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Sinop/MT
2020
LÉLIA DE ABREU CARDOSO SILVA
Sinop/MT
2020
LÉLIA DE ABREU CARDOSO SILVA
Professor(a) Avaliador(a)
Departamento de Enfermagem - UNIFASIPE
Professor(a) Avaliador(a)
Departamento de Enfermagem - UNIFASIPE
Barbara Muchiutti
Coordenadora do Curso de Enfermagem
UNIFASIPE – Centro Universitário de Sinop
Sinop-MT
2020
DEDICATÓRIA
Acima de tudo a Deus, porque se não fosse através dele, não teria chegado até aqui.
Aos meus pais, que me ajudaram a dar os primeiros passos na vida.
À professora orientadora, que me orientou de forma objetiva para obter êxito neste
trabalho.
Aos demais professores, do curso de graduação, que nos transmitiram seus
conhecimentos e muito contribuíram para nossa formação.
À empresa onde foi realizado a pesquisa, pela ajuda e disponibilidade de seus
colaboradores.
A todos que direta e indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho e
permitiram o enriquecimento de minha aprendizagem.
“Tudo posso naquele que me fortalece”
(Filipenses 4:13)
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: .....................................................................................................................................1
Figura 2:......................................................................................................................................4
Figura 3:......................................................................................................................................4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: .....................................................................................................................................1
Tabela 2:......................................................................................................................................4
Tabela 3:......................................................................................................................................4
LISTA DE ABREVIAÇÕES
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................10
1.1 Problematização................................................................................................................12
1.2 Justificativa........................................................................................................................13
1.3 Objetivos ...........................................................................................................................13
1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................................13
1.3.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................13
2. REVISÃO DE LITERATURA .........................................................................................14
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...................................................................15
3.1. Tipo de Pesquisa ..............................................................................................................16
3.2 Coleta de Dados ..................................................................................................................x
3.4 Cronograma ........................................................................................................................x
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................x
ANEXO .....................................................................................................................................x
APÊNDICE ...............................................................................................................................x
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1. INTRODUÇÃO
As Lesões por Pressão (LPP) têm como definição, segundo o National Pressure Ulcer
Advisory Panel (NPUAP), como sendo o rompimento de partes cutâneas ou partes moles,
superficiais ou profundas, de etiologia isquêmica e normalmente localizam-se em regiões de
proeminência ósseas quando há compressão do tecido com a superfície externa por tempo
prolongado (CALIRI, 2002).
Progressivamente, inicia-se um processo isquêmico que resulta em uma lesão na
pele, sendo ela avaliada em quatro estádios de desenvolvimento classificados pela
profundidade e comprometimento da área, dependentes diretos da manutenção dos fatores
predisponentes ao seu surgimento e das medidas de prevenção para o surgimento (CALIRI,
2002).
Alguma das causadas do aparecimento de lesões por pressão decorre por alguns
fatores intrínsecos, porém foca-se nos fatores extrínseco sendo o mais importante à pressão
externa não aliviada, seguido pelo cisalhamento ou fricção, resultando assim na morte
tecidual. Dentre os fatores intrínsecos podemos salientar idades extremas, estado nutricional,
a perfusão periférica, doenças crônicas, processo de adoecimento agudo, incontinência
urinária e fecal (SARQUIS, 2010)
A avaliação e diagnostico da lesão por pressão pode ser realizado através de
métodos visuais e escalas aplicadas diariamente através de escalas como a Escala de Braden,
disponibilizando informações importantes e essenciais para elaboração do tratamento e do
planejamento do plano de ação e sistematização do atendimento de enfermagem voltada para
a prevenção do presente evento adverso (COSTA, 2003).
Atualmente, devido à evolução da transição demográfica do Brasil, houve uma
diminuição da população jovem e um aumento considerável da população 2 idosa, e devido ao
estilo de vida urbano, a tendência do avanço da idade é acarretar doenças crônicas,
aumentando assim internações hospitalares, necessitando assim de politicas de saúde
adequada e desenvolvimento técnico e teórico no âmbito da saúde (VASCONCELOS;
GOMES, 2012).
Mesmo com o avanço dos serviços e cuidados de saúde, a prevalência do
aparecimento de LPP permanece como um problema de saúde grave a ser sanado, pois resulta
em longos períodos de internação, aumento de custos em relação ao tratamento da lesão e das
complicações posteriores ao seu aparecimento, sendo necessária a intervenção precoce
visando o cuidado focado na prevenção e promoção da segurança do paciente em tratamento
11
1.1 Problematização
Quais os tipos de lesões na pele?
Qual o tratamento farmacológico destinado ao tratamento das lesões na pele?
Qual a função do enfermeiro no tratamento das lesões da pele?
1.2 Justificativa
O trabalho se justifica pelo fato de que o tratamento de lesões da pele é um assunto
que precisa ser melhor investigado, principalmente a partir da visão da enfermagem e dos
cuidados em saúde.
1.3 Objetivos
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1.3.1 Geral
Este trabalho tem o objetivo geral de identificar as lesões que são ocasionadas por
pressão na pele.
1.3.2 Específicos
Como objetivos específicos se elencam:
Conhecer todos os tipos de lesões na pele;
Identificar o tratamento farmacológico que é destinado ao tratamento das
lesões;
Esclarecer o trabalho do enfermeiro nessa área direcionada para o trato com
lesões na pele.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
A pele é considerada o maior órgão do corpo humano e tem como funções a proteção
contra infecções, lesões ou traumas, raios solares, controle da temperatura corporal e função
sensorial. É composta por três camadas: epiderme, derme e hipoderme . A integridade da pele
prejudicada é referida como um estado no qual o indivíduo apresenta lesão em mucosa,
córnea e tecido cutâneo, tendo como características definidoras a solução de continuidade da
pele, destruição das camadas da pele e a invasão de estruturas do corpo .
As feridas são representadas não apenas pela rotura da pele e do tecido celular
subcutâneo, mas também por lesão em músculos, tendões e ossos. As feridas podem ser
classificadas quanto a etiologia, complexidade e tempo de existência . Essas lesões acometem
a população de maneira geral, independente de sexo, idade ou etnia, e determina um alto
índice de pessoas com alterações na integridade da pele, constituindo um sério problema de
saúde pública.
Porém não existem dados estatísticos a nível nacional que comprovem este fato,
devido aos registros desses atendimentos serem escassos. Sabemos que o surgimento de
feridas onera os gastos públicos e prejudica a qualidade de vida da população. Diante desses
fatos existe a necessidade do saber avaliar e acompanhar, para tratar adequadamente as
pessoas portadoras de lesões de pele . As feridas causam a seus portadores e familiares
problemas como: dor permanente, incapacidade, sofrimento, perda da autoestima, isolamento
social, gastos financeiros, afastamento do trabalho e alterações psicossociais .
Lesão por pressão é definida como uma área de morte celular localizada devida a
pressão de tecidos moles por longos períodos, de uma proeminência óssea sobre uma
superfície dura . Os cuidados com as lesões exigem atuação interdisciplinar, adoção de
protocolo, conhecimento específico, habilidade técnica, articulação entre os níveis de
complexidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) e participação ativa dos
portadores dessas lesões e seus familiares, dentro de uma perspectiva holística.
Neste contexto Dantas, Torres e Dantas, afirmam ser fundamental no tratamento do
portador de feridas a assistência sistematizada pautada em protocolo, que contemple avaliação
clínica, diagnóstico precoce, planejamento do tratamento, implementação do plano de
cuidados, evolução e reavaliação das condutas e tratamento, além de trabalho educativo
permanente em equipe envolvendo os portadores de lesão, familiares e cuidadores.
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O maior órgão do corpo humano a pele é a responsável pela proteção contra atrito,
perda de liquido, radiação ultravioleta e intromissão de microrganismos. Sendo participante
de processo de termorregulação e desenvolve uma função significante na percepção do tato.
(JUNQUEIRA, CARNEIRO 2014).
É formada por duas camadas a epiderme composta por epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado e a derme constituída por conjuntivo frouxo e conjuntivo denso
não modelado. Subjacente é a pele que se encontra em tecido adiposo e subcutâneo, a
hipoderme. As mesmas apresentam células especializadas e no meio delas há queratinocitos
que ficam na epiderme e os fibroblastos e macrófagos na derme (JUNQUEIRA, CARNEIRO
2014).
A cicatrização de feridas é constituída de por processos organizados de cascatas de
eventos celulares e bioquímicos que interagem para a regeneração do tecido danificado
(CAMPOS et al., 2007).
O processo de cicatrização de feridas compõe se em uma impecável e organizada
série de acontecimentos celulares e moleculares que inter-relacione para que suceda a
repavimentação e a reconstituição do tecido. Em que a este acontecimento se acomete a um
processo dinâmico que se relaciona com fenômenos bioquímicos e fisiológicos na medida em
que se manifestem de maneira harmoniosa com finalidade de assegurar a restauração tissular.
(ROBBINS, 2008).
A capacidade de reparar lesões provocadas por causadores tóxicos ou inflamatórios é
avaliada para a sobrevivência de um organismo. A conclusão inflamatória não assiste somente
para excluir os agentes lesivos como também para provocar os processos de reparo. No que
tange este reparo está relacionado com arquitetura tecidual e da função após uma lesão. Onde
acontece envolvendo duas reações como: o processo que é chamado e regeneração, para
alguns tecidos tem a capacidade de restituir os componentes lesados e principalmente voltar
ao seu estado normal, o outro processo de reparo se dá quando os tecidos lesados não tem a
capacidade de uma reconstituição completa, ou mesmo se as estruturas de suporte de tecido
estão deterioradas gravemente a este processo é chamado de cicatrização, que determina a
formação de cicatriz. (ROBBINS, 2008).
Sendo provocada pela cicatrização, acomete a perda tecidual e essa perda pode
atingir a derme completa ou incompleta, ou até mesmo compreende todo o órgão, alcançando
o tecido celular subcutâneo. De onde advém o conceito da especificada de ferida, como a
Ferida de espessura parcial (derme incompleta): acontece posteriormente de vários
mecanismos dermatológicos como a dermoabrasão,
15
al. 1991). Sendo que, a ativação da série de coagulação e do complemento, unido com a
disseminação dos determinantes de crescimento e ativação de células parenquimatosas pela
lesão, gera vários mediadores vasoativos e fatores quimiotáticos que ajudam no recrutamento
das células inflamatórias no local da ferida. (CLARK; 1996)
(VIEIRA et al., 2011) menciona que os fatores de crescimento são moléculas
biologicamente ativas que estabelecem o curso celular e que algumas proteínas funcionam em
receptores de membranas onde ativam a cascata bioquímica proporcionando a transição de
genes particulares.
Para (VILLELA; 2007) Pesquisas realizadas em outros países relatam a eficiência
dos fatores de crescimento, sendo um custo considerável não é viável para estudos brasileiros.
Justamente por este motivo financeiro que os estudiosos brasileiros buscam e vem
conseguindo fatores de crescimento por meio do plasma enriquecido de plaquetas. e
salientado a grande importância dos fatores de crescimento nos processos de cicatrização com
uma revisão literária embasa também nos trabalhos através de descrições da utilização de
fatores de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), fatores de crescimento transformante
beta (TGF-β), fatores de crescimento epidérmico (EGF), fator de crescimento endotelial
(VEGF), com objetivo de que estes fatores de crescimento interferem na cicatrização.
Quando as plaquetas saem de dentro da área vascular, os neutrófilos e monócitos
determinam aos agentes quimiotáticos, e é norteado para área da ferida (CLARK; 1996). A
falta dos neutrófilos no sangue, entretanto, não demonstra influenciar o processo de reparo na
ausência de infecção. (WERNER, GROSE; 2003, EMING, WERNER et al. 2007). O gráfico
abaixo relata a especificidade celular no decorrer da cicatrização. (PARK, BARBUL; 2004).
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Quando se trata da lesão tecidual, a angiogênese tem atributo de inicio que é FGF
àcido ou básico. Posteriormente, varias outras moléculas foram identificadas, como
angiogênicas, compreendendo o VEGF, TGF-β, angiogenina, angiotropina e angiopoetina-1
(FOLKMAN; 1996). Baixa tensão de oxigênio (DETMAR, BROWN et al. 1997) e altos
níveis de ácido lático e aminas bioativas , que podem estimular a angiogênese. Varias dessas
moléculas são proteínas e aparentam nortear a angiogênese de maneira indireta,
proporcionando a produção de FGF ácido ou básico e VEGF através de macrófagos e células
endoteliais, induzidas direto da angiogênese.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia segundo Minayo (2010) é a prática que constrói o caminho do
pensamento e aborda a realidade. Esta compreensão contribui para delimitação dos
métodos e técnicas que direcionaram a proposta desta pesquisa. No intuito de se
obter êxito quanto aos objetivos ao qual se propôs este trabalho, foi desenvolvida
uma pesquisa de natureza qualitativa.
As leituras realizadas possibilitarão um melhor entendimento sobre as
metodologias, métodos e técnicas de pesquisa. Com esse contato inicial será
possível visualizar caminhos percorridos para realização da pesquisa. Os caminhos
dizem respeito aos métodos investigativos de pesquisa.
Dentre esses métodos, a investigação qualitativa parte da premissa que por
mais simples e evidente que os fatos pareçam, precisam ser observados para que, a
partir deles, seja possível extrair informações importantes de situações que, “à
priori”, pareciam comuns. Assim, entende-se que tudo pode ter sua parcela de
contribuição na realização de uma pesquisa.
Por meio da pesquisa qualitativa se pode realizar as seguintes etapas: a
observação, a descrição, a compreensão, o significado, e, por último, a descoberta.
Nessa metodologia se relacionam o ambiente (a fonte dos dados); o investigador
(instrumentalizador da pesquisa) e o objeto da pesquisa (o caso, a situação ou
fenômeno).
Nesse contexto, os investigadores se interessam mais pelo processo da
pesquisa do que pelos resultados encontrados, pois o processo se relaciona
diretamente com as causas, fenômenos, consequências e motivações dos objetos
22
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. Para tal foi realizada uma pesquisa
em bancos de dados eletrônicos: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Base de
Dados de Enfermagem (BDENF) textos publicados nos Manuais da Anvisa. Os descritores
usados serão: Lesão por Pressão, enfermagem e prevenção de lesão de pressão, assistência de
enfermagem lesão de pressão, segurança do paciente e eventos adversos. As publicações
concentraram-se entre os anos de 1994 e 2016. A pesquisa de caráter descritivo exploratório,
observacional, com analise quantitativo.
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3.4 Cronograma
2020 2020
Atividades/Meses Junh Agost Setembr Outubr Novembr Dezembr
Fev Mar Abril Maio Julho
o o o o o o
Escolha do Tema e
X
Definição do Problema
Levantamento bibliográfico
X X X X X X X X X
e Redação do trabalho
Formulação do Projeto X X X X
Pesquisa de Campo X X
Tabulação de dados X X
REFERÊNCIAS
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Hanke CW, Alt TH, Asken S. Cirurgia Cosmética - Princípios e Técnicas. 2.ed. Rio de
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RABEH SAN. Úlcera de pressão: a clarificação do conceito e estratégias para divulgação do
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