Sunteți pe pagina 1din 75

Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 1 75

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E


ATUAÇÃO EM EMERGÊNCIA

CORRESPONDENTE AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL


CANALIZADO (REDES PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA) IMPLANTADOS NA
ÁREA DE CONCESSÃO DA GasBrasiliano

Nome Área
Francisco Carlos R S Rodrigues QSMS
Elaborado
Marcelo D. Amaral OPERAÇÃO
José Waldir Ferrari DIR. TÉC/COMERCIAL
Aprovado por:
Roberto D. da Silva Costa GERENTE OPERAÇÕES
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 2 75

APLICAÇÃO .................................................................................................................. 5
1. OBJETIVO ................................................................................................................. 6
2. A EMPRESA .............................................................................................................. 6
3. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS
CANALIZADO ................................................................................................................ 6
3.1 – CARACTERISTICAS PRINCIPAIS .............................................................................. 6
3.2. SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE .................................................................. 10
3.3. LOCALIZAÇÃO E BREVE DESCRIÇÃO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS
NATURAL CANALIZADO ............................................................................................... 11
3.4 LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO DAS ETC’S E ECP’S DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ... 23
3.5 NÍVEIS DE PRESSÃO ................................................................................................ 25
3.6. PLANTAS DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................. 28
4. INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA DE PROCESSO ............................. 28
4.1. INFORMAÇÕES QUANTO ÀS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DO PROCESSO ...................... 28
4.2. TECNOLOGIA DE PROCESSO .................................................................................. 28
4.2.1 ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL ..................... 29
4.2.2. CÓDIGOS E NORMAS UTILIZADAS ....................................................................... 32
4.2.2.A . NORMAS TÉCNICAS UTILIZADAS EM REDE SECUNDÁRIA ............................... 32
4.2.2.B. NORMAS TÉCNICAS UTILIZADAS EM REDE PRIMÁRIA ...................................... 33
5. AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE PROCESSO .................................................. 34
6. GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES ........................................................ 35
6.1. DOCUMENTOS APLICÁVEIS À MANUTENÇÃO/OPERAÇÃO DO SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL .................................................................................. 35
6.2. MODIFICAÇÕES DE PROJETO .................................................................................. 35
7. MANUTENÇÃO E GARANTIA DA INTEGRIDADE DE SISTEMAS
CRÍTICOS ..................................................................................................................... 35
8. CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E EXERCÍCIOS SIMULADOS
........................................................................................................................................ 36
8.1. CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ................................................................ 36
8.2. EXERCÍCIOS SIMULADOS ...................................................................................... 38
9. PLANO DE AÇÃO PARA ATENDIMENTO A SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA ............................................................................................................. 38
9.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 38
9.2. CARACTERIZAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS (TIPOS)............................... 39
9.3. CENÁRIOS ACIDENTAIS PARA SITUAÇÕES DE RISCO - VAZAMENTO ........................ 39
9.3.1. SUMÁRIO DO ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCOS ..................................................... 39
9.3.2. HIPÓTESES E CENÁRIOS ACIDENTAIS CONSIDERADOS ......................................... 40
A) CENÁRIOS ACIDENTAIS CONSIDERADOS ................................................................... 40
B) HIPOTESES ACIDENTAIS CONSIDERADAS .................................................................. 40
9.3.3 ÁREAS DE ABRANGÊNCIA E LIMITAÇÕES ............................................................. 41
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 3 75

9.4. ESTRUTURA DO PLANO DE ATENDIMENTO ÀS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA............ 41


9.4.1. PROCESSOS PRINCIPAIS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS .......... 41
C) REALIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................... 43
D) REGISTROS ............................................................................................................. 43
D) COMUNICAÇÃO DE INCIDENTES............................................................................... 43
E) INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES ............................................................................... 44
9.5 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES PELO PAE 44
9.5.1. ORGANOGRAMA FUNCIONAL PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ........................ 44
9.5.2. RESPONSABILIDADES GERAIS SOBRE O PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA
.................................................................................................................................... 45
9.5.3 RESPONSABILIDADES OPERACIONAIS PELO PLANO DE ATENDIMENTO A
EMERGÊNCIAS .............................................................................................................. 48
9.5.4. RESPONSABILIDADE PELA COMUNICAÇÃO EXTERNA DE EMERGÊNCIAS ............. 48
9.5.5. PLANEJAMENTO GERAL DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS ........ 48
9.5.6. ÁREAS DE ATUAÇÃO DAS EQUIPES DE PRONTA INTERVENÇÃO ......................... 49
9.6. RECURSOS DISPONÍVEIS PARA O ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS.......................... 49
A) CENTRAL DE ATENDIMENTO .................................................................................... 50
B) RECURSOS HUMANOS .............................................................................................. 50
C) RECURSOS MATERIAIS ........................................................................................... 50
9.7 DIVULGAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES E
MANUTENÇÃO DO PLANO ............................................................................................. 51
9.8. COORDENAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS .............................................................. 52
9.9. INTERRUPÇÕES DE FORNECIMENTO EM FUNÇÃO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA POR
VAZAMENTOS .............................................................................................................. 52
9.10. RECEBIMENTO DE LIGAÇÕES E REGISTRO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA........... 53
10. PLANO DE CONTINGENCIAMENTO PARA SITUÇÕES DE REDUÇÃO
DE DEMANDA PELO SUPRIDOR ........................................................................... 53
10.1. OBJETIVO ............................................................................................................ 53
10.2. PREMISSAS .......................................................................................................... 53
10.3. PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE CONTINGENCIAMENTO ........................................... 54
10.4. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O PLANO DE CONTINGÊNCIA. ....................... 55
10.5. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO ....................................................................... 55
10.5.1 ENTRADA EM SITUAÇÃO DE CONTINGÊNCIA ..................................................... 56
10.5.2. COMUNICAÇÃO COM O USUÁRIO ..................................................................... 56
10.5.3. ACOMPANHAMENTO DO CONSUMO DOS USUÁRIOS ......................................... 56
10.5.4. ATENDIMENTO A IMPRENSA............................................................................. 57
10.5.5. ACOMPANHAMENTO ........................................................................................ 57
10.5.6. SAÍDA DA SITUAÇÃO DE CONTINGÊNCIA .......................................................... 57
10.5.7 ATUALIZAÇÃO DO PLANO ................................................................................. 57
ANEXO 1....................................................................................................................... 62
ESPECIFICAÇÃO - M4193006 - FAIXA DE SINALIZAÇÃO ENTERRADA .... 62
ANEXO 2....................................................................................................................... 63
ESPECIFICAÇÃO – M 4044603 -MARCO DE SINALIZAÇÃO .......................... 63
ANEXO 3....................................................................................................................... 64
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 4 75

PLANTAS CHAVES ................................................................................................... 64


ANEXO 4....................................................................................................................... 65
INFORMAÇÕES GÁS NATURAL E ODORANTE ................................................ 65
ANEXO 5....................................................................................................................... 66
PROCEDIMENTO P.4.01 – CONTROLE DE DOCUMENTOS ........................... 66
ANEXO 6....................................................................................................................... 67
PROCEDIMENTO P.7.01- CONTROLE DE PROJETOS E
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 67
ANEXO 7....................................................................................................................... 68
PROCEDIMENTO 7.03 - MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE
GÁS NATURAL ........................................................................................................... 68
ANEXO 8....................................................................................................................... 69
ITR 113 - PROCESSO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO NO SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO DE GAS NATURAL CANALIZADO ........................................... 69
ANEXO 9....................................................................................................................... 70
RED-10000000125 - LISTA DE TELEFONES - ACIONAMENTO DE
EMERGÊNCIA ............................................................................................................. 70
ANEXO 10 .................................................................................................................... 71
RED-10000001736 - LISTA DE TELEFONES - ACIONAMENTO DE
EMERGÊNCIA PARA CLIENTES ............................................................................ 71
ANEXO 11 .................................................................................................................... 72

ANEXO 12 .................................................................................................................... 73
RED-10000002981 - CRITÉRIOS E PRIORIDADES DO PLANO DE
CONTINGÊNCIA ......................................................................................................... 73
ANEXO 13 .................................................................................................................... 74
RED-10000002981 - PLANO DE REDUÇÃO DE VOLUMES POR
SUBSISTEMA .............................................................................................................. 74
ANEXO 14 .................................................................................................................... 75
RED-10000002981 - FLUXOGRAMA DE INFORMAÇÃO .................................. 75
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 5 75

APLICAÇÃO

O presente Plano de Atendimento a Emergências é aplicável às Redes de


Distribuição de Gás Natural Canalizado conforme a seguir:

1- São Carlos (São Carlos, Descalvado, Porto Ferreira);


2- Araraquara Norte (Boa Esperança-Araraquara, Araraquara-Matão,
Araraquara-Ribeirão Preto);
3- Bilac (Bilac-Araçatuba);
4- Guaiçara (Guaiçara-Lins-Marília);
5- Iacanga (Iacanga-Bauru; Pederneiras; Bauru-Agudos; Agudos-Lençóis
Paulista);
6- Valparaiso (Valparaiso);
7- Ibitinga ( Ibitinga – Itapólis);
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 6 75

1. OBJETIVO

A) Operar e manter, ao longo de sua vida útil, o Sistema de Distribuição de


Gás Natural da GasBrasiliano, dentro de padrões considerados
toleráveis de acordo com as diretrizes da Norma Técnica CETESB
P4.261 – Manual de Orientação de Estudos de Análises de Riscos e do
Anexo II – Projeto da Qualidade do Contrato de Concessão nr. CSPE
02/99 para exploração do serviço público de distribuição de gás
canalizado celebrado entre a GasBrasiliano e o Estado de São Paulo.

B) Estabelecer as linhas de ação e recomendações a serem seguidas pela


GasBrasiliano para o combate imediato de situações de emergências
em seu Sistema de Distribuição de gás visando à adoção de
procedimentos coordenados que permitam o controle eficaz das
emergências detectadas.

2. A EMPRESA

A GasBrasiliano é Concessionária para distribuição de gás natural canalizado


para a área Noroeste do Estado de São Paulo. Tal área congrega 375
Municípios (58,1% do total de Municípios do Estado de São Paulo)
pertencentes às Regiões Administrativas de Ribeirão Preto, Bauru, São José
do Rio Preto, Araçatuba, Marília, Presidente Prudente, Central, Barretos e
Franca. Atinge uma população estimada de 21% da população do Estado de
2
São Paulo, cobrindo uma área de 141.907 km .

3. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS


CANALIZADO

3.1 – CARACTERISTICAS PRINCIPAIS

A figura a seguir caracteriza as instalações básicas utilizadas para a


realização do Serviço de Distribuição de Gás Natural Canalizado.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 7 75

GasBrasiliano

O Sistema sob responsabilidade operacional da GasBrasiliano inicia-se a


partir das Estações de Transferência de Custódia (ETC’s), instalações de
propriedade da companhia responsável pelo Transporte do Gás Natural
(TBG/Petrobrás) e estende-se até aos Conjuntos de Regulagem e Medição
(CRM’s) instalados nos usuários finais.

O Sistema de Distribuição de Gás Natural Canalizado praticado pela


GasBrasiliano Distribuidora caracteriza-se pela apresentação de dois tipos de
Redes de Distribuição com características próprias:

a) Rede Primária: É o conjunto de tubulações, instalações de regulagem da


pressão, dispositivos para odorização de gás e outros componentes, que
recebe o gás de ETC’s e o conduz até a Rede Secundária. A partir da Rede
Primária também é possível o abastecimento direto de Usuários em Alta
Pressão.

A Rede Primária interliga a ETC até as Estações Controladoras de Pressão


(ECP’s) e é construída em tubos de aço-carbono API 5L grau X52, em
espessuras e diâmetros diversos, revestido com tripla camada de polietileno e
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 8 75

contando com sistema de Proteção Catódica. O traçado das Redes Primárias


estende-se predominantemente por sítios, fazendas e estradas, em faixas de
servidão em áreas não edificáveis com larguras que podem variar de 6 a 10
metros de largura.

Os dutos encontram-se enterrados a uma profundidade entre 1,5 a 1,8 m a


partir de sua geratriz superior. Em todo o traçado das Redes Primárias está
estendida uma faixa de sinalização (anexo 1), 40 cm acima da geratriz superior
dos dutos, com a inscrição “ATENÇÃO GÁS”, de metro a metro, exceto nos
casos onde é realizado o furo direcional. Na utilização do método furo
direcional é realizada sinalização aérea por meio de marcos de concreto
(anexo 2), sendo a sua aplicação no início e ao término do furo direcional.

Além da sinalização enterrada, na faixa de servidão ocupada encontra-se


instalada sinalização aérea com placas de aviso ou marcos de concreto (anexo
2), com a inscrição “ATENÇÃO GÁS – PROIBIDO ESCAVAR” e o telefone de
emergência da GasBrasiliano (0800-773-6099). Os marcos ou placas de
sinalização aérea são instalados com distâncias entre um marco e outro de
aproximadamente 250 m ou de forma que, de um ponto demarcado seja
possível enxergar o próximo ponto. Particularmente em cruzamentos com
rodovias, ruas e avenidas e nas margens de rios, riachos e canais sujeitos a
drenagem a sinalização é reforçada, sendo aplicado um marco ou placa de
sinalização na entrada e na saída do traçado de cruzamento.

A Rede Primária possui válvula de bloqueio instalada na saída da Estação de


Transferência de Custódia (ETC) - “Ponto de Interceptação Inicial” (PII) - com
acionamento a partir da Central de Operação do Sistema localizada na cidade
de Araraquara. Essa válvula possibilita interromper o fluxo de gás para todo o
Sistema à distância no caso de detecção de vazamento de grandes
proporções. Dispõe, também, de válvulas de bloqueio - “Ponto de Interceptação
de Linha” (PIL) - do tipo “enterramento direto” com caixas para abrigo dos
comandos, distanciadas entre si de 6,5 km em média.

#
As Redes Primárias estão projetadas para a classe ANSI 600 , permitindo a
sua operação até 75 bar de pressão e são testadas (teste hidrostático) a 105
bar (1,4 vezes a máxima pressão de operação).

b) Rede Secundária: É o conjunto de tubulações, reguladores de pressão e


outros componentes que recebe o gás de ECP’s e o conduz até o ramal
externo ou ramal de serviço de diferentes tipos de usuários.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 9 75

A Rede Secundária em cada município parte da correspondente Estação


Controle de Pressão (ECP), utilizando-se predominantemente dos arruamentos
(avenidas e ruas) e estando enterrada a uma profundidade mínima de 0,90
metros a partir de sua geratriz superior. É construída em tubos de polietileno de
alta densidade - PEAD Resina PE 100, soldados por processo de termofusão
ou de eletrofusão nos diâmetros de 225 mm até 20 mm. A cor da tubulação de
gás é laranja.

As Redes Secundárias possuem sinalização enterrada e/ou aérea conforme


aplicável. Em processo construtivo realizado pelo método de vala a céu aberto,
é aplicada uma faixa de sinalização na cor amarela a aproximadamente 0,40 m
de profundidade com a inscrição “ATENÇÃO GÁS”. Em processo construtivo
realizado pelo método do Furo Direcional não é possível a aplicação da fita de
sinalização. Nesse caso, a sinalização da existência dos dutos de gás é feita
através da aplicação de uma plaqueta de identificação nas guias de sarjetas
das ruas por onde a rede estiver construída ou “tachões” de polietileno aplicado
sobre o traçado da rede. Os tipos de sinalização aplicados são descritos nos
desenhos de detalhes (“As Builts”) das Redes de Distribuição.

As redes dispõem de válvulas de bloqueio — “Ponto de Bloqueio de Rede de


Polietileno PEAD” (PBRS) — em PEAD ou em aço, distanciadas a cada 2 km
aproximadamente, com a finalidade de interromper o fluxo de gás ou para
isolar cerca de 200 consumidores.

A pressão de projeto / operação da rede secundária é de 7 bar e a pressão de


teste de 10 bar. Opera nas pressões de 7 a 1,5 bar. As Normas de referência
para o projeto e construção das redes secundárias são a NBR-12712 e ASME
B 31.8. Juntamente com a tubulação de gás (no traçado de rede que interliga
os principais clientes) está instalado um cabo de fibra óptica envolvido por um
duto de PEAD, na cor preta, a uma profundidade média de 0,70 metros. Das
redes secundárias partem derivações - “Ramais de Serviço” - para atendimento
aos usuários, sendo instalados Conjuntos de Regulagem e Medição (CRM’s)
que efetuam a redução da pressão para a pressão de entrega (1,5 a 0,02 bar)
e a medição do gás fornecido.

A maior parte da tubulação está instalada nos arruamentos do município,


preferencialmente a um metro do meio fio. O afastamento mínimo das
habitações depende da pressão operacional, diâmetro da tubulação, natureza
do terreno, tipo de proteção. Para isto, o terreno de implantação das
tubulações está classificado nas seguintes categorias:

• Categoria A - terrenos com pavimentação betuminosa, ou em concreto,


Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 10 75

ou em calçada de sarjetas. Pertencem a esta categoria também, terrenos em


que a permeabilidade em profundidade seja significativamente maior da das
camadas superficiais.

• Categoria B - terrenos sem pavimentação do tipo impermeável, desde


que esta condição se verifique numa faixa coaxial com a tubulação da largura
mínima de 2m.

• Categoria C - terrenos da categoria A em que seja realizada uma


camada de dreno em cima da tubulação numa faixa coaxial da largura mínima
de 2m. O dreno poderá ser construído com tijolos furados, misto com areia, ou
outros materiais adequados, e dispositivos de descarga para a atmosfera com
intervalo máximo de 150 m. Cada tramo de 150 m é separado nas duas
extremidades com um diafragma de terreno impermeável.

• Categoria D - tramos de tubulação instalados em tubo-camisa, em


canaleta de cimento, ou em galeria em concreto, desde que sejam instalados
dispositivos de descarga atmosférica com intervalo máximo de 150 m.
A relação entre: distância das habitações / pressão operacional / diâmetro da
tubulação / categoria de implantação / tipologia da proteção encontra-se no
esquema a seguir:

Máxima Pressão Operacional MPO ≤ 7


(Rede
(bar)
Secundária)
Categoria de Implantação A B-C D
Diâm. Ext.
Diâmetro Nominal Distância (m)
dos Tubos
(mm) (Inch.) (mm) (2)

< = 100 <=4 < = 114,3 2 1 -


125 5 141,3 2 1 -
150 6 168,3 2 1 -
175 7 193,7 2 1 -
200 8 219,1 2 1 -

225 9 244,5 2 1 -

3.2. SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE


As redes de distribuição contam com um Sistema de Supervisão que efetua
continuamente sua monitoração através de um sistema de telecontrole,
permitindo o conhecimento em tempo real das condições de operação do
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 11 75

Sistema de Distribuição. São monitoradas as condições de fluxo de gás (vazão,


pressão e temperatura) e outras variáveis (injeção de odorante, equipamentos
em operação e em “stand-by”) nos principais pontos dos Sistemas - Estações
de Transferência de Custódia (ETC’s), Estações de Controle de Pressão
(ECP’s) e Conjuntos de Regulagem e Pressão (CRM’s) de usuários de grande
porte. As informações e dados são transmitidos para a Central de Operação do
Sistema, localizada em Araraquara, através de redes de fibras ópticas da
própria GasBrasiliano e de “links” com sistema de telefonia das
concessionárias (Vide esquema a seguir).

3.3. LOCALIZAÇÃO E BREVE DESCRIÇÃO DAS REDES DE


DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL CANALIZADO
A localização dos sistemas de distribuição de gás natural (Redes de
distribuição) da GasBrasiliano é apresentada na figura a seguir:
Área de Controle Número Revisão Pagina De

GEOPE DCG 195 10 12 75


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 13 75

O Sistema de Distribuição de Gás Natural da GasBrasiliano é subdividido em


diversos subsistemas conforme segue:

a. Subsistema Araraquara Norte

O Sistema Araraquara Norte conta com redes primárias nos Municípios de Boa
Esperança do Sul, Araraquara, Matão e Ribeirão Preto. As redes secundárias
estão presentes em Araraquara, Matão e Ribeirão Preto.

Trecho Boa Esperança-Araraquara:

O ponto incial é a ETC_01 em Boa Esperança do Sul (Rod. SP 255 Araraquara /


Jaú Km 101 + 440 metros), seguindo paralelamente a rodovia SP 225 até a
ECP_01/1 em Araraquara (Av. das Aroeiras, 511 Distrito Industrial 01).

Trecho Araraquara-Matão

Antes de atingir a ECP 01/1 ocorre uma derivação por propriedades particulares
até a_ECP_03/1 Lupo (Via Marginal s/n Km 652 1 SP 310 Res Maggiore). Desta
derivação, também por propriedades particulares, chega até ECP_02/1 Matão -
Toriba (Rod. Brigadeiro Faria Lima, 297) e ECP_04/01 Matão - Barra do Piraí (Via
Augusto Bambozzi s/n Parque Industrial II).

Trecho Araraquara-Ribeirão Preto

O traçado segue a partir da ECP_01/1 paralelamente a rodovia SP 255 até


ECP_01/6 em Ribeirão Preto (Rod. Antônio Machado Sant´ana, SP 255,
Contorno sul de Ribeirão Preto Km 310+500 metros).

Vide a seguir figura ilustrativa do caminhamento das Redes de Distribuição


pertencentes ao sistema Araraquara Norte:
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 14 75

Croqui de localização – Subsistema Araraquara Norte


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 15 75

b. Subsistema São Carlos

Parte da ETC_02 em São Carlos Rod. São Carlos/Itirapina (SPA 149/215) km


5+294 metros seguindo por propriedades particulares até ECP_01/2 no município
de São Carlos (Rod. São Carlos / Dourado SP 215 Km 147 + 300 metros (próximo
ao cruzamento com a Rodovia Washington Luiz – SP 310 – Sentido Descalvado)).
Em sequência prossegue por propridades particulares até a ECP_02/2 no
município de Descalvado (R. João Augusto Cirelli, s/n situada na estrada de
Descalvado, próximo ao cruzamento com a Rodovia SP 215), e finalmente chega
por meio de propriedades particulares em Porto Ferreira ECP 03/2 (Estrada Velha
Descalvado/Porto Ferreira – Próximo a SP 215 lado esquerdo sentido Porto
Ferreira).

Croqui de localização – Subsistema São Carlos


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 16 75

c. Subsistema de Araçatuba

Parte da ETC_03 no município de Bilac (Rod. Jales / Araçatuba SP 463 Km 5 +


780 metros) prosseguindo por propriedades particulares paralelamente a SP 463
até a ECP_01/3 no município de Araçatuba (Rod. Marechal Rondon SP 300 Km
530 sentido Birigui – Granja Nestlé).

Croqui de localização – Subsistema Araçatuba


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 17 75

d. Subsistema de Iacanga/Bauru

A rede primária tem seu início na ETC_07 no município de Iacanga (Rod. Cezário
José de Castilho, SP-321, Km 398+700m) seguindo paralela a rodovia SP 321 até
as proximidades do Km 442, passando pelos municípios de Iacanga, Arealva e
Bauru. Saindo SP 321, nas proximidades do Km 442 segue por propriedades
particulares até a ECP_01/7 localizada em Bauru.

Croqui de localização – Subsistema Iacanga/Bauru


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 18 75

e. Subsistema de Guaiçara/Lins – Lins/Marília

A Rede Primária Guaiçara/Lins inicia-se junto à rodovia BR-153, Km 171 + 700m


(ETC_06) e seguindo por propriedades particulares termina na ECP_01/6
(Rodovia BR-153, Km 179 + 200 metros). A Rede Primária Lins/Marília tem seu
início na ECP_01/6, localizada próxima à rodovia Transbrasiliana (BR-153) na
altura do Km 178. O traçado seguirá os primeiros 51 Km ao longo da referida
rodovia, após esse percurso, a tubulação segue por propriedades particulares e
estrada municipal não pavimentada até a Estação de Controle de Pressão
(ECP_02/6), localizada no município de Marília, na Av. Brigadeiro Eduardo
Gomes.

Croqui de localização – Subsistema Guaiçara/Lins – Lins/Marília


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 19 75

f. Subsistema de Ibitinga - Itápolis

Os primeiros 6,0km a tubulação segue junto à rodovia SP-304, na faixa “non


aedificanti”, até o trevo de acesso a Itápolis SP-304/SP-317. A partir deste ponto a
tubulação seguirá os próximos 22,0km, junto à rodovia SP-317, na faixa “non
aedificanti”, após percorrer este trecho, a tubulação afasta-se da rodovia seguindo
por propriedades particulares junto a via municipal não pavimentada percorrendo
3,5 km até cruzamento com a rodovia SP-333, a partir desse ponto a tubulação
seguirá junto a esta rodovia, na faixa “non aedificanti” até a Cutrale localizada em
Itápolis finalizando os 6,5 km de extensão. A extensão total do Sistema é de 38,3
km.

Croqui de localização – Subsistema Ibitinga - Itápolis


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 20 75

g. Subsistema de Valparaíso

O gasoduto tem início na ETC/EO (ETC_05), localizada na Estrada Municipal


Barreirão, município de Valparaiso. Nos primeiros 6,0km a tubulação segue pela
Estrada Municipal, sentido Rodovia SP-541. Na seqüência, adentra a faixa de
domínio da Rodovia SP-541 e percorre cerca de 1,4km, sentido oeste. Por fim, o
gasoduto ocupa estrada municipal, por cerca de 0,6km, finalizado o traçado na
Indústria Ajinomoto. A extensão total do sistema é de 8,1km.

Croqui de localização – Subsistema Ibitinga – Valparaíso


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 21 75

h. Subsistema de Pederneiras

A tubulação tem início no PIL 03/7, localizado próximo a ECP 01/7 de Bauru,
seguindo por propriedades particulares em direção a rodovia estadual SP-225
sentido Leste (Bauru/Pederneiras), percorrendo aproximadamente 3,5 km.
Chegando à rodovia, a tubulação segue predominantemente na faixa “non
aedificandi”, sentido Leste (Bauru/Pederneiras), percorrendo aproximadamente
6,00 km. Neste ponto haverá derivação para os municípios de Agudos e
Pederneiras. Na derivação à Pederneiras, a tubulação seguirá predominantemente
na faixa “non aedificandi”, percorrendo a Rodovia SP-225 sentido Leste
(Bauru/Pederneiras) percorrendo aproximadamente 15,0 km até chegar no trevo
de acesso a Rodovia SP-261. Neste ponto a tubulação converge em sentido ao
Sul e segue pelo lado esquerdo da Rodovia SP-261 (Pederneiras/Macatuba) até a
rotatória da Estrada Vicinal Usó Ropolli, percorrendo aproximadamente 4,00 km
predominantemente na faixa “non aedificandi”. Na seqüência a tubulação
converge à esquerda, percorrendo a ECP Pederneiras e seguindo pela Estrada
Vicinal Usó Ropolli, no lado esquerdo, ocupando a faixa “non aedificandi”, sentido
Leste (Pederneiras/Rio Tietê) até a indústria Ajinomoto.

Croqui de localização – Subsistema Bauru - Pederneiras


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 22 75

i. Subsistema de Bauru Agudos

A tubulação tem início na PIDI 01-7 localizada próximo à cidade de Bauru, próximo
à Rodovia SP 225. A tubulação seguirá no sentido Sul, passando por propriedades
particulares e vias (vicinais) municipais até chegar a fábrica da Duratex na SP 300
- Rod. Marechal Rondom, onde existe a válvula PIDI 03-7 percorrendo assim
aproximadamente 17 Km de extensão.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 23 75

j. Subsistema de Agudos-Lençóis Paulista

A tubulação tem início na PIDI 03-7 localizada em frente a fábrica da Duratex e


segue paralelo a SP 300 - Rod. Marechal Rondom , passando por propriedades
particulares nas áreas "non aedificanti" paralela a Rodovia até chegar a fábrica da
Lwart na SP 300 - Rod. Marechal Rondom, Km 303.

3.4 LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO DAS ETC’S E ECP’S DO SISTEMA DE


DISTRIBUIÇÃO
As Estações de Transferência de Custódia (ETC´s) e as Estações de Controle de
Pressão (ECP’s) do Sistema de Distribuição da GasBrasiliano estão localizadas
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 24 75

conforme apresentado na Tabela a seguir.

Localização das ETC’s e ECP’s do sistema de distribuição:

Sistema Estação Localização Coordenadas Situação


Boa Esp. Sul – Rod. SP 255 X=777516 EM
ETC-01
Araraquara/Jaú Km 101+ 440m Y=7574250 OPERAÇÃO
ECP 01- Araraquara – Av. das Aroeiras, 511 Distrito X=792582 EM
1 Industrial Y=7584829 OPERAÇÃO
ECP 02- Matão – Toriba – Rod. Brigadeiro Faria X=775581 EM
1 Lima, 297 Y=7603490 OPERAÇÃO
01 ECP 03- Araraquara – Lupo – Via Marginal s/n Km EM
X=787441
1 652 1 SP 310 Res Maggiore Y=7588312 OPERAÇÃO
ECP 04- Matão – MBP – Via Augusto Bambozzi s/n X=771887 EM
1 Parque Industrial Y=7605921 OPERAÇÃO
Ribeirão Preto – Rod. Antônio Machado
ECP 06- EM
Sant´ana, SP 255, Contorno sul de X=212035
1 OPERAÇÃO
Ribeirão Preto Km 310 + 500 metros Y=7650984
São Carlos – Rod. São Carlos / Itirapina X=203094 EM
ETC-02
(SPA 149/215) Km 5 + 294 metros Y=7552293 OPERAÇÃO
ECP 01- São Carlos – Rod. São Carlos / Dourado X=204444 EM
2 SP 215 Km 147 + 300 metros Y=7558998 OPERAÇÃO
02 ECP 02- Descalvado – Rua João Augusto Cirelli, EM
X=229202
2 s/n Y=7572874 OPERAÇÃO
Porto Ferreira – Estrada Velha
ECP 03- EM
Descalvado/Porto Ferreira (próximo a SP X=240704
2 OPERAÇÃO
215 lado esquerdo sentido Porto Ferreira. Y=7581708
Bilac – Rod. Jales / Araçatuba – SP 463 X=556210 EM
ETC-03
km 5 + 780 metros Y=7635786 OPERAÇÃO
03 EM
ECP 01- Araçatuba – Rod. Marechal Rondon SP
X=557972 OPERAÇÃO
3 300 Km 530 sentido Birigui – Granja Nestlé
Y=7651706
Estrada Municipal Barreirão X=510407 EM
05 ETC 05
Valparaiso – Bento de Abreu OPERAÇÃO
Y=7646621
Guaiçara – Rod. BR – 153, Km 171 + 700 X=625816 EM
ETC-06
metros Y=7610081 OPERAÇÃO
ECP 01- Lins – Rod. BR – 153, Km 179 + 200 Y=7610081 EM
06 6 metros Y=7602432 OPERAÇÃO
ECP 02- Marilia – Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, X=611868 EM
6 s/n Y=7548127 OPERAÇÃO
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 25 75

Sistema Estação Localização Coordenadas Situação


Iacanga – Rod. Cezário José de Castilho, X=704417 EM
ETC-07
SP-321, Km 398+700m Y=7586005 OPERAÇÃO
07
ECP 01- X=708389 EM
Bauru – Av. Axel Hermann Bleslau, s/n
7 Y=7531293 OPERAÇÃO
ECP 03- X=731473 EM
Pederneiras - SP-261 - Acesso Ajinomoto
7 Y=7525429 OPERAÇÃO
ECP 04- Lençóis Paulista - SP 300 - Rod Marechal X=724016 EM
7 Rondom Km 503. Y=7503028 IMPLANTAÇÃO
X=723855 EM
ETC-08
Ibitinga - Rod. SP-304 Km 361+480m Y=7586262 OPERAÇÃO
ECP 01- X=722559 EM
08
8 Ibitinga - Rod. SP-304 Km 365+700m Y=7590233 OPERAÇÃO
ECP 02- X=724749 EM
Itápolis - Rod. SP-317 Km 18+900m
8 Y=7609169 OPERAÇÃO
Notas: Todos as Estações estão no meridiano central (MCº 51), exceto ECP 06-1/ ETC-02/ECP 01-2
ECP-02-2 e ECP 03-2 (MCº 45).

3.5 NÍVEIS DE PRESSÃO


Atualmente são mantidos os seguintes níveis de pressão nas redes primárias e
secundárias do Sistema de Distribuição de Gás Natural da GasBrasiliano:

a. Subsistema Araraquara Norte:

- REDE PRIMÁRIA:

Parte da ETC-01, em Boa Esperança do Sul até Araraquara – P = 35 bar;

Deriva de Araraquara até Matão – P = 35 bar;

Matão (ECP Toriba) até Citrovita/Citrosuco e ECP barra do Piraí – P = 17 bar;

Estende de Araraquara até Ribeirão Preto – P = 35 bar

- REDES SECUNDÁRIAS:

Município Araraquara: P = 6,0 bar

Município Matão: P = 5,0 bar


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 26 75

Município Ribeirão Preto: P = 6,0 bar

b. Subsistema São Carlos:

- REDE PRIMÁRIA:

Parte da ETC-02, em São Carlos e vai até Porto Ferreira, passando pelo
Município de Descalvado - P = 35 bar;

- REDES SECUNDÁRIAS:

Município São Carlos: P = 6,0 bar

Município Descalvado: P = 6,0 bar

Município Porto Ferreira: P = 5,0 bar

c. Subsistema de Araçatuba:

- REDE PRIMÁRIA:

Parte da ETC-03, da divisa entre os Municípios de Bilac e Araçatuba, indo até


o Município de Araçatuba – P = 35 bar;

- REDES SECUNDÁRIA:

Município Araçatuba: P = 6,0 bar

d. Subsistema de Iacanga/Bauru:

Parte da ETC-07 sai do município de Iacanga indo até o Município de Bauru.

Rede primária 35 bar


Município de Bauru: 5,0 bar

e. Subsistema de Guaiçara/Lins – Lins/Marília:

Parte da ETC-06 sai do município de Guaiçara indo até o Município de Marília.


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 27 75

Rede primária 15 bar

Município de Lins e Marília: 5,0 bar

f. Subsistema de Ibitinga - Itápolis

Parte da ETC-08 no município de Ibitinga até a Cutrale localizada em Itápolis.

Rede primária: 15 bar

Município de Ibitinga: 5,0 bar

g. Subsistema de Valparaíso

O gasoduto tem início na ETC_05, localizada na Estrada Municipal


Barreirão, município de Valparaiso, finalizado o traçado na Indústria Ajinomoto.
Rede primária: 35,0 bar

h. Subsistema de Pederneiras

A tubulação tem início no PIL 03/7, localizado próximo a ECP 01/7 de Bauru,
finalizando o traçado na Indústria Ajinomoto.
Rede primária: 35 bar

i. Subsistema de Bauru Agudos

Parte da PIDI 01-7 no município de Bauru,chegando até o Município de


Agudos..

Rede primária 35 bar

j. Subsistema de Agudos-Lençóis Paulista

Parte da PIDI 03-7 no município de Agudos,chegando até o Município de


Lençóis Paulista..

Rede primária 35 bar


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 28 75

3.6. PLANTAS DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO


As plantas gerais dos sistemas de distribuição em operação são mantidas a
disposição das equipes de atendimento a emergências. Tais plantas são
detalhadas em desenhos de “As Built”, onde estão apresentados os detalhes
construtivos de cada rede.

Obs: Plantas chaves que permanecem com as equipes de atendimento a emergências


correspondente ao ANEXO 3.

4. INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA DE PROCESSO


4.1. INFORMAÇÕES QUANTO ÀS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DO PROCESSO
As substâncias químicas que compõem o gás natural são predominantemente, o
metano (91,80%) e o etano (5,58%). O gás natural é odorizado com dois tipos de
odorante:

- Uma mistura de Butil Mercaptana e Tetratiofeno chamada de spotleak 1005,


correspondendo respectivamente a 30% e 70% em peso.

As informações de segurança a respeito do gás natural e dos odorantes estão


apresentadas no Anexo 4.

4.2. TECNOLOGIA DE PROCESSO


Todos os desenhos do sistema de distribuição de gás natural, tal como os
fluxogramas P&D dos trechos, fluxogramas das ECP’s, CRM’s, etc, estão
armazenados no sistema informatizado de controle de documentos (DMS-SAP).

Todas as especificações técnicas de produtos e serviços são estabelecidas


através de um processo regrado por diretrizes e procedimentos específicos que
asseguram a qualidade do projeto, fornecedores, da aquisição de materiais, etc.
São também armazenados em sistema informatizado (DMS-SAP)

As principais normas nacionais e internacionais seguidas pela empresa estão


detalhadas no item 4.2.2. Tais normas são controladas através de serviço
específico de atualização de normas. As normas aplicáveis podem ser acessadas
pelo pessoal técnico da GasBrasiliano através de site específico na WEB
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 29 75

(www.gedweb.com.br/gasbrasiliano).

4.2.1 ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Este item tem como objetivo apresentar de forma global, as principais


especificações dos materiais utilizados na construção do sistema de distribuição
de gás natural realizado pela GasBrasiliano, descrevendo os equipamentos, tipos
de materiais e os sistemas de segurança, além dos códigos e normas nacionais e
internacionais de referência e da empresa utilizados.

a) Especificações das tubulações

Redes Primárias

• Os tubos para redes primárias são em aço de alta resistência - API 5L PSL
2, atendendo a todos os requisitos da norma API 5L – Specification for Line Pipe –
Second Edition, January 2000.
• A qualidade do material é do gr. B para DN até 50 mm, gr. X52 para DN de
80 até 400 mm e gr. X60 para diâmetros maiores de 400 mm. Os testes e
controles de fábrica devem seguir o referenciado pela norma acima, de acordo
com os requisitos prescritos para especificação de nível 2 (PSL 2).
• O revestimento externo de fábrica dos tubos está previsto para enfrentar
possíveis danos mecânicos e efeitos térmicos e químicos aos quais podem estar
expostos durante sua manipulação, transporte, armazenamento e colocação em
vala. O revestimento é composto de polietileno extrudado em camada tripla,
conforme norma DIN 30670, execução Nv. Ele deve ser complementado com
outros revestimentos cujas características assegurem um grau equivalente de
proteção às soldas entre tubos, acessórios, válvulas, etc.
• As extremidades são biseladas conforme ANSI B.16.25.
• A marcação dos tubos deve ser indelével, tendo o nome ou marca do
fabricante, monograma API, diâmetro e espessura nominais em mm, peso em
kg/m, grau do aço e processo e lote de fabricação.
• Os ensaios e testes são feitos segundo a norma API 5L – Specification for
nd
Line Pipe – 2 edition, January 2000, atendendo os requisitos PSL 2 – Product
Specification Level 2.
• As dimensões da vala para colocação da tubulação, assim como a
profundidade do enterramento para as tubulações de rede primária e outros
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 30 75

requisitos de projeto e construção, podem também ser consultadas no documento


da GasBrasiliano – Manual Operacional para Projeto e Construção de Sistemas
de Distribuição de Gás.

Redes Secundárias

Os tubos para redes secundárias são em composto de polietileno PE 100 e cor


amarelo ou laranja, atendendo a os todos os requisitos exigidos pela Norma NBR
14.462 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas –
Tubos de polietileno PE 80 e PE 100. A espessura SDR 11 é estabelecida
conforme a NBR 14.462, bem como as demais dimensões e tolerâncias. O
controle dimensional é conforme a NBR 14.469.

b) Estação de Controle de Pressão (ECP)

A ECP é uma estação de controle e redução de pressão de gás natural montada


dentro de edificação em alvenaria.
A descrição completa das instalações, equipamentos e funcionamento das ECP’s
está registrada em documentos tais como Memoriais Descritivos, Fluxogramas e
Procedimentos, todos cadastrados e disponíveis no sistema informatizado de
controle de documentos.

c) Conjuntos de Regulagem e Medição – CRM

Os conjuntos de regulagem e medição de gás têm por finalidade regular a pressão


de entrada no consumidor e medir o volume de gás transferido ao consumidor. As
normas e especificações técnicas da GasBrasiliano para CRM’s estabelecem os
requisitos mínimos para o fornecimento e montagem de CRM’s para o sistema de
distribuição de gás de acordo com as normas NBR 12712 / ANSI – B.

Estas especificações técnicas apresentam ainda os dados de concepção e dados


técnicos do projeto dos diferentes tipos de CRM, que inclui a classificação destes
equipamentos e os parâmetros de dimensionamento, e recomendações para
determinação dos materiais constituintes, nos quais se incluem os filtros, as
válvulas (shut-off e de alívio de pressão parcial), reguladores, medidores (geral e
do tipo turbina) e outros. Estas normas de especificações se encontram no
sistema informatizado de controle de documentos.

d) Estação de Odorização (EO) e sistema de odorização


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 31 75

A odorização é um processo que objetiva conferir ao gás natural odor que permite
a fácil detecção de sua presença em todas as áreas atendidas pelo sistema de
distribuição de gás natural. Assim, o gás natural canalizado deve ter uma
intensidade de odor característica e suficiente para que sua presença seja
perceptível, realizando-se isto por meio de injeção de liquido odorante adequado
para este fim.

Uma instalação de odorização é constituída de um conjunto de equipamentos e


acessórios destinados à injeção e dosagem de odorante (substância à base de
mercaptanas) em função da vazão de gás a ser odorizado de acordo com valores
pré-estabelecidos. A Estação de Odorização (EO) pode ser colocada à jusante
das estações de transferência de custódia, ou integrando as Estações de Controle
de Pressão (ECP’s).

O sistema de odorização é realizado por arraste feito com o próprio gás natural.
Os documentos descritivos e normativos da GasBrasiliano em relação a estações
e sistemas de odorização, funcionamento e operação, encontram-se no sistema
informatizado de controle de documentos.

e) Proteção catódica

Além do revestimento externo, as tubulações das redes primárias possuem


proteção catódica como forma de prevenção contra a corrosão causada pelo solo,
bem como de controle da interferência de correntes de fuga ou induzidas,
originárias de sistemas ferroviários e linhas de transmissão.

A corrente demandada para proteção é determinada em função do valor médio de


resistência de isolamento do tubo, do diâmetro e da espessura utilizadas. O valor
da corrente é definido levando em conta o decréscimo de resistência devido ao
envelhecimento.
Os projetos do sistema de proteção catódica são realizados segundo as seguintes
normas e recomendações gerais para o sistema de proteção catódica:
• NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosferas explosivas;
• Portaria 3214 do Ministério do Trabalho;
• Recomendações do I.E.C. (International Electrotechnical Commission);
• NT-48 - Identificação e delimitação de áreas classificadas em estações de
gás;
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 32 75

• NBR 12712 – Projeto de sistemas de transmissão e distribuição de gás


natural.

4.2.2. CÓDIGOS E NORMAS UTILIZADAS

As normas nacionais e internacionais seguidas pela GasBrasiliano são,


principalmente, as seguintes:

4.2.2.A . NORMAS TÉCNICAS UTILIZADAS EM REDE SECUNDÁRIA


Normas Nacionais

 NBR 12712/2002 : Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de


Gás Combustível
 NBR 14461/2000: Sistema para distribuição de gás combustível para redes
enterradas - Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Instalação em
obra por método destrutivo (vala a céu aberto).
 NBR 14464 /2000: Sistemas para distribuição de gás combustível para redes
enterradas – Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Execução de
solda de topo.
 NBR 14465/2000: Sistemas para distribuição de gás combustível para redes
enterradas – Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Execução de
solda por eletrofusão.
 NBR 14472/2000: Tubos e Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 –
Qualificação de soldador.
 NBR 144473/2000: Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 –
Reparo ou acoplamento de novo trecho à rede em carga, com utilização do
processo de esmagamento (pinçamento).

Com referência aos materiais constituintes as tubulações de redes secundárias, o


presente Caderno de Encargos obedece ás seguintes Normas Nacionais:

 NBR 14462/2000: Sistemas para distribuição de gás combustível para redes


enterradas – Tubos de polietileno PE 80 e PE 100 – Requisitos.
 NBR 14463/2000: Sistemas para distribuição de gás combustível para redes
enterradas – Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Requisitos.
 NBR 14466/2000: Tubos de polietileno PE 80 e PE 100 – Verificação da
resistência após envelhecimento.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 33 75

 NBR 14467/2000: Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Verificação da


resistência coesiva.
 NBR 14469/2000: Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Determinação
das dimensões.
 NBR 14470/2000: Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Verificação da
resistência ao impacto em três de serviço.
 NBR 14471/2000: Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Determinação
do fator de perda de carga em três de serviço.

Normas Internacionais

 ISO 4437/1997: Buried polyethylene (PE) pipes for the supply of gaseous
fuels – Metric series – Specifications.
 ANSI/ASME B31.8 : Gas Transmission and Distribution Piping Systems.

4.2.2.B. NORMAS TÉCNICAS UTILIZADAS EM REDE PRIMÁRIA

 NBR 12712 : Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás


Combustível.
 ANSI/ASME B31.8 : Gas Transmission and Distribution Piping Systems.
 AGA (American Gas Association) – GPTC – Guide for Gas Transmission and
Distribution Piping Systems – 1990-91.
 API 5L : Specifications for Line Pipe.
 API 6D : Specification for Pipeline Valves (Gate, Plug, Ball and Check Valve).
 API 1104 : Welding of Pipelines and Related Facilities.
 ANSI/ASME B16.9 : Factory Made Wrought Steel Buttwelding Fittings.
 ANSI/ASME B16.25 : Buttwelding Ends.
 ANSI/ASME B16.34 : Valves – Flanged, Threaded, and Welding End.
 DIN 30.670 – Revestimento em polietileno para proteção passiva de superfície
externa de tubos de gás.
 Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras – DAEE –
Departamento de Águas e Energia Elétrica – Norma para obtenção de outorga
para implantação de empreendimento; da obra e serviço que interfira com os
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 34 75

recursos hídricos superficiais; execução de obra para extração de água


subterrânea e o uso dos recursos hídricos do domínio do estado de São Paulo.
 DER – Departamento de Estradas e Rodagem Secretária de Transportes – DE
03/AFD-011 de 25/09/2003– Autorização para Ocupação Transversal e/ou
Longitudinal da Faixa de Domínio por Gasodutos - Gás Natural - Manual de
Administração da Faixa de Domínio. Manual de Sinalização Rodoviária.
 DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estruturas e Transportes – IPR-712 de
Janeiro de 2005– Manual para Ordenamento do Uso do Solo nas Faixas de
Domínio e Lindeiras das Rodovias Federais.
 Caderno de encargos especial GasBrasiliano: 4.01.000001 - Condições
Técnicas para Construção de Redes Primárias.
 Especificção técnica GasBrasiliano: M15299. Tubo de aço com revestimento
externo de qualidade API 5L Gr. X52, M17728. Curva de aço 45º 3,0 x DN,
M17729.. Curva de aço 90º 3,0 x DN, M 17743/A. TÊ de aço, M 17743/B. TÊ
de redução de aço, M 17766. Redução concêntrica de aço, M 17786.. Cap de
aço, M174961/1. Flange de pescoço de aço ANSI 600, M174971/1. Flange
cego de aço ANSI 600, M17853. Junta dielétrica de aço solda topo PN100
(600#), M207157. Válvula esfera fixa de aço solda topo enterrada, ANSI 600 e
M207185/A. Válvula esfera flutuante ou fixa de aço, flangeada ou soldada
ANSI 600.
Quanto às normas de projeto do sistema de distribuição da GasBrasiliano, estas
seguem o Manual operacional para projeto e construção de redes de distribuição
de gás, além das especificações que constam nos cadernos de encargos,
cadernos de encargo geral e cadernos de encargo especial.

Todas as normas de projeto e desenvolvimento seguidas pela GasBrasiliano,


como as citadas anteriormente, podem ser consultadas no sistema informatizado
da empresa.

5. AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE PROCESSO

Antes de sua construção e operação as redes primárias ou secundárias de


distribuição sofrem estudos de avaliação de risco de forma a se detectar se esses
riscos são aceitáveis de acordo com o que prevê o Termo de Referência da
CETESB.

Os Estudos de Avaliação de Riscos são realizados utilizando-se técnicas


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 35 75

estruturadas para a identificação de possíveis sequências de acidentes, definindo


assim os cenários acidentais a serem estudados com detalhe. São utilizadas as
técnicas de Análise Preliminar de Perigos (APP) e a Análise de Perigo e
Operabilidade (hazard and Operability Analysis – Hazop). A avaliação de riscos do
processo é revisada por ocasião da renovação das licenças ambientais.

6. GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES

6.1. DOCUMENTOS APLICÁVEIS À MANUTENÇÃO/OPERAÇÃO DO SISTEMA


DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

O controle de toda a documentação aplicável às atividades de


manutenção/operação do Sistema de Distribuição de gás natural é feito
eletronicamente através do Modulo DMS do sistema corporativo SAP. Os
documentos são emitidos, aprovados por pessoas competentes conforme definido
no procedimento P.4.01 – Controle de documentos do sistema de gestão da
qualidade.

Obs: O procedimento P.4.01 (controle de documentos) correspondente ao ANEXO 5

6.2. MODIFICAÇÕES DE PROJETO


Os projetos são elaborados ou modificados conforme definido no procedimento
P.7.01 “Controle de Projetos e Desenvolvimento” correspondente ao requisito 7.1
da ISO 9001:2000 (Projeto e Desenvolvimento).
O gerenciamento de modificações de projeto também é fundamentado no sistema
informatizado de controle de documentos (DMS-SAP), o qual gerencia o ciclo de
vida de documentos, sendo um programa de gerenciamento para todas as
atividades.

Dessa forma, a empresa efetua o gerenciamento técnico de mudanças de


engenharia de projeto e processo mediante procedimentos normatizados
baseados em normas nacionais e internacionais.

Obs: O procedimento P.7.01 (controle de projetos e desenvolvimento) correspondente ao


ANEXO 6.

7. MANUTENÇÃO E GARANTIA DA INTEGRIDADE DE SISTEMAS CRÍTICOS


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 36 75

São mantidos planos de manutenção preventiva para todas as instalações


componentes do Sistema de Distribuição de Gás Natural. Esse plano de
manutenção preventiva é gerenciado em módulo específico do sistema corporativo
SAP. As formas de planejamento e aplicação dos processos de manutenção está
definida no procedimento P.7.03 da GasBrasiliano “Manutenção de redes de
distribuição de gás natural”.

De maneira a prevenir possíveis situações de emergência em horários fora do


expediente (aos sábados, domingos e feriados) é responsabilidade do Apoio
Técnico e o Técnico de Operações comparecer no mínimo, três vezes por dia ao
Centro Operativo para a verificação da integridade dos sistemas e de seu correto
funcionamento.

Além disso, o apoio eletroeletrônico deverá realizar checagens à distância, através


da conexão de seu “Notebook” via linha telefônica ao Servidor de acesso ao
Sistema Supervisório, para as devidas verificações pelo menos três vezes por dia.

Obs: O procedimento P.7.03 (manutenção de redes de distribuição de gás natural)


correspondente ao ANEXO 7.

8. CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E EXERCÍCIOS SIMULADOS


8.1. CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Todo o pessoal envolvido nas operações de atendimento a emergências da
GasBrasiliano Distribuidora são treinados para tais atividades. Os procedimentos
de treinamento são definidos de modo a assegurar que as pessoas que operem as
instalações possuam os conhecimentos e habilidades requeridos para o
desempenho de suas funções, incluindo as ações relacionadas com a pré-
operação e paradas, emergenciais ou não.

O planejamento dos treinamentos preveêm ações para reciclagem periódica dos


funcionários, considerando a periculosidade e complexidade das instalações e as
funções. Tal procedimento visa garantir que pessoas estejam permanentemente
atualizadas com os procedimentos operacionais.

Quando houver modificações nos procedimentos ou nas instalações, os


funcionários envolvidos deverão, obrigatoriamente, ser treinados sobre alterações
implementadas antes do retorno às atividades.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 37 75

O programa de treinamento previsto para dar suporte ao Plano de Atendimento a


Emergência praticado pela GasBrasiliano contempla no mínimo os seguintes
itens:

a) Objetivo e princípios fundamentais do plano. Conceitos básicos


relativos a perigo, risco, emergência, contingência e crise. Cenários
acidentais do plano. Conceitos de combustão, incêndio (Jato de Fogo e
Bola de Fogo), etapas do plano e sua explanação;

b) Descrição da rede de distribuição de gás envolvida e da região.


Descrição dos sistemas envolvidos. ECP’s, PII’s, PIL’s, Estações de
odorização, etc. Sistemas Controladores de Pressão. Sistema de
Proteção Catódica, Proteção passiva, etc. Leitura de projeto/processo a
partir de fluxogramas de projeto e fluxogramas as built. A vida de um
documento de engenharia: atualizações e revisões. Procedimentos
operacionais normais e emergenciais. Mecanismo do sistema de
atendimento a emergência. Conceito de segurança de processo.
Acionamento de sistemas de emergência. Shut down de sistemas.
Sistema de comunicação interna e externa, uso e limitações. Atuação
das Equipes de Pronta Intervenção.

c) Cenários acidentais considerados: Conceitos básicos de perigo,


risco, emergência, contingência, evacuação, combate a incêndio.
Atuação segundo os cenários identificados: vazamento de gás natural
sem ignição, vazamento com ignição (Jato de Fogo e Bola de Fogo).
Controle de fontes de ignição. Procedimento de segurança para
intervenção a quente e preparação para eventual emergência. Área de
abrangência e limitações do plano.

d) Fluxograma de acionamento. Conceito da comunicação durante


emergência. Equipes de Pronta Intervenção. Coordenação e controle
da emergência.

e) Dinâmica de trabalho durante a emergência.

f) Divulgação, implantação, integração e manutenção do plano.


Atualização de documentos, responsabilidade da alta administração
pela manutenção e legislação civil e criminal aplicável baseada na lei de
crimes ambientais.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 38 75

g) Elementos e recursos necessários a ser mantidos em perfeito


funcionamento.

h) Explanação das instruções de emergência.

i) Comunicação de emergência – Responsáveis e procedimento geral


de comunicação de emergência e desastre.

8.2. EXERCÍCIOS SIMULADOS


Exercícios simulados de atendimento a emergências são realizados anualmente.
Tais exercícios são registrados e os resultados avaliados por todos os envolvidos
com o Plano de Atendimento a Emergências.

9. PLANO DE AÇÃO PARA ATENDIMENTO A SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA


9.1 INTRODUÇÃO
É obrigação de todo e qualquer funcionário da GasBrasiliano e do pessoal
terceirizado dar o “aviso de emergência” caso note ou desconfie de uma situação
de emergência ou de sua iminência no Sistema de Distribuição de Gás Natural,
seja nas instalações (tipo EO’s ou ECP’s), seja na tubulação ou em operações
relacionadas com o Sistema de Distribuição.

Uma vez acionado o alarme de emergência, e/ou declarado o estado de


emergência, seja em uma situação real ou simulada, vigoram as seguintes
disposições:

- As regras e tarefas decorrentes da emergência têm prioridade sobre


quaisquer outras.

- A hierarquia funcional da empresa fica dissolvida para dar lugar à


única organização funcional atuante, a do Plano de Ação de
Emergência.

- O plano é aplicável dentro do empreendimento e posteriormente, caso


necessário, será solicitada colaboração pública para o atendimento à
emergência.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 39 75

- A hierarquia funcional é reestabelecida logo após o controle da


emergência.

- Permanece ativa a responsabilidade funcional do Plano de Ação de


Emergência, decorrente das tarefas de comunicação interna e externa
ao empreendimento, da volta à normalidade operacional, do registro e
investigação do incidente/acidente e documentação de provas.

9.2. CARACTERIZAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS (TIPOS)


a) Falta de odorização do gás natural;
b) Vazamento em Instalações Internas de Usuários com ou sem jato de fogo
(jet fire) ou bola de fogo (fireball);
c) Vazamento no Sistema de Distribuição com ou sem jato de fogo (jet fire) ou
bola de fogo (fireball);
d) Falta de gás devido à deficiência de suprimento;
e) Falta de gás ocasionada por necessidade de manutenção no Sistema de
Distribuição.

9.3. CENÁRIOS ACIDENTAIS PARA SITUAÇÕES DE RISCO - VAZAMENTO


9.3.1. SUMÁRIO DO ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCOS
A análise de perigos do Sistema de Distribuição de Gás Canalizado e suas
operações foram efetuadas pela técnica de Análise Preliminar de Perigos com
base na qual foram elaboradas as hipóteses e cenários acidentais. Os efeitos
físicos dos eventos identificados nos cenários acidentais foram estudados em
virtude das condições climáticas adotadas, sendo efetuada também a análise de
conseqüências em oito direções diferentes do vento para condições diurnas e
noturnas. Os tipos de eventos simulados e avaliados foram de acordo com os
cenários encontrados; bola de fogo e jato de fogo. As hipóteses acidentais que
causam um número potencial de vitimas N>1 tiveram sua freqüência quantificada
de acordo com bancos de dados e arvores de falhas. Com base nos dados de um
número de fatalidades por evento e de freqüência de ocorrência de cada evento,
foi verificado o grau de aceitabilidade do risco social da instalação por meio da
curva f-N.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 40 75

9.3.2. HIPÓTESES E CENÁRIOS ACIDENTAIS CONSIDERADOS


A) CENÁRIOS ACIDENTAIS CONSIDERADOS
Os cenários acidentais identificados são os constantes na APP – Análise
Preliminar de Perigos definidos nos Estudo de Análise de Riscos particulares a
cada Rede de Distribuição (Subsistema de Distribuição). Nas APP’s foi
determinado que todas as hipóteses acidentais possue nível de qualificação para
consolidação de cenários de grau III e IV. Para o caso de fontes de ignição, os
cenários acidentais encontrados foram de dois tipos:

Bola de fogo, considerando a ruptura catastrófica do duto e formação de massa


explosiva com ignição imediata nos primeiros 10 s de vazamento.

Jato de fogo, considerando furo equivalente a 20 % do diâmetro nominal do duto.

O evento bola de fogo em dutos contendo gases inflamáveis pressurizados pode


ocorrer na ruptura total da tubulação com ignição imediata do material provocada
pelo atrito do próprio equipamento/máquina causador da danificação da tubulação
ou por outra fonte de ignição. Para fins de cálculo adotou-se a ignição imediata
nos primeiros dez segundos de vazamento. Caso não ocorra a ignição imediata,
haverá a formação de um jato turbulento que, em contato com uma fonte de
ignição, levará à formação de uma chama característica denominada jato de fogo,
cuja duração será proporcional ao tempo de vazamento.

Existe ainda a possibilidade de haver vazamento de gás sem fonte de ignição,


caracterizando o cenário de escape de gás sem formação de chama. No entanto,
este evento ainda não foi contemplado nos estudos de análise de riscos realizados
para o sistema em estudo, pois não existem conclusões definitivas sobre a
gravidade em relação ao risco que este tipo de ocorrência possa trazer.

B) HIPOTESES ACIDENTAIS CONSIDERADAS


Foram consideradas como hipóteses acidentais:

- Vazamento de gás por falha no sistema de válvulas dos Pontos de


Interceptação de Linha (PIL’s);

- Vazamento de gás por falha das instalações controladoras de pressão


e seus periféricos;
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 41 75

- Vazamento de gás na tubulação;

- Vazamento de gás em travessias de rodovias, ferrovias e corpos


d’água.

Conforme as simulações praticadas no Estudo de Análise e Avaliação de Riscos,


em caso de ruptura catastrófica da tubulação devem ser consideradas as
seguintes extensões para os danos provocados por:

a) Bola de Fogo: distância para letalidade de 50%: 49,94 m

b) Jato de Fogo: distância para letalidade de 50%: entre 10 e 16,2 m

9.3.3 ÁREAS DE ABRANGÊNCIA E LIMITAÇÕES


Abrange as emergências relativas na totalidade do Sistema de Distribuição de Gás
Natural compreendendo todas as Redes de Distribuição em operação, visando a
atuação interna e externa, coordenação e comunicação aos meios públicos, os
quais devem assumir seu papel de responsabilidade durante a emergência nos
limites do empreendimento, e também colaboração para com estes órgãos,
visando ao bom desenvolvimento das atividades emergenciais.

Não é objetivo deste plano atender a emergências alheias ao Sistema de


Distribuição de Gás onde a área de atuação está sob responsabilidade das
autoridades, nem servir a outros fins que não sejam as emergências identificadas
no referido Sistema de Distribuição.

9.4. ESTRUTURA DO PLANO DE ATENDIMENTO ÀS SITUAÇÕES DE


EMERGÊNCIA
9.4.1. PROCESSOS PRINCIPAIS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO A
EMERGÊNCIAS

Detecção da Comunicação Recepção e Realização da Registros Comunicação


situação de da situação de registro da intervenção de e Investigação
emergência emergência chamada de emergência de acidentes
emergência
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 42 75

DETECÇÃO DA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A detecção de uma possível situação de emergência pode ser feita de duas


maneiras:

a) Através de observação de vazamentos (cheiro ou barulho), falta de


gás por qualquer pessoa, seja funcionário ou não da GasBrasiliano
Distribuidora;

b) Através do Sistema de Supervisão: o Sistema de Supervisão


monitora “on line” a situação de todo o Sistema de Distribuição de Gás.
Tal Sistema possui parâmetros pré-definidos (Pressão, Temperatura,
Vazão entre outros), de forma que qualquer situação de anormalidade
que indique a possibilidade da ocorrência de uma emergência
(vazamento ou falta de gás) seja detectada acionando automaticamente
um alarme sonoro e nas telas de controle do Sistema.

COMUNICAÇÃO DA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O processo de comunicação da situação de emergência se dá através de dois


vetores:

 Através de uma linha telefônica dedicada: Qualquer pessoa poderá


comunicar uma possível situação de emergência através do telefone 0800
773 6099, seja ela um funcionário, usuário ou terceiros. O número citado é
publicado nas contas de gás, placas de sinalização nas instalações, atas de
início de fornecimento de gás ao cliente, via internet, listas telefônicas ou
outros meios adequados.

 Através do Sistema de Supervisão: No caso da ocorrência de parâmetros


fora das especificações definidas no Sistema de Supervisão, o próprio
Sistema emitirá um alarme como fato gerador de uma situação de
emergência. No horário comercial, ocorrerá além de avisos na tela de
monitoramento, alarme sonoro em todo o Centro de Operações. Tal alarme
somente cessará após o reconhecimento da existência de uma emergência
pelo pessoal habilitado. Fora do horário comercial, o próprio Sistema de
Supervisão envia uma mensagem para a URA – Unidade de Resposta
Audível. A URA é programada com uma seqüência de telefones celulares
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 43 75

da equipe de plantão e envia uma mensagem informando o parâmetro


gerador da emergência. Da mesma maneira, enquanto o responsável não
reconhecer a existência de uma emergência, a URA continuará a fazer
ligações automáticas para os demais telefones cadastrados.

A) REALIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO DE EMERGÊNCIA

As equipes de emergência comparecem ao local indicado da emergência e


realizam as ações necessárias em função da situação no local.

B) REGISTROS

As intervenções realizadas, bem como outras informações de relevância devem


ser registradas no Relatório de Intervenção de Emergência (RIE). Os registros da
intervenção são enviados para os Técnicos (Filiais), de forma que eles possam
realizar o fechamento das informações no sistema informatizado. Caso
necessário, uma manutenção especifica poderá ser programada de forma a tornar
o reparo definitivo.

C) COMUNICAÇÃO DE INCIDENTES

Na ocorrência de incidentes que possam por em risco a segurança e a integridade


do Sistema de Distribuição ou de terceiros, a ARSESP será avisada
imediatamente via portal web específico, no qual dá acesso ao sistema SISCIg -
Sistema de Comunicação de Incidentes de Gás, onde são relatados todas as
ações realizadas durante o atendimento da emergência em tempo real.
Posteriormente com prazo de até 24 horas após a ocorrência, também é
alimentado outro portal web da ARSESP, no qual também se relata todo o
atendimento, porém já com a situação restabelecida a sua normalidade.
Em 10 dias a contar da data do incidente, o Relatório de Investigação de
Incidentes contendo os detalhes sobre as possíveis causas que lhe deram origem
e as medidas tomadas para seu controle deverá ser apresentado para a ARSESP,
conforme requer a Portaria CSPE – 350 de 07/03/2005 emitida pela CSPE e
publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 08/03/05.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 44 75

D) INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES

Qualquer incidente de processo que de alguma forma resultem ou possam resultar


em ocorrências de maior gravidade, envolvendo lesões pessoais, danos materiais
ou impactos ambientais serão ser alvo de investigação.

A investigação de incidentes é realizada com base na instrução de trabalho ITR


027 – Investigação de Incidentes. Considera-se também o previsto nos moldes da
Portaria CSPE – 350 de 07/03/2005 emitida pela CSPE e publicada no Diário
Oficial do Estado de São Paulo em 08/03/05.

9.5 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES PELO PAE


9.5.1. ORGANOGRAMA FUNCIONAL PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Para os casos de emergência, a estrutura a ser adotada é apresentada a seguir:

Diretor
Técnico/Comercial

Gerente de
Operações

Equipe de apoio –
Eletro-eletrônico
Organismos
Públicos

Equipe São Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe


Carlos Marília Araraquara Bauru Araçatuba Ribeirão Preto
(São Carlos, (Guaiçara, ( Boa Esperança (Iacanga, (Araçatuba, (Ribeirão Preto)
Descalvado Lins e do Sul, Bauru, Bilac e
e Porto Marília) Araraquara, Pederneiras Valparaíso)
Ferreira) Matão e e Agudos)
Ibitinga/Itápolis)

As equipes de pronta intervenção são formadas por um Técnico Operações


alocados no município de São Carlos, Marília, Araraquara, Bauru, Araçatuba e
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 45 75

Ribeirão Preto, apoio técnico alocado em Araraquara e contam ainda com o apoio
de empresas prestadoras de serviço especializadas para realização do
atendimento às situações de emergência.

9.5.2. RESPONSABILIDADES GERAIS SOBRE O PLANO DE ATENDIMENTO


A EMERGÊNCIA

Responsáveis
Gerente da
Qualidade, Equipe
Gerente Técnico Equipe
Atividades Diretor Assessoria de Meio apoio Organismos
de de apoio
Técnico Comunicação Ambiente & eletro- Públicos
Operações Operações terceirizada
Segurança eletrônico
do Trabalho
Garantia da
disponibilidade de
recursos humanos,
X
materiais e financeiros
para implementação e
manutenção do PAE.
Diretrizes para o projeto,
implementação,
manutenção e X
operacionalização do
PAE.
Manutenção das
condições de
funcionamento do sistema X
de comunicação e
telecontrole.
Comparecimento aos
sábados, domingos e
feriados de pelo menos
três vezes ao Centro
Operativo, para verificação
da integridade dos
sistemas e correto
funcionamento.
Nos sábados, domingos e
feriados realizar
checagens à distância por
meio do Notebook via
X
linha telefônica ao
supervisório, para as
devidas verificações pelo
menos três vezes ao dia.
Verificação e manutenção
das condições dos
equipamentos, planta X
chave do SDGN, materiais
e veículos utilizados no
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 46 75

Responsáveis
Gerente da
Qualidade, Equipe
Gerente Técnico Equipe
Atividades Diretor Assessoria de Meio apoio Organismos
de de apoio
Técnico Comunicação Ambiente & eletro- Públicos
Operações Operações terceirizada
Segurança eletrônico
do Trabalho
atendimento a
emergências
(GasBrasiliano e equipe
terceirizada).

Coordenação da
realização do
reconhecimento da planta
chave do SDGN pela
X
empresa terceirizada, em
todas as instalações da
GasBrasiliano
Distribuidora.
Planejamento das escalas
X
de plantão.
Autorização para
acionamento PBRS. X

Acionamento do PBRS.

Autorização para
acionamento do PII –
X
Ponto de Interceptação
inicial.
Acionamento do PII –
Ponto de Interceptação
inicial.
Realização da
intervenção de X X X
emergência.
Treinamento,
atualização e
manutenção das
condições X
organizacionais e
operacionais deste
plano.
Coordenação da
execução do Plano de
Atendimento a
Emergências.
Atendimento de suporte
em caso de acidentes X X X X X X X X
de grandes proporções.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 47 75

Responsáveis
Gerente da
Qualidade, Equipe
Gerente Técnico Equipe
Atividades Diretor Assessoria de Meio apoio Organismos
de de apoio
Técnico Comunicação Ambiente & eletro- Públicos
Operações Operações terceirizada
Segurança eletrônico
do Trabalho
Atendimento de
suporte: soldas,
escavações, X X X
isolamento de áreas e
outros.
Em caso de incidentes
avisar a CSPE em até
24 horas contadas do
momento da X
ocorrência, de acordo
com a Portaria CSPE
350, de 07/03/2005.
Na ocorrência de
sinistro, nos termos das
alíneas “b”, “c” e “d” do
item 5, apresentar no
prazo de 10 dias
contados da data do
incidente o “Relatório X
de Incidente”
detalhando as causas
que lhe deram origem e
as providências
tomadas para o seu
controle.
Comunicação externa
X X
de emergências.
Observações:

1 - A quantidade, os componentes das equipes e os períodos de início e fim de plantão são definidos pelo
Gerente de Operação de acordo com os recursos disponíveis.
2 - As equipes escaladas pelo Gerente de Operação, respeitarão o sistema de plantão a distância
(sobreaviso), não existindo a necessidade de permanecerem nas dependências da Gás Brasiliano, porém, no
período que estiverem de plantão não poderão ingerir bebidas alcoólicas.
3 - Os componentes da equipe de apoio eletro-eletrônico deverão comunicar ao Gerente de Operações,
sempre que se ausentarem da cidade base. Essa comunicação deverá ser feita com antecedência.
4 – No caso de impossibilidade de comunicação para o responsável da tomada de decisão em relação às
atividades, comunicar o nível hierárquico superior de acordo com a figura 1.
5 – De acordo com a Portaria da CSPE, entende-se como incidente qualquer ocorrência, decorrente de fato
ou de ato intencional ou acidental que, de maneira isolada ou cumulativa possa implicar em:
a) risco de dano ao meio ambiente, à saúde humana ou ao patrimônio próprio ou de terceiros;
b) dano efetivo ao meio ambiente;
c) prejuízos materiais consumados, tanto ao patrimônio quanto ao de terceiros;
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 48 75

d) ocorrência de fatalidades ou ferimentos em pessoal próprio, prepostos, prestadores de outros serviços e


outras pessoas; ou
e) interrupção do fornecimento de gás canalizado, sem prévio aviso.

9.5.3 RESPONSABILIDADES OPERACIONAIS PELO PLANO DE


ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
As responsabilidades operacionais para a execução do Plano de Atendimento a
Emergências são inerentes a cada atividade desenvolvida e estão mencionadas
9.5.2.

9.5.4. RESPONSABILIDADE PELA COMUNICAÇÃO EXTERNA DE


EMERGÊNCIAS
A responsabilidade pela comunicação da emergência, desastre e / ou incidentes
de grande monta é exclusiva da Assessoria de Comunicação. Todas as
entrevistas à imprensa e outros órgãos sempre serão dadas após a avaliação das
circunstâncias e efetuada a investigação do acidente e balanço das
consequências, sempre em sala adequada e fora do cenário do desastre, visando
à proteção contra o uso inadequado de informação pela imprensa.

9.5.5. PLANEJAMENTO GERAL DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO À


EMERGÊNCIAS
O Planejamento Geral do Serviço de Atendimento a Emergências é realizado
periodicamente pelo Gerente de Operações. É um documento onde constam, no
mínimo, as seguintes informações:

-Escala da Equipe de Pronta Intervenção para o período definido;

-Escala da Equipe de Apoio para o período definido;

-Atualização de Listas de acionamento de emergência;

-Instruções complementares para intervenções de emergência;

-Atualização da lista de clientes para informações sobre interrupção de


fornecimento;

-Telefones de organismos públicos;


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 49 75

-Outras informações constantes na matriz de responsabilidades.

9.5.6. ÁREAS DE ATUAÇÃO DAS EQUIPES DE PRONTA INTERVENÇÃO

Equipe 1 - Base Operacional de Araraquara: responsável pelo atendimento de


ocorrências de emergências que envolvam os Subsistemas Araraquara Norte
(Municípios: Boa Esperança, Araraquara e Matão) e Subsistema Ibitinga-Itápolis
(Ibitinga e Itápolis).

Equipe 2 - Base Operacional de São Carlos: responsável pelo atendimento de


ocorrências de emergências que envolva o Subsistema São Carlos (Municípios:
São Carlos, Descalvado e Porto Ferreira).

Equipe 3 - Base Operacional de Araçatuba: responsável pelo atendimento de


ocorrências de emergências que envolva o Subsistema Araçatuba (Município:
Araçatuba, Bilac e Valparaíso).

Equipe 4 – Base Operacional de Ribeirão Preto: responsável pelo atendimento de


ocorrências de emergências que envolvam o Município de Ribeirão Preto.

Equipe 5 – Base Operacional de Bauru: responsável pelo atendimento de


ocorrências de emergências que envolvam o Município de Bauru, Pederneiras,
Agudos e Lençóis Paulista.

Equipe 6 – Base Operacional de Marília: responsável pelo atendimento de


ocorrências de emergências que envolvam os Municípios de Guaiçara, Lins e
Marília.

Para os demais municípios a serem atendidos futuramente, conforme previsto no


Plano de Metas aprovado pela ARSESP, as bases operacionais serão definidas
de acordo com a implantação das respectivas redes, com consequente revisão
deste documento.

9.6. RECURSOS DISPONÍVEIS PARA O ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 50 75

A) CENTRAL DE ATENDIMENTO
É mantida, para efeito de atendimento às comunicações de emergência, uma
central de atendimento telefônico (0800 773 6099), para atendimento telefônico
inicial e encaminhamento das solicitações consideradas de emergência.

B) RECURSOS HUMANOS
Para operação dos subsistemas alvo deste Plano, são mantidos funcionários
subdivididos em:

- Equipe de apoio eletroeletrônico;


- Equipe de Técnicos de Operações (Araraquara, São Carlos, Araçatuba, Ribeirão
Preto, Bauru e Marília).

A composição das equipes é realizada pela Gerência de Operações de acordo


com escalas previamente definidas, levando-se em conta questões como folgas
regulares entre plantões, férias e outras questões pertinentes.

Além do pessoal da GasBrasiliano, permanece disponível 24 horas o serviço


terceirizado de pronta intervenção que realizam atividades tais como: troca e
desbloqueio de equipamentos e conexões nos CRMs, abertura de valas, soldas
em aço, soldas em polietileno, sinalização e isolamento de áreas, transporte,
reparos, etc. Tal serviço é contratado individualmente para cada base operacional.

C) RECURSOS MATERIAIS

Cada base operacional da GasBrasiliano possui veículo com o técnico operações


de plantão e equipado com materiais, ferramentas, equipamentos em geral,
equipamentos de proteção individual e coletiva.

A equipe de pronta intervenção (terceirizada) para realização de quaisquer


trabalhos de emergência possui veículos, materiais, equipamentos e ferramentas
apropriados para realização das atividades necessárias.

Sistemas de Comunicação: A comunicação entre equipes será feita via telefone


fixo, telefone celular e RADIO.

Obs: Os recursos materiais da equipe de pronta intervenção encontram-se no ANEXO 8.


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 51 75

9.7 DIVULGAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, INTEGRAÇÃO COM OUTRAS


INSTITUIÇÕES E MANUTENÇÃO DO PLANO
A) Organismos públicos:

A divulgação e implantação do Plano de Atendimento a Emergências são feitas


através de reuniões junto aos seguintes organismos públicos, onde aplicável:

- Secretarias Municipais de Obras e Infra Estrutura


- Departamentos de Água e Esgoto
- Concessionárias de Rodovias
- Concessionárias de Ferrovias
- Defesa Civil
- Corpo de Bombeiros

Nessas reuniões, além dos itens principais do PGR/PAE são também


apresentadas informações gerais sobre a concepção, construção, operação e
caminhamento das redes de distribuição de gás natural.

B) Usuários do Sistema de Distribuição de Gás Natural.

São mantidos folhetos e Guias de Orientação ao Consumidor informando de


maneira simples e objetiva, os principais cuidados com a utilização do gás nautral
bem como divulgando a existência do Plano de Atendimento a Emergências e a
forma de acioná-lo.

C) Divulgação do traçado da rede

Independente das reuniões de divulgação e das ações perante aos Usuários a


GasBrasiliano encaminha informações sobre o caminhamento das Redes de
Distribuição aos diversos órgãos que possam ter interferência com as mesmas.
Nessas informações consta a solicitação de que quaisquer intervenções que
exijam escavações nas proximidades destas instalações seja comunicada com a
devida antecedência, de forma que se possa acompanhar e orientar a realização
desses trabalhos, garantindo assim a integridade e a segurança do sistema de
distribuição de gás natural canalizado e principalmente da população vizinha.
Solicita-se assim, que qualquer trabalho a ser executado em áreas próximas às
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 52 75

redes de distribuição de gás natural canalizado somente sejam realizadas na


presença de um representante da GasBrasiliano.

9.8. COORDENAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS

Caso a comunicação de emergência informe a ocorrência de um evento


envolvendo bola de fogo ou jato de fogo e com base na avaliação das condições
feitas pela Equipe de Emergência e pelo Técnico de Operações; este poderá
solicitar a convocação dos seguintes órgãos públicos:

a) Corpo de Bombeiros: para combater ou prevenir focos de incêndio;


b) Defesa Civil: auxiliar no socorro a possíveis vítimas e coordenar a remoção de
feridos e auxilio geral no combate aos efeitos do acidente;
c) Policia Militar / Policia Rodoviária Estadual: isolar a área e controlar o fluxo de
veículos no local, mantendo a ordem e não permitindo o acesso de pessoas e
veículos ao local, a não ser os envolvidos com a ocorrência.

É mantida uma lista contendo os órgãos públicos considerados, bem como seus
responsáveis junto ao pessoal de atendimento a emergências.

Obs: A lista para acionamento de emergência encontra-se no ANEXO 9.

9.9. INTERRUPÇÕES DE FORNECIMENTO EM FUNÇÃO DE SITUAÇÕES DE


EMERGÊNCIA POR VAZAMENTOS

Sempre que for necessária a interrupção do fornecimento para a solução de


situações de emergência, os Usuários principais tais como Escolas, Hospitais e
Indústrias de grande consumo ou de processos contínuos e outros deverão ser
avisados imediatamente. Uma lista contendo os Usuários que deverão ser
informados da suspensão do fornecimento é mantida disponível ao pessoal da
emergência.

Obs: A lista de acionamento de emergência para cliente encontra-se no ANEXO 10.


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 53 75

9.10. RECEBIMENTO DE LIGAÇÕES E REGISTRO DE SITUAÇÕES DE


EMERGÊNCIA

As instruções estão referenciadas no anexo 11.

10. PLANO DE CONTINGENCIAMENTO PARA SITUÇÕES DE REDUÇÃO DE


DEMANDA PELO SUPRIDOR

10.1. OBJETIVO

Definir os critérios de redução de fornecimento de gás natural aos usuários, as


formas de atuação e as implicações técnicas em situações de contingenciamento
e diminuição da demanda de gás natural, motivados por solicitação do Supridor.

10.2. PREMISSAS

Antes do estabelecimento do plano de contingenciamento propriamente dito, a


GasBrasiliano sempre efetuará uma análise do portfólio de usuários de gás
natural considerando os volumes de gás natural conforme o que segue:

a) quantidade adicional de gás natural retirada acima do contrato de


fornecimento junto ao usuário;
b) quantidade de gás natural utilizada em equipamento bi-combustível de
queima do usuário;
c) quantidade de gás natural para revenda em clientes do revendedor
(usuário final do gás natural não possui vínculo contratual com a
GasBrasiliano).

No primeiro caso, para cada usuário, há um volume de gás natural que a


GasBrasiliano se compromete a disponibilizar e o usuário se compromete a
retirar, conforme definido no Contrato de Fornecimento de GN firmado entre as
partes. O volume efetivamente retirado pelo cliente pode estar acima do volume
inicialmente retirado, não constituindo obrigação por parte da GasBrasiliano o
fornecimento adicional.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 54 75

No segundo caso, para cada usuário, há um ou mais equipamentos de queima de


combustível utilizados no processo fabril. Alguns dos equipamentos de queima
possuem a condição de serem bi-combustíveis, ou seja, têm a possibilidade
técnica de utilizar combustível alternativo ao gás natural. É o caso de queimadores
duais e motores automotivos.

No terceiro caso, há alguns usuários que adquirem o gás natural, com a finalidade
de revendê-lo a outros clientes (estes sim se constituem como usuários finais de
gás natural). Neste caso, eles não dispõem de rede de distribuição e, portanto,
não são usuários com vínculo contratual com a GasBrasiliano.

A somatória dos volumes considerados em a), b) e c) constituem a base para o


plano de contingenciamento.

10.3. PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE CONTINGENCIAMENTO

Os volumes dos usuários a serem desabastecidos, em caso de


contingenciamento, deverá obedecer a uma escala de prioridade estabelecida
neste Plano de Contingenciamento. A quantidade de gás natural a ser
desabastecida bem como o número de clientes a serem atingidos dependerá da
contingência oriunda do Supridor e será a resultante da somatória das prioridades
estabelecidas.

O Plano de Contingência deverá seguir os critérios e prioridades descritas na


planilha do anexo 12.

Para a redução dos volumes estamos encaminhando, de acordo com o anexo 13,
o “Plano de redução de volumes por Subsistema”:

 Subsistema Boa Esperança do Sul – Plano de redução de volumes de 25%,


50% e 75%
 Subsistema São Carlos – Plano de redução de volumes de 25%, 50% e
75%
 Subsistema Araçatuba – Plano de redução de volumes de 25%, 50% e 75%
 Subsistema Guaiçara – Plano de redução de volumes de 25%, 50% e 75%
 Subsistema Iacanga – Plano de redução de volumes de 25%, 50% e 75%
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 55 75

 Subsistema Valparaiso – Plano de redução de volumes de 25%, 50% e


75%
 Subsistema Ibitinga – Plano de redução de volumes de 25%, 50% e 75%

10.4. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O PLANO DE CONTINGÊNCIA.

A redução das vazões no Sistema de distribuição, conforme determinado por este


Plano, será executado através do fechamento de válvulas de bloqueio da rede ou
de clientes definidos ou através da desativação de equipamentos dos Usuários.

Com base nos critérios definidos para redução das vazões nas redes de
distribuição, em determinados locais do sistema haverá o corte total do fluxo de
gás através do fechamento das válvulas dos clientes, principalmente os do
segmento de GNV e GNC. Com isto, durante o período de Contingência, a
manutenção dos índices de Concentração de Odorante do Gás (COG) definidos
pelo Contrato de Concessão, será realizada com auxílio de unidades portáteis de
odorização, sendo feito o monitoramento dos índices nos pontos de rede afetados
pela contingência.

Nos usuários onde a paralisação for parcial, ou seja, redução diferente de 100%
(cem por cento), os equipamentos industriais que utilizam o gás natural serão
desativados parcialmente por tipo ou setor da empresa, de forma a garantir a
redução proporcional indicada no plano de contingenciamento.

Nas extremidades da Rede de distribuição estão localizados os clientes, que


determinam através de seus consumos, as vazões em cada trecho de tubulação.
Levando-se em consideração a redução dos consumos, de acordo com os
critérios citados anteriormente, cabe ressaltar que todos os CRMs hoje em
operação nos usuários têm capacidade de manter as vazões da ordem de 10%
(dez por cento) de sua vazão máxima, sem que o comprometimento de quaisquer
de suas características de funcionamento.

10.5. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO

O plano de comunicação deverá seguir o fluxograma definido conforme anexo 14.


Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 56 75

10.5.1 ENTRADA EM SITUAÇÃO DE CONTINGÊNCIA


A GasBrasiliano recebe do Supridor o comunicado sobre a necessidade do
percentual de redução a ser praticado. Em função deste comunicado define-se
qual o plano será adotado pela concessionária conforme item 10.3.

A partir desta definição, a área comercial comunica à área técnica sobre a


situação de contingenciamento, sendo realizada reunião entre os envolvidos para
inicio das atividades do plano de contingenciamento, com a apresentação da lista
de usuários que terão redução de consumo parcial ou total.

10.5.2. COMUNICAÇÃO COM O USUÁRIO

A área Comercial será responsável por preparar a lista de usuários, bem como
comunicar os usuários sobre a necessidade de redução de consumo parcial ou
total.

Será mantido cadastro atualizado dos usuários listados nos anexos 12, 13 e 14
deste plano de Contingenciamento, com nome completo do responsável, telefone
de contato e telefone celular para localização em dias da semana, sábados,
domingos e feriados.

Os usuários serão comunicados por telefone, fax, e-mail, bem como através de
correspondência enviada, informando sobre a necessidade de redução de
consumo de Gás Natural canalizado.

10.5.3. ACOMPANHAMENTO DO CONSUMO DOS USUÁRIOS

Fica a área técnica responsável por executar as suspensões totais e monitorar as


suspensões parciais de forma a garantir a redução e o controle do
contingenciamento. Caso exista usuário que não esteja respeitando o plano de
redução parcial, deverá ser comunicado a área comercial para que seja emitido
comunicado sobre a necessidade de redução parcial imediata ou, se for o caso, de
redução total (suspensão do usuário).
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 57 75

10.5.4. ATENDIMENTO A IMPRENSA

A Assessoria de Comunicação da GasBrasiliano será responsável por qualquer


comunicado a ser realizado para a imprensa bem como o atendimento a
repórteres locais e meios de comunicação ao público.

10.5.5. ACOMPANHAMENTO

O monitoramento será realizado pela área Comercial e área Técnica durante o


período de contingenciamento a fim de garantir a eficácia do referido plano.

10.5.6. SAÍDA DA SITUAÇÃO DE CONTINGÊNCIA

Após comunicado do Supridor sobre o retorno à normalidade de fornecimento, a


área comercial será responsável por comunicar os usuários sobre a retomada das
condições normais de fornecimento.

Os usuários serão comunicados por telefone, fax, e-mail, bem como através de
correspondência enviada, informando sobre retomada das condições normais de
fornecimento de Gás Natural canalizado.

A partir desta definição, a área comercial comunica a área técnica sobre a


normalidade do fornecimento, para a religação dos usuários que tiveram redução
total e para os usuários que tiveram redução parcial a garantia do fornecimento.

10.5.7 ATUALIZAÇÃO DO PLANO

O plano de contingenciamento será revisado anualmente para atualização dos


volumes e relação dos usuários integrantes ao plano.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 58 75

DEFINIÇÕES:

ARSESP – Agência Reguladorea de Saneamento e Energia do Estado de São


Paulo. Tem por finalidade regular, controlar e fiscalizar a qualidade do
fornecimento, os preços, as tarifas e demais condições de atendimento aos
Usuários dos serviços públicos de energia no Estado de São Paulo.

BAIXA PRESSÃO: Toda pressão abaixo de 4 kPa (0,04 Bar)

CM - CONJUNTO DE MEDIÇÃO: Parte da instalação destinada à interligação


com o ramal interno, medidores de gás, Válvula de Ramal, Válvulas de bloqueio
manual e conexões com a instalação interna do Usuário.

CONTRATO DE CONCESSÃO (OU CONCESSÃO): É o instrumento jurídico que


regula a concessão para a exploração dos Serviços Públicos de Gás Canalizado
nos Municípios da Área Noroeste do Estado de São Paulo.

CRM - CONJUNTO DE REGULAGEM E MEDIÇÃO: É o conjunto de


equipamentos, instalado pela CONCESSIONÁRIA nas dependências de
determinado Usuário, destinado à regulagem da PRESSÃO e a MEDIÇÃO do
volume do GÁS fornecido.

DISTRIBUIÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL CANALIZADO: Compreende as


atividades necessárias à movimentação de GÁS, desde as Estações de
Transferência de Custódia (ETC’s) até os pontos de entrega aos Usuários.

ECP - ESTAÇÃO DE CONTROLE DE PRESSÃO DO SISTEMA DE


DISTRIBUIÇÃO: É o conjunto de equipamentos do Sistema de Distribuição que
tem por finalidade controlar a PRESSÃO do gás de modo contínuo. Pode ser
definida como primária, quando estiver exercendo a referida função de interligação
da rede de AP com a de MP, de maior PRESSÃO nominal; secundária, caso
esteja na interligação das duas redes de MP, ou ainda, distrital, quando atuar na
interligação da rede de MP, de menor PRESSÃO nominal, com a de BP.

EMED – ESTAÇÃO DE MEDIÇÃO: É o conjunto de equipamentos e instalações


onde é feita a transferência de propriedade do GÁS, do Supridor à
CONCESSIONÁRIA, e que tem por finalidade, medir e registrar o volume de GÁS
de modo contínuo, sem a redução da pressão.

EMERGÊNCIA: Situação de anomalia causada por avaria no Sistema de


Distribuição.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 59 75

ESTAÇÃO DE ODORIZAÇÃO: Conjunto de equipamentos, aparelhos e


instrumentos necessários para a injeção de odorante no Gás; controle e registro
do COG.

ETC – ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA: É o conjunto de


equipamentos e instalações onde é feita a transferência de propriedade do GÁS,
do Supridor à CONCESSIONÁRIA, e que tem por finalidade regular a PRESSÃO,
assim como medir e registrar o volume de GÁS, nas condições de entrega, de
modo contínuo.

GÁS - GÁS COMBUSTÍVEL CANALIZADO: É o energético fornecido por uma


CONCESSIONÁRIA a Usuários, na forma canalizada, através de Sistema de
Distribuição adequado, devidamente autorizado pela CSPE.

INSTALAÇÃO EXTERNA: Parte da instalação constituída de ramal interno e


Conjunto de medição.

MEDIDOR: Equipamento instalado nas dependências de Usuários, que mede a


vazão de GÁS (volumétrica ou mássica) em um determinado período.

MPO – MÁXIMA PRESSÃO OPERACIONAL: É a máxima pressão com a qual a


tubulação poderá operar, em qualquer ponto de uma rede com mesma classe de
pressão.

ODORIZAÇÃO DO GÁS: É o processo de injeção de odorante na rede de


distribuição da CONCESSIONÁRIA, em níveis de concentração capazes de
permitir, em caso de vazamento, na rede ou em instalações de Usuários, a pronta
detecção da presença de GÁS no ambiente.

PONTO DE ENTREGA: Local a montante do medidor no caso de Usuários ligados


em baixa PRESSÃO e a jusante do medidor, quando o GÁS é entregue a outro
agente de distribuição ou Usuários atendidos em média e alta PRESSÃO.

PRESSÃO – PRESSÃO DO GÁS COMBUSTÍVEL CANALIZADO: Corresponde


ao valor eficaz de PRESSÃO no ponto de entrega do Usuário e no Sistema de
Distribuição. Os limites de PRESSÃO, por classe, encontram-se descritos no
anexo II do Contrato de Concessão CSPE /002/99.

PRESSÃO DE PROJETO: É a pressão utilizada para os cálculos de resistência


mecânica dos componentes da tubulação.

REDE PRIMÁRIA: É o conjunto de tubulações, instalações de regulagem da


PRESSÃO, dispositivos para odorização de Gás e outros componentes que
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 60 75

recebe o GÁS de ETC’s, ou EMED’s, e o conduz até a Rede Secundária. A partir


da Rede Primária é possível o abastecimento direto de Usuários em Alta Pressão.

REDE SECUNDÁRIA: É o conjunto de tubulações, reguladores de PRESSÃO e


outros componentes que recebe o GÁS de ECP’s e o conduz até o ramal externo
ou ramal de serviço de diferentes tipos de Usuários.

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS: É o conjunto de tubulações e demais


instalações e componentes, que interliga as Estações de Transferência de
Custódia e os Pontos de Entrega, indispensáveis à prestação do serviço de
distribuição de GÁS canalizado, excluídos os ramais internos.

SISTEMA DE PROTEÇÃO CATÓDICA: É conjunto de equipamentos, dispositivos


e acessórios instalados numa rede de gás em aço para proteger contra corrosão a
tubulação, mediante corrente imposta.

TRAMO: É o conjunto de dois ou mais tubos de gás soldados também


denominado TRECHO.

TUBULAÇÃO: Conjunto constituído apenas de tubos e componentes da


tubulação.

UNIDADE REMOTA: Unidade local do sistema de tele-controle e telemetria, para


a transmissão a distância dos parâmetros controlados do Gás, instalada na ETC,
ou EMED, ECP’s e Usuários com consumo a partir de 50.000 m3/mês.

USUÁRIO: É a pessoa física ou jurídica que utilize os serviços de distribuição de


GÁS, fornecidos exclusivamente pela CONCESSIONÁRIA.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 61 75

ANEXO
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 62 75

ANEXO 1
ESPECIFICAÇÃO - M4193006 - FAIXA
DE SINALIZAÇÃO ENTERRADA
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 63 75

ANEXO 2
ESPECIFICAÇÃO – M 4044603 -
MARCO DE SINALIZAÇÃO
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 64 75

ANEXO 3
PLANTAS CHAVES
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 65 75

ANEXO 4
INFORMAÇÕES GÁS NATURAL E
ODORANTE
DCG 058 – FOLHA INFORMAÇÕES - GÁS NATURAL
RED-10000002169 – FOLHA DE INFORMAÇÕES -
ODORANTE SPOTLEAK 1005
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 66 75

ANEXO 5
PROCEDIMENTO P.4.01 – CONTROLE
DE DOCUMENTOS
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 67 75

ANEXO 6
PROCEDIMENTO P.7.01- CONTROLE
DE PROJETOS E DESENVOLVIMENTO
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 68 75

ANEXO 7
PROCEDIMENTO 7.03 -
MANUTENÇÃO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 69 75

ANEXO 8
ITR 113 - PROCESSO DE OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO NO SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO DE GAS NATURAL
CANALIZADO
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 70 75

ANEXO 9
RED-10000000125 - LISTA DE
TELEFONES - ACIONAMENTO DE
EMERGÊNCIA
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 71 75

ANEXO 10
RED-10000001736 - LISTA DE
TELEFONES - ACIONAMENTO DE
EMERGÊNCIA PARA CLIENTES
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 72 75

ANEXO 11
ITR 055 - RECEBIMENTO DE
LIGAÇÕES, REGISTRO DE
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E
REALIZAÇÃO DE INTERVENÇÕES.
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 73 75

ANEXO 12
RED-10000002981 - CRITÉRIOS E
PRIORIDADES DO PLANO DE
CONTINGÊNCIA
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 74 75

ANEXO 13
RED-10000002981 - PLANO DE
REDUÇÃO DE VOLUMES POR
SUBSISTEMA
Área de Controle Número Revisão Pagina De

QSMS DCG 195 10 75 75

ANEXO 14
RED-10000002981 - FLUXOGRAMA DE
INFORMAÇÃO

S-ar putea să vă placă și