de nasofaringe coleta entre 3-7 dias do inicio dos
sintomas
Notificação SRAG hospitalizada e surto de SG
Tratamento: hidratação,repouso e sintomáticos- formas leves
Indicações de Osetalmivir: SRAG inicio com beneficios em até dias dos sintomas
Vacinação anual: meta 90% dos grupos prioritários
Cepas H1N1, H3N2 e INFLUENZA B
Criança 6m-5anos
>60 anos
Trabalhadores da saúde
Indigenas
Gestantes ou puerperas
Presidiários e funcionários presidios
Portadores de doença crônica
ASMA
Doença inflamatória crônica das vias aéreas.
Diagnóstico: Clinico e funcional
Quadro clinico:
Dispneia + Tosse + Sibilância
Espirometria: demonstrar limitações ao fluxo de ar ou resposta ao BD
Avalia gravidade da obstrução : pior VEF> 1 exacerbação
Pico do fluxo expiratório : mede de forma longitudinal, o grau diurno de obstrução das
vias aéreas.
Ausência de sibilos não exclui o DX, mesmo na exacerbação!!!
GRAVIDADE DA ASMA:
Avaliada pela medicação usada leve,moderada e grave
Controle da asma : avaliado de acordo com sintomas nas últimas 4 semanas (GINA):
controlada, parcialmente controlada e não controlada.
Questionário Gina
Controle de sintomas da asma
Nas ultimas 4 semanas o paciente apresentou
Sintomas diurnos de asma mais que 2x / semana?
Despertar noturno devido sintomas da asma?
Necessidade de uso de medicação de alivio 2X/semana?
Alguma limitação de atividade devido a asma?
Bem Controlado Parcialmente Controlado Não Controlado
“Não” para todos itens “Sim” para 1ou 2 itens “ Sim” para 3 ou 4 itens
Crise de Asma
Episódio agudo ou subagudo de piora progressiva de falta de ar, chiado, tosse e aperto
no peito.
Causas: tratamento irregular, infecção viral,exposição a alérgenos/irritantes
Comorbidade: Rinossinusopatia,DRGE,Obesidade,SAOS
Clinica: agitação, fala enterocortada,taquipneia,tempo expiratório prolongado,
inclinação para frente com ombros elevados, uso de musculatura acessória,sibilos-
principalmete expiratórios, ronco muco, MV diminuidos, hipoxemia é rara: se
presente pensar em outras causas ou crise muito grave!
Dose de medicamentos
Aerosol dosimetrado + Espaçador de grande volume (melhor crise leve/moderada)
β ² - agonista – 5 jatos, ipratrópio-3jatos
nebulizador de jato -soro fisiológico 3-5 ml , oxigênio 6L/min, máscara bem adaptada a
face
β ² agonista 2,5 mg (10 gotas), ipratrópio 250ug(20gts)
pacientes graves podem beneficiar-se com dobro da dose usual
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Definição de gold 2019
É uma doença comum, previnivel e tratável ,caracterizado por sintomas respiratórios
persistente e limitação ao fluxo aéreo.
Responsável por 85% dos casos de DPOC no mundo: cachimbo,narguilé e maconha
Sintomas: podem variar no dia a dia = geralmente acontecem mais pela manhã
Dispneia: progressiva e persistente e piora com esforço
Tosse crônica: pode ser intermitente e seca primeiro sintomas a surgir : tosse matinal
do fumante
Catarro: pode estar presente e com variações
Exame fisico do tórax no DPOC
Pode ser normal
Tórax em Tonel= formas avançadas
Sibilos e roncos, principalmente nas exacerbações estertores ausentes
Rx de tórax
Normal não exclui a presença da doença “o normal é ser normal”
Principais medicamentos usado DPOC
LABA (β² agonista de longa ação): formoterol, salmeterol e indacaterol
Efeito colateral: taquicardia e tremores
LAMA( anticolinérgicos ou antagonista muscarínico de longa duração): tiotrópico e
glicopirrônico
Efeito colateral: boca seca, retenção urinária, glaucoma agudo.
Corticoide inalatório: budesonida, mometasona e fluticasona
Efeito colateral: moniliase oral,rouquidão e PNM
A = Antibiótico
B = Broncodilatador
C = Corticoide
O -= Oxigênio
Tabagismo
Efeito “protetor” do cigarro algumas doenças: sarcoidose, pneumonite por
hipersensibilidade, pneumonia actínica,retocolite ulcerativa
Grau de dependência
0-2: muito baixa
3-4: baixa//5= média
6-7: elevada
8-10: muito elevada
Terapia cognitivo comportamental TCC
Farmacoterapia
≥ 20 cigarro/dia
1º cigarro até 30 min após despertar ≥ 10 cigarro/dia
Teste de fagerstrom ≥ 5
Sintomas abstinência insuportáveis com TCC
Bronquiectasia
Conjunto de doenças pulmonares supurativas definidas por dilatação anormal e
irreversivel das vias aéreas
Patogenese
(s)ã
ç
m
ifl
u
n
a
te
ro
pd
lcq
é
v
fí
zb
Tomografia
Padrão ouro
Caracterização morfológica
Padrão de distribuição
Escores de gravidade
Sensibilidade 96%
Especificidade 93%
História clinica
Causas Sintomas Chave
Fibrose Cística Rinossinusite,infertilidade,<40anos,pancreatite,má
absorção
Discinesia Ciliar Rinossinusite, infertilidade,otites,sintomas
neonatais,história familiar
Padrão tomográfico
Focais obstrutivas (tumor corpo estranho) pós-infeccioso
Difusa predominio apical fibrose cistica (apical e periférico)
Predominio central ABPA-aspergilose broncopulmonar alérgica (grandes plugues
mucoso)
Difusa predominio basal discinesia ciliar( situs inversus)
Pneumoconiose
Doenças fibróticas crônicas
Doenças de notificação compulsória
Comunicação a CAT( comunicação de acidente de trabalho)
Abestose
Pneumonite intersticial e fibrose causada por amianto
Incubação: 20-30 anos
Industria de fibrocimento: fabricação de telhas e caixa d’água
Clinica: dispneia,estertores creptantes,tosse e expectoração relacionados com doença de
via aéreas, dor torácica e baqueteamento digital: raros
RX principal método de diagnóstico, ampla disponibilidade
achados tipicos: opacidades irregulares lineares ou reticulonodulares /regiões
posteriores da bases pulmonares fases mais avançadas imagens cisticas compativeis
com faveolamento.
TCAR mais sensivel e especifica maior concordância interobservador
Opacidades e linhas subpleurais ,vidro fosco
Espessamento dos septos interlobulares
Faveolamento
Distorção arquitetural e bronquioectasias de tração
Sem tratamento especifico suporte e afstamento exposição doença progressiva
Silicose
Fibrose pulmonar causada pela inalação de silica ou dióxido silico
Forma amófica: menos tóxica encontradas em rochas vulcânicas,silica gel,no vidro
sintético e na lã de vidro
Forma cristalina: encontrada na areia e diversas rochas,como arenito,granito, e o silex,a
forma mais comum é o quartzo.
Apresentação clinica
Aguda: (ou proteinose alveolar silicótica : meses ou poucos anos de exposição
Acelerada: após um período de exposição 5-10 anos
Crônica: 10-15 anos de exposição
Rx: principal método de diagnóstico,ampla disponibilidade,a sensibilidade melhora com
aumento de grau da silicose
Silicose aguda infiltrado bilateral irregular e opacidades em vidro fosco como a
proteinose alveolar primária linfonodos iliares aumentados.
TCAR: mais sensivel maior concordância interobservador melhor correlação com
dispneia clinica e função pulmonar
Silicose aguda: consolidação bilaterais nas porções posterioes dos pulmões e muitos
nódulos centrolobulares ou em vidro fosco calcificação dentro de áreas de consolidação.
Não existe tratamento curativo, cessar exposição
Prognóstico ruim para formas agudas e crônicas e complicada (nodular e maciça)
Neoplasias Pulmonares
Tabagismo 90% homens 80% mulheres
Exposição a abesto
Adenocarcinoma + comum
localização periférica inicial nódulos ou massas isolados invasão de pleuras visceral e
parietal menor relação com tabagismo padrão lipidico disseminação por vias aéreas
óbito por Irpa por asfixia (atapetamento)
Carcinoma de células escamosas
central ( metaplasia do epitélio colunar)
Massa pulmonar central hemoptise, atelectasia,pneumonias obstrutivas, hipercalcemia e
necrose tumoral central (cavitação) dx por broncoscopia
Carcinoma de pequenas células
Central maior relação com tabagismo,maior velocidade de duplicação,maior potencial
de metástase (LN e á distância), + associadas a sindromes paraneoplásicas endócrinas
(SIADH/SINDROME DE CUSHING)
Carcinoma de grandes células
Ou anáplasicos vias aéreas periféricas altamente proliferativa (agressivo) necrose e
invasão estruturas por contiguidade localização periférica grandes massas tumorais com
potencial de cavitação.
Sintomas do tumor
Tosse 75%
Invasão da mucosa brônquica pneumonite pós-obstrutiva ou atelectasia
Hemoptise 75%
Necrose do tumor
Ulceração da mucosa
Erosão dos vasos
Tromboembolismo pulmonar
Chiado localizado 5%
Invasão do tumor na via aérea
Achados clinicos -Invasão intratorácica
Sindrome- de Claude-Bernad-Horner : miose, enoftalmia,ptose palpebral e anidrose
facial ipsilateral, por compressão do simpático cervical por tumor no ápice pulmonar
(sulco da passagem da artéria subclávia).
Osteoartropatia hipertrófica baqueteamento digital, aumento em tecidos moles
confundindo com artrite reumaitoide mais comum: adenocarcinoma.
Cintilografia osséa método “padrão” massas osséas
Estadiamento -CP não pequenas células
T1 tumor ≤ 3 cm (nódulo)
T1a: ≤ 1 cm
T1 b: > 1 cm e ≤ 2 cm
T1 C : > 2 cm e 3 cm
Tromboembolismo pulmonar
Triade : estase, lesão endotelial,hipercoagulabilidade
Dispneia inicio súbito sintoma mais frequente
Dor torácica
Arteriografia pulmonar padrão ouro
Rx de tórax sinal clássicos, como a corcova de hampton e o sinal de westermark
Tratamento medidas gerais
Suporte ventilatório e hemodinamico
Tratamento farmacológico
Heparinas
Cumarínicos/antagonista de Vit K
Obstetricia
Diagnóstico de gravidez
Sinais de presunção
Não são especificos
Menor probabilidade
Atraso menstrual
Náuseas/ vômito
Polaciúria
Alterações mamárias
Sinais de probabilidade
Alterações clinicas rotineiras na gestação
Utilizados no passado (falta de exames especificos)
Vilões das provas de teste
Epônimos, muitos epônimos
Sinais de certeza
Ausculta de batimento cardiaco fetal(BCF)
Sonar de Doppler: 12 semanas
Pinnard: 16 semanas
Ultrassonofrafia transvaginal: 6-8 semanas
Percepção de movimentação fetal 18-20 semanas +-
Mas e o BHCG? Existe tumores que produz BHCG, não é sinal de certeza
Face
cloasma gravídico: máscara do zorro
Hipergmentação em aréas mais exposta ao sol, principalmente região zigomático,que
ocorre devido a hiperprodução do hormônio melanotrófico.
Sinal de halban: lanugem no couro cabeludo
Mama
Sinal de hunter: aréola secundária
Tubérculos de montegomery: glândulas sebáceas
Vulva e Vagina
Jackemier-Kluge: arroxeamento da vulva, vagina e colo uterino
Sinal de Hegar: amolecimento de istimo
Sinal de Godel: amolecimento de colo
Sinal de Piskacek: abaulamento no local de nidação
Sinal de Nobile-Budin: preenchimneto do fundo de saco lateral ao toque
Sinal de Osiander: pulso das artérias vaginais
Sinal de Hartman: sangramento da implantação
Sinal de Puzzo: rechaço fetal
Sinal de Rash: piparote para sentir liquido amniótico
Sinal de halzapel: maior facilidade de preensão do útero durante a gestação
Útero
Relação Utero-Fetal
Atitude: Relação das partes fetais entre si. Flexão generalizada
Situação: Relação entre o maior eixo fetal com o maior eixo uterino: Longitudinal,
Transverso e Oblíquo.
Posição: Lado materno para qual se volta o dorso fetal
Apresentação: Região fetal que ocupa o estreito superior e que nele irá se insinuar (após
o 7º mês). – Cefálico, Pélvico e Córmico. Ela pode ser Fletida (Occipício), Defletida 1º
(Bregma), 2º (Naso/Glabela) e 3º grau (Mento). Pélvica (sacro), Córmica (Acrômio).
Variedade de Posição: Relação entre o ponto de referencia materno e o ponto de
referencia fetal – Occipito Direita Anterior/Posterior (mais comum).
Pré-Natal
1º Consulta:
Hemograma, Tipagem e fator Rh (Coombs indireto se for negativo), Glicemia,
Sífilis, HIV, Toxoplasmose IgG e IgM. Hepatite B, EAS e Urocultura, USG
Obstétrica (não obrigatória- 16-20semanas), Papanicolau se necessário,
Eletroforese de hemoglobina (se for negra).
USG: 1 em cada trimestre.
Conduta:
Sulfato ferroso no 2º trimestre de gestação 40-60mg de ferro elementar (300mg
de Sulfato Ferroso).
Acido Fólico 3 meses antes da gestação até 3 meses de gestação (0,4-0,8mg/dia).
Consultas:
1ª consulta até 120 dias de gestação, mínimo 6 consultas.
Mensal até 28 semanas
Quinzenal até 36 semanas
Semanal até o parto.
41 semanas: avaliação do bem estar fetal, indução do parto
Vacinação
Contra indicações: Vírus vivo atenuado (Rubéola antes da gestação).
Usar Difteria/Tétano, Pertussis acelular (proteger o RN, então sempre vacinar),
Influenza/Hepatite B (completar esquema).
Ganho de Peso adequado: 11,5 a 16 kg. (mesmo em caso de obesidade, mulheres devem
ganhar peso, geralmente 1kg por mês).
2º Trimestre: Glicose, Coombs indireto (se negativo).
3º Trimestre: Hemograma, Coombs indireto (se -), VDRL, HIV, Hepatite B, Repita
Toxoplasmose, EAS e Urocultura, Streptococo.
Mecanismo Parto
Insinuação: Passagem diâmetro biparietal estreito superior, sutura sagital é a
orientação. Fim da insinuação é o plano 0 de De Lee.
Descida: desce pelo estreito superior ao inferior
Planos de DeLee:
Plano 0: Espinhas esquiáticas
Acima das espinhas: -1, -2, -3, -4.
Abaixo das espinhas: +1,+2,+3,+4.
Quando a sutura sagital esta próxima da pube é assinclitismo posterior. Sutura próxima
ao cóccix é assinclitismo anterior, e se estiver no meio do caminho é sinclitismo.
Rotação Interna
Desprendimento Cefálico
Rotação Externa
Desprendimento do ovoide córmico
Puerpério
Início: imediatamente pós-parto
Término: recuperação das características maternas pré-gravídicas.
Duração: aproximadamente 4-6 semanas:
- Pós-parto imediato: do 1º ao 10º dia
- Pós-parto tardio: do 11º ao 45º dia
- Pós-parto remoto: além dos 45º dia.
Loquiação: duração de 3 a 4 semanas
Infecção Puerperal
Infecção bacteriana do trato genital feminino no período pós-parto recente.
Etiologia: polimicrobiana. Via endógena é a mais importante via de contaminação.
Quadro Clinico: febre, taquicardia, comprometimento do estado geral, dor a palpação
abdominal,loquiação com odor fétido.
Tríade de Bumm: Útero subinvoluido,sensivel doloroso e amolecido
Endometrite: principal e mais frequente forma de infecção puerperal.
Pedir: Hemograma, Hemocultura, Urocultura, USG Pélvica.
Tx: Internação, ATB de amplo espectro
Distúrbios Psiquiátricos no Puerpério
Blues Puerperal: mais comum cursa com depressão leve, ansiedade,
irritabilidade, instabilidade de humor, confusão, cefaleia, fadiga, déficit de
memória. nas primeiras 2 semanas.
TX: Orientar
Eclampsia:
Presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas ou coma em
mulher com qualquer quadro hipertensivo.
Não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva
Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato.
Prover Oxigenação, Sulfato de Magnésio, Avaliação global, correção de
distúrbios funcionais, tratamento anti-hipertensivo (hidralazina),
correção de distúrbios funcionais e avaliação fetal. Conduta obstétrica e
depois UTI.
Diabetes Gestacional
Distúrbio metabólico(deficiência de insulina)
Hiperglicemia
Fatores de risco
Dm anterior
Idade ≥ 35 anos
Obesidade
Sendentarismo
Antecedentes familiar
TOGT 75
Idade gestacional: 24-28 semanas
Realizar pela manhã
Jejum de pelo menos 8h
DX de DMG
Glicemia jejum ≥ 92
Glicemia 1h ≥ 180
Gliecemia 2h ≥ 153
Um valor desse alterado faria Dx de DMG
1º consulta
Glicemia jejum objetivo diagnosticar DMG2 E DMG
≥ 126 mg/dl : DMG 2
≥ 92 e ≤ 125 mg/Dl: DMG
< 92- realizar TOTG 75 g (24-28 semanas)
Risco fetal
GIG e Macrossomia
Hipóxia fetal
Óbito Fetal
Desconforto Respiratório
Hipoglicemia Neonatal
Policitemia
Risco Gestante
Infecções(Itu e corrimentos)
Polidrâmnio
Pré-eclampsia
TPP
RPMO
Atonia Uterina
Cesárea
Risco de futuro de diabetes e intolerância á glicose (obesas e usuários de
insulina)
Terapia nutricional
Avaliação procinética
IMC
Orientação terapeutica
Alimentos in natura, integrais
Exercicio fisico
Diminuem resistencia 30 min/3x por semana
Caminhada,hidroginástica, alongamento sem contraindicação.
Toxoplasmose e Gestação
Toxoplasma gondii, quadro febril, inespecífico, linfadenopatia, assintomático.
Rastreamento – ELISA IgG/IgM.
IgM pode levar a falsos positivos por que tem persistência por mais de 6 meses.
1º consulta
IGM-IGG na 1º consulta
IGM- IGG+: imune melhor tipo de sorologia
IGM – IGG- : nunca entrou em contato com doença suscetivel a doença
*Repetição no 2º, 3º trimestre
IGM + IGG+ : pedir teste de avidez, mede intereção do anti corpo IGG
Resultado Avidez
Alta: anticorpo formado muito tempo infecção passada 3-4 meses orientar
Baixa: infecção recente-tratamento
Tratamento
Espiramicina não cruza barreira placentária não trata feto, trata so a mãe
Pesquisa de infecção fetal
Aminiocentese 18 semanas
Tx: com pirimetamina+sulfadiazina+ ác. Folinico
Alternar 3/3 semanas com espiramicina
Se IG>16 semanas: não pedir avidez tratar direto com espiramicina e pede PCR para
ver se contaminou o feto
IGM + IGG+ na 2º-3º trimestre: soro conversão(se contaminou na gravidez) tratar, não
adianta pedir teste de avidez.
Sifilis Gestação
Transmissão pode ocorrer por via sexual ou vertical
Treponema Pallidum
Primária (Cancro Duro) Secundária (Roséola) Latente Terciária
(SNC/SCV/Pele)
Cancro Duro: lesão erosada, única e indolor, fundo liso e brilhante, aparecimento 10-90
dias.
Secundária: Roséolas (exantema), sifilides papulosas, condiloma plano.
Latente: Duração variável, dx por meio de testes laboratoriais, assintomática.
Terciária: quadro de 3 a 12 anos, tubérculos ou gomas, comprometimento articular,
aneurisma aórtico, demência, tabes dorsalis (lenta degeneração de neurônios).
Consequencias: abortamento,natimortalidade,prematuridade, sifilis congenita
Rastreamento pré-natal
• Teste Rapido treponemico :Negativo (pergunta se apresentou alguma situação de
risco nos ultimos 3 meses, se não) Testar na 28º semanas de gestação, Se a
resposta é sim, repetir o teste em 30 dias
• Positivo: Penicilina Benzatinica 24000, faz coleta sanguinea e retorno para 7
dias (VDRL).. Testar e tratar o parceiro.
• Resultado negativo do VDRL, coleto nova amostra para teste em 30 dias. se
vier Positivo eu completo o esquema - realizar titulação mensal e notificar o
caso
Clinica: hemorragia genital, indolor, vermelho vivo, inicio e cessar súbito, tônus
uterino normal.
Dx: clínico e confirmado pelo ultrassom. EF especular é obrigatório e o toque
não deve ser feito.
Conduta:
Pré-termo: internação, sinais vitais maternos, sangramento genital, controle de
vitalidade fetal, corticoterapia (26-34 semanas), interrupção com 37 semanas.
Termo: resolução, via de parto cesárea na maioria dos casos, vaginal (PP baixa),
amniotomia precoce.
Acretismo placentário em 9,4% dos casos Acreta, Increta e Percreta.
DPP
Separação abrupta da placenta normalmente inserida em gestação acima de 20
semanas de gestação e antes da expulsão do concepto.
Clínica: Hemorragia genital escuro, dor abdominal súbita, hipertonia uterina,
dificuldade de palpação e ausculta fetais, SFA, bolsas de aguas tensas,
hemoâmnio.
Dx: Essencialmente Clínico aumento progressivo da altura uterina.
USG hematoma retroplacentario e coágulos estômago fetal.
Conduta: medidas gerais, monitorização materna, oxigênio, reposição volêmica,
hemograma, coagulograma, tipagem sanguínea. Feto vivo >28 semanas Parto
pela via mais rápida.
Feto morto ou vivo mais menor de 28 semanas avaliar condições clinicas maternas, sem
evolução TP após 6h: cesárea.
Atenção a hemorragia puerperal: Útero de Couvelaire.
Rotura Uterina
Fator de risco: cirurgia uterina prévia, malformação uterina, hiperdistenção uterina,
mola, pressão no fundo uterino, acretismo placentário.
Morbidade: Materna hemorragia/anemia, rutura vesical, histerectomia
Fetal Hipoxia/acidemia, distúrbio respiratório neonatal.
Quadro Clínico:
Sinal de Bandl: distensão do segmento inferior com elevação próxima a pube.
Sinal de Frommel: retesamento dos ligamentos redondos.
Sangramento vaginal, dor abdominal, desaparecimento das contrações uterinas,
ausência de batimentos cardíacos fetais, taquicardia e hipotensão materna.
Dx é Clínico, confirmação intraoperatória, e a conduta é Cesárea de Urgência.
Restrição do Crescimento Fetal
Segunda causa de morbimortalidade, hipóxia intraparto pode atingir até 50%.
Morbidade: aspiração de mecônio, hipoglicemia, hipacalcemia, policitemia, hipotermia,
hemorragia pulmonar, prejuízo desenvolvimento neuropsicomotor.
Etiologia: má formação e infecções congênitas, drogas, álcool, desnutrição.
Tipo 1 é simétrico e tipo 2 assimétrico.
Rastreamento: Anamnese e EF Altura Uterina. USG Obstétrico (Circunferência
Abdominal diminuída e outros normais é de tipo 2) e Dopplervelocimeria.
Tx é identificar a causa e suplementação nutricional. Cordocentese se for infecção.
Via de parto é obstétrico sempre que possível.
Amniorrexis prematura
Rotura das membranas antes do inicio do trabalho de parto, independente da IG
(período de latência >2h) antes do termo: rotura prematura das membranas pré-termo.
Período de latência é o período entre a rotura e o parto.
As funções da membrana: contenção do LA e barreira protetora.
Dx: Clinico, pode fazer teste de pH e o teste de cristalização. Hoje em dia tem o
Amniosure (pesquisa PAMG-1 – proteína presente no LA).
Conduta: USG para estimar IG e Crescimento e quanto LA restou.
22-24 semanas: internação, prognóstico muito ruim, avaliar sinais de infecção e
de trabalho de parto, hemograma duas vezes por semana. O estado fetal:
biometria fetal cada 15 dias, percepção do movimento fetal pela mãe, FCF duas
vezes por semana. Repouso estrito no leito, evitar sexo, ATB, SEM tocólise e
SEM corticoterapia. Determinante de prognóstico é LA.
24-34 semanas: Controle clínico, hemograma (lembrar que pode haver um
pouco de leucocitose pela corticoterapia), avaliar vitalidade fetal (taquicardia
fetal, sofrimento fetal), culturas e ATB. Repouso no leito, curva térmica de 4/4h,
ingesta hídrica, exames, evitar toque vaginal exceto em gestações a termo.
Avaliação do estado fetal (FCF, percepção de movimentos, cardiotocografia
diária ou 2x por semana, avaliação do volume de LA). Corticoide com
Betametasona 12mg IM 1x ao dia por 2 dias. Contraindicado em casos de
infecção e/ou parto iminente.
Teste do Pézinho:
detecção das seguintes doenças congênitas:
o Fenilcetonúria
o Hipotireoidismo congênito
o Doenças falciformes e outras hemoglobinopatias
o Fibrose cística
o Deficiência de biotinidase
o Hiperplasia adrenal congênita.
Teste do cloro no suor maior 60 meq/L: fibrose cistica
2) Pregas plantares
0 sem pregas
5 marca mal definidas sobre a metade anterior, da planta
10 marcas mal definidas sobre a metade anterior e sulcos no terço anterior
15 sulcos metade da planta
20 sulcos além da metade anterior da planta
3) Glândulas mamárias
0 não palpável
5 menor que 5 mm
10 entre 5 e 10 mm
15 maior que 10 mm
4) Formação da orelha
0 apenas visivel
5 areola pigmentada, diâmetro menor que 7,5 mm
10 areola pigmentada,ponteaguda, borda não levantada, diâmetro menor que 7,5
mm
15 borda levantada,diâmetro maior que 7,5 mm
5) Formato da orelha
0 chata, disforme, pavilhão achatado
8 pavilhão parcialmente encurvado na borda
16 pavilhão parcialmente encurvado em toda parte superior
24 pavilhão totalmente encurvado.
Idade gestacional
AIG: peso entre os percentis 10 e 90
PIG: peso abaixo do percentil 10
GiG: peso acima percentil 90
Prematuro: idade gestacional < 37 semanas
RN de baixo peso: < 2500 gramas
RN de muito baixo peso: < 1500 gramas
RN de extremo baixo peso: < 1000 gramas.
Complicações do RCIU: morte fetal, asfixia perinatal, hipoglicemia, policitemia –
hiperviscosidade, hipotermia.
Alterações no Sistema Nervoso do RN
Hemorragia intraventricular
Leucomalácia periventricular: lesão substância branca
o Fatores predisponentes
Prematuridade
Stress respiratório
Asfixia
Hipotensão
o USG transfontanela – níveis de gravidade
Grau I: hemorragia restrita à matriz germinativa
Grau II: hemorragia sem dilatação ventricular
Grau III: com dilatação ventricular
Grau IV: hemorragia intraparenquimatosa
Complicações: Hidrocefalia
o Betametasona reduz a hemorragia e a leucomalácia periventricular.
Leucomalácia perventricular
Lesões hipóxico-isquêmicos: palidez, cianose, apneia, bradicardia, falta de
respostas a estímulos. Edema cerebral pode ocorrer nas primeiras 24h
convulsões.
Classificação de Volpe
Grau I: < 10% dos ventriculos com sangue
Grau II: 10-50% de sangue
Grau III: > 50% e ventriulos dilatados
Grau IV: ecodensidade periventricular
Doenças Gastrointestinais do RN
Enterocolite necrotizante: íleo distal e cólon proximal.
Tríade: isquemia intestinal, alimentação (substrato metabólico), micro-
organismos.
Inicio: nas primeiras 2 semanas – sinais: distensão abdominal, estase gástrica, sangue
nas fezes (em 25% dos casos).
Raio-X abdome: Pneumatose intestinal (é diagnóstico); gás no sistema porta: sinal de
gravidade (USG pode mostrar presença de gás mesmo com Raio-X normal).
Pneumoperitônio: perfuração.
Classificação: I. suspeita, II. Definida, III. Complicada (choque, CIVD, perfuração).
Tratamento: dieta zero, SOG aberta (descompressão), colher hemocultura e, em seguida,
iniciar antibióticos, laparotomia (pneumoperitônio).
O prognóstico é a formação de Bridas.
Aganglionose intestinal: doença de hirschsprung imagem de cone de transição padrão
ouro biópsia retal.
Doenças respiratórios do RN
Apneia do Recém-Nascido
o Imaturidade do centro respiratório
o Resposta atenuada ao CO²
o Resposta paradoxal à hipóxia
o Incidência inversamente proporcional à idade gestacional
o Apneia grave se dura >20s, associação a bradicardia.
o Tratamento: Aminofilina, metilxantinas, CPAP Nasal
o Resolve com 36/37 semanas corrigidas.
Doença da Membrana Hialina
o Incidência maior em RN<28s
o Fisiopatologia: ↓surfactante, ↑tensão superficial intra-alveolar:
atelectasia.
o Clinica: taquidispneia em minutos após o nascimento, chega a um pico
em 3 dias. Sinais de melhora: menor necessidade de O² e aumento de
diurese.
o Quadro radiológico: infiltrado reticulonodular e aerobroncograma.
o É ideal colher cultura por que pode ser uma Sepse de início precoce.
o Prevenção: evitar a prematuridade, betametasona 48h antes do parto de
fetos entre 24 e 34 semanas.
o Tratamento: surfactante na traqueia logo após o nascimento + suporte
ventilatório.
o Dependência de O² após 36 semanas de idade gestacional + tratamento
com O² por, no mínimo, 28 dias Broncodisplasia Pulmonar. Esta é
uma complicação da membrana hialina.
o Tratamento: Diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida),
broncodilatadores
Taquipneia Transitória do Recém-Nascido
o Fisiopatologia: absorção lenta do fluido pulmonar fetal levando a ↓
complacência e ↑ espaço morto.
o Taquidispneia que melhora com FiO²<40%, recuperação em até 3 dias,
Raio-X sem infiltrado reticulonodular ou aerobroncogramas.
Síndrome da Aspiração Meconial
o Obstrução de pequenas vias aéreas por mecônio espesso estresse
respiratório
o Tórax hiperinsuflado, pneumotórax, pneumomediastino – sinal de
Enfisema subcutâneo.
o Prevenção: Sucção (De Lee) da orofaringe logo que sai a cabeça
reduziria a incidência.
o Tratamento: RN asfíxico com mecônio espesso Ventilação é a nova
prioridade.
o Pneumonia/Insuficiência Respiratória:
Ventilação mecânica convencional
Ventilação de alta frequência
Surfactante
Óxido nítrico
ECMO
Ictericia Neonatal
A bilirrubina indireta elevada é neurotóxica. Maior risco de lesão do neurônio nos
quadros associados de asfixia, prematuridade, infecção. A bilirrubina direta não é
neurotóxica, porém é sinal de doença grave (hepatite, atrésia biliar, erro inato, fibrose
cística...)
Icterícia por aumento de bilirrubina indireta pele com tom amarelo-brilhante ou
alaranjado. Enquanto por aumento de bilirrubina direta o tom amarelo-esverdeado.
Kernicterus encefalopatia bilirrubínica, deposição de bilirrubina não conjugada nos
núcleos da base e tronco cerebral.
Clinica: letargia, recusa alimentar, perda do Moro, convulsões...
Sequelas: coreoatetose com espasmos musculares, sinais extrapiramidais, convulsões,
deficiência mental, disartria, perda auditiva, estrabismo.
Drogas que desfazem a ligação bilirrubina-albumina: sulfonamidas, ácido
fusídico, aspirina.
Doença Hemorrágica do RN
↓transitória fatores de coagulação vitamina K dependentes.
Causada por:
Falta de vitamina K livre na mãe
Ausência de flora intestinal bacteriana
O leite materno é uma fonte pobre de vitamina K
Risco aumentado nascidos de mães que fizeram uso de fenobarbital ou
fenitoína.
Prevenção: Vitamina K 1mg IM ao nascimento.
Tratamento: Vitamina K 1-5mg IV (melhora em poucas horas).
Sindrome do sangue deglutido
Infecção Neonatal Precoce e Tardia
Corioamnionite Tempo de ruptura das membranas >18h > Risco de infecção
neonatal.
Sinais clínicos: febre materna periparto, leucocitose materna (>18000), alteração da
consistência do útero.
Mãe com corioamnionite: exames simples do RN (hemocultura + hemograma) e iniciar
ATB.
Infecção neonatal:
Inicio precoce: até 1 semana de vida, adquirida antes ou ao nascimento.
Inicio tardio: depois de 1 semana, adquirida após o nascimento.
Principal fator predisponente para infecção neonatal é a Prematuridade.
Antibiótico de escolha: Penicilina, se alérgica Cefazolina.
Infecção de Início Tardio nosocomial – principal fonte: mãos contaminadas,
cateter intravascular, estafilococos coagulase negativo(epidermidis) é o agente
neonatal + comum.
Tratamento: Ampicilina + aminoglicosídeo (gentamicina). Ampicilina é
suficiente para listeria, penicilina se for GBS, clindamicina ou metronidazol para
anaeróbios. Nas meningites ampicilina + cefalosporina de 3º geração.
Genética e Pediatria
Sindrome de Down ou trissomia 21
Alterações cromossômicas mais comum
Principal causa de deficiência intelectual
Caracteristicas clinicas:
Pregas palpebrais obliquas para cima
Epicanto( prega cutânea no canto interno do olho)
Sinofisis(união das sombrancelhas)
Base nasal plana
Protusão lingual
Palato ogival (alto)
Orelhas de implantação baixa
Clinodactilia do 5 º dedo da mão
Braquidactilia( dedos curto)
Diagnóstico laboratorial
Cariótipo( ou cariograma)
Representação do conjunto de cromossomos presentes no núcleo celula, presença de um
cromossomo 21 extra.
Trissomia simples: causada por não disjunção cromossômica geralmente de origem
meiótica 95% dos casos.
Sindromes de Edwards trissomia 18
2º trissomia autossômica + comum
Achados neurológicos: deficiencia mental, hipotonia no periodo neonatal, seguida de
hieprtonia.
Crescimento: baixo peso ao nascer, dificuldade no ganho de peso hipoplasia dos tecidos
subcutâneo, adiposo e do musculo esqueletico é caracteristica.
Crânio e face
O crânio dismórfico, com diâmetro bifrontal diminuidos e a região occipital
proeminente face triangular, com fonte alta e ampla fendas palpebrais estreitas, nariz e
boca pequenas microagnatia, orelhas com implantação baixa, lembrando orelhas de
foino.
Crescimento do lactente
Valores númericos do crescimento
- Peso
- Estatura
- Perimetro Cefálico
Peso: RN ao nascimento= 3,300 gr
Media de aumento de peso de lactente em 1 ano triplica.
Quando Rn tem o peso triplicado? Ao final do 1°ano de vida
Quando tem o peso duplicado? A partir do 5°mês ao final do 1° ano triplicou.E depois
disso o ganho de peso é 2 kg por ano ate entra na adolescência
Estatura
• A criança nasce em média com que estatura?
• Uma criança que nasceu a termo, e peso em torno de 3,300 gr
• estatura média de nascimento será de: 50 cm
Ao final do 1º ano que mais ganha em estatura a gente soma 25 cm.
• 1º Ano : 25+50= 75 cm
• 2º Ano: Ganha 10 ou 11 cm variavel Chegando a 85-86 cm
• 3° ano: Ganha mais 10 cm ou +9 cm Chegando total de 95 cm
Perimetro Cefálico
Como se dá o aumento do PC?
PC médio de uma criança a termo é em torno de 35 cm, nós temos um ganho elevado de
PC no 1° ano de vida.
Quando fecha a fontanela anterior completamente: entre 9-18 meses
A Posterior: ela ja pode nascer fechada ou fecha até o final do 1º mês.
PRÉ- ESCOLAR: 2-5 ANOS
Acuidade visual: 20/20 aos 4 anos
Todos os 20 dentes decíduos nascerão até os 3 anos
Aos 3 anos: corre bem
Preferencia pelo uso de uma mão
Aos 3 anos escolhe mão dominante
Controle esfincteriano 30 meses
Obs: Urinar na cama é normal até os 4 anos em meninas, e até 5 anos nos meninos.
Linguagem
Qual melhor parametro de desenvolvimento cognitivo? A Linguagem
Linguagem receptiva(varia menos na taxa de aquisição) X Linguagem de
Expressão.
Gagueira: 5% das crianças,1% Permanece
Quando tratar a Gagueira?
Quando persiste além de 6 meses, se não melhora entre 6 meses, encaminhar ao
Fonoaudiologo.
Pré- Escolar
Cognição: Estágio pré-lógico (percepção vence a Lógica)
Piaget : experimento de conservação ( ex: mesma quantidade de liquido em garrafas de
tamanho diferentes.)
-explicação verbal não funciona tanto quanto a ação.(mostrar agulha furando uma
boneca no hospital.)
• Fase do pensamento mágico: Relação causa efeito contubarda,da vida a objetos
inanimados( Fase do amigo imaginario) acredita na força dos desejos.
• Escolar 6-12 Anos:
• Cognição:
• É capaz de fazer uma avaliação própria e considerar a avaliação do outro.
• - Operações lógicas.
• Desenvolvimento Fisico:
• 3-3,5kg/ano
• 6 cm/ano
Escolar:
TDAH:Transtorno Deficit Atenção Hiperatividade.
• Dx TDAH: Totalmente Clinico
• Regra : 666 para padronizar o DX e ajudar Pediatra e Psiquiatra existe um
questionario com varias perguntas.
• Ou seja DX é feito aos 6 anos.
DISLEXIA
• Ele sabe copiar ou desenhar uma palavra escrita, se ditar ele não vai saber
escrever,acredita-se que a dislexia seja um problema ligado a fonação, a
formação dos fonemos, o tratamento principal da dislexia é encaminhar ao
fonoaudiologo e para o psicopedagogo, e pedir a familia que leia para criança,
estimular a leitura.
Caracteristica tanto da TDAH e DISLEXIA: Mal rendimento escolar.
Autismo
Desordem do neurodesenvolvimento
Alterações na linguagem + dificil interação social
Tipicamente diagnosticada antes dos 3 anos
Quanto a capacidade verbal, desde não fala até um disurso avançado
Qualidade de fala chama atenção: ecolalia,rimas sem sentido,entonação diferente
(prosódia)
Função intelectual: desde retardo mental-até função intelectual superior
especificas( música,arte,quebra cabeça)
Movimentos corporais estereotipados e repetidos
contato visual: minimo ou ausente.
Dx: história clinica e observação clinica, marca registrada desenvolvimento social
profundamente alterado.
Triagem START:
Verde: estável, deambula,pode aguardar
Amarelo: potencialmente grave sem risco em 2 h
Vermelho: grave, risco em 2h (30/2/pode fazer)
Preto: óbito
Avaliação inicial
Precauções padrão
Avaliação primária : medidas auxiliares,reanimação
A : via aérea com proteção cervical (airway)
B : respiração e ventilação ( breathe)
C : circulação com controle de hemorragia ( circulation)
D : incapacidade, estadio neurológico (disability)
E : exposição com controle do ambriente ( exposure)
Medidas auxiliares:
Raio x tórax AP/Bacia
Monitorização-oximetro
Sondagens urinária e gástrica
Avaliação secundária
Encaminhamento tratamento definitivo
Avaliação neurológica
Avaliação rápida do SNC
Reação pupilar
Escala de coma de glasgow
Impedir a lesão secundária
Manter ABC
Manter pressão de perfusão maior que a PIC
Classificar TCE:
Leve- glasgow 13-15
Moderado- glasgow 9-12
Grave- glasgow 3-8
Conduta:
TCE leve: observação
TCE moderado: tomografia/observção
TCE grave: tomografia, via aérea definitiva, controle da PIC
Vias aéreas com coluna cervical
Proteção da coluna cervical
Examinando:
Palpe/olhe/escute
Falou ou chorou? Via aérea permeável
Sinais de obstrução? Cianose periférica,aumento de FR, estridor
respiratório,sangramentos,avulsões dentárias, secreções, hematoma cervical,
efisema subcutâneo.
Reanimação desde manobras simples a mais complexas.
Medidas auxiliares-oximetria
Reanimação- Aspirador rigido, cânulass, máscaras, oxigênio,material para
via aérea definitiva ou via aérea cirúrgica.
Necessidade de ambu(artificial manual breathe unit)
Cânula orofaringea ( guedel)
Via aérea definitiva
Via aérea cirurgica-cricotireoidostomia
Respiração e ventilação
Integridade e bom funcionamento
Pulmões
Parede torácica
Diafragma
Exame fisico
Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta
Dx:
Clinico
Oxigênio suplementar
medidas auxiliares:
oximetria,
raio x de tórax
identificação da lesão
Vias Aéreas
Via aérea pérvia- prioridade
Principal causa de morte= oferta inadequada de oxigênio
Proteção da coluna cervical
Etiologia:
trauma de face
trauma cervical
trauma de laringe
Tratamento
Técnicas de manutenção da via aérea
Remover corpo estranhos e secreções aspirador rigido!
Elevação do queixo: chin lift
Protusão da mandibula: jow thrust
Cânula orofaringea(guedel)
Cânula nasofaringea
Mascara de venturi: ventilação
Via aérea definitiva
Via aérea cirúrgica: traqueostomia não faz parte do atendimento inicial,exceto em
trauma laringe.
Indicação
Apneia, proteção de vias aéreas por vômitos e sangue tce com glasgow <8
Risco de obstrução por lesão de traqueia ou laringe
Hematoma cervical ou retrofaringeo,estridor e lesões térmicas
Fraturas maxilofaciais graves
Trauma Torácico
Responsável por 20-25% das mortes no trauma
B- Respiração e ventilação: cinemática do trauma, exame físico, quadro sistêmico
(cianose), medidas complementarias (oxímetro e raio-x).
Diagnóstico e tratamento
Pneumotórax Hipertensivo: punção descompressiva no 2º espaço ou transformar
em pneumotórax aberto
Pneumotórax aberto: curativo de 3 pontas
Tórax instável: suporte ventilatório e analgesia vigorosa
Hemotórax maciço: drenagem pleural e avaliação cirúrgica precoce
Tamponamento cardíaco: pericardiocentese e avaliação cirúrgica precoce.
o Tríade de Beck: Hipotensão, abafamento de bulhas e estase jugular.
Choque
Má perfusão tecidual, PA menor que 90 é choque!
Mecanismos:
Depleção do volume vascular (hipovolêmico)
Compressão do coração e grandes vasos (restritivo)
Falha da bomba (cardiogênico)
Perda de controle autonômico ( neurogênico)
Resposta inflamatória sistêmica grave por infecção(séptico)
Hipovolêmico
Perda de plasma
Desidratação
Trauma
Hemorragia
Cardiogênico
Falência da bomba cardiaca
Defeito mecânico
Distribuitivo
Anafilático
Neurogênico
Insuficiência respiratória
Séptico
Obstrutivo
Aumento da pressão intratorácica
Aumento da pressão intrapericárdica
Embolia pulmonar
Politraumatizado= Hipovolêmico
Fisiopatologia
Tentativa de manter o débito cardiaco
Vasocontricção periférica
Taquicardia
Sangramento persistente
o Diminuição da pressão de pulso, hipotensão e morte celular
o Diagnóstico: taquicardia e vasoconstrição, pele fria e diaforética, redução
do débito urinário, taquipneia, alteração do nível de consciência perda
>40% da volemia.
o Frequencia cardiaca considerada taquicardia:
o Lactente > 160 bpm
o Pré-escolar > 140 bpm
o Púbere > 120 bpm
o Adulto > 100 bpm
Tipos de choque sinais clinicos
Identificação do Sangramento
Tórax/Abdome/Pelve
Rx do tórax/pelve
Lavado peritoneal diagnóstico
Ultrassom de FAST
Tratamento de choque hemorrágico
Reposição volêmica de cristaloides
Ringer lactato 39ºC-1L
2 acessos periféricos- minimo nº 18
Tipagem sanguinea/exames laboratoriais
Monitorização da diurese
0,5 ml/kg/h -adultos
1 ml/kg/h-crianças
Trauma de Abdome
Mecanismo do trauma: contuso ou fechado
60%dos casos visceras paraquimatosas com maior frequência
Baço 25-45%
Fígado
Trauma penetrante
Projeteis de arma de fogo
Ferimento por arma branca
Figado (30-40%)
Intestino delgado (30-50%)
Estômago (20%)
Penetrou cavidade peritoneal = laparotomia
Avaliação inicial:
Exame clinico é fundamental, abdome está no item C – Choque, avaliação
hemodinâmica, paciente chocado – tem hemoperitonio?
Necessidade de saber indicar laparotomia – Lavado peritoneal diagnóstico, ultrassom
FAST, medidas auxiliares (Sonda vesical, toque retal, sonda gástrica).
Indicações de cirurgia: 50-60% vítimas de feridas penetrantes. Formais: hipotensão,
peritonite, evisceração, positividade nos exames.
Trauma Cranioencefalico
Classificação de gravidade: leve,moderado,grave
Pressão intracraniana normal = 10 mmHg
Ponto de descompensação no TCE : aumento da PIC
Pressão de perfusão = PAM – PIC
Pam precisa ser maior que a Pic
Quando aumenta a Pic ocorre herniação isquêmica e a morte dos neurônios que não
tinha morrido no trauma inicial.
Mecanismo de compensação da PIC: Doutrina de Monro-Kellie
Fraturas de crânio:
Lesões intracranianas:
o Focais: Extradural, subdural, intracerebral
o Difusa: concussão leve, concussão clássica, lesão axonal difusa.
É o item D: escala de coma de Glasgow e reação pupilar.
Conduta na gravidade: 9% necessitarão de intervenção cirúrgica, TC repetidas,
intubação precoce, ventilação com oxigênio a 100%, hiperventilação cautelosa,
pCO² entre 25-35%.
Fratura de base de crânio: sinal do guaxinim – sinal de “battle”. Alta suspeita
clínica, sonda gástrica, TC coronal, tratamento do TCE, tratamento ósseo
conservador.
Tratamento clínico: evitar lesão secundária, TCE grave via aérea definitiva,
hiperventilação, manitol, esteroides, avaliação do neurocirurgião.
Trauma musculoesquelético
Lesões de extremidades que implicam risco de óbito
A: fratura de Bacia
B: hemorragia arterial grave
C: rabdomiólise por esmagamento
D: Amputação traumática
Fratura de bacia: hemorragia vultosa, hematoma retroperitoneal, raio-x de bacia
faz parte do exame primário.
o Tem sangramento intraperitoneal?
Sim: laparotomia
Não: fixação da fratura.
o Após fixação, resolveu?
Sim: ok
Não: arteriografia
Hemorragia arterial grave: conduta inicial C -choque, hemorragia externa
compressão, torniquetes são exceção pode levar a amputação traumática.
Rabdomiólise por esmagamento: síndrome de compartimento, lesão muscular:
mioglobina, eliminação renal – mioglobinuria, tratamento fasciotomia,
hidratação – diurese osmótica, alcalização da urina.
Amputação traumática: possibilidade de implante – 6h
Trauma Raquimedular
Coluna cervical em 55%. Exame primário: A. Vias aéreas e coluna cervical. – proteção
da coluna cervical. Choque neurogênico (vasomotor, perda do tônus simpático,
hipotensão e ↓FC) x choque medular (perda das funções motoras, perda do reflexo
bulbocavernoso, flacidez). Dx com raio-x. exame de escolha para confirmar é a
tomografia.
Terapêutica: imobilização, transferência, tratamento cirúrgico em fraturas cervicais com
déficit neurológico e luxações com déficit neurológico.
Queimaduras
Avaliação inicial, via aérea e ventilação
Gravidade- tempo de exposição/temperatura
Fonte de queimadura( calor/quimico/eletrico)
Possibilidade de inalação
Lesões associadas(explosões/quedas)
O queimado é um politraumatizado!!
A: Vías aéreas e proteção da coluna cervical
Hipóxia: causa mais frequente de morte no incêndio
Intoxicação por CO² - formação de carbo hemoglobina (HBCO)-afinidade 200
vezes maior que Oxigênio
Cefaleia,náuseas, vômito,acidose,sonolência
Administração de O² a 100% reduzir a HBCO para < 20%
Lesão térmica das vías aéreas superiores relacionadas a queirmaduras da face e
tórax por inalação queimadura de via aérea primeiras 2-4 horas observar sinal de
lesão por inalação queimaduras de cilios e face-estridor
Escarro Carbonáceo = Intubação Precoce
Lesão de via aérea baixa
o Inalação em ambientes fechados
o Penumonia quimica,semelhante a SARA
o Processo inflamatório irritativo
o Fechamento do bronquiolo e atelectasia
o Intubação precoce
o Lesão grave- ventilação mecânica > 96 horas
o Raio x de tórax- edema difuso
o Manter oxigenação e limpeza de via aérea
B: ventilação
Vitimas de explosão
Pneumotórax: simples, hipertensivo,aberto
Queimaduras circunferências no tórax
Limitação cosntrictiva-carapaça-escarotomia
C: Circulação
Perda de proteção da pele
Perdas para o 3° espaço
Reposição volêmica agressiva
2 acessos calibres periféricos
Importante saber a extensão da aérea queimada
Desconsiderar aéras queimaduras 1° grau
Regras para estimativa da aérea queimada.
Classificação:
Superficial ou 1º grau: restrita a epiderme.
Parcial ou 2º grau: acomete a derme, formação de bolhas.
Total ou 3º grau: acomete a hipoderme, não dolorosa
Regra dos 9 (wallace)
Forma de correção
Reposição volêmica – fórmula de Parkland
2-4 ml sol.cristaloide x peso(kg) x SAQ
24 horas- metade dos 1´s a 8 horas da queimadura
Eficácio = débito urinário
Adultos: 0,5 – 1 ml/kg/h
Crianças: 1ml/kg/h
10° edição do programa ATLS
Atual:
2 ml/kg/Saq acima de 14 anos
3 ml/kg/% queimada < 14 anos ou 30 kg
4 ml/kg/% aérea queimadura elétrica
Trauma vascular
No politraumatizado alerta para outras lesões. Etiologia: trauma penetrante, arma branca
(melhor prognóstico), trauma contuso associado a fraturas
Síndromes isquêmicas – 6 “Ps”: Ausência de Pulso, Palidez, Parestesia,
Paralisia/paresia, Dor, Hipotermia.
Síndrome Tumoral: hematoma pulsátil
Conduta pacientes estáveis
Sem sangramento ativo
Sem sinais de isquemia grave
Conduta: exame complementares
Principios técnicos
Controle do sangramento
Prevenir isquemia com repouso,rápido diagnóstico preciso,previne fistula arteriovenosa
pseudoaneurisma
Principios cirúrgicos
Controle e exposição acesso ao sitio da lesão
Tática cirúrgica : ressecção com anstomose terminoterminal
Ressecção com interposição de enxerto
Veia safena invertida,enxerto sintéticos(PTFE OU DARCON)
Shunts intraluminares temporários: até 6 horas
Trauma de Face
80% acidente de trânsito.
Avaliação secundária, avaliação radiológica (devem ser feitas sem colar cervical).
Padrão ouro: Tomografia computadorizada
Principais lesões: lesão de órbita, fraturas de nariz, fraturas de maxila.
Lesões Cervicais
Ferimento cervical: ABCDE do trauma, verificar se via aerea está
permeável,temsifizema subcutâneo, tem sangramento na via aérea tem estridor, tem
saturação inadequada,tem cianose,enfisema subcutâneo.
Trauma de laringe
Trauma fechado ou penetrante
Zona I: abaixo da membrana cricotireoidea ferimento da região cervicotorácica
( estruturas vasculares importantes) acesso cervicotorácico.
Zona II: constitui a região cervical propriamente dita exploração por cervicotomia:
incisão borde interna do musculo esternocleiomastoideo vai da membrana cricotireoidea
até ângulo da mandibula.
Zona III: acima do ângulo da mandibula até base do crânio acessos cirurgicos dificeis
pode precisar luxação da mandibula e craniotomia de base.
Triângulo anterior
Borde inferior da mandibula
Linha média
Borde anterior do esternocleidomastoideo
Triângulo posterior
Borde posterior do esternocleidomastoideo
Clavicula
Borde inferior do músculo trapézio
Triângulo interescalênico
No qual passa o feche braquial e a artéria subclavia, veia subclavia não pertence
ao triângulo interescalênico, ela é um triângulo posterior também pequenas
dimensões para passagema esse feche arteiral e nervoso.
Nefrologia
Distúrbios do Calcio
Massa óssea 99% do cálcio.
Responsáveis pela homeostase: paratireoide, paratohormona e 1,25 hidroxivitamina D
(absorção de cálcio intestinal), calcitonina, estrogênios e prolactina.
Hipercalcemia: Calcio >10,5 mg/dL
Hipercalcemia grave: Calcio > 14mg/dl
Clínica: polidipsia, poliúria, nefrocalcinose, litíase renal, fraqueza muscular,
osteoporose, confusão, anorexia, náuseas, vômitos, constipação.
Causas:
Dependente do PTH: Hiperparatireoidismo primário, mutação do CaR.
Independentes do PTH: Oncogênicos, intoxicação por vitamina D, sarcoidose,
tuberculose por aumentar a conversão de 25 em 1,25 hidroxivitamina D.
tireotoxicose, insuficiência adrenal, imobilização, paget, tiazídicos.
Tratamento hipercalcemia leve-moderada
1- Hidratação vigorosa com SF 4-6 L em 24 horas
2- Pamidronato : 40 mg Iv, durante 4-6 horas
3- Furosemida: 20-40 mg Iv de 12/12h até de 6/6h após expansão volêmica
adequada
4- Corticoesteroide: 1 mg/kg de peso de prednisona-linfoma,melanoma e doenças
granulomatosas,evitar em outras condições.
*Único lugar onde diurético e soro.
Hipercalcemia grave
1- Hidratação,pamidronato e furosemida conforme descrito
2- Calcitonina: 4-8 UI/KG IM ou SC de 12/12h por 24 horas.
Hipocalcemias: Cálcio <8,5mg/dL crônicas: calcificações ectópicas e demência,
parkisonismo.
Clinica: parestesias, espasmos musculares, sinais de chvostek (hiperreflexia labial
ipsilateral ao bater no nervo perto do arco zigomático), sinal de trousseau (inflar o
manguito acima da PAS, mantem inflado por 2 minutos e se observa flexão carpal da
mão), convulsões, laringoespasmo, broncoespasmo e arritmias.
Causas:
PTH baixo: agenesia de paratireoides, destruição da glândula, autoimune.
PTH elevado: deficiência de vitamina D, raquitismo, osteomalácia,
bifosfonados, anticonvulsivantes, diuréticos de alça, doença renal crônica,
hipomagnesemia. Hipocalcemia de doença renal crônica (diminui formação de
1,25 D assim diminui a absorção de cálcio no intestino).
Manejo
Investigação e diagnóstico de causa base, suplementação de cálcio VO ou EV,
calcitriol, correção de hipomagnesemia se necessário.
Hiperfosfatemia
Manifestações clinicas
Fosfato > 5,5 mg/dl
Dependem da velocidade da instalação do distúrbio:
Maior complicação é a deposição de fosfato e cálcio em partes moles e
calcificação vasculares,em especial no contexto da DRC
Prurido
Redução da eliminação renal(tubular) de fosfato
Doença renal crônica (DRC) em especial <30 ml/min
Ação reduzida do hormônio fosfaturicos (PTH e FGF-23) no sistema
Causas
Estados liticos
Oncogênicos-leucemias/linfomas/lise tumoral
Rabdomiólise
Ingesta excessiva: suplementos alimentares nutricional,em especial pacientes com
DRC.
Sindrome de lise tumoral
Hiperucemia ( > 8,0mg/dl ou aumento de 25% basal)
Hipercalemia ( > 5,5 meq/l ou aumento de 25%basal)
Hiperfosfatemia ( > 4,5 mg/dl ou aumento de 25%basal)
Hipocalcemia ( 7,0 mg/dl ou redução de 25% basal)
Injúria renal/elevação de creatinina ( classificação pelo critérios de kdigo)
Oligúria em geral está presente
Tratamento
Tratar causa de base do distúrbio no contexto da DRC se hiperfosfatemia persistente
após orientação nutricional,associar quilantes a fosfato ( cloridrato de sevelâmer,por
exemplo)
Hipofosfatemia
manifestações clinicas
Fosfato < 3,5 mg/dl
Grave fosfato < 2,0 mg/dl
Encefalopatia metabólica
Ileo paralitico
Disfunção de célula sanguinea
Redução de força/ trabalho muscular
Inotropismo cardiaco negativo
Rabdomiólise
Causas
Dieta pobre em fosfato/ desnutrição
Alcoolismo: causa mais comum de hipofosfatemia
Hiperparatireoidismo primário
PTH- hormônio fosfaturico
Sindrome de fanconi/tubulopatias proximais-70% fosfato
Tratamento
Em geral a hipofosfatemia não requerem tratamento,tratamento de urgência tratar
causa base do distúrbio suplementação proteica VO em casos severor EV.
Distúrbios do Potássio
Importância no potencial de repouso da membrana celular. Predominante intracelular.
70% está nos compartimentos musculares.
Regulação do potássio corporal: absorção intestinal, excreção e reabsorção renal
(tubular) e o shift entre o extra e intracelular (Na-K-ATPase).
Potássio sérico: <3,5mEq/L Hipocalemia
Perdas renais: diuréticos de alça e tiazídicos, aminoglucosideos, anfotericina,
hiperaldesteronismo, hipomagnesemia, nefropatias perdedoras de sal.
Perdas gastrointestinais: diarreias, vômitos, sonda, sudorese excessiva.
Shift: insulina, β2 agonista, alcalose.
Clinica: gravidade tem relação com a velocidade de instalação, cardiopatia e digitálicos
pioram os sintomas. Fraqueza muscular, câimbras, íleo paralitico, poliúria,
rabdomiólise, distúrbios do ritmo cardíaco, alterações eletrocardiográficas (ondas U,
depressão ST), atividade elétrica sem pulso ou assistolia.
Tratamento:
Correção das causas: diarreia, vômitos, etc.
Suspensão dos medicamentos implicados
Princípios básicos: a via oral é prioridade, pois é mais segura.
Classificação da DRC
Categoria TFG Albuminúria (proteinúria)
1 ≥90 A1 A2 A3
(<30) (30- (>300)
300)
2 60-89 - + ++
3ª 45-59 + ++ +++
3b 30-45 ++ +++ +++
4 15-29 +++ +++ +++
5 <15 +++ +++ +++
Acima de 3B complicações!!
Diagnóstico de base em pacientes em diálise HAS e DM.
Como avaliar a função renal?
Clearance de creatinina – urina de 24h
Taxa de filtração glomerular estimada (TFG)
Equações de Cockroft-Gault.
Creatinina avalia função renal e Proteinúria avalia prognóstico.
Síndrome Nefrótica
Proteinúria >3,5g/24 horas (adultos) e 40mg/hora/m² em crianças
Hipoalbuminemia (<3,5g/dL)., edema, hipercolesterolemia, lipidúria, inicio geralmente
subagudo. Tendência a hipercoagubilidade, aterogênese e eventos tromboembólicos,
aumento do risco de infecções.
Clinica: sobrecarga volêmica.
Tx: restrição sódica (<2,4g/24h), suspensão de medicação que pode contribuir
(anlodipino, βbloqueador), diurético de alça, tiazídicos, poupadores de potássio,
ultrafiltração.
Manejo da proteinúria: iECA/BRA são antiproteinúricos, alvo é proteinúria <0,5 a
1g/24h, controle pressórico rigoroso <130/80, controle da ingesta proteica e de sódio,
tratamento da doença de base.
Síndrome Nefrítica
Hematúria sempre presente, inicio relativamente abrupto, proteinúria <3,5g/dia, perda
da função renal, oligúria, edema, hipertensão, protótipo GN pós-estreptocócica.
Glomerulonefrite Difusa Aguda ou Pós estreptocócica mais comum no sexo
masculino em crianças entre 2 a 14 anos. Estreptococo β hemolítico (pyogenes).
Em adultos associado com imunossupressão, etilismo. Tem antígeno
estreptocócico nefritogênico (SPBE).
o Clinica: Faringite ou impetigo prévio. Hematúria microscópica (100%),
macroscópica (30%), edema, HAS, hipervolemia, descompensação
cardiológica, alterações do SNC relacionados a uremia.
o ASLO (70% faringite), aDNAse B (70% impetigo)., complemento total ↓
C3 (90% dos casos).
o Doença autolimitada, restrição de sal e líquidos, diuréticos, se
insuficiência renal diálise.
Doença de Goodpasture: Doença grave, produção de anticorpo anticolágeno tipo
IV da membrana basal glomerular e alveolar. Cursa com síndrome pulmão-rim
quadro glomerular + hemorragia alveolar.
Doença Renovascular Isquêmica
Principais causas de estenose:
Displasia fibromuscular de artéria renal
Doença aterosclerótica
o Outras causas: vasculites, ateroembolismo, dissecção de aorta, trauma.
o >50 anos, comorbidades associadas (HAS, DM, dislipidemia,
tabagismo), lesão predominantemente proximal.
Características: HAS grave, edema agudo recorrente, aumento de creatinina
sérica após iECA/BRA.
TX: iECA em estenose unilateral, suspender se a creatinina aumentar muito,
controle pressórico, antiagregantes plaquetários, estatinas, controle de fatores
clínicos.
Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia
TFG x Clearence
Taxa de filtração glomerular – estimada por fórmulas matemáticas, levando em
consideração:
o Creatinina sérica
o Sexo
o Idade
o Peso
o Etnia
Valor ajustado para superfície corporal padrão de 1,73 m²
Valor normal de TFG >120 mL/minuto/1,73m²
Redução “normal” de 1mL/minuto/ano após os 50 anos.
Tratamento
Cirurgia para redução do volume: parciais
Retira de uma forma que inclua o centro da lesão e poupe as laterais da lesão esse
movimento evita que vc incite o fibroblasto da beradinha da cicatriz!!!
Métodos adjuvantes:
Tratamento tópicos, como o silicone ( em gel ou em placa) e os corticoides adesivos.
Injeções intralesionais de triancinolona
Betaterapia
Queloide se trata com cirurgia somente parcial
Menos é sempre mais!!!
Lesões Elementares
Reações cutâneas : grupo restrito de respostas a diferenças agressões
Saber as lesões elementares é fundamental para dominar a dermatologia
Alterações de Cor
Manchas Vásculo - Sanguíneas
Petéquias : lesões vasculo sanguineas em relevo que são menores que 1 cm
Equimose : lesões maiores
Púpura palpável : lesões que englobam as equimose e petéquias
Manchas Pigmentárias
Leucodermia
Hipercromia:
Elevações Edematosas
Urtica : lesão edematosa, elevada fugaz aparece e some e que isso vem pelo
extravasamento do plasma contido na derme.
Edema angioneurótico : edema que acomete o subcutâneo levando uma
deformação por exemplo:face
Formações Sólidas
Pápula: elevação circunscrita menor do que 1 cm exemplo: nevu intradérmico as
pápulas acometem tanto a superficie epiderme quanto podem ser provinenente
da região da derme.
Placa: lesão maior que 1 cm acomete tanto derme quanto epiderme
A única diferença entre pápula e placa é o tamanho!!!
Nódulo : lesão circusncrita acomete qualquer camada da pele, lesão maior que 1
cm
Vegetação : lesões pediculadas que tem uma formação parecida com couve-flor.
Coleções Liquidas
Vesícula : lesão circusncrita menor que 1 cm vai conter em seu conteúdo um
liquido claro que poder ser seroso ou purulento
Bolha : é maior lesões que tem acometimento mais superficial ou médio da
derme,coleção liquida com conteúdo seroso ou purulento que no momento que
ela rompe vai mostrar exucerações e formação de crosta.
Pústula: lesão circunscrita de até 1 cm formação de purulência podem ser
estéreis ex: psoríase pustulosa, pustulas contaminadas.
Abcesso: pode tomar grandes porpoções,acomete qualquer parte do tegumento.
Hematoma: extravasamento de sangue com formação de uma lesão grande que
evolui inicialmente de forma eritamatosa, eritomato violácea,para aquela lesão
amarelada.
Diferença entre pápula e vesícula
Pápula: formção sólida
Vesícula: coleção liquida
Alteração de Espessura
Queratose : epessamento da camada córnea, duro e inelástico.
Liquenificação: alteração da espessura levando a formação de surcos comum em
pacientes que sofrem de dermatite.
Edema: extravasamento plasmático que leva alteração da espessura e é
depresivel
Esclerose: espessamento cutâneo que não deixa preguear a lesão acontece por
uma lesão dérmica
Atrofia: perda de substância com a manutenção da epiderme
Perdas e Reparações Teciduais
Escama: alterações causasdas por aumento do turnover epidermico.
Crosta: dessecação causada pelo rompimento de uma vesicula ou bolha.
Escoriação: trauma por coçadura trauma superficial na pele do paciente.
Exulceração: supercial que acomete principalmente a epiderme.
Ulceração: lesão mais profunda que acomete a derme
Fissura: lesão linear pode acometer até a profundidade
Cicatriz : lesões bizarras por conta de injuria tecidual mais profunda.
Doenças Eczematosas
Eczema atópico
Padrão de reação cutânea ~ anemia
Doença com ” nome e sobrenome”
Eczema: atópico,de contato,numular,disdrótico e seborreico
+/- 4º mês de vida
Rinite, Asma, Urticária
Hiene excessiva
PRURIDO!!
Eczema Atópico
Quadro clinico
RN
Face (-centrofacial)
Couro cabeludo
Aéreas extensoras MMSS
Adultos
Aéreas flexurais
Complicações
Eritrodermia e erupção variceliforme de kaposi
Os critérios Dx são imprescindiveis para resolução das questões
Critérios Maiores (sempre presentes) Critérios Menores (2 ou +)
Prurido História pessoal ou familiar de atopia
Quadro crônico recorrente Dermografismo branco
Lesões eczematosas típicas Prick test positivo ou Ige positive
Pele xerótica /seca Cataratas anteriores subcapsulares
Ceratocone
Pitiriase alba
Ceratose pilar
Prega de DENNIE -MORGAN
Tratamento
Emolientes = imprescindiveis
Corticóides (CE) tópicos ou imunomoduladores
Anti- histamanicos (AH)
Antibióticos VO: infecção secundária
Quadros graves : metotrexate, ciclosporina,PUVA
Erupção variceliforme de KAPOSI: aciclovir EV
Evitar ao máximo o uso de CE sitêmicos
Eczema Seborreico
Áreas ↑ glândulas sebáceas
HIV, doenças neurológicas: quadros exuberantes
Hipersensibilidade a MALASSEZIA FURFUR
Quadro clinico
RN
Primeiros meses-andrógenos mãe
Face (inclusive área centro-facial),dobras e aéreas de fralda
Couro cabeludo: escamas graxentas
Diagnósticos diferenciais
Síndrome de Leiner
Histiocitose de células de langerhans
(doença de letterer-siwe)
Quadro clinico
Adultos
Couro cabeludo, centro da face, esterno e dorso
Blefarite
Dermatite seborreica figurada
Idoso: eritrodermia
Prurido e ardor
Inverno, fatores emocionais
Diagnósticos diferenciais:
Psoríase, eczema de contato,LES,pénfigo foliáceo
Tratamento
CE tópicos
Antifúngicos tópicos : cetoconazol,ciclopirox
Imunomoduladores tópicos
Eritrodermia : prednisona
Eczema de Contato
Poder intrínseco: ácidos ou cáusticos
Afetam o exato local de contato
Forma mais comum de eczema de contato!!
Eczema de contato por irritante primário
Irritantes absolutos: “ queimadura”
Irritantes relativos : donas de casa
Dx: clínica e história clinica
Tratamento: CE +AH+ Emolientes + Luvas
Eczema de Contato Alérgico
Sensibilização no 1° contato
10 dias – anos
Insidiosa : agentes culpados
Lesões agudas, subagudas, crônicas
Até 48 h – sinais e sintomas
Diagnóstico : teste de contato (patch test)
Tratamento
CE + AH +Emoliente+ Afastar causa
Doenças Eritematodescamativas
Psoríase
Crônica, Recidiva
“ Benigna” : impacto psicológico
Artrite psoriásica
Formas Clinicas
Psoríase em placas
Áreas extensoras
Unhas
Pitting, manchas de óleo
Fenômeno de Koebner
Prurido ?
Invertida
Semelhante intertrigo
Gutata
Infecção por streptococcus
Formas clínicas
Pustulosa ( = Psoríase de von zunbush)
Febre, adinamia,inapetência
Localizadas
Palmoplantar
Periungueal (= acrodermatite continua de Hallopeau)
Formas Cljnicas
Qualquer forma!
Eritema + Descamção + Quadro sistêmico
Diagnóstico
Curetragem metódica de brocq:
Sinal de vela
Sinal do orvalho sangrante (= auspitz)
Quadros sistêmicos : hemograma, VHS,PCR, bioquímica
Gutata : ASLO
Tratamento
Tópico: CE, antiproliferativos (calcipotriol),ceratoliticos (ureia,ácido salicilico)
Psoriase artropática deve ser tratada com metotrexate ou imunobiológicos.
Ptiriase Rosácea
Provável etiologia viral : HIV-7
Clima tropical : primavera, verão
Benigna
Gestantes: aborto, prematuro
Quadro clinico
Placa mãe- pápulas descamativas
Pruridos
A distribuição da lesão é caracteristica, acompanhando as linhas de força da pele e
forma um padrão em árvore de natal.
Tratamento
CE tópicos + anti – histaminicos
Exposição solar (UV)
Aciclovir : quadro arrastado intenso
Imunidade definitiva
Doenças exantemáticas
Sarampo: paramixovirus, altamente infeccioso – inalação, fase catarral
erupção cutânea. Sinal de Koplick já na fase catarral.
o Complicações: PNM, encefalite, trombocitopenia
o Sintomáticos: AAS: sd Reye.
o Vacina: MMR – vírus vivo atenuado (12-15 meses).
Rubéola: togaviridae, inalação viral, febre e adenomegalia mobiliforme.
Crânio-caudal, artralgias. Enantema palato: forcheimer
o Complicação: rubéola congênita. Cuidado com AAS-Reye.
o Vacina: MMR – VVA (12-15 meses).
Exantema súbito: Roséola infantum, herpesvírus tipo 6, febre alta logo para
exantema morbiliforme. Enantema: manchas de Nagayama.
Eritema infeccioso: parvovirus b19, 5ª doença, inalação-imunocomplexos.
o Sintomas gripais + artralgia exantema facial e erupção exantemática
clareamento das extremidades. Cuidado com AAS-Reye.
Enterovirose: Coxsackie A16 ou Enterovírus 71. Contato direto com secreções.
Vesículas cavidade oral mãos e pés.
o Complicações (E71): pneumonia, meningoencefalite e miocardite.
Sintomáticos deglutições.
Dengue: flaviridae – arbovírus do grupo B. 4 sorotipos. Aedes Aegypti. Febre,
mialgia, artralgia, cefaleia.
o Forma clássica: exantema maculopapular ou urticariforme +/- petéquias.
o Forma hemorrágica: múltiplas petéquias e equimoses.
Complicação: Shock hemorrágico.
Zika: flaviridae – aedes aegypti. 80% assintomáticos. Exantema maculopapular,
febre leve, hiperemia conjuntival, artralgia, mialgia, cefaleia.
o Preocupações: síndrome de Guillain-Barré, sd zika congênita.
Infecções Superficiais
Impetigo: infecção cutânea, por má higiene – colonização nasal e inguinocrural.
Forma crostosa e bolhosa (aureus).
o Hipersensibilidade:
Sx estafilocócica da pele escaldada
Glomerulonefrite pós estreptocócica.
o Disseminação: otite, sinusite, amigdalite
o Dx: clínico.
o Tx: sabonetes antissépticos e atb tópicos.
o Descolonização.
Síndrome Estafilocócica da Pele Escaldada
o Staphylococos aureus. Exantema generalizado, desprendimento cutâneo
(sinal de Nikolsky). Dx: NET
o Tx: cefalosporina (oxacilina) + curativos.
Ectima: lesão única ulcerada, MMII. Porta de entrada – imunodeficiência,
S.pyogenes. complicações: GN, celulite. Tx: penicilinas.
Infecções Profundas
Erisipela
o Bem demarcada + sintomas sistêmicos. Risco: idosos e DM.
o Quebra de barreira cutânea: MMII, face.
o S.pyogenes.
o Complicações: celulite, abscessos e fascite necrotizante.
o Complicações sistêmicas: endocardite e glomerulonefrite.
o Tx: penicilinas (1º escolha).
Celulite:
o Profunda e mal delimitadas. Feridas operatórias é o sitio mais comum.
Pode ter diferentes agentes, dependendo do evento que acometeu.
o MMII: Dor, necrose, ulcerações. Angina de Ludwig no submandibular.
o Tx: ATB EV + Debridamento.
Eczema: *não é infeccioso, está aqui por dx diferencial.
o Superficial, eritema + descamação bem delimitados. Dor ausente, tem
prurido. Recorrência frequente. Por insuficiência venosa.
Hanseníase
Mycobacterium leprae. 2º lugar em prevalência no Brasil. Contato domiciliar.
↑Contagiosidade e ↓ Patogenicidade
*HIV e gestação: não alteram evolução.
Imunologia e quadro clinico:
Indeterminado
TH1 TH2
Dimorfo-
tuberculoide
Dimorfo-
dimorfo
Dimorfo
virchowiano
Paucibalicar Multibacilar
Área hipocrômica com alteração na sensibilidade (térmica, táctil, dolorosa, nessa
ordem).
A introdermo reação aqui se chama Mitsuda. E na tuberculóide ela é (+) e na
Virchowiana é (-). E baciloscopia positiva somente na Virchowiana (no dimorfo tem
chance também).
Doenças Cerebrovasculares
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Clinicamente definido pela presença de deficit, neurológico de instalação súbita
Pode ser:
Hemorrágico (A)
Isquêmico (B)
Sistema carótido
Artéria carótida comum
Artéria carótida interna e externa
Sistema Vertebrobasilar: poligono de willis
Mecanismo AVC
Ateroembólico
Placa Ateroesclerótica
Trombo
Embolia artério – arterial
Trombo oclusivo
Lacunares
Infarto de tamanho < 1,5 cm
Localização cerebral tipica: centro semioval, coroa radiada ou ponte
Sindromes lacunares: pequenos vasos
Lenticuloestriadas : hemiparesia motora pura
Talamoperfurantes: sindrome sensitiva pura
Talamogeniculadas : sindrome de disartria e mão desajeitada ou sindrome
sensitivo – motora.
Sindromes Clinicas
Hemiparesia Alterna
Hemiplegia D
Paralisia facial central E
Paralisia do 4º e do 6º nervos E
Marie- foix ( lesão pontina lateral):
Hemiataxia cerebelar ipsilateral
Hemiparesia contralateral
Hemi-Hoestasia contralateral térmico- dolorosa
Weber( lesão no pendúnculo mesencéfalo)
Hemiparesia contralateral completa paralisia do 3º nervo contralateral
Sindrome de Gerstmann
Lesão no giro angular hemisférico cerbral dominante ( geralmente esquerdo)
Agrafia: dificuldade/incapacidade de expressar pela escrita
Acalculia: dificuldade/incapacidade de compreender matemática
Agnosia digital: incapacidade de distinguir dedos da mão
Alteração : da orientação em relação á esquerda/direita
Tratamento
Trombólise ev
0,9 mg/kg maximo 90 mg
10% bolus
90% BI em 1h
Doenças Neuromusculares e Mielopatias
Doença no neurônio motor: Esclerose lateral amiotrófica, Paralisia Bulbar, Atrofia
muscular espinhal, esclerose lateral primária.
Esclerose lateral amiotrófica – ELA
o Adquirida ou hereditária, meia idade (inicia-se geralmente aos 40 anos).
Etiologia desconhecida. Vulnerabilidade seletiva dos neurônios motores.
o Dx: clinico e ENMG, tx: riluzol e edevarona.
o Dx secundário: Poliomelite e síndrome pós pólio.
Neuropatia periférica: podem afetar diferentes tipos de fibras (polineuropatia) –
autonômicas, motoras ou sensitivas.
o Síndrome de Guillain-Barre: causa mais comum de fraqueza rapidamente
progressiva. Neuropatia desmielinizante autoimune. Funções vesicais
preservadas. Atinge duas semanas e melhora.
o Polineuropatia Diabética: perda das modalidades sensitivas das fibras
finas e grossas. Disestesias dolorosas e parestesias distais. Fraqueza é
mínima. Disfunção autonômica nos pés e gastroparesia diabética. Tx:
controle rigoroso e cuidado com os pés.
Miastenia Gravis: fraqueza flutuante, fatigabilidade anormal, início ocular
(queda palpebral assimétrica e diplopia), disfagia, fraqueza palato e faringe,
fraqueza proximal. Paciente acorda bem e piora. Desordens associadas: 70% tem
hiperplasia tímica, e 10% timoma. (50-70 anos mais comum). Anticorpos
antiacetilcolinesterase.
o Dx: teste terapêutico, fatigar o paciente e observar a pálpebra cair.
o Tx: remover fator exacerbante, inibidor de acetilcolinesterase,
plasmaférese, timectomia, imunossupressores.
Miopatias: são desordens nas quais há um defeito primário estrutural ou
funcional (bioquímico ou elétrico) envolvendo o músculo.
Demências
Doença de Alzheimer principal demência
Afecção neurodegenerativa progressiva e irreversivel de aparecimento insidioso.
Atrofia cortical difusa, placas senis e novelos neurofibrilares, degenerações
granulovasculares e perda neuronal acúmulo de proteina amiloide naas placas senil e da
microtubulina.
Tratamento
Estabilização do comprometimento cognitivo do comportamento e da realização das
atividades de vida diária
Leve-moderada: inibidores da colinesterasa: rivastigmina galantamina e donepezila
Moderada a grave: associar mementina: antagonista não competitivo do receptor
NMDA
Os IRSS: drogas de escolha no tratamento do sintomas psicológicos e comportamentais
da demência.
Demência com corpusculos de lewg
Pelo menos 6 meses de duração
Periodos de confusão, alucinações e quedas frequentes
Sensibilidade aos neuroepiléticas
Progressão rápido
Parkinsionismo: rigidez e bradicinesia
Psiquiatria
Psicologia Médica
Estudos das relações médico-paciente.
Transferência Projeções do paciente dirigidas ao médico.
Contratransferência Projeções do médico em relação ao paciente.
Inconsciente interpretação de sonhos e livre associação. Atingir o inconsciente.
Fases de luto- Elisabeth Kubler- Ross
1. Negação – defesa psíquica
2. Raiva – sente-se injustiçado
3. Barganha – Negociar
4. Depressão – Isolamento
5. Aceitação – Assimilação.
Introdução a Psiquiatria
Psicopatologia é o estudo das patologias psíquicas do paciente. Consciência, atenção,
orientação, sensopercepção, memória e afetividade. Pensamento, linguagem, volição,
psicomotricidade, consciência do eu, inteligência.
Consciência: capacidade de entender o que está acontecendo dentro e fora de si.
• Vigil-Sonolência-Torpor-Estupor-Coma
Atenção e Concetração: Voluntária – direcionada,Espôntanea- mudança de foco
Orientação: Alopsíquica- tempo/ espaço,Atuopsíquica
Memória: Remota /Recente/imediata ( atenção)
Pensamento: Curso - Acelerado,lentificado,Forma – fuga de ideias , prolixidade,
preservação ,Conteúdo – Delírios
Linguagem
• Disartria – má articulação
• Afasia – compreensão
• Neologismos / Repetições
• Logorreia
Sensopercepção: Ilusão,Alucinações,Alucinose,Pseudoalucinação
Afeto e Humor
Afeto
Humor – hipertimia , hipotimia,eutimia
Volição: Normobulia, hipobulia,impulso.
Psicomotricidade: aumentada, diminuida-catatonia.
Inteligência: retardo mental.
Critica : consciência de seu estado
Classificação em Psiquiatria
DSM- V – EIXOS
Transtorno Delirante
• 1 ou mais delírios não bizarros por pelo menos 1 mês, com bom funcionamneto
psicossocial
• Traição
• Envenenamento
• Infecção
Psiquiatria Infantil
Retardo mental: funcionamento intelectual inferior ao esperado para idade +
limitação em pelo menos 2 áreas:
o Comunicação
o Autocuidados
o Vida doméstica
o Habilidades sociais.
Manifestação antes dos 18 anos. Pode ser leve, moderado, grave, profundo.
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH
o 3-5% das crianças em idade escolar. Iniciar antes dos 7 anos. Predomínio
de desatenção:
Não presta atenção em detalhes e erra por descuido
Não se concentra
Desorganizado, distraído, pouco persistente.
o Diagnóstico: 6 sintomas por pelo menos 6 meses antes dos 7 anos.
o Tx: terapia, metilfenidato, tricíclicos, clonidina, bupropiona.
Autismo – transtornos do espectro: é divido atualmente em leve, moderado e grave.
Alterações qualitativas das interações sociais recíprocas, comunicação, repertório de
interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.
Desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos.
Presença de perturbações características do funcionamento em três domínios (interações
sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo). Alterações do sono,
fome, agressividade, fobias. Tx muldisciplinar, antipsicóticos e antidepressivos, tratar
comorbidades.
Geriatria
Aspectos Biológicos e Fisiológicos do Envelhevimento
O envelhecimento é um processo que evidencia a dificuldade de adaptação e reparo do
organismo ao meio interno e ao ambiente.
Idoso é todo habitante com idade de 60 anos ou mais nos países em desenvolvimento, e
de 65 anos ou mais em países desenvolvidos.
Senescência: envelhecimento saudável .
Senilidade: envelhecimento com morbidades.
Brasil – idoso >60 anos
Inicia – final da terceira década
Mulher – menopausa
Processo individual
Contribuições ao envelhecimento: genes, nutrição, estilo de vida, ambiente, acaso.
Teoria do envelhecimento: hormese – resistência ao estresse (exercício físico e restrição
calórica). – reduz os radicais livres.
Principais mudanças fisiológicas nos idosos:
Acúmulo de gordura na cintura pélvica
Visão : flacidez da palpébra superior/inferior, atrofia da aponeurose do músculo
levantador da pálpebra.
Arco senil: 60% das pessoas acima de 60 anos e em quase todos os individuos
maiores de 80 anos, acúmulo de células de gordura na periferia córnea.
Audição : diminuição do limiar de sensibilidade para sons de alta frequência
(sons agudos), rolha de cerume.
Pele : seca, diminuição das glândulas sebáceas, diminuição das glândulas
sudoríparas, termorregulação prejudicada, diminuição de 8-20% dos
melanócitos após 30 anos de idade, menor vascularização=>palidez, diminuição
da tempetura e aumento da frequência de dermatite, na derme menor números de
fibras elásticas e de colágenos, diminuição das células de langerhans, diminuição
da reposição de células epiteliais,maior exposição aos raios UV.
Músculo : massa muscular diminui 50% entre 20 e 90 anos,15% por década a
partir dos 50 anos,30% por década aos 70 anos, 50% por década aos 80 anos,
alteração na resistência a insulina, prevalece estado pró-inflamatório
citocinas(IL6 e PCR), risco de sarcopenia e instabilidade postural, perda
pronunciada e fibras tipo II ( contração rápida), associação de baixo niveis de
25 OH vitamina D3, colecalciferol,com fraqueza muscular nivel sérico menor
20ng/ml.
Osso : um tecido dinâmico – reabsorção e formação com idade, a reabsorção é
maior que a formação saldo negativo- perda óssea.
Perda óssea: a redução de estatura normal é de 1 cm para cada década de vida
após 30 anos. O pico de massa óssea do organismo é atingido entre 25-30 anos.
SNC: atrofia maior no lobo frontal e temporal, substância branca > substância
cinzenta diminuição de 5-20% do fluxo cerebral, perda de 2-3% de volume
cerebral por década.
Consciência – Vigilia- Sono
SRAA- sistema reticular ativador ascendente
Grupos de neurônios monoaminérgicos do tronco encefálico e do hipotálamo
Sono : adulto saudável dorme em média 7-8 horas com despertadores noturnos de no
máximo 5% o sono normal é dividido em duas fases:
Sono sem movimentos rápidos dos olhos ( NREM)
Sono com movimentos rápidos dos olhos (REM)
Cognição
Memória processual e semântica são mais preservadas no envelhecimento
Memória de trabalho e função executiva são afetadas principalmente após 70
anos
A tenacidade diminui
Porém no envelhecimento saudável,há compensação devido sua plasticidade.
Sistema Cardiovascular
Rigidez dos vasos sanguineos
Sobrecarga hipertensão sistólica
Hipertrofia fibrose do miocárdio
Sistema Digestivo
Menor secreção de saliva,logo,maior risco xerostomia.
Esôfago
Alteração da motilidade,da peristalse, distúrbios funcionais do esfincter inferior
e contrações não propulsivas.
Há presença de refluxo na mesma proporção que em jovens, porém o conteúdo
ácido permanece no esôfago do idoso por mais tempo.
Estômago
Diminuição das células parietais
Diminuição do ácido clorídico,pepsina e gastrina
Gastroparesia
Diminuição da prostaglandina
Fator intriseco
Epidemiologia do envelhecimento
Transição demográfica: revolução industrial-avanço em educação, ciências,
tecnologias.
Consequências – redução taxa mortalidade, aumento expectativa de vida,
diminuição da taxa de fecundidade.
No Brasil: a transição é mais acelerada, queda taxa de fecundidade, declínio da
mortalidade infantil, esperado crescimento da população.
Transição epidemiológica:
o Estágio 1 – pragas e fome – doenças infecciosas, parasitárias, desnutrição
o Estágio 2 – desaparecimento das pandemias, declínio da mortalidade,
queda da fecundidade
o Estágio 3 – doenças crônico degenerativas, causas externas.
Estágios: substituição das doenças infectocontagiosas e causas externas,
morbimortalidade aos mais idosos, morbidade é maior que mortalidade.
Avaliação Funcional
Aptidão para realizar tarefas que permitem autocuidado e vida independente.
Tem que ter autonomia (tomada de decisão) e independência (mobilidade e
comunicação).
AVD’s – Katz avalia a independência: 6 pontos ta Ok, 4 – parcial, 2 – dependência
importante.
Avaliação geriátrica ampla: deficiências – perda da estrutura ou função de órgão do
sistema, incapacidade – restrição ou perda de habilidade, desvantagem – restrição ou
perda ocupacional ou social.
Os Gigantes da Geriatria: iatrogenia, incontinência urinária, instabilidade postural,
queda e fraturas, doenças neuropsíquicas – depressão, insônia, demência, delirium.
Síndrome de imobilidade.
AMI – Avaliação Multidimensional do Idoso: proposta no tratado de medicina de
família e comunidade visão, audição, função de membros superiores e inferiores,
estado mental, risco de queda domiciliar, incontinência urinária, estado nutricional e
suporte social.
Promoção da Saúde e Vacinação
Pilares do envelhecimento ativo: participação, saúde, segurança.
Lei 04/01/94, regulamentada pelo decreto nº de 03/07/96 – Politica Nacional do Idoso
(PNI)
Ações que visam assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para
promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.
Prevenção primária: alimentação balanceada, exercício físico, álcool e cigarro,
imunização.
o Vacinação: gripe anual, pneumocócica 23 DU, dT cada 10 anos a todos,
hepatite B 3 doses, febre amarela DU – considerar riscos, herpes zoster
DU.
Prevenção secundária: screening, pensar na idade do paciente e nas
complicações dos procedimentos – rastreio de doença cardiovascular, obesidade,
diabetes, hipertensão, dislipidemia, hipo ou hipertireoidismo em mulheres e
canceres, osteoporose, demência em pacientes com queixa e depressão.
Prevenção terciária: controle de doenças crônicas, reabilitação,
multiprofissional.
Demências
Declínio cognitivo progressivo, interferências nas atividades diárias.
Distúrbio de memória +1 de: praxia, linguagem, raciocínio, função executiva.
Causas reversíveis: endócrino-metabólicas, acometimento do SNC, alcoolismo e
medicações.
Principal causa: Alzheimer 55%, vascular 20%, lewy 20%, outras 5%.
Alzheimer: primeira causa de demência, neurodegenerativa, causa desconhecida, idosos.
Clinica: estágio 1: esquecimento, estágio 2: desorientação, agitação psicomotora,
estágio 3: incapacidade de reconhecer a si próprio e os demais, comprometimento da
fala, estágio 4: dificuldade de alimentação, confinamento ao leito, incontinência urinária
e fecal.
Imagem: atrofia do hipocampo.
Tratamento: com inibidor de acetilcolinesterase.
Transtornos Mentais Orgânicos – Delirium
Transtorno bastante frequente em pacientes internados. 30% dos pacientes na UTI e
70% não são reconhecidos pelos médicos.
Ele é orgânico, abrupto, flutuação, duração limitada. O tratamento da condição médica
que induz a agitação é primário. Sedação se faz com Haloperidol 5mg IM cada 30
minutos.
Polifarmácia
Drogas que se devem evitar em idosos: anticolinérgicos (metoclopramida e
antidepressivos tricíclicos), antidiabéticos, benzodiazepínicos, digoxina, warfarina.
Efeitos adversos são mais comuns nos idosos. Por isso evitar polifarmácia.
Quedas
Fatores de risco intrínsecos: queda prévia, equilíbrio, força, distúrbio de marcha, uso
prévio de medicação.
Extrínsecos: iluminação inadequada, superfícies escorregadias, tapetes soltos, degraus
estreitos, ausência de corrimão em corredores e banheiros, roupas e sapatos
inadequados, vias públicas malconservadas.
Nutrição
Redução da massa muscular e da água corpórea, ganho de tecido adiposo, redução de
olfato e paladar, hipocloridria estomacal – absorção de ferro, B12, folato, ingesta de
água.
Estado nutricional: desnutrição <22, eutrofia 22-27, obesidade >27.
60% dos pacientes internados estão desnutrido.
Causas: depressão, medicação, deglutição, condição socioeconômica, isolamento,
dentição, forma de preparo dos alimentos, problemas metabólicos, neoplasias, etilismo.
Obesidade: fator de risco para várias patologias, mobilidade, aumento mortalidade –
gordura visceral, declínio funcional.
Imobilismo
Restrição ou limitação do movimento para desempenhar as atividades de vida diária –
incapacidade ou fragilidade. Depende da interação de diversos fatores.
Determinantes: disfunção osteoarticular, cardiovascular e neuromuscular, tratamentos
ortopédicos, repouso prolongado no leito, iatrogenia medicamentosa, déficit sensorial.
O imobilismo pode levar a inapetência e constipação.
Tratar com prevenção, reabilitação/recuperação, tratar sintomas, aquecimento,
posicionamento, higiene, família.
Violência e Maus tratos contra o idoso
Estatuto do idoso – 2003
Artigo 4º da lei 10741/03 assim dispõe:
“Art.4º Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligencia, discriminação,
violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão,
será punido na forma da lei.”
Art.6º Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma
de violação a esta lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
Maus-tratos: ato único ou repetido, ou ainda, ausência de ação apropriada que cause
dano, sofrimento ou angustia e que ocorram dentro de um relacionamento de confiança.