Sunteți pe pagina 1din 46

PROFESSOR: BENEDITO MALENGUE

.
3

REFLEXÃO...!
• O homem é por natureza um animal social!

• Ser social é ter uma única coisa e dividir pra todos!

• Ser social é ter tudo e querer apenas um pouco.

• Ser bom mas querer ser ótimo

• Mas além de tudo é participar ativamente do grupo ao

qual esta inserido.

Karl Marx
4

1- Introdução
• Vivemos num mundo intensamente inquietante e ao

mesmo tempo, repleto das maiores promessas para o


futuro, um mundo de conflitos, tensões, divisões sociais,
bem como caracterizado pelo assalto destrutivo ao meio
ambiente. Um mundo IMPREVISÍVEL e de constantes
MUDANÇAS.
5

.
6

1- Introdução
• Como se desenvolveu este mundo? Que rumo tomarão

no futuro os processos de mudança? Como viver e


interagir nesta sociedade, diferente a dos nossos
antepassados?

• São ao algumas das várias questões, que a sociologia

procura responder, um campo de estudo que tem um


papel fundamental no desenvolvimento da cultura
intelectual moderna.
7

2- Conceitos
8

2- Conceitos
Estudar sociologia, é uma tarefa fascinante e
constrangedora, na medida em que, o tema em estudo é
o nosso próprio comportamento, enquanto seres sociais.

A maior parte de nós, vê o mundo em termos das


características das nossas próprias vidas com as quais
estamos familiarizados. A sociologia porém, mostra que é
necessário adoptarmos uma perspectiva mais abrangente.
9

3- Desenvolvendo uma perspectiva


sociológica
Aprender a pensar sociologicamente, por outras palavras,
olhar mais além, significa, cultivar a imaginação.

Um sociólogo é alguém capaz de se libertar do quadro


das suas circunstâncias pessoais e pensar as coisas
num contexto mais abrangente.
10

3- Desenvolvendo uma perspectiva


sociológica
O trabalho do sociólogo depende do que (Mills, 1970),
denominou de Imaginação sociológica, que implica,
acima de tudo, abstraírmo-nos das rotinas familiares da
vida quotidiana de maneira a podermos olhá-las de forma
diferente.

Ex. tomar café, vai além do simples consumo; é também


um acto de socialização.
11

3- Desenvolvendo uma perspectiva


sociológica
A imaginação sociológica, permite-nos ver, que muitos

dos fenómenos que parecem dizer respeito apenas ao


indivíduo, na verdade, reflectem questões mais amplas.

O divórcio, por exemplo, pode ser um problema apenas

da pessoa que o atravessa; mas para Mill, este também


pode ser um problema público.
12

3- Desenvolvendo uma perspectiva


sociológica
O desemprego, pode parecer uma tragédia pessoal para
quem é despedido, mas pode ser uma questão que vai
além do desespero provado, quando 10 Milhões de
pessoas em uma sociedade estão nesta situação: é uma
questão pública que expressa grandes tendências sociais.
13

4- Como pode a sociologia ajudar-


nos nas nossas vidas?
• A sociologia tem muitas implicações práticas para as

nossas vidas, tal como Mills sublinhou quando


desenvolveu o seu conceito de imaginação
sociológica.
14

4-Como pode a sociologia ajudar-


nos nas nossas vidas?
15

4- Como pode a sociologia ajudar-


nos nas nossas vidas?
Consciência das diferenças culturais:

A sociologia permite que olhemos para o mundo a


partir de muitos pontos de vista. Pois, se
compreendermos o modo como os outros vivem,
adquirimos uma melhor compreensão de seus
problemas e consequentemente, uma melhor forma
na sua resolução.
16

4- Como pode a sociologia ajudar-nos


nas nossas vidas?

Avaliação dos efeitos das políticas


Em segundo lugar, a pesquisa sociológica fornece
uma ajuda prática na avaliação dos resultados de
iniciativas políticas.

Um programa de reforma, pode simplesmente falhar,


se não tiver em conta, o envolvimento dos seu
beneficiários.
17

4- Como pode a sociologia ajudar-nos


nas nossas vidas?
A título de exemplo, refira-se, que nos anos que seguiram
à 2ª Guerra Mundial, construíram-se blocos habitacionais
de iniciativa pública, em muitos países.
18
• .

.
19

4- Como pode a sociologia ajudar-


nos nas nossas vidas?

O estudo concluiu, que muitos que se mudaram para


esses blocos habitacionais, sentiam-se infelizes. Em
muitos casos, estes blocos e zonas comerciais
depressa se degradaram, tornando-se em viveiros
para ladrões e outros crimes violentos.
20

4- Como pode a sociologia ajudar-


nos nas nossas vidas?
Auto-consciencialização

A sociologia pode permitir-nos uma auto-compreenção


cada vez maior. Pois, quanto mais sabemos as
razões pelas quais agimos e como funciona a nossa
sociedade , tanto mais provável é que sejamos
capazes de influenciar o nosso próprio destino.
21

4- Como pode a sociologia ajudar-


nos nas nossas vidas?

Não devemos conceber a sociologia como algo que


apenas ajuda os decisores políticos;

Não se pode presumir que aqueles que estão no poder,


ao tomarem decisões tenham sempre em consideração
os interesses dos grupos minoritários e desfavorecidos.
22

4- Como pode a sociologia ajudar-


nos nas nossas vidas?
Os grupos com auto-consciencia podem beneficiar da
investigação sociológica para assim poderem responder
de uma forma eficaz as medidas políticas
governamentais para promover as suas próprias
iniciativas. Grupos como alcoólicos anónimos,
movimentos sociais como ecologistas, são exemplos de
movimentos sociais que logram introduzir reformas
práticas com um sucesso considerável.
23

5- Pensamento sociológico
OS PRIMEIROS TEÓRICOS
GRUPO 1 E 2 GRUPO 3 E 4

Auguste Comte Émile Durkheim

GRUPO 7,8,9
GRUPO 5 E 6

Karl Marx Max Webber


24

5- Pensamento sociológico:
os primeiros teóricos
• Nós os seres humanos, sempre sentimos curiosidade
pelas razões do nosso próprio comportamento; mas
durante milhares de anos, a tentativa de nos
entendermos foi baseada em termos religiosos, ou em
mitos como a superstição ou crenças tradicionais.

• O início do estudo cientifico, insere-se no contexto de


uma série de mudanças radicais, introduzidas pelas
“duas grandes revoluções da Europa, no séc. XVIII e XIX.
25

5- Pensamento sociológico:
os primeiros teóricos
• A Revolução Francesa, de 1789 representou o triunfo
das ideias e valores seculares, como a liberdade, a
igualdade sobre a ordem social tradicional.
26

5- Pensamento sociológico:
os primeiros teóricos
A segunda grande Revolução teve início na Grã-Bretanha
em finais do século XVIII, antes de se verificar nos outros
locais da Europa, na América do Norte e noutros
continentes. Ficou conhecida como, Revolução Industrial,
um conjunto de transformações económicas e sociais que
acompanharam o surgimento das novas tecnologias.
27

5- Pensamento sociológico:
os primeiros teóricos
O surgimento da indústria conduziu à migração em
grande escala de camponeses, do campo para as zonas
urbanas, o que levou a expansão das zonas urbanas e a
introdução de uma nova forma de relacionamento social.

A destruição do modo de vida tradicional, levou os


pensadores a desenvolver uma nova concepção do
mundo natural e social.

Eis a síntese das ideias de alguns teóricos:


28

5.1- AUGUSTE COMTE (1798-1857)

Inventou o termo “Sociologia”


29

5.1- AUGUSTE COMTE (1798-1857)

Via a sociologia como ciência positiva. Acreditava que a


disciplina devia aplicar os métodos científicos e rigorosos
que a Química e a Física usam para estudar o mundo
físico.

O positivismo defende que a ciência deve preocupar-se


apenas com factos observáveis. Esta abordagem acredita
na produção de conhecimentos acerca da sociedade,
com base em provas empíricas retiradas da observação,
da comparação e da experimentação.
30

5.1- AUGUSTE COMTE (1798-1857)


Lei dos 3 Estádios:

1. Teológico : religião e a crença em Deus


2. Metafísico: a sociedade era vista em termos naturais
3. Positivo: encoraja a aplicação de técnicas cientificas
no mundo social.

Reclamou a fundação da “Religião da Humanidade”,


apartada da fé e do dogma, a favor de um fundamento
científico, com a sociologia na base.
31

5.2- ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Durkheim achava, que várias das ideias do seu


antecessor eram especulativas e vagas, e que Comte
não realizara com sucesso o seu programa_dar à
sociologia um carácter científico.
32

5.2- ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


Durkheim defendia a solidariedade social e moral, ou
seja, aquilo que mantém a sociedade unida e impede a
sua queda no caos.

Na sua obra “A divisão do trabalho (1893), contrastou


dois tipos de solidariedade: mecânica (onde há pouca
divisão de trabalho e a sua força é repressiva) e orgânica
(maior divisão do trabalho e interdependência).
33

5.2- ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


Os processos de mudança são tão rápidos e intensos
que dão origem a outros problemas sociais como a
anomia (sentimento de ausência de objectivos ou um
desespero provocado pela vida social moderna).

Os padrões e meios de controlo tradicionais,


anteriormente fornecidos pela religião, são destruídos
pelo desenvolvimento, levando os indivíduos a um
sentimento de ausência de sentido da vida quotidiana.
34

5.2- ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


O Estudo de Durkheim sobre o suicídio

Um acto tão pessoal como o suicídio pode ser influenciado


pelo mundo social.

Categorias de suicídios
Homens suicidam-se + mulheres-
Protestantes + católicos-
Ricos + pobres-
Solteiros+ casado -
35

5.2- ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Acreditava que as pessoas que estavam solidamente


integradas em grupos sociais e cujos desejos e aspirações
se regiam pelas normas sociais, tinham uma menor
possibilidade praticar o suicídio.
36

5.2- ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


37

5.2- ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


Tipos de suicídios

Egoísta: caracterizado pela fraca integração social. Os


católicos por exemplo, têm um forte sentido de comunhão,
o que pode justificar os baixos níveis de suicídio; O
casamento pode reduzir isolamento (justificando o alto
grau do fenómeno para os solteiros).

Anómico: é causado por ausência de regulação social. A


falta de normas, principalmente em contextos de mudança
súbita ou instabilidade.
38

5.2- ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Altruísta: tem lugar quando o indivíduo encontra-se


excessivamente integrado. Os vínculos sociais são
demasiadamente fortes, valoriza mais o colectivo do que o
individual. Ex. pilotos kamikazes, bombistas...

Fatalista: surge quando o indivíduo é excessivamente


controlado. A opressão do indivíduo traduz-se num
sentimento de impotência perante o destino ou a
sociedade Ex. presos, monges...
39

5.3- KARL MARX (1818-1883)

As ideias de Karl Marx contrastam radicalmente com as de


Comte e Durkhein, embora, que tal como eles, Marx tenha
tentado explicar as mudanças que ocorriam no tempo da
revolução industrial.
40

5.3- KARL MARX (1818-1883)

A maior parte dos seus discursos centra-se nos


problemas económicos, relacionando-os com questões
sociais.

Para ele, as mudanças mais importantes estavam


relacionadas como o capitalismo e a luta de classes.
41

5.3- KARL MARX (1818-1883)


Para Marx, aqueles que detém o capital (dinheiro,
máquinas, fábricas) ou os capitalistas, constituem uma
classe dominante, enquanto a maioria da população, os
trabalhadores assalariados, o proletariado, a classe
dominada.

Esta disputa entre quem precisa do salário e aquele que


explora o esforço dos trabalhadores, tem sido causa de
conflitos sociais.

Marx acreditava que o conflito de classes em torno dos


recursos económicos se iria acentuar com a passagem
do tempo.
42

5.3- MAX WEBER (1864-1920)

Weber deu particular atenção ao desenvolvimento do


capitalismo moderno e a forma como a sociedade
moderna era diferente dos outros tipos anteriores de
organização social.
43

5.3- MAX WEBER (1864-1920)


Argumentava que as ideias e as motivações humanas
eram as forças que estavam por detrás da mudança. As
ideias, valores e crenças tinham o poder de originar
transformações.

Analisou as características próprias das sociedades


ocidentais, em comparação com outras grandes
civilizações.

Ao estudar temas de religiões na China, índia,


comparadas com as do ocidente, concluiu que alguns
aspectos das crenças cristãs influenciaram o
aparecimento do capitalismo.
44

5.3- MAX WEBER (1864-1920)


 Weber falou sobre racionalização; segundo este, na
sociedade industrial havia pouco espaço para os
sentimentos. O autor acreditava que as pessoas estavam
a distanciar-se das crenças tradicionais baseadas na
superstição na religião no costume e em hábitos
enraizados. Em vez disso os indivíduos envolviam-se
cada vez mais em cálculos racionais e instrumentais que
tinham em consideração a eficiência e as
consequências futuras.
45

6- CONCLUSÕES
• A análise feita às contribuições de Comte, Durkheim,
Marx e Weber, levam-nos a depreender a preocupação
tida por esses cientistas, em consciencializar a sociedade
sobre a necessidade de manter a harmonia e uma
convivência social saudável, num mundo moderno e
industrializado, sendo para tal, necessário que as
ciências sociais sejam capazes de tratar os fenómenos
sociais, tal como as ciências naturais abordam o mundo
físico.
46

FIM DA PRIMEIRA UNIDADE

S-ar putea să vă placă și