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LELIA DE ABREU CARDOSO SILVA

O CUIDADO DE ENFERMAGEM NAS LESÕES POR PRESSÃO

Sinop/MT
2020
LÉLIA DE ABREU CARDOSO SILVA

O CUIDADO DE ENFERMAGEM NAS LESÕES POR PRESSÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Banca Avaliadora do Departamento de
Enfermagem, da Faculdade de Sinop -
UNIFASIPE, como requisito parcial para a
obtenção do título de Bacharel Enfermagem.

Orientadora: Profº Me. Francieli F. Bastida

Sinop/MT
2020
LÉLIA DE ABREU CARDOSO SILVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Avaliadora do Curso de Enfermagem-


UNIFASIPE, Centro Universitário de Sinop como requisito parcial para a obtenção do título
de Bacharel em Enfermagem.
Aprovado em.

O CUIDADO DE ENFERMAGEM NAS LESÕES POR PRESSÃO

Três espaços simples

Me. Francieli F. Bastida


Professora Orientadora
Departamento de Enfermagem -UNIFASIPE

Professor(a) Avaliador(a)
Departamento de Enfermagem - UNIFASIPE

Professor(a) Avaliador(a)
Departamento de Enfermagem - UNIFASIPE

Barbara Muchiutti
Coordenadora do Curso de Enfermagem
UNIFASIPE – Centro Universitário de Sinop

Sinop-MT
2020
DEDICATÓRIA

A todas as pessoas que em minha caminhada


demonstraram paciência e carinho.
Em especial, àquelas que me incentivaram a
seguir sempre em frente.
AGRADECIMENTO

Acima de tudo a Deus, porque se não fosse através dele, não teria chegado até aqui.
Aos meus pais, que me ajudaram a dar os primeiros passos na vida.
À professora orientadora, que me orientou de forma objetiva para obter êxito neste
trabalho.
Aos demais professores, do curso de graduação, que nos transmitiram seus
conhecimentos e muito contribuíram para nossa formação.
À empresa onde foi realizado a pesquisa, pela ajuda e disponibilidade de seus
colaboradores.
A todos que direta e indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho e
permitiram o enriquecimento de minha aprendizagem.
“Tudo posso naquele que me fortalece”
(Filipenses 4:13)
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: .....................................................................................................................................1
Figura 2:......................................................................................................................................4
Figura 3:......................................................................................................................................4
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: .....................................................................................................................................1
Tabela 2:......................................................................................................................................4
Tabela 3:......................................................................................................................................4
LISTA DE ABREVIAÇÕES

Lesões por Pressão (LPP) : ........................................................................................................1


Quadro 2......................................................................................................................................4
Quadro 3:.....................................................................................................................................4
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................10
1.1 Problematização................................................................................................................12
1.2 Justificativa........................................................................................................................13
1.3 Objetivos ...........................................................................................................................13
1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................................13
1.3.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................13
2. REVISÃO DE LITERATURA .........................................................................................14
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...................................................................15
3.1. Tipo de Pesquisa ..............................................................................................................16
3.2 Coleta de Dados ..................................................................................................................x
3.4 Cronograma ........................................................................................................................x
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................x
ANEXO .....................................................................................................................................x
APÊNDICE ...............................................................................................................................x
10

1. INTRODUÇÃO

As Lesões por Pressão (LPP) têm como definição, segundo o National Pressure Ulcer
Advisory Panel (NPUAP), como sendo o rompimento de partes cutâneas ou partes moles,
superficiais ou profundas, de etiologia isquêmica e normalmente localizam-se em regiões de
proeminência ósseas quando há compressão do tecido com a superfície externa por tempo
prolongado (CALIRI, 2002).
Progressivamente, inicia-se um processo isquêmico que resulta em uma lesão na
pele, sendo ela avaliada em quatro estádios de desenvolvimento classificados pela
profundidade e comprometimento da área, dependentes diretos da manutenção dos fatores
predisponentes ao seu surgimento e das medidas de prevenção para o surgimento (CALIRI,
2002).
Alguma das causadas do aparecimento de lesões por pressão decorre por alguns
fatores intrínsecos, porém foca-se nos fatores extrínseco sendo o mais importante à pressão
externa não aliviada, seguido pelo cisalhamento ou fricção, resultando assim na morte
tecidual. Dentre os fatores intrínsecos podemos salientar idades extremas, estado nutricional,
a perfusão periférica, doenças crônicas, processo de adoecimento agudo, incontinência
urinária e fecal (SARQUIS, 2010)
A avaliação e diagnostico da lesão por pressão pode ser realizado através de
métodos visuais e escalas aplicadas diariamente através de escalas como a Escala de Braden,
disponibilizando informações importantes e essenciais para elaboração do tratamento e do
planejamento do plano de ação e sistematização do atendimento de enfermagem voltada para
a prevenção do presente evento adverso (COSTA, 2003).
Atualmente, devido à evolução da transição demográfica do Brasil, houve uma
diminuição da população jovem e um aumento considerável da população 2 idosa, e devido ao
estilo de vida urbano, a tendência do avanço da idade é acarretar doenças crônicas,
aumentando assim internações hospitalares, necessitando assim de politicas de saúde
adequada e desenvolvimento técnico e teórico no âmbito da saúde (VASCONCELOS;
GOMES, 2012).
Mesmo com o avanço dos serviços e cuidados de saúde, a prevalência do
aparecimento de LPP permanece como um problema de saúde grave a ser sanado, pois resulta
em longos períodos de internação, aumento de custos em relação ao tratamento da lesão e das
complicações posteriores ao seu aparecimento, sendo necessária a intervenção precoce
visando o cuidado focado na prevenção e promoção da segurança do paciente em tratamento
11

(JORGE; DANTAS, 2003). O desenvolvimento desta lesão no decorrer do tratamento em


uma instituição hospitalar, influência na avaliação do cuidado oferecido e na piora
significativa da qualidade de vida do paciente e de seus familiares, responsabilizando assim o
enfermeiro pelo atendimento recebido (RABEH, 2001).
Considerando as dificuldades presentes no desenvolvimento de meios para prevenir o
evento adverso citado e a falta de qualificação do profissional enfermeiro para melhorar o
atendimento fornecido ao paciente, verificou-se a necessidade de uma investigação detalhada
sobre a assistência de enfermagem ao paciente com risco de adquirir a Lesão por Pressão, por
meio de um estudo baseado em revisões bibliográficas.

1.1 Problematização
Quais os tipos de lesões na pele?
Qual o tratamento farmacológico destinado ao tratamento das lesões na pele?
Qual a função do enfermeiro no tratamento das lesões da pele?

1.2 Justificativa
O trabalho se justifica pelo fato de que o tratamento de lesões da pele é um assunto
que precisa ser melhor investigado, principalmente a partir da visão da enfermagem e dos
cuidados em saúde.

1.3 Objetivos
12

1.3.1 Geral

Este trabalho tem o objetivo geral de identificar as lesões que são ocasionadas por
pressão na pele.
1.3.2 Específicos
Como objetivos específicos se elencam:
 Conhecer todos os tipos de lesões na pele;
 Identificar o tratamento farmacológico que é destinado ao tratamento das
lesões;
 Esclarecer o trabalho do enfermeiro nessa área direcionada para o trato com
lesões na pele.
13

2. REVISÃO DE LITERATURA

A pele é considerada o maior órgão do corpo humano e tem como funções a proteção
contra infecções, lesões ou traumas, raios solares, controle da temperatura corporal e função
sensorial. É composta por três camadas: epiderme, derme e hipoderme . A integridade da pele
prejudicada é referida como um estado no qual o indivíduo apresenta lesão em mucosa,
córnea e tecido cutâneo, tendo como características definidoras a solução de continuidade da
pele, destruição das camadas da pele e a invasão de estruturas do corpo .
As feridas são representadas não apenas pela rotura da pele e do tecido celular
subcutâneo, mas também por lesão em músculos, tendões e ossos. As feridas podem ser
classificadas quanto a etiologia, complexidade e tempo de existência . Essas lesões acometem
a população de maneira geral, independente de sexo, idade ou etnia, e determina um alto
índice de pessoas com alterações na integridade da pele, constituindo um sério problema de
saúde pública.
Porém não existem dados estatísticos a nível nacional que comprovem este fato,
devido aos registros desses atendimentos serem escassos. Sabemos que o surgimento de
feridas onera os gastos públicos e prejudica a qualidade de vida da população. Diante desses
fatos existe a necessidade do saber avaliar e acompanhar, para tratar adequadamente as
pessoas portadoras de lesões de pele . As feridas causam a seus portadores e familiares
problemas como: dor permanente, incapacidade, sofrimento, perda da autoestima, isolamento
social, gastos financeiros, afastamento do trabalho e alterações psicossociais .
Lesão por pressão é definida como uma área de morte celular localizada devida a
pressão de tecidos moles por longos períodos, de uma proeminência óssea sobre uma
superfície dura . Os cuidados com as lesões exigem atuação interdisciplinar, adoção de
protocolo, conhecimento específico, habilidade técnica, articulação entre os níveis de
complexidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) e participação ativa dos
portadores dessas lesões e seus familiares, dentro de uma perspectiva holística.
Neste contexto Dantas, Torres e Dantas, afirmam ser fundamental no tratamento do
portador de feridas a assistência sistematizada pautada em protocolo, que contemple avaliação
clínica, diagnóstico precoce, planejamento do tratamento, implementação do plano de
cuidados, evolução e reavaliação das condutas e tratamento, além de trabalho educativo
permanente em equipe envolvendo os portadores de lesão, familiares e cuidadores.
14

O maior órgão do corpo humano a pele é a responsável pela proteção contra atrito,
perda de liquido, radiação ultravioleta e intromissão de microrganismos. Sendo participante
de processo de termorregulação e desenvolve uma função significante na percepção do tato.
(JUNQUEIRA, CARNEIRO 2014).
É formada por duas camadas a epiderme composta por epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado e a derme constituída por conjuntivo frouxo e conjuntivo denso
não modelado. Subjacente é a pele que se encontra em tecido adiposo e subcutâneo, a
hipoderme. As mesmas apresentam células especializadas e no meio delas há queratinocitos
que ficam na epiderme e os fibroblastos e macrófagos na derme (JUNQUEIRA, CARNEIRO
2014).
A cicatrização de feridas é constituída de por processos organizados de cascatas de
eventos celulares e bioquímicos que interagem para a regeneração do tecido danificado
(CAMPOS et al., 2007).
O processo de cicatrização de feridas compõe se em uma impecável e organizada
série de acontecimentos celulares e moleculares que inter-relacione para que suceda a
repavimentação e a reconstituição do tecido. Em que a este acontecimento se acomete a um
processo dinâmico que se relaciona com fenômenos bioquímicos e fisiológicos na medida em
que se manifestem de maneira harmoniosa com finalidade de assegurar a restauração tissular.
(ROBBINS, 2008).
A capacidade de reparar lesões provocadas por causadores tóxicos ou inflamatórios é
avaliada para a sobrevivência de um organismo. A conclusão inflamatória não assiste somente
para excluir os agentes lesivos como também para provocar os processos de reparo. No que
tange este reparo está relacionado com arquitetura tecidual e da função após uma lesão. Onde
acontece envolvendo duas reações como: o processo que é chamado e regeneração, para
alguns tecidos tem a capacidade de restituir os componentes lesados e principalmente voltar
ao seu estado normal, o outro processo de reparo se dá quando os tecidos lesados não tem a
capacidade de uma reconstituição completa, ou mesmo se as estruturas de suporte de tecido
estão deterioradas gravemente a este processo é chamado de cicatrização, que determina a
formação de cicatriz. (ROBBINS, 2008).
Sendo provocada pela cicatrização, acomete a perda tecidual e essa perda pode
atingir a derme completa ou incompleta, ou até mesmo compreende todo o órgão, alcançando
o tecido celular subcutâneo. De onde advém o conceito da especificada de ferida, como a
Ferida de espessura parcial (derme incompleta): acontece posteriormente de vários
mecanismos dermatológicos como a dermoabrasão,
15

o resurfacing por laser ou peelings químicos; causado também por traumatismos. A reparação


é feita pela reepitelização dos anexos epiteliais ou epitélio provém da pele adjacente não
acometida. Sua finalização se dá por uma cicatriz imperceptível. As feridas que são de
espessura total chamada de (derme completa ou estendida ao tecido subcutâneo) tem a
necessidade da formação de um tecido novo, o tecido de granulação; epitelização; base de
cicatrização nas feridas de espessura parcial; são acometidas somente nas margens da ferida.
Assim, a cicatriz será completamente percebida e, anunciada. (FAZIO et al., 2000).
A cicatrização decorre de inúmeros fatores, locais e gerais, como: localização
anatômica, tipo da pele, raça, técnica cirúrgica que será utilizada. A cicatrização de um
mesmo gênero modifica se a ferida decorre no feto, no recém-nascido ou no individuo adulto.
(JULIA
Através de estudos revisados demonstram que os fatores de crescimento realizam
importante função nas fases do processo de cicatrização da pele danificada por trauma,
queimadura ou cirurgia.
A utilização dos fatores de crescimento através do plasma enriquecido em plaquetas
tem demonstrado a eficiência na sua aplicação em feridas estimulando diferentes fases de
cicatrização, minimizando o tempo de fechamento da ferida.
As classificações metodológicas são vistas para serem utilizadas visando
proporcionar a compreensão de um processo completo e dinâmico e com mudanças que são
correlativos com a cicatrização.
Para Clark, em 1985 reclassificou os processos de cicatrização dentre eles três fases :
a fase inflamatória, logo depois um de proliferação ou de granulação concluindo com o
reparo em um estágio de remodelação ou maturação. Suas pesquisas relatam que alguns
fatores interferem no processo de cicatrização como isquemia, infecção, técnicas cirúrgicas,
atuação de um corpo estranho, edema e pressão tecidual elevada, são estes os fatores que
interferem na cicatrização sendo extrínsecos ou intrínsecos ao organismo. (CAMPOS et al.,
2007).
O reparo de feridas é um recurso de continuidade dos tecidos, resultante da lesão por
agentes mecânicos, térmicos, químicos e bacterianos, e o papel dos tecidos para restaurar a
funcionalidade e estruturas normais. Para o cirurgião é de grande relevância o conhecimento
dos complexos eventos fisiológicos da cicatrização de feridas. (TAZIMA et al., 2008)
A regeneração é a restauração sublime da arquitetura do tecido que existia
anteriormente, na inexistência da formação de cicatriz, sendo a maneira ideal no mundo das
16

cicatrizações de feridas, ela apenas será analisada no desenvolvimento embrionário. .


(TAZIMA et al., 2008)
A cicatrização de feridas é procedimento complexo que está relacionado com a
organização de células, sinais químicos e matriz extracelular com intuito de restaurar o tecido.
No que lhe concerne, o tratamento de feridas procura o fechamento rápido da lesão de
maneira que se consiga cicatriz funcional e esteticamente convincente. Desde que, é essencial
uma entendimento melhor do processo biológico entrelaçado na cicatrização de feridas e
regeneração tecidual. (SINGER, CLARK; 1999). Nos animais vertebrados o rompimento
tecidual, começa com o processo do reparo, onde necessita de uma sequencia de eventos
moleculares delineando a restauração do tecido lesionado. O momento que o reparo de lesões
se dá a formação de cicatriz será durante a fase fetal, decorrente perfeita restauração do tecido
pelo processo de neoformação tecidual. Depois do nascimento, o organismo perde nesse
processo, desenvadeando a formação da cicatriz depois do reparo. (MARTIN, LEIBOVICH;
2005)
É um processo de cicatrização que para sua adequação é fracionado em três fases que
sobrepõem de maneira continua e temporal, os processos de cicatrização dentre eles são: a
fase inflamatória, fase de proliferação ou de granulação concluindo com o reparo em uma fase
de remodelação ou maturação (CAMPOS et al., 2007).
Logo com o acontecimento do ferimento, tem o inicio do espalhamento sanguíneo
que compreende o local da lesão com plasma e elementos celulares, principalmente plaquetas.
Onde o acumulo plaquetária e a coagulação sanguínea origina um tampão, rico em fibrina,
que ademais de reconstituir a hemostasia e construir uma barreira contra a invasão de
microrganismos, faz a organização da matriz provisória que assegura para a migração celular.
Desde que, esta matriz servirá também, como depósitos de citocinas e fatores de crescimento
que serão disponibilizados no decorrer de cada fase conseguinte dos processos cicatricial
( EMING et al., 2007) ( WEMER, GROSE; 2003).
Neste processo, as plaquetas que são essenciais à formação do tampão hemostático,
juntamente expelem múltiplos mediadores, dentre eles fatores de crescimento, que são
disponibilizados no local lesado. Orientados pela trombina, atingida pela degranulação
plaquetária e dispersam diversos fatores de crescimento, tipo o derivado de plaquetas (PDGF),
o de crescimento transformante-β (TGF- β), o crescimento epidérmico (EGF), o de
crescimento transformante-α (TGF-α) e o do fator de crescimento de células endoteliais
(VEGF), ademais de glicoproteínas adesivas como a fibronectina e trombospondina, onde são
componentes da matriz extracelular provisória. (STREIT, VELASCO et al. 2000 AMOLD et
17

al. 1991). Sendo que, a ativação da série de coagulação e do complemento, unido com a
disseminação dos determinantes de crescimento e ativação de células parenquimatosas pela
lesão, gera vários mediadores vasoativos e fatores quimiotáticos que ajudam no recrutamento
das células inflamatórias no local da ferida. (CLARK; 1996)
(VIEIRA et al., 2011) menciona que os fatores de crescimento são moléculas
biologicamente ativas que estabelecem o curso celular e que algumas proteínas funcionam em
receptores de membranas onde ativam a cascata bioquímica proporcionando a transição de
genes particulares.
Para (VILLELA; 2007) Pesquisas realizadas em outros países relatam a eficiência
dos fatores de crescimento, sendo um custo considerável não é viável para estudos brasileiros.
Justamente por este motivo financeiro que os estudiosos brasileiros buscam e vem
conseguindo fatores de crescimento por meio do plasma enriquecido de plaquetas. e
salientado a grande importância dos fatores de crescimento nos processos de cicatrização com
uma revisão literária embasa também nos trabalhos através de descrições da utilização de
fatores de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), fatores de crescimento transformante
beta (TGF-β), fatores de crescimento epidérmico (EGF), fator de crescimento endotelial
(VEGF), com objetivo de que estes fatores de crescimento interferem na cicatrização.
Quando as plaquetas saem de dentro da área vascular, os neutrófilos e monócitos
determinam aos agentes quimiotáticos, e é norteado para área da ferida (CLARK; 1996). A
falta dos neutrófilos no sangue, entretanto, não demonstra influenciar o processo de reparo na
ausência de infecção. (WERNER, GROSE; 2003, EMING, WERNER et al. 2007). O gráfico
abaixo relata a especificidade celular no decorrer da cicatrização. (PARK, BARBUL; 2004).
18

Fig. 1. Adaptada Park JE, Barbul A. Representação esquemática da especificidade


celular imunológica correlacionada temporalmente com as fases da cicatrização.
Ademais da funcionalidade da fagocitose de bactérias, fragmentos celulares e corpos
estranhos, essas células inflamatórias geram determinantes de crescimento, que organizam a
ferida para a próxima frase proliferativa, na medida em que, fibroblastos e células endoteliais
são engajados. (SINGER, CLARK; 1999).
Do inicio até o decorrer do processo cicatricial, os monócitos do sangue periférico,
constantemente se infiltram no local da ferida devido aos agentes quimiotáticos para
monócitos, os PDGF no caso. Com a propagação dos fatores provindas das plaquetas, desse
modo, a fagocitose dos componentes celulares, como a fibronectina ou colágeno, auxiliam
para a ativação dos monócitos, alterando para em macrófagos que são as células importantes
relacionadas ao controle do processo do reparo (SINGER, CLARK; 1999).
A principal célula do reparo tecidual efetora do processo é a macrófago ativado,
degradando e retirando componentes do tecido conjuntivo danificado, como colágeno,
elastina e poteoglicanas. Portanto, além do mais a função principal na fagocitose de
fragmentos celulares, os macrófagos também segregam determinantes quimiotáticos que
envolvem outras células inflamatórias no local da ferida e produzem prostaglandinas, onde
tem como funcionalidades como fortes vasodilatadores, danificando a permeabilidade dos
microvasos. (TOSCANO, MENGUE; 2004, EMING et al ., 2007) .
19

É a mais importante para o fechamento da lesão. Compõe-se da reepitelização, que


tem como inicio horas após a lesão, com o trânsito das células epiteliais provenientes da borda
como de apêndices epidérmicos estão no núcleo da lesão; fibroplasia e angiogênese, que
constitui o tecido de granulação se responsabilizam pela ocupação do tecido agredido
aproximadamente quatro dias após a lesão. A nova matriz extracelular é produzida pelos
fibroblastos onde a mesma é necessária para crescimento celular no momento que os novos
vasos sanguíneos levam o oxigênio e nutrientes necessários ao metabolismo celular da área. A
fase de proliferação epitelial, na pele, começa pela estimulação mitogênica e quimiotática dos
queratinócitos pelo TGF-a e EGF. De grande relevância assim como a epitelização, que inicia
nesta fase do processo de reparo, sendo a formação do tecido de granulação, esse termo
devido sua característica granular ocasionada pelo surgimento de novos capilares
neoformados essenciais ao processo de reparo. (FRADE; 2003)
Sabido que mesmo antes de mencionar a angiogênese, vale ressaltar que o
crescimento da permeabilidade microvascular é o primeiro estagio do processo, acentuando
como etapa significativa, que apesenta por meio do extravasamento de proteínas, citocinas e
elementos celulares, a formação de matriz extracelular provisória necessária à migração e
proliferação das células endoteliais (DVORAK; 2002).
O aumento da permeabilidade vascular está associado na maioria das vezes por
produção de novos vasos sanguíneos partindo de vasos preexistentes. (BATES, HARPER;
2002). No caso da angiogênese patológica, à agua e as macromoléculas determinam a
relevância da funcionalidade do processo, sendo assim o principal pela formação do edema.
Salientando que esse aumento da permeabilidade capilar à agua e as macromoléculas
demonstram uma funcionalidade relevante no processo, destacando a responsabilidade direta
na formação do edema. Visto que, ao aumento da permeabilidade capilar aparenta ter menor
função na angiogênese fisiológica, entretanto, cause irregularidades visíveis em determinadas
patologias, como exemplo a retinopatia diabética. (VAQUERO, ZURITA et al., 2000).
No decorrer do processo de cicatrização são produzidas inúmeras citocinas que
interfere rigorosamente na permeabilidade vascular. O VEGF-A, fator de crescimento,
descoberto em liquido ascético tumoral, é perfeitamente descrito na sua capacidade de
aumentar a permeabilidade dos microvasos e o escoamento de macromoléculas, englobando
fibrinogênio e mais proteínas da coagulação. O escoamento dessas proteínas respondem no
afastamento extravascular de fibrina, proporcionando tanto no processo cicatricial quanto o
desenvolvimento tumoral. (DVORAK; 2002).
20

Ainda não se tem tanta clareza nos mecanismos básicos da regulação da


permeabilidade vascular, provocada em especial pelos fatores de crescimento (DVORAK;
2002, DVORAK; 2005). Vários estudiosos, todavia, supõe que as células endoteliais tenham
sua contração orientada através dos agentes permeabilizantes, produzindo espaços
intercelulares de tamanho suficiente para assegurar o extravasamento de proteínas plasmáticas
(NAGY, BENJAMIN et al., 2008). Atualmente apresenta uma descoberta de uma estrutura
endotélio venoso, a organela vesiculovacuolar propicia um caminho transendotelial, forma
que o extravasamento de proteínas plasmáticas em conclusão a fatores de permeabilidade.
(NAGY, BENJAMIN et al., 2008), (FENG, NAGY et al., 2000).
É um processo critico para a cicatrização em áreas lesionados, na progressão da
circulação colateral nas áreas afetadas por isquemia, aceita o crescimento de tumores, ademais
seu suprimento sanguíneo inicial. A recente descoberta que as células percussoras endoteliais
têm a capacidade de transitar da medula óssea em caminho das áreas lesionadas e exercer sua
função participando da angiogênese nestas áreas. As etapas destacadas como principais que
acontece na angiogênese que se inicia de vasos preexistentes são:
 Vasodilatação resultante ao óxido nítrico e aumento da permeabilidade dos
vasos já existentes provocado pelo fator de crescimento endotelial vascular (VEGF).
 Migração de células endoteliais após as células migratórias iniciais;
 Inibição da proliferação da célula endotelial e remodelagem dos tubos
capilares.
 Recrutamento de células periendoteliais.
Relevante em sua fundamentação no processo de cicatrização a angiogênese, onde
novos vasos são originados a partir de vasos que existiam anteriormente. (FOLKMAN,
SHING; 1992). De maneira distinta, a vasculogênese relaciona se aos primeiros estados de
desenvolvimento vascular, no momento, em que as células precursoras do endotélio vascular
se têm diferenciação, expansão e coalescência para constituir a rede de túbulos primitivos dos
organismos. (RISAU; 1997).
Vale salientar que, sob condições normais, no organismo adulto, a angiogênese só
acontece no ciclo reprodutivo das fêmeas, (no caso no útero, na formação do endométrio, e
nos ovários na formação do corpo do lúteo). De maneira que, a rede vascular se mantenha
estabilizada, no entanto demonstrando a capacidade de iniciar a angiogênese, essencialmente
durante a cicatrização.( LI et al 1999).
21

Quando se trata da lesão tecidual, a angiogênese tem atributo de inicio que é FGF
àcido ou básico. Posteriormente, varias outras moléculas foram identificadas, como
angiogênicas, compreendendo o VEGF, TGF-β, angiogenina, angiotropina e angiopoetina-1
(FOLKMAN; 1996). Baixa tensão de oxigênio (DETMAR, BROWN et al. 1997) e altos
níveis de ácido lático e aminas bioativas , que podem estimular a angiogênese. Varias dessas
moléculas são proteínas e aparentam nortear a angiogênese de maneira indireta,
proporcionando a produção de FGF ácido ou básico e VEGF através de macrófagos e células
endoteliais, induzidas direto da angiogênese.

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia segundo Minayo (2010) é a prática que constrói o caminho do
pensamento e aborda a realidade. Esta compreensão contribui para delimitação dos
métodos e técnicas que direcionaram a proposta desta pesquisa. No intuito de se
obter êxito quanto aos objetivos ao qual se propôs este trabalho, foi desenvolvida
uma pesquisa de natureza qualitativa.
As leituras realizadas possibilitarão um melhor entendimento sobre as
metodologias, métodos e técnicas de pesquisa. Com esse contato inicial será
possível visualizar caminhos percorridos para realização da pesquisa. Os caminhos
dizem respeito aos métodos investigativos de pesquisa.
Dentre esses métodos, a investigação qualitativa parte da premissa que por
mais simples e evidente que os fatos pareçam, precisam ser observados para que, a
partir deles, seja possível extrair informações importantes de situações que, “à
priori”, pareciam comuns. Assim, entende-se que tudo pode ter sua parcela de
contribuição na realização de uma pesquisa.
Por meio da pesquisa qualitativa se pode realizar as seguintes etapas: a
observação, a descrição, a compreensão, o significado, e, por último, a descoberta.
Nessa metodologia se relacionam o ambiente (a fonte dos dados); o investigador
(instrumentalizador da pesquisa) e o objeto da pesquisa (o caso, a situação ou
fenômeno).
Nesse contexto, os investigadores se interessam mais pelo processo da
pesquisa do que pelos resultados encontrados, pois o processo se relaciona
diretamente com as causas, fenômenos, consequências e motivações dos objetos
22

pesquisados. A escolha desta metodologia qualitativa se deu devido ao contato


direto dos pesquisadores com a situação estudada.
Na abordagem qualitativa procura-se alcançar uma “visão holística” dos
fenômenos, no qual a preocupação com o processo é muito maior que a
preocupação com o produto, o ambiente natural é a fonte direta dos dados e o
pesquisador é o principal instrumento de coleta.
Ao analisar os dados da pesquisa de forma indutiva, o investigador parte de
uma ideia inicial a respeito do fenômeno pesquisado. Essa ideia somente poderá ser
consolidada por meio dos significados (categorias) das respostas que são dadas às
questões da pesquisa.

3.1. Tipo de Pesquisa

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. Para tal foi realizada uma pesquisa
em bancos de dados eletrônicos: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Base de
Dados de Enfermagem (BDENF) textos publicados nos Manuais da Anvisa. Os descritores
usados serão: Lesão por Pressão, enfermagem e prevenção de lesão de pressão, assistência de
enfermagem lesão de pressão, segurança do paciente e eventos adversos. As publicações
concentraram-se entre os anos de 1994 e 2016. A pesquisa de caráter descritivo exploratório,
observacional, com analise quantitativo.
23

3.4 Cronograma

2020 2020
Atividades/Meses Junh Agost Setembr Outubr Novembr Dezembr
Fev Mar Abril Maio Julho
o o o o o o
Escolha do Tema e
X
Definição do Problema
Levantamento bibliográfico
X X X X X X X X X
e Redação do trabalho

Formulação do Projeto X X X X

Pesquisa de Campo X X

Tabulação de dados X X

Análise e Discussão dos


X X
Dados e Conclusão

Entrega versão Final e


X
Banca
24
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REFERÊNCIAS

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