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PONTO 04

Teoria da Existência,
validade e eficácia do
negócio jurídico
P RO F. D R A . I SA B E L L A
PA R A N AG UÁ
TRICOTOMIA EXISTÊNCIA-VALIDADE-EFICÁCIA
ESCADA PONTEANA

PRODUÇÃO DE EFEITOS
Condição
PLANO DA EFICÁCIA Termo
Encargo ou modo

REQUISITOS
Agente capaz
PLANO DA VALIDADE Objeto lícito, possível, determinado ou
determinável
Forma prescrita ou não defesa em lei

PLANO DA EXISTÊNCIA ELEMENTOS ESTRUTURAIS


Agente
Objeto
Forma
*Vontade
O CÓDIGO CIVIL ADOTOU A TRICOTOMIA
EXISTÊNCIA-VALIDADE-EFICÁCIA????????
O CÓDIGO CIVIL ADOTOU A TRICOTOMIA
EXISTÊNCIA-VALIDADE-EFICÁCIA????????
NÃO!
O plano de existência do n.j. não foi incluso
pelo legislador civil na Codificação, sendo,
porém, diuturnamente tratado pela doutrina.
1) Plano de Existência
é o plano de ”ser”do negócio jurídico
1. AGENTE
2. OBJETO
3. FORMA
4. VONTADE EXTERIORIZADA (CONSENTIMENTO)
1) Plano de Existência
Exemplos de negócios jurídicos inexistentes:
1. AGENTE: testamento em favor do cachorro
2. OBJETO: contrato de compra e venda do parque Ibirapuera
3. FORMA: certidão de casamento feita em casa
4. Manifestação da vontade: contrato de compra e venda não
assinado pelo vendedor.
1) REQUISITOS DE
EXISTÊNCIA
1 ) D EC L A R A Ç ÃO D E VO N TA D E
2 ) F I N A L I DA D E N EG O C I A L
3 ) I D O N E I DA D E D O O B J E TO
Requisitos de existência
1) DECLARAÇÃO DE VONTADE
•AUTONOMIA DA VONTADE
•SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA
Ex: Lei do Inquilinato, Lei da Economia Popular, CDC, etc.

•FUNÇÃO SOCIAL
Ex: obrigatoriedade dos contratos, revisão ou onerosidade excessiva
(Art. 478,CC)
Requisitos de existência
ØFORMAS DE MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
a) EXPRESSA
b) TÁCITA
c) PRESUMIDA

§ NOS CONTRATOS A DECLARAÇÃO SÓ PODE SER TÁCITA QUANDO A LEI NÃO EXIGIR QUE SEJA
EXPRESSA
§ TÁCITA: ESTABELECIDA PELA LEI
§ PRESUMIDA: DEDUZIDA DO COMPORTAMENTO DO AGENTE PELO DESTINATÁRIO
Requisitos de existência
ØESPÉCIES DE DECLARAÇÕES DE VONTADE
§Receptícias
üSE DIRIGE A UMA PESSOA DETERMINADA
üINTENÇÃO DO DECLARANTE, SOB PENA DE INEFICÁCIA
üEX: Obrigações, especialmente revogação de mandato (CC, 682, I e 686)

§Não receptivas
üPRODUZ EFEITOS INDEPENDENTEMENTE DA RECEPÇÃO E DE QUALQUER DECLARAÇÃO DE
OUTRA PESSOA
üEX: promessa de recompensa, aceitação da letra de câmbio, revogação de testamento.

§Diretas
§Indiretas
Requisitos de existência
ØESPÉCIES DE DECLARAÇÕES DE VONTADE
§Diretas
§Indiretas (por outras pessoas ou meios)
ØO SILÊNCIO COMO MANIFESTAÇÃO DE VONTADE
§EFEITOS JURÍDICOS???
§ART. 111, CC: O silêncio importa anuência, quando as
circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a
declaração de vontade expressa.
Requisitos de existência
§SILÊNCIO SERÁ MANIFESTAÇÃO TÁCITA:
I. Quando a lei conferir a ele tal efeito
üAceitação do Mandato, quando o negócio para que foi outorgado
é da profissão do mandatário, resultando do começo de execução
(art. 658 e 659, CC)
üQuando o herdeiro, notificado para dizer se aceita ou não a
herança, nos termos do art. 1.807 do CC, deixa transcorrer o prazo
fixado pelo juiz sem se manifestar
Requisitos de existência
SILÊNCIO SERÁ MANIFESTAÇÃO TÁCITA:
II. Quando tal efeito ficar convencionado em um pré-contrato ou ainda resultar
dos usos e costumes
üEx: art. 432, CC
üRevelia (art. 344, CC)
•RESERVA MENTAL
üNelson Nery Jr.: a) uma declaração não querida em seu conteúdo; b) propósito de enganar o
declaratário (ou mesmo terceiros)
üCC, art. 244: HÁ RESERVA MENTAL, SEMPRE QUE É EMITIDA UMA DECLARAÇÃO CONTRÁRIA À
VONTADE REAL COM O INTUITO DE ENGANAR O DECLARATÁRIO.
Requisitos de existência
CONDUTAS DE BOA E DE MÁ-FÉ
üA boa-fé presume, enquanto a má-fé precisa de comprovação.
Requisitos de existência
Requisitos de existência
RESERVA MENTAL
Art. 110, CC: A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu
autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou,
salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
Moreira Alves: a reserva mental conhecida da outra parte não torna
nula a declaração de vontade; esta inexiste, e, em consequência, não
se forma o negócio jurídico.
REQUISITOS DE
EXISTÊNCIA
1 ) D EC L A R A Ç ÃO D E VO N TA D E
2 ) F I N A L I DA D E N EG O C I A L
3 ) I D O N E I DA D E D O O B J E TO
REQUISITOS DE EXISTÊNCIA
FINALIDADE NEGOCIAL
üADQUIRIR
üCONSERVAR
üMODIFICAR
üEXTINGUIR DIREITOS
§IDONEIDADE DO OBJETO
IDONEIDADE DO OBJETO
Ex: No contrato de mútuo (fungível)
comodato (infungível)

BENS FUNGÍVEIS X BENS INFUNGÍVEIS


OS BENS FUNGÍVEIS SÃO AQUELES QUE PODEM SER SUBSTITUÍDOS POR OUTROS DE MESMA
ESPÉCIE, QUALIDADE E QUANTIDADE, POR EXEMPLO, O DINHEIRO.

O CÓDIGO CIVIL, EM SEU ARTIGO 85, TRAZ A DEFINIÇÃO DE BENS FUNGÍVEIS.


LEI 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002
ART. 85. SÃO FUNGÍVEIS OS MÓVEIS QUE PODEM SUBSTITUIR-SE POR OUTROS DA MESMA
ESPÉCIE, QUALIDADE E QUANTIDADE.
QUANTO AOS BENS INFUNGÍVEIS, O REFERIDO CÓDIGO NÃO TRAZ DEFINIÇÃO, MAS NÃO
RESTAM DUVIDAS QUE SE TRATE DE TERMO OPOSTO AO QUE O CÓDIGO DEFINIU, ASSIM, OS
BENS INFUNGÍVEIS SÃO OS QUE NÃO PODEM SER SUBSTITUÍDOS POR OUTROS DA MESMA
ESPÉCIE, QUANTIDADE E QUALIDADE.
SÃO EXEMPLOS DE BENS INFUNGÍVEIS AS OBRAS DE ARTE, BENS PRODUZIDOS EM SÉRIE QUE
FORAM PERSONALIZADOS, OU OBJETOS RAROS DOS QUAIS RESTAM UM ÚNICO EXEMPLAR.
TRICOTOMIA EXISTÊNCIA-VALIDADE-EFICÁCIA
ESCADA PONTEANA

PRODUÇÃO DE EFEITOS
Condição
PLANO DA EFICÁCIA Termo
Encargo ou modo

REQUISITOS
Agente capaz
PLANO DA VALIDADE Objeto lícito, possível, determinado ou
determinável
Forma prescrita ou não defesa em lei

PLANO DA EXISTÊNCIA ELEMENTOS ESTRUTURAIS


Agente
Objeto
Forma
*Vontade
2) REQUISITOS DE
VALIDADE
§ DE CARÁTER GERAL: ART. 104 DO CC
§ DE CARÁTER ESPECÍFICO: PERTINENTES A
DETERMINADO NEGÓCIO JURÍDICO.
2) Plano de validade
OBJETIVO: PROPÕE JUÍZO DE ADEQUAÇÃO (o.j.b.)
FUNDAMENTO: ART. 104, CC.
a. AGENTE CAPAZ (QUEM?)
b. OBJETO LÍCITO, POSSÍVEL, DETERMINADO OU DETERMINÁVEL ( O
QUÊ?)
c. FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI (COMO?)
d. CONSENTIMENTO VÁLIDO
Exemplos de n.j. que não teriam validade
(art. 104,CC)
a. AGENTE INCAPAZ: Contrato assinado por menor de 16 anos.
b. OBJETO ILÍCITO, IMPOSSÍVEL, INDETERMINADO OU
INDETERMINÁVEL: contrato de prestação de serviços de um cantor
que morreu antes do show.
c. FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI: procuração pública
realizada com documentos falsos.
d. CONSENTIMENTO INVÁLIDO: contrato assinado porque a pessoa
está com uma faca apontada para a sua barriga.
Requisitos DE VALIDADE
2.1 )REQUISITOS DE VALIDADE DE CARÁTER GERAL
SÃO OS ELENCADOS NO ART. 104 DO CC
ART. 104. A VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO REQUER:
I - AGENTE CAPAZ;
II - OBJETO LÍCITO, POSSÍVEL, DETERMINADO OU
DETERMINÁVEL;
III - FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI.
ØART. 107, CC: A GRANDE MAIORIA DA FORMA DOS N.J. É LIVRE
2.2) REQUISITOS DE CARÁTER ESPECÍFICO
ØSÃO AQUELES PERTINENTES A DETERMINADO NEGÓCIO JURÍDICO.
POR EXEMPLO, A COMPRA E VENDA TEM COMO ELEMENTOS
ESSENCIAIS A COISA (RES), O PREÇO (PRETIUM) E O
CONSENTIMENTO (CONSENSUS).
ØVINCULAÇÃO VOLUNTÁRIA OU CONVENCIONAL OU LEGAL
EXEMPLO DE FORMA VINCULADA POR
FORÇA DA LEI DO N.J
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é
essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição,
transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre
imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo
vigente no País.
Exceções: promessas e contratos preliminares.
◦ EX: COMPRAR UM APARTAMENTO EM CONSTRUÇÃO NO STAND DE VENDAS.
ART. 462, CC: A PROMESSA DE COMPRA E VENDA TERÁ TODOS OS REQUISITOS
DO CONTRATO PRINCIPAL MENOS A FORMA. FORMA É LIVRE.
Capacidade do agente
INCAPACIDADE
a) ABSOLUTA; E
b) RELATIVA.
MODOS DE SUPRIMENTO
a) REPRESENTAÇÃO; E
b) ASSISTÊNCIA (art. 1.634, CC, V)
AGENTE CAPAZ
PERGUNTA: SÓ AS PESSOAS QUE POSSUEM
CAPACIDADE PLENA PODEM REALIZAR
NEGÓCIOS JURÍDICOS?
AGENTE CAPAZ
NÃO, OS INCAPAZES TAMBÉM PODEM REALIZAR
NEGÓCIOS JURÍDICOS DESDE QUE ESTEJAM
DEVIDAMENTE REPRESENTADAS OU ASSISTIDAS.
NEGÓCIO JURÍDICO VÁLIDO
PESSOA NATURAL:
◦ A PARTIR DOS 18 (CAPACIDADE PLENA)
◦ ABSOLUTAMENTE INCAPAZ REPRESENTADO
◦ RELATIVAMENTE INCAPAZ ASSISTIDA PELO SEU ASSISTENTE

PESSOA JURÍDICA:
o REPRESENTADA POR SEU REP. LEGAL OU VOLUNTÁRIO.
EXEMPLOS DE N.J. VÁLIDOS PORQUE FIRMADOS POR
AGENTE CAPAZ OU REPRESENTADO/ASSISTIDO
1. KÁTIA TEM 18 ANOS E FIRMA CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE SEU
IPHONE COM JOSÉ (18 ANOS).
2. MARCOS TEM 16 ANOS E PARA VENDER SEU NOTEBOOK PARA JOSÉ PRECISA
ESTAR ASSISTIDO/ASSISTENTE.
3. PABLO TEM 11 ANOS E PARA VENDER SEU PLAYSTATION PARA JOSÉ (18 ANOS)
DEVERÁ ESTAR REPRESENTADO/REPRESENTANTE.
4. EMPRESA ALFA VENDE SEU COMPUTADOR PARA EMPRESA BETA.
Incapacidade e falta de legitimação
O ascendente não estará legitimado a vender bens a um
descendente enquanto não obtiver o consentimento do seu cônjuge
e dos demais descendentes (CC, 496)
Proibição do tutor de adquirir bens do pupilo, mesmo em hasta
pública, também gera um impedimento ou falta de legitimação que
não importa em incapacidade genérica.
Incapacidade: restrição para os atos da vida civil
Falta de legitimidade: para alguns atos
CASO UM RELATIVAMENTE INCAPAZ CELEBRE UM N.J.
SEM ASSISTENTE , COMO FICARÁ A VALIDADE DO N.J?
Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não
pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem
aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso,
for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.
Incapacidade relativa de uma das partes
CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE UM VÍDEO GAME:
- JOSÉ (16 ANOS)= RELATIVAMENTE INCAPAZ
X
- JOÃO (20 ANOS)= CAPACIDADE PLENA

OBS: JOÃO NÃO PODE ALEGAR A INCAPACIDADE RELATIVA DE


JOSÉ PARA INVALIDAR O CONTRATO.
Incapacidade relativa de uma das partes
CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ARROZ (DIVISÍVEL E OBRIGAÇÃO NÃO COMUM):
JOSÉ 16 ANOS= RELATIVAMENTE INCAPAZ E
PEDRO 21 ANOS= CAPACIDADE PLENA.
X
JOÃO 20 ANOS= CAPACIDADE PLENA

SE FOR COMPUTADOR (INDIVISÍVEL)?


CONCLUSÃO
1) A PESSOA CAPAZ NÃO PODE ALEGAR A INCAPACIDADE RELATIVA DA OUTRA PARTE PARA
INVALIDAR O NEGÓCIO JURÍDICO.
2) A INVALIDADE DO N.J. EM VIRTUDE DA INCAPACIDADE RELATIVA E UMA DAS PARTES NÃO
APROVEITA AOS COINTERESSADOS CAPAZES SE O OBJETO FOR DIVISÍVEL E A OBRIGAÇÃO NÃO
FOR COMUM.

3) A INVALIDADE DO N.J. EM VIRTUDE DA INCAPACIDADE RELATIVA E UMA DAS PARTES


APROVEITA AOS COINTERESSADOS CAPAZES SE O OBJETO FOR INDIVISÍVEL E A OBRIGAÇÃO FOR
INCOMUM.
REPRESENTAÇÃO: Conceito
"Representação é o ato de manifestar vontade, ou de manifestar ou
comunicar conhecimento, ou sentimento, ou de receber a
manifestação, ou comunicação, por outrem (representado), que passa
a ser o figurante e em cuja esfera jurídica entram os efeitos do ato
jurídico, que se produz". (Pontes de Miranda)
Espécies

Convencional-
Legal – decorre de decorre de Judicial – decorre de
lei manifestação de sentença judicial
vontade
Representação Base Legal
Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei (legal) ou pelo interessado (convencional).
Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao
representado.
Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu
interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.
Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em
quem os poderes houverem sido subestabelecidos.
Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua
qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes excederem.
Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal
fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.
Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o
prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.
Art. 120. Os requisitos e os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas normas respectivas; os da
representação voluntária são os da Parte Especial deste Código.
Requisitos
Atribuição ou outorga do poder de representar

Comtemplatio Domini: atuação do representante em nome do representado,


com a consciência por parte de ambos que o assunto se trata do segundo.

Vontade manifestada na prática do ato jurídico ou celebração do negócio


jurídico
Extinção da Representação
Procuração para Revogação ou Atingimento da
Causa Mortis
fim específico Renúncia Maioridade
• Término da • Evento morte • A primeira • Aplicável
atividade; de um dos parte do somente à
• Exaurimento dois representado; modalidade
do conteúdo (representante • A segunda legal
ou parte do
representado) representante
(convencional)
DA REPRESENTAÇÃO
ART. 115. OS PODERES DE REPRESENTAÇÃO CONFEREM-SE POR LEI OU PELO INTERESSADO.
COMENTÁRIO
CONCEITO DE REPRESENTAÇÃO: A REPRESENTAÇÃO É A RELAÇÃO JURÍDICA PELA QUAL CERTA
PESSOA SE OBRIGA DIRETAMENTE PERANTE TERCEIRO, POR MEIO DE ATO PRATICADO EM SEU
NOME POR UM REPRESENTANTE, CUJOS PODERES SÃO CONFERIDOS POR LEI OU POR
MANDATO.
REPRESENTANTE LEGAL: O REPRESENTANTE LEGAL É AQUELE A QUEM A NORMA JURÍDICA
CONFERE PODERES PARA ADMINISTRAR BENS ALHEIOS, COMO O PAI, OU MÃE, EM RELAÇÃO A
FILHO MENOR (CC, ARTS. 115, P PANE, 1.634, V, E 1.690), TUTOR, QUANTO AO PUPILO (CC, ART.
1.747,1) E CURADOR, NO QUE CONCERNE AO CURATELADO (CC, ART 1.774). A REPRESENTAÇÃO
LEGAL SERVE AOS INTERESSES DO INCAPAZ.
REPRESENTANTE CONVENCIONAL OU VOLUNTÁRIO: O REPRESENTANTE CONVENCIONADO É O
MUNIDO DE MANDATO EXPRESSO OU TÁCITO, VERBAL OU ESCRITO, DO REPRESENTANTE, COMO
O PROCURADOR, NO CONTRATO DE MANDATO (CC, ARTS. 115, 2’ PARTE, 653 A 692 E 120, 2A
PARTE).
ART. 104. A VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
Objeto lícito REQUER:
I - AGENTE CAPAZ;
II - OBJETO LÍCITO, POSSÍVEL,
DETERMINADO OU DETERMINÁVEL;
III - FORMA PRESCRITA OU
NÃO DEFESA EM LEI.

ØObjeto jurídico ou imediato: prestação (dar, fazer ou não


fazer).
ØObjeto material ou mediato: são os bens ou prestações
sobre os quais incidem a relação jurídica obrigacional.
EXEMPLOS DE OBJETOS LÍCITOS X
ILÍCITOS
1) COMPRA E VENDA DE UM TERRENO
2) CONTRATO DE LOCAÇÃO DE UM VEÍCULO
3) CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE UM ELETRICISTA
4) ETC
X
1) COMPRA E VENDA DE MACONHA
2) CONTRATO DE PAGAMENTO DE PROPINA
Objeto possível: exequível, praticável
ØFísica ou Jurídica
ØImpossibilidade física do objeto: emana de leis físicas ou naturais.
Absoluta: alcança a todos, indistintamente.
Relativa: atinge o devedor, mas não outras pessoas.
Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar
antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

ØImpossibilidade jurídica: quando o ordenamento jurídico proíbe


expressamente negócios a respeito de determinado bem.
Exemplos de objetos possíveis x
impossíveis
POSSÍVEL: CONTRATO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: PINTAR
QUADRO. O PINTOR ENTREGOU O QUADRO.

IMPOSSÍVEL: PINTOR MORREU ANTES DE FAZER O QUADRO.


Exemplos de objetos possíveis x
impossíveis
POSSÍVEL: COMPRA DE UM APARTAMENTO NA PLANTA E O APTO FOI
DEVIDAMENTE ENTREGUE.
X

IMPOSSÍVEL: COMPRA DE UM APARTAMENTO NA PLANTA, SENDO QUE A


CONSTRUTORA NÃO OBTEVE AO ALVARÁ PARA CONSTRUÇÃO POR
IMPOSSIBILIDADE AMBIENTAL.
Objeto determinado ou determinável
Determinado= CERTO
a) Quantidade
b) Gênero
c) Qualidade
Ex: comprei 100 canetas bic, ponta fina, etc. 500 camisetas
brancas.
Objeto Determinado ou Determinável
Objeto determinável
a) QUANTIDADE: 100
b) GÊNERO: canetas
c) QUALIDADE= NÃO TEM OU ESTÁ DESCRITO DE FORMA
INCOMPLETA.

Obs: é permitido por lei. Art 104


Objeto determinado ou determinável
Admite-se compra e venda de coisa incerta??? (art.
243, CC)
Admite-se venda alternativa??? (art. 252, CC)
SISTEMAS DO CONSENSUALISMO E DO FORMALISMO
Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma
especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

NO DIREITO BRASILEIRO A FORMA É, EM REGRA, LIVRE.


ESPÉCIES DE FORMAS
ØForma livre;
ØForma especial ou solene;
a) única (testamento como meio para deserdar - art. 1.964, CC)
b) múltipla (Ex: reconhecimento de filho: art. 1.609, CC, instituição
da fundação- art. 62)
ØForma contratual
(art. 109, CC)
ØAd solemnitatem ou ad substantiam
ØAd probationem tantum
Forma
OS SISTEMAS DO CONSENSUALIMOS E DO FORMALISMO
ØO consensualismo ou liberdade de forma
ØO formalismo ou de forma obrigatória.
ØForma é diferente de prova do ato ou negócio jurídico.
ØForma: prescrita em lei
ØProva: meio para demonstrar a sua existência (arts. 212 e ss)
Plano de validade/Forma
Forma do negócio jurídico -> contrato -> livre ou vinculada
Modo de aquisição da propriedade -> registro no cartório de
Registro de Imóveis.
ØConsentimento válido: escrito (público ou particular), verbal.
ØArt. 111, cc: POSSIBILIDADE DE ACEITAÇÃO PELO SILÊNCIO
ØArt. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o
autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
Exemplo: Doação
Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade.
Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que
aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.
Ex: Deixo na portaria da casa de Juliana a intenção da doação. 3 dias para que Juliana aceite ou
não. Se Juliana deixar o prazo transcorrer in albis presume-se o aceite.
CDC X Propaganda ilustrativa
• BIG MAC DA VIDA REAL X BIG MAC MERAMENTE
ILUSTRATIVO
• CDC: 7 DIAS PARA DEVOLVER
• APÓS OS SETE DIAS? PRESUME-SE CONTENTE
3) REQUISITOS DE EFICÁCIA
A EFICÁCIA DOS N.J. PODE ESTAR SUSPENSA POR UMA CONDIÇÃO
SUSPENSIVA OU TERMO INICIAL.
EX: 1) SOMENTE COMPRAREI O IMÓVEL SE FOR APROVADO POR
FINANCIAMENTO DA CEF.
2) ALUGUEL DE UM IMÓVEL PARA TEMPORADA DE VERÃO, PARA
DAQUI A 6 MESES.

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