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O CRÉDITO CONSIGNADO pode-se dizer foi o maior alavancador do volume de crédito a pessoas físicas dos
últimos anos.
Fácil, rápido, dispensa análise de crédito, dispensa consulta aos órgão de proteção ao crédito, taxas
reduzidas e regulamentada pelos órgãos do governo.
Com todos esses atributos fica muito difícil não ser seduzido a tomar um empréstimo. Consignado.
Para as Instituições Financeiras então o atrativo é melhor ainda. O empregador deduz as parcelas
diretamente do vencimento salarial do empregado e transfere para a conta indicada pela Instituição para
liquidar o débito.
Tem riscos? Claro. Todo crédito tem riscos, mas neste caso o risco é da perda do emprego. O que levou as
Instituições a mirarem suas estratégias para financiarem os funcionários públicos que possuem
estabilidade no emprego.
Pode haver outros riscos? Pode, mas são de menor monta, como por exemplo a contestação do desconto
de parcelas de financiamento em folha de pagamento. Foi proibido por lei, comandado pelas autoridades
do governo, que alterarama legislação, “protegendo” o credor, pois em contrário o escopo da operação
perde o sentido.
Às Instituições financeiras bastao acordo com o Órgão Público na esfera Federal, Estadual ou Municipal para
a obtenção do Código para desconto em folha. A partir daí a tarefa passa ao CORRESPONDENTE
BANCÁRIO em convencer o funcionário das vantagens do empréstimo consignado e obter a documentação e
assinatura nos formulários e contratos e formalizar a operação junto à Instituição à qual presta serviço.
O outro filão que foi amplamente explorado foi o de Aposentados do INSS. Nesse caso então o risco fica
menor ainda, pois o Aposentado não perde os vencimentos, mesmo em caso de morte, pois o cônjuge
acaba herdando o benefício. No entanto, para cobrir eventuais discussões acerca desse risco, atrelou-se ao
financiamento o seguro que em caso de sinistro (morte) do financiado, a Seguradora liquida o saldo de seu
débito. Perfeito.
E mais, temos os trabalhadores que possuem relação trabalhista pela CLT - Consolidação das leis de
Trabalho (celetistas) tanto do setor público como do setor privado que podem também tomar empréstimo
consignado e ter as parcelas descontadas de seus proventos. Neste caso os riscos são maiores, dada a falta
de estabilidade no emprego, mas de qualquer maneira o recebimento ocorre junto à fonte pagadora, ou
seja, o ato de pagar independe da ação do devedor. O Empregador já destaca a parte do salário
comprometida e entrega ao credor.
Entre janeiro e julho deste ano, o valor médio dos empréstimos consignados contratados por aposentados
e pensionistas do INSS, no Estado de São Paulo, aumentou 44%, passando de R$ 2.346,45 para R$
3.379,80, segundo o Ministério da Previdência Social. Pode até denotar um indício de endividamento
excessivo de parte dos tomadores. No entanto como o valor das operações tem que situar dentro dos
limites destacados em Lei, não podemos dizer que há excesso de endividamento.
Apesar de os juros das operações consignadas serem em média de 27,9% ao ano (2,07% ao mês = juros
nominais, não considerado nesse indicador o Custo Efetivo Total – CET que não deve ultrapassas a 2,5% ao
mês), segundo o Banco Central , este é bem inferior aos 48,7% ao anocobrado nos empréstimos pessoais.
Dívidas muito altas e taxas elevadas contribuem para o aumento da inadimplência. Aparentemente dado o
escopo da operação de credito consignado, que tem peso importante no crédito a pessoas físicas,a
inadimplência até o momento se mantém relativamente baixa.
Fazendo um pequeno paralelo com o passado o total de todas as linhas de financiamentos a Pessoas Físicas
há 20 anos não ultrapassava a R$ 20 bilhões.
Em julho de 2011, foram contratadas 718,5 mil operações consignadas, no montante de R$ 2,161
bilhões, 5,88% menos do que em julho de 2010. Das operações, 61% são contratados por aposentados na
faixa etária de 60 anos a 79 anos, quando são maiores as despesas obrigatórias com remédios e outros
cuidados com a saúde.
Embora o valor médio do crédito consignado a beneficiários do INSS seja aparentemente baixo, de R$ 3,37
mil, a maioria dos tomadores percebe entre um e três salários mínimos - e as prestações comprometem a
capacidade de consumo. Com a inflação, cresceram os atrasos de pagamento de empréstimos nos bancos e
financeiras. Em tempos de incerteza, cabe lembrar que o excesso de dívidas - de governos, empresas e
pessoas - é causa de recessões, pois os agentes econômicos perdem a capacidade de consumir e de
investir.
O desconto também poderá incidir sobre verbas rescisórias pagas pelo empregador, se assim previsto no
respectivo contrato de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, até o limite de trinta por
cento.
I - a soma dos descontos não poderá exceder a trinta por cento da remuneração disponível,
conforme definida em regulamento; e
II - o total das consignações voluntárias, não poderá exceder a quarenta por cento da remuneração
disponível, conforme definida em regulamento.
O Empregador, dentre outras obrigações, deve efetuar os descontos autorizados pelo empregado em
folha de pagamento e repassar o valor à instituição consignatária até o 5º dia útil. Caso o repasse não seja
efetuado, a Instituição, de acordo com o Contrato de financiamento deverá acionar o Empregador. Não
poderá a Instituição acionar o Empregado, financiado, nem tampouco considerá-lo como inadimplente ou
inscrevê-lo no cadastro de maus pagadores.
Poderão as entidades e centrais sindicais, sem ônus para os empregados, firmar, com instituições
consignatárias, acordo que defina condições gerais e demais critérios a serem observados nos empréstimos,
financiamentos ou arrendamentos que venham a ser realizados com seus representados.
O Empregador é meramente anuente na operação, ou seja, conhece as suas condições, no entanto não é
coobrigado no empréstimo. O financiado é o Empregado e este responde diretamente pela sua liquidação.
Mesmo que Empregador ou Sindicato da categoria tenha firmado acordo com uma Instituição
consignatária, o empregado tem o direito de escolher qualquer instituição consignatária, ficando o
empregador obrigado a proceder aos descontos e repasses por ele contratados e autorizados.
O Decreto Lei no. 4.840 de 17 de Setembro de 2.003, dentre outras regulamentações define, para
efeitos de cálculo do percentual máximo de 30% de desconto em folha de pagamento a
REMUNERAÇÀO DISPONIVEL.
Da remuneração básica que é a soma das parcelas pagas ou creditadas mensalmente em dinheiro ao
empregado, para o cálculo da REMUNERAÇÃO DISPONÍVEL devem ser excluídas:
I - diárias;
II - ajuda de custo;
IV - gratificação natalina;
V - auxílio-natalidade;
VI - auxílio-funeral;
VII - adicional de férias;
Além disso, deve-se ainda deduzir da remuneração básica acima os descontos efetuados a título de:
A RENDA DISPONÍVEL mensal a ser considerada para efeitos do cálculo do percentual máximo de 30% do
limite máximo de financiamento é a renda básica com as deduções acima indicadas. No entanto, o
empregado poderá autorizar outros descontos de seus proventos, considerados consignações voluntárias
(por exemplo: doações Instituições de caridade, doações a Entidades Religiosas etc.) e neste caso a soma
do financiamento e estas, não poderá exceder a 40% da RENDA DISPONÍVEL. Para tal o Empregador deverá
informar à Instituição interessada em financiar o empregado o valor da RENDA DISPONÍVEL e todos os
compromissos pré-existentes consignados para desconto em folha.
II - a assinatura, por escrito ou por meio eletrônico certificado, do contrato entre o mutuário e a
instituição consignatária; e
I - tarifa bancária cobrada pela instituição financeira referente à transferência dos recursos da
contacorrente do empregador para a contacorrente da instituição consignatária;
II - despesa com alteração das rotinas de processamento da folha de pagamento para realização da
operação.
As tarifas bancárias acima mencionadas deverão ser iguais ou inferiores às praticadas pela instituição
financeira mantenedora da contacorrente do empregador em transações da mesma natureza.
O Empregador deverá dar publicidade aos empregados do valor das tarifas cobradas.
Na hipótese de entrada em gozo de benefício previdenciário temporário pelo mutuário, com suspensão
do pagamento de sua remuneração por parte do empregador, cessa a obrigação deste efetuar a retenção e
o repasse das prestações à instituição consignatária. Tal regulamentação deverá constar no contrato.
Os contratos de empréstimo, financiamento ou arrendamento de que trata este Decreto poderão prever a
incidência de desconto de até trinta por cento das verbas rescisórias para a amortização total ou parcial
do saldo devedor líquido para quitação na data de rescisão do contrato de trabalho do empregado. A
Instituição deverá informar ao mutuário e ao Empregador o valor do saldo devedor.
Considera-se saldo devedor líquido para quitação o valor presente das prestações vincendas na data da
amortização, descontado à taxa de juros contratualmente fixada referente ao período não utilizado em
função da quitação antecipada.
Quando o saldo devedor líquido para quitação exceder o valor comprometido das verbas rescisórias, caberá
ao mutuário efetuar o pagamento do restante diretamente à instituição consignatária, assegurada a
manutenção das condições de número de prestações vincendas e taxa de juros originais, exceto se houver
previsão contratual em contrário.
Havendo previsão de vinculação de verbas rescisórias em mais de um contrato, será observada a ordem
cronológica das autorizações para desconto.
É facultada a contratação pelo mutuário de seguro em favor da instituição consignatária, junto a ela
própria ou a outra instituição de sua escolha, para cobertura do risco de inadimplência nas operações de
que trata este Decreto em caso de morte, desemprego involuntário ou redução de rendimentos.
Consignado: o servidor público integrante da administração pública federal direta ou indireta, ativo,
aposentado, ou beneficiário de pensão, cuja folha de pagamento seja processada pelo SIAPE, e que por
contrato tenha estabelecido com o consignatário relação jurídica que autorize o desconto da consignação;
Consignação compulsória: desconto incidente sobre a remuneração, subsídio ou provento efetuado por
força de lei ou mandado judicial.
VI - custeio parcial de benefício e auxílios concedidos pela administração pública federal direta e
indireta, cuja folha de pagamento seja processada pelo SIAPE;
VII - contribuição em favor de sindicato ou associação de caráter sindical ao qual o servidor seja
filiado ou associado;
VIII - contribuição para entidade fechada de previdência complementar, durante o período pelo qual
perdurar a adesão do servidor ao respectivo regime;
IX - contribuição efetuada por empregados da administração pública federal indireta, cuja folha de
pagamento seja processada pelo SIAPE, para entidade fechada de previdência complementar;
XI - taxa relativa a aluguel de imóvel residencial de que seja a União proprietária ou possuidora;
I - contribuição para serviço de saúde prestado diretamente por órgão público federal, ou para plano
de saúde prestado mediante celebração de convênio ou contrato com a União, por operadora ou
entidade aberta ou fechada;
Não será permitido o desconto de consignações facultativas até o limite de trinta por cento, quando
a sua soma com as compulsórias exceder a setenta por cento da remuneração do consignado.
No em que exceder o limite de setenta por cento serão suspensas o desconto de consignações
facultativas até a adequação do limite.
Não será incluída ou processada no SIAPE a consignação que implique excesso do limite da margem
consignável.
As taxas de juros praticadas deverão obedecer ao limite máximo estabelecido em ato do Ministro de
Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O não cumprimento da obrigação da publicação das taxas praticadas, implicará desativação temporária do
consignatário até a regularização da situação infracional. A reincidência no descumprimento em período
de doze meses implicará o descredenciamento do consignatário.
No caso de desconto indevido, o servidor deverá formalizar termo de ocorrência junto à unidade de
recursos humanos a que esteja vinculado, no qual constará a sua identificação funcional e exposição sucinta
dos fatos. Este Órgão deverá notificar o consignatário para em até três dias comprovar a regularidade
do desconto.
· a autoridade responsável pelo julgamento poderá suspender a consignação por meio de decisão
devidamente motivada;
A consignação em folha de pagamento não implica corresponsabilidade dos órgãos e das entidades da
administração pública federal direta e indireta, cuja folha de pagamento seja processada pelo SIAPE, por
dívidas ou compromissos de natureza pecuniária, assumidos pelo consignado junto ao consignatário.
As consignações em folha poderão a qualquer tempo ser suspensa no todo ou em parte ou excluída, por:
· pela não utilização da rubrica pela entidade durante o período de seis meses ininterruptos.
II - que deixar de prestar informações ou esclarecimentos nos prazos solicitados pela administração;
V - não regularizar em seis meses a situação que ensejou sua desativação temporária.
III - prática de taxas de juros e encargos diversos dos informados à Secretaria de Recursos
Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, na concessão de empréstimo
pessoal.
O consignado ficará impedido, pelo período de até sessenta meses, de incluir novas consignações em
seu contracheque quando constatado, em processo administrativo, prática de irregularidade, fraude,
simulação ou dolo relativo ao sistema de consignações.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão editará ato com normas complementares necessárias à
execução deste Decreto, inclusive em relação aos membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal e, no que couber, dos ex-Territórios.
O disposto neste Decreto se aplica, também, aos servidores ativos, inativos e pensionistas, e aos
empregados públicos da administração pública federal indireta, cujas folhas de pagamento sejam
processadas pelo SIAPE.
A Lei 8.112 de 11 de Dezembro de 1.990, e atualizado pela Lei 9.515 de 20 de Novembro de 1.997 e 9.527
de 10 de Dezembro de 1.997, dispõe sobre o regime jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
Autarquias inclusive as regime especial, e das fundações públicas federais.
Define:
Requisitos básicos:
I - a nacionalidade brasileira;
O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.
I - nomeação;
II - promoção;
III - readaptação;
IV - reversão;
V - aproveitamento;
VI - reintegração;
VII - recondução.
A nomeação se fará:
Concurso Público
A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação
em concurso público de provas ou de provas e títulos (no caso em que o concurso exija também a
apresentação de diplomas de ensino superior ou técnico), obedecidos a ordem de classificação e o prazo de
sua validade.
O concurso pode ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo
plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando
indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.
O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual
período, conforme Edital.
Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de
validade não expirado
1.3.1. POSSE E EXERCÍCIO DO CARGO
A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres,
as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados
unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e
declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio
probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão
objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:
I - assiduidade;
II - disciplina;
IV - produtividade;
V- responsabilidade.
Remuneração - Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado
em lei.
Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou
provento.
I - indenizações;
II - gratificações;
III - adicionais.
Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes
retribuições, gratificações e adicionais:
II - gratificação natalina;
III- adicional por tempo de serviço; (revogado pela medida provisória 2.225 de 04/09/2001)
VI - adicional noturno;
Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou assessoramento, cargo
de provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida retribuição pelo seu exercício.
1.3.2. DEMISSÃO
II - abandono de cargo;
IV - improbidade administrativa;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de
outrem;
I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais
Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de
aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;
III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;
IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em
comissão.
I - quanto ao servidor:
a) aposentadoria;
b) auxílio-natalidade;
c) saláriofamília;
g) assistência à saúde;
h) garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias;
II - quanto ao dependente:
b) auxílio-funeral;
c) auxílio-reclusão;
d) assistência à saúde.
As aposentadorias e pensões serão concedidas e mantidas pelos órgãos ou entidades aos quais se encontram
vinculados os servidores.
APOSENTADORIA
III - voluntariamente:
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) se mulher, com
proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) se mulher, com
proventos proporcionaisa esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, até o dia vinte do mês de dezembro, em valor
equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido.
III - as rotinas a serem observadas para a prestação aos titulares de benefícios em manutenção e às
instituições consignatárias das informações necessárias à consecução do disposto nesta Lei;
IV - os prazos para o início dos descontos autorizados e para o repasse das prestações às instituições
consignatárias;
V - o valor dos encargos a serem cobrados para ressarcimento dos custos operacionais a ele
acarretados pelas operações; e
I - retenção dos valores autorizados pelo beneficiário e repasse à instituição consignatária nas
operações de desconto, não cabendo à autarquia responsabilidade solidária pelos débitos contratados
pelo segurado; e
O segurado não poderá, a qualquer titulo, enquanto não liquidar o empréstimo realizado solicitar a
alteração da Instituição pagadora, que por contrato transfere, conforme instruções do órgão processador
da folha de benefícios ( Dataprev) , o valor da parcela do financiamento à Instituição credora de seu
benefício. Ou seja, o segurado não pode alterar o “domicilio bancário” que está “travado” por contrato.
Site do INSS
As instituições também devem informar previamente, ao titular do benefício, o valor total financiado, a
taxa mensal e anual de juros, acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários, o valor, número e
periodicidade das prestações e a soma total a pagar por empréstimo. ( é o orçamento regulamentado no
Código de Defesa do Consumidor no Sistema de Autorregulação Bancária da FEBRABAN). Ao assinar o
contrato, o beneficiário deverá exigir sua via. Empréstimos e cartão de crédito são operações diferentes,
portanto exigem contratos específicos. Ao contratar o negócio, o beneficiário deverá apresentar, no
mínimo, o documento de identidade ou carteira nacional de habilitação, ambos com fotografia, e o
CPF.
O banco não poderá celebrar contratos com prazo de carência, ou seja, prazo superior a 30 dias para
o início dos descontos.
A margem consignável, que é o valor máximo da renda a ser comprometida, não pode ultrapassar 30% do
valor da aposentadoria ou pensão recebida pelo beneficiário, podendo ser dividida da seguinte forma: 20%
da renda para empréstimos consignados e 10% exclusivamente para o cartão de crédito. O número
máximo de parcelas é de 60 meses.
O beneficiário não está obrigado a obter empréstimo no banco em que recebe o pagamento, podendo
optar pela instituição financeira que oferece menor taxa de juros. Mas para garantir a segurança da
operação, o valor do empréstimo terá que ser creditado diretamente na conta em que a pessoa recebe o
benefício. Caso o pagamento de benefícios seja na modalidade cartão magnético, o depósito deverá ser
feito em conta corrente, na poupança da qual o beneficiário também seja titular ou por meio de ordem
de pagamento depositada preferencialmente na agência ou banco em que o segurado recebe do INSS. O
depósito não poderá ser efetuado em conta de terceiros.
Também para evitar irregularidades, não é possível para os bancos fazer operações com beneficiários de
outros estados: os empréstimos deverão obrigatoriamente ser contratados no estado em que o aposentado
ou pensionista reside e recebe o benefício.
O beneficiário que, a qualquer momento, se sentir prejudicado por operações irregulares ou que identificar
descumprimento do contrato por parte da instituição financeira ou de normas estabelecidas pela IN 28,
deverá registrar sua reclamação no INSS, por meio do sítio eletrônico (www.previdencia.gov.br) ou pela
Central 135. Após o recebimento e análise, a Ouvidoria Geral da Previdência Social encaminhará as
reclamações para a Diretoria de Benefícios do INSS.
Para evitar irregularidades, a Previdência alerta que o aposentado deve se precaver, jamais oferecendo
seu cartão ou a senha do banco a terceiros. Somente deve contratar empréstimo após pesquisar as taxas,
consultando as instituições conveniadas com o INSS. Em caso de dúvida, verificar as regras informadas
na Instrução Normativa 28 ou ligar para a Central 135.
O INSS também orienta aos aposentados e pensionistas que não passem dados pessoais caso alguém
apareça em sua casa prometendo acelerar a liberação do empréstimo e pedindo, para isso, o cartão, a
senha do banco ou outros documentos. A melhor forma de obter um empréstimo é procurar diretamente a
instituição financeira de sua preferência. O INSS nunca oferece crédito e nunca indica instituições
financeiras. A decisão de contratar empréstimo pessoal e cartão de crédito é do beneficiário. O INSS
somente desconta no valor do benefício o valor que o beneficiário expressamente autorizou.
O INSS nunca entra em contato com o beneficiário por telefone para solicitar informações pessoais nem
passa estas informações às instituições financeiras.
No site do INSS é mantida uma pesquisa das taxas de juros praticadas pelos Bancos conveniados
para a realização de operações de crédito consignado. A tabela contempla o limite estipulado
pelo Ministério da Previdência Social para a prática da taxa de juros do empréstimo consignado
de até 2,50% ao mês, considerando o Custo Efetivo Total CET.
Observação:
A lista não inclui a taxa de juros para cartão de crédito, que é de até 3,50% (Representa o custo
efetivo total – ficando a parte o valor da emissão de cartão que é de R$ 15,00, que pode ser parcelado em
até 3 vezes e o seguro de R$ 3,90, quando solicitado pelo beneficiário no ato da contratação e expresso no
contrato).
Atenção:
De acordo com a Instrução Normativa INSS/PR nº 05, a cobrança da taxa de abertura de crédito (TAC) está
proibida desde 15 de maio de 2006.
(IMPORTANTE: Este limite representa o custo efetivo total da operação de empréstimo – inclusive
IOF).
Obs.: Os espaços em branco representam taxas não informadas pelas instituições financeiras. Abaixo
exemplificamos algumas Instituições a consulta é realizada ao quadro com todas as Instituições
credenciadas.
Instituição
Código Taxas de juros (%) conforme o período escolhido (meses) - de 1 a 15 meses
financeira
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1. Banco
Industrial do 604 - - - - - 0,89 - - - - - 2,50 - - -
Brasil S/A
2. Caixa
Econômica 104 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 1,69 1,69 1,69 1,69 1,69 1,69 2,16 2,16 2,16
Federal
3. Banco do
1 - 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 2,16 2,16 2,16
Brasil
4. Banco Ibi
S/A 63 - - - - - 0,99 - - - - - 2,16 - - -
5. Banco
Real S.A. - 356 - - 0,99 0,99 0,99 0,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 2,25 2,25 2,25
ABN AM RO
6. Banco
422 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50
Safra
A Lei 8.213 de 24 de Julho de 1.991, atualizado pelas Leis 8.647 de 13 de Abril de 1.993 e Lei 9.876 de 26
de Novembro de 1.999, dispõe sobre as obrigações da Previdência Social em assegurar os meios
indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada,
tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.
Atualizado pela Lei 11.718 de 20 de junho de 2.008 no que tange a atividade rural.
Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão superior de deliberação colegiada,
que terá como membros:
V - acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, a execução dos
planos, programas e orçamentos no âmbito da Previdência Social;
VII - apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União,
podendo, se for necessário, contratar auditoria externa;
VIII - estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida a anuência prévia do
Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalização de desistência ou transigência
judiciais;
2.3. SEGURADOS
I - Como Empregado:
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual,
sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica,
presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e
permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;
d) aquele que presta serviço no Brasil amissão diplomática ou a repartição consular de carreira
estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o
nãobrasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação
previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou
internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo
se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em
empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de
capital nacional;
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União,
Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais;
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social;
ü aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta,
em atividades sem fins lucrativos;
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em
caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em
área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de
empregados ou por intermédio de prepostos;
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em
caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o
auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é
membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de
previdência social;
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho
de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o
sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e
o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer
natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de
direção condominial, desde que recebam remuneração;
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais
empresas, sem relação de emprego;
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com
fins lucrativos ou não;
VI - Como Trabalhador Avulso:
ü quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural
definidos no Regulamento;
ü a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que,
individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de
terceiros, na condição de:
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal
meio de vida; e
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este
equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente,
trabalhem com o grupo familiar respectivo.
ü A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência:
Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número
de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional.
ü A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei,
completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.
ü A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será
devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-
á paga enquanto permanecer nesta condição.
ü A aposentadoria por tempo de serviço será devida, cumprida a carência exigida nesta Lei, ao
segurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se do sexo feminino, ou 30 (trinta)
anos, se do sexo masculino. Sendo:
I - para a mulher: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos 25 (vinte e cinco)
anos de serviço, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade,
até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício aos 30 (trinta) anos de
serviço;
II - para o homem: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos 30 (trinta) anos de
serviço, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o
máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício aos 35 (trinta e cinco) anos de
serviço.
ü O professor, após 30 (trinta) anos, e a professora, após 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício
em funções de magistério poderão aposentar-se por tempo de serviço, com renda mensal
correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
ü A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado
que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos.
ü A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado
ou não, a contar da data:
O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de
acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no salário-
de-benefício.
O salário-de-benefício consiste:
I - para os benefícios relativos aaposentadoria por idade ou por tempo de contribuição, na média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de
todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário;
O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem superior ao do limite
máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício.
O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS sobre os
vínculos e as remunerações dos segurados, para fins de cálculo do salário-de-benefício, comprovação de
filiação ao Regime Geral de Previdência Social, tempo de contribuição e relação de emprego.
A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda
mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
REAJUSTES
O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário
mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base
no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística – IBGE.
Nota: Atualmente o reajuste de benefícios até um salário mínimo tem reajuste com base no índice de
variação do IPCA Índice de Preços ao Consumidor Ampliado calculado pelo IBGE Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística. Benefícios superiores tem reajuste negociado.
Os demais serão pagos em datas posteriores de acordo com a sequência numerica do ultimo algarismo
do resgistro do beneficiário.
Ø Podem ser consignados e/ou retidos descontos na renda mensal dos benefícios de aposentadoria
ou de pensão por morte, para pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de
arrendamento mercantil, somente após efetiva contratação pelo titular do benefício em favor da
instituição financeira pagadora ou não do benefício, desde que:
II - a operação financeira tenha sido realizada pela própria instituição financeira ou pela
sociedade de arrendamento mercantil a ela vinculada;
III - a instituição financeira tenha celebrado convênio com o INSS para esse fim;
Ø O convênio com o INSS para desconto somente será firmado e mantido com a instituição financeira
ou sociedade de arrendamento mercantil que satisfaça, cumulativamente, as seguintes condições:
III - esteja apta à troca de informações via arquivo magnético, conforme especificações
técnicas constantes do Protocolo de Relacionamento em meio magnético CNAB-Febraban.
Ø O valor do benefício, a ser considerado para aplicar o limite de trinta por cento é o apurado após as
deduções das seguintes consignações obrigatórias:
IV - assistenciais;
V - recebidos por meio de representante legal do segurado: dependente, tutelado ou
curatelado;
VII - pagos por intermédio de cooperativas de créditos que não possuam contratos para
pagamento e arrecadação de benefícios.
Entende-se por autorização por meio eletrônico para a consignação/retenção/ constituição de Reserva de
Margem Consignável- RMC, nos benefícios previdenciários, aquela obtida a partir de comandos seguros
gerados pela aposição de senha ou assinatura digital do titular do benefício em sistemas eletrônicos
reconhecidos e validados pelo Banco Central ou pelo Conselho Monetário Nacional.
Ø Quando a Instituição utilizar o meio eletrônico deverá dar ciencia das seguintes informações:
Os titulares dos beneficios previdenciários do Regime Geral da Previdência Social do INSS poderão constituir
Reserva de Margem Consignável – RMC de até dez por cento do valor do beneficio atualizado para
consignações futuras de descontos e/ou retenções destinadas ao pagamento de emprestimos,
financiamentos ou operações de arrendamento mercantil que sejam operacionalizados por meio de cartão
de crédito, respeitados o limite total de trinta por cento sobre o valor do benefício, observando-se:
I - a constituição da RMC deverá ser autorizada, por escrito ou por meio eletrônico, pelo
titular do benefício;
III - as informações relativas à RMC e aos descontos e/ou retenções destinados ao pagamento
de empréstimos, financiamentos ou operações de arrendamento mercantil, efetuados por
meio de cartão de crédito, serão enviadas pelas instituições financeiras conveniadas, em
arquivo magnético, à Dataprev;
VI - a RMC poderá ser desconstituída pelo beneficiário, desde que não remanesçam
operações não liquidadas e o cartão de crédito tenha sido cancelado na instituição financeira;
Os encargos praticados deverão ser idênticos para todos os beneficários, na mesma Unidade da
Federação, admitindo-se variação somente em função do prazo da operação.
As alterações de encargos deverão ser informadas ao INSS com no mínimo cinco dias úteis de
antecedencia. As Instituições informarem mensalmente o INSS até o quinto dia útil do mês as taxas
praticadas.
A cessão de créditos entre instituições financeiras poderá ser realizada desde que atenda as normas
editadas pelo Conselho Monetário Nacional.
Havendo rejeição de valores, por motivo de alteração de dados cadastrais ou de dados bancários não
informados em tempo hábil à Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade pela instituição
financeira ou sociedade de arrendamento mercantil, o repasse de valores referentes às consignações
efetuadas somente ocorrerá na competência seguinte à regularização do cadastro.
Para a instituição financeira que realize o pagamento de benefícios e opte pela modalidade de
retenção, o INSS repassará o valor integral do benefício sendo de sua total responsabilidade o desconto
do valor referente ao pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento
mercantil.
O primeiro desconto na renda do benefício dar-se-á no primeiro mês subsequente ao do envio das
informações pelas instituições financeiras para a Dataprev, desde que encaminhadas até o segundo dia útil
do mês subsequente a partir da competência informada pela instituição concessora, desde que posterior
ao envio do arquivo que contenha a informação da consignação. Primeiro deve haver o registroda
consignação e depois o registrodo desconto.
É vedado ao segurado a transferência de seu beneficio para Instituição diversa daquela que o INSS
está repassando os valores enquanto houver parcelas a amortizar. Excetuam-se os casos:
II - mudança de domicílio, sem que no município de destino exista uma agência da matriz
bancária;
III - encerramento de agência.
Será permitida a transferência do benefício para outro município, mantendo a mesma modalidade, desde
que na microrregião de destino haja agência bancária da instituição financeira que realizou o empréstimo,
financiamento e operação de arrendamento mercantil.
2.7.2. RECLAMAÇÕES
Na ocorrência de casos em que o segurado apresentar qualquer tipo de reclamação quanto às operações
previstas nesta Instrução Normativa, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
VII - quaisquer acertos de valores sobre retenções deverão ser ajustados entre beneficiário
e instituição financeira;
A Dataprev é responsável tanto pelos procedimentos operacionais quanto pela segurança da rotina de
envio dos créditos em favor das instituições financeiras não pagadoras de benefícios.
Os descontos e/ou retenções de que tratam esta Instrução Normativa, em nenhuma hipótese, poderão
ultrapassar o limite de trinta por cento do valor do benefício pago, já deduzidas as consignações
previstas.
Aplica-se o limite previsto de trinta por cento mesmo no caso de redução da renda do titular do
benefício durante a vigência do contrato.
Nas operações que envolvem cartão de crédito, a instituição financeira ou sociedade de arrendamento
mercantil deverá encaminhar mensalmente aos titulares dos benefícios extrato com descrição detalhada
das operações realizadas, contendo valor, local onde estas foram efetivadas, bem como informar o
telefone e o endereço para a solução de dúvidas.
A Circular BACEN 2.936 de 14 de Novembro de 1.999, dispõe sobre a inclusão, nos contratos de
concessão de crédito, de informações a respeito de encargos e demais despesasincidentes no curso
normal da operação, bem como sobre a divulgação das taxas efetivas mensais praticadas nos
contratos de abertura de crédito em conta corrente.
No caso de operações nas quais o valor de qualquer encargo ou despesa seja definido apenas por ocasião
da liberação ou da colocação dos recursos à disposição do contratante, acláusula contratual que expresse
essa condição deve informar oveículo a ser utilizado para a comunicação desse valor.
As taxas de juros efetivas mensais, mínima e máxima,praticadas nos contratos de abertura de crédito em
conta corrente -cheque especial - devem ser permanentemente divulgadas:
II - via Internet, no caso de instituições que mantêm páginana própria nesse veículo ou por
meio de outros veículos de comunicação usualmente utilizados.
4. CONHECENDO A OPERAÇÃO
O Instrumento que formaliza uma operação de Crédito Consignado é a CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO –
CCB que é emitida pelo devedor a favor da Instituição Financeira Credora, a cada operação.
I. CONDIÇÕES DO EMPRÉSTIMO.
a) Valor Líquido do empréstimo em R$;
b) IOF- Imposto sobre Operações Financeiras cujo valor é incluído no valor Financiado;
c) Valor Principal Financiado em R$. É o valor do financiamento mais o valor do IOF;
d) Taxa de Juros Mensal. Esta taxa indicada é a taxa nominal e deve ser semelhante a taxa
publicada no site da Instituição a ser praticada para os financiamentos do mês em curso (
vide tabela no site do INSS);
e) Taxa de Juros Anual. É a taxa de juros composta, ou seja, como já demonstramos é
calculada: (1+i) 12. Onde “i” é a taxa nominal indicada no item 4, acima.
Ø Juros - Sobre o débito do Emitente decorrente da Cédula, compreendendo valor do
crédito acrescido do IOF (Valor Principal Financiado), incidirão os juros anuais, pré-
fixados, no percentual indicado acima, quedecompostos constituem a taxa mensal,
também descrita acima. Os juros ora estabelecidos já estão calculados e integrados
ao Valor das Parcelas.
1º Vencimento
Último Vencimento
III. INADIMPLÊNCIA
IV. COBRANÇA
V. VENCIMENTO ANTECIPADO
Vencimento Antecipado – Além das demais hipóteses estabelecidas na lei e na CCB, o débito
devido ou seu saldo devedor será considerado imediatamente vencido, independentemente
de qualquer aviso ou notificação, exigível com todos os acessórios e encargos aqui previstos, nos
casos de: a) inadimplência do Emitente em pagar qualquer parcela; b) qualquer infração às
obrigações assumidas na CCB; c) apontamento de protestos contra o Emitente; d) insolvência ou
falecimento do Emitente.
VI. LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA
De acordo com os normativos vigentes, o valor presente dos pagamentos para fins de
amortização ou de liquidação antecipada será calculado da seguinte forma: (i) no caso do prazo
a decorrer da operação, no momento da solicitação, ser de até 12 (doze) meses, com a
utilização da taxa de juros pactuada na CCB; ou (ii) no caso do prazo a decorrerda operação,
no momento da solicitação, ser superior a 12 (doze) meses, com a utilização de taxa
equivalente à soma do ”spread”, na data da contratação com a taxa Selic mais recente
disponível na data da solicitação; ou b) da taxa de juros pactuada na CCB, se a solicitação
ocorrer no prazo de até 7 (sete) dias a contar da presente data.
Entende-se como a) “spread”: a diferença entre a taxa de juros pactuada na CCB e a taxa
Selic apurada na data da contratação; e b) taxa Selic: a taxa média ajustada dos
financiamentos apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) para títulos
federais, divulgada pelo Banco Central do Brasil.
A liquidação antecipada das parcelas da CCB deverá obedecer sempre à ordem cronológica de
vencimentos, liquidando-se primeiramente as parcelas com vencimentos mais próximos, e assim
sucessivamente.
O valor do saldo devedor e a data para a liquidação será encaminhado pelo credor por
correspondência, para o endereço do Emitente( devedor).
VII. GERAIS
Título Executivo - O presente instrumento constitui título executivo extrajudicial, nos termos
do artigo 28 da Lei nº 10.931, de 02/08/2004.
No caso de falta de pagamento das parcelas, o Credor poderá optar pela cobrança somente da
parcela devida, comprometendo-se o Emitente a pagá-la imediatamente, sob penade ter a
dívida toda por vencida desde logo. O Emitente se declara ciente de que este, ou qualquer outro
ato de tolerância, se realizado pelo Credor, na CCB ouem qualquer outro instrumento firmado
pelas partes, não importará em novação ou alteração das condições aqui estipuladas,
constituindo-se mera liberalidade entre as partes.
Consultas e Registros aos Órgãos de Proteção ao Crédito e SCR - O Emitente autoriza o Credor
a efetuar consultas ao Sistema de Risco de Crédito do Banco Central e a todas as
organizações de cadastros e informações sobre seusdébitos, bem como autoriza a divulgação dos
dados relativos às obrigações assumidas perante o Credor, inclusive cadastrais, para constarem
dos bancos de dados da SERASA, SCI, SCPC e assemelhados, cuja finalidade será o
compartilhamento com os contratantes das referidas entidades, os quais serão utilizados para
subsidiar decisões de crédito e negócios.
O emitente poderá assinalar caso não concorde com esta Cláusula e neste caso o credor não
poderá realizar as consultas acima definidas.
Esta autorização reflete os cuidados a serem tomados com a Lei do Sigilo Bancário
“Declaro (i) ter recebido a via não negociável desta Cédula e a planilha de cálculo do CET,
tendo tomado ciência, previamente à contratação do presente empréstimo, dos fluxos e
condições considerados no cálculo do CET; (ii) conhecer as informações e esclarecimentos
sobre o SCR, tendo autorizado a consulta aos meus dados perante esse sistema e (iii) ter
conhecimento da Tabela de Tarifas e demais despesas cobradas pelo Credor”.
Art. 3º Para efeito do disposto no inciso III do art. 2º, consideram-se pessoas politicamente
expostasbrasileiras:
Esta declaração atende aos preceitos do Banco Central e COAF Conselho de Fiscalização da Atividade
Financeira quanto a movimentação de recursos.
Em virtude da edição de novas regras pelo Conselho Monetário Nacional, que visam alterar e consolidar a
regulamentação relativa ao fornecimento de informações sobre operações de crédito ao Banco Central do
Brasil (BACEN), o Banco xxx S.A. e CREDIXXX S.A.,CFIxxxvêm comunicar às partes que:
a) o SCR tem por finalidade (i) fornecer informações ao Banco Central, para fins de supervisão do risco
de crédito a que estão expostas as instituições financeiras, e (ii) permitir a troca dessas
informações entre as instituições financeiras, parasubsidiar decisões de crédito;
c) o cliente pode ter acesso aos dados constantes em seus nomes no SCR por meio da Central
deAtendimento ao Público do Banco Central (CAP);
O devedor poderá negociar com outra Instituição Financeira a liquidação dos seus empréstimos ainda por
vencer e realizar com esta um novo empréstimo.
A nova Instituição credora irá realizar um novo empréstimo suficiente para o débito indicado e liberar
o saldo remanescente, constituindo um novo empréstimo e gerando a emissão de uma nova CCB, com as
novas parcelas, vencimentos etc.
IMPORTANTE:
A liquidação antecipada de um credor com a concomitante operação com outro credor, para todos os
efeitos, deve ser tratada como uma liquidação antecipada normal, não importando que o
“liquidante” seja a outra Instituição Financeira.
O valor que o Cliente terá que pagar para liquidar antecipadamente o contrato, no caso de contratos de
parcelas calculadas com juros pré-fixados, será com base do cálculo do valor presente.
Nos contratos que ainda falte liquidar até 12 parcelas o cálculo do valor presente deverá ser realizado pela
mesma taxa utilizada para o cálculo da parcela.
Nos contratos que ainda faltem mais de 12 parcelas para a sua liquidação para o cálculo do valor a ser pago
para a liquidação a taxa deverá ser ajustada à taxa oficial de juros determinada pelo Banco Central, a
chamada taxa Selic, vigente na data da liquidação.
Por exemplo:
Na HP 12c
Supondo o nosso exemplo acima, que tenham sido liquidadas 38 parcelas. Faltam 10. Vamos calcular o valor
presente VP:
Na Planilha Excel
Onde:
Vf = 0 ( zero )
Tipo = 0
VP= R$ 3.839,67
4.5. REFINANCIAMENTO
O devedor poderá negociar com a Instituição com a qual mantem um financiamento em ser, um
refinanciamento da sua atual posição de dívida com o intuito de alongar prazos de pagamento e/ou obter
novos recursos.
Para tal deve preencher o seguinte formulário: TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA LIQUIDAÇÃO DE
EMPRÉSTIMOS JUNTO AO BANCO CREDOR –REFINANCIAMENTO, vinculado à CCB - EMPRÉSTIMO PESSOAL
COM PAGAMENTO MEDIANTE CONSIGNAÇÃO EM FOLHA.
Estabelecem-se o novo valor financiado, as novas parcelas, novos vencimentos. A própria Instituição
liquida o saldo devedor do contrato em ser e libera o eventual saldo do novo empréstimo.
IMPORTANTE
O REFINANCIAMENTO deverá obedecer as regras de calculo do valor presente do contrato atual, como
uma liquidação antecipada de contrato (vide formula acima) e o cálculo da nova parcela do novo
empréstimo.
IMPORTANTE 2
A taxa de juros e as demais condições deverão obedecer as regras instituídas de limite de taxas,
tarifas e condições. O REFINANCIAMENTO deve ser encarado pelo devedor como um novo
financiamento.
4.6. SIMULAÇÕES
No caso de Crédito Consignado as simulações efetuadas pelo CORRESPONDENTE BANCÁRIO devem partir
pelo cálculo da margem consignável. Com base no contracheque e conhecendo os itens que devem ser
deduzidos do rendimento bruto é possível estimar a margem consignável.
Baseado nessa margem, temos o cálculo básico da parcela e com base nas taxas praticadas no mercado é
possível calcular o valor bruto do empréstimo e com base nas deduções normais de tarifas, tributos etc.
obtêm-se uma estimativa do valor líquido a ser liberado ao potencial tomador do empréstimo.
Realizada a simulação acima é possível uma negociação com o potencial tomador em relação ao valor
desejado. O valor desejado nem sempre se encaixa com as regras do limite consignável. Neste caso cabe
até uma orientação ao potencial tomador de forma ÉTICA E REPONSÁVEL, pois o tomador poderá estar em
vias de se endividar acima da sua capacidade de pagamento e terá à frente problemas que poderão se
transformar em pesadelo.
O CORRESPONDENTE BANCÁRIO nas suas atividades tem que desenvolver habilidades para melhor atender
os seus Clientes. Uma delas é simular o cálculo do valor das parcelas para orientar o melhor negócio a ser
realizado pelo Cliente.
Regra geral as Instituições em seus sites possuem um simulador onde simplesmente se coloca o valor
pleiteado, o número de parcelas e se obtém o valor de cada parcela.
Mas se você estiver com o Cliente e não tiver naquele momento acesso à Internet. A melhor recomendação
é saber dominar uma calculadora financeira ou se estiver de posse de um computador dominar o cálculo em
programa Excel.
A calculadora financeira mais utilizada pelo mercado é a HP 12C onde obtemos facilmente o cálculo da
parcela:
Valor pretendido clicar a tecla CHS em seguida teclar PV e em seguida teclar ENTER
Pergunte a seu Cliente. Esse valor está dentro do seu orçamento? Não? Colocamos um valor menor e
repetimos a operação e teremos uma parcela menor.
Importante também é que dada a regra da Instituição há a necessidade do Cliente dispor de um valor para
a entrada na aquisição do veículo. O valor a ser financiado é que gera o valor da parcela. Temos que levar
em consideração essa premissa.
No Excel temos que acessar na barra a função x (fx). Escolha as funções financeiras e nesta escola a
função PAGTO.
Inclua:
Número de parcelas
Valor do financiamento
Valor futuro = 0
Tipo = 0 que significa que o primeiro pagamento ocorrerá ao final do período ou em 30 dias.
A fim de destravar a cessão de crédito, fonte tradicional de captação das instituições de pequeno e médio
porte e que secou após o primeiro furo contábil, de R$ 2,5 bilhões, identificado no PanAmericano em
novembro, bancos e financeiras se articularam para colocar de pé uma central de ativos de crédito para o
mercado brasileiro. A Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), ligada à Federação Brasileira de Bancos
(Febraban), é que passará a reunir as informações sobre carteiras vendidas e cruzará, na outra ponta, os
dados com os portfólios comprados pelos bancos de grande porte e que costumam prover o “funding” para
as instituições com menor fôlego de capital.
O sistema da CIP, batizado de C3 (Central de Cessão de Crédito), vai começar a ser carregado a partir de
1º de março. Vai receber, ao longo do mês, as informações de cerca de 30 milhões de operações de
financiamento de veículos e de consignado, que estão cedidas no sistema financeiro nacional (SFN). A
partir da formação desse estoque, estará apto para registrar novas cessões. Segundo o consultor da
Febraban, Renato Pasqualin, nessa primeira fase do projeto, a ideia é carimbar cada uma das operações
para evitar a duplicidade na venda de ativos e que se revelou como a origem do problema no caso do
PanAmericano.
“Haverá (informações) tanto devedores quando compradores, os bancos vão reportar os contratos cedidos
e os volumes vão ter que bater com o estoque da instituição que comprou, para que o mercado tenha uma
base confiável para iniciar o projeto”, explica Pasqualin. “O mercado de cessão diminuiu muito de
atividade e a importância é voltar a dar liquidez para o segmento.”
Numa segunda etapa, ainda sem data definida, a C3 também vai ser o meio de liquidação das prestações
dos contratos cedidos. A ideia é que ao se identificar, por exemplo, que um financiamento de veículos não
está mais nas mãos do banco que originou a operação, que o pagamento seja feito diretamente para a
instituição que comprou aquele ativo.
Pasqualin conta que alguns bancos têm a operação de compra de carteiras mais estruturada e se valem do
domicílio bancário, esquema que assegura que o pagamento dos contratos de financiamento seja creditado
diretamente na conta da instituição que adquiriu aquela ativo. Com a C3, a intenção é sistematizar isso.
Os bancos ainda almejam dar esse mesmo tratamento para os empréstimos com desconto em folha de
pagamento. Hoje, o INSS e outros órgãos públicos creditam as prestações à instituição que tem a rubrica
do contrato. O plano é ter uma câmara de liquidação específica para os empréstimos consignados.
Numa fase mais adiantada, a previsão é de que a C3 também permita a transferência de garantias – no
caso de contratos de alienação fiduciária, amplamente difundido no ramo de financiamento de veículos, o
gravame (a restrição financeira que aparece no documento do comprador do carro e impede a venda do
bem antes do fim das prestações), hoje em nome do banco que originou o crédito, também seria alterado
em favor da instituição que adquiriu aquele contrato.
Ele explica que o plano contábil das instituições financeiras, o Cosif, prevê que, no caso de uma intervenção
administrativa, o banco que adquiriu os créditos é dono daqueles ativos e pode efetuar a cobrança
normalmente, independentemente de haver cláusula de coobrigação. “A cessão de crédito é uma venda
definitiva”, diz. Isso quer dizer que mesmo que o banco originador continue se relacionando com o cliente
e cobrando as prestações, o direito daqueles créditos pertence ao comprador.
A Circular BACEN 2.905 de 30 de junho de 1.999, dispõe que asoperações ativas e passivas realizadas no
âmbito do mercado financeiro com remuneração contratada com base em taxas pré-fixadas não estão
sujeitas a prazos mínimos.
As operações ativas e passivas com remuneração contratada com base em Taxa Referencial – TR ou em
TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo terão prazo mínimo de um mês.
Operações Ativas são operações, por exemplo, de financiamento e empréstimos. Ativas porque,
consumadas, comporão o ativo realizável da Instituição financeira. As operações passivas são operações,
por exemplo, de captação de recursos de aplicadores em CDB. Certificado de Depósitos Bancários. O Banco
emite CDB’s e os vende (negocia) no mercado mediante a remuneração em taxas pré ou pós-fixada. A
operação é denominada passiva, pois, consumada comporá o passivo exigível da Instituição Financeira.
As Operações ativas e Passivas com base na Taxa Básica Financeira terão prazo mínimo de dois meses.
Taxa Básica Financeira – TBF, é o mesmo que taxa CDI – Certificado de Depósito Interbancário e também
que a taxa Selic divulgada e fixada pelo Banco Central.
Nas operações contratadas com base na TBF (CDI), a remuneração superior ou inferior a essa taxa, quando
prevista, não pode ser capitalizada, devendo ser somada ou subtraída da TBF (CDI). Por exemplo,um
CDB negociado a CDI+1% ao mês.Supondo que a taxa CDI seja de 1% ao mês, a taxa de remuneração
será de 2% ao mês. Se fosse capitalizada a taxa seria de 2,01% ao mês.
Fica liberado o prazo mínimo das operações ativas e passivas realizadas no âmbito do mercado financeiro
com remuneração contratada com base em taxas flutuantes, desde que regularmente calculada e de
conhecimento público e/ou basear-se em operações contratadas a taxas de mercado pré-fixadas, com
prazo não inferior ao período de reajuste estipulado contratualmente.
Nos contratos de concessão de crédito é obrigatória a inclusão de cláusula que informe a taxa efetiva
mensal e anual equivalente a todos os encargos e demais despesas incidentes no curso normal da
operação, o CET - Custo Efetivo Total.
É admitida a realização, no mercado financeiro, de operações ativas e passivas com cláusula de reajuste
de valor por índice de preços, desde que tenham prazo e periodicidade de reajuste mínimos de um ano.
Por exemplo:
Pela regra o tomador pode empenhar 30% de margem consignável, ou seja, é possível obter um
financiamento descontando uma parcela de seus proventos de até R$ 360,00.
Parcela: R$ 360,00
Numero de parcelas = 48
Taxa = 2,0%
Fórmula de Cálculo:
Na HP 12c
Supondo o nosso exemplo acima, que tenham sido liquidadas 38 parcelas. Faltam 10. Vamos calcular o valor
presente VP:
Na Planilha Excel
Onde:
Vf = 0 ( zero )
Tipo = 0
VP= R$ 11.042.32
· Perguntas importantes:
2- Sr. Beneficiário tem consciência de que durante 4 anos, 48 meses, 30% da sua renda líquida já virá
descontada de seus proventos?
3- Sr. Beneficiário já fez as contas de como saldar o restante dos compromissos com R$ 1.200-R$360=
R$ 840,00 mensais?
4- Sr. Beneficiário quais são as suas outras dívidas que terão que ser pagas com os R$ 840,00?
5- Sr. Beneficiário quanto o Sr.gasta com aluguel, luz, telefone, gás, alimentação em casa,
alimentação fora de casa, condução, filhos etc.?
· ORÇAMENTO FAMILIAR
Mas além do empréstimo consignado o Beneficiário tem outras obrigações. O ideal é levantar todos os
demais custos e apurar o ORÇAMENTO FAMILIAR.
ü HABITAÇÃO: (aluguel ou prestação da casa própria, mais gastos com condomínio, IPTU,
energia, telefone,gás, TV por assinatura, empregada, manutenção etc.);
ü EDUCAÇÃO: própria e/ou de filhos (mensalidade escolar, material escolar, uniforme etc.);
ü TELEFONE CELULAR;
ü VESTUÁRIO;
ü LAZER;
ü Outros.
Alguns sites disponibilizam planilhas para a alocação das despesas e organização do orçamento familiar.
Basta alocar as receitas e despesas e obter os resultados.
O Portal Meu Bolso em Dia, da FEBRABAN, (www.meubolsoemdia.com.br), ajuda toda a família a cuidar
bem do dinheiro. Conteúdo útil para ajudar ficar sempre positivo, entender o papel dos bancos e realizar
uma boa compra. Lá existe também o Jimbo, o software que facilita a organização das suas contas.
Será que sobra algum recurso? Será que sobra algum para guardar na POUPANÇA?
Situação 1: O Beneficiário está com todo o limite de cheque especial de seu Banco tomado. Taxa de juros
de 8% ao mês. Talvez o crédito consignado, a taxas bem mais em conta, seja a solução para a liquidação
desse crédito caro que deveria ser utilizado somente em casos de extremo aperto financeiro momentâneo
e somente por alguns dias.
Situação 2: O Beneficiário informa: “Não sou eu que vou pagar o empréstimo. Estou tirando o
dinheiro para um amigo”. Para um parente. Não conhecemos o amigo, ou o parente, no entanto é
bom lembrar que a parcela já vem abatida dos proventos e o Beneficiário terá, durante 4 longos
anos, 48 meses, “cobrar” o amigo ou o parente o ressarcimento da parcela. Cuidado para não perder
o amigo... e o dinheiro...