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INSTITUTO DE EDUCACAO
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Moçambique
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Conclusão 2,0
Assinatura do docente:
Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................3
1.1.Objectivos..................................................................................................................................4
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1.1.1.Objectivo Geral.......................................................................................................................4
1.1.2.Objectivos Específicos............................................................................................................4
2.4.Como os governos podem defender as questões culturais diante de tanta exposição e críticas
dos outros governos.........................................................................................................................8
2.5.Recomendações.......................................................................................................................10
3.Considerações Finais..................................................................................................................11
4.Referenciais Bibliográficas.........................................................................................................12
1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Governo Electrónico e Globalização visa abordar de forma
precisa e detalhada sobre “os desafios que as TICs e a globalização impõem os governos”,
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olhando mais o modo como os governos podem defender as questões culturais diante de tanta
exposição e críticas dos outros governos. Pois como é verificado actualmente com o desenvolver
das tecnologias de informação cientifica que desempenham um papel de interacção entre
identidades biológicas e culturais dos indivíduos em seus ambientes naturais e sociais, tem
existido diversos casos de sabotagem governamentais, empresariais ou ate mesmo pessoais assim
a maioria dos incidentes de segurança cibernética podem ser prevenidos ou atenuados quando
todos os utilizadores das TIC estiverem cientes e compreenderem as ameaças e tendências da
segurança cibernética. Para tal, é importante que indivíduos e instituições tomem medidas de
segurança no espaço cibernético implementando boas práticas no uso da Internet. Além disso, o
Governo deve entender que é responsável pela protecção das crianças e de outros grupos
vulneráveis, incluindo a sua protecção na Internet, uma vez que não são capazes de fazê-lo.
Crianças e outros usuários vulneráveis são geralmente vítimas de solicitação sexual e grooming
(aliciamento), pornografia infantil e outros conteúdos nocivos. Assim sendo no desenvolver do
trabalho são abordados os seguintes subtemas: a Globalização e as TICs, Globalização Cultural e
as TICs , Como os governos podem defender as questões culturais diante de tanta exposição e
críticas dos outros governos & finalmente é trazido aquilo que são as recomendações para
minimização desses ataques e exposição critica diante de outros governos.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Compreender sobre os desafios que as TICs e a globalização impõem os governos.
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2. A Globalização e as TICs
A verdadeira globalização é informacional e económica. Ela é uma força integradora e
homogeneizadora com sustentação no fluxo informacional promovido pelas TCIs.
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Segundo a UNESCO (2005, p.12) os indivíduos temem que, com o uso das TICs, haja a perda de
elementos essenciais de uma cultura tais como, a língua, o folclore, a história oral e a tradição,
entre outras. Mas há quem reconheça que elas colaboram na preservação desta mesma herança
cultural representada por monumentos, manuscritos, artefactos, música, etc.
As novas aplicações das TICs têm, portanto, implicações sociais, culturais e éticas. Elas
possibilitam o trânsito de informações através de uma grande infovia parecendo, por este motivo,
serem uma extensão dos tradicionais meios de comunicação. As TICs oferecem flexibilidade,
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individualidade e interacção com o usuário em tempo real, com acesso de ponto a ponto por
telecomunicações. Isto ocasiona questões críticas como privacidade e integridade de conteúdos e
direito de acesso.
As sociedades, tanto dos países desenvolvidos quanto dos países em desenvolvimento, buscam o
acesso às TICs para a solução de seus problemas. Mas nem sempre os problemas críticos
pessoais ou públicos requerem soluções técnicas através de um acesso rápido à informação. O
grande desafio é saber dosar o uso das TICs de maneira a poder proporcionar um mundo melhor.
Integrar capacidades técnicas adequadas para detectar ciberataques e reagir a eles e para
assegurar um clima de confiança e segurança;
Estabelecer critérios de segurança mínimos e esquemas de acreditação para aplicações e
sistemas de software.
Um sistema seguro de governo electrónico requer colaboração entre fornecedores, indústrias e
fabricantes para garantir que os mecanismos sejam seguros desde a conceção e que os
utilizadores possam interagir com eles para executar actualizações e alterar configurações, entre
outras actividades.
2.3. Desafios, Riscos e vulnerabilidades
Apesar dos sucessos e das oportunidades que estão a surgir a partir do uso das TIC pelo sector
público, na promoção dos objectivos de sociedades resilientes e sustentáveis, há muitos desafios
e riscos que podem prejudicar o papel do governo electrónico. Incluem-se aqui stress e desastres
ambientais, riscos socioeconómicos e de governação, bem como aqueles relacionados com as
tecnologias propriamente ditas. Interferências nos sistemas políticos, económicos e sociais estão
a tornar-se mais comuns e, frequentemente, desviam a atenção e os recursos dos processos pelos
quais uma sociedade produz bens e serviços públicos, privados e sociais. A prestação de
serviços públicos é, também, afectada, expondo milhões à insegurança, perda de oportunidades
e pobreza.
Os governos precisam de entender os riscos críticos resultantes de adversidades e desastres e a
vulnerabilidade dos sistemas de governo electrónico e considerar formas de mitigá-los. Os
múltiplos riscos são, em geral, profundamente interligados e tornam-se mais incontornáveis
diante dos chamados problemas “perversos”. Estes incluem riscos ambientais globais
relacionados com as alterações climáticas, eventos meteorológicos extremos, crises hídricas,
redução da biodiversidade e habitat, para citar alguns. Esses stresses ambientais ameaçam o
desenvolvimento rural e urbano, a saúde e sectores económicos, como a agricultura e a pesca,
que, muitas vezes, são a subsistência de populações pobres e marginalizadas. Esses problemas
têm consequências sociais e económicas, que os governos, em parceria com atores não
governamentais, devem abordar para prevenir a erosão da coesão social e da prosperidade
económica. Caso contrário, um ciclo vicioso de subemprego e desemprego pode decorrer, o que,
por conseguinte, aumenta a desigualdade de rendimentos e riqueza e fomenta pressões
demográficas, tais como envelhecimento e migração, recessões económicas, terrorismo e
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Primeiramente dentro de um país, devem ser levadas em consideração o modo de usar as TICs
pode ser diferente em decorrência disto. Para cada uso das TICs deve haver um tipo de estratégia
para que não ocorram problemas que começam com a inabilidade no uso das próprias TICs e das
informações por elas disseminadas. Muitas vezes, em alguns locais, a não utilização das TICs
está directamente relacionada à desmotivação, às burocracias altamente centralizadas ou até
mesmo a diversas formas de discriminação social. Para contornar estes obstáculos, a solução está
em desenvolver estratégicas de aprendizado, de organização da informação e de envolvimento do
usuário no design e no desenvolvimento tecnológico a partir da valorização das características
locais em detrimento das “globalizadas”.
É de saber geral que na actualidade existe uma facilidade inflada de pincelamento de dados pela
internet. Dessa forma, imprescindível uma política forte de protecção dos dados pessoais pelo
governo seria tornar a segurança da informação menos vulnerável, mas também o fato de que
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outras pessoas, no caso, os chamados Hackers, não poderem acessar indevidamente os dados
pessoais dos cidadãos. Neste caso, temos também a necessidade de assegurar a segurança da
informação seja sob a óptica da afronta que possa causar a informação na posse do Poder
Público, seja por parte dos outros governos, seja por parte de algumas empresas privadas ou, até
mesmo, por outros cidadãos.
Nesse contexto, o governo deve imprimir ainda mais segurança à informação pessoal do cidadão
que sequer teve opção de escolha em disponibilizar ou não seus dados pessoais. Por isso, mostra
se de extrema relevância salvaguardar a privacidade dos cidadãos e, como consequência,
resguardar a segurança da informação processada por meio do governo electrónico.
Dessa forma, o exposto demonstra o quanto todos estão reféns da tecnologia, o qual se revela
imprescindível na era global em que se vive e, ao mesmo tempo, qualquer cidadão pode ser
vigiado pelo sector público e privado, cada qual com um viés de pretensão, mas ambos,
desconsiderando o direito à privacidade, o que acarreta a insegurança do cidadão em usar o
governo electrónico.
Nesta óptica, verifica-se que o número incalculável de dados pessoais concentrados no governo
electrónico faz emergir a ideia de que não basta o governo tomar o máximo cuidado para a não
divulgação acidental dos dados pessoais ou culturais dos Cidadãos. É preciso mais: medidas
protectivas eficazes para resguardar a privacidade dos cidadãos através da segurança da
informação.
Essa possibilidade de acesso a dados pessoais resta facilitada pelas próprias tecnologias. As
novas tecnologias têm alterado por completo os sistemas anteriores de conexão e transporte de
mensagem, inclusive, pelos governos, facilitando a geração de um diálogo multidireccional, mas
cada vez mais fluido, incontrolado e fraccionado.
Contudo o Governo deve rever o quadro legal, técnico e operacional de segurança cibernética
para garantir a prevenção, detecção e a repressão das actividades de criminalidade cibernética, a
aplicação das leis relacionadas com a segurança cibernética e também orientar os utilizadores das
TIC na adopção de práticas consistentes de segurança cibernética.
2.5. Recomendações
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Nesse contexto, concluiu-se que o governo electrónico não está imune às ameaças à privacidade
contidas na internet e, nem mesmo há garantia de que a ameaça parte dos outros governos, Dessa
feita, são necessárias medidas protectivas eficazes para resguardar a privacidade dos cidadãos
através da segurança da informação.
Pois o crescente acesso aos serviços das TICs, incluindo a Internet, é também acompanhado de
crescentes vulnerabilidades a que o cidadão está sujeito e com isto também o crescimento dos
crimes cibernéticos. Dai que sugeria o governo a realizar um esforço a essa segurança. Estes
esforços incluem:
3. Considerações Finais
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Chegado ao fim do presente trabalho de pesquisa dou a concluir que A Globalização pode ter
contribuído para o aparecimento de um enquadramento político do governo normalmente aceite,
no entanto poderá também significar que muitos países podem estar em risco mútuo se nesse
enquadramento político forem constantemente encontradas deficiências significativas.
As TICs são um factor chave, pois apresentam um forte impacto sobre as produtividades de
vários países, especialmente quando acompanhadas por uma mudança organizacional e melhor
qualificação dos trabalhadores. Ajudaram a melhorar o desempenho nos sectores de serviços que
anteriormente se encontravam estagnados, facilitaram a comunicação, reduziram os custos de
transacção e ainda permitiram a maior rede de cooperação entre as empresas. As TIC surgiram
como um instrumento-chave para influenciar o processo das políticas dos governos em diversas
formas e melhoraram as estratégias de prestação de serviços atuais de forma a trazer inovações.
Assim, o mundo em desenvolvimento está a aproximar-se cada vez mais com o avanço
tecnológico de forma a resolver os seus problemas sócio económicos.
O governo electrónico não está imune às ameaças à privacidade contidas na internet e, nem
mesmo há garantia de que a ameaça parte dos outros governos, Dessa feita, são necessárias
medidas protectivas eficazes para resguardar a privacidade dos cidadãos através da segurança da
informação.
Portanto é primordial que o Governo identifique e proteja a sua cultura de informação, sobretudo
porque os ataques e incidentes cibernéticos poderão causar danos a disrupção do funcionamento
da economia nacional, incluindo a integridade da vida e saúde das pessoas.
4. Referenciais Bibliográficas
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SANTOS, Milton. Por uma geografia das redes. A natureza do espaço: técnica e tempo; razão e
emoção. São Paulo: Hucited, 1997. 2ª ed. cap. 11, p.208-222
UNESCO. Convenção sobre a Protecção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais,
2005. Disponível em:
<http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001502/150224por