Primavera

¡Una 2020
celebración
para todas las
MUJERES!

SIEMPRE
JUNTAS
Moda +Diversidad
Mon Laferte + Lizzo
Realeza +Alta Costura S 65

20 modelos latinas
+20 tendencias a seguir
Kesewa Aboah
MARZO 2020

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Primavera Verano 2020 loewe.com
 MARZO

NOVEDADES, GENTE Y ACTUALIDAD

44, Carta de la directora - 54, Objeto de deseo
182, De fiesta - 184, Lo último de Luisa Serna
EN VOGUE
56, His & Hers, La mujer toma posesión de la pieza más clásica del guardarropa masculino: la camisa de algodón.
Andrógina, effortless y protagonista de historias que van del armario de Jane Birkin al de nosotras. Esta temporada, esta
prenda camaleónica es perfecta para salir a una cena, para usar con un traje de baño o para portarla en una noche romántica.
ANTON CORBIJN.

EN PORTADA: En primera portada: Cynthia Arrebola en conjunto de Louis Vuitton. En segunda portada: Jean Campbell en vestido de Ashi,
collar de Chopard. En este reportaje: fotógrafo, Anton Corbijn; estilismo, Michael Philouze; peinado, Anna Chapman/Julian Watson usando Session
Kit; maquillaje, Kirstin Piggott/Julian Watson usando M.A.C.; manicura, Nichole Williams; producción, Margaux Huguet; asistente de foto, Michael
o Williams; asistente de producción, Justine Torres; coordinación de moda, Celine Sabbagh; asistente de moda, Gaultier Navarre y Mathilde Milhaud;
casting, David Chen; modelos, Cynthia Arrebola/Next Models y Jean Campbell/Viva.

34
 MARZO

ESTILO VOGUE
62, Viaje en el tiempo, Revivimos el estilo de las
musas más icónicas de nuestras décadas favoritas. Cada una
con un estilo tan único y, a la vez, tan emblemático.
68, Nueva piel, El trench coat se redefine como un
básico infalible cargado de matices. La mejor apuesta para
coordinar cualquier look de inspiración clásica.
72, The next move, Las palabras diversidad e inclusión
se incorporan en el discurso de la moda. Pero, la empatía
también se plantea como parte significativa de la moda.

AGENDA VOGUE
78, Voces faltantes, Conoce a Lizzo, la cantante que
en su intento por descubrirse a sí misma, parece contagiar un
mensaje de autorespeto a toda una generación.
88, El arte de narrar, La escritora Valeria Luiselli
habla en exclusiva con Vogue sobre sus procesos creativos y el
papel de las mujeres en la literatura contemporánea.

BELLEZA
98, Sobredosis de exotismo, Las nuevas sombras
visten la tez con sutiles pigmentos y principios activos capaces
de coquetear con la luz, camuflar y corregir...
108, Brisa en St Barth, Si lo que buscas es lujo,
descanso y una maravillosa vista al mar en St Barth... esto es lo
que te ofrece este spa en el corazón del Hotel Christopher.

PUNTO DE VISTA

ANA HOP; en Mon Laferte, blusa Elisa, de Cynthia Buttenklepper; pantalón de Massimo Dutti. D. R.
118, Nuestro florecer, En el terreno fértil de la
inclusión, sembramos las semillas que arrojan las tendencias
de la temporada que inicia, en donde brotan los estampados y
las siluetas inspirados en la botánica.
128, A mis hermanas, La cantante chilena, Mon
Laferte, colabora y escribe para Vogue sobre su lucha contra la
violencia de género, los feminicidios y miedo generalizado con
el que las mujeres latinoamericanas viven todos los días.
148, Un affair real, Amamos amar a las princesas y
amamos odiarlas. Simplemente no podemos evitar ser indiferentes
a ellos. Negarlos, también es una manera de reconocerlos.

MUNDO VOGUE
180, Guardianas del sabor, Las cocinas
tradicionales están hechas de técnicas que es preciso aprender
en vivo, porque sus sutilezas no caben en una receta...

EN PORTADA: En primera portada: Kesewa Aboah en look de Louis Vuitton. En segunda portada: Jean Campbell en vestido de Ashi, collar
de Chopard. En este reportaje: fotógrafo, Anton Corbijn; estilismo, Michael Philouze; peinado, Anna Chapman/Julian Watson usando Session Kit;
maquillaje, Kirstin Piggott/Julian Watson usando M.A.C.; manicura, Nichole Williams; producción, Margaux Huguet; asistente de foto, Michael o
Williams; asistente de producción, Justine Torres; coordinación de moda, Celine Sabbagh; asistente de moda, Gaultier Navarre y Mathilde Milhaud;
casting, David Chen; modelos, Kesewa Aboah/Viva y Jean Campbell/Viva.

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 KARL A MARTINEZ DE SAL AS
Directora
Subdirectora — B Á R B A R A T E R Á N
Director de Arte — F E R N A N D O RU B A L C A V A
Editor Senior — J O S É F O R T E Z A
MODA
Editora de Moda — V A L E N T I N A C O L L A D O
Coordinadora de Moda — I S A B E L A V I L A
BELLEZA
Editora de Belleza — C L A U D I A V A L D E Z
AGENDA Y MUNDO
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REDACCIÓN
Jefe de Redacción y Edición — E N R I Q U E T O R R E S
Coordinadora Editorial — AT E N E A M O R A L E S
ARTE
Jefa de Diseño Gráfico — G A B R I E L A O L M O S
Diseñadora Gráfica Senior — K A R L A A C O S TA
V O G U E D I G I TA L
Editora Vogue Digital — C R I S T I N A C H A M O R R O
Coordinadoras — K A R I N A G O N Z Á L E Z , A M I R A S A I M Y M I L A G R O U R Q U I E TA
Diseñador Digital — B RU N O P R A D O
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C É S A R D U R I O N E , D E B B I E S M I T H , E R W I N O L A F, F E L I C I A G A R C I A-R I V E R A , F E L I P E PA N D O, H U G O LI M A B ., J E F F S U T E RA , M A N U E L Z Ú Ñ I G A , M A X
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C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA
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Presidentes del Consejo — J A V I E R PA S C U A L D E L O L M O Y G I A M PA O L O G R A N D I
Chairman of the Board of Directors — J O N AT H A N N E W H O U S E

AÑO 20, NÚMERO 243, MARZO 2020

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S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC DEL. MIGUEL HIDALGO DISTRITO FEDERAL MÉXICO 11000, TELÉFONO 50623710, POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA
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8132, NÚMERO ISSN 2448-6353. LA EDITORIAL CONDÉ NAST NO SE HACE RESPONSABLE DE LOS CONTENIDOS DE LA PUBLICIDAD REVELADA POR SUS ANUNCIANTES, DADO EL CASO
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MOMENTOS PARA COMPARTIR
YUCATÁN, MÉXICO

DESCUBRE LA HISTORIA DE PRIMAVERA / VERANO ’20

EN MANGO.COM
CARTA DE LA DIRECTORA

El valor de ser
La primavera se hace
sentir en la moda
de manera distinta.
La diversidad, la
Mujeres
Preparando la edición de este mes, tomamos la decisión de no únicamente hablar de la
INCLUSIÓN y impresionante moda que vimos en las colecciones de primavera, en las que diseñadores
la lucha contra la como Marc Jacobs, Louis Vuitton, Carolina Herrera y Johanna Ortiz explotan en
violencia que sufren color, estampados y volumen, sino de realmente celebrar a las mujeres. Para nuestra
nuestras hermanas portada de marzo, trabajamos con el veterano fotógrafo Anton Corbijn y mi ex colega, el
se apodera de esta estilista Michael Philouze, y escogimos a tres modelos jóvenes, muy diferentes entre sí y
edición de MARZO arregladas de manera que cada una proyectara su personalidad única. Cynthia Arrebola,
SHARIF HAMZA.

modelo argentina, que inició su carrera hace tan solo unas temporadas, sin embargo, ya
debutó en las pasarelas de Tom Ford, Michael Kors, Carolina Herrera y Gabriela Hearst,
entre muchas otras; Jean Campbell, Lady Jean, de Inglaterra, quien junto con su
hermana, ha acaparado la industria de la moda últimamente, presentándose en pasarelas

44
CARTA DE LA DIRECTORA

de diseñadores como Louis Vuitton y en las campañas

publicitarias de esta temporada de Lanvin y Coach; y Kesewa
Aboah, inglesa con ascendencia africana, a quien conocí hace
poco en la Ciudad de México y que ha llevado una carrera
menos tradicional, trabajando en Londres, Nueva York y la
capital mexicana, aventurera y con un espíritu libre.
Estas tres modelos personifican el nuevo mundo de la moda,
uno que es más incluyente y menos rígido. Hace cinco años, una
modelo petite como Jean era considerada rara y una afroinglesa
con raíces ghanesas tampoco era común. Esta evolución es muy
emocionante, ya que nos permite abrir la puerta a rostros nuevos.
Este número está lleno de mujeres maravillosas que merecen
ser celebradas en el Día Internacional de la Mujer. En México y Latinoamérica, todavía
hay mucho por hacer en la lucha contra la violencia a la mujer y la equidad de género.
Cuando leo la pieza que preparó la cantante Mon Laferte, pluma invitada en esta edición,
o la entrevista a la escritora mexicana Valeria Luiselli –cuyo libro Lost Children Archive
comencé a leer– me pongo a reflexionar sobre mi propio comportamiento. ¿Cuántas
veces hemos sido críticas con las otras mujeres en
lugar de apoyarnos la una a la otra? ¿Cuántas veces
hemos criticado a diseñadores que han tratado de ser
RAM MARTINEZ; STAS KOMOROVSKI; ANA HOP.

incluyentes, poniendo a modelos no convencionales? Si

de verdad queremos aportar algo contra esa violencia en
nuestros países y ayudar a otras mujeres, tenemos que
dejar de ser nuestras propias enemigas. Espero que en
esta edición puedan descubrir a muchas de estas mujeres
y lo que están haciendo para romper estereotipos y ser
más incluyentes, para así tratar de ser más solidarias.

46
 UM ESTILO DE VIDA
FORA DO COMUM
O Turnberry Ocean Club Residences já definiu um novo paradigma sobre viver à
beira-mar. No entanto, o reconhecimento mais significativo que teremos não será
expressa em elogios, mas em inúmeros momentos de satisfação proporcionados pela
atenção personalizada que caracteriza o Turnberry Legendary Service.™

“Nós temos experiência com life style e private club.”

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 ESTILO VOGUE

COMPRAS, Viaje en el tiempo, 62

STREET STYLE, Nueva piel, 68
ACCESORIOS, Tonos al alza, 70
VOGUE VIEW, The next move, 72
D.R.

51
EN VOGUE

¡Sin LÍMITES!
La vida es diversa y la mujer abraza desde su estilo esa esencia inclusiva, con la mirada y la
silueta, rescatando ornamentos vanguardistas, prints florales que hablaron de paz en los 60
y 70, los flecos que abanderaron la liberación FEMENINA en los años 20, el clasicismo
de los encajes y las gasas, y las geometrías que delinean los perfiles de cinco continentes
Ilustración SAMANTHA HAHN
·

Etnias, siluetas,
estéticas, filosofías

ALESSANDRO LUCIONI (2); FILIPPO FIOR(3), ambos para Gorunway.com.

y gustos diversos
convergen en una
narrativa de inclusión
que prima en esta
temporada y, más allá,
en cómo aborda la
moda una generación
de mujeres sólidas
y empoderadas. En
sentido horario desde
la izquierda: pasarela
de Fendi; look de
Prada; pasarelas de
Gucci; look de
Louis Vuitton.

52
 AKRIS
ALEXANDER McQUEEN
ALICE + OLIVIA
AUDEMARS PIGUET
BALENCIAGA
BANDIER
BRUNELLO CUCINELLI
CAROLINA HERRERA
CARTIER
CELINE
CHANEL
CHRISTIAN LOUBOUTIN
DIOR
ERMENEGILDO ZEGNA
ESCADA
ETRO
FENDI
FORTY FIVE TEN
FRAME
GOYARD
HARRY WINSTON
HERMÈS
JAMES PERSE
JIMMY CHOO
LE LABO
LELA ROSE
LORO PIANA
RAG & BONE
RALPH LAUREN
ST. JOHN
THE CONSERVATORY
THEORY
TOM FORD
TORY BURCH
VALENTINO
VERONICA BEARD
VINCE
WILLIAM NOBLE
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D IO R | 214 . 520.6 49 4

HOTEL Y
HIGHLAND PARK VILLAGE,
PERSONAL SHOPPING,
Y VALET PARKING

MÓDULO DE DEVOLUCIÓN DE
IMPUESTOS, TAXFREE SHOPPING
EN VOGUE OBJETO DE DESEO

Izquierda: bolsa
Baguette con
flecos, de Fendi,
en El Palacio de
Hierro Polanco.

ALTAS dosis de...

Colores que destellan energía,

trazos lúdicos que imitan
al arte y el regreso de leyendas del
estilo imposibles de olvidar.
Así es la estación que inicia, tan
efervescente como la BOLSA Baguette
de Fendi y una revitalizada estética floral, ¡viva la moda!
Fotógrafo JEFF SUTERA Estilismo TANYA ORTEGA
·
54
ESTILO VOGUE NOSTALGIA
En sentido horario: camisa de Prada; modelo
en camisa oversize, en Vogue 1986; pasarela de
Etro Primavera-Verano 2020; modelo llevando
conjunto masculino, en Vogue 1974.
56
HIS &
HERS
La MUJER toma
posesión de la
pieza más clásica
del guardarropa
MASCULINO: la
camisa de algodón.
Andrógina, effortless
y protagonista de
historias que van del
armario de Jane Birkin
al de NOSOTRAS
¿Alguna vez tomaste prestada la camisa de tu esposo o
novio de su armario? Hay prendas que son tan infalibles y
eternas per se, que no necesitan a las tendencias de moda
ni mezclarse con otras más arriesgadas, para actualizarse.
La camisa de algodón clásica masculina siempre ha sido
una prenda multifacética que puede tener muchas versio-
nes, pero esa condición de atemporalidad de la que presu-
me, no impide que coquetee con nuevas siluetas y maneras
de llevarla. Con unos jeans para un look más vaquero, un
pantalón de vestir clásico para una versión black tie o con
estampados para un estilo bohemio, esta prenda camaleó-
nica es perfecta para salir a una cena, para usar con un traje
de baño o para portarla en una noche romántica.
ARTUR ELGORT (2)/Conde Nast via Getty Images.
El término efortless chic se emplea mucho en la moda,
aunque en realidad estas dos palabras rara vez son apli-
cables; sin embargo, cuando se habla de la camisa blanca
esta es su descripción perfecta. No importa qué tipo de
presupuesto tengas o qué estilo decidas, esta prenda es el
elemento básico del armario que será elegante y chic... Por
algo eran las preferidas de Audrey Hepburn, Grace Kelly,
Jane Birkin o Julia Roberts (en Pretty Woman). Para esta
·
temporada, firmas como Dior, Stella McCartney, Salva-
tore Ferragamo y Etro la adoptan como su pieza it ¿y tú
también lo harás? VALENTINA COLLADO
 DONDE

L A M O DA G LO B A L
ENCUENTRA

E L TO Q U E LO C A L
Descubre donde más de 50 marcas y boutiques exclusivas se encuentran
con excelentes restaurantes y entretenimiento en el corazón de Houston.

HERMÈS | CARTIER | DIOR | HARRY WINSTON | ETRO | DOLCE & GABBANA

BRUNELLO CUCINELLI | SAINT BERNARD | VERONICA BEARD | FRAME | ALICE + OLIVIA
STEAK 48 | MAD | LE COLONIAL | TOULOUSE | OUZO BAY | LOCH BAR
IPIC LUXURY THEATERS | EQUINOX | partial listing

4 4 4 4 We s t h e i m e r Ro a d | 7 1 3 . 9 0 4 .1 3 1 0 | RiverOaksDistrict.com | @RODistrict
ESTILO VOGUE MOOD

ABRAZO
Piezas de inspiración
latinoamericana, nuevos
acercamientos a materiales
NATURALES y los complementos
más effortless y chic que te
acompañarán a todas partes.
Renovador
Estas son las novedades de esta
PRIMAVERA que arranca

ANDANTE CAMINAR
Retomando una pieza de archivo, Alessandro
Michele revive estas zapatillas deportivas bajo
su propia visión y las presenta a través de una
variedad de distintivos estampados. Así, unifica
cuidadosamente los detalles originales con algunos
más de espíritu moderno. Arriba: zapatillas
deportivas 1977, de Gucci.

ESTILO
ÚNICO
STACKABILITY ES
EL NOMBRE DE LA
ÚLTIMA CAMPAÑA
DE PANDORA,
UNA INVITACIÓN
A APILAR SUS
DISTINTAS PIEZAS
Y ASÍ CREAR
LOOKS ÚNICOS
Y ORIGINALES.
IZQUIERDA Y
ABAJO: COLLAR Y
PENDIENTES DE
LA COLECCIÓN
LAYERS OF YOU,
DE PANDORA.

BON VOYAGE!
Con la finalidad de hacer de todo viaje
una experiencia de gran confort, esta firma
británica hace honor al lujo atemporal
con una colección de bolsas de cuero y de
impecables detalles que las convierte en
el complemento ideal para travesías tanto
largas como cortas. Arriba: bolsa The
Roma, con bolsillos interiores, cadena y asa
D.R.

ajustable, de Métier London.

58
 COLABORACIÓN CREATIVA
EL LENTE DE CRAIG MCDEAN CAPTURA LA
BELLEZA JOVIAL Y NATURAL DE LA MODELO
KAIA GERBER, QUIEN SE ESTRENA COMO EL
ROSTRO DE LA MÁS RECIENTE COLECCIÓN
Y CAMPAÑA DE ESTA FIRMA DE ZAPATOS.
IZQUIERDA: KAIA GERBER Y SANDRA CHOI
PREPARANDO LA NUEVA COLECCIÓN
CÁPSULA JIMMY CHOO AND KAIA.

SAVOIR FAIRE
La famosa actriz y cantante Jennifer Lopez se estrena
como el nuevo rostro de la campaña Primavera 2020 de
Guess & Marciano, la cual es dirigida artísticamente
por Paul Marciano, director creativo de la marca y
celebra el puro estilo de vida clásico de Hollywood.
Derecha: Jennifer Lopez en la nueva campaña de
Guess, JLO x Guess & Marciano.

PLANETA AZUL
Con inspiración en los signos zodiacales, Alberta Ferretti
se une al movimiento sustentable al experimentar e innovar
con materiales. En esta ocasión presenta una colección de
prendas hechas con cashmere reciclado. Abajo: suéter de la
colección Love Me Starlight, de Alberta Ferretti.
SALVATORE DRAGONE/Gorunway.com; D.R.(2).

ESTILO SUREÑO
DIVERSAS FIRMAS REINTERPRETAN EL
TRADICIONAL PONCHO Y LO PRESENTAN
EN SUS COLECCIONES. ARRIBA: PASARELA
CON MOTIVOS ÉTNICOS, DE ERDEM;
ARRIBA, IZQUIERDA: PONCHO A CUADROS,
DE RECREO SAN MIGUEL.

59
AL ESTILO
DE HUAWEI
 VOGUE PARA HUAWEI

LA NUEVA
HUAWEI
MATEBOOK
SERIE D PONE
LA MÁS ALTA
TECNOLOGÍA
EN TUS MANOS
ENFUNDADA EN
ALAS DE LUJO

T
ecnología y estilo van
siempre juntas en el uni-
verso de Huawei y eso se
ha hecho más evidente
que nunca con un nuevo lanza-
miento: la HUAWEI MateBook
serie D. Si eres joven, emprende-
dora, creativa y tienes la mirada
puesta en el futuro, estas ultra-
books de 14 y 15 pulgadas son la
experiencia multiplataforma que
estabas esperando.
Livianas, con una espectacular y
gran pantalla en un cuerpo portá-
til, y con una poderosa memoria
que te permite manejar la mayoría
de las aplicaciones, la HUAWEI
MateBook serie D hace posible
que puedas arrastrar archivos de
una interfaz de usuario a otra,
para transferir contenidos de tu
teléfono inteligente directamente
a la computadora portátil. También
puedes usar los periféricos conec-
tados a la HUAWEI MateBook se-
rie D para navegar por el celular,
proporcionándote un acceso per-
fecto a las aplicaciones móviles sin
cambiar de dispositivo. ¿Estás de
viaje y no encuentras cómo cargar
tu HUAWEI MateBook serie D? No
tienes que preocuparte. Tienes ga-
rantizada una autonomía de carga
ARRIBA:
LA FUNDA
DISEÑADA
POR PINEDA
COVALIN.
de hasta nueve horas y media de
reproducción de video con están-
dares visuales de alta calidad.
Pero hay más... Cuando mencio-
nábamos que la tecnología y el
estilo van juntos, nos referíamos
a que puedes también convertir
esta computadora portátil en un
statement de estilo, gracias a que
Huawei colaboró para esta excep-
cional propuesta con el talento
creativo de la marca Pineda Co-
valin. En su atelier se confeccionó
especialmente para la HUAWEI
MateBook serie D una funda porta
laptop de edición limitada, con un
diseño inspirado en la libélula, esa
“guardiana de los sueños” que en
muchas culturas representa el éxi-
to, la felicidad, la fuerza y el valor.
Así, además de llevar una joya tec-
nológica para facilitar tu vida, con
el diseño de Pineda Covalin porta-
rás un complemento lleno de lujo y
sofisticación, que narra una historia
que nos revela la dupla de creativos,
Pineda Covalin: “Cuando la libé-
lula aparece en nuestras vidas, es
portadora de los vientos de cambio
a través de mensajes de sabiduría
que permiten levantar el vuelo a
nuevas ideas, vislumbrar horizon-
tes y crear aquello que tanto anhe-
lamos, potencializando el cambio
y la transformación de los pensa-
mientos en acciones poderosas”.
ESTILO VOGUE COMPRAS

Viaje en el Tiempo
Revivimos el estilo de las musas más icónicas de nuestras décadas favoritas. Cada una con un
estilo tan único y, a la vez, tan EMBLEMÁTICO, que siguen inspirando nuestro guardarropa
ACTUALMENTE. ¡Disfrutemos de la nostalgia que estas musas nos hacen evocar!

3.
2.
1.

4.

5.

Los 60
Durante esta década, el atrevimiento 8.
e innovación de la moda fue, sin
duda, un reflejo de los movimientos FILIPPO FIOR/Gorunway.com; SSPL/ Getty Images.
6.
sociales. Twiggy se convirtió en
la musa favorita de todos, con sus
escandalosos dobladillos cortos
influenciados por su trabajo cercano 7.
con Mary Quant y sus pestañas
marcadas grandes y voluminosas.
Su estilo queda marcado como un
legado que sigue siendo vigente.
1. Vestido de Longchamp; 2. Bolsa Bolide de Hermès, en Masaryk; 3. Lentes de sol de Prada, en
Luxottica; 4. Pasarela de Miu Miu; 5. Imagen de Twiggy en 1960, una musa de la época; 6. Zapatos
bicolor, de Roger Vivier; 7. Mini falda de Fendi, en El Palacio de Hierro Polanco; 8. Pendientes de
Salvatore Ferragamo, en Masaryk.

62
 2.

Los 70
Un espíritu fresco, relajado y con un
mensaje de amor y paz es lo que se
3. respiraba en esta época. Reflejado
1. en abrigos de piel, pantalones
acampanados, tejidos hechos a
mano, estampados tribales, lentes de
sol degradados y el flower power en
toda su expresión. El ícono de estilo,
Farrah Fawcett marcó los momentos
más memorables en el mundo de la
moda y nos hace retomar su legado
para llevarlo de la forma más chic.

4.

6.

5. 7.
DANIELE OBERRAUCH/ Gorunway.com; ABC Photo Archives/ Getty Images.

9.

8.
10.

1. Camisa de Max Mara, en Masaryk; 2. Cinturón de H&M, en Paseo Interlomas; 3. Blazer de

Andersson Bell; 4. Pantalón de Nili Lotan; 5. Look de Altuzzara; 6. Mascada de Etro; 7. Lentes de
sol de Ray-Ban, en Luxottica; 8. Zapatos de Louis Vuitton, en Masaryk; 9. Bolsa de Celine; 10. La
actriz de Charlie’s Angels, Farrah Fawcett, ícono de los setenta .

63
ESTILO VOGUE COMPRAS

2.

Los 80
Los colores, las siluetas, el volumen
1. y el estilo urbano llevado al límite de
4.
la elegancia y el desenfado. Todos
estos elementos fueron portados
por la musa favorita de todos los
tiempos: la princesa Diana. Ella
tomó la esencia del british chic para
crear una revolución en su propia
ropa. Su forma de mimetizarse con
el denim y los vestidos nocturnos
con vuelo, la convirtieron en una
royal inolvidable con un estilo único
y especial. Esta década nos cuenta la
historia de cómo el allure femenino
se enamoró de lo tomboy.

5.
3.

6.

PAOLO LANZI/ Gorunway.com; MIRRORPIX/ Getty Images.

7. 9. 10.
8.

1. Lentes de sol Wayfarer, de Ray Ban, en Luxottica; 2. Blazer de Saint Laurent by Anthony Vaccarello, en El Palacio de Hierro
Polanco; 3. Suéter de Mango, en Centro Santa Fe; 4. Pasarela de Philosophy di Lorenzo Serafini; 5. Cinturón de Gucci, en El
Palacio de Hierro; 6. Gorra de New Era, en Paseo Interlomas; 7. Pantalón de See by Chloé; 8. Botas de Golden Goose; 9. Bolsa
Balloon, de Loewe, en El Palacio de Hierro Polanco; 10. La princesa Diana en uno de sus looks más icónicos.

64
 VOGUE PARA SAMSUNG

A LA MEDIDA DE UNA

INFLUENCER
Samsung Galaxy Z Flip tiene las dimensiones, la clase y la
tecnología perfectas para que traigas a tu mundo el allure de las
divas de ayer, con la eficiencia de una mujer empoderada
VOGUE PARA SAMSUNG
 IMÁGENES PERFECTAS
Galaxy Z Flip es súper funcional y conveniente por su tamaño, que cabe en un clutch
de noche, en tu bolso favorito o en el bolsillo. Con él, en cualquier lugar podrás lograr
imágenes fijas o en movimiento, desde el mejor ángulo. Para los momentos especiales
que quieres guardar con toda espontaneidad, el Galaxy Z Flip toma rápidamente selfies
de alta calidad, desde su cámara trasera, aún sin necesidad de desplegarlo. Además,
el Galaxy Z Flip te proporciona la calidad de video que esperas para subir a
tus redes sociales, como merece una auténtica influencer.
 ELEGANCIA
TECNO-CHIC
Ahora serás como aquellas divas que hacían
de mirarse en el espejo de su polvero un
gesto de elegancia. Cuando despliegues el
Samsung Galaxy Z Flip con su pantalla de
cristal plegable, la primera en la historia,
además de lucir chic accedes a todas las
aplicaciones, incluso puedes hacer dos tareas
a la vez, gracias a su ventana multi-active.
ÚNETE
A VOGUE
VOICES Y
COMPARTE
TU OPINIÓN
CON TU
REVISTA
FAVORITA
TU CONVERSACIÓN CON
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ESTILO VOGUE COMPRAS

4.
3.
1.

2.

5.

6.

8.

Los 90
Una década de las favoritas que la 7.
moda nunca olvida: minimalista,
clásica, con elementos sobrios,
estructurados y con una elegancia
inalcanzable. ¿La pionera? Kate
Moss, la modelo, la musa y el
referente favorito de los fashionistas, 11. FILIPPO FIOR/ Gorunway.com; JIM SMEAL/ Getty Images.
quien se convirtió en un emblema
junto con Calvin Klein al inicio
de los noventa. Nuestra musa 9.
10.
camaleónica lleva a tope el concepto
menos es más evocando líneas
rectas, tonos neutros, piezas en
cuero y tejidos orgánicos que se
proyectan con transparencias.

1. La modelo Kate Moss en los años 90 vistiendo un estilo minimalista; 2. Top de Saint Laurent by Anthony Vaccarello, en El Palacio
de Hierro Polanco; 3. Collar de Chopard, en Berger Joyeros; 4. Bra de Calvin Klein, en Antara; 5. Pasarela de Prada; 6. Sombrero de
Maison Michel; 7. Reloj de IWC; 8. Falda de Dolce & Gabbana, en Masaryk; 9. Zapatos de Prada, en El Palacio de Hierro Polanco;
10. Anillo de Spinelli Kilcollin; 11. Bolsa XL, de Bottega Veneta, en El Palacio de Hierro Polanco.

66
ESTILO VOGUE TENDENCIAS

Nueva
PIEL
De origen bélico
y con miradas
puestas en el
vanguardismo,
el trench coat se
redefine como un
básico infalible
cargado de matices
y discursos
variables. La
mejor apuesta para
COORDINAR
cualquier look de

Ferragamo; cinturón de Anderson's; collar de Alighieri; collar de Noor Fares; ALESSANDRO LUCIONI/Gorunway.com; EDWARD BERTHELOT/Getty Images.
inspiración clásica
o de intenciones

FELIX COOPER; estilismo, Donna Wallace; modelos, Ariish y Nayeli Figueroa; en las modelos: bolso de Dior; pendientes de Noor Fares; cinturón de Salvatore
más atrevidas

De izda. a dcha.: look de

Gabriela Hearst; abrigo
bicolor de Bottega
Veneta; con detalles en
cuero. Arriba: Nayeli
en gabardina de Frame;
blusa de Zimmermann;
jeans de Mother; mules
de Givenchy; Ariish
en gabardina de Stella
McCartney; camisa de
Emma Willis; jeans
de DL1961; botas de
Aquazzura.

68
 Para elegir entre
estampados versátiles
de fauna y de referencias
FILIPPO FIOR (3)/Gorunway.com; CHRISTIAN VIERIG, EDWARD BERTHELOT y DANIEL ZUCHNIK/Getty Images.

animales. Abajo, de izda.

a derecha: estilo atrevido
en Fashion Week Berlín;
pasarela de Elie Tahari;
abrigo de Michael Kors
Collection.

La básica e
incondicional
gabardina que
consigue una
perfección absoluta
al conjugarse con
la camisa blanca y
los blue jeans.
De arriba hacia
abajo: streetstyle
en París; look
de Celine; con
corte clásico,
de Burberry, en
Antara.

De tonalidades llamativas, una

metamorfosis del concepto esencial
del trench coat para alcanzar miradas
frescas de singularidad y extravagancia.
En sentido horario, desde la izquierda:
pasarela de Coach; abrigo de Fendi;
look en las calles de París.

69
ESTILO VOGUE ACCESORIOS

Trendy y versátil:
tu complemento Tonos
al ALZA
de primavera
tiene un común
denominador para
protagonizar el día
y la noche... La
COMODIDAD.
Prepárate para
probar las nuevas
dimensiones y
alcances de la
temporada

De asas grandes,
continuas, redondas
y asimétricas, la bolsa
XL se promulga como
la pieza infalible para
triunfar durante
toda la jornada.
Izquierda: bolsa en la
pasarela de Alexander
McQueen; arriba: bolsa
Peekaboo, de Fendi, en

FELIX COOPER, JASON LLOYD-EVANS, MITCHELL SAMS/Pixelate.biz; ARMANDO GRILLO/Gorunway.com (2).

El Palacio de Hierro
Polanco.

Esta temporada, se reinventa la

propuesta de una maxibolsa en facetas
clásicas, deconstructivas y con trazos
estructurales. Arriba: bolsa de Armani;
derecha: pasarela de Bottega Veneta;
extrema derecha: bolsa Studio, de
Salvatore Ferragamo, en Masaryk.

70
VOGUE VIEW

Desde la izda.:Nayeli Figueroa en look de Paco Rabanne; botas de Altuzarra; pendientes Aeyde; Agi Akur en saco de Paul Smith;
vestido de Christopher Kane; top de Eleanor Balfour; zapatos de Balenciaga; pendientes de Noor Fares; Jing Huang en look de
Brunello Cucinelli; cinturón de Rokh; zapatos de Kalda; pendientes de Anni Lu; Jana Julius en saco y blusa, de Victoria Beckham;
falda y botas de Altuzarra; pendientes de Aeyde. Ariish Wol en look de Max Mara; zapatos de Nodaleto; pendientes de Bea Bongiasca.

72
 The next
MOVE
Ante un panorama de aparente
APERTURA, las palabras
diversidad e inclusión se
incorporan en el discurso de la
moda. No obstante, la empatía
se plantea como parte significativa
de la ecuación del futuro de
nuestra INDUSTRIA

Cuando se trata de diversidad, la industria de la moda debe

reconocer que puede hacer más. Hace años, cuando la con-
versación yacía solo en la mesa, las firmas se veían seducidas
por la idea de presentar un discurso estético innovador y, de
manera (casi) excepcional, incorporaban modelos africanas,
asiáticas o latinoamericanas en sus pasarelas. Sin embar-
go, no era suficiente y lo sabían. Poco a poco, las pasarelas
comenzaron a albergar modelos de diferentes tonos de piel y
otras complexiones, así como de diversas edades y de género
no binario. Así, las palabras inclusión y diversidad se volvie-
ron la consigna publicitaria de muchas firmas y una de las
mayores tendencias hasta ahora. Algunas marcas han logrado
llevarlo con gracia y respeto, pero otras han caído rápidamen-
te en el abismo de la ofensa y la falta de sensibilidad.
Sin embargo, en la actualidad parece que la intención se
vuelve genuina y que aquella apertura no solo se enfoca en
la diversidad racial, sino de identidad. Incluso, los reticen-
FELIX COOPER; estilismo, Donna Wallace; editora, Naomi Smart.

tes de esta pronunciada pluralidad no pueden negar dichos

esfuerzos. Sí, queremos volvernos diversos. Nuestra industria
es, en sí misma, diversa y multicultural. Los consumidores y
lectores exigen (más) diversidad como producto de la glo-
balización del mercado. Entonces, ¿qué más hace falta? Las
respuestas parecen provenir de los diseñadores y líderes de
nuestra industria que, poco a poco, se acercan a este tema
en su búsqueda por romper los esquemas ya conocidos. La
modelo sudanesa Adut Akech ha es la fuente de inspiración
del diseñador Pierpaolo Piccioli para Valentino y ha sido ele-
gida como recurrente rostro de la firma. En su tiempo, Franca
Sozzani ya había desafiado la falta de inclusión de la moda al
presentar modelos de ascendencia africana en sus editoriales
de Vogue Italia. Poco a poco parecimos entender que el color

73
VOGUE VIEW

y la raza son tan solo una celebración a nuestra identidad. De 1

esta manera, este acercamiento se ha transformado a lo largo
de los años y aunque algunos lo han tachado de presentarse
de manera muy superficial, la respuesta a este reclamo ha sido
una aproximación respetuosa por parte de ciertos creativos,
diseñadores y editores. Ahora, por ejemplo, nombres como
Sculy Mejía, Yorgelis Marte, Lineisy Montero, Licett Morillo,
acaudillan un grupo de dominicanas que están tomando las
pasarelas más cotizadas del mundo. Y nombres como el de Jill
Kortleve se adjuntan a campañas publicitarias que ya no las
anuncian bajo el término plus size. Sin embargo, incluso con
estos ejemplos algunos se siguen preguntando si es suficiente.
Según The Fashion Spot, un portal digital que ha rastrea-
do la diversidad en las semanas de la moda, en la temporada
Primavera-Verano 2020 de 7,390 modelos que caminaron en
215 desfiles principales, el 41.5 por ciento eran modelos de
color. Por otro lado, un total de 86 modelos consideradas
plus size desfilaron a comparación de la temporada Oto-
ño-Invierno 2019 en la cual caminaron 50. La diversidad e
inclusión es un tema dentro y fuera de la pasarela. Las mar-
cas de moda han comenzado a contratar Diversity Chiefs 2
–Chanel, Gucci y Burberry lo hicieron en 2019 y Prada ha
sido obligada a hacerlo este año así como proporcionar a
todos sus empleados en Nueva York un “curso de sensibili-
dad” resultado de una demanda interpuesta hacia la firma
italiana– y otros cargos ejecutivos encargados de asegurarse

1. La dominicana Yorgelis
5 Marte; 2. Sculy Mejia de
República Dominicana;
3. La española, Miriam
Sánchez; 4. Kerolyn
Soares de Brasil; 5. Manu
Miloqui de Argentina.

LUCA CANNONEIERI(2); ARMANDO GRILLO (3), para Gorunway.com.

3

74
 6
6. La brasileña Alléxia de
Jesus; 7. Anok Yai nacida
8 en Egipto y criada en
Estados Unidos; 8. Jill
Kortleve con raíces
holandesas, Surinamés
de Indonesia e India;
9. La mexicana Krini
Hernández; 10. Ugbad
Abdi de Somalia.

10

bimiento en la entrada por un

coro de personas de ascendencia
africana reveló sus preguntas y
cuestionamientos sobre la apro-
piación cultural. Furioso, el dise-
ñador escribió que “Homenaje
ARMANDO GRILLO (4) para Gorunway.com; PETER WHITE para getty Images.

sin empatía y representación es

que exista un balance. El mensaje comienza a insertarse en
cada poro de esta industria y eso es algo para reconocer. La
diversidad no solo se enfoca en el color y hasta el momento
uno de los mayores retos ha sido lograr entender eso y trans-
mitir un discurso sensible y coherente.
Hay quienes afirman que la diversidad en la industria de la
moda se presenta como una tendencia más. De aquí que la
palabra apropiación también salga a relucir. En octubre de
2019, el diseñador haitiano-estadounidense Kerby Jean-Ray-
mond de la firma Pyer Moss acusó al portal Business of
Fashion, de utilizar este discurso de inclusión de manera
apropiación (...) Mejor, explora
tu propia cultura, religión y orí-
genes. Al replicar los nuestros y
excluirnos, nos demuestra que nos ves como una tendencia”,
escribió públicamente el diseñador.
La identidad, las tallas, el género o la edad deben formar
parte del discurso de moda, de este camino progresista hacia
la autenticidad del que tantos nos jactamos. Cuando alardea-
mos de aquella inclusión, estamos en cierta forma, exclu-
yendo. De todos los intentos, algunos fallidos y otros no, se
debería rescatar que esto es mero aprendizaje. El proceso,
como cualquier otro, es con error y acierto, y seguramente es
la manera en cómo el discurso cambiará. En una industria
que parece caer en un círculo vicioso resultado de un efecto

·
equivocada. Después se ser invitado a asistir a la Gala BoF dominó, vale la pena preguntarse, ¿cuál es el siguiente paso?
500 – dado su incorporación en la lista de las 500 personas Pero, sobre todo, cómo podemos mirar hacia atrás para
más influyentes en la moda según esta publicación– el reci- aprender y hacia delante para innovar. ATENEA MORALES

75
Comprometidos con el
MEDIO AMBIENTE

PAPEL BIODEGRADABLE EMBOLSADO EN

NOVAPRESS con certificación PLÁSTICO OXO
EU Ecolabel y certificación PEFC™ biodegradable en 5 años.
en la cadena de custodia.
 Alfredo Ramos Martínez. Calla Lily Vendor (Vendedora de Alcatraces), 1929. Oil on canvas, 45 13/16 × 36 in. (116.3 × 91.4 cm). Private collection. © The Alfredo Ramos Martínez Research Project, reproduced by permission.

MÚSICA, Voces faltantes, 78

CULTURA, Cumbre Tajín, 94

PERFIL, El arte de narrar, 88
ARTE, Itinerario del arte público, 92
77
AGENDA VOGUE
AGENDA VOGUE MÚSICA

VOCES faltantes
“Las mujeres siempre han querido alzar sus
voces pero las industrias no les han permitido ser
escuchadas”, dice LIZZO, la cantante que en su
intento por descubrirse a sí misma, parece contagiar
un MENSAJE de autorespeto a toda una generación
Fotógrafo MANUEL ZÚÑIGA
Realización ENRIQUE TORRES MEIXUEIRO

Asistente de fotografía, Carlos Madrid. En página opuesta: En Lizzo, chaleco con plumas, de Bernarda; pulsera de Fernando Rodríguez; pendientes de Regina Castillo.
Hasta hace dos años no muchos conocían su nombre.
Lizzo. Hoy, esta cantante nacida en la ciudad de Detroit,
Estados Unidos, ha ganado (y seguramente lo seguirá
haciendo) un amplio terreno musical a través de un mensaje
de empoderamiento y autorespeto. Pero, en esta travesía, el
camino hacia el autodescubrimiento no ha sido fácil y ella lo
sabe. “Lo hago por mí”, me dice claramente. “Tengo un gran
pasado de no disfrutar mi cuerpo, mi personalidad y a mí
misma. Entonces, ya no quería eso. Comencé a celebrarme.
Si otras personas están aprendiendo de eso y se están
empoderando por eso, es increíble. Pero este mensaje ha sido
importante, sobre todo, porque era yo quien lo necesitaba”,
cuenta la cantante. Atrás parecen haber quedado los tiempos
en los que Lizzo deambulaba en busca de una oportunidad
y con la idea de formar una banda. Siendo consciente que
el éxito obtenido hasta ahora ha sido un proceso paulatino
y no inmediato, Lizzo ha obtenido gran popularidad como
cantante y rapera, con letras tan directas como poderosas
y con un discurso basado en una “implacable positividad”,
como lo describía la revista Rolling Stone. En exclusiva,
Lizzo nos cuenta sobre su viaje hasta acá.
A simple vista, Lizzo pareciera haber descifrado quién
es. Sin embargo, rápidamente me saca de ese error. “Es
un proceso de vida. Tienes que conocerte y explorarte
completamente para saber quién eres. Es emocionante
no saber todo sobre ti. Así que no, no sé quién soy. Pero Lizzo obtuvo ocho
nominaciones a los
definitivamente es diferente de quien era ayer o de quien premios Grammy 2020,
seré mañana. Y creo que justamente tenemos que aprender a de los cuales se llevó
tres: mejor performance
disfrutarlo y dejar de tenerle miedo”, asegura. pop solista, mejor
El pasado enero, tras ocho nominaciones, Lizzo se llevó performance
tradicional y mejor
a casa tres premios Grammy y, durante su discurso como álbum. “No sé quién soy.
Best Pop Solo Performance, habló sobre la necesidad Pero definitivamente
es diferente de quien
y la búsqueda de una música que libere a las personas. era ayer o de quien seré
Aquellas palabras resonaban claro y preciso entre la multitud mañana”, asegura.

78
79
AGENDA VOGUE MÚSICA

“Abrazar nuestro
cuerpo es difícil pero
es completamente
natural. Para mí, fue
complicado pero fue
una decisión personal.
Salir de ese odio hacia
nosotros mismos es un
proceso muy difícil. Me
tomó años de trabajo y
sigo en ello. Cada día
es un nuevo reto y un
nuevo intento”.

En esta página y página opuesta: Lizzo con collar de Elisheva & Constance; pendientes largos, de Daniela Millan.

80

presente, y es que es justamente esa la manera en cómo ella
se ha liberado. “Crear música me libera y esa música, ojalá,
libere a otras personas”, me dice. Este mensaje coincide con
uno que también la industria de la moda está tratando de
mandar: uno sobre el respeto y la inclusión. “Las mujeres
siempre han querido alzar sus voces pero las industrias no les
han permitido ser escuchadas. Creo que esta es la primera
vez, en mucho tiempo, que las industrias se están haciendo
responsables por la marginación de las voces de las mujeres.
Entonces, veamos qué sucede. Simplemente no podemos
quedarnos calladas ni ser silenciadas más”.
Es justamente en medio de este movimiento que Lizzo ha
aprendido a abrazar su cuerpo. En junio de 2019, habló por
primera vez sobre su salud mental y depresión a través de su
cuenta de Instagram. “Abrazar nuestro cuerpo es difícil pero
es completamente natural. Para mí, fue complicado pero fue
una decisión personal. Salir de ese odio hacia
nosotros mismos es un proceso muy difícil.
Me tomó años de trabajo y sigo en ello. Cada
día es un nuevo reto y un nuevo intento”, dice.
Ahora, la gente habla de ella. Los medios
hablan de ella y, desde aquel lugar, Lizzo
aprovecha para continuar construyendo
sus propias ideas y criterio. “Por mucho
tiempo he disfrutado del acto de vestirme.
Sentirme hermosa. Es algo que para mí no
es nuevo aunque, quizá, para la industria
de la moda lo sea. Pero no es la moda quien
está haciendo ese cambio, es la gente. Y eso
es algo que aprendimos, que la industria no estaba creando
diversas tallas y por ello, se necesitó que individuos que
desafiaran y crearan prendas para ellos mismos y eso hizo
a la industria moverse hacia esa dirección. La industria de
la moda siempre le seguirá el paso a la gente. Si ahora todo
es sobre ser individual y diverso, es porque nos estamos
moviendo como sociedad y eso es emocionante”.
Al final de nuestra conversación solo me queda una
pregunta más para ella: ¿qué nos está faltando? “El lector.
Tú nos faltas. ¿En dónde estás? Busca tu lugar en la moda y
busca tu lugar en la música. Cuando te veas reflejado en una
de estas industrias, finalmente esa pieza faltante se llenará.
Yo no me vi ahí durante mucho tiempo y por eso me instalé
·
en la conversación. Ahora, me siento parte de las grandes
ligas. Entonces, tú que estás leyendo esto nos estás faltando.
Encuéntrate”. ATENEA MORALES
81
82
AGENDA VOGUE MÚSICA

Maquillaje y peinado, Daniel Alvarado.

 Componer
Museo Nacional de Arte, INBAL, Mexico City; constitutive collection, 1982 © 2019 Artists Rights Society (ARS), New York / SOMAAP, Mexico City. Reproduction authorized by El Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura, 2019.

conforman el disco. “Los tracks de voz de La Fibra decidí

grabarlos sola en casa, porque fui muy detallista y cuidadosa

CONEXIÓN
En el corazón de Guadalajara,
CHESDANA crea canciones que llevan
al pop a un nuevo nivel de complejidad.
Su música, llena de atmósferas y
de experimentación, es uno de los
PROYECTOS más honestos de la región
Fotógrafo ALI FLORES
Estilismo VÍCTOR OLMOS
en lograr que mi interpretación resaltara mis letras. Quise dar-
me el tiempo y la calma para probar y jugar con mi voz hasta lo-
grar tomas que me llenaran”. La voz de esas canciones siempre
se encuentra al servicio de lo que recita, líneas que van desde
la autoreflexión más profunda hasta el romanticismo más sin-
cero. En las manos de Chesdana, el pop es más que un género
musical, es el lugar perfecto para mostrarse tal como es y dejar
un par de lecciones en el proceso.
La música de Chesdana es tan detallista como lo es ella. Su
manera de ver el arte es la misma con la que crea sus composi-
ciones: “Hay arte a nuestra disposición para darnos espacios
de contacto con nosotros mismos, ver hacia adentro y explo-
rar nuestros sentimientos. Todo esto nos regala salud emo-

·
cional que se transmite a todo lo que nos rodea”. Escuchar
su música con ese consejo en la mente es una experiencia que
vale la pena atesorar. JOAN ESCUTIA
En palabras del periodista musical Jon Caramanica, el signifi-
cado del “pop” ha cambiado durante los últimos años. De ser
una palabra para describir un sonido particular que era popu-
lar, pasó a convertirse en algo mucho más complejo y lleno de
matices. El pop no suena más como lo hacía antes y tampoco
es tan simple como solía ser. En él ahora caben muchos soni- RENACER CULTURAL
dos y se ha convertido en el lienzo perfecto para intentar nue- Vida americana: Los muralistas mexicanos
vas cosas a partir de su percepción. rehacen el arte estadounidense, 1925-1945
Chesdana es un proyecto de Guadalajara que lo entiende a reúne 200 obras de 60 artistas mexicanos
la perfección. Con apenas un disco, editado de manera inde- –como Diego Rivera, José Clemente Orozo y
pendiente, se ha convertido en uno de los favoritos de la pro- David Alfaro Siquieros– y estadounidenses
vincia mexicana. “Las personas que han tenido contacto con en el Whitney Museum hasta el 17 de mayo.
el proyecto han conectado profundamente con él”, asegura Ale Abajo: My Nieces, 1940, de María Izquierdo.
Aldana (rostro detrás de Chesdana) y es sencillo entender por
qué. Su música es un dulce lugar para perderse, una explora-
ción de las bondades del nuevo pop y una fiel demostración de
introspección. “Las atmósferas siempre han sido prioridad en
mis composiciones. Me gusta la presencia de sintetizadores,
capas de voces y efectos que hagan crecer los espacios para
lograr que la música eleve a quien la escucha”.
El proyecto comenzó en 2017: “Tuve un momento mágico de
conexión conmigo misma y compuse el primer track del álbum”.
Ese álbum, aptamente titulado La Fibra, vio la luz un par de
años después y es una colección de canciones que describen
perfecto la intención de Chesdana al momento de componer.
“Sentí ganas de compartir un viaje variado, abundante, que se
atreviera a explorar diferentes estados de ánimo, sensaciones
y emociones. Una experiencia completa”. El resultado es tal y
como lo describe. Sus canciones son un espacio de conexión
con ella, sus letras son exploraciones de sentimientos que no
son ajenos y en los que cualquier persona se puede ver reflejada.
Y lo logra gracias al recurso más importante con el que cuen-
ta: su voz. “Llevo trabajando en mi técnica vocal 10 años apro-
ximadamente, aunque más allá de la técnica es la interpreta-
ción lo que creo que le da sentido al proyecto”, asegura sobre
un talento que es palpable en cada una de las canciones que

83
AGENDA VOGUE PERFIL

De Japón al
MUNDO
Anna Iriyama llega a
nuestro país y trae lo mejor
del suyo, integrando dos
CULTURAS, la mexicana y
la japonesa. Fungiendo como
un VÍNCULO entre los
dos países, habla sobre sus
proyectos y qué la
atrajo a México
Fotógrafo
MIGUEL BATEL

Anna Iriyama, la japonesa y estrella del

J-pop, dejó todo lo conocido atrás para
instalarse en México e inspirar a las

Estilista, Akina Koshiba; peinado, Sanshiro Ishigami; maquillaje, Miyuki Miyachi; en Anna: rebozo es de Remigio Mestas; joyeria de Milamore.
nuevas generaciones a través del arte y
el entretenimiento. Iriyama nos habla
sobre su nueva vida en nuestro país. Tras
unirse al grupo de J-pop, AKB48, en
2010, Anna ha crecido su carrera gracias
a su encanto y su espíritu aventurero.
Después de aprender español a la
perfección y obtener el papel de Keiko en
la telenovela Like, la Leyenda decidió
abrir su propio canal en YouTube en
donde su objetivo es crear un vínculo
entre la cultura mexicana y la japonesa.
Como buena “ciudadana del mundo”
Anna se ha encargado de probar los
platillos típicos de México y visitar los
lugares más icónicos, sumergiéndose en
la esencia de su nuevo hogar.
“Cuándo supe que venía a México no
sabía nada del país, ni hablaba español.
Pero ahora siento una gran conexión.
México es el primer país en el que vivo
fuera de Japón y cuándo llegué aquí, me

“Cuando llegué a
México, me enamoré
de su gente, su
comida, su cultura, sus
paisajes”, afirma Anna.

84
 CUESTIÓN DE GÉNERO
En Anna: Cuello de tortuga de Issey Miyake; joyería de Milamore; ©D.R. Museo Nacional de Arte/ Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura 2020 and The Alfredo Ramos Martínez Research Project, reproduced by

Reconociendo la
permission; © The Alfredo Ramos Martínez Research Project, reproduced by permission; © Arturo Piera and The Alfredo Ramos Martínez Research Project, reproduced by permission.

representación de las
mujeres en el modernismo
mexicano, el Museo de
Arte de Dallas presenta
una nueva exposición
inspirada en la colosal
pintura de Alfredo
Ramos Martínez:
Flores mexicanas.
La exhibición, Flores
mexicanas. Mujeres
en el arte mexicano
moderno, consta de dos
salas, una dedicada a la
enamoré de su gente, su comida, su obra de Ramos Martínez
cultura, sus paisajes... Creo que mucha expuesta por segunda vez
gente al llegar a un nuevo lugar, no siempre en casi un siglo, y otra con
crea una conexión que se siente tan bien, obras de más de 25 artistas
tan cómoda, y que enamora fuera de que trabajaban en México durante la primera
mitad del siglo XX. La exposición invita a
su lugar de nacimiento. Es por eso que indagar los motivos detrás de las obras creadas
creo que venir a México era mi destino,” en una época transformativa en México.
menciona la cantante.
Después de vivir y trabajar en la De arriba hacia
ciudad por un tiempo, Anna se ha abajo: Landscape
with a Girl and
encargado de fusionar sus costumbres Hydrangeas,
con las mexicanas, logrando que toda c. 1916;
Mancacoyota,
persona que la rodea y ve sus videos en 1930; Portrait
YouTube, tenga un mejor entendimiento of Nahui Olin,
c. 1915, todas de
sobre su país de origen. Alfredo Ramos
Reconocida como un “puente” Martínez.
entre México y Japón, Anna afirma
que “busco que se conozcan ambos
países, porque yo amo México y
Japón. Cuándo llegué aquí ya había
unas personas que me apoyaban por
el grupo japonés al cual pertenezco lo
cual también me impulsó a querer crear
este lazo”. Con las Olimpiadas de Tokio
acercándose con rapidez, Anna nos
recomienda ver su video Primera Clase

canal de YouTube.
·
de Japonés con Anna Iriyama en su

85
AGENDA VOGUE PERFIL

Fuera de
DUDAS
De una conversación entre
AMIGAS nació un exitoso
emprendimiento en forma
de podcast para compartir
dudas, uno de los múltiples
proyectos de LETY
SAHAGÚN. A eso se suma
ser anfitriona en alfombras
rojas y los planes a futuro
que comparte a Vogue
Fotógrafa
ASHLEY FRANGIE

86
 Además de su presencia como comunicadora en diversos me-
dios, la emprendedora mexicana Lety Sahagún es, junto con As-
hley Frangie, la protagonista de uno de los podcasts en español
más escuchados en el mundo. Con una audiencia de millones de
seguidores en países como México, Colombia y Perú, el espacio
Se Regalan Dudas aborda desde 2018 temas relevantes. Una
conversación con Lety nos deja conocerle mejor. “Estudié Re-
laciones Internacionales, pero desde niña soñaba con escuchar
y contar historias, perseguía los micrófonos y hacía preguntas
por todos lados. Un día empaqué mis cosas y me fui a Ciudad
de México en busca de oportunidades y, 10 años después, es-
toy conduciendo los premios más importantes para TNT La-
tinoamérica y tengo junto con Ashley uno de los podcast más
escuchados en todo América Latina: Se Regalan Dudas”. Así
se presenta y nos comenta cuáles considera sus principales ap-
titudes como comunicadora. “Lo que más gusta de mi trabajo y
lo que lo hace único es que soy yo misma, llevo mi esencia y trato
de no seguir ningún modelo y ser lo más auténtica posible. Si
estoy emocionada, estoy emocionada y se nota...”.
Mostrarse como es y exponer sus opiniones sin censura es lo
que hace efectivo su podcast, pero Lety tiene otras facetas como,
anfitriona en red carpets. “Una alfombra roja es muy distinta a
un podcast, son minutos con los nominados, cada uno tiene una
historia distinta, entonces es enfocarnos más en el momento
presente y en divertirnos. En el podcast tenemos una hora para
ir tan profundo como nos sea posible”. Entre los profesionales
“LO QUE MÁS ME GUSTA
DE MI TRABAJO Y LO
QUE LO HACE ÚNICO
ES QUE SOY YO MISMA,
LLEVO MI ESENCIA Y
TRATO DE NO SEGUIR
NINGÚN MODELO Y SER
LO MÁS AUTÉNTICA
POSIBLE. SI ESTOY
EMOCIONADA, SE NOTA”
La capacidad de llegar a millones de personas conlleva la res-
ponsabilidad de que el efecto de sus opiniones se amplifique.
Lety puede, entonces, ser eficaz para hacerse escuchar en temas
como la moda consciente y la difusión del talento latinoamerica-
no. “Creo que todos los que tenemos una plataforma que es escu-
chada tenemos la responsabilidad inmediata. Para mí es empezar
a normalizar el reusar, reciclar y reducir nuestro consumo y, por
otra parte, creo firmemente que si ya vas a comprar, debemos pri-
mero voltear a ver lo que se está creando localmente. En todas las
alfombras como las de los Grammys, Golden Globes, Oscars, he
llevado vestidos de diseñadores latinos, tenemos diseño a la altura
de cualquiera y a veces está en nosotros darles apoyo”.
Los planes inmediatos para Lety durante 2020 son “seguir cre-
ciendo y seguir dudando. Con TNT la temporada de premios
sigue para este año, y tenemos los Spotify Awards, Premios Plati-
no, Emmys y Latin Grammy. Con el podcast Se Regalan Dudas

que admira y que asume como referentes menciona a: “Lydia
Cacho, Ellen DeGeneres y Oprah Winfrey”, a quienes afirma
“admiro lo que hacen con sus plataformas y con su voz”.
Cortesía de Instagram: @seregalandudas.
·
viene nuestra gira, un libro y muchos capítulos más”. Y cada uno
de esos capítulos nos dejan expectantes y son bienvenidos. J. F.

EL EFECTO LETY + ASHLEY

Ashley Frangie y Lety Sahagún comenzaron su podcast Se Regalan
Dudas como una conversación entre dos amigas sobre temas que les
preocupaban en su entorno. De su capacidad para comunicar y el
acierto al escoger los temas, nació lo que se ha convertido ya en un
must-follow internacional, que se ha extendido a toda Latinoamérica
y cualquier territorio en el mundo en el que exista un hispano
parlante. Sus dudas nos competen a todos ¡y vale la pena seguirles!
87
AGENDA VOGUE PERFIL

El arte de
NARRAR
88
 Valeria Luiselli, una de las VOCES
mexicanas que más entusiasmo ha
generado en los últimos años en la
escena literaria internacional, habla en
exclusiva con Vogue sobre sus procesos
creativos y el papel de las mujeres en la
escritura CONTEMPORÁNEA
Fotógrafo RAM MARTÍNEZ

Valeria Luiselli atiende a esta entrevista desde su hogar

en el Bronx de Nueva York. Es en ese distrito de la Gran
Manzana donde, a pesar de sentirse siempre chilanga y
de tener el corazón en México, ha encontrado un espacio
para vivir y, a pesar del ajetreado ritmo cotidiano, tam-
bién ha encontrado un espacio para escribir: “La parte en
la que vivo es silenciosa. Lenta. No hay nada”, dice.
En años recientes, el nombre de la escritora ha encon-
trado resonancia no solo en ese barrio, sino también en
Estados Unidos y en el mundo. En 2018, su ensayo Tell
Me How it Ends: An Essay in Forty Questions (En
UN NUEVO VIAJE
El año pasado, la editorial Sexto Piso publicó Desierto
español, Los niños perdidos) obtuvo el American Book
Sonoro, la tercera novela en español de la aclamada
Award. Fue la primera mexicana en conseguirlo.
escritora mexicana: un road trip por Estados
En el mismo tenor, sus libros se han traducido a una vein-
Unidos en el que se intercalan distintas narraciones:
tena de idiomas, algo que hoy todavía la sorprende: “Hace
las problemáticas de una pareja, una aventura
poco me llegó una edición muy hermosa de Papeles falsos.
emprendida por los hijos de esta y las historias de un
Estaba en persa. Realmente me entusiasmó ver ese alfabe-
grupo de niños migrantes. La narrativa, que sorprende
to tan antiguo y pensar que mi trabajo se puede comunicar
por su originalidad, fue elegida por el propio Barack
con las mentes que lo conocen. Fue muy emocionante”.
Obama como una de sus lecturas favoritas del 2019.
Los reconocimientos siguen: el año pasado, Valeria fue
acreedora a la prestigiosa beca de la Fundación MacAr-
thur otorgada a “ciudadanos estadounidenses o residentes
en ese país que demuestran méritos excepcionales y prometen un dos, Costa Rica, Corea del Sur, Sudáfrica y la India, donde la es-
continuo y mejorado trabajo creativo”. Era una mención más que critura le brindó el arraigo que necesitaba: “Cuando empezamos
merecida para la autora, cuya historia literaria comenzó con el li- a mudarnos de un país a otro siempre tenía esos cuadernos que
bro de ensayos Papeles falsos, publicado por Sexto Piso en 2011. me hacían sentir anclada”, recuerda, “Frente a sentirme insegura
Aunque quizás el origen de esa “historia” puede rastrearse a y desconocer el lenguaje de algún nuevo lugar, prefería abrir mi
su infancia: “Antes de aprender a escribir, ya jugaba a escribir”, cuaderno y escribir. A la fecha sigue siendo mi primer impulso:
dice en entrevista, y explica: “Hacía letras y llenaba cuadernos cuando llego a un aeropuerto, escribo. Es como mi bastón”.
de lo que según yo eran párrafos”. A Papeles falsos (cuyo manuscrito, recuerda, fue rechazado
Nacida en la Ciudad de México en 1983 e hija de un diplomáti- por todas las editoriales, excepto Sexto Piso, quien terminó
co, sus primeros años de vida transcurrieron entre Estados Uni- publicando ese, y todos sus libros en español hasta la fecha)
le siguió la novela Los ingrávidos, en el que se entretejen tres
historias y que también ha sido adaptada al teatro. En 2013,
apareció La historia de mis dientes, cuya trama se centra en
un subastador. En 2017, Tell Me How it Ends: An Essay in
Forty Questions, que aborda la problemática de los niños mi-
Cortesía Sexto Piso.

grantes en Estados Unidos y, el año pasado, Lost Children

Archive (En español, Desierto Sonoro).
Cuando se le pregunta sobre la manera en la que elige la mate-
ria que abordará en sus trabajos, el elemento del tiempo aparece

89
AGENDA VOGUE PERFIL

“Escribir es un proceso
bastante exponencial, para la escritura es muy distinta a la ve-
que en algún locidad a la que se mueve el mundo y
momento se tiene que
convertir en todo. En la velocidad a la que corre la escritura
absolutamente todo. en tweets, whatsapps, emails, notas
Lo único que haces.
Lo único que piensas. periodísticas. Vivimos abrumados por
Lo único”, dice Valeria una avalancha de textos veloces y, para
Luiselli sobre el método
de trabajo con el que escribir literatura, personalmente ten-
ha elaborado todos sus go que bajar el volumen a nada, bajar la
trabajos literarios. Una
carrera que comenzó en velocidad a nada y moverme muy, muy
2010 con la publicación lento. Todo juega en contra y hay que
de los ensayos de
Papeles falsos. simplemente encontrar la manera y el
tiempo, decir que no a todo, y confiar”.

en su respuesta: “No es fácil escribir una novela. Es un proceso
muy tardado. A veces toma años y hace falta vapor. Y ese vapor
solo está en la potencia de la urgencia con la que queremos es-
cribir sobre un tema. Uno no puede saber cuánta urgencia hay
en un tema particular hasta que no dejas pasar tiempo y lo pones
a prueba lo suficiente. Cualquier otra cosa produce escritura ba-
nal. Y si regresa, y si regresa, y si sueñas con eso, y sigues pen-
sando en eso un año después y sigues tomando notas en torno a
eso… solo entonces te puedes embarcar”.
MUJERES CON IMPORTANCIA
Si los dibujos de la infancia ya anticipaban el oficio al que
se dedicaría, fue en los pasillos de la UNAM, donde estudió
Filosofía, que Luiselli demolió los estereotipos que la desani-
maban a convertirse en escritora: “Siempre veía a una chava
que fumaba y leía y me decía (a mí misma): Ella tiene que ser
mi amiga. Pero no me animaba a hablarle: me daba pena. A
ella también. Un día, por fin, nos pusimos a hablar y le pregun-
té que qué hacía. Me dijo que era escritora. Yo no sabía que
Cortesía Sexto Piso.

En un mundo en el que los medios digitales nos han acostum- alguien podía ser escritora, sobre todo que una chava podía
brado a una escritura del momento, resulta pertinente pregun- serlo. Mi idea de un escritor era de la de un viejito con traje de
tar si es que el siglo XXI está hecho para hacer literatura: “Es tweed. Hombre. Todo el sistema estaba diseñado para que una
muy difícil, todo juega en contra. La velocidad que se requiere chava jamás pensara que podía ser escritora”.

90
 La chava era la escritora Laia Jufresa: “Fue gracias a ella que
dije: ‘sí puedo’ y que me animé a dar ese salto”.
Las cosas han estado cambiando en estos últimos años, como
reconoce: “Todo el pinche tiempo había que demostrar que éra-
mos serias, buenas. Que no estábamos ahí por cuotas. La bata-
lla no está ganada y no se puede dejar de dar esa lucha cotidiana,
pero es un momento en el que por fin empieza a sentirse una
presencia más sólida de las escritoras. Una se
tiene que abrir camino a chingadazos como
mujer. Pero ahora siento que no solo hay una
sororidad mucho más profunda entre noso-
tras –un entendimiento de que tenemos que
abrirnos camino juntas– sino que ha permiti-
do que ahora un montón de escritoras buení-
simas por fin sean leídas y estén en circulación.
Poco a poco nos hemos ido abriendo camino”.
Para Luiselli, el panorama también es posi-
tivo cuando se le pregunta por el tipo de lite-
ratura escrita por mujeres actualmente: “Que
me disculpen mis queridos colegas hombres
pero es mucho más interesante en general, la
literatura que están escribiendo las mujeres.
Antes había que hacer un esfuerzo enorme
por ir a encontrar voces de mujeres porque
no las publicaban. Ahora ni siquiera se tie-
ne que hacer un esfuerzo por encontrar a las
buenas. No lo digo por hacer un balance de
género: simplemente me interesan más. Me
interesa cualquier libro que escriba Fernan-
da Melchor, Laia Jufresa; pero no solo de
México, Gabriela Cabezón Cámara (Ar-
gentina), Rita Indiana (República Domini-

·
cana)... hay tantas, tantas escribiendo cosas
interesantes. Cambian sin duda mi panora-
ma”. FELIPE PANDO

“Que me disculpen
mis queridos colegas
hombres pero es
mucho más interesante
en general, la literatura
que están escribiendo
las mujeres. Antes
había que hacer un
esfuerzo enorme por
ir a encontrar voces
de mujeres porque
no las publicaban.
Ahora ni siquiera se
tiene que hacer un
esfuerzo por encontrar
a las buenas”, afirma
Luiselli.

91
AGENDA VOGUE ARTE
Itinerario
del arte público
La manera de ver la historia
del muralismo con una óptica
actual capaz de generar
experimentación, matizar
ideas, y actualizar la tradición
es el centro de la edición
número 14 de la Bienal
FEMSA, una excepcional
iniciativa itinerante que esta vez
mira a Morelia y Pátzcuaro.
Como su timonera está una
MUJER que funge como
directora ejecutiva: Livier Jara
92
Fotógrafo: Alejandro Gómez Escorcia, imagen cortesía de Alejandro Gómez Escorcia.
La Bienal FEMSA es una iniciativa cultural en la forma de pla-
taforma itinerante, que está celebrando desde febrero su edición
número 14, Inestimable Azar, teniendo como centros a Morelia
y Pátzcuaro, en Michoacán, hasta febrero de 2021. Liderando el
evento está su directora ejecutiva, Livier Jara. Maestra en Mu-
seología y arquitecta, Jara es una gestora cultural independiente
desde 2017. Entre sus credenciales está haber sido coordinadora
de exposiciones del Museo Universitario del Chopo y subdirec-
tora del Museo de Arte Carrillo Gil. Su capacidad profesional
ha dejado marca en colaboraciones con el Instituto Nacional de
Bellas Artes, el Museo Nacional de San Carlos y en más de 70
exposiciones internacionales.
En palabras de la propia Livier Jara, “el principal objetivo de
la Bienal FEMSA es promover la creación artística en México”.
 Dcha., de arriba hacia abajo: Detalle del telar
del Centro Cultural Antiguo Colegio Jesuita
en Pátzcuaro, Michoacán; Livier Jara, directora
JAIME ORTIZ; Fotógrafo: Alejandro Gómez Escorcia, imagen cortesía de Alejandro Gómez Escorcia.

ejecutiva de la Bienal FEMSA; Diablo de Ocumicho

en el Instituto de Artesano Michoacano en Morelia,
Michoacán; arriba: Troje purépecha, construcción
vernácula conservada en el Museo de Artes e
Industrias Populares en Pátzcuaro, Michoacán. En
página opuesta: Vista del patio central del Centro
Cultural Clavijero en Morelia, Michoacán.

Esta vez, con Inestimable Azar, la bienal pone la mira principal-

mente en los murales de arte público firmados por artistas mexi-
canos e internacionales como Grace y Marion Greenwood, Juan
O’Gorman y Alfredo Zalce. El muralismo se aborda aquí desde
su solidez histórica, para actualizar posturas hacia la tradición y
la historia, la experimentación plástica, un internacionalismo, la
libre asociación amistosa y creativa, y el azar que permite la coin-
cidencia de los subjetivo y lo objetivo, los ideales individuales y
los eventos de la vida social y material. El resultado que se espe-
ra de esta edición de la bienal está también en una cita de Livier
Jara, cuando afirma que “los artistas, curadores y especialistas

·
que participan en esta edición, en colaboración con la comunidad
artística local y en diálogo con el enorme patrimonio cultural de
Michoacán, generarán una experiencia extraordinaria”.

93
AGENDA VOGUE CULTURA
Cumbre TAJÍN
La más importante celebración de la cultura
Totonaca convierte a Papantla este marzo en
anfitriona de festejos musicales, culinarios,
artísticos, de bienestar espiritual que son
parte de la rica HISTORIA y las raíces del
México pujante y orgulloso que vivimos hoy
94
Hay ambiente de optimismo y cultura en Papantla, con artis-
tas representativos de diversos géneros listos para presentarse
en el escenario de la fiesta más importante de la cultura Toto-
naca. Entre los días 13 y 15 de este mes de marzo se celebra uno
de los festejos más auténticos en todo el mundo: Cumbre Ta-
jín. Su programa está conformado con eventos excepcionales
que llevan hasta su tradicional cierre, una
ceremonia que se ejecuta para recibir la
primavera y permite a todos los asistentes
renovarse de energía en la ciudad sagrada.
Lo que hace más peculiar a este festival es
que preconiza y comparte una filosofía de
vida centrada en el contacto cercano con la
Madre Tierra, la meditación y la felicidad
a través del crecimiento y búsqueda de ple-
nitud para cada uno de los sentidos que se
nos regalan al nacer.
Desde hace dos décadas, en el norte de
Veracruz, se ha rendido este tributo a la cul-
tura Totonaca que junto con la Azteca o la
Maya, conforman la base fundamental de lo
que generó el perfil y la esencia histórica del
México moderno. Papantla y el Parque Te-
mático Takilhsukut esperan en estas fechas
a miles de huéspedes internacionales y de
todos los estados mexicanos. Allí, es el sitio
para admirar de cerca la artesanía y disfru-
tar los regalos de la naturaleza con aromas
peculiares, como el de la vainilla, además
de hacernos regalos al paladar gracias a los
sabores de la cocina prehispánica que sigue
D. R.
Desde la gastronomía
en las recetas de las
Mujeres de humo y el
espectáculo del ritual
de los Voladores
de Papantla, hasta
los invitados
internacionales,
Cumbre Tajín
es único.
 viva en las Mujeres de humo, esas cocineras totonacas encarga-
das de preservar recetas ancestrales. Quienes aman el wellness,
pueden adentrarse en el Nicho de la Purificación para energi-
zarse con los temazcales, masajes y “limpias de cuerpo y mente”,
que se ofrecen durante estas fiestas.
El playlist de Cumbre se llenará de sonidos folclóricos del
talento local y de invitados como el jamaiquino Sean Paul y
su fusión de reggae, ska y música urbana; la oaxaqueña Lila
Downs, el cantautor peruano Gian Marco, Glass Animals,
Taylor Díaz, Jhay Cortez, la xalapeña Silvana Estrada, Honne
y Elliot Moss. Adicionalmente, para quienes gustan de des-
pertar de nuevo a la vida y renovar energías, en la zona Ar-
queológica de El Tajín, el segundo de los tres Patrimonios
Culturales de esta región, se llevarán a cabo muchísimas acti-
vidades y, durante el equinoccio de primavera, cobrará vida la
enigmática zona para derramar su luz y llenar los espíritus de
fuerza y de una perceptible y necesaria energía.
Un momento único de la Cumbre es el Ritual de los Vola-
dores de Papantla, un espectáculo de danza ancestral lleno de
simbolismo. Gracias a la música, la espiritualidad, la gastrono-

·
mía y la historia que se narra en cada espectáculo en un entor-
no de aventura y playa, este festival es uno de los más comple-
tos de México, del que merecemos disfrutar. J. F.

DESDE HACE DOS DÉCADAS

SE LLEVA A CABO ESTA
CELEBRACIÓN DE LA CULTURA
TOTONACA QUE JUNTO A LA
AZTECA Y LA MAYA, CONFORMAN
LA BASE FUNDAMENTAL DE LO
D. R. (3).

QUE ES EL MÉXICO MODERNO

95
 BELLEZA
D. ANDRIANOPOULOS.

MAQUILLAJE, Sobredosis de exotismo, 98

PRODUCTO DEL MES, Mirada floral, 104
DESTINO, Brisa en St Barth, 108
97
98
 BELLEZA MAQUILLAJE

Sobredosis
de exotismo
Las nuevas SOMBRAS visten
la tez con sutiles pigmentos y
principios activos capaces de
coquetear con la luz, camuflar y
corregir imperfecciones o crear
micro mallas que aportan
Maquillaje, Janessa Pare; peinado, Lucas Wilson.

frescura. Sus FÓRMULAS

son como vestidos de Alta
Costura que se adaptan a las
tendencias de la temporada
Fotógrafa:
SHARIF HAMZA
Estilismo:
FELICIA GARCIA-RIVERA

99
BELLEZA MAQUILLAJE

¿LÍQUIDAS? ¿EN POLVO? ¿EN GEL? LAS DUDAS

SE HAN ACABADO. HOY, LAS FÓRMULAS DE
LAS SOMBRAS DE OJOS SE TRANSFORMAN
SEGÚN SE UTILICEN CON LA BROCHA
MOJADA O SECA, LOS NUEVOS COLORES
FUTURISTAS SE EXTIENDEN COMO UN
METAL FUNDIDO PARA CONSEGUIR UN
BRILLO METALIZADO EXCEPCIONAL

En la modelo, página opuesta: top de Miu Miu.

100
Aplicar el delineador
es uno de los gestos
más complicados.
Gracias a las nuevas
texturas en gel y los
aplicadores de alta
precisión, cualquiera
puede dibujar una
línea perfecta al más
puro estilo de las
divas de Hollywood.

101
 Los cepillos de
las máscaras de
pestañas vienen con
formas anatómicas y
cerdas dosificadoras
que depositan los
pigmentos con
absoluta precisión
pestaña a pestaña,
fórmulas que alargan,
espesan y fortifican
gracias a sus activos
inteligentes.

102
 BELLEZA MAQUILLAJE

Tres infalibles que

para lograr esa
mirada de impacto:
Derecha: Instant
look in a palette en
Stoned Rose Beauty,
de Charlotte Tilbury;
abajo desde la Izda.:
Instant eye lift,
de Trish McEvoy;
Ombre Premiére
Laque en Vastness
32, de Chanel.

A las heroínas de los 60, 70 y 80 las hemos admirado, envidiado

e imitado. Ellas eran las mujeres que destilaban audacia y origi-
nalidad por donde caminaban con un punto de dramatismo que
las destacaba. ¿Cómo lo conseguían? El carácter tiene mucho
que ver, pero también lo que llevaban y cómo lo llevaban. Los
tonos de maquillaje solían ser rotundos, y no dejaban lugar a
titubeos, como ellas. El mensaje podría haberse expresado más
alto, pero no más claro, por ello me encuentro realmente fasci-
nada por el regreso triunfal de los rostros cincelados al estilo de
los 60, 70 y 80, tiempos en los que se incitó a la libertad y la expe-
rimentación en todos los aspectos. Volúmenes, colores, formas
geométricas y exuberancia en prendas, peinados y maquillaje.
El todo se vale arrasó con la belleza y, hoy en día, esas corrientes
vuelven más fuertes que nunca, pero de la mano de un toque de
fuerza y audacia, imperativos que son fundamentales.
Para ello, los gurús del maquillaje retoman los códigos del es-
pectáculo de esas épocas y los fusionan para lograr maquillajes
con un triunfo totalmente dramático. Y así, nuevamente, rompe-
mos la regla de no maquillar los ojos y los labios al mismo tiem-
po, volviendo al all made up, que desobedece a la regla de la
compensación, uno de los pecados capitales del maquillaje que
LOS CLÁSICOS

·
atormentó por algún tiempo a las amantes del menos es más.
¡Retomemos los looks que alguna vez nos hicieron soñar para DE ESAS ÉPOCAS:
continuar con el legado de la mujer audaz! C. V. SMOKEY EYES.
PARA POTENCIAR
LA MIRADA, LOS
TONOS PREFERIDOS
En la modelo, pendientes vintage, de Alexis Bittar.

SON VIOLETAS,
AMARILLOS
YPLATA. PERO SI
TE PREOCUPA
QUE ESTE LOOK
SEA DEMASIADO
DRAMÁTICO, LAS
NUEVAS FÓRMULAS
LOGRAN QUE LA
DUREZA EN LOS
RASGOS SEAN PARTE
DEL PASADO

103
BELLEZA PRODUCTO DEL MES

Mirada
FLORAL
La potencia de
la Rosa Negra se
despliega en la
emulsión Fluide
Regard à la Rose
Noire, de Sisley.
Su fuerza rosada,
delicada y evanescente
colma la mirada de
LUMINOSIDAD y
frescor, para un contorno
del OJO alisado, gracias
a que posee una punta
cerámica.
·
de precisión fría de
CLAUDIA VALDEZ

Ilustración: Isabela Alvarez.

104
 ELEGANCIA & GLAMOUR
¡Nueva! Modern Charm Glam®
Eau de Parfum

SALUD ES BELLEZA Obtén todo esto y más exclusivamente con tu Consultora de Belleza Independiente
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BELLEZA COSMÉTICA

Reloj no marques
LAS HORAS
Los NUEVOS
test y escáneres
de diagnóstico
permiten conocer
el grado de
envejecimiento
para aplicar las
técnicas adecuadas
para retrasar el
tictac. Los avances
tecnológicos
permiten mejorar
lo que nos ha
tocado en suerte
y así ofrecer una
belleza a la carta

Reconozcamos lo que muchas queremos es-

conder debajo de la alfombra: todas tenemos
algo que nos molesta; hay “algo” frente al es-
pejo que nos desencanta. ¿Qué pasaría si te
decimos que esas irregularidades son fáciles
de trabajar y en un momento dado desapare-
cer? Agentes menos tangibles como el estrés,
y el reloj biológico y toda clase de problemas
cutáneos pueden devenir en males infinitos,
pero todos son problemas ordinarios con
una solución extraordinaria: la aparatología
de última generación. Si bien ya lleva tiempo
como una propuesta en la industria de la be-
lleza, muchos aún muestran sus dudas al ser
una atmósfera en la que nos resguardamos a
merced de sus resultados, pero: ¿Cuántas de
nosotras hemos probado cremas y todo tipo
de productos que prometen desvanecer esos
inconvenientes visuales, pero simplemente
SARAH OLIN.

acaban siendo un desperdicio de dinero? Es

por eso que estos protocolos de mano de los
expertos se alzan como una apuesta segura,

106
 ÁCIDO HIALURÓNICO
• En el mundo se aplica
en la que solamente clínicas especializadas una inyección de ácido
como Haut Klinik (www.hautklinik.mx) en hialurónico cada 15 segun-
la Ciudad de México, ofrece estos sistemas dos. Su nombre provoca
que elevarán tu piel al olimpo de la salud y 20.000 búsquedas al mes
la perfección. Haut Klinik cuenta con el sis- en Google; tiene ocho
tema láser LASEMD que brinda un pro- veces más búsquedas
grama personalizado para el cuidado y la que retinol y cuatro más
cura de la piel con su sistema láser Lasemd que bótox. Dcha: Melting
Station y sus cosmecéuticos exclusivos La- Cleansing Oil, de Patyka.
semd Ampoule. Tanto la estación como las
ampollas están optimizadas para ayudar a
que la piel mejore de estado por sí misma
desde el interior. Está indicado para su uso
en procedimientos dermatológicos que re- CONTAMINACIÓN
quieren la coagulación de los tejidos blan- • Las nanopartículas
dos, el tratamiento de la queratosis actínica procedentes del tráfico
y el tratamiento de lesiones pigmentadas be- portan productos
nignas como, lentigos (manchas de la edad), químicos y metales
lentigos solares (manchas solares) y epheli- pesados capaces de
des (pecas). Otro nuevo tratamiento que está llegar hasta las células
revolucionando a las pieles es la plataforma cutáneas y aumentar
Gene0+ que ofrece tres procedimientos en hasta siete veces el
1: Oxigenación, Exfoliación e Infusión. Esta estrés oxidativo. Izda.:
tecnología está inspirada en los conocidos Crema nutri-rejuvene-
poderes sanadores de las aguas termales y cedora, de Filorga.
su alta concentración de dióxido de carbono
(CO2) que ayuda a estimular la oxigenación
de la piel. Al mismo tiempo exfolia la piel y TECNOLOGÍA
crea un ambiente óptimo para la infusión de • La polución moderna,
nutrientes esenciales durante y después del la luz azul (HEV) de las
tratamiento. Ambos procedimientos son la pantallas digitales y la
clave para lograr un aspecto excelso depen- radiación UV, afectan los
diendo de las necesidades de tu dermis. Es ciclos del sueño circadia-
tiempo de procurarnos y probar con estos nos y afectan la lozanía y

·
protocolos con el fin de lograr el bienestar de salud de la piel. Derecha:
nuestra piel. ¿Estás lista para reservar la cita Suero H. A. Intensifier, de
que cambiará tu vida? CLAUDIA VALDEZ SkinCeuticals.

CAMBIOS DE TEMPERATURA
• El frío causa vasoconstricción en los capila-
res e impide que el oxígeno llegue a las células,
lo que apaga la piel y hace que las unidades
muertas se acumulen. Esto bloquea la secre-
D. R. (11).

ción sebácea y causa tirantez en gran medida.

Arriba: Glowing Perfection Serum, de Naj.Oleari.

107
 El wellness es una industria tri-
llonaria que generó más de 4.5
trillones de dólares en el año
2019, según la ONG The Global
Wellness Institute, posicionando
a este sector como el que más
rápido está creciendo en com-
paración con otros rubros. Los
expertos en interpretar todos es-
tos datos concuerdan en algo: el
bienestar es el máximo lujo y el
que más se valora y todo indica
que esta preocupación colectiva
por la paz mental y espiritual,
pero también por la juventud, la
salud y la belleza, seguirá en au-
mento en los años venideros y sus estrategias, experiencias y espacios serán cada
vez más sensoriales. En este aspecto la maison Sisley lo tenía muy claro desde el
comienzo en 1976, cuando sus fundadores se destacaron por su espíritu visionario
con la creación de la primera empresa de fitocosmetología y, desde entonces, Sisley
se ha enfocado en crear productos de alta gama reconocidos por su investigación,
calidad y resultados comprobados. Más de cuatro décadas después, la empresa
D. Andrianopoulos.

familiar sigue escribiendo sus propias reglas, por ello Sisley decidió apostar por
abrir sus spas en destinos únicos y espacios que coincidieran con los códigos de
la marca. Uno de los puntos elegidos fue el Hotel Christopher que se ha conver-
tido en el hotspot de St Barth, ya que además de ofrecer el balance perfecto para

108
 BELLEZA DESTINO

Lujo, descanso y una maravillosa vista al mar

en St Barth, así es este SPA en el corazón del
Hotel Christopher. Disfruta de un masaje con
los beneficios de los aceites esenciales, rodeada de
un lugar exótico que invita a entrar en un estado
de bienestar y PLACER. Vive una experiencia
de ensueño en este destino ultra sensorial

Brisa en St Barth
la serenidad idílica, está inspirado en el lujo de las
distintas y suntuosas tradiciones de la maison rein-
ventándolas con un toque de esencia vanguardista.
Este paraíso tiene un enfoque holístico para unir
mente, cuerpo y espíritu a través de sus completos
tratamientos, clases de yoga para principiantes o
avanzados, meditación guiada, retiros, que consa-
gran el objetivo de cubrir las necesidades internas
y externas de todos sus huéspedes con la mano de
expertos de clase mundial y la más avanzada tecno-
logía en cada procedimiento de mano de Sisley.
Con espacios que brindan completa armonía, el
hotel de cinco estrellas está ubicado en la costa nor-
te de la isla en Pointe Milou y ubicado en una bahía
aislada con vista al Mar Caribe, un entorno íntimo
que ofrece una de las mejores vistas panorámicas de
la isla. Las salas de tratamiento dan al mar y tienen
vestuarios exteriores con duchas, lo cual hacen ese momento de relajación aún
más especial. Los procedimientos estrellas de este edén son: el facial fito-aro-
mático Sisley y su más reciente creación para el cuerpo, el Hot Shell Massage
que consta de un masaje relajante con conchas calientes que disuelve todas
las tensiones musculares con calor y ayuda al cuerpo y a la mente a encontrar
armonía y plenitud. Todos los tratamientos fitoaromáticos de Sisley te trans-
portan a un mundo sensorial en el cual la mente y el cuerpo se fusionan en el
nirvana. Ya sea desde la comodidad de su habitación, o en cualquier espacio

·
abierto a la naturaleza, el Spa Sisley en el Hotel Christopher incita a sus invita-
dos a hacer una pausa y tomar un momento para alcanzar un sereno equilibrio
a través de una mezcla de salud y hedonismo a la medida. CLAUDIA VALDEZ

Sentirse en el séptimo
cielo es la emoción que
transmiten los espacios
dedicados al spa de
Sisley en St Barth.
Una mezcla perfecta
que fusiona el sonido y
la vista del mar con los
mejores ingredientes que
se funden en la piel y en
los sentidos al instante.

109
BELLEZA PERFIL

El lanzamiento de
Essentials Collection
está conformada
por el trío: Glow
Moisturizer, Glow
Tint y Glow Mist,
ideales para lograr
una belleza radiante.

Se sabe que un emporio no se hace de la noche a

la mañana, es así como Francesca Aiello, la mente
detrás de la marca de bañadores Frankies Bikinis,
favorita de las top models y celebridades se ha co-
locado como un must de las mujeres en todo el
globo desde que lanzó su primera colección en
2012, y ahora que ha conquistado el mundo de la
moda, la diseñadora se adentra al mundo beauty
con Essentials Collection, un trío de productos
que promete lograr una piel radiante, ya sea que
se use a primera hora de la mañana o recién salida
de la playa. La colección representa los tres bási-

El arte de SER única cos de Aiello para su look de maquillaje diario:

Desde que lanzó su firma de bañadores en el año
2012, la diseñadora Francesca Aiello se convirtió
en la favorita de las CELEBRIDADES. Ahora,
debuta con su línea de belleza Essentials Collection
una crema hidratante iluminadora, una bruma
facial hidratante y un tinte para ojos, mejillas y
labios para lograr una piel luminosa sin esfuerzo.
Consciente del movimiento de la cosmética soste-
nible, la diseñadora se enfocó en incluir fórmulas
con ingredientes de la más alta calidad y todos sus

·
productos son libres de crueldad animal, gluten,
que al igual que su filosofía promete resaltar el alcohol y parabenos. Este trío promete lograr un
glow natural de la piel de las MUJERES rebose de jugosidad para un look natural. C. V.

LA GRAN OBSESIÓN
La positividad
corporal siempre
ha sido una misión
clave para Francesca
Aiello, quien se
asegura de que haya
una oferta diversa
de patrones, colores,
siluetas y opciones
de cobertura en sus
estilos de bañadores.
Desde la izda.:
colección Frankies
D. R. (5).

Bikinis; Bella Hadid

utilizando bañador
de la marca.

110
 ¡IN
SC
RÍ
BE
TE
YA
!
DIPLOMA
Fotógrafa: Stefania Paparelli / Estilismo: Sabrina Di Gennaro.

de Creación
y Dirección
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 PROMO VOGUE

SANTO GRIAL CAPILAR

Cuidar la piel de nuestro cuero cabelludo es igual de importante que
cuidar nuestro rostro, por ello debes usar productos con ingredientes
activos que ayuden a su cuidado cuando sufre desequilibrios
 LA NUEVA COLECCIÓN HIDRATACIÓN
ACEITE DE COCO DE HEAD & SHOULDERS ES
EL MEJOR ALIADO DEL CUERO CABELLUDO

1
La nueva colección creada por Head & Shoulders

significa tener un pelo hasta un 100% libre de caspa*,

sedoso y con el frizz bajo control. Esta línea controla

la caspa a la vez que aporta la humectación y la hidra-

tación al cuero cabelludo gracias a sus ingredientes

que hacen la diferencia. 

2
El ingrediente estrella de este régimen, el aceite

de coco, tiene propiedades humectantes y

embellecedoras que nos llegan de las culturas

polinesias. El nuevo régimen Head & Shoulders

Hidratación Aceite de Coco incluye shampoo,

dermo-acondicionador y crema para peinar.

3
¿Y el secreto para un pelo saludable? Un cuero

cabelludo saludable. Tu cuero cabelludo es un

tejido vivo, un mini ecosistema que sostiene los

folículos capilares y el pelo que emerge de ellos,

debiéndose cuidar con los mejores productos

para llevar la cabeza en alto.

* Caspa visible con el uso regular de la rutina de Head & Shoulders

 PROMO VOGUE

LA LÍNEA DE PRODUCTOS
CONSISTE EN UN
SHAMPOO, UN DERMO-
ACONDICIONADOR Y
UNA CREMA PARA PEINAR,
INSPIRADOS EN EL ACEITE
DE COCO QUE BRINDA
PROTECCIÓN CONTRA LA
RESEQUEDAD
BELLEZA MAQUILLAJE

Du Bon, du
bien, DU
BEAU!
‘Bien hecho, bien para ti, y
estéticamente bonito’. Siguiendo este
lema y mostrando que la belleza es más
la ESENCIA que la apariencia, esta
firma de lujo nos revela el lanzamiento
de sus productos de BELLEZA

La textura, un campo sensorial nuevo para la casa de lujo

Hermès, es la base de los 24 labiales recién lanzados este
mes. Una colectiva artística compuesta por Bali Barret,
Pierre Hardy y Jérôme Touron, que se dedicaron a con-
juntamente crear una impresionante colección de labia-
les, un bálsamo, un lápiz delineador y un brillo. Todos
con el sello intrínseco de Hermès en todo el aspecto de
sus colores, sus formas, su empaque y su funcionalidad.
Lo más moderno, avanzado y a la vez sumamente
sencillo es el empaquetamiento. La caja naranja emble-
mática de Hermès es hecha de hoja reciclada. Los es-
tuches de los labiales son prácticos, modernos y con la

Diversas muestras
de 75,000 colores
impresos en seda
se guardan en el
archivo de Hermès
de Lyon.

DAVID SIMS;

114
 MADRE
TIERRA
La colección Primavera-Verano 2020
está conformada por looks en cuero
y ante en tonos tierra que van de la
mano con la colección de fragancias
exclusivas Poivre Samarcande y
Vétiver Tonka, ambas eau de toilette.
La primera nos brinda un aroma a
pimienta ardiente con madera y la
segunda muestra la intensidad del
vetiver con la exquisitez de la avellana.

posibilidad de llenarse nuevamente. Con solo la canti-

dad mínima necesaria de plástico para el funcionamien-
to de la mecánica interior y las partes intercambiables y
lo demás hecho de metal, esmalte y acero, es una pieza
realmente hecha para ser infinitamente rellenada. De
24 colores de labial, 10 son opacos y 14 son satinados.
Los opacos son de forma puntiaguda permitiendo una
aplicación más precisa y definida, y los de terminación
satinada tienen una punta redonda para una aplicación
más generosa. Ambas texturas llevan inspiración de los
tipos de cueros usados para otros productos Hermès.
El mundo de maquillaje en Hermès no solo se tra-
ta de las apariencias, sino de bienestar en general. El
hacer un labial es complementar la personalidad de la
mujer sin alterarla. El color es una pasión irracional e
intoxicante. Pierre-Alexis Dumas nos dice, “Yo asocio
a los productos de belleza de Hermès con la autoreali-
zación, con el color de la personalidad de la portadora.
DAVID SIMS.

Como artesanos, estamos dedicados a darle belleza

a objetos útiles. Un objeto bien diseñado, a pesar de

·
ser de uso cotidiano, debería dar placer y satisfacción
no tanto por su función, sino por su estética”. Esto, sin
duda, lo da. EUGENIA GONZALEZ DE HENN

115
BELLEZA CABELLO

Customización
CAPILAR
Los rituales de cuidado se
elaboran combinando los
ACTIVOS que el cabello y
el cuero cabelludo necesita
en cada momento para
potenciar su salud, brillo
y nutrir sin apelmazar,
mientras reconstruyen la
superficie del cabello

Customizar es la clave de la nueva belleza. Los tiempos

cambian y la sociedad, cada vez más exigente, demanda so-
luciones adaptadas a sus exigencias. El cabello no solo re-
quiere tratamiento ante sus necesidades, también deman-
da un extra, diferente en cada caso, que marca la diferencia
para conseguir un cabello sano y espectacular. Primer
paso, un buen diagnóstico que determine esas necesidades
y el estado del cuero cabelludo, ya que en la mayoría de
los casos, ya sea por contaminación, estrés o por temas de
salud capilar, surge el temido problema de caspa. Una vez
establecidas las necesidades se elegirá el tratamiento ideal.
ANYA HOLSTOCK; D. R. (7).

Head & Shoulders ofrece un ritual para devolverle al cuero

cabelludo su salud con su colección Hidratación Aceite de
Coco, que contiene propiedades calmantes e hidratantes.
La colección está conformada shampoo, dermo-acondi-
TRATAR ANTES DE PEINAR

·
cionador y crema para peinar que cuentan con una fórmula
que hidrata hasta las puntas, ¿El resultado? Un cuero salu-
dable y un cabello joven de envidia. C. V.
Las fórmulas reparadoras y los productos que facilitan el estilismo son básicos
para conseguir un pelo sano. Arriba desde la izda.: Dyson Supersonic; Crema
para peinar y Dermo-acondicionador de Head & Shoulders.

116
 PROMO VOGUE

BÁSICOS AL
Los pasos de tu ritual
de BELLEZA deben
estar enfocados
a lograr una PIEL
sana y natural como
primera fase, a la que
DESNUDO
C
seguirá el maquillaje
uando hablamos de belleza
con productos TOP y nunca debemos perder de
de alta SEDUCCIÓN vista que lo principal es lo- En sentido del horario
grar un look que proclame a desde la extrema, izda.:
todos que disfrutamos de los beneficios de una piel sana y al desnudo. base de maquillaje de
La Mer; polvo compacto
La estrategia perfecta incluye la doble limpieza, con un limpiador de Everlasting Compact
base oleosa para desmaquillar, y el segundo de base acuosa, para re- Honey, de Clarins;
tirar las impurezas. No debes olvidar el serum, seguido de una crema primer SOS, de Clarins;
base de maquillaje
hidratante en la cara y el cuello. El contorno de los ojos requerirá es- sublimadora L’Or de
pecial cuidado... Ya lista para el maquillaje, al seleccionar tus primers, Guerlain; corrector Dior
correctores, bases, polvo y fijadores de makeup opta por marcas de Skin Forever Concealer,
de Dior; base de
prestigio y alta calidad. Infórmate sobre el Beauty Fest, de Liverpool, maquillaje L’Essentiel,
donde encontrarás a tus mejores aliados para este ritual.· de Guerlain.
PUNTO DE VISTA

118
 NUESTRO
florecer
Hablar de la mujer en la moda del
siglo XXI, obliga a reconocer la
DIVERSIDAD de nacionalidades,
rasgos y siluetas que caracterizan a una
nueva generación de modelos.
Si a este terreno fértil de inclusión
sembramos las semillas que arrojan las
tendencias de la temporada que inicia,
brotan las formas y los estampados
inspirados en la BOTÁNICA que
nacen para coronar un gran futuro
Fotógrafo ANTON CORBIJN
Estilismo MICHAEL PHILOUZE

119
120
La modelo británica, Jean Campbell en vestido de Oscar de la Renta; pendientes de Van Cleef & Arpels; anillo de
Chopard. En página opuesta: La artista británica de ascendencia ghanesa, Kesewa Aboah con vestido de Dolce &
Gabbana. En página 118 y 119: La modelo argentina, Cynthia Arrebola en conjunto de Erdem.

121
122
123
 Jean en sombrero XL con estampado de flores, de Erdem; bra con textura, de Rochas; pendientes de Schiaparelli. En página
opuesta: Kesewa en vestido con escote V y holanes, de Valentino; pendientes de Chopard. En página 122 y 123: Cynthia en
vestido de encaje con flores y cinturón, ambos de Givenchy; cuff de Van Cleef & Arpels; pendientes de Chopard.

124
125
126
Cynthia en vestido de Carolina Herrera; anillo de Van Cleef & Arpels. En página opuesta: Jean en blusa a cuadros con cuello redondo, chaleco
con lentejuelas, falda, cinturón y broche de flor, todo de Louis Vuitton. En este reportaje: peinado, Anna Chapman/Julian Watson con productos
de Session Kit; maquillaje, Kirstin Piggott/Julian Watson con productos de M.A.C.; manicura, Nichole Williams usando productos de Chanel;
asistentes de peinado, Charles Salisbury y Keeley Tattoo; asistente de maquillaje, Tricia Woolston; producción, Margaux Huguet; asistente de
foto, Michael o Williams; asistente de producción, Justine Torres; coordinadora de moda, Celine Sabbagh; asistente de moda, Gaultier Navarre y
Mathilde Milhaud; casting, David Chen; modelos, Cynthia Arrebola/Next Models; Jean Campbell/Viva; Kesewa Aboah/Viva.

127
 “Cuando era niña pensaba que en el 2000 el mundo sería mejor; que el futuro nos traería grandes soluciones... Pero lamentablemente estamos en el 2020 y, aunque
hay algunas cosas que han mejorado, la violencia de género no se detiene”. En Mon Laferte: camisa de Heart Of Darkness; pantalones de OR by Mixed Business.

128
 Fotógrafa ANA HOP
Texto MON LAFERTE

A MIS
hermanas:
“Si cualquier mujer en cualquier
parte del mundo, de cualquier
edad, de cualquier color pide ayuda
porque es atacada con violencia,
vamos a responder a su llamado y
buscaremos la forma de APOYARLA,
de PROTEGERLA y de defenderla”

La frase que introduce este texto, forma parte de las palabras del
acto de clausura del segundo encuentro internacional de mujeres
que luchan, convocado por las mujeres del Ejército Zapatista
de Liberación Nacional realizado en el estado de Chiapas en el
semillero “Huellas del caminar de la Comandanta Ramona”, al que
asistí en diciembre pasado. Estas palabras me marcaron y en mi
corazón se selló el compromiso: “voy a luchar por mis hermanas”.
El encuentro me cambió la vida, todo lo que viví durante esos tres
días me dejaron reflexionando sobre cómo estamos viviendo, sobre
cómo yo misma he normalizado durante toda mi vida la violencia
hacia las mujeres. Recuerdo que cuando era niña pensaba que en el
2000 el mundo sería mejor; pensaba que el futuro nos traería grandes
soluciones y que todo estaría bien. Pero lamentablemente estamos
en el 2020 y, aunque hay algunas cosas que han mejorado, la violencia
de género no se detiene, incluso, creo que cada vez se pone peor. “El
patriarcado es un juez que nos juzga por nacer” (colectivo “Las tesis”).
Desde los 13 años que salgo sola a la calle, siempre tuve miedo, no
importa el sitio por donde camine, pueden ser grandes avenidas de
las principales ciudades del mundo o pequeños callejones de algún
pueblo, si me agarra la noche sola, busco los rincones más iluminados,
porque tengo miedo; camino rápido, me hago la valiente –me digo a mí
misma que todo va a estar bien–. Si alguien camina detrás de mí lo dejo
pasar, todo es porque tengo miedo y no quiero que me violen, pero ya
no quiero tener miedo, no quiero ser valiente, yo debería ser libre.
Llegué al encuentro pensando que tal vez podría sumar y apoyar a
otras mujeres con sus movimientos, usar mi ventana de popularidad
para visibilizar los casos de violencia de género o sencillamente

129
130
 escuchar, observar, vivir la experiencia. Finalmente, terminé en una
terapia muy profunda, tuve momentos muy amorosos con otras
compañeras que conocí en el encuentro, fui abrazada y escuchada;
por primera vez sentía que alguien me entendía, que nadie me
juzgaría –crecí pensando que tenía la culpa de todas las violencias
recibidas– ellas vivieron lo mismo que yo y hoy todas compartíamos
una misma idea: la de luchar y convertir este mundo en un lugar más y escuchamos, compartimos experiencias.
seguro e igualitario. Llegué al encuentro siendo una mujer y salí con Cada una desde su lugar luchando por abrir
la fuerza y la rabia de miles que han vivido la violencia normalizada espacios para todas.
–al igual que yo y casi todas las mujeres del mundo– durante toda Algo que aprendí en el encuentro zapatista
su vida; salí llena de amor, de empatía y de compromiso. No quiero fue que no todas vamos a pensar igual,
que nunca más una mujer del mundo que sea, del color que sea, del aunque estemos de acuerdo o no con otras
tamaño que sea, de la cultura que sea, tenga miedo. luchas y sus modos y geografías, a todas nos
El segundo día del encuentro escuché varios testimonios, entre sirve escuchar y aprender.
ellos el de Aracely, mamá de Lesvy Berlín Rivera asesinada el 3 de También recalcaban que no se trata de
mayo del 2017; el de Lidia, mamá de Diana Velázquez Florencio competir para ver cuál es la mejor lucha,
desaparecida y asesinada el 2 de julio de 2017. También, el de María sino de compartir y de respetar los diferentes
Lourdes, mamá de Norma Dianey García García desaparecida en pensamientos. Entonces hoy, estoy en la
enero del 2017. Con ella tuve un momento muy duro; me contó que etapa de aprender a luchar en colectivo, la
su hija escuchaba mi música y que el último posteo de Norma fue unión hace la fuerza y paralelamente a estas
una de mis canciones, me pidió ayudarla a difundir información para ganas de cambiar el sistema, hay un cambio
encontrar a su hija. Ahora me siento más enojada que nunca, ¿no profundo en mí, ya que de otra manera no
debería este ser un tema a tratar diariamente? ¿No deberíamos todas sería posible, ¿verdad?
y todos buscar a Norma incansablemente? Ahora más que nunca me miro en el espejo
Terminé llorando abrazada a mi mejor amiga Mary; después nos y veo todas mis actitudes machistas, ahora
unimos a diversas rondas de cantos, rituales con música, reímos y cuestiono mi comportamiento y observo si mis
lloramos, de alguna manera se liberaba un poco nuestro corazón. opiniones han sido de verdad mías o si de tanto
He leído mucho sobre feminismo y creo escucharlas las di por propias. Por ejemplo, me
que no hay libro ni manual que nos pueda recuerdo a mí misma tratando de verme “seria”
hacer conscientes de lo que estamos viviendo usando la ropa más “masculina y sobria” para poder ser tomada en serio
ni cómo hacerle para cambiar algo, pero esta en una reunión de trabajo y también usando ropa “bonita” de “artista”
experiencia realmente te abre los ojos. de “alfombra roja” para ser aceptada.
“El feminismo es una forma de vivir Me recuerdo juzgando a otras mujeres por su apariencia: una mujer
individualmente y de luchar colectivamente” debe comportarse y vestirse correctamente para la ocasión (en referencia
(frase de Simone de Beauvoir). Creo a mi gesto en los Latin Grammy 2019). Si me pongo un vestido
que con la primera parte de esta frase iba transparente seré aplaudida, si desnudo mi cuerpo para expresar mis
más o menos bien, pero en lo de luchar ideales, soy una loca, feminazi. Si muestro mucho soy puta y lo hago
colectivamente me estaba quedando atrás. pa’ vender, si no muestro nada soy amargada y aburrida. Me recuerdo
Pensaba que con decir soy feminista y haciéndome la ruda con mis amigos, celebraba sus “bromas” machistas,
ponerme el pañuelo verde era suficiente, y al me tomaba con “humor”, me recuerdo llamando niñita a mis amigos
decir esto no quiero minimizar las maneras por ser cobardes y me recuerdo con miedo, con mucho miedo de no ser
de luchar de cada quien, pero sentía que aceptada por ser feminista, entonces yo negaba. Me creía feminista, pero
necesitaba hacer algo más, empezar por un en cuanto podía criticaba a quienes pensaban diferente; era realmente
cambio profundo internamente, una forma una persona llena de miedos. Apuntar hacia afuera para sentirme bien
de vivir individualmente, luego movilizarme y por dentro, mis señalamientos solo definían quién era. Cuando no
ser parte de comunidades feministas: luchar entendemos algo, nos aterra y queremos destruirlo.
colectivamente. Ahora, soy parte de algunos Salí del caracol con una idea fija: no quiero ir por la vida pidiendo
grupos de mujeres en la música, nos juntamos permiso y disculpas por ser mujer, decidida a luchar por cada una
de ellas: por las desaparecidas, las asesinadas, las acosadas, las
golpeadas, las violadas, las explotadas, las migrantes, las violentadas

·
de cualquier forma. Voy a luchar porque no quiero que lo que he
vivido, ni lo que han vivido mis compañeras se repita en otra mujer
en cualquier lugar del mundo.

En página opuesta: Mon con vestido de tul, de Heart Of Darkness; shorts de OR by Mixed Business. En este reportaje: realización, Enrique
Torres Meixueiro; estilismo, Carmen Cantú Artigas; maquillaje, Alana Melina; peinado, Olvido Herrerías. Agradecimiento a LANZA Atelier.

131
 Fotógrafo
STAS KOMOROVSKI
Realización
VALENTINA COLLADO
El ‘estudio GENÉ
de las colecciones pa
Primavera 2020 demuestra
que en la DIVERSIDAD
está la clave de una moda
creada para divertirnos.
Sin importar el color de
piel, silueta u origen es
TIEMPO de mirar al juego
de estampados, las prendas
arquitectónicas mezcladas
con la fluidez de las gasas y
esos complementos XXL
que retan a la ciencia

132
133
 Ansley Gulielmi en camisa con bolsillos y pantalón de algodón, ambos de Dolce & Gabbana; collares de coco de
Artesanías de Colombia; bolsa de palma vintage tejido a mano; cinturón de Philosophy di Lorenzo Serafini. En página
opuesta: Kyla en vestido de lino con cuello redondo y aplicaciones, y zapatos con cuña alta, todo de Miu Miu.

134
135
136
Anna Herrera en camisa metálica, chaleco de terciopelo con detalles bordados; pantalón, collar y brazaletes, todo de Saint Laurent by
Anthony Vaccarello; anillos y broche usado como cinturón, todo de The Shiny Squirrel. En página opuesta: Heejung Park luciendo top, falda
y saco, todo de Max Mara; joyería de The Shiny Squirrel. En página 133: Anyelina Rosa en conjunto de Louis Vuitton; brazaletes vintage.

137
138
Remington en top, falda y zapatos, todo de Prada. En página opuesta: Mads Mullins en saco y vestido, ambos de Gucci; cinturón de Philosphy di Lorenzo Serafini.

139
 Anyelina luciendo vestido con estampados de flores con bordados, de Isabel Marant; pulsera tradicional mexicana. En página opuesta: Indira
Scott luciendo camisa y mono estampado, ambos de Etro; cinturón de Isabel Marant; collar de coco, de Artesanías de Colombia; joyería vintage.

140
141
142
 Heejung en saco, suéter, bermudas de tweed y collar con perlas, todo de Chanel. En página opuesta: Kyla luciendo vestido con cuello y bolsa con cadena,
ambos de Bottega Veneta. En página 142: Indira en vestido largo de seda con estampado de flores, de Dior; collares de coco de Artesanías de Colombia;
brazaletes, anillos y pendientes vintage. En página 143: Remington en camisa, suéter con cuello, mono, cinturón y zapatos, todo de Michael Kors Collection.

144
145
146
Ana con camiseta tie-dye y falda con volantes, ambas de Versace; cinturón de Mango; brazaletes vintage. En página opuesta: Mads
en camisa y mono, ambos de Salvatore Ferragamo; tenis de Converse x Comme des Garçons PLAY; calcetas de Vans; brazaletes
vintage. En este reportaje: peinado, Joey George/Management +Artists; maquillaje, Cyndle Komarovski/Management +Artists;
asistentes de foto, John Griffith y Jason Acton; asistentes de moda, Tanya Ortega, Ana Paula Cervera y María Villarreal; asistente
de maquillaje, Isabel Rosado; casting, David Chen; modelos, Mads Mullins/IMG; Ansley Gulielmi/Heroes; Heejung Park/Muse;
Anna Herrera/Supreme; Indira Scott /DNA; Remington Williams/DNA; Kyla Ramsey /Muse; Anyelina Rosa /The Society.

147
148
Un affair
Amamos amar a las
PRINCESAS y
amamos odiarlas. REAL
Simplemente no Fotógrafo ERWIN OLAF
podemos evitar ser Dirección creativa DEBBIE SMITH
indiferentes a ellos, a los Estilismo ANDREA OREJAS
que por protocolo les toca
llevar ese accesorio tan
poco FUNCIONAL
que es una corona.
Negarlos, también es una
manera de reconocerlos

149
 SAN AGUSTÍN DECÍA QUE
“NECESITAMOS A LOS DEMÁS PARA
SER NOSOTROS MISMOS”. SOMOS
SERES SOCIALES, NO PODEMOS
EVITARLO Y SEGUIR O NO A LA
REALEZA ES PRUEBA DE ELLO. LAS
PRINCESAS SON UN REFLEJO DE LOS
TIEMPOS EN LOS QUE VIVIMOS...

creces con alguien esos son los términos. A Carlota

Se dice que quien llega al ballet no lo hace de manera
voluntaria: la lleva su madre. Algo muy parecido ocurre
con la realeza, es un gusto –o una repulsión–- adquirida
que se transmite de generación en generación. Así pasa
en muchos casos y por lo menos en el mío ha sido así. Y
es que hablar de por qué seguimos a los miembros de
las casas reales suele ser algo muy personal y, eso es lo
bueno de las particularidades que suelen ser también
universales. Por eso, al contar mi historia cuento la de
muchos, quienes encuentran similitudes que, al final del
día, los hacen sentir menos culpables por preocuparse
por el estilismo que llevó Meghan Markle la semana
pasada o si Carlota Casiraghi es feliz. No estamos solos.
Érase una vez… Carolina de Mónaco
Como buena mujer de su tiempo, mi mamá seguía
los pasos de la princesa Carolina de Mónaco. Hablar
de la hija mayor de Grace Kelly y el príncipe Rainiero
era como si se tratara de una tía o una amiga. Pero
así como mi mamá seguía a Carolina, otras preferían
a Diana o a las infantas de España. Pero no se
equivoquen, esto no es una moda de mediados del
siglo XX, antes que nuestras madres y sus royals,
otros eran los referentes monárquicos de sus abuelas
y sus bisabuelas. La cosa viene de siglos atrás, pero
eso sí, con otras narrativas, otras tendencias al vestir,
otros protocolos y sin likes en Instagram.
Hoy, el presente de la realeza se parece a Carlota, la
hija de Carolina, sus hermanos Pierre y Andrea y, por
supuesto, William y Harry. A todos nos referimos de
nombre propio, sin títulos por delante porque cuando
Casiraghi la vimos enamorarse de los caballos y de uno
que otro heredero de fortunas plebeyas; su hermano,
Andrea, nos hizo suspirar con la idea de un príncipe
bohemio y celebramos –con orgullo latinoamericano–
cuando se casó con Tatiana Santo Domingo, esa it
girl de belleza sobria con sangre colombiana.
Este romance platónico con la realeza es entonces una
herencia que, queramos o no, define un poco quiénes
somos y qué nos interesa.
Dime a qué princesa sigues (o no) y te diré
quién eres
San Agustín decía que “Necesitamos a los demás para
ser nosotros mismos”. Somos seres sociales, no podemos
evitarlo y seguir o no a la realeza es prueba de ello.
Las princesas, incluso las de Disney, son un reflejo
de los tiempos en los que vivimos. Mi mamá seguía a
Carolina de Mónaco porque era “rebelde”; no se casó
con un príncipe, se equivocó más de una vez ante el
ojo público, lo que la hacía más humana y siempre era
la mejor vestida… ¿Y qué son las princesas sino las
primeras influencers?
Sí, Carolina de Mónaco no trabajaba para ganarse
la vida, pero muchas que sí lo hacían encontraban en
ella un referente de estilo para sentirse empoderada y
¿por qué no? Como toda una princesa. Si ella llevaba
unos jeans, con cárdigan y mocasines era porque

En página opuesta: vestido de Loewe; tiara en oro rosa con diamantes y anillo, ambos de Chaumet. En página 148: vestido de terciopelo con cuello alto,
de Balenciaga; anillo antigüo en oro con camafeo; sello de Romeo y Julieta en oro rosa, de Suárez. En página 149: blusa de piel de becerro con doble
cuello bordado en rafia artesanal, de Jil Sander; tiara en oro blanco con aguamarinas, de Saint Maxime.

150
151
152
 ESE IDILIO CON LA ALTA
COSTURA ENTRE NOBLES Y
CELEBRIDADES, QUE TAMBIÉN
SON UNA FORMA DE REALEZA,
SIGUE AHÍ. HOY, DESPUÉS DE
UNA DÉCADA QUE DOMINÓ EL FAST
FASHION, LO HECHO A LA MEDIDA
VUELVE A SER ATRACTIVO, LO ÚNICO
ES CELEBRADO DE NUEVO
podía, porque era su decisión y nada más poderoso Y LO IMPRESIONANTE
que eso. La ropa, como las palabras, siempre han
importado y cuando lo que te pones significa algo,
más vale la pena que lo hagas bien.
Hoy las de estilo clásico, probablemente, prefieran
buscar qué se puso Kate Middleton. Las que prefieran
looks más modernos y práctico quizás vean en Meghan
Markle una buena referencia y quienes tiendan a
estilismos más sofisticados, pero sin mucho esfuerzo,
entonces Carlota Casiraghi es su princesa.
Larga vida a Rose Bertin
Al final son estereotipos, espejos en los que nos gusta
mirarnos sea para reafirmarnos o para exorcizar
nuestros propios demonios. Son también una suerte de
póster de nuevas tendencias, de moda y de lifestyle. No
es casualidad que las princesas y reinas actuales amen
reutilizar un mismo look. ¿Alguien dijo sustentabilidad?
El regreso a los vestidos espectaculares también
significa algo. Ese idilio con la Alta Costura entre
nobles y celebridades –que también son una forma
de realeza– sigue ahí, firme, seductor. Hoy, después
de una década en la que dominó el fast fashion, lo
hecho a la medida vuelve a ser atractivo, lo único es
celebrado de nuevo y lo impresionante es un valor.
Para esto seguiremos mirando a la realeza, pero
iremos un poco más atrás. Es gracias a María
Antonieta que la Alta Costura existe como negocio.
Los diseños de su costurera Rose Bertin hicieron de
la monarca una leyenda. Cuentan que sus amplios
ES UN VALOR
y ostentosos trajes aseguraban que quien los usara
ocuparía, al menos, tres veces más espacio que
su contraparte masculina y, por lo tanto, la figura
femenina ganaba una presencia imponente.
Basta ver cualquier alfombra roja hoy en día para
entender que estas aspiraciones hoy se mantienen
intactas, especialmente en una época en la que la
mujer está luchando por más representación, más
derechos y, en fin, más voz. Si algo puede reforzar esta
idea, que tan bien logró Rose Bertin, son los diseños
de Alta Costura y aquellos pret-à-porter que toman
la grandilocuencia de esta rama de la moda para
llevarla a las masas. Sospechamos que el power suit se
parecerá más a un vestido de María Antonieta que a
un traje sastre de Kate Middleton.
Balenciaga dio en el clavo con esto, invocando a
Bertin en su colección ready to wear Primavera-
Verano 2020 con esos vestidos superlativos que
presentó y que, además, anticiparon el regreso de la
marca a las filas couture. Después de un desfile repleto
de personajes vestidos con una especie de uniforme,
Demna Gvasalia parece haber sentenciado lo que será
el sentir de una nueva era con esos diseños que no
escatiman en volumen, color ni ostentosidad.
Hoy muchas buscan deslumbrar y hacerse notar,
especialmente aquellas que atienden a coronaciones
y quienes se dan cita cada primer lunes de mayo en la

·
Met Gala. Para esto quizás ya no valga buscar en la
prensa del corazón, sino en pinturas de otros siglos o
en las pasarelas que vendrán. AMIRA SAIM

En página opuesta: vestido de Iris van Herpen; collar de Saint Laurent by Anthony Vaccarello; tiara y collar, ambos de Suárez; collar de Ansorena.
En este reportaje: peinado, Nicolas Jurnjack; maquillaje, Raquel Álvarez/Artist Mgmt con productos de Chanel y Kathinka Gernant/Unspoken con
productos de Chanel; producción, Airin Milá De La Roca; diseño en set, Amaia de Toledo; digitalización, Orlando Gutiérrez; asistentes de foto,
Piotr Owczarzak, Enzo Visser y Germán Gómez; asistentes de estilismo, Alejandra Abad y Raquel Mejías; asistentes de peinado, Sergio Ovejero/Shu
Uemura; asistente de maquillaje, Lorena Martínez; modelos, Laura Ponte, Alba Galocha, Violeta Sánchez y Mel Van Roemburg.

153
 En La Gran Manzana estos
modelos, creativos y artistas de
nuestra REGIÓN acentúan su
origen con prendas cargadas de
una VIBRA contagiante difícil
de igualar. Ellas y ellos, sin duda,
proclaman: ¡Viva Latinoamérica!
Fotógrafo ANDRES BURGOS
Realización MAX ORTEGA

¡Somos
LATINOS! ELAH GARCÍA, MODELO
Suéter, pantie y falda con transparencias, todo de Gucci.

154
 SYLVIA VEGAS Y VÍCTOR VEGAS, DISEÑADOR
Sylvia Vegas en vestido de Prada y su hijo Víctor Vegas con camisa de su firma Vegas y jeans de Givenchy.

155
 ROSSY HERRERA, MODELO
Gabardina con estampado de flores, de Tory Burch.

156
 XIANA CORONA, MODELO
Vestido con lentejuelas, de Eckhaus Latta.

157
 LUISANA GONZÁLEZ, MODELO
Sudadera, falda con holanes y jeans, todo de Dries Van Noten.

158
 CÉSAR ACOSTA, MODELO
Pañoleta de seda estampada, de Maison Margiela.

159
 LUISANA GONZÁLEZ, MODELO
Gabardina, pantalón y botas, todo de Louis Vuitton.

160
STEPHANIE CROUSILLAT Y MARC CROUSILLAT, ACTORES
Stephanie en saco de Givenchy y Marc en saco de Marni.

161
 ANGELINA, CÉSAR ACOSTA Y JULIA CÓRDOVA, MODELOS
De izquierda a derecha: Angelina en vestido de Max Mara; César en pantalón de CDLM; Julia en vestido de Bottega Veneta.

162
SOFÍA GARCÍA PEÑA, MODELO
Suéter de Michael Kors Collection.

163
 LUISANA GONZÁLEZ, MODELO
Vestido en encaje, de Alexander McQueen. En página opuesta: Sofía en total look de Celine.

164
165
 MARIANA ZARAGOZA, MODELO
Vestido de CDLM; botines de Bottega Veneta. En página opuesta: Sofía en camisa de Celine. En este reportaje: peinado, Kazu Katahira; maquillaje,
Marcelo Gutiérrez/Streeters; manicura, Leanne Woodley/She Likes Cutie; asistentes de foto, Kevin Vast, Jared Zagha y Josué Moran; asistentes de
moda, Dylan Reissner y Gabriella Wheeler; asistente de peinado, Yukie Yamasaki; asistente de maquillaje, Hinako Takagaki; producción, Chloe Mina y
Lolly Would; locación, Red Hook Labs; casting, María Osado/Guerxs; modelos, Sofía García Peña/The Lions; Sylvia y Víctor Vegas; Angelina/New
Pandemics; César Acosta/Red Modelo Mgmt; Julia Córdova/Kolektiv Mgmt; Elah García/Women 360; Luisana González/Next; Marc y Stephanie
Crousillat; Xiana Corona/Nova; Rossy Herrera /The Industry; Mariana Zaragoza/IMG.

166
SOFÍA GARCÍA PEÑA, MODELO

167
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 MUNDO VOGUE

GOURMET, Nuestros sabores a lo Gabriela, 170

DÉCO, Celebrar a la vida, 176
DESTINO, La buena vida, 178
GASTRONOMÍA, Guardianas del sabor, 180
D. R.

169
MUNDO VOGUE GOURMET

Nuestros sabores
a lo GABRIELA

El papel de las mujeres en la gastronomía ha sido

imprescindible para elevar ese universo a la categoría
de arte y GABRIELA RUIZ LUGO, la chef de
Carmela y Sal, nos lo demuestra bocado a bocado...
Fotógrafa KARLA ACOSTA
170
Las mujeres siempre han tenido en sus manos, mentes y espíri-
tu el alimentarnos. Desde que nacemos, lo hacen con la tibieza
de su regazo, luego son las que dan el sabor a esas memorias
del paladar que nos acompañarán siempre junto a un abrazo
de amor o en el dulzor ineludible en las caricias de las abuelas.
Sin embargo, hasta el siglo XIX la mujer no aparece en libros
de recetas ni de cocina. Ellas son las imprescindibles para ha-
cer la comida casera, pero en la sociedad han sido anuladas por
mucho tiempo. Aquí también el hombre se estuvo robando el
show desde que el deleznable Código de Hammurabi, entre
otros muchos agravios, especificó los derechos y deberes de las
mujeres. Allí se reglamentaron las pocas profesiones que les
ofrecía la sociedad: esposa, esclava, sacerdotisa... A eso pre-
tendían reducir el rol de las mujeres y se eludía la gastronomía.
En cuatro milenios de invisibilidad, fue la revolución francesa
la sacudida que hizo que el panorama mejorara someramente.
A estas alturas, por fortuna, las cosas han cambiado y la chef
Gabriela Ruiz Lugo ha sido considerada la mejor en su gremio
por la Guía México Gastronómico 2019, desarrollada en con-
junto por S.Pellegrino, Nespresso y Culinaria Mexicana. El
contenido de sus menús es uno de los mejores por sus sabores,
su propuesta y su concepto. De su popularidad hablan casi 30
mil seguidores en Instagram y muchos más en el entramado
de las redes sociales, además de la cobertura de su trabajo en
los medios y entre los amantes de la buena mesa. Pero, por
supuesto, la historia profesional de Gabriela no empezó ahí.
Una búsqueda nos pone al tanto de sus inicios como chef e investigadora gastronómica, cuando participó en el concurso
nacional Al Rescate de la Cocina Tradicional Mexicana, en
2007. La receta de Pejelagarto en verde, especie endémica de
la región de su natal Tabasco, le colocó como ganadora del pri-
La comida en su más alto mer lugar. Ganó experiencia, acumuló destreza y dejó su hue-
estándar es una experiencia lla en algunos de los mejores restaurantes de México, como
integral que se inicia con cada
elemento de los interiores del sitio Pujol. En 2012 abrió Gourmet MX, en lo que hasta entonces
al que llegamos para disfrutarla. era un área de bodegas, un mega éxito que se colocó entre los
Los proyectos de una gran chef
tienen eso muy en cuenta y cada establecimientos más destacados de todo el país. Simultánea-
ambiente es especial, coherente, mente, participó en eventos gatronómicos internacionales en
acogedor y perfecto.
países como Alemania e India y siguieron llegándole recono-
cimientos más que merecidos como un sitio entre los Jóvenes
Maestros, otorgado por el salón del gusto Millesime México.
Para 2016 ya estaba lanzando su tercera plataforma, Chata
Pandal, un gastro-bar al lado de su restaurante Gourmet MX.
Con categoría de experta, ese mismo año sumaba un pelda-
ño en el capítulo académico, al ser invitada por parte de las
universidades de Stanford y Berkeley, en Estados Unidos, al
Food Innovation & Design Symposium. Su tarea entonces
giró alrededor de una ponencia sobre el cacao y su cultivo
tradicional. También, fue ponente en el Culinary Institute of
America (CIA), de California.
En ese mapa de crecimiento llegó el capítulo de la apertura
del restaurante Carmela y Sal, donde le conocimos. “Se llama
Carmela porque yo soy de Comalcalco, en Tabasco, la principal
población productora de cacao en México y el Carmelo es una

171
MUNDO VOGUE GOURMET

LA COCINA TRADICIONAL
MEXICANA TOMA DIMENSIÓN
DE ARTE MAYOR EN LA
VISIÓN Y LOS SABORES DE LA
CHEF GABRIELA RUIZ LUGO.
COMO LAS PARTES DE UN
CONCIERTO, SU RESTAURANTE
CARMELA Y SAL NOS LLEVA
DESDE EL PRELUDIO A LA
CODA EN UN CRESCENDO DE
SABORES, QUE NOS MARCA E
INVITA A SIEMPRE VOLVER

En sentido horario, desde

la izquierda: algunos de
los nuevos platillos de
Carmela y Sal: ceviche de
róbalo con leche de coco,
granos de elote, cubos de
plátano macho y hojuelas
de camote amarillo y
aceite de chile; marranitas
de yuca y masa de maíz,
jaiba, queso y crema
de rancho, con base de
aguacate y col; chamorro
con base de frijoles;
tostadas de pulpo.

variedad de cacao que tenemos. El diseño de Carmela está ins-

pirado en un cacaotal. La celosía de madera es para representar
un ‘madreado’ que es como una milpa pero con cacao en vez de
maíz. Se llama así por los árboles madre que cubren a los cacao-
tales para cuidar que la luz del sol les pegue directo y ese mismo
juego de luces lo quisimos representar en la celosía. El piso de
madera es por el color de la hojarasca”, explica la chef.
Cenando con ella degustamos su historia junto con los platillos.
De entrada, nos sirve la razón que le llevó a la cocina. “Cuando yo
era niña, me llamaba mucho la atención cómo cuando mi herma-
na menor lloraba, mi mamá le daba comida y dejaba de llorar, era
como si la desconectaran de la corriente de luz. Desde entonces
me gustaba observar a la gente comer. Era como si entraran en
trance de gozo y regocijo del cual yo siempre soñé con ser par-
tícipe”. recuerda. La cocina mexicana es muy versátil y eso se
lo debe a sus ingredientes. Gabriela pone en primer lugar al
chile… “Me encanta porque hace que nuestra cocina sea tan
afamada a nivel mundial. La persona que se enchila, eventual-
mente lo volverá a hacer al generarse una especie de adrenalina
en nuestro cuerpo. Es por eso que es tan adictivo”. Como es

172
de esperar, el aguacate está también en su lista porque “me en-
canta su color y su textura y que lo podamos consumir salado
o dulce. Me gusta que sea untuoso y que de tanto equilibrio
cuando tenemos picante o acidez”. Y adiciona al exquisito y
codiciado cacao. “Siempre estará dentro de mis ingredientes
predilectos. Su pulpa tiene notas dulces y florales. Y la semilla
cuando se fermenta adquiere aromas completamente distintos
a la lavada y secada al sol. Si la tuestas, adquiere otro carácter
más complejo. Su manteca no solo se come, te la untas en los
labios o en el cuerpo. El chocolate ha sido de los mejores rega-
los que América le dio al mundo”, afirma.
Una mujer chef, como Gabriela, con su estatus y reconoci-
miento sigue siendo excepcional. ¿Tiene que ver con un tema
de machismo? “Ha habido grandes avances, pero falta mucho
camino que recorrer. Siempre trato de trabajar duro igual
que cualquiera sin pensar en que la cocina es un mundo de
hombres. Pero la realidad es que aún seguimos siendo pocas
De los creadores de Niddo, llega Tziki, ubicado
en Praga 24 en la Colonia Juárez de la CDMX.
Diseñado por la arquitecta Frida Escobedo, el
espacio está dividido en tres áreas: las vitrinas, la
barra y las repisas de snacks. En la parte de platones,
se ofrece arancini, ensalada de couscous con
granada o lenteja con papa y curri. En las repisas hay
papas con curri hasta chips de babka.
mujeres”. De cualquier manera, Gabriela Ruiz Lugo nos ha
demostrado a todos que sí se puede y su reconocimiento lo
prueba. “Para mí es un halago muy grande. Aunque aún me
falta muchísimo que aprender y que mejorar”.
La reconocida chef, sin dudas, con un merecido lugar entre las
mejores profesionales del mundo, tiene mucha vida por delante
para seguir creciendo y sorprendiendo nuestros paladares. Por
eso, que su arte sea sustentable es esencial y desde hoy se ocupa
de salvarnos el futuro “trabajando con productos de acuerdo con
las temporalidades. No siguiendo tendencias que hagan que la
demanda de algún producto aumente causando un desbalance
del medio ambiente. Aprovechando las mermas, teniendo pocas
opciones de platos con carne y más a base de vegetales y consu-
miendo productos locales”. Para el postre dejamos su mensaje a
·
las chefs emergentes, que le miran con admiración y le hacen su
referente. “Que intenten las veces que sean necesarias hasta que
cumplan sus sueños”. JOSÉ FORTEZA
TÓMALO Y LLÉVALO
Tziki, un nuevo concepto de
restaurante “grab-n-go”, busca
proporcionar alimentos de la
mejor calidad y sabor de forma
rápida, sencilla y deliciosa. Con los
productos más frescos y de temporada,
disfrutarás de los mejores snacks,
bebidas naturales, ensaladas,
sándwiches y postres sin tener que
sacrificar dinero ni tiempo.
173
 COCINA
Caliente
Elio, el nuevo restaurante
de ATM Group, llega
para convertirse en
el próximo punto de
referencia gastronómica
en el hotel Wynn de la
EMBLEMÁTICA ciudad
de Las Vegas. Vogue desvela
los detalles en una entrevista
exclusiva con Sarah
Thompson, la chef ejecutiva

Este 19 de marzo ATM Group incorporado por Enrique Ol-
vera, Daniela Soto-Innes y Santiago Pérez, dará la bienvenida
a su más reciente creación: Elio. Situado en el icónico hotel
Wynn de Las Vegas, este nuevo “concepto dinámico” de res-
taurante está listo para impresionar a su clientela proporcio-
nando el mejor servicio junto a los platillos más exquisitos.
Utilizando solamente los mejores ingredientes regionales y de
temporada, Sarah Thompson, chef ejecutiva de este siguiente
hotspot, nos habla sobre sus vivencias a lo largo de su camino.
¿Cómo ha sido tu experiencia trabajando con ATM
Group? Trabajar para ATM Group ha sido una experiencia
ta solo de la comida, sino de la comunidad, la cultura y la familia.
Cuéntanos acerca de tu carrera en las artes culinarias.
Siempre me ha apasionado el arte culinario. Al crecer, mi familia
valoraba las nuevas experiencias y cenar juntos. Esto infundió
un sentido de importancia y amor por la comida. Elio incorpora
estos mismos valores en sus experiencias gastronómicas, lo cual
es una de las razones por las que me ha ido tan bien. Estudié
en el Culinary Institute of America y comencé mi carrera en al-
gunos de los mejores restaurantes de la ciudad de Nueva York,
pero mi carrera realmente despegó después de reunirme con
Daniela y ser contratada como cocinera en línea en Cosme poco
D .R. (1).

sorprendente y reveladora. Daniela ha sido una mentora y ami- después de la apertura. Bajo su increíble liderazgo, rápidamente
ga increíble. Me ha enseñado que la comida mexicana no se tra- subí de puesto y estoy emocionado de ser chef ejecutiva.

174
 MUNDO VOGUE GOURMET

Las recetas se basan en las tradiciones culinarias de

México que infunden los mejores ingredientes regionales
y de temporada. ¿Puedes contarnos sobre el proceso de
creación del menú para Elio? Crear este menú con Daniela
fue un desafío divertido. Mi carrera y educación se centraron
en la Costa Este, por lo que ha sido inspirador y emocionante
trabajar, obtener y probar nuevos productos de la Costa Oeste.
Pasé un mes viajando y comiendo por la Ciudad de México y
Oaxaca para sumergirme realmente en la cultura alimentaria.
Es importante para nosotros usar ingredientes mexicanos, pero
también trabajar de la manera más sostenible posible. Nuestro
maíz, chiles, frijoles y agave vendrán de México, y todo lo demás
se obtendrá local y regionalmente.
¿Cómo crees que reaccionará el cliente de Las Vegas ante
Elio? Estoy emocionado de que las personas que visiten Las
Vegas vengan a experimentarnos. Creo que se sorprenderán
mucho de nuestra combinación de la hospitalidad típica de la
Ciudad de México con la vida nocturna. Los comensales expe-
Arriba: platillo de Elio, Mole Verde con Nabos; arriba, izquierda: Langosta
rimentarán sabores únicos, vibrantes y coloridos que emociona- con Chorizo. En página opuesta: la chef ejecutiva de Elio, Sarah Thompson.
rán su paladar en un ambiente muy amigable y divertido. Si bien
saben que vendrán para una cena deliciosa, pronto descubrirán
que Elio se convierte en una fiesta muy especial y diferente.
¿Cómo describirías la esencia de Elio? Se siente como
si estuvieras en uno de nuestros hogares e invitamos a algunos
amigos, y esos amigos invitaron a sus amigos. Se convierte en
un grupo de amigos y extraños que se unen para disfrutar de
deliciosa comida y cocteles, mezcal y tequila. Lo que se suponía
que era una noche informal termina convirtiéndose en una fiesta
nocturna. Es un ambiente cálido y acogedor. Un lugar para des-
HAGOP KALAIDJIAN.

cansar o soltarse. No me sorprendería si vemos a alguien bailan-

do en una mesa mientras otros miran, ríen y pasan un buen rato.

·
Este es realmente un lugar para que la gente disfrute de la vida.
¿Qué platillo no puedes dejar de probar? ¡Todos! Pero si
tuviera que escoger uno, sería el Whole Snapper. A. A.

175

CELEBRAR
A la Vida
Ambienta nace de la necesidad
de transformar espacios,
crear ambientes icónicos y
conectar con la familia y los
amigos. Las fundadoras del
proyecto son CREADORAS
de emociones, atmósferas
y estados de ánimo que
envuelven a cada INVITADO
176
“Nosotros creemos que la vida, para decirlo
simplemente, está hecha para celebrar la vida”,
afirman las creadoras de Ambienta, Susana Ca-
sares y Susana Puentes. Con más de 15 años en
el mercado como empresa líder en la produc-
ción de eventos, Ambienta se ha convertido en
la solución en cuanto a la transformación de
espacios, creando momentos inolvidables para
quienes atienden sus reuniones. Junto con su
equipo de diseñadores y decoradores, siempre
al tanto de las últimas tendencias, se desenlazan
atmósferas increíbles de celebración entre familia y amigos.
Tras comenzar planificando divertidas veladas en sus pro-
pios hogares, la meta final de estas exitosas mujeres siempre
ha sido disfrutar la unidad, y el aplaudirle a la vida acompa-
ñados por tus seres más queridos. Es así como nace Ambien-
ta, buscando la forma de propagar estos valores al resto de
México y el mundo. “Ambienta es la alegría, es esa felicidad y
plenitud que se siente cuando al apagar las luces y la música,
te sientas en una de las mesas, sonríes, y piensas: ¡Esta ha
sido la mejor fiesta a la que he ido en mi vida!”, mencionan
las emprendedoras seguras de su creación.
Sus festejos, buscan radiar energías sensoriales y atrevimien-
to, acoplándose a la perfección a lo que requiere su cliente. Para
las mentes maestras detrás de esta increíble compañía, lo más
D. R. (5).
importante es hacer saber al prójimo que es importante, que
merece una celebración y que toda etapa, fase o ciclo de la vida
 MUNDO VOGUE DÉCO

puede ser conmemorado en grande y como se debe. “Cual-

quier ocasión era una oportunidad para reunirnos y festejar”,
declaran describiendo el proceso de creación de Ambienta,
“Estar juntos, conectarnos, sentirnos grupo, era parte funda-
mental de nuestra vida cotidiana”.
Concibiendo reuniones que hacen los sueños realidad, Ca-
sares y Puentes procuran proporcionar un servicio extrema-
damente personalizado para cada cliente. Se discute, analiza
y cuida hasta el más mínimo detalle logrando que cada evento
sea perfecto, único e inigualable, y que perdure en la memoria
de sus asistentes para siempre.
Con mobiliario de la más alta calidad y diseñado por las crea-
doras de Ambienta en sus talleres, no hay nada similar en el mer-
cado, ofreciendo trece líneas de muebles, que satisface cualquier
gusto, necesidad y situación. Para ellas, no existe cliente o even-
to pequeño, prestan sus habilidades en todo momento y hacen
lo mejor con lo que se les presente enfrente.

·
Ambienta es unión, es amor, es entretenimiento y es todo lo
que uno busca para recordar que la vida es una y merece ser
Arriba y en página opuesta: proyectos de Ambienta para General Prim. vivida de la mejor manera posible, acompañados y felices.

COSECHA CONSCIENTE
De los creadores de Mercado El 100, después de diez años experimentando con
productos orgánicos, mejorando sus prácticas de producción y acompañados de
productores locales, nace Temporada. Con su primera tienda y restaurante en la
colonia San Rafael en la CDMX, buscan consentir a sus consumidores proporcionando
experiencias gastronómicas “bajo los principios del comercio justo y responsable”.

Temporada confirma a todo

México, que el consumir
local y de forma orgánica
es importante, posible y
delicioso, cuidando la tierra
que habitamos.

177
MUNDO VOGUE DESTINO

Turnberry Ocean Club Residences

llega para sorprender. Con las
amenidades más lujosas y el mejor
servicio, este nuevo DESARROLLO
en Sunny Isles Beach en Miami lo
tiene TODO y está ubicado cerca de
los hotspots del momento

La buena
VIDA
La icónica ciudad de Miami le da la bienvenida a un
“desarrollo que ofrece un estilo de vida sin precedente
alguno”. Turnberry Ocean Club Residences llega para
hacer tangible una visión de lujuria, elegancia y la bue-
na vida. Ubicado en Sunny Isles Beach, Florida, y cerca
de los hotspots más exclusivos y atractivos de la zona en
cuanto a gastronomía, moda y vida nocturna, este nuevo
crecimiento resalta el significado de lo “mejor de lo me-
jor”. Con 54 pisos y 154 residencias con vista al Océano
Atlántico y a la bahía, no existe mejor lugar para vacacio-
nar, rebobinar y recargar energía. Los residentes de esta
increíble urbanización podrán disfrutar de las mejores
amenidades como piscinas privadas, restaurantes de la
mejor calidad, cine, salón de juegos y mucho más. Dise-
ñado por los arquitectos de renombre, Carlos Zapata (de
CARLIJN JACOBS; D. R. (2).

origen venezolano) y Robert Swedroe (estadounidense)

y bajo la brillante mente de uno de los desarrolladores de
bienes raíces más reconocidos en Estados Unidos, Jeffrey

·
Soffer, esta edificación es un sueño hecho realidad. Con
un diseño “innovador, moderno, clásico, inteligente y sim-
ple a la vez”, prepárate para vivir algo utópico.

178
 ¡IN
DIPLOMA

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Diseño de

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Interiores

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Diseño de interiores: Roy Azar Architects. / Foto: cortesía de Roy Azar, ArchIvo AD.

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180
ALEX LAU; food styling, Susie Theodoro U.; prop styling, Sophie Strangio.
 MUNDO VOGUE GASTRONOMÍA

Guardianas
del Sabor
Las COCINAS tradicionales,
con sus preparaciones laboriosas,
están hechas de técnicas que es
preciso aprender en vivo, porque
sus sutilezas no caben en una
receta. La manera en que se hacen
las cosas ha sido transmitida al
lado del fuego, de MADRE A
HIJA, por los siglos de los siglos
Las cocinas tradicionales
son un oficio, y para
sobrevivir requieren de un
maestro y un aprendiz; la
mayor parte del tiempo se
ha tratado de una maestra y
una aprendiz. Un listado de
ingredientes e instrucciones
La cocina era el reino de las mujeres. Codo a codo, la hija
aprendía de la madre –o la abuela, o la tía– la manera correcta
de asar un tomate, el impulso que se debe dar al cuerpo para
imprimir el vaivén preciso en un batán (piedra de moler).
Hay un riesgo en añorar un pasado que imaginamos más sim-
ple; eran épocas y culturas en que una mujer no tenía otra opción
que ocuparse de la casa y alimentar a la familia. Hasta hace no
mucho, cocinar bien era el currículum vitae que le permitía a una
joven casadera acceder a la seguridad económica y social que era
el matrimonio, y una gran receta familiar era un as bajo la manga.
Es por esto que a menudo era guardada celosamente; la rece-
ta debía quedar en familia. Mi nonno se casó con mi nonna, en
cierto modo, porque sus gnocchi eran espectaculares.
De niña, subida en una banquita, la veía pasar las papas por
el machacador. Los rizos amarillos de almidón caían sobre la
meseta de mármol de la cocina. Alrededor ponía un círculo de
harina, al centro unas cuantas yemas. Había que amasar “solo
un poco”, formar tiras y cortar almohadillas, pasarlas por el dor-
so del tenedor. Cuando años más tarde le pregunté la receta
me la explicó, pero no me dio cantidades precisas. No supe si
era porque su experiencia le permitía hacer todo al ojo, o por el
celo de que los gnocchi perfectos siguieran siendo su superpo-
der. Eso que aprendí a su lado en una cocina que ya no existe
se lo enseñé a mi hija, pero también a mis hijos. Porque no es
el feminismo lo que ha roto la cadena. Las mujeres ya no están
obligadas a pasar el día entero en la cocina ni a guardar bajo
llave las recetas familiares, pero eso no tendría por qué haber
impedido que alguien, sea hombre o mujer, recibiera estas re-
cetas como quien recibe la ropita del bautismo, un tesoro que
cuidar para la siguiente generación. El motivo real es que la
vida actual y la comida hecha hacen que nadie tenga el tiempo.
Así, el secretismo con que se protegía las recetas las ha puesto
en peligro. ¿Qué pasa con una preparación si los hijos tienen un
ritmo intenso de vida, o no les es prioridad recibir la transmi-
sión culinaria familiar? Vicky Bennison se hizo esta pregunta
al mudarse a Italia y se dedicó a filmar a las abuelas, “la última
generación a la que no le quedaba otra que preparar pasta a
mano”. Así nació su canal de YouTube, Pasta Grannies. Es
hipnotizante ver a las nonnas darles forma –tan hábilmente
que parece fácil– a variedades casi extintas de pasta y cocinar
salsas durante horas, con la felicidad de quien pasa el día rodea-
do de ollas fragantes. Como la nonna sarda que prepara filin-
deu, “hilos de Dios”. Es una de las tres personas (tres mujeres)
que saben hacerlos; si esta magia no hubiera sido registrada se

·
no se asoma a la magnitud habría perdido para siempre, y con ella la sabiduría transmitida
sensorial que implica por generaciones de mujeres que a lo largo de la historia man-
adquirir estas habilidades al
lado de alguien que amamos. tuvieron viva su cocina, su cultura. ALESSANDRA PINASCO

181
DE FIESTA

La Ciudad de México fue la

sede de la semana del arte con
exhibiciones y festejos. Sotheby's
celebró su COMIDA anual en
Contramar y Ago Projects
desveló las OBRAS de Fabien
Cappello y François Hallard 4 5 6

SEMANA
ISRAEL ESPARZA.

Con Ingenio
182
 10

7 8 9
ISRAEL ESPARZA.

11

13

12

14 15 16

1. Eugenio López en la comida de Sotheby’s en Contramar 2. Esthella Provas 3. Rudy Weissenberg y Alejandra Alemán en
la comida en el nuevo Máximo Bistrot celebrando la exposición de Ago Projects 4. Tenley Zinke, vicepresidenta de marketing
y comunicaciones de Fendi Americas 5. Tatiana Peralta 6. Fabien Cappello quien mostró su trabajo en Ago Projects
7. Arturo y Vanessa Filio 8. José Kuri, Phoebe Stephens y Jaime Gorozpe 9. Rodrigo Peñafiel 10. Alba Faggionato 11.
Gabriela Garza, Mónica Manzutto y Rodman Primack 12. Karla Garza 13. Gonzalo Lebrija, Marcella Ciacci y Lorenzo
de Continua 14. Joanna Dubin, presidenta de Fendi Americas 15. Inés López-Quesada y Silvia Ortiz 16. Sergio Berger.

183
LO ÚLTIMO LUISA SERNA

Me encanta esta época del año. La

MARZO: primavera me INSPIRA a prosperar

y, más que nunca, a sentirme orgullosa

tiempo de florecer
de ser MUJER. Disfruto llenar mi casa
de flores, ver mi terraza en eclosión y
observar las jacarandas en la ciudad

Me gusta comenzar esta temporada También, en este mes me gusta

haciendo un détox y descubriendo los
tratamientos de belleza más nuevos. Mi
marca de cremas favorita, Haute Custom
Beauty, acaba de sacar su línea corporal
que va desde un Repairing Body Polish
que deja la piel súper suave; el Hydra
Quench Recovery Body Balm que la
restaura, y el Ibiza Glow Hydrating
Body Bronzer, que deja un color dorado
divino y no huele nada. Esta firma me
encanta porque sus ingredientes son
naturales y he visto los resultados.
Por otro lado, en esta época me doy
más tiempo para leer y ya tengo listas mis
opciones: la biografía de Anne Glenconner,
Lady in Waiting: My Extraordinary Life
in the Shadow of the Crown, que habla
de la vida de esta autora en el ambiente
de la corona inglesa; The Book of She, de
Sara Avant Stover, el cual reflexiona sobre
cómo encontrar nuestro poder femenino,
y Overwhelmed: Work, Love And Play
When No One Has The Time, de Brigid
organizar un viaje con amigas, olvidarnos
de nuestras rutinas y alejarnos del
teléfono. Platicar, hacer ejercicio, caminar
y, sobre todo, disfrutar. Hacer tiempo
para estar conmigo misma y recordar lo
importante que somos como mujeres
y todo lo que logramos. Por ello, un
tratamiento que no solo me relaja sino
que me beneficia en todos aspectos es
el Sauna Infrarrojo. Son 40 minutos de
calor en el que tu organismo se libera
de toxinas, se desinflama y se purifica.
Además, repara el sistema inmunológico
y te sientes ligera y descansada al salir.
¿En dónde lo puedes encontrar? En
Amarcura, un Centro de Bienestar en
Pedregal 37, Lomas de Chapultepec.
Finalmente, mi nuevo restaurante
favorito en Los Ángeles se llama Capo
que además de tener un arte divino, te
enamoras de la vajilla, los vasos y, por
supuesto, de la comida. Su carta de vinos
es famosa por la selección y, por si fuera

·
Schulte, que nos hace pensar hacia dónde poco, un gran servicio y hospitalidad.
se ha ido nuestro tiempo para disfrutar y por Aquí, te servirán un Moscow Mule que
qué, como cultura, aceptamos el busyness. no te puedes perder.

CÉSAR DURIONE; peinado y maquillaje, R.L.M.; D. R.; www.Net-A-Porter.com (1); @ppsrivera.

onos pastel
quierda: silla de
dia Mahdavi; abajo:
ta panorámica de las
A todos lados carandas en la CDMX.
Abajo: neceser de viaje,
de Gucci; derecha: Ibiza
Glow Hydrating Body
Bronzer, de Haute
Custom Beauty.

Para soñar
Arriba: portada del
libro Lady in Waiting:
My Extraordinary
Life in the Shadow of
the Crown, de Anne
Glenconner.

184
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confort y diversión, sin preocupaciones.
Serán los recuerdos de tus vacaciones familiares
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La orfebrería en su máxima expresión:
el INCREÍBLE arte deVIVIR entre destellos
Mar Saura
En portada
VOGUE

CONTENIDO
VESTIR ALTA JOYERÍA PULSO Y LUJO
Las muchas facetas de una joya y Belleza y precisión en las
lo que te traemos en estas páginas joyas para medir el tiempo
04 24
REVELACIONES OBRAS DE ARTE
Las últimas propuestas y La evolución de la joyería, de las
colaboraciones de las casas joyeras celebridades a la sustentabilidad
06 30
BRILLO + MODA GEMA ÚNICA

de foto, Mike Skigen y Ariel Sadok; asistentes de moda, Tanya Ortega, Ana Paula Cervera y María Villarreal; locación, Vandervoort Studios; modelo, Mar Saura; PEDRO RUEDA (2).
En primera portada: Las piezas excepcionales que Más que un complemento, estas

BJORN IOOS; realización, Valentina Collado; peinado, Conrad Dornan/FRANK Reps; maquillaje, Mariel Barerra/Wall Group; manicura, Maki Sakamoto/Wall Group; asistentes
earcuffs y collar, de Ana Khouri mereces adicionar a tu colección son piezas únicas que hablan de ti
brazalete de R13 anillo de 08 34
Messika t-shirt de Calvin
Klein Underwear. En segunda NATURAL BLING! MAR SAURA
Lo que proponen las tendencias La actriz, empresaria y directora
portada: t-shirt de Void; cinturón actuales de la joyería nos revela su pasión por la joyería
de Mango; pantalón vintage;
brazalete de R13; brazalete y 14 44
anillo, de Jacob&Co.; anillo y DISEÑO TOP LO ÚLTIMO
collar, de De Beers; anillo XL Conoce a los nombres más Dolce&Gabbana Alta Gioielleria
y pendientes, de Kenneth James destacados de la joyería es un poema de formas y color
Collection; collar de Sardinero. 20 48
En tercera portada: chamarra
vintage; camiseta de Studio F;
pendientes de Kenneth James
Collection; collar de Sardinero
collar de diamantes, de De Beers.

KARLA MARTINEZ DE SALAS

Directora

Subdirectora — B Á R B A R A T E R Á N
Director de Arte — F E R N A N D O R U B A L C AVA
Editor Senior — J O S É F O R T E Z A

MODA
Editora de Moda — VA L E N T I N A C O L L A D O
Coordinadora de Moda — I S A B E L AV I L A

REDACCIÓN
Jefe de Redacción y Edición — E N R I Q U E T O R R E S
Coordinadora Editorial — AT E N E A M O R A L E S

ARTE
Jefa de Diseño Gráfico — G A B R I E L A O L M O S
Diseñadora Gráfica Senior — K A R L A A C O S TA

2
VOGUE

VESTIR ALTA
Toda mujer y cada vez más
hombres se dejan seducir por JOYERÍA
el universo de la alta joyería y
saben que vestir una pieza no
es un acto vano. Hay maneras
de integrarla con coherencia a un
atuendo y nunca se lleva mejor
que cuando envía una señal de la
personalidad de quien
la viste. Las joyas son El amor hacia la
también importantes alta joyería se ha ido
cimentando a través de la
piezas patrimoniales. historia. En sus orígenes, era
Estas páginas hablan asumida principalmente como
de eso y más sobre un ornamentación y, aun en mayor
medida, como un símbolo de estatus
universo apasionante. en la sociedad de hombres y mujeres
con perfiles destacado. De manera
paulatina fue creándose un importante
catálogo, hasta llegar a las impresionantes
obras creativas que vemos hoy en a nivel internacional y que han tenido
una presencia e influencia en muchas otras manifestaciones del arte.
En el cine y la literatura, joyas icónicas han hecho historia. También,
las lentes de los grandes fotógrafos han convertido en protagonistas
de imágenes trascendentales a diamantes, zafiros, brillantes y metales
preciosos. Los escultores y arquitectos extienden cada vez más sus
colaboraciones con las grandes firmas joyeras como Graff, Harry Winston,
Cartier, JAR y una nueva generación que suma nombres de creadores
como, James de Givenchy, Ana Khouri y Repossi. Simultáneamente, las
firmas del mundo del lujo han desarrollado sus propias líneas de joyería
fina. En sentido general, este es un gran momento para la joyería. Cada vez
más mujeres invierten en piezas sin tener que esperar porque sus esposos
se las regalen. Un espectacular anillo de Ana Khouri o unos pendientes de
esmeraldas de Daniela Norinder, por mencionar algún ejemplo, son sólidas
inversiones que, además, visten a la mujer y elevan su apariencia a otro
nivel. Comenzar una colección puede significar solo un primer paso, con
una prenda pequeña que amarás por siempre como la base de muchas más
que serán tu patrimonio en el futuro. Este es nuestro primer especial de alta
joyería, en el que se incluye parte de lo mejor de este capítulo de la moda en
todo el mundo. Ya pasaron aquellos días en que podías portar tus joyas solo
con un vestido de gala. Ahora, un refinado brazalete va perfectamente con
unos jeans y una t-shirt. Esperamos que estas páginas se conviertan en una
D. R. (2).

guía a las mejores alternativas joyeras y los secretos de cómo vestirlas.

4
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 Ímpetu
emprendedor
CON B.ZERO1., LA CASA
BULGARI CELEBRA LA
BRILLANTE EXUBERANCIA
DE LA JOYERÍA ITALIANA
CON EL ÍMPETU DE UNA
VISIÓN EMPRENDEDORA
Y DE INNOVACIÓN. ESTAS
PIEZAS UNISEX HABLAN DE
ALGUIEN QUE SE DECANTA
POR LA INDEPENDENCIA,
LA FUERZA Y LA AUDACIA
PARA LLEGAR MUY LEJOS.
IZQUIERDA: IMAGEN DE
LA COLECCIÓN B.ZERO1,
DE BULGARI.

Una joya puede ser

muy reveladora y
abordar muchas
realidades y temas
REVELACIONES
diversos, desde la
naturaleza hasta la
excepcionalidad de lo
cotidiano. Las mentes
creativas y firmas del
mundo de la joyería
nos presentan su
narrativa a través
de las colecciones
y colaboraciones
más recientes...

Gemas de la naturaleza
LAS GEMAS MÁS EXQUISITAS Y RARAS EXTRAÍDAS DE
LOS CUATRO PUNTOS CARDINALES DEL PLANETA,
HAN SEDUCIDO LA VISIÓN CREATIVA DE CAROLINE
SCHEUFELE PARA GENERAR UNA EXQUISITA
D.R. (3).

COLECCIÓN QUE RINDE TRIBUTO A LA NATURALEZA.

DERECHA: GEMA Y BOCETO DE LA COLECCIÓN
EXCEPTIONAL GEMSTONES, DE CHOPARD.

6
 VOGUE

Diáfana elegancia
MINIMALISTA Y DE UNA
ELEGANCIA PURA, LAS
PIEZAS CONTEMPORÁNEAS,
ABSOLUTAMENTE
LIMPIAS EN SU DISEÑO Y
DIÁFANAS, CONFORMAN LA
COLECCIÓN FANTINA DE
POMELLATO. IZQUIERDA:
BRAZALETE, BOCETO
Y PENDIENTES, DE LA
COLECCIÓN FANTINA,
DE POMELLATO.

Estética desafiante
ANA KHOURI HA COLABORADO CON LAS HERMANAS
OLSEN, DE THE ROW, EN UNA PROPUESTA QUE
UNE LA CONTEMPORANEIDAD DE LA ARTISTA
CON EL AIRE VINTAGE DE LA MARCA. EL ORIGINAL
RESULTADO SON UNOS CUFFS Y UN ANILLO QUE
CONSTITUYEN UN DESAFÍO A LO CONVENCIONAL.
DERECHA: ANILLO Y CUFFS CON ESMERALDAS DE LA
COLABORACIÓN ANA KHOURI & THE ROW.

Cotidiano y extraordinario
LO ORDINARIO SE CONVIERTE EN TRASCENDENTAL
CON LA COLECCIÓN OFFICE SUPPLIES, QUE
ROMPE PARADIGMAS AL CONFIRMAR QUE NO
EXISTEN LOS OBSTÁCULOS INSALVABLES E IR POR LA
CONTEMPORANEIDAD DE OBJETOS COTIDIANOS QUE
SE TRANSFORMAN EN OBRAS DEL ARTE JOYERO.
DE IZDA. A DCHA.: CLIP Y BRAZALETE
DE VIRGIL ABLOH PARA JACOB & CO.
D.R. (2).

7
VOGUE

NATURAL
BLING!
La naturaleza, los colores
y formas orgánicas son
la inspiración de piezas
que celebran el lado más
brillante, consciente y
emprendedor de una
mujer que con sus manos
y empeño cuida del
equilibrio en el entorno
que todos habitamos.
Fotógrafo PEDRO RUEDA
Realización ISABEL AVILA

EN SENTIDO HORARIO, DESDE ARRIBA:

ANILLO CON TURMALINAS; ANILLO CON
TURMALINA Y DIAMANTES; ANILLO CON
CITRINA, TODOS DE BERGER JOYEROS.
EN SENTIDO HORARIO:
PRENDEDOR
CON DIAMANTES;
PRENDEDORES
DE LIBÉLULA CON
ZAFIROS; PRENDEDOR
DE MARIPOSA CON
RUBÍES; PENDIENTES
CON PERLAS Y
DIAMANTES, TODO DE
BERGER JOYEROS.
VOGUE

ARRIBA: PRENDEDOR
EN ORO AMARILLO CON
ZAFIROS Y DIAMANTES;
ABAJO: PRENDEDOR
CON INSECTO EN
ORO AMARILLO CON
DIAMANTES, AMBOS
DE BERGER JOYEROS;
ANILLOS, TODOS DE
POMELLATO.
Una fiesta cromática
y la frescura en
el diseño de una
pulsera o un anillo
para vestir las
mismas manos que
cultivan los regalos
de la huerta.

DE IZQUIERDA A
DERECHA: COLLAR
EN ORO BLANCO
CON ZAFIROS Y
DIAMANTES; ANILLO
EN ORO ROSA CON
AGUAMARINA Y
RUBÍES, AMBOS DE
BERGER JOYEROS.
VOGUE
PENDIENTES, COLLAR,
BRAZALETES Y ANILLO
EN ORO BLANCO CON
DIAMANTES, TODOS DE
BERGER JOYEROS.
 Rubíes, esmeraldas,
brillantes y zafiros
se transforman
en la imagen de
nuestros cómplices
y aliados naturales
para conseguir
el balance que
sostiene al planeta.
En este reportaje: asistente de fotografía, Luz María Almazo; asistente de moda, María Villarreal.

DE ARRIBA HACIA
ABAJO: BRAZALETE CON
RUBÍES Y DIAMANTES;
PRENDEDOR DE PÁJARO
CON ESMERALDAS, RUBÍES
Y ZAFIROS; ANILLO CON
ESMERALDA; PRENDEDOR
CON ZAFIROS Y RUBÍES;
PENDIENTES CON
ESMERALDAS, RUBÍES Y
DIAMANTES, TODO DE
BERGER JOYEROS.
VOGUE

BRILLO
MODA
La alta joyería es la máxima expresión
de una disciplina artística dentro del
rico universo creativo de la moda. Las
propuestas de las grandes casas y la
obra de los autores contemporáneos
escriben una historia, de la que somos
parte, forma y alma cuando sumamos
estas piezas a nuestra narrativa.

COLLAR DE
CHANEL HAUTE
JOAILLERIE.

TWEED
ICÓNICO
El entramado del tweed, que a lo
largo de la historia ha identificado
a la Alta Costura hasta convertirse
en su gran ícono, está también en la
ALESSANDRO LUCIONI/Gorunway.com.

narrativa de las joyas como elemento

esencial para marcar la pauta de una
elegancia atemporal e imperecedera.
Brillantes, oro blanco y gemas per-
fectas que matizan el más exquisito
diseño son colocadas en la justa
CHANEL ALTA COSTURA.

medida por maestros joyeros, gene-

·
rando piezas que narran una historia
y muestran el lado más sofisticado y
exclusivo de tu personalidad.

14
 VALENTINO ALTA COSTURA.
NOTAS
SUNTUOSAS
Gemas exquisitas y la más perfecta
4.
artesanía orfebre aplicada a la alta jo-
yería están en estas piezas exclusivas,
que fusionan las notas victorianas e
Imperio con la contemporaneidad
en ese sitio especial que identifica al
lujo y el máximo allure. Un reloj se
convierte en la joya imprescindible
con su lado pragmático para medir 2.
el tiempo y la más suntuosa orna-
mentación, mientras que pendientes,
collares y pulseras colocan detalles

·
en tonos de azules y violetas que
realzan la suntuosidad en una obra
de arte que merece tu colección.
ALESSANDRO LUCIONI/Gorunway.com.

3.

1.
1. COLLAR DE LA
COLECCIÓN TIFFANY
BLUE BOOK, DE
TIFFANY & CO.; 2.
PENDIENTES DE
LOUIS VUITTON
HAUTE JOAILLERIE;
3. BRAZALETE DE
CHANEL HAUTE
JOAILLERIE; 4. RELOJ
DE CHOPARD, EN
BERGER JOYEROS.

15
VOGUE

ALEXANDRE VAUTHIER ALTA COSTURA.

MODERN TWIST
La paleta predominante es áurea, el metal que
las sostiene es el rey de la joyería y el diseño no
conoce límites al encontrar su inspiración en
las geometrías más diáfanas, el modernismo y
la libertad de la sezession. El mensaje de quien
lleva estas piezas es uno de emprendimiento
constante y del saber poner proa al éxito y la
solidez en todas las esferas de la vida. Pero,

·
también es el santo y seña del llevar con
nosotras símbolos inequívocos de un estilo
personal que trasciende tendencias.

3.

1.

2.
FILIPPO FIOR/Gorunway.com.

1. ANILLO DE LA COLECCIÓN
MAGNITUDE, DE CARTIER;
2. COLLAR DE KARRY BERREBY;
3. RELOJ ROYAL OAK, DE AUDEMARS PIGUET,
EN PEYRELONGUE CHRONOS.

16
 SCHIAPARELLI ALTA COSTURA.

MULTICOLORES
Más allá de las formas y la explosión de
sus ornamentos el Art Nouveau y su
sucesor, el Art Deco, significaron una
liberación cromática que democratizó
la visión de la joyería y retó todos los
preceptos de su época. Complicadas e
2. impresionantes composiciones, el confe-
ti integrado como detalle dinamizador
y todos los tonos del arcoíris se han
convertido desde entonces en revela-
doras propuestas, que cada temporada

·
nos recuerdan que hay una historia, un
significado y una aspiración a futuro
que portamos en nuestras prendas.

3.
ISIDORE MONTAG/Gorunway.com.

1. ANILLO CON ZAFIROS 4.

Y DIAMANTES, DE HARRY
WINSTON; 2. COLLAR DE
LA COLECCIÓN HORTUS
DELICIARUM, DE GUCCI;
3. PENDIENTES CON
ZAFIROS Y DIAMANTES,
DE ANA KHOURI; 4.
RELOJ EN ORO CON
ZAFIROS MULTICOLORES,
DE ROLEX, EN MASARYK.

17
VOGUE

GIVENCHY ALTA COSTURA.

AURA MÍSTICA
Su rotunda remembranza a la
profundidad del océano hace que
el zafiro nos vista de misticismo y
matice con un sentido de sobria
elegancia la más intensa de las 1.
piezas que llevemos como acento
en nuestro outfit. Su color siempre
dará un aura especial a cualquier
diseño, lo mismo en el exceso de
una pieza de notas rococó, que en
el racionalismo de una secuencia de
eslabones o en el naturalismo que
alcanza dimensiones de referente del
arte joyero contemporáneo. Con el
oro blanco, los brillantes y el titanio
como compañeros de avatares, esta
2.

·
gema sigue escribiendo su historia
y se integra a la nuestra como un
cómplice imprescindible.

3.

ALESSANDRO LUCIONI/Gorunway.com.

1. RELOJ DE HARRY
WINSTON; 2. ANILLO
PAPILLON, DE G BY
GLENN SPIRO;
3. COLLAR CON
DIAMANTES Y
ZAFIROS, DE BULGARI
ALTA JOYERÍA.

18
 ARMANI PRIVÉ.

CLAVE AUTEUR
La joyería de autor tiene como máximo valor la indivi-
dualidad de una obra que, también, consigue el peldaño
más alto en las técnicas artesanales y en la jerarquía de
los materiales que se usan en su creación. En cada pieza
hay una narrativa y todas tienen un profundo sentido y un
mensaje ineludible. Este nuevo capítulo joyero tiene que
ver con emoción, luz, energía y belleza. Y junto a los nom-
bres de los creadores que se hacen marca, las grandes casas

·
integran a su ADN ese valor agregado de originalidad y
estética irrepetible, que busca la mujer de hoy cuando viste
el trascendental acento de una joya.
3.

2.

1. EARCUFF DE
ANA KHOURI;
2. PENDIENTES DE
G BY GLENN SPIRO;
3. Y 4. COLLAR
CON ESMERALDA;
ANILLO, AMBOS
DE LA COLECCIÓN
TIFFANY BLUE BOOK, DE
TIFFANY & CO.

1.
FILIPPO FIOR/Gorunway.com.

4.

19
VOGUE

BRAZALETE
CON
ESMERALDA, DE
ANA KHOURI.
PENDIENTES CON
DIAMANTES Y
ESMERALDAS, DE
ANA KHOURI.

ANA KHOURI
Para Ana Khouri la joyería es un medio
expresivo y sus piezas son arte. Su esencia
está en reflejar lo etéreo en cada una de las
prendas y, así, exalta la feminidad en un
entramado de lujo y sofisticación que la
identifican entre sus colegas.
Derecha: Ana Khouri, la diseñadora
brasileña, creadora de la firma.

TOP 8
La joyería es un medio expresivo, en el que
los randes prota onistas son los creativos
más destacados de la escena fashion. Con

DISEÑO
la fuerza de la unión de sus talentos para
hacer perdurable una alta tradición, les
presentamos aquí a algunos de ellos.

DANIELA VILLEGAS
Para Daniela Villegas, recrear la naturaleza
a través del prisma creativo y la originalidad
de sus propuestas es un sello de identidad
DE IZDA. A DCHA.: que le ha colocado entre las joyeras más des-
PENDIENTES, Y
ANILLOS, TODO DE tacadas de su generación. El colorido y la
DANIELA VILLEGAS.
minuciosidad serían palabras que definirían
su manera de abordar de manera única y
original la tradición orfebre.
Derecha: la diseñadora mexicana detrás de
D.R (2)

la firma, Daniela Villegas.

20
 DE IZDA. A DCHA.:
PENDIENTES CON
RUBELITAS; COLLAR
CON DIAMANTE;
ANILLO CON
DIAMANTE, TODO
DE TAFFIN.

TAFFIN
Una marca con un ADN reconocible y respetado ha
sido capaz de transformar la magia de las proporcio-
nes y el lujo del detalle en un diseño contemporáneo y
de vanguardia, ideal para que sus piezas cumplan con
el propósito del atuendo en su espectro más amplio:
la autoexpresión. Arriba: el diseñador francés, detrás
de la marca, James Claude Taffin.

IZQUIERDA A DERECHA: ANILLO CON

DIAMANTES Y ZAFIROS; COLLAR EN ORO
CON DIAMANTES; ANILLO HEXAGONAL
CON RUBÍES, TODO DE
JESSICA MCCORMACK.

JESSICA MCCORMACK
La perfección en el trabajo de los diamantes y un
poco frecuente ojo aguzado para captar como inspi-
ración las tradiciones milenarias y transformarlas en
diseños contemporáneos definen el perfil creativo
de la exitosa diseñadora Jessica McCormack y
su marca. Arriba: la neozelandesa, Jessica Mc-
D.R. (3)

Cormack, creativa de la marca; arriba, izquierda:

imagen de su más reciente colección.

21
VOGUE

DANIELA NORINDER
Es brasileña y la opulencia verde de su país
se deja ver en las gemas que usa, pero la
inspiración estética más evidente en el
trabajo de Daniela Norinder está en las
geometrías del expresionismo alemán, el
Art Déco y la orfebrería victoriana. Arriba,
DE ARRIBA
dcha.: imagen de la nueva colección de la HACIA ABAJO:
BRAZALETE, ANILLO
marca; izda.: la diseñadora brasileña detrás Y PENDIENTES,
TODO DE DANIELA
de la firma, Daniela Norinder. NORINDER.

CHOKER EN ORO
CON DIAMANTES, DE
FERNANDO JORGE.

FERNANDO JORGE
La modernidad urbana de Sao Paulo,
el dinamismo de la música de Brasil y
los motivos de la rica vegetación de la
selva amazónica son solo una parte de
lo que es capaz de expresar en su obra
Fernando Jorge, uno de los mejores
exponentes de la joyería contemporá-
nea. Arriba, izda.: imagen de la nueva
D.R. (4).

ARRIBA: PENDIENTES
CON DIAMANTES, DE
colección de Fernando Jorge; dcha.: el
FERNANDO JORGE. diseñador brasileño, Fernando Jorge.

22
 DE IZDA. A DERECHA:
PENDIENTES
CON DIAMANTES;
PENDIENTES EN
FORMA DE PLUMAS
CON DIAMANTES,
AMBOS DE
EMMANUEL TARPIN.

EMMANUEL TARPIN
El arte figurativo, la fantasía del carnaval de Vene-
cia y una refinada opulencia poco común en su ge-
neración, convierten a Emmanuel Tarpin en una
personalidad creativa tan única y especial como las
joyas que produce su intensa imaginación. Arriba:
el diseñador de la firma, Emmanuel Tarpin, en el
proceso de creación; izquierda: Emmanuel posa
con piezas icónicas de su colección.

DERECHA:
COLLAR
CON FÓSIL Y
DIAMANTES;
ABAJO:
BRAZALETE
SHARK-FIN JALI
EN ORO ROSA
CON DIAMANTES,
DE DEZSO.
MIREYA ACIERTO/Getty Images; D.R. (3).

DEZSO
Sara Beltrán es una observadora sagaz y una artista cabal
con el don de recrear lo que capta su vista en piezas que
jamás son menos que excepcionales y que descansan tam-
bién en la destreza artesanal y el conocimiento técnico de
las manos y la mente que las crean. Derecha: la diseñado-
ra detrás de la firma, Sara Beltrán, durante el proceso de
bocetaje de sus desafiantes piezas.

23
VOGUE

RELOJ ART DÉCO

OVAL, CON CORREA
SATINADA, DE
FREDERIQUE
CONSTANT GENEVE,
EN BERGER
JOYEROS.

24
PULSO
& LUJO Fotógrafo PEDRO RUEDA
Realización ISABEL AVILA

Conocer la hora justa y el minuto

perfecto, junto a la astucia para que
el tiempo transcurra siempre a nuestro
favor son parte de las indudables
virtudes femeninas que nos han hecho
validar nuestro sitio en el mundo. El
reloj, la prenda más práctica y versátil
que nos adorna y complementa, es por
eso imprescindible entre los objetos de
deseo que llevamos a nuestro joyero
fusionando arte y precisión tecnológica.

25
VOGUE

RELOJ CON
DIAMANTES Y
FONDO DE CRISTAL
DE ZAFIRO, DE LA
COLECCIÓN
HAPPY SPORT,
DE CHOPARD, EN
BERGER JOYEROS.

26
 RELOJ BALLON BLEU
EN ORO ROSA CON
DIAMANTES, DE
CARTIER, EN BERGER
JOYEROS.

27
VOGUE

RELOJ MILLENARY,
EN ORO CON
DIAMANTES,
DE AUDEMARS
PIGUET, EN BERGER
JOYEROS.

28
 En este reportaje: asistente de fotografía, Luz María Almazo; asistente de moda, María Villarreal.

BERGER JOYEROS.
DIAMANTES,
BLANCO CON
RELOJ LIMELIGHT

DE PIAGET, EN
GALA EN ORO

29
VOGUE

OBRAS
DE ARTE
El poder, el buen
gusto y la vida
eterna, las virtudes
más destacadas de
Texto ERIKA NAVARLAZ las joyas se vieron
elevadas al infinito
con el nacimiento
Nacida durante la civilización antigua en Egipto, la India y China, y de su variedad más
siempre dirigida a los más poderosos: la realeza y sus más allegados,
sus joyas entonces representaban una forma no verbal de expresión,
ornamental y valiosa,
ligadas a la riqueza, al estatus, la afiliación política y religiosa. la alta joyería.
La Revolución Industrial destruyó para siempre el antiguo papel
de la joyería como símbolo de rango social con la creación de un
mercado de joyas a precios que la clase media podía pagar. Los
maestros orfebres debían lucirse más que nunca para diferenciarse
de las maquinas. Así pues, el siglo XIX fue testigo del estableci-
miento de grandes firmas comerciales artísticas que producían jo-
yas de alta calidad adaptadas a los requisitos de la próspera nueva
clase burguesa. La más antigua de las firmas fue la fundada por
Peter Carl Fabergé en San Petersburgo. Para la Pascua de 1883,
el Zar Alejandro III, encargó al joyero un regalo para su mujer, el
cual consistía en un huevo grande con uno más pequeño adentro, y
dentro de este una gallina. Dicho obsequio gustó tanto a la zarina
que ordenó hacer un huevo cada Pascua. Hasta 69 huevos creó el
magnífico artista, utilizando la mayor variedad de piedras precio-
sas y semipreciosas de las que se tenga constancia en toda la histo-
ria. En París, en 1898, Alfred Cartier y su hijo Louis fundaron una
firma de joyería de gran refinamiento. La firma se distinguió por
su producción de diseños en platino y su afán para que las piedras
preciosas fueran las grandes protagonistas. En los Estados Uni-
dos, en 1851, Charles Lewis Tiffany comenzó a producir cubier-
tos en la ciudad de Nueva York, la primera toma de contacto para
una firma que revolucionaría la joyería con sus engastes y diseños
únicos. Van Cleef & Arpels en París, Bulgari en Roma, Asprey &
Company en Londres, Black, Starr & Frost en Nueva York, y otras
de las más prestigiosas firmas nacerían poco tiempo después.

EN PÁGINA OPUESTA: MARIA DE MEDICI. (1540-1557) EN ÓLEO SOBRE MADERA.

30
 IMAGNO/Getty Images.

31
VOGUE

EN SENTIDO HORARIO,
DESDE LA IZDA.:
COLLAR EN FORMA DE
SERPIENTE CREADO
POR LA CASA CARTIER,
PROPIEDAD DE MARÍA
FÉLIX; ZSA ZSA GABOR
EN 1954; COLLAR
CON ESMERALDAS
Y DIAMANTES
ELABORADO POR
LA FIRMA BULGARI,
PROPIEDAD DE
ELIZABETH TAYLOR;
LIZ TAYLOR EN 1955;
RETRATO DE WALLIS
SIMPSON, DUQUESA DE
WINDSOR.

CARLOS ALVAREZ; BARON; BACHRACH; ROB STOTHARD; SILVER

SCREEN COLLECTION; PETER MACDIARMID; MONDADORI
DCHA.: PIEZA EN ORO
CON INCRUSTACIONES,
DE FABERGÉ; EXTREMA
DERECHA: RETRATO DE
MARÍA FÉLIX LUCIENDO
SU JOYERÍA EN 1959.
PORTFOLIO, todos para Getty Images.

32
 La alta joyería siempre se ha definido por su calidad y exclu-
sividad. Los metales que la conforman: oro, platino, plata, pala-
dio y rodio, entre otros, y las diferentes aleaciones que se derivan
de su unión, constituyen el esqueleto de cada pieza. Se requiere
un elevado grado de perfección artística y técnica para crear una
buena hechura. Pero combinar materiales de calidad no es sufi-
ciente; el acabado y la originalidad del diseño son factores esen-
ciales en una joya de esta clase, que debe combinar elegancia y
delicadeza, debe ser por sí misma una obra de arte.
Otra calidad necesaria a la hora de crear estas piezas únicas es
la destreza de combinar las piedras preciosas. No hay que subesti-
mar al arte de combinar las piedras y sus colores. Los diamantes,
rubíes, zafiros, esmeraldas, topacios, amatistas, y demás piedras No es casualidad que las piezas que han
preciosas y semipreciosas que se utilizan en la alta joyería, no se llegado a alcanzar el rango de leyenda fueran
someten a la simple yuxtaposición de una piedra con otra, se tra- a parar a manos de mujeres igualmente fa-
ta de combinar colores y formas con una coherencia y un sentido mosas, haciendo que su pasión compartida
creativo especialmente sensible, de manera que la pieza adquiera y desmedida por las joyas ayudara a conver-
una entidad propia. Existen magníficos ejemplos de ello en algu- tirlas en mitos: Elizabeth Taylor, cuyos mari-
nas piezas que han llegado a adquirir fama mundial por sí mismas, dos y pretendientes buscaban sellar su amor
como sucedió con el conocido “collar de María Antonieta”, una es- con joyas únicas como el diamante Krupp, de
pectacular joya con 647 piedras de diamantes, tasado en 1.600.000 69.94 quilates que una vez perteneció al joye-
libras, objeto de un gran escándalo que sirvió como excusa para ro Harry Winston, o su impresionante collar
enviar a la última reina de Francia a la guillotina; o el Collar de de perlas, diamantes y rubíes, diseñado por
Cocodrilos de la gran diva mexicana María Félix, encargado por Cartier y del que cuelga la perla más famosa
ella misma en 1975, fabricado en oro, con 1.023 diamantes amari- del mundo, La Peregrina. Wallis Simpson,
llos, más de 1.060 esmeraldas y dos cabujones de rubí. a quien su enamorado príncipe Eduardo le
regaló una colección de joyas excepcionales,
como el collar Tutti Frutti de Cartier, sus
broches de panteras, el flamenco y otras maravillas valoradas en
unos 64 millones de dólares de la época. Grace Kelly, que gracias
a su estilo clásico e imperecedero llegó a ser la propietaria de las
tiaras más exquisitas, o Zsa Zsa Gabor, inigualable estandarte
de belleza y glamour, adicta a las joyas ostentosas como su collar
Dah-ling. Auténticas amantes de la alta joyería y a quienes debe-
mos el privilegio de haber conservado hasta nuestros días algunas
de las piezas más importantes de la historia de la joyería.
Desde hace poco esta historia cuenta con un nuevo prota-
gonista que hace que las joyas tengan aun más valor si cabe: la
sostenibilidad y la responsabilidad social. Cada vez más firmas,
como Chopard, se suman al suministro ético y responsable de los
productos utilizados en la alta joyería, haciendo que su origen sea
transparente. El oro reciclado y de comercio justo es ahora crucial
para el capitalismo moderno. Su uso, cada vez más común, junto
con la toma en cuenta de las condiciones laborales, salarios jus-
tos, manejo de químicos, derechos de la mujer y trabajo infantil,
tienen como finalidad ayudar a los mineros a pequeña escala y
a colectivos vulnerables, ayudándoles a salir de la pobreza y re-
duciendo la contaminación por mercurio. De esta forma la alta
joyería seguirá haciendo historia no solo para aquellos que la luz-

·
can, si no para cada una de las personas que hayan contribuido a
su creación, llegando a tener un valor aún más importante que el
monetario y el artístico: el humano.

33
34
GEMA
ÚNICA Fotógrafo BJORN IOOSS
Realización VALENTINA COLLADO

Más que un complemento, una joya es

la extensión de la personalidad única de
cada mujer y su manera de asumir la
vida... Mar Saura es un arquetipo de
elegancia y un referente que nos habla a
todas desde el brillo de los diamantes,
el colorido de las gemas, la filigrana en
metal y la inspiración de los orfebres.

MAR SAURA LUCIENDO T-SHIRT DE H&M; PENDIENTES DE KENNETH JAMES COLLECTION; ANILLO CON
DIAMANTES, DE POMELLATO; COLLAR DE SARDINERO; COLLAR DE DIAMANTES, DE DE BEERS.

35
 COLLAR CON DIAMANTES Y PIEDRAS PRECIOSAS, DE KENNETH JAMES COLLECTION; CAMISETA DE ZARA. EN PÁGINA OPUESTA: T-SHIRT VINTAGE, DE VOID;
CINTURÓN DE MANGO; PANTALÓN DE ALBERTA FERRETTI VINTAGE; BRAZALETE DE CUERO, DE R13; ANILLO Y COLLAR, AMBOS DE DE BEERS, ANILLO XL Y
PENDIENTES, TODO DE KENNETH JAMES COLLECTION; ANILLO DE JACOB & CO.; COLLAR CLÁSICO CON DIAMANTES, DE SARDINERO; BRAZALETE DE JACOB & CO.
CHAMARRA VINTAGE; CAMISETA DE STUDIO F; PENDIENTES DE KENNETH JAMES COLLECTION; ANILLO CON DIAMANTES, DE POMELLATO; COLLAR DE SARDINERO; COLLAR DE
DIAMANTES, DE DE BEERS. EN PÁGINA OPUESTA: MONO DE FRAME DENIM; CAMISETA VINTAGE, DE VOID; BRAZALETE DE R13; BRAZALETE DE DE BEERS.
MONO DE FRAME DENIM; PENDIENTES DE KENNETH JAMES COLLECTION. EN PÁGINA OPUESTA: CAMISETA VINTAGE, DE VOID; PENDIENTES,
COLLAR Y ANILLOS, TODO DE POMELLATO; ANILLO DE DE BEERS; PANTALÓN DE IRO; CINTURÓN DE SHINY SQUIRREL; BOTAS VINTAGE.
CAMISETA DE FRAME DENIM; PANTALÓN DE REDEMPTION; CINTURÓN DE SHINY SQUIRREL; PENDIENTES DE KENNETH JAMES COLLECTION. EN PÁGINA
OPUESTA: T-SHIRT DE CALVIN KLEIN UNDERWEAR; COLLAR Y EARCUFFS, TODO DE ANA KHOURI. EN ESTE REPORTAJE: PEINADO, CONRAD DORNAN/
FRANK REPS; MARIEL BARERRA/WALL GROUP; MANICURA, MAKI SAKAMOTO/WALL GROUP; ASISTENTES DE FOTO, MIKE SKIGEN Y ARIEL SADOK;
ASISTENTES DE MODA, TANYA ORTEGA, ANA PAULA CERVERA Y MARIA VILLAREAL; LOCACIÓN, VANDERVOORT STUDIOS; MODELO, MAR SAURA.
VOGUE

44
 MAR
SAURA
Fotógrafo BJORN IOOSS
Realización VALENTINA
COLLADO
Con una variedad
de proyectos en
puerta, la modelo,
actriz, embajadora
y también directora
de campañas
publicitarias de
Mar, comenzaste como modelo, conductora de televisión, GNP, Mar Saura, se
actriz, empresaria y ahora te estrenas como directora. descubre ante Vogue
Háblanos un poco de esta faceta. Llevo más de cinco años con su gran pasión
poniéndome detrás de la cámara y abordando los proyectos
desde su inicio. El hecho de estar detrás como directora y, a veces, por la joyería y el
también como protagonista, me ha hecho ser consciente de todo trabajo creativo.
lo que se necesita para poder llevarlos a cabo. Me ha enriquecido
como profesional y ha despertado mi parte más creativa. Siendo
actriz, al escuchar la palabra acción y después de haber dirigido
nueve campañas, te diré que soy mucho más consciente de todo lo
que sucede en el set de grabación.
¿Cómo te defines? Como una mujer soñadora que lucha
por alcanzar sus sueños. Soy positiva, cabezona, pasional y creo
que muy trabajadora. Me encanta reírme, me gusta hablar de
películas y analizar los personajes. Me enloquecen las rancheras,
me apasiona el picante y acostarme muy tarde devorando series de
televisión. Soy cero madrugadora y si no es por obligación, suelo
levantarme tarde. Me obsesiono con los personajes que interpreto.
No me gustan los no como respuesta y con trabajo, constancia
y mucha pasión creo que podemos conseguir todo lo que nos
propongamos. En otra vida estoy convencida que seré cantante.

EN PÁGINA OPUESTA: MAR SAURA CON CAMISETA VINTAGE, DE VOID; COLLAR, PENDIENTES Y ANILLOS DE JACOB & CO.; ANILLO DE
KENNETH JAMES COLLECTION; CINTURÓN DE SHINY SQUIRREL; PANTALÓN DE H&M.

45
VOGUE

SOY MUY
EXIGENTE
SOBRE TODO
CONMIGO Y ESO
A VECES HACE
¿Qué es lo mejor de tu profesión? Desde que comencé QUE TENGA LA
en el mundo de la moda así como en la televisión, el cine y SENSACIÓN DE
como empresaria he podido conocer gente muy interesante. QUE LO PODÍA
No concibo trabajar sin dar lo mejor de mí. Tener la suerte de HABER HECHO
viajar, entender otras culturas, trabajar con profesionales de
MEJOR, PERO AL
MISMO TIEMPO
otros países formando grandes equipos, ha hecho que crezca ME HACE ESTAR
tanto profesionalmente como personalmente. ALERTA PARA
¿Qué significado tienen para ti las joyas? En algunos APRENDER,
de los momentos importantes de mi vida hay una joya que AVANZAR,
ha contribuido a que fuera especial. Todas las piezas en mi EXPERIMENTAR
joyero tienen algo que contarme, algo que recordarme. Me COSAS NUEVAS
gustan las joyas clásicas. Mi madre me ha regalado algunas, Y SEGUIR
las cuales tienen un lugar preferente en mi joyero pero, sobre FORMÁNDOME
todo, en mi corazón. Me apasionan las joyas que pertenecen a
la familia y que se heredan. ¡En una red carpet, las joyas son
esas piezas que complementan perfectamente el look!
Cuéntanos sobre tus más recientes proyectos.
Estoy pendiente del estreno de la última película que rodé en
México: Un retrato de familia, dirigida por Adrián Zurita. En
ella interpreto a Lucía, una pintora frustrada
que, gracias a una serie de desencuentros, se
da cuenta de lo que realmente es importante y no me ha convencido cualquier cosa. Cuido muchísimo mi
en su vida. Una tragicomedia muy divertida. piel y por eso, como te digo, sé qué productos necesitamos
Además, estoy muy involucrada en un y cuáles son los mejores para tener la mejor piel. Es algo
proyecto personal que dentro de muy fundamental para mí, hasta el punto de que en los últimos años
poco verá la luz aquí en México. Siempre se ha convertido en una obsesión. De aquí nació este proyecto.
he buscado muy activamente los mejores Ahora, no solo como imagen sino también como empresaria,
productos. Por mi profesión y por la estoy a punto de lanzar los mejores cosméticos. Además, en este
necesidad de tener la mejor piel he podido momento estoy en el proceso de pre-producción en una nueva
conocer muchísimos de ellos y como campaña, en la cual participaré como productora y directora.
consumidora siempre he sido muy exigente ¿En qué consideras que reside el éxito de la última
campaña publicitaria de GNP? Siempre que he tenido la
oportunidad de dirigir algunas de las campañas de GNP me han
dado la libertad de poder contar historias que conectan con la
vida, con la realidad y con los sentimientos. Esto me ha permitido
crear un vínculo directo con el espectador y eso es algo único.
La última campaña de GNP nos invita a disfrutar
de los momentos cotidianos de la vida. Cuéntanos
cómo surgió la idea... Desde el principio de esta campaña
–la cual he dirigido y protagonizado– GNP buscó que se
llamara Un canto a la vida, a los momentos sencillos de
esta y cómo son: una reunión con tus amigos, el cariño de tus
hijos, una puesta de sol, mojarte con la lluvia y sentir la

46
 libertad, pasear por el campo, conducir sin un rumbo fijo
sin más intención que disfrutar del paisaje. La campaña en
internet ha conseguido 30.000.000 millones de vistas en
YouTube, lo que es una noticia increíble.
¿Cuál es tu lugar favorito en el mundo? México
es mi lugar favorito del mundo. Vuestras playas, vuestros
pueblos, vuestra comida, colores, sabores, música y, en
definitiva, vuestra historia y cultura os hacen únicos y estoy
segura que cualquier persona que venga de fuera quedará
fascinada con vosotros y vuestro país.
¿Nos puedes adelantar con qué nos va a
sorprender GNP este año? GNP es una empresa
que siempre trata de innovar y estar a la vanguardia de los
acontecimientos deportivos, culturales, artísticos y musicales
apoyándolos para ofrecer lo mejor al público mexicano.
Durante los últimos años su presencia y colaboración con profundamente. Gracias a Vivir es
todos estos acontecimientos ha ido en aumento y hoy está Increíble me he dado cuenta de todas
presente en los eventos más importantes que se celebran en las cosas que muchas veces no somos
vuestro país. El equipo de profesionales que compone GNP conscientes que nos suceden. En
se esfuerza cada día para conseguir la excelencia y estoy definitiva, se escapaban de mi vida
segura, aunque no te puedo adelantar nada, que todo lo que sin darles la transcendencia necesaria:
viene para este 2020 gustará muchísimo. un simple abrazo de uno de mis hijos,
Para ti, ¿qué significa Vivir es Increíble? Todo lo un gracias, una sonrisa, un gesto de
que se ha ido transmitiendo en las campañas. Pensar que la cariño, un beso a mis padres... En fin...
vida es increíble era algo que antes de ser la embajadora de Ahora intento estrujarlos y saborearlos
GNP sabía, pero no me había detenido a reflexionarlo tan al máximo. Vivir es Increíble me ha
enseñado que no podemos dejarnos
paralizar por nuestros miedos,
inseguridades, debilidades. Me ha indicado que hay que
superarlos y buscar siempre la mejor versión de uno mismo
para no solo conocerla nosotros, sino también ofrecérsela
LLEVO MÁS DE a los demás. No importa cuántas veces nos equivoquemos
CINCO AÑOS sino las que nos levantemos para seguir intentándolo. Que
PONIÉNDOME la vida no es fácil, pero incluso con todas las dificultades e
DETRÁS DE imperfecciones que esta tiene, la vida es increíble y tenemos
LA CÁMARA Y que vivirla siendo consciente de ello. Porque te garantizo que
ABORDANDO si lo haces así, vivirás más intensamente.
LOS PROYECTOS ¿Cuál es el mejor consejo profesional que te han dado?
DESDE SU INICIO. Que no me conforme hasta saber que estoy dando la mejor
EL HECHO versión de mí. Soy muy exigente sobre todo conmigo y eso a
DE ESTAR

·
veces hace que tenga la sensación de que lo podía haber hecho
DETRÁS COMO mejor, pero al mismo tiempo me hace estar alerta para aprender,
DIRECTORA avanzar, experimentar cosas nuevas y seguir formándome.
Y, A VECES,
TAMBIÉN COMO
PROTAGONISTA,
ME HA
HECHO SER
CONSCIENTE DE
TODO LO QUE SE
NECESITA...

47
VOGUE

ALTA
POESÍA
Contemplar cada una de las
piezas en Dolce&Gabbana Alta
Gioielleria, es una experiencia
que trasciende lo habitual para
adentrarnos en un poema hecho
de perfecta artesanía y belleza

SABER
ITALIANO
Cuando te adentras en el mundo de
Dolce&Gabbana Alta Gioielleria,
descubres que la opulencia es la
medida de lo perfecto si se lleva a su
dimensión más creativa y exuberan-
te. La tradición orfebre más precisa
y artística convoca en esta colección
a las más espectaculares gemas, que
han sido convertidas en obras de
arte a la manera de impresionantes
collares, motivos florales, anillos que
tipifican a más de una época y seduc-
tores pendientes, que elevan y pro-
tagonizan el outfit más elaborado. El
balance de la pericia en las técnicas,
las líneas visuales, la geometría que
delinea cada silueta, los tonos de una
rica gama cromática y las texturas
en un espectacular juego de brillos,
notas mate y transparencias llegan
a una estatura que resulta difícil de
igualar en el panorama actual de un
arte lleno de historia y momentos
culminantes dentro de la moda y
EN SENTIDO HORARIO DESDE ARRIBA: COLLAR CON

·
KUNZITA, TURMALINAS ROSAS, ZAFIROS, RUBÍES, más allá de ella. Escultura, arquitec-
DIAMANTES Y PERLAS; ANILLO CON ZAFIROS Y
tura, gemología y, más que todo, la
D.R.(4).

DIAMANTES; PENDIENTES CON TURMALINAS Y

DIAMANTES, IMÁGENES DEL PROCESO DE CREACIÓN DE
LAS JOYAS, TODO DE DOLCE&GABBANA ALTA GIOIELLERIA. más pura poesía en cada pieza.

48
ISTANBU L KIEV KUALA LUMPUR MOSCOW PORTO R I YA D H