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Como estudar o confronto político: Instrumentos teórico-metodológicos

Objetivo: O objetivo do curso é apresentar ao público interessado instrumentos


para o estudo do confronto político. As aulas buscarão inserir os participantes
no debate dos principais conceitos e base metodológica da Teoria do Confronto
Político, inserida dentro do escopo mais amplo da Sociologia Política.
Abordaremos nas aulas estudos de casos dos professores ministrantes, de
modo que os alunos possam correlacionar o debate teórico com sua aplicação
em pesquisas em curso.

Programa
AULA 1 (21/07) - O que é a política do confronto político? Como estudar
as rupturas políticas?

Existe política para além das instituições. As pessoas vão às ruas, praças e
outros espaços para exibir suas demandas políticas. Em algumas
circunstâncias, grupos resolvem atuar por meio de manifestações como
marchas e petições. Em outros momentos, grupos e pessoas optam por formas
violentas de levar a cabo seus interesses. Qual o cálculo dos atores para o uso
dessas táticas e performances de expressão política? Quais circunstâncias
favorecem certos modelos de ação política? Quando determinadas táticas e
performances se impõem arena política pública? A aula introduzirá o aluno nos
principais conceitos e estratégias metodológicas aplicadas a uma variedade de
questões e casos como movimentos sociais, guerrilhas e associativismo. Nesta
aula o aluno tomará contato com os seguintes conceitos:

● Confronto Político - Ação Coletiva, Conflito e Estado


● Mecanismos e Processos
● Oportunidades Políticas
● Estruturas de Mobilização e Formas Organizacionais
● Enquadramentos Interpretativos
● Repertórios de Confronto
Leitura Básica
MCADAM, Doug; TARROW, Sidney; TILLY, Charles. Para mapear o confronto
político. Lua Nova: revista de cultura e política, n. 76, p. 11-48, 2009.

Leitura Complementar
ALONSO, Angela. A POLÍTICA DAS RUAS: Protestos em São Paulo de Dilma
a Temer. Novos Estudos, p. 49, 2017.

SOUZA, Rafael de. Cenários de protesto: Mobilização e espacialidade no ciclo


de confronto de junho de 2013. 2018. Tese de Doutorado. Universidade de São
Paulo.

AULA 2 (22/07) - Conjunturas fluidas e a formação de frentes políticas

O mundo político contemporâneo é fortemente marcado pela participação de


atores diversos e grupos identitários. Há, no entanto, conjunturas em que
vários desses atores políticos se agrupam na formação de blocos que visam a
coordenar e fortalecer as ações em uma mesma frente de disputa. Esta aula
trata de analisar semelhantes conjunturas a partir da recente experiência de
formação do bloco de direita nomeado Aliança Nacional dos Movimentos
Democráticos. A reflexão engloba temáticas como: conjunturas fluidas; tempo e
espaço social; formação de grupos e identidades políticas; polarização e
radicalização do confronto; processos de conversão, defecção e metamorfose
de atores políticos; confronto político em sociedades democráticas.

Leitura Básica
ALONSO, Angela. "A política das Ruas: Protestos em São Paulo de Dilma a
Temer 1." Novos Estudos (2017): 49.

DOBRY, Michel. Sociologia das Crises Políticas, S.P., Editora Unesp, 2015,
prefácio (1-24); cap 4 e 5 (p 105-134).
Material Multimídia a ser utilizado em aula
TV FOLHA. “Queda de Dilma é o que une grupos à frente de manifestações”
(07:09 minutos)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=PDgogEAb_Gg ;

AULA 3 (23/07) - A relação entre Estado e movimentos sociais: O caso do


ativismo intervencionista

A relação entre Estado e movimentos sociais é amplamente abordada na


literatura sociológica. Nessa aula, abordaremos a compreensão desenvolvida
nos marcos da Teoria do Confronto Político. O que são movimentos sociais?
Qual sua relação com o Estado? Como se apresentam os movimentos sociais
contemporaneamente? Essas são as perguntas que guiarão este encontro.
Como estudo de caso, será apresentado o caso do ativismo intervencionista,
isto é, daqueles que defendem a intervenção militar no governo federal no
Brasil contemporâneo.

Leitura Básica
TILLY, C.. Os movimentos sociais como política In Revista Brasileira de Ciência
Política, no.3, Brasília, janeiro-julho, 2010, pp.133-160, 2009.

Leitura Complementar
ALONSO, Angela. Teorias dos movimentos sociais: balanço do debate. Lua
Nova, 2009, no. 75. 2009. Alvarez, Sonia E.; Dagnino; Evelina; Escobar, Arturo
(Orgs.).

Material Multimídia a ser utilizado em aula


Intervenção Militar com Bolsonaro no poder (04:41 minutos)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=XAutVaqTtss&feature=youtu.be

AULA 4 (27/07) – Enquadramentos Interpretativos e a politização da


sexualidade e da reprodução
A politização de temas em torno da sexualidade e da reprodução humana é um
fenômeno político do século XX. Com o invento de métodos anticonceptivos,
elemento central que desencadeou a Revolução Sexual dos anos 1960,
sexualidade/erotismo e reprodução/fertilidade passaram a ser enquadrados
como termos distintos e autônomos. Como parte desse fenômeno, as noções
de família, sexualidade, reprodução e gênero passaram a ser disputadas no
campo político por diferentes atores sociais.

Esta aula tem como objetivo introduzir os alunos no campo dos estudos sobre
mobilizações da sexualidade e da reprodução humana, a partir do enfoque dos
enquadramentos interpretativos de mobilizações e contra mobilizações em
torno dos temas aborto e prostituição no contexto brasileiro.

Leitura Básica
TARROW, Sidney. Interpretando o confronto. In Poder em movimento:
Movimentos sociais e confronto político. Ed. Vozes. 2009.

Leitura Complementar
FACCHINI, Regina; SIMÕES, Júlio. Na trilha do arco-íris: do movimento
homossexual ao LGBT. São Paulo: Perseu Abramo, 2009.

HALFMANN, Drew; YOUNG, Michael. War pictures: the grotesque as a


mobilizing tactic. Mobilization: An International Journal, v.15, n.1, p.01-24, 2010.

JOHNSTON, Hank; OLIVER, Pamela. What a good idea! Ideologies and frames
in social movement research. Mobilization: An International Journal, n.4, v.1,
2000, p. 37-54.

REZENDE, Patricia. Reinterpretando corpo, gênero e sexualidade: uma


perspectiva da ação coletiva do movimento brasileiro de prostitutas. Revista
Enfoques, v.15, p. 126-146, dez 2016.
REZENDE, Patricia. Eleições 2006: mobilização e contramobilização em torno
do aborto no ciclo eleitoral. In: III Seminário Mídia, Política e Eleições, 2016:
São Paulo. Os trabalhos do III Seminário MPE (2016), 2016. v.3.

Material Multimídia a ser utilizado em aula


Política e prostituição no Brasil (04:48 minutos)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=VTaJ4rD6QYk

Gabriela Leite: História do Movimento de Prostitutas (06:06 minutos)


Link: https://www.youtube.com/watch?v=sISSYTGViJc

Band Entrevista com Lia Zanotta e Lenise Garcia- Bloco 1, 2 e 3 (27:07


minutos)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=KdHGWkMngpk
Link: https://www.youtube.com/watch?v=FnYqmPA3XM4
Link: https://www.youtube.com/watch?v=laaV-zXXl28

AULA 5 (28/07)
Trajetórias de ativistas: mobilização, recrutamento e participação

Uma das questões centrais da Sociologia Política é explicar por que algumas
pessoas, e não outras, se engajam em ações contenciosas, sejam estas
protestos ou movimentos armados. Indo mais além, é possível refletir também
sobre a variação nas experiências de participação dentro de um movimento.
Nesta aula serão apresentados alguns dos principais conceitos e esquemas
teóricos e metodológicos para estudar a participação e engajamento de
ativistas. O objetivo é discutir a relação entre motivações para o engajamento,
oportunidades e ameaças políticas e biografias dos indivíduos, com enfoque
para a interação entre biografia, laços sociais e contexto situacional. Partindo
de trabalhos empíricos e discussões sobre trabalho de campo, a aula procurará
construir competências para a realização de análises de trajetórias de ativistas.
Os temas que serão trabalhados em aula concentram-se em torno de conceitos
como custo e risco, disponibilidade biográfica, socialização e histórico de
ativismo, recrutamento, participação diferencial, e afinidade atitudinal. Nessa
aula também será realizado um fechamento do curso, tendo duração mais
longa que as demais.

Leitura Básica
ALONSO, Angela. Métodos qualitativos de pesquisa: uma introdução. São
Paulo: Sesc São Paulo/CEBRAP, 2016.

SALGADO, Maria Mercedes. Perfil e recrutamento das (os) ativistas da Frente


Sandinista. In: SALGADO, Maria Mercedes. Recrutamento em movimentos de
alto risco: o caso da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da
Nicarágua. Dissertação (Mestrado em Sociologia). São Paulo, Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2016

Leitura Complementar
AUYERO, Javier. Appendix: On fieldwork, theory, and the question of
biography. In: AUYERO, Javier. Contentious Lives: Two Argentine Women,
Two Protests, and the Quest for Recognition. Durham: Duke University Press,
2003.

VITERNA, Jocelyn. Pulled, pushed and persuaded. Explaining women’s


mobilization into the Salvadoran guerrilla army. American Journal of Sociology,
v. 112, n. 1, p. 1-45, 2006.

VI. BIBLIOGRAFIA COMPLETA

ALONSO, Angela. Teorias dos movimentos sociais: balanço do debate. Lua


Nova, 2009, no. 75. 2009. Alvarez, Sonia E.; Dagnino; Evelina; Escobar, Arturo
(Orgs.).

_____.Métodos qualitativos de pesquisa: uma introdução. São Paulo: Sesc São


Paulo/CEBRAP, 2016.
_____. A política das ruas: Protestos em São Paulo de Dilma a Temer. Novos
Estudos, p. 49, 2017.

AUYERO, Javier. Appendix: On fieldwork, theory, and the question of


biography. In: AUYERO, Javier. Contentious Lives: Two Argentine Women,
Two Protests, and the Quest for Recognition. Durham: Duke University Press,
2003

DOBRY, Michel. Sociologia das Crises Políticas, S.P., Editora Unesp, 2015.

FACCHINI, Regina; SIMÕES, Júlio. Na trilha do arco-íris: do movimento


homossexual ao LGBT. São Paulo: Perseu Abramo, 2009.

HALFMANN, Drew; YOUNG, Michael. War pictures: the grotesque as a


mobilizing tactic. Mobilization: An International Journal, v.15, n.1, p.01-24, 2010.

JOHNSTON, Hank; OLIVER, Pamela. What a good idea! Ideologies and frames
in social movement research. Mobilization: An International Journal, n.4, v.1,
2000, p. 37-54.

MCADAM, Doug; TARROW, Sidney; TILLY, Charles. Para mapear o confronto


político. Lua Nova: revista de cultura e política, n. 76, p. 11-48, 2009.
REZENDE, Patricia. Reinterpretando corpo, gênero e sexualidade: uma
perspectiva da ação coletiva do movimento brasileiro de prostitutas. Revista
Enfoques, v.15, p. 126-146, dez 2016.

_____. Eleições 2006: mobilização e contramobilização em torno do aborto no


ciclo eleitoral. In: III Seminário Mídia, Política e Eleições, 2016: São Paulo. Os
trabalhos do III Seminário MPE (2016), 2016. v.3.

SALGADO, Maria Mercedes. Perfil e recrutamento das (os) ativistas da Frente


Sandinista. In: SALGADO, Maria Mercedes. Recrutamento em movimentos de
alto risco: o caso da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da
Nicarágua. Dissertação (Mestrado em Sociologia). São Paulo, Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2016

SOUZA, Rafael de. Cenários de protesto: Mobilização e espacialidade no ciclo


de confronto de junho de 2013. 2018. Tese de Doutorado. Universidade de São
Paulo.

TARROW, Sidney. Interpretando o confronto. In Poder em movimento:


Movimentos sociais e confronto político. Ed. Vozes. 2009.

TILLY, C.. Os movimentos sociais como política. Revista Brasileira de Ciência


Política, no.3, Brasília, janeiro-julho, 2010, pp.133-160, 2009.

VITERNA, Jocelyn. Pulled, pushed and persuaded. Explaining women’s


mobilization into the Salvadoran guerrilla army. American Journal of Sociology,
v. 112, n. 1, p. 1-45, 2006.

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