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FORMAÇÃO
SOCIOPROFISSIONAL
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PREFEITO DE TERESINA
Firmino da Silveira Soares Filho
VICE-PREFEITO DE TERESINA
Luiz de Sousa Santos Junior
PRESIDENTE DA FWF
Samara Cristina Silva Pereira
CHEFE DE GABINETE
Bruna Cristina Vieira de Souza
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Praça Marechal Deodoro da Fonseca – 900, Centro. CEP.: 64 000-160 Teresina – PI
Fone: (86) 3215-7810/3215-7811/3215-6889
Email: fwf@teresina.pi.gov.br
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APRESENTAÇÃO
A Fundação Wall Ferraz preza pelo aproveitamento educacional dos cursistas e por
sua formação integral durante a execução de seus cursos. Assim, esta apostila contempla
conteúdos atualizados, de formação geral e específica, e objetiva ser um recurso didático-
pegagógico para a formação de profissionais cidadãos, devendo servir não apenas como
parâmetro de orientação durante a realização do curso, mas como material de consulta em
qualquer momento do exercício profissional.
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SUMÁRIO
ÉTICA, CIDADANIA E CULTURA DE PAZ
1. ÉTICA...................................................................................................................................................11
1.1. ÉTICA E MORAL .....................................................................................................................12
1.2. DEFININDO A ÉTICA .............................................................................................................13
1.3. ÉTICA PROFISSIONAL ...........................................................................................................14
2. CIDADANIA........................................................................................................................................16
2.1. OS ELEMENTOS CONSTITUINTES DA IDADANIA ..........................................................18
4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL...............................................................................................................31
4.1. MEIO AMBIENTE: CONCEITO E CARACTERÍSTICAS .....................................................31
4.2. A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DO PLANETA:
A POLÍTICA DOS R’S: ............................................................................................................32
4.3. A DESCRIÇÃO E O CONCEITO DOS 5R’s: ..........................................................................38
6. QUALIDADE DE VIDA.....................................................................................................................42
6.1. O QUE É QUALIDADE DE VIDA? .........................................................................................42
7. SIGNIFICADO DO TRABALHO......................................................................................................47
7.1. O TRABALHO E A CONQUISTA DE DIREITOS .................................................................48
7.2. CONHECENDO A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA ..............................................................49
7.3. LEIS DE TRABALHO E A REFORMA TRABALHISTA ......................................................61
EMPREENDEDORISMO
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ÉTICA, CIDADANIA
E
CULTURA DE PAZ
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1. ÉTICA
A questão ética, relacionado - a à produção e ao domínio das normas e dos valores que
regulam a sociabilidade ou a convivência dos homens em sociedade.
O homem é um se social,pois vive em sociedade.
Mas, o que é sociedade? Você já parou para pensar sobre isso?
Num sentido mas amplo, sociedade é a reunião de seres que vivem em grupo. Assim, as
abelhas formam uma sociedade, os homens, uma sociedade.
Sociedade, em sentido amplo, é uma coleção de indivíduos, povos, nações, etc.
Estritamente falando, quando se fala de sociedade, refere-se a um grupo de pessoas que têm a
mesma cultura e tradições, e estão localizados no espaço e no tempo. Todo homem está
imerso na sociedade circundante, o que influencia a sua formação como pessoa. .Como pode-
secitar a sociedade medieval e a sociedade moderna.(https://queconceito.com.br/sociedade)
A partir da constatação de que o homem viveem sociedade,encontram-se as regras,leis e
normas que regulam as relações entre os homens.
E por que existem essas regras, leis e normas? Quem as elabora?
Eles são necessáriasporque a sociabilidade humana –a convivência dos homens em
sociedade-precisa acontecer dentro de uma certa ordem. Elas são elaboradas pelo poder
legislativo federal, estadual e municipal.
É importante considerar que a ordem humana não é natural como é, por exemplo, a
ordem existente na comunidade das formigas ou das abelhas. Essas comunidades
desenvolvem uma série de comportamentos de reação a adaptação à natureza. Assim criam
uma ordem que permanece ao longo do tempo,porque é produzida pelos comportamentos
naturais, herdados geneticamente e passados de geração a geração.
A ordem humana é bem diferente. Ela é artificial.O homem não a recebe pronta, como
herança genética. Ele tem que formular leis, regras de conduta e normas, dando-lhe uma
forma satisfatória ao atendimento de suas necessidades e aspirações,atravésde de seus
legisladores e ficar atento as mudacas que ocorrem ao longo da história. Por isso mesmo, na
sociedade atual, a ordem é tão diferente daquela vivida pelos homens na antiguidade.
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A EXISTÊNCIA ÉTICA É, SEMPRE, UM DESAFIO,UM CONVITE PARA
REALIZARMOS O PROJETO DE NOS TORNARMOS MAIS HUMANOS.
“Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar
um fim legítimo, todos os meios disponíveis são válidos” (CHAUI, 2005, p.
180).
REFLITA:Será que para se alcançar um determinado fim, todos os meios são válidos?
Fundamente a sua resposta e discuta com os seus colegas.
Observe as imagens
1. A poligamia
O ser humano não nasce ético, a sua formação ética vai se estruturando juntamente com
o seu desenvolvimento. É através da sua socialização ao longo da vida que se constroes a
ética individual.
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Os valores éticos não são fixos, eles variam de sociedade para sociedade, e dentro de
uma mesma sociedade, ou seja, uma atitude que era considerada ética em um determinado
período da história pode não ser mais considerada ética nos dias atuais. Por
exemplo, o crime em defesa da honra, escravizar outros seres humanos, etc.
Concluindo essa definição, pode-se dizer que ser ético:
Significa a capacidade de percepção dos conflitos entre o que o coração diz e o que a
cabeça pensa. Pode-se percorrer o caminho entre a emoção e a razão, posicionando-
se na parte desse percurso que se considere mais adequado. Por esse motivo muitos
autores consideram problemas éticos como conflitos que devem ser vivenciados
pessoalmente, dependendo da “cabeça” do indivíduo, fruto de conceitos e ideias
sociais internalizadase processadas ao longo da vida (SOUZA, 1995, p. 22).
Antigamente as pessoas pautavam sua vida em valores que passavam de pai para filhos.
Hoje, os valores já não são os mesmos e os pais e os educadores ficam perdidos sem
saber o que fazer.
Cite alguns valores que a nossa sociedade apregoa como bons e outros que são
moralmente maus. Eles coincidem com os seus? Discuta com seus colegas.
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S e for ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive, no mundo
do trabalho, as relações estabelecidas entre as pessoas também se deve pautar-se por uma
Ética Profissional, que é o conjunto de princípios que formam a consciência do profissional e
representam as normas de sua conduta.(www.significados.com.br/etica-profissional/)
Assim, quando aplicada ao mundo do trabalho, a ética caracteriza-se como uma re-
flexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão. Algumas profissões
possuemum Código de Ética Profissional, que se caracteriza por ser um conjunto de regras,
direitos e deveres, ou seja, é um conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos
profissionais no exercício da sua atividade de trabalho. Todo Código de Ética Profissional é
elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício das profissões.
Desse modo, diz-se que um profissional age com ética no trabalho, quando o mesmo
cumpre com todas as atividades da sua profissão, para tanto, segue os princípios
determinados pela sociedade onde vive e pelo seu grupo de trabalho.
Na atualidade, algumas pessoas agem sem a devida postura preconizada no Código
deÉtica Profissional. No mundo do trabalho, que se torna cada vez mais competitivo, há
inúmeras situações em que as pessoas utilizam práticas reprováveis para ascender
profissionalmente. São pessoas que agem sem ética profissional, pois se afastam do que a
sociedade define como bom e comojusto.
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Para você, qual a importância do Código de Ética Profissional para o
exercício de determinadas profissões? Comente a sua resposta.
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2. CIDADANIA
S e a ética leva a sociedade a uma reflexão sobre a conduta correta que deve adotar com os
seus semelhantes, a cidadania consiste em uma reflexão sobre as suas ações enquanto ser
social portador de direitos e deveres para com a sociedade.Portanto, aqui aprendere-se sobre
o que é cidadania e sobre o que é ser cidadão.
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Assim,pergunta-se: caro leitor: o que você entende por cidadania? Você com certeza já
deve ter ouvido essa palavra em algum lugar, nos telejornais,
nas rádios, ou deve ter lido em alguma notícia de jornal, ou
ouvido conversas no seu bairro sobre cidadania. A cidadania
há muito tempo é motivo de debate em nossa sociedade, mas
qual a sua opinião sobre esse tema?
cidadania é a possibilidade que todos têm de cumprir seus deveres e de exercitar seus
direitos assegurados em lei. Cidadão é o indivíduo quedesfruta desses direitos
assegurados pelo Estado, participando consciente e efetivamente de tudo que diz
respeito à sociedade em que vive.
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Portanto, a cidadania tem como fundamento o exercício dos direitos civis, políticos e
sociais conquistados historicamente, e consagrados, no nosso país, através da Constituição
Federal de 1988, que também é conhecida como a Constituição cidadã, por ter ampliado os
direitos civis, políticos e sociaisno Brasil.
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Para você os direitos sociais estão sendo realmente assegurados para todos os cidadãos
como preceitua a Constituição Federal? Comente a sua resposta.
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2.1. OS ELEMENTOS CONSTITUINTES DA CIDADANIA
C onforme o clássico estudo de T.H. Marshall (1967) a cidadania é composta por três
partes ou elementos, o civil, político e o social. Conforme esse autor, a ideia de
cidadania está vinculada à garantia dos direitos dos cidadãos. De acordo com a divisão de
Marshall(1967, p. 63-64):
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supracitadoa, liste estes elementos destacando os principais direitos
que são atrelados a cada um deles.
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É importante frisar que ser cidadão/cidadã significa exercer plenamente tais direitos,de
modo que toda vez que um desses direitos for suprimido a cidadania deve ser acionadapara
protegê-los. Portanto, a condição de cidadão/cidadã, requer pessoas capazes dese dispor para
lutar em defesa de seus direitos, os quais foram conquistados com muitos sacrifícios
humanos, através das diversas lutas sociais ocorridas na história da civilização.
Em decorrência das atrocidades cometidas pelos homens durantes as duas
grandesGuerras Mundiais, nas quais diversos direitos humanos foram suprimidos, a
Assembleia Geral das Nações Unidas, proclamou em 10 de dezembro de 1948, a Declaração
Universaldos Direitos Humanos.
Lei e reflita sobre alguns Artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)
da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948
Artigo I:Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadasde
razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Artigo II: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabeleci-
dos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,
religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nasci-
mento, ou qualquer outra condição.
Artigo III: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo IV: Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico
deescravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo V: Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano
ou degradante.
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Artigo VI: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida comopessoa
perante a lei.
Artigo VII: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a
igualproteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que
viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. [...]
Artigo IX: Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo X: Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e públicapor
parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do
fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. [...]
Artigo XII: Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no
seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem
direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.
Artigo XIII:1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das
fronteiras de cada Estado. 2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, in-clusive
o próprio, e a este regressar. [...](https://brasa.org.br/)
Essa declaração serviu para a unificação dos direitos humanos no mundo inteiro,
servindo de parâmentro para construção de políticas de iguadades e respeito à condição
humana.
Voltando à exposição, de acordo com Marshall (1967), a cidadania deve envolver a
participação integral do indivíduo na comunidade política, e é justamente essa participação
que fortalece as instituições democráticas do país. Quando os cidadãos deixam de reivindicar
os seus direitos, toda a sociedade perde, pois a apatia política de muitos favorece a corrupção
e os desvios de condutas dos políticos governantes.
Portanto, a cidadania deve ser o combate diário a essas práticas e outras como o jeitinho
brasileiro, o você sabe com que esta falando, o autoritarismo social, que conforme Dagnino
(1994), baseando-se em critérios de classe, raça e gênero, se expressa num sistema de
classificações que estabelece diferentes categorias de pessoas, dispostasem seus respectivos
lugares na sociedade.
Conforme José Murilo de Carvalho (2011), no seu livro: Cidadania no Brasil o longo
caminho, “ainda hoje muitos direitos civis, a base da sequência de Marshall, conti-nuam
inacessíveis à maioria da população” (p. 220). No Brasil, os privilegiados ainda são aqueles
que detêm o poderio socioeconômico e cultural.
Para o pleno exercício da cidadania deve-se ter consciência dos direitos e das
obrigações inerentes a cada cidadão, enquanto membro de uma sociedade política. Além
disso, é necessário lutar para que tais direitos sejam colocados em prática, caso contrário à
cidadania estará comprometida e a sociedade passará a conviver cada vez mais com situações
de opressão, injustiça e desigualdade.
Entre junho e julho de 2013, milhares depessoas
foram às ruas do Brasil exercer a suacidadania,
inconformados com o descaso dosgovernantes, cuja
política econômica não tinhacomo foco principal a
qualidade de vida doseleitores, a população então foi
para a rua reivindicar os seus direitos.
O estopim das manifestações foi a correção das
tarifas de ônibus. Mas logo se ampliaram os pleitos por melhores serviços de transporte,
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educação e saúde, bem como reclamações contra a brutalidade policial. Havia também
questões comportamentais, como a cura gay em absurda discussão no Congresso. Os
protestos contra a corrupção foram também muito fortes. As faraônicas reformas dos estádios
esportivos exigidos pela Copa do Mundo, em contraste com a depauperada infraestrutura de
suporte aos serviços públicos essenciais cunhou a irônica ex-pressão padrão-Fifa para
adjetivar o que se almeja para os hospitais e escolas públicas (FERREIRA, FRAGELLI,
2013, p. 1).
A cidadania então, requer pessoas ativas,para
quando os governantes agirem com descaso para com a
população, saiamàs ruas a lutem porseus direitos e pelos
os dos demais. Entretanto, a defesa dos direitos
Constitucionais garantidos pelaCarta Magna de 1988,
precisa ser uma atitude constante, e não apenas em
momentos de grande euforia popular. Cabe lembrar-se
que a cidadania não se refere apenas a direitos, na
verdade ela é um mix de direitos e deveres que os
cidadãos devem cumprir para uma boa convivência social.
Exercer a cidadania é respeitar o direito do outro. Ser cidadão é cumprir as normas
sociais: respeitar o semáforo vermelho, estacionar automóveis apenas em local permitido,
não obstruir passagens e rampas de acesso para deficientes, não jogar o lixo na rua e em
outros locais inadequados, é separar o lixo para a reciclagem, é pensar no coletivo, e não
apenasno individual, etc. (VASCONCELOS, 2010, p. 165).
Para que a cidadania se efetive a educação é primordial, assim são de extrema rele-
vância as diversas campanhas educativas de conscientização dos indivíduos sobre assuntos
variados. Essa autora ressalta que é possível ensinar o conceito de cidadania, porém ela só se
realiza na prática, com o respeito ao direito do outro, com a participação diária do cidadão e
que o mesmo tenha consciência de que o próximo deve ser respeitado em todosos aspectos.
Com a educação “o cidadão se conscientiza quanto à vida em sociedade, quanto à
importância do voto e de sua própria formação. Pela educação, o ser humano pode chegar a
grande plenitude e a ver a cidadania como possível a todos e fundamental para o bem
comum” (VASCONCELOS, 2010, p. 165).
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A charge supra aponta para a contradição entre realidade social e garantias legais.
Você tomou conhecimento das manifestações de ruas no Brasil ocorridas entre junho e
julho de 2013? Você participou dessas manifestações? Qual a sua intenção ao participar
desse movimento? Caso não tenha participado, diga por que não quis se envolver com aslutas
dos manifestantes?
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C om base nas discussões apresentadas sobre Cidadania e Ética, aqui vamos tratar da
convivência social, do relacionamento em grupo e da forma como podemos ajudar a
construir uma cultura de paz nos ambientes onde circulamos inclusive no mundo do trabalho.
a) Respeite as regras
Você já imaginou como seria a vida em uma sociedade sem regras? No mínimo
confusa, arriscada e sem referências não é mesmo? Para seviver em sociedade e até mesmo
em grupo (a família é o primeiro grupo de convivência) é necessário ter algumas regras que
garantam o bem estar individual e coletivo. É muito importante que se conheça, valorize e
respeite as regras estabelecidas pela sociedade. Afinal, elas são referências para se
sabercomo agir nos diversos contextos onde circula-se: família, escola, trabalho, trânsito,
igreja, clubes, etc. Respeitar as regras é sinal de civilidade, polidez, respeitar aos demais e ser
respeitado. Além disso, é uma das principais maneiras de seajudar a construir e consolidar
uma cultur a de paz verdadeira e duradoura.
b) Seja responsável
Asações de algumas pessoas, às vezes, têm consequências indesejadas. Quem já não deu
um esbarrão em alguém por estar passando distraído ou apressado? Quem já não disse coisas
que deixaram os outros chateados? Muitas vezes age-sesem pensar nas consequências e o
resultado disso pode ser desastroso. Pessoas criamconflitos e metem-se em confusão
gratuitamente. Muitos conflitos e agressões surgem de situações onde ações são feitasde
forma impensada ou tira-se o corpo fora fugindo da responsabilidade por aquilo que foi
feito1.
• Que tal colocar em prática o exercício de contar até dez antes de fazer alguma coisa?
• Que tal passar a usar – sempre - as três expressões mágicas: com licença, por favor, e
obrigado?
• E, que tal reconhecer com mais frequência a sua responsabilidade nas situações do
cotidiano, especialmente naquelas onde existirem conflitos?
1
Este item reproduz literalmente a parte I da cartilha “Paz tem voz”, RPCTV/Instituto GRPCOM. Projeto Televisando o Futuro,
edição 2012. Disponível em: <http://www.rpctv.com.br/wp-content/uploads/2012/03/cartilha-paz-tem-voz.pdf>. Acesso em: 11
out. 2013.
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Muitas vezes quando se enfrentaum problema ou
conflitoevita-se encontrar ou falar com a pessoa diretamente
envolvida porque não se quere incomodar ainda mais.Isso
resolve? Não, pelo contrário, agrava ainda mais a situação
porque ficar cada um no seu canto contribui para que o
problema aumente. Imagina-se o que o outro está pensando e
isso não é bom. Restabelecer a comunicação é o melhor
caminho. O diálogo é fundamentalpara que cada um possa
expor seus pontos de vista e opiniões, esclarecendo o
problema. Desta forma, não é mais um contra o outro e sim os dois juntos buscando possíveis
so-luções para o conflito.
Se conversar é o melhor caminho para resolver uma questão, nem todo o momento é o
momento certo para que este tipo de conversa aconteça. Esperar a poeira baixar é uma boa
dica para garantir que os ânimos estejam sob controle e a conversa não se transforme numa
nova discussão. Além disso, escolher um local reservado e longe dos olhares e inter-venção
de curiosos também ajuda, e muito, aos envolvidos não apresentarem resistência e a
quererem mesmo resolver as pendências.
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com a diferença. Isso não significa abrir mão da sua opinião, mas mostra que se é flexível
diante de ideias diferentes das nossas.
h) Respeite as diferenças
As pessoas não são iguais a você. Todas as pessoas são únicas e
acreditam e pensam de forma diferente umas das outras. Por isso, quem
disse que o nosso jeito de pensar e agir é o certo? Respeitar as diferenças
não significa abrir mão do nosso ponto de vista, mas ser flexível e
entender o ponto de vista dos outros. A intolerância alimenta a violência.
Fique fora disso.
Quando fala-se com outras pessoas tudo é percebido. Aspalavras proferidas, o tom de
voz, os gestos, as caras e bocas feitas, a postura, sos olhos... Mesmo que nãose perceba,
quando se grita, se é irônico, arrogante ou gesticula-se de maneiradesrespeitosa, com certeza
se esta agredindo, humilhando e desmoralizando a outra pessoa. E isso gera conflito e atritos
nos relacionamentos. Precisa-sedesarmaros ânimose estar atento ao que se diz com as
palavras e com a expressão corporal e, assim, garantir não apenas uma boa comunicação,
mas, também, não ser agressivo.
Imagine que um amigo o deixou na mão. Que coisas a gente tende a dizer neste tipo de
situação? Pô cara, você não tá nem aí com os outros, não é? Só se preocupa com você
mesmo....Quando não se gosta de algo que alguém fez conosco, a tendência é acusar,agredir
e atacar. Sem ouvir a explicação do que realmente houve. E, como você acha que o outro vai
reagir diante deste ataque? Provavelmente, vai sentir-se acusado, e tentar contra-atacar para
se defender. Uma forma alternativa e mais opositiva de lidar com as situaçõesdeixar a raiva
passar e só depois conversar com a pessoa. Aí então dizer o que se sente, mostrar como a
situação afeta as pessoas e dizer como seria aforma adequada da pessoa agir. Mas, também,
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ouvir o que ela tem a dizer. Quem sabe se os motivos sejam válidos? Experimente fazer isso.
Todos só têm a ganhar.
l) Evite bate-boca
Discussões e bate-boca não levam a nada. Você lembra de situações assim com a
família e amigos? Bater boca resolveu alguma coisa ou só piorou a situação? Que coisas
contribuíram para que a discussão se agravasse? Não é verdade que cada um estava mais
preocupado em falar do que tentar entender o que o outro estava falando? Não é verdade que,
no calorda discussão, as pessoas ficam tentando interpretar o que os outros estão dizendo no
lugar de realmente ouvirem? Pois bem, estas coisas atrapalham a comunicação e fomentam a
violência. Você não quer isso, quer? É por estes e outros motivos que é importantese fazers
um esforço verdadeiro para evitar brigas e bate-boca. Isso só vai ajudar a melhorar o
entendimento e o diálogo entre todos.
Quem gosta de ouvir sermão quando chega tarde em casa? Quem gosta de ouvir pela
milésima vez que deve ter mais responsabilidade? Quem gosta de ser repreendido por ter
esquecido um compromisso? E como é que você reage quando alguém lhe dá um sermão? Se
você não gosta. Os outros também não! Assim, evite fazer discursos sobre as falhas dos
outros porque isso só vai gerar mais tensão e conflito. A reação de quem recebe um sermão é
defender-se. Dificilmente vai reconhecer a falha. Que tal experimentar falar de como você se
sentiu na situação ao invés de acusar? Essa atitude ajuda a outra pessoa a ficar menos na
defensiva, a refletir sobre a situação e a entender os efeitos das suas atitudes sobre os outros.
Quando se ouve a palavra conflito a maioria das pessoas pensa em coisas negativas,
como briga e bate-boca. Entretanto, elesnão precisam ser negativos. Eles surgem em razão da
diferença de ideias, opiniões, crenças e pontos de vista entre as pessoas. Mas dependendo da
forma como se lida com o conflito, ele pode transformar-se em positivoou negativo,
construtivo ou destrutivo. Para evitar que ele se transforme em negativo e destrutivo, basta
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não olhar a outra parte como inimiga e querer, de verdade, buscar uma solução conjunta,
onde todas as partes saiam satisfeitas.
Todos nós sentimos raiva, ciúmes, medo, tristeza, frustração, ansiedade, insegurança. E,
apesar de não gostarmos de boa parte destes sentimentos, precisamos respeitá-los. Eles fazem
parte da nossa natureza e podem ser muito úteis. O medo, por exemplo, nos deixa alertas e
preparados para enfrentar ou escapar do perigo. Só não podemos esquecer que os outros
também têm estes mesmos sentimentos, ou tentar descontar e descarregar a raiva, frustração,
ciúmes ou qualquer outro sentimento nos outros. Reconhecer e respeitar os sentimentos pede
reflexão e calma. Isso ajuda a entender o que está acontecendo e a melhorar a convivência
com os demais.
Em algum momento da vida, com certeza, todas as pessoas já sentiram raiva de e por
alguma coisa. Em situações como essa, reagir como se fosse uma panela de pressão ou
estivesse engolindo sapo. Pode sair dando tiro pra tudo que é lado e descontando no primeiro
que aparece. Pode ficar com pena de si mesmo, fazendo-se de vítima e chorando. Ou pode,
com serenidade, refletir sobre o que aconteceu e tentar buscar uma solução efetiva. Aprender
a lidar com a raiva é sinal de equilíbrio, maturidade e civilidade. Pense nisso.
Conversar ao invés de discutir ou bater. Ouvir ao invés de falar sem parar. Contar até
mil ao invés de xingar ou sair atacando quem aparecer pela frente. Fazer aquilo que acredita
ser o certo e não o que a turma quer fazer. Mudar não é uma coisa que a gente consegue da
noite para o dia. Mas é possível, basta querer. Mudar exige coragem, determinação e esforço.
1. Identifique o problema
2. Concentre-se no problema e não nas pessoas envolvidas
3. Escute com interesse e mente aberta
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4. Trate o sentimento e a opinião das pessoas com respeito
5. Tenha responsabilidade pelos seus atos. Mas as recompensas são grandes e os
resultados valem à pena.
Pense nisso e tome a decisão de fazer parte daqueles que acreditem, defendem e
constroem a cultura da paz.
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É comum hoje em dia ouvirmos na mídia em geral a ideia de
que a ação do homem está alterando o clima do planeta.
Você concorda? Justifique
4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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4.2. A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO DO PLANETA: A
POLÍTICA DOS R’S:
P arte da preocupação mundial com a conservação do meio ambiente nos dias atuais trata-
se da destinação correta dos resíduos sólidos. Aparece aí às ideias de consumo
consciente, reaproveitamento de materiais e sustentabilidade, criando-se um processo educativo que
tem por objetivo a mudança de hábitos dos cidadãos, fazendo com que reflitam sobre o consumo exagerado e o
desperdício.
Desde o final do século XIX, com o boom do capitalismo industrial surgiuuma
enxurrada de novas tecnologias, e, com isso, consequências nefastas ao meio ambiente. O
homem passa a produzir e, consequentemente, consumir cada vez mais. Posteriormente,
surgiua necessidade de se pensar uma nova forma de conduta humana em relação à natureza,
reavaliando seu agir e consequências.
Priorizando a redução do consumo e, consequentemente, a diminuição do desperdício,
surgiuuma política voltada para a educação ambiental, priorizando de início três ações:
Reduzir, Reutilizar e Reciclar, acrescentando-se, posteriormente, os conceitos Repensar e
Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais, unificando-se assim a
política dos cinco R’s.
As práticas dessa educação devem estar presentes em nosso dia a dia, em todas as ações,
sejam públicas ou privadas, criando uma consciência cidadã, mudando a forma como
enxergamos a natureza, entendendo que somos parte do processo.
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• REPENSAR: Repensar hábitos de consumo. Antes de consumir
exageradamente, avalie se o que está comprando é algo de que realmente necessita.
• RECUSAR: Recusar produtos que sejam prejudiciais ao meio ambiente e a
saúde, gerando hábitos saudáveis e protegendo o meio ambiente.
(http://www.mma.gov.br/informma/item/9410-a-pol%C3%ADtica-dos-5-r-s)
Os bons hábitos começam em casa. Com atitudes práticas você pode melhorar a vida de
sua família ou comunidade, fazendo a diferença, contribuindo para um mundo mais saudável.
Dentre as práticas da proteção ao ambiente está a Coleta Seletiva, que indica o reco-
lhimento, de forma separada, de materiais que possam ser reaproveitáveis/reutilizáveis. As
cores para a coleta seletiva de lixo ainda não são um padrão mundial, mas são adotadas por
muitos países e servem para indicar onde cada resíduo deva ser depositado, padronizando e
facilitando a coleta seletiva: Vermelho: plásticos; Amarelo: metais; Azul: papel/papelão;
Verde: vidros; Cinza: lixo contaminado, que não será entregue a reciclagem.
NOTÍCIA:
Coleta seletiva do lixo em Teresina garante renda para Associação
27 de junho de 2013
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população que depende da comercialização domaterial selecionado para a
reciclagem. Atualmente estamos encaminhando esse material para a Associação
Trapeiros de Emaús, para que possa ser reaproveitado, explica Góis.
O gerente afirma ainda que uma sociedade consciente e bem educada não gera lixo e
sim materiais para reciclar:
Pedimos que as pessoas separem o lixo reciclável, papel, vidro, plástico, metal, do
lixo orgânico. Não coloquem o lixo orgânico nos locais de depósito de lixo
reciclável. Porque eles são coletados em carros diferentes e tem destinos diferentes.
No local do lixo reciclável, tem mostrando quais os materiais que devem ser
colocados lá, solicita Antônio Francisco em nome dos coletores de material
reciclável.(www.portalaz.com.br)
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Você costuma pensar seus hábitos de consumo antes de adquirir um novo produto?
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T odos os consumidores precisam formar uma nova cultura de consumo, pautada por
ações conscientes e responsáveis. Nesse sentido, lista-sealgumas perguntas que pode-se
fazer e que podem nos ajudar a trilhar o caminho do consumo sustentável.
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ambientais no deslocamento do produto, entre outras. Portanto, quanto menor o
produtor e mais próximo você estiver do local de produção, melhor! Pois, as
possibilidades de se informar e de fiscalizar essas questões serão maiores.
Dica: conheça feiras de produtores orgânicos da sua região!
LEIA!
Releia com atenção o texto. Procure as palavras novas no dicionário.
Reduzindo o consumo
Reduzir é ainda a melhor estratégia para evitar danos ambientais. Ao reduzir o seu
consumo você estará consumindo menos água, energia e matéria-prima. Assim, estará
diminuindo a pressão sobre os recursos naturais, gerando menos material nos esgotos,
menos calor, menos poluição, menos desmatamentos e menos erosão dossolos.
Se cada um dos 6 bilhões de habitantes da Terra fizesse isso, teríamos apagado da
mídia a maioria das desgraças socioambientais a que assistimos diariamente.
Ao efetuar suas compras, reduza-as ao mínimo necessário. Todos os produtos que você
adquire geram impactos sobre o ambiente. Reduza a produção de lixo. Dê preferência a
produtos que não tragam embalagens não-recicláveis como isopor, por exemplo.
Desenvolva a cultura de reutilização e, com isso, reduza a produção de resíduos.
Embalagens de lata, caixas de papelão, pro exemplo, podem ter diversas outras utilidades,
antes de enviá-las para a reciclagem, ou, em muitos casos, para os aterros.
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Promova em sua casa, a economia de água e a sua reutilização. Otimize o uso de
energia elétrica racionalizando o uso de eletrodomésticos. Quanto menos se consome,
menos pressão será exercida sobre s recursos natu-rais. Mais tempo os ecossistemas terão
para se recompor das nossas agressões.
(FREIRE DIAS, 2005, p.5).
a) a um colega.
b) ao chefe.
c) ao amigo.
d) ao leitor.
a) distrair e entreter.
b) orientar e informar.
c) contar uma história.
d) provocar prazer estético.
1. estratégias a) ( ) produzem
2. geram b) ( ) procedimentos
3. impactos c) ( ) sobras
4. resíduos d) ( ) consequências
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5. SAÚDE E HIGIENE PESSOAL
P ara você, o que é higiene pessoal e saúde? Você pratica a higiene pessoal? A higiene do
corpo humano não se refere somente a tomar banho e escovar os dentes. Quando fala-
sesobre higiene pessoal trata-se também de saúde.
Porém, os hábitos de limpeza que são repassados as pessoas desde a infância nem
sempre estiveram presentes na história da humanidade. Grandes problemas ocorridos no
passado levaram a humanidade a repensar seus hábitos, como por exemplo, a peste bubônica
(conhecida como peste negra) ocorrida na Europa do século Medieval, até a tuberculose,
doença que predominou no século XIX.
Com o avanço das informações e tecnologias, hábitos saudáveis passam a fazer parte do
dia-a-dia de todos. Hoje, grande parte da população tem acesso ao sistema de água tratada e
esgoto, e os banheiros construídos dentro das residências não representam mais um luxo.
Atividades como banhos diários, cortar unhas, escovar os dentes, usar roupas limpas,
dentre outras passam a se tornar imprescindíveis, contribuindo em larga escala para a di-
minuição de doenças de pele, contaminações por bactérias, fungos e vermes, dentre outras.
P ode-se então entender que a higiene é o conjunto de conhecimentos e técnicas que visam
a promover a saúde e evitar as doenças. Consistenos hábitos que causam benefícios para
a limpeza e o asseio do ser humano. São quase todas as coisas que ajudam a prevenir de
doenças e de manter a saúde, prezando pelo bem-estar das pessoas.
É muito importante darmos bastante atenção às práticas de higiene, pois muitos mi-
crorganismos habitam nosso corpo. As práticas de higiene deve acompanhar em todas as
etapas do dia-a-dia de todas as pessoas, não somente em ambiente familiar, como também no
ambiente de trabalho, local onde se está exposto a um número maior de microrganismos e
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bactérias causadores de doenças e, também, onde todos são constantemente avaliados,
devendo,assim,as pessoas se apresentarem sempre limpos e com aparência saudável.
No trabalho, deve-se:
P ara garantirmos a saúde de todos é necessário manter hábitos de higiene saudáveis, com
certos cuidados com as mãos, os pés, os dentes, a pele e o couro cabeludo. Um estudo
conduzido na África do Sul por pesquisadores da Universidade de Brigham Young, dos
EUA, mostra que a educação e a prática de hábitos de higiene pessoal e das residências
ajudaram a reduzir em até 39,1% a incidência de infecções na pele.
(https://vivasaude.digisa.com.br/saude-nutricao/89/viver-bem-o-que-a-higiene-pessoal-faz-
por-182765-1.asp/)
Você sabia que várias doenças podem ser evitadas por meio da higiene
pessoal? A higiene pessoal previne a ocorrência de doenças infecciosas.
Que atitudes de higiene diárias que você e sua família praticam para o
bem-estar do corpo e para evitar doenças?
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Algumas atitudes simples e indispensáveis, como lavar as mãos antes e depois de fazer
necessidades fisiológicas, tomar banho e cortar as unhas promovem a higiene pessoal e
afastam um grande número de doenças.
Banho diário
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para o trabalho; além do banho, faça o uso diário de desodorante, com
cuidadode escolher uma fragrância suave e use sempre roupas limpas.
As Mãos e os Pés
Mantenha as unhas das mãos e pés sempre cortadase limpas. O recomendável é manter
as unhas sempre curtas e lixá-las a cada três dias. Pessoas que cultivam unhas compridas
devem lavar as mãos com maior frequência e sempre antes de preparar alimentos.
Lave as mãos sempre
que se alimentar, for ao
banheiro, após manusear
dinheiro ou após haver
fumado. Lavar as mãos com
auxílio de sabão e, se
possível, de escova macia,
escovando amplamente
apalma e dorso das mãos e
entre os dedos. O indicado pelos especialistas em saúde é
que durante a lavagem das mãos se lave até a altura dos
cotovelos.
Os pés também merecem cuidados e atenção. Mantê-los sempre limpos lhe dará maior
conforto, reduzindo a sensação de cansaço e afastando germes e fungos indesejados, que
causam mau cheiro, provocando constrangimento. É recomendável que se use
sapatosconfortáveis, para evitar calosidade, unhas encravadas e bolhas, que estejam sempre
limpos e que sejam de material que facilite a transpiração. Lembre-se que os saltos
podemcausar problemas em sua postura, ocasionando consequentemente, dores nas costas.
A Boca
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desconforto, mau hálito e cáries que provocam dores. Por isso, deve-seescovar os dentes após
as refeições e antes de dormir, evitando incômodos indesejáveis. Deve-se manter uma
escovação correta dos dentes, a utilização do fio dental e visitas ao dentista, para terdentes e
boca saudável.
Os Cabelos
O Rosto
Vestuário
As roupas também precisam de cuidados especiais e
transmitem os bons hábitos que as pessoastem com o corpo.
Roupas sujasnão transmitem boa aparência, além de transmitirem
micróbios e causar mau cheiro, fazendo com que as pessoas se
afastem de você. Épreciso manter-se asseado, com roupas limpas
e adequadas ao ambiente de trabalho.
Tecidos facilmente laváveis são mais adequados. A escolha
de cores mais claras é menos cansativa. A maquiagem também é
importante; seja discreta e use tons suaves.
Horas de sono
“É a
realização
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socio-económico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o
autocuidado, o suporte familiar, o estado de saúde, os valores culturais, éticos e religiosos, o
estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e o ambiente em que
se vive.
As condições de vida e saúde têm melhorado de forma crescente nos últimos anos,
aliada a progressos nos setores político, econômico e social. Avanços na saúde pública tem
aumentado a expectativa de vida dos brasileiros, além de maior acesso a educação, moradia e
tecnologias de informação, contribuindo para aumento da taxa de qualidade de vida. Embora
se possa reconhecer todas essas mudanças, é inegável a existência de profundas
desigualdades sociais presentes em qualquer país, que distanciam essa realidade de milhões
de pessoas.
No desenvolvimento humano, qualidade de vida tornou-se um objetivo a ser alcançado.
Uma vida saudável e prolongada tem se tornado cada vez mais desejável, aliando condições
de educação, bem-estar físico, psicológico, emocional e mental. Deve-se entender qualidade
de vida como algo inerente ao indivíduo, que não deve, dessa forma, ser influenciada pelo
comportamento padronizado pelo meio social em que se vive.
A qualidade de vida envolve também outros fatores, como família, amigos e emprego.
Muitos são os fatores que influenciam na qualidade de vida e os mais importantes dependem
de cada pessoa, da visão do ideal, da herança familiar e cultural, da fase da vida em que se
está vivendo, da expectativa em relação ao futuro, das possibilidades, do ambiente, da visão
que temos do mundo e da vida e dos seus relacionamentos.
Uma das questões centrais da reflexão sobre qualidade de vida está no trabalho, que
deveria ser fonte de prazer e satisfação: o prazer no processo, o prazer em ver o trabalho
pronto e o prazer que o produto final propicia às pessoas. As empresas têm focado em larga
escala, a partir da década de 70, na promoção da qualidade de vida, com atividades e ações
que além de estimularem os funcionários, lhes proporcionam melhores condições de vida no
trabalho, buscando a humanização neste espaço. O trabalho, na verdade, passou de uma
concepção de sobrevivência, em busca de meios para satisfazer as necessidades básicas, até
chegar, nos dias de hoje, como sendo vital e fundamental para todo ser humano essencial à
vida e à própria felicidade. É inegável sua importância para o ser humano, pois através dele a
pessoa se sente útil à sociedade e à vida.
O trabalhador, nesse sentido, deverá ser ouvido, percebido e respeitado como ser
humano e como cidadão. Desta maneira, a concepção de trabalho seria desvinculada da
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concepção de castigo, fardo, sacrifício e se transformaria em fator importantíssimo de
felicidade.
Sou feliz no que faço? (trabalho, lazer, vida familiar, etc.) Meus objetivos/planos/metas ainda
são válidos para as atuais condições? Do que tenho aberto a mão em função das atuais
opções? O que estou fazendo para que outras pessoas tambémtenham mais qualidade de
vida? O que posso fazer para ser mais feliz nas diversas dimensões da vida?
EXERCÍCIO
02. REFLITA: Qual o sentido da vida? Quais valores estão presentes em sua vida?
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03. Discorra sobre o ciclo abaixo, expondo que noções seriam indispensáveis a você para
ter qualidade de vida.
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7. SIGNIFICADO DO TRABALHO
O que significa trabalho para você? E para seus colegas? Como os jovens encaram a
questão do trabalho? Pare, pense! Cada um de vocês tem uma experiência diferente.
Não é? Mas vocês têm, também, muitas coisas em comum. Já viveram e vivem problemas e
histórias semelhantes. Por isso, quando falamos em trabalho, em trabalhar, estamos falando
de algo que tem vários significados para a vida das pessoas em nossa sociedade.
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constrói e materializa a sociedade humana. É pelo trabalho que a sociedade humanase
desenvolve e se constitui como comunidade produtiva. Pelo trabalho, o homem se humaniza,
produz sua existência e de toda a sociedade” (SOCIOLOGIA, s/d, p. 146). Portanto,
podemos afirmar que não existe sociedadehumana sem o trabalho.
O trabalho é uma realidade para todos os indivíduos capazes de exercê-los em
condições de normalidade, ele ocupa um longo período de nossas vidas. Desde cedoas
pessoas são preparadas para o trabalho, para tanto, adquire-se conhecimentos e desenvolve-
se habilidades para poder exercer determinadas funções. Assim pode-se afirmar que o
trabalho garante a existência do indivíduo e da sociedade, tanto do ponto de vista material,
quanto psicológico:
Quando da expansão da atividade industrial, que teve inicio na Inglaterra, no século XVIII,
registra-se em todos ospaíess um grande avanço da atividade industrial.
Nesse período as relações de trabalho entre patrões e empregados eram desiguais, não
havia legislação trabalhista que protegesse os direitos dos trabalhadores, muitos eram
lesados, quando recebiam baixos salários e em troca cumpriam jornada de trabalho com
duração de 10 a 14 horas durante seis dias por semana, abusava-se do trabalho infantil e de
mulheres cujos salários eram menores, dentre outros abusos. Poucos estabelecimentos
dispunham de instalações e condições higiênicas adequadas.
Diante desse clima de exploração observado nas indústrias das grandes cidades, os
trabalhadores organizaram sindicatos, fundaram partidos de esquerda que defendiam o fimdo
capitalismo, organizaram greves e envolveram-se em muitas outras lutas, reivindicando
melhores condições de trabalho e de vida. Somente após muitas lutas as vitórias e conquistas
da classe trabalhadora foram sendo consolidadas e regulamentadas em leis específicas.
N o Brasil, uma das maiores vitórias da classe trabalhadora veio com a promulgação da
Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, em 1º de maio de 1943, através do Decreto-
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Lei n. 5.452/1943assinado pelo presidente Getúlio Vargas em solenidade pública ocorrida no
dia do trabalho, no Rio de Janeiro, naquela época a Capital da República do Brasil.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a legislação que regulamenta as relações
de trabalho, individuais ou coletivas. Tem como objetivo a unificação de todas as leis
trabalhistas praticadas no país. Especifica-se por celetista todo funcionário cujos deveres e
direitos estão previstos na Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), ou seja, quem tem o vínculo empregatício regido pela
CLT (todos os empregados que tenham a carteira assinada por
um empregador). (www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-
1949/decreto-lei-5452-1-maio-1943-415500-
publicacaooriginal-1-pe.html)
Além desses profissionais, existem também os que
trabalham como pessoa jurídica, os profissionais autônomos e
os servidores públicos estatutários (efetivos). Entre os direitos
adquiridos pelos trabalhadores com a CLT destacam-se, segundo a mesma fonte:
CARTEIRA DE TRABALHO
CONTRATO DE TRABALHO
a) Pessoa Física: Todo empregado é pessoa física ou natural, não existe empregado
pessoajurídica (empresa), pois a proteção da lei é destinada a pessoas que trabalham, à
suas condições de vida.
Pode-se dizer então que uma pessoa está empregada quando ela é uma pessoa física que
pessoalmente presta serviços subordinado, assalariado e não eventuais aoutrem.
Contrato de Experiência
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Contrato por Tempo Indeterminado
É o modelo de contrato de trabalho mais comum, pois não existe um período pré-
estabelecido de vigência. Quando finalizado o contrato de experiência (e não havendo
dispensa por parte do empregador ou o pedido de dispensa por parte do funcionário), inicia-
se o período de contrato por tempo indeterminado.
Portanto, caso não haja rescisão após o período de experiência, o contrato
automaticamente passa a ser indeterminado. Em regra, a maioria dos contratos tem duração
indeterminada. É definida apenas uma data de início para as atividades profissionais, mas a
rescisão pode ocorrer a qualquer momento desde que haja aviso prévio de uma das partes
(empregador ou funcionário).
Em situações assim, quando não há falha na conduta do colaborador (justa causa ou
culpa recíproca), o trabalhador tem assegurado o direito ao recebimento de 40% de multa
sobre o valor do FGTS, Seguro-Desemprego e aviso
prévio(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D73841.htm).
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BENEFÍCIOS ASSEGURADOS AOS TRABALHADORES
Alguns benefícios são assegurados aos trabalhadores contratados por prazo determinado
e indeterminado. São eles:
Ocorre por vontade exclusiva do empregador, quando não existe falha na conduta do
colaborador.
Pedido de demissão
É solicitado pelo próprio colaborador quando ele opta por deixar o emprego. Porém,
quando pede a rescisão do contrato de trabalho, o trabalhador perde o direito ao aviso prévio
e a indenização de 40% sobre o FGTS. O contratado também não poderá sacar o saldo do
FGTS e perde o direito ao Seguro-Desemprego.
Rescisão indireta
O artigo 483 da CLT estabelece que a rescisão indireta ocorre quando o empregador ou
seus prepostos (diretores, gerentes, supervisores) cometem atos culposos e proibidos por lei,
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não cumprimento das obrigações do contrato de trabalho, prática de atos lesivos à honra do
colaborador ou de seus familiares, entre outros.
Culpa recíproca
O SALÁRIO MÍNIMO
JORNADA DE TRABALHO
REPOUSO
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Todo trabalhador tem direito a intervalos para descanso e alimentação. “Art. 66 – Entre
2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas para descanso”.
“Art. 71 – Em qualquer trabalho, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será no mínimo de 1 (uma)
hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder 2 (duas)
horas”.(http://www.planalto.gov.br)
HORAS EXTRAS
ADICIONAL NOTURNO
Direito ao trabalhador em ter assegurado a manutenção do seu emprego, só podendoser demitido por
justa causa. Aplica-se nos seguintes casos: Acidente de trabalho: garante a estabilidade de um ano pós o
empregado retornar ao trabalho; Dirigente Sindical e Membro da Comissão Interna de Prevenção a
Acidentes: garante a estabilidade do trabalhador desde o registro da candidatura até um ano após o término
do seu mandado, evitando- se assim perseguições políticas; Gestante: da confirmação da gravidez até 6
messes após o parto, dentre outros casos pactuados pelos sindicatos. Quando um trabalhador é dispensado
injus-tamente, ele pode recorrer à justiça para obter a reintegração ao emprego.
(http://www.planalto.gov.br)
13o SALÁRIO
FÉRIAS
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prejuízo na remuneração do empregado. A Remuneração e Abono de Férias: “Art. 142 – O
empregado receberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data dasua
concessão”.
Quando da rescisão do contrato se o empregado não tiver completado 12 meses de
serviço o mesmo tem o direito de receber as suas férias proporcionais.
(http://www.trt02.gov.br)
A CLT, portanto, assegura os direitos e deveres dos trabalhadores evitando os excessos
nas relações entre patrões e trabalhadores.
Desse modo são muitos os direitos e deveres dos trabalhadores, porém, para ingressar
no mercado de trabalho e usufruir desses direitos a capacitação e a qualificação profissional
são imprescindíveis, pois quanto mais qualificado for o trabalhador mais chances ele terá de
ingressar no mercado de trabalho ou de conseguir uma promoção no seu emprego.
Atualmente estamos vivendo na “era da informação” e é fundamental para os trabalhadores a
atualização constante dos seus conhecimentos e o domínio das novas tecnologias da
informação e comunicação, principalmente o domínio da informática. Portanto, qualifique-
se, estude e seja mais!
Em sua opinião qual a importância dos direitos dos trabalhadores assegurados na CLT?
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Dentre os direitos assegurados pela CLT, quais são os mais importantes para você e por quê?
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Fonte: Governo Federal
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Para você o valor do salário mínimo no Brasil é suficiente para assegurar uma vida digna aos
trabalhadores? Justifique sua resposta.
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mão de obra, Seguro Desemprego, qualificação de mão de obra, apoio ao trabalhador
autônomo e expedição de Carteira de Trabalho e Previdência Social. Entre os números
destaca-se 2.500 vagas captadas diretamente nas empresas, 4.000 encaminhamentos para o
mercado de trabalho.
Com o objetivo de diminuir as filas e melhorar o atendimento, ainda no mês de abril, a
Setre irá lançar um aplicativo para celular que irá oferecer todos os serviços que o
trabalhador busca nos postos do Sine-PI, o que irá dar mais comodidade e agilidade no
atendimento. Assim o trabalhador poderá utilizar todos os serviço sem sair de casa ou ir até
um dos postos do Sine-PI em Teresina ou no interior do estado.
O trabalhador que deseja participar de alguma seleção do Sine-pi, deve se dirigir ao
atendimento portando RG,Carteira de Trabalho, Comprovante de Residência, Comprovante
de Escolaridade e Certificados de qualificação para facilitar o seu cadastro. Caso tenha
disponível alguma vaga de acordo com o perfil do trabalhador, o mesmo será encaminhado
para participar de processos seletivos nas empresas, diretamente no setor de atendimento, ou
após avaliação do Serviço de Psicologia, caso contrário, o candidato será orientado a voltar
ao Sine-PI para acompanhar o processo de solicitação de vaga. Os dados devem ser
atualizados sempre que o trabalhador mudar de endereço, telefone ou realizar novos cursos
de aperfeiçoamento e capacitação profissional.
Para Gessivaldo Isaías, Secretário de Estado do Trabalho e Empreendedorismo, os
números refletem o importante serviço que o Sine-Pi presta aos piauienses que desejam uma
vaga no mercado de trabalho. “Diariamente atendemos centenas de pessoas em busca de
nossos serviços, sempre peço aos funcionários do Sine, para atender o trabalhador da
melhor forma possível. Temos nos esforçado para todos os dias termos vagas no mercado de
trabalho, e além disso procuramos oferecer ao trabalhador oportunidades de se qualificar
para assim estar a conseguir um emprego”, concluiu. (www.sine.pi.gov.br.)
No Piauí o Sine-PI conta com 18 postos de atendimento, além de Teresina o sistema
tem sedes em Bom Jesus, Floriano, Esperantina, Oeiras, Piripiri, Corrente, São João do
Piauí, Valença, Uruçuí, Pedro II, Picos, Parnaíba e São Raimundo Nonato. Para verificar os
endereços dos postos de atendimentos e outras informações sobre o Sine-PI, o interessado
deve acessar o site www.sine.pi.gov.br.
Você já conhecia o Sine - Pi? O que você achou dessa matéria? Registre suas observações:
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O documento foi elaborado a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego(CÂMARA, 2011).
Dentre as nove regiões metropolitanas, Fortaleza aparece, no período de 2005 a 2010,
com a geração de 181.672 empregos formais, seguida por Salvador (147.400 empregos) e
Recife, onde o número de pessoas admitidas é superior em 140.160 ao daquelas
queperderam os seus empregos(CÂMARA, 2011).
“Como analista de mercado, posso assegurar que Fortaleza é hoje a metrópole do em-
prego”, ressaltou o assessor técnico da SDE, Inácio Bessa (CÂMARA, 2011).A cidade
superou Salvador e Recife por subsetor de atividade econômica, gerando mais empregos nas
atividades de serviços (83.406 postos de trabalho), comércio (45.588) e na indústria, onde
foram criados 24.634 novos empregos com carteira assinada.Embora apareça em 3º posição,
Fortaleza teve o maior crescimento no setor industrial, em comparação com as demais
capitais do Nordeste, com a criação de 14.284 novos empregos com carteira assinada. As
pessoas empregadas nesse setor são as de melhor remuneração.
Que observações você pode retirar desse texto? Registre suas respostas:
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Para você, o que significou o primeiro emprego? Qual a importância do trabalho para você?
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ITEM REGRA ANTIGA REGRA ATUAL
soma das jornadas semanais de
trabalho previstas. Há também um
limite de 10 horas diárias.
Quando o trabalhador pede
demissão ou é demitido por justa
causa, ele não tem direito à multa O contrato de trabalho poderá ser extinto de comum
de 40% sobre o saldo do FGTS acordo, com pagamento de metade do aviso prévio,
nem à retirada do fundo. Em se indenizado, e metade da multa de 40% sobre o
Demissão relação ao aviso prévio, a saldo do FGTS. O empregado poderá ainda
empresa pode avisar o trabalhador movimentar até 80% do valor depositado pela
sobre a demissão com 30 dias de empresa na conta do FGTS, mas não terá direito ao
antecedência ou pagar o salário seguro-desemprego. (Art. 484-A CLT)
referente ao mês sem que o
funcionário precise trabalhar.
O intervalo dentro da jornada de trabalho poderá
O trabalhador que exerce a ser negociado, desde que tenha pelo menos 30
jornada padrão de 8 horas diárias minutos. Além disso, se o empregador não
tem direito a no mínimo uma conceder intervalo mínimo para almoço ou
Descanso
hora e a no máximo duas horas de concedê-lo parcialmente, a indenização será de
intervalo para repouso ou 50% do valor da hora normal de trabalho apenas
alimentação. sobre o tempo não concedido em vez de todo o
tempo de intervalo devido.
Desde que haja concordância do empregado, as
férias poderão ser usufruídas em até três períodos,
As férias de 30 dias podem ser sendo que um deles não poderá ser inferior a
fracionadas em até dois períodos, quatorze dias corridos e os demais não poderão ser
Férias
sendo que um deles não pode ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. É vedado
inferior a 10 dias. o início das férias no período de dois dias que
antecede feriado ou dia de repouso semanal
remunerado.
Mulheres grávidas ou lactantes
É permitido o trabalho de mulheres grávidas em
estão proibidas de trabalhar em
ambientes de baixa ou média insalubridade, exceto
lugares com condições
Gravidez se apresentarem atestado médico que recomende o
insalubres. Não há limite de
afastamento. Mulheres demitidas têm até 30 dias
tempo para avisar a empresa
para informar a empresa sobre a gravidez.
sobre a gravidez.
Tudo o que o trabalhador usar em casa será
A legislação não contempla essa formalizado com o empregador via contrato, como
Home office
modalidade de trabalho. equipamentos e gastos com energia e internet, e o
controle do trabalho será feito por tarefa.
A jornada é limitada a 8 horas Jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas
Jornada de diárias, 44 horas semanais e 220 de descanso, respeitando o limite de 44 horas
trabalho horas mensais, podendo haver até semanais (ou 48 horas, com as horas extras) e 220
2 horas extras por dia. horas mensais.
A empresa está sujeita a multa de
A multa para empregador que mantém empregado
um salário mínimo regional, por
não registrado é de R$ 3 mil por empregado, que
Multa empregado não registrado,
cai para R$ 800 para microempresas ou empresa de
acrescido de igual valor em cada
pequeno porte.
reincidência.
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ITEM REGRA ANTIGA REGRA ATUAL
Convenções e acordos coletivos poderão prevalecer
sobre a legislação. Assim, os sindicatos e as
empresas podem negociar condições de trabalho
Convenções e acordos coletivos
diferentes das previstas em lei, mas não
podem estabelecer condições de
necessariamente num patamar melhor para os
trabalho diferentes das previstas
trabalhadores. Poderá ser negociado: jornada de
Negociação na legislação apenas se
trabalho, participação nos lucros, banco de horas,
conferirem ao trabalhador um
troca do dia do feriado, intervalo intrajornada, entre
patamar superior ao que estiver
outros. Mas não poderá ser negociado: Direito a
previsto na lei.
seguro desemprego, Salário Mínimo, 13º salário,
Férias anuais, Licença maternidade/paternidade,
entre outros.
O plano de cargos e salários O plano de carreira poderá ser negociado entre
Plano de cargos precisa ser homologado no patrões e trabalhadores sem necessidade de
e salários Ministério do Trabalho e constar homologação nem registro em contrato, podendo
do contrato de trabalho. ser mudado constantemente.
A remuneração por produtividade
não pode ser inferior à diária O pagamento do piso ou salário mínimo não será
correspondente ao piso da obrigatório na remuneração por produção. Além
Remuneração categoria ou salário mínimo. disso, trabalhadores e empresas poderão negociar
Comissões, gratificações, todas as formas de remuneração, que não precisam
percentagens, gorjetas e prêmios fazer parte do salário.
integram os salários.
A Constituição assegura a eleição
de um representante dos
Os trabalhadores poderão escolher 3 funcionários
trabalhadores nas empresas com
que os representarão em empresas com no mínimo
mais de 200 empregados, mas
200 funcionários na negociação com os patrões. Os
Representação não há regulamentação sobre
representantes não precisam ser sindicalizados. Os
isso. Esse delegado sindical tem
sindicatos continuarão atuando apenas nos acordos
todos os direitos de um
e nas convenções coletivas.
trabalhador comum e estabilidade
de dois anos.
O pedido de demissão ou recibo
de quitação de rescisão, do
contrato de trabalho, firmado por
empregado com mais de 1 (um) A homologação da rescisão pode ser feita na
Homologação
ano de serviço, só será válido empresa no qual o empregado trabalhou, não sendo
da rescisão
quando feito com a assistência do obrigatória a assistência do sindicato.
respectivo Sindicato ou perante a
autoridade do Ministério do
Trabalho e Previdência Social.
A CLT considera serviço efetivo
Não são consideradas dentro da jornada de trabalho
o período em que o empregado
Tempo na as atividades no âmbito da empresa como
está à disposição do empregador,
empresa descanso, estudo, alimentação, interação entre
aguardando ou executando
colegas, higiene pessoal e troca de uniforme.
ordens.
Terceirização O projeto de lei que permite a Haverá uma quarentena de 18 meses que impede
terceirização para atividades-fim que a empresa demita o trabalhador efetivo para
foi sancionado anteriormente. recontratá-lo como terceirizado. O texto prevê
ainda que o terceirizado deverá ter as mesmas
condições de trabalho dos efetivos, como
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ITEM REGRA ANTIGA REGRA ATUAL
atendimento em ambulatório, alimentação,
segurança, transporte, capacitação e qualidade de
equipamentos.
O trabalhador poderá ser pago por período
trabalhado, recebendo pelas horas ou diária. Ele
terá direito a férias, FGTS, previdência e 13º
salário proporcionais. No contrato deverá estar
estabelecido o valor da hora de trabalho, que não
Trabalho A legislação atual não contempla
pode ser inferior ao valor do salário mínimo por
intermitente essa modalidade de trabalho.
hora ou à remuneração dos demais empregados que
exerçam a mesma função. O empregado deverá ser
convocado com, no mínimo, três dias corridos de
antecedência. No período de inatividade, pode
prestar serviços a outros contratantes.
A CLT prevê jornada máxima de
25 horas por semana, sendo A duração pode ser de até 30 horas semanais, sem
proibidas as horas extras. O possibilidade de horas extras semanais, ou de 26
Trabalho parcial trabalhador tem direito a férias horas semanais ou menos, com até 6 horas extras,
proporcionais de no máximo 18 pagas com acréscimo de 50%. Um terço do período
dias e não pode vender dias de de férias pode ser pago em dinheiro.
férias.
O tempo de deslocamento no
transporte oferecido pela empresa
para ir e vir do trabalho, cuja O tempo despendido até o local de trabalho e o
Transporte localidade é de difícil acesso ou retorno, por qualquer meio de transporte, não será
não servida de transporte público, computado na jornada de trabalho.
é contabilizado como jornada de
trabalho
Não havia qualquer previsão no O beneficiário da justiça gratuita, se perder a ação,
Custas e sentido de pagamento de custas terá que arcar com as custas do processo, incluindo
honorários para quem perdesse ação na perícia, além dos honorários advocatícios da parte
justiça. contrária.
O dano extrapatrimonial é definido pela lei quando
ofender a esfera moral ou existencial da pessoa,
incluindo sua honra, imagem, intimidade, liberdade
de ação, autoestima, sexualidade, saúde, lazer e
integridade. Há critérios que devem ser levados em
Indenização Não havia qualquer previsão de
conta pelo juiz ao fixar a indenização e ela é
pelo dano limitação de dano
medida pelo salário do trabalhador. São criadas
extrapatrimonial extrapatrimonial
quatro categorias de ofensas: de natureza leve (até
três vezes o último salário do ofendido), média (até
cinco vezes o último salário), grave (até vinte vezes
o último salário) e gravíssima (até cinquenta vezes
o último salário)
E-SOCIAL
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O Decreto nº 8373/2014 instituiu o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Por meio desse sistema, os
empregadores passarão a comunicar ao Governo, de forma unificada, as informações
relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de
pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e
informações sobre o FGTS.
A transmissão eletrônica desses dados simplificará a prestação das informações
referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, de forma a reduzir a
burocracia para as empresas. A prestação das informações ao eSocial substituirá o
preenchimento e a entrega de formulários e declarações separados a cada ente.
A implantação do eSocial viabilizará garantia aos diretos previdenciários e trabalhistas,
racionalizará e simplificará o cumprimento de obrigações, eliminará a redundância nas
informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas, e aprimorará a qualidade das
informações das relações de trabalho, previdenciárias e tributárias. A legislação prevê ainda
tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas.
A obrigatoriedade de utilização desse sistema para os empregadores dependerá de
Resolução do Comitê Gestor do eSocial, conforme Decreto 8373/2014, que definirá o
cronograma de implantação e transmissão das informações por esse canal.
O projeto e Social é uma ação conjunta dos seguintes órgãos e entidades do governo
federal: Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, Caixa Econômica Federal, Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS e Ministério do Trabalho – MTb.
(http://portal.esocial.gov.br/institucional/)
EMPREENDEDORISMO
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6. Tem grande energia. É um trabalhador incansável. Ele é capaz de se dedicar
intensamente ao trabalho e sabe concentrar os seus esforços para alcançar resultados.
7. Sabe fixar metas.
8. Diferencia-se. Tem a capacidade de ocupar um intervalo não ocupado por outros
no mercado, descobrir nichos.
9. Para ele o que importa não é o que se sabe, mas o que se faz.
10. Cria situações para obter feedback sobre o seu comportamento e sabe utilizar
tais informações para o seu aprimoramento.
11. Sabe buscar, utilizar e controlar recursos.
12. Sonhador realista. É racional, mas usa também a parte direita do cérebro.
13. Líder. Cria um sistema próprio de relações com empregados. É comparado a um
“líder de banda”, que dá liberdade a todos os músicos, deles extraindo o que têm de
melhor, mas consegue transformar o conjunto em algo harmônico, seguindo uma
partitura, um tema, um objetivo.
14. É orientado para resultados, para o futuro, para o longo prazo.
15. Aceita o dinheiro como uma das medidas do seu empenho.
16. Tece “rede de relações” (contatos, amizades) moderadas, mas utilizadas
intensamente como suporte para alcançar os seus objetivos. A rede de relações
internas (com sócios, colaboradores) é mais importante que a externa.
17. O empreendedor de sucesso conhece muito bem o ramo em que atua.
18. Cultiva a imaginação e aprende a definir visões.
19. Traduz seus pensamentos em ações.
20. Define o que deve aprender (a partir do não-definido) para realizar as suas
visões.
21. É pró-ativo diante daquilo que deve saber: primeiramente define o que quer,
aonde quer chegar, depois busca o conhecimento que lhe permitirá atingir o objetivo.
22. Preocupa-se em aprender a prender, pois sabe que no seu dia-a-dia será
submetido a situações que exigem constante aprendizado de conhecimentos que não
estão nos livros. O empreendedor é um fixador de metas.
23. Cria um método próprio de aprendizagem.
24. Aprende a partir do que faz.
25. Emoção e afeto são determinantes para explicar o seu interesse.
26. Tem alto grau de “internalidade”, que significa a capacidade de influenciar as
pessoas com as quais lida e a crença de que pode mudar algo no mundo.
27. A empresa é um sistema social que gira em torno do empreendedor. Ele acha
que pode provocar mudanças nos sistemas em que atua.
28. O empreendedor não é um aventureiro; assume riscos moderados. Gosta do
risco, mas faz tudo para minimizá-lo.
29. É inovador e criativo (a inovação é relacionada ao produto. É diferente da
invenção, que pode não dar consequência a um produto).
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30. Tem alta tolerância à ambiguidade e incerteza e é hábil em definir a partir do
indefinido.
31. Mantém um alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para
detectar oportunidades de negócio. (grifos no original)
Regular
Fraco
Características Nota
Bom
5 4 3 2 1
Comprometimento e determinação
1. Proatividade na tomada de decisão
2. Tenacidade, obstinação
3. Disciplina, dedicação
4. Persistência em resolver problemas
5. Disposição ao sacrifício para atingir metas
6. Imersão total nas atividades que desenvolve
Obsessão pelas oportunidades
7. Procura ter conhecimento profundo das
necessidades dos clientes
8. É dirigido pelo mercado (62mbigudriven)
9. Obsessão em criar valor e satisfazer os clientes
Tolerância ao risco, 62mbiguidade e incertezas
10. Toma riscos calculados (analisa tudo antes de
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agir)
11. Procura minimizar os riscos
12. Tolerância às incertezas e falta de estrutura
13. Tolerância ao stress e conflitos
14. Hábil em resolver problemas e integrar soluções
Criatividade, auto-confiança e habilidade de
adaptação
15. Não convencional, cabeça aberta, pensador
16. Não se conforma com o status quo
17. Hábil em adaptar a novas situações
18. Não tem medo de falhar
19. Hábil em definir conceitos e detalhar idéias
Motivação e superação
20. Orientação a metas e resultados
21. Dirigido pela necessidade de crescer e atingir
melhores resultados
22. Não se preocupa com status e poder
23. Autoconfiança
24. Ciente de suas fraquezas e forças
25. Tem senso de humor e procura estar animado
Liderança
26. Tem iniciativa
27. Poder de autocontrole
28. Transmite integridade e confiabilidade
29. É paciente e sabe ouvir
30. Sabe construir times e trabalhar em equipe
TOTAL
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Principais pontos fortes Principais pontos fracos
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8.3 O PROCESSO EMPREENDEDOR
Capital – Recursos
Know-how – Conhecimento
Fonte: Dornelas, 2001
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Identificar e avaliar a oportunidade
Quando um empreendedor tem uma ideia que acredita serinteressante, alguns
questionamentos deverão ser feitos para determinar se essa ideia pode vir a ser uma boa
oportunidade de negócios. Segundo Dornelas (2001) as perguntas pertinentes neste caso são
as seguintes:
Quais são os clientes que comprarão o produto ou serviço de sua empresa?
Qual o tamanho atual do mercado em reais e em número de clientes?
O mercado está em crescimento, estável ou estagnado?
Quem são os seus concorrentes?
Além dessas perguntas básicas, são também importantes questões ligadas ao timing
da ideia (momento em quea ideia foi gerada) e a experiência do empreendedor no ramo de
negócios em que pretende atuar.
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Gerenciar o negócio
A gestão de uma empresa não é tão simples quanto parece. Oempreendedor deve
reconhecer as suas limitações, recrutaruma excelente equipe de trabalho para ajudar na
gestão daempresa, implementando ações que minimizem os problemas emaximizem os
lucros, ou seja, produza mais, com o mínimo derecursos necessários, unindo eficiência e
eficácia.
Devem-se observar os seguintes pontos:
Estilo de gestão
Fatores críticos de sucesso
Identificar problemas atuais e potenciais
Implementar um sistema de controle
Profissionalizar a gestão
Entrar em novos mercados (DORNELAS,2001)
É importante ressaltar que embora as fases sejam apresentadas de forma sequencial,
nenhuma delas precisa ser totalmente concluída para que se inicie a próxima.
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Porém, ainda na comparação com o ano anterior, se observam variações nas taxas que
compõe o grupo de empreendedores iniciais: um aumento na taxa de empreendedores novos
indo de 14% para 16,3%, e o movimento contrário dos empreendedores nascentes, passando
de 6,2% em 2016 para 4,4% em 2017.
A diminuição do percentual de empreendedores nascentes permite supor que os
brasileiros consideraram menos a atividade empreendedora como alternativa de geração de
ocupação e renda, o que pode ser resultado dos diversos sinais de recuperação da economia
em 2017, sobretudo aqueles relacionados ao mercado de trabalho. Evidentemente não é
possível afirmar, mas pode-se inferir que para muitos a esperança de conquista de um
emprego formal foi mais forte que a expectativa de subsistência por meio de uma atividade
empreendedora, sobretudo para aqueles empreendedores que criam seus negócios por uma
questão de necessidade.
Por outro lado, o aumento no percentual dos empreendedores novos indica que os
empreendedores nascentes, de períodos anteriores, mantiveram suas atividades, tornando-se
novos, e os empreendedores novos permanecem com os seus empreendimentos ativos. O
segundo agrupamento das taxas gerais que o projeto GEM tradicionalmente elabora, diz
respeito às taxas de empreendedorismo segundo a motivação do empreendedor, ou seja, que
fatores o levaram a se envolver com atividades empreendedoras.
Neste caso as taxas se dividem em empreendedorismo por oportunidade e por
necessidade. - São considerados empreendedores por oportunidade aqueles que, quando
indagados na entrevista, afirmam ter iniciado o negócio principalmente pelo fato de terem
percebido uma oportunidade no ambiente. Ao contrário, o empreendedor por necessidade é
aquele que afirma ter iniciado o negócio pela ausência de alternativas para a geração de
ocupação e renda.
Em 2017, se observou um pequeno aumento na relação entre empreendedores por
oportunidade e por necessidade. Em 2016, para cada empreendedor inicial por necessidade,
havia 1,4 empreendedores por oportunidade, em 2017 essa relação foi 1,5 (tabela 1.2). Dito
de outra forma, 59,4% dos empreendedores iniciais empreenderam por oportunidade e 39,9%
por necessidade. Interessante notar que essa pequena diminuição na proporção de
empreendedores por necessidade se alinha ao que foi inferido anteriormente a respeito dos
sinais de recuperação, mesmo que lenta, do mercado formal de trabalho no Brasil.
O patamar de empreendedorismo por necessidade ainda está significativamente acima
da proporção registrada em 2014 (29%), ano anterior à agudização da crise econômica
brasileira (Tabela 2).
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8.6. QUAL O CENÁRIO PARA SE EMPREENDER EM NO BRASIL?
a. Mentalidade
Quando se avalia o comparativo do percentual da população que manifesta odesejo
ter um negócio próprio, verificamos uma redução no ano de 2017 (Tabela 3). Esse
movimento contrastacom outra manifestação dos entrevistados naqual 46,4% deles
reconhecem a existência de boasoportunidades de negócio em um horizonte de seismeses
(aumento de mais de seis pontos em relaçãoao verificado em 2016). Pode explicar essa
aparentecontradição o fato de que a população também percebemelhoras no cenário do
mercado de trabalho,fazendo que a abertura de um negócio se afaste ada “alça de mira” do
brasileiro como alternativa desobrevivência.
Chama atenção também o fato de que 56,5%dos brasileiros conhecem pessoas que
abriram negóciosnos últimos dois anos. Esse percentual representaum expressivo
crescimento nesse indicador,em 2016, 41,3% da população afirmava conhecerpessoalmente
empreendedores iniciantes.
Em relação às habilidades, conhecimentose experiências para a abertura de um
empreendimento,o brasileiro se mantém autoindulgente,ou seja, para 55,6% dos brasileiros,
eles própriosreúnem plenas condições cognitivas e operacionaispara se aventurarem em uma
empreitada empreendedora.Historicamente, esse indicador vem semantendo superior aos
50%. Ainda nessa mesmatoada, para mais da metade dos brasileiros o medodo fracasso não
constitui um fator impeditivo parainiciar um novo negócio.
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b. Fatores limitantes
Os especialistas ouvidos na pesquisa GEM 2017, ao avaliarem as condições para
abrir e manterum novo negócio, indicam, na sua maioria (86,7%)que fatores relacionados a
políticas governamentaise programas necessitam de mais iniciativas para amelhoria do
ambiente para abrir e manter novosnegócios no Brasil. São apontados, por exemplo,aspectos
que poderiam ser melhorados, em áreascomo a tributária e da desburocratização. Vale
salientarainda, como será visto mais adiante, que osespecialistas também apontam esse fator,
“políticasgovernamentais e programas” como responsávelpor importantes melhorias no
ambiente para se empreenderno Brasil, com destaque ao que foi construídoe vêm sendo
executado em torno do MEI– Microempreendedor Individual.Outro aspecto que se destaca é
o apoio financeiro,45% dos especialistas percebem que as dificuldadesassociadas à
disponibilização e acesso arecursos financeiro para o fomento das atividadesempreendedoras
ainda se constituem como fatoresimportantes a serem melhorados.Em terceiro lugar, entre os
fatores mais citadospelos especialistas (28,3%), aparece o contextopolítico e clima
econômico. Nos anos recentes é a primeira vez que esse fator figura com tamanho destaque,
porém as explicações são óbvias e decorrentes da crise política que se asseverou em 2016
e2017 com consequências evidentes para o animusempreendedor do brasileiro, vide tabela 4.
c. Fatores favoráveis
Já no que toca aos fatores mais favoráveis parase empreender no Brasil em 2017
(tabela 5), 65% dos especialistas mencionam aspectos relacionados às características da
população brasileira, sua capacidadede realização e superação de desafios. Este item também
faz referência à diversidade étnica e cultural que, para os especialistas, é motivo de
inspiração e esperança para quem decide realizar uma atividade empreendedora.
O Brasil, para 50% dos especialistas é reconhecidocomo sendo um território que
impõe poucas barreiras para a abertura de novos negócios e consequentemente o acesso aos
mercados consumidores se torna favorecido. Também é importante mencionar e esclarecer,
que ao passo que os especialistas avaliam os programas e políticas governamentais como um
fator que limita o empreendedorismo, 26,7% deles também apontam esse mesmo fator como
um aspecto favorável.
Não há aqui contradição, pois, é pertinente pensar que na opinião dos especialistas
possa haver gradientes de efetividade entre essas políticas e programas que justifiquem essa
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avaliação aparentemente dúbia, e como já foi dito algumas políticas e programas são
mencionadas de forma francamente positivas, como o MEI.
d. Recomendações
Além de avaliar o ambiente para se empreender no Brasil, os especialistas
selecionados são convidados a elaborarem recomendações com vistas à implementação de
melhorias que possam resultar no aperfeiçoamento das diversas condições necessárias para a
atividade empreendedora (tabela 6). Naturalmente, uma vez que o fator políticas e programas
foi o que mereceu mais apontamentos como limitante, também é relativo a ele o maior
número de recomendações, 88,3% dos especialistas apresentaram propostas a esse respeito.
Em seguida aparecem os fatores educação e capacitação e apoio financeiro. Em torno
de 40% dos especialistas se voltaram para esses tópicos ao desenvolverem suas
recomendações. Interessante destacar que diferentemente de anos anteriores a “educação e
capacitação” não figurou entre os três fatores mais citados como desfavoráveis ao
empreendedorismo, contudo, aparece como um dos tópicos que mais precisa sofrer
intervenções a fim de efetivamente favorecer a atividade empreendedora no país.
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Quadro 1 – Principais recomendações dos especialistas para melhoria das condições para
empreender no Braisl.
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]MATÉRIA DA REVISTA “ISTO É” | ANO 2017
Aos 23 anos de idade, Analice Furtado era recepcionista de uma academia. Mas esse
trabalho não a seduzia. Dessa forma, iria demorar muito para alcançar a independência
financeira, se é que iria conseguir. Pois, não teve dúvidas: procurou o Sebrae para buscar
informações e sugestões. “Foi quando decidi abrir a empresa”, conta a jovem empresária, que
hoje é dona de um salão de beleza junto com a sua mãe. Mas Analice não parou por aí e
buscou se aprimorar. “Fiz vários cursos e depois resolvi fazer faculdade na área de estética”,
acentua ela, que assim vai consolidando seu negócio.
Diferente do que parece ser uma regra no mundo das empresas familiares, nas quais os
filhos assumem os negócios dos pais, Gustavo Chamma optou por empreender sozinho,
desde os 17 anos de idade. E foi esse DNA empreendedor que o levou atualmente, aos 31
anos, a ser cofundador da Synco, uma startup de Internet das Coisas, ao lado do sócio André
Gurgel. “Já aos 8 anos, visitava as fábricas da família nos fi s de semana e adorava ver a
produção funcionar. Pra mim era diversão”, diz Chammas. A Synco tem 4 desenvolvedores
e escritórios em São Paulo e Natal. “O Sebrae abre portas e avalia o seu negócio com
profissionalismo, te ajuda levar a empresa para outro nível”, acentua ele, que segue alguns
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mantras: “barco sem leme não chega em lugar nenhum”; “trabalhe com pessoas que
acreditam em você mais do que você mesmo”; “aprenda, aprenda e aprenda com os melhores
do mercado”.
De cada 100 brasileiros e brasileiras adultos (18 – 64 anos), 36 deles estavam
conduzindo alguma atividade empreendedora, quer seja na criação ou aperfeiçoamento de
um novo negócio, ou na manutenção de um negócio já estabelecido. Ou seja, um terço dos
adultos brasileiros é empreendedor ou está envolvido na abertura do próprio negócio. Outras
revelações apontam que jovens na faixa etária entre 25 e 34 anos foram mais ativos na
criação de novos negócios. Para se ter ideia de como esse dado é expressivo, isso significa
que 30,5% dos brasileiros desta faixa etária estão tentando criar um negócio ou já detêm uma
empresa com até 3 anos e meio de vida, período considerado estágio inicial do
empreendimento ainda. Na faixa etária mais jovem, entre 18 e 24 anos, também é expressivo
o percentual de brasileiros empreendedores (20,3%) envolvidos com a criação de novas
empresas.
Com 24 milhões de empreendedoras, as mulheres rivalizam com os homens no total e
são maioria entre os jovens empreendedores Oportunidade x necessidade Segundo o analista
de Gestão Estratégica do Sebrae, Marco Bede, em 2017, houve um pequeno crescimento no
número de empreendedores por oportunidade relativamente aos empreendedores por
necessidade. “Em 2016, para cada empreendedor inicial por necessidade, havia 1,4
empreendedores por oportunidade, em 2017 essa relação foi 1,5”. Ou seja, 59,4% dos
empreendedores iniciais empreenderam por oportunidade e 39,9% por necessidade, aponta o
estudo.
E é importante notar que o empreendedorismo por necessidade continua muito acima
dos patamares registrados em 2014 (29%). No grupo das brasileiras adultas, a Taxa de
Empreendedores Iniciais (TEA) chega a 20,7%, enquanto que no grupo dos brasileiros
adultos, essa taxa é de 19,9%. Porém, quando se olha os números totais, que inclui os
empreendedores iniciais e os empreendedores estabelecidos, elas estão praticamente
empatadas com os homens, com quase 24 milhões de empreendedoras, contra 25,4 milhões
de homens empreendedores, segundo a definição de empreendedorismo o GEM.
E quando se trata de nível de escolaridade, o que chama a atenção é o fato de que entre
os empreendedores iniciais, o grupo mais ativo, aquele com maior taxa de
empreendedorismo (23,9%) é o que tem apenas o ensino fundamental completo, uma taxa
que é 10 pontos percentuais acima da taxa verificada no grupo de pessoas com nível superior.
Um número que salta aos olhos também dá conta de que quase 8 milhões de empreendedores
estabelecidos não completaram o ensino médio. “Como contraponto, porém, entre este
mesmo grupo de empreendedores, 2 milhões têm ensino superior completo”, destaca Bede.
(https://istoe.com.br/cresce-numero-de-jovens-empreendedores-no-brasil/)
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Praça Marechal Deodoro da Fonseca – 900, Centro. CEP.: 64 000-160 Teresina – PI
Fone: (86) 3215-7810/3215-7811/3215-6889
Email: fwf@teresina.pi.gov.br
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