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O que as empresas esperam de seus

colaboradores
Gutemberg B. de Macêdo

As organizações estão em frenética e contínua busca pelos melhores profissionais que


podem identificar no competitivo mercado de trabalho. Essa procura vai muito além dos
canais tradicionais de recrutamento e fronteiras geográficas.

Grandes grupos nacionais e corporações internacionais visitam anualmente as melhores


universidades do mundo a fim de seduzirem os seus melhores alunos. Esse é um
exercício de guerrilha.

Aparentemente, esse é um processo moderno de seleção, levando-se em consideração a


globalização da economia, a interdependência entre as nações e a escassez local de
talento humano.

Mas, infelizmente, tenho de contrariar a maioria dos profissionais sobre essa questão.
Esse é um método tão antigo quanto o império babilônico, 900 a.C.

Relata a história judaica que no terceiro ano do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá,
Nabucodonosor, rei de Babilônia, após sitiar Jerusalém, ordenou a Aspenaz, chefe de
seus eunucos, que trouxesse para sua corte na Babilônia alguns dos filhos de Israel, os
mais brilhantes.

Eis as exigências por ocasião do processo seletivo:

1- Jovens em quem não houvesse defeito algum, inclusive de caráter.

2- De exímia aparência e postura pessoal.

3- Instruídos em toda a sabedoria - preparados e cultos.

4- Doutos em todas as ciências – ecléticos e versáteis em diferentes saberes.

5- Entendidos no conhecimento – práticos e conhecedores da psicologia humana.

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6- Que tivessem habilidades para assistirem no palácio do rei – habilidade política e
diplomática –, entre outras exigências.

Certamente, o mundo mudou radicalmente desde os dias do império babilônico e a


sociedade moderna se tornou extremamente mais complexa, imprevisível e veloz.
Entretanto, as mesmas exigências feitas aos profissionais durante um processo seletivo
naquela ocasião, permanecem os mesmos ainda hoje.

As organizações, públicas e privadas, ambicionam contratar os melhores profissionais –


os mavericks. Como escrevi em outros artigos, nunca esse país necessitou tanto de
homens e mulheres preparados em todos os sentidos. Os desafios são imensos e a
concorrência é mortal.

Visitei recentemente a diretora de grande empresa multinacional e ela me disse que


recebeu 18 mil currículos de candidatos ao Programa de Trainee. Indaguei-a sobre
quantos candidatos haviam sido escolhidos. Ao que ela me respondeu, 25 apenas. Eis a
realidade!

A empresa moderna, ao recrutar e selecionar seus colaboradores, entre outras coisas,


espera que cada um deles exiba os seguintes atributos:

1- Mente analítica e questionadora – curiosidade.

2- Iniciativa e amor ao risco responsável – espírito empreendedor.

3- Ética na condução de suas atividades – caráter.

4- Humildade (“pés no chão”) para aprender com os próprios erros.

5- Imaginação fértil e capacidade para visualizar as coisas que os outros não veem –
oportunidades, por exemplo.

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6- Inteligência cultural para viver e trabalhar em qualquer parte do mundo –
flexibilidade e agilidade para aprender rapidamente sobre outros povos.

7- Autoconfiança – seguro de si mesmo em qualquer situação no ambiente de negócios


ou fora dele.

8- Disposição para ir em busca de novas competências.

9- Implacável gerenciamento do tempo.Eles são discípulos de F.-R. de Chateaubriand,


escritor francês, 1768-1848, que dizia:“Todos os meus dias são adeus.” Portanto,
vivem a filosofia que diz: “O tempo falta apenas para quem não sabe aproveitá-lo,”
ou ainda “As pessoas que nunca têm tempo são aquelas que produzem menos.”

10- Espírito solidário e voluntarista. É inteiramente impossível formar uma equipe de


alta performance sem esses elementos. Se eles não estiverem presentes, todo o esforço
empreendido será inócuo e infrutífero. Aqui vale recordar a recomendação do Cristo
que diz: “Se alguém pede para que caminhes uma milha, caminhes duas com ele.” É
esse o espírito.

Caro leitor, essas exigências não esgotam as virtudes de um profissional vencedor.


Quero apenas estimulá-lo a refletir sobre o assunto e ajudá-lo a empreender uma
carreira de sucesso no próximo ano. Boa sorte!

ver mais dicas

Dica do dia: Cuide sempre de sua


postura em processos seletivos

Candidatos sem firmeza de propósitos, acostumamos a 'choramingar' ou


que atribuem a responsabilidade por sua situação a terceiros,

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definitivamente não têm as condições essenciais para assumir

posições nas empresas.

Texto de Ruy Leal, extraído do livro "Jovens que entram e dão certo no mercado de
trabalho", editora Saraiva.

Respeite a hierarquia e não corra o risco


de exagerar na intimidade
Licia Egger Moellwald

Há pouco menos de um mês, comemorei com uma ex-aluna o contrato dela para
trabalhar numa grande empresa multinacional. A jovem havia sido indicada por mim,
por sua notada competência e por ter sido uma aluna exemplar.

Na minha indicação estavam embutidos: o conhecimento necessário para desempenhar a


função, proatividade, carisma e competência social para tirar de letra eventuais
dificuldades no dia a dia nos relacionamentos corporativos. Mas o que eu não sabia era
que a minha ex-aluna querida não tinha o menor senso de hierarquia e, o pior, de
limites. Fato que a fez perder o emprego em questão de dias.

A história foi a seguinte: ao ser contratada para organizar os eventos da empresa, a


jovem tinha que se relacionar com o alto escalão e teria acesso à presidência de todas as
empresas que compõem o conglomerado. Assim, a moça acabou em pouco tempo
conhecendo o presidente da empresa e o presidente da matriz mundial, para receber as
orientações necessárias para a festa de Natal que reuniria os grandes clientes da
empresa.

No dia da festa, a jovem circulava pelo evento verificando se tudo corria bem, quando
reconheceu os dois presidentes que conversavam animadamente com alguns clientes.

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Simpática e amistosa, a jovem resolveu interromper a conversa para cumprimentar os
dois com beijinhos.

Os que viram a atitude da jovem não acreditaram, uma vez que todos conseguiram
antecipar a demissão como desfecho para a demonstração desnecessária de intimidade.

No cotidiano, existem poucas situações em que a hierarquia, mesmo disfarçada pelo


bom humor e descontração, é tão real quanto no ambiente de trabalho. Assim, erra quem
acredita que não deva ver o chefe como autoridade e peca contra sua vida profissional
quem não percebe isso.

Fiquei triste pela demissão da minha aluna, mas espero que o episódio tenha servido
como lição para a vida. No ambiente de trabalho há ocasiões em que somos envolvidos
por eventos em que o risco da ilusão de intimidade é grande. Por isso, exigem do
profissional discernimento e seriedade.

Perceber que existe hierarquia e que é preciso respeitá-la é uma competência necessária
para quem pretende chegar longe profissionalmente.

No caso da minha querida ex-aluna, o correto teria sido cumprimentar com um sorriso
discreto os dois conhecidos e seguir em frente. Fato que só poderia ter sido alterado
caso um deles a tivesse chamado para saudá-la.

Todos nós podemos ajudar uns aos outros


Gutemberg de Macêdo

O individualismo exacerbado é uma realidade em nossos dias. Ele é inspirado no


princípio materialista que diz: “Conquiste e obtenha tudo o que puder, não importam os
métodos utilizados. O importante é ganhar.” Essa premissa é ainda muitas vezes
expressa nos seguintes termos: “Se eu e você estamos bem, danem-se os outros. Por
acaso, somos guardiões das outras pessoas?”

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O egoísmo humano se manifesta em todos os lugares – escolas, clubes sociais, igrejas,
instituições governamentais, ruas e avenidas, teatros, cinemas, empresas e, até mesmo,
nos lares.

Os efeitos deste individualismo doentio, que não conhece limites e cujo apetite é
insaciável são catastróficos para todos. Todos saem perdendo sob qualquer ângulo que
avaliemos a situação. Vale lembrar as palavras de G. Leopardi, poeta italiano, 1798-
1837, Zibaldone, II, 124, “O egoísmo sempre foi a peste da sociedade, e quanto maior,
tanto pior foi a condição dela.”

Nesse ambiente, a sociedade se vê privada de homens e mulheres que exibam


comportamentos altruístas e com espírito de solidariedade em relação aos problemas
alheios. Cada um pensa apenas em si mesmo – sua carreira, seu negócio e o seu sucesso.

Assistimos o país ser saqueado todos os dias por políticos corruptos e parcela
significativa da sociedade não esboça qualquer tipo de reação – faz de conta que não é
atingida por ela. Vemos o triunfo da mediocridade, da ignorância e do jeitinho brasileiro
em todos os recantos do país, mas nos comportamos como se esses males não fossem
prejudiciais a todos nós e ao futuro do país.

Vemos, ainda, a falência do ensino que condena milhões de jovens à ignorância, priva-
os de um futuro melhor e os arrasta velozmente para a criminalidade, porém nos
conduzimos como se amanhã eles não nos cobrassem tal atitude de maneira violenta.

O individualismo cego e arrogante também está presente em nossas organizações. Ele é


responsável pelo alto índice de estresse que condena as empresas a gastarem bilhões de
dólares anualmente com planos de saúde, afastamento de colaboradores etc.

Além disso, o egoísmo cego é responsável pelo envenenamento do tecido corporativo


que produz ineficiência, improdutividade, intrigas políticas, falta de competitividade,
insegurança, falta de comprometimento, uso indevido dos recursos financeiros pelos
colaboradores em benefício próprio, entre tantos outros malefícios.

Caro leitor, acredito que podemos mudar essa realidade radicalmente. É bem verdade
que esse é um processo longo e demorado. Afinal, não se cultiva o espírito de cidadania
solidária da noite para o dia. Entretanto, acredito que vale a pena lutar por ambientes

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mais sadios. Toda grande jornada, afirma a civilização chinesa, começa com o primeiro
passo.

Portanto, que tal se eu e você dermos o primeiro passo em prol de uma sociedade mais
humana, solidária e justa? Nesse sentido, gostaria de recomendar ao meu leitor, as
seguintes ações:

1- Deixe o conforto de sua posição, privilégio, status, poder e faça um gesto de


grandeza. Dê um pouco de você mesmo à sociedade que lhe proporcionou tantas
oportunidades e privilégios. Compartilhe os seus conhecimentos com as outras pessoas.
Discorra sobre sua experiência e aprendizado. Inspire aquelas pessoas que o cercam
para que todas elas se inflamem com o mesmo sentimento – doar – sem esperar nada em
troca.

2- Ajude o seu semelhante em seu ambiente de trabalho ou fora dele, sempre que o
encontrar em dificuldades. Isso significa dizer: transmita-lhe uma palavra de
encorajamento e de sabedoria. Fale sobre como você resolveu problemas semelhantes.
Ofereça-lhe apoio para encarar as dificuldades com otimismo, resiliência e
determinação. Essa ajuda deve atingir tão profundamente àqueles que receberam a sua
ajuda a ponto de causar-lhe espanto, como frisou W. Benjamin, filósofo alemão.

3- Dê feedback sempre. Não há nada que substitua uma conversa aberta e franca.

4- Seja você mesmo o exemplo de desprendimento em tudo o que realiza. A sua missão
como líder de pessoas é formar homens e mulheres que sejam melhores do que você. Se
você olhar para o seu passado – o caminho que empreendeu - e não encontrar um
colaborador que se tornou melhor do que você em alguma coisa, por meio de sua ajuda,
não importa a sua forma, você fracassou terrivelmente em sua missão.

Caro leitor, estamos nos aproximando do Natal, período de grande importância para
toda a cristandade. Portanto, vamos refletir sobre a importância da doação e do espírito
de filantropia, tomando, por exemplo, aquele que deu a sua própria vida por todos nós,
Cristo, o homem de Nazaré.

Lembre-se que muitas vezes, um simples gesto produz grandes efeitos. Como escreveu
M. de Cervantes, escritor espanhol, 1547-1616, Los trabajos de Persiles y Sigismunda,

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“Onde intervêm o favor e as doações, abatem-se os obstáculos e desfazem-se as
dificuldades.”

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