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O ISS INCIDENTE SOBRE

OPERAÇÕES BANCÁRIAS
A fiscalização informatizada e
a exigência dos crédtitos tributários

Mauro Hidalgo

Vitória-ES, março de 2006


RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
O Sindicato dos Bancários de São Paulo divulgou que o lucro dos bancos que atuam no Brasil em 2007 chegou a R$ 45,390 bilhões – 35,9% maior que em 2006 – graças à alta
cobrança de tarifas e a maior concessão de empréstimos.  

O faturamento do setor bancário com tarifas foi o que mais cresceu em 2007, somando R$ 55,975 bilhões, 17,7% maior que em 2006, e foi uma das principais fontes de receita dos bancos.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
Atualmente, 40% (quarenta por cento) da receita total dos bancos é proveniente da receita de prestação de serviços. São
mais de 70 itens regulamentados pelo Banco Central, pelos quais as instituições financeiras podem cobrar tarifas.

A evolução da Receita de Prestação de Serviços dos onze maiores bancos do país, no período de 1994 - início do plano real - a 2005,
representou um crescimento de 761,71% nestes dez anos. Para o mesmo período, a inflação, calculada pelo ICV/DIEESE, foi de 167,50%.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL

RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

35000000

30000000

25000000

20000000
R$
15000000

10000000

5000000

0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
ANOS
RESOLUCAO 3.518, Brasília, 6 de dezembro de 2007
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Disciplina a cobrança de tarifas


pela prestação de serviços por
parte das instituições
financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº


4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO
MONETÁRIO NACIONAL, em sessão extraordinária realizada em 6 de
dezembro de 2007, com base no art. 4º, inciso IX, da referida lei,

R E S O L V E U:

Art. 1º A cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte


das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil deve estar prevista no contrato
firmado entre a instituição e o cliente ou ter sido o respectivo serviço
previamente autorizado ou solicitado pelo cliente ou pelo usuário.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL

Com base em uma interpretação equivocada (taxatividade), tais instituições ainda que remuneradas pelas prestações de serviços tem oferecido a tributação somente os serviços de:

- emissão de cheques administrativos;

- fornecimento de talão de cheques;

- devolução de cheques, ordens de pagamento, entre outros.


RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
Não teria sentido imaginar que tributável fossem apenas os serviços cujos nomes, sob os quais a instituição financeira os divulga ou registra contabilmente
suas operações, coincidissem de forma absoluta, total e perfeita com a nomenclatura empregada na legislação que enumera os serviços sujeitos ao ISS.

Tanto é assim que o legislador dando-se conta desta situação e, definiu claramente no parágrafo 4º do artigo 1º da Lei Complementar nº 116/03: “A
incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado”.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL

Os serviços bancários vinham expressos na lista anexa ao Decreto-lei 406/68, sobretudo nos itens 95 e 96, entretanto, não estavam somente ali compreendidos.

Há serviços que os bancos realizam, que se encontram descritos nestes itens, sendo possível e necessário seus respectivos enquadramentos em outros
tópicos da lista de serviços.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
Com a edição da Lei Complementar nº 116/2003 ficou ampliada à Lista de Serviços tributáveis originalmente prevista pelo Decreto-lei nº 406/68 e Lei Complementar
56/87. A nova regulamentação trouxe mais segurança jurídica quanto à tributação dos vários serviços do setor bancário.
Os atuais serviços exemplificados a partir do item 15 da nova lista de serviços:
item 15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a
funcionar pela União ou por quem de direito;
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
A Lei complementar nº 116/2003 é a norma regulamentadora e base legal para a exigência do ISS sobre diversas tarifas e serviços bancários que antes os
municípios tinham dificuldade em tributar.

Entre eles estão as tarifas relativas a serviços de administração de fundos, consórcio, locação e manutenção de cofres particulares,
tarifas de cadastro, abertura de contas em geral e fornecimento, emissão ou renovação de cartão magnético, de crédito ou débito.
A NOVA LISTA DE SERVIÇOS

A nova Lista de Serviços tratou de descrever, no item


15, os principais serviços prestados por instituições
financeiras autorizadas a funcionar segundo as normas
editadas pela União e pelo Banco Central do Brasil.
O que não implica dizer que, somente neste item, é
possível o enquadramento de toda a gama de serviços
prestados por essas instituições.
Exemplo: Agenciamento de Seguros
TAXATIVIDADE DA LISTA DE
SERVIÇOS
Na Lista de Serviços não haverão de estar listadas,
expressamente, todas as espécies de serviços a serem
prestados, mesmo porque a realidade é dinâmica, bastando
que o legislador conste os gêneros dos quais o intérprete
extrai as espécies.
Idêntico entendimento aplica-se às denominações dadas,
pelos prestadores, ao próprio serviço ou à conta que registra
o recebimento do preço pago pelo mesmo, pois, o importante
é a natureza real do que representa, ou seja, o serviço,
efetivamente prestado.
TAXATIVIDADE DA LISTA DE
SERVIÇOS
AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 770.170 - SC
EMENTA: ISS. LISTA DE SERVIÇOS TAXATIVA. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA.
PRECEDENTES. SÚMULA N. 7/STJ.
1. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a Lista de Serviços anexa
ao Decreto-Lei n. 406/68, para efeito de incidência de ISS sobre serviços bancários,
é taxativa, admitindo-se, contudo, uma leitura extensiva de cada item, a fim de
enquadrar serviços idênticos aos expressamente previstos.
2. In casu, para verificar se as atividades apontadas pela parte efetivamente se
enquadram nos itens 95 e 96 da Lista de Serviços inserta no Decreto-Lei n. 406/68, seria
necessário proceder ao reexame de prova dos autos, o que é inviável em sede de
recurso especial, a teor do disposto na Súmula n. 7 do STJ.
3. Agravo regimental improvido. Brasília, 21 de setembro de 2006 (data do
julgamento).
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Lei nº 4.595/64 - é composto de instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e
pela regulação desse processo.

Art. 1º - O Sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:
I - do Conselho Monetário Nacional;
II - do Banco Central do Brasil;
III - do Banco do Brasil S.A.;
IV - do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social;
V - das demais instituições financeiras públicas e privadas.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
De acordo com a Lei nº 4.595/64 , são instituições financeiras:

 Art. 17 - Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas
públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
propriedade de terceiros.
LEGISLAÇÃO
  Lei 4.131, de 03/09/1962 -  Lei do Capital Estrangeiro.
 Lei 4.595, de 31/12/1964 -  Lei do Sistema Financeiro
Nacional.

 Lei 4.728, de 14/07/1965 -  Lei do Mercado de


Capitais.

 Lei 6.024, de 13/03/1974 -  Lei de Intervenções e


Liquidações.

 Lei 6.385, de 07/12/1976 -  Lei do Mercado de Valores


Mobiliários.

 Lei 7.357, de 02/09/1985 - Lei do Cheque.


LEGISLAÇÃO
 
Lei 7.492, de 16/06/1986 -  Lei do Colarinho Branco /
Crimes Financeiros.
Lei 9.069, de 29/06/1995 -  Lei do Real.
Lei 9.447, de 14/03/1997 -  Lei da Responsabilidade
Solidária.
Lei 9.613, de 03/03/1998 -  Lei da "Lavagem" de
Dinheiro.
Lei 9.710, de 19/11/1998 -  Lei do PROER.
Lei 10.214, de 27/03/2001 - Lei do Sistema de
Pagamentos Brasileiro.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

INTRODUÇÃO
Sistemafinanceiro é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertadores finais para os
tomadores finais,
finais e cria condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado.

abrange todos os investimentos feitos na economia voltados para o trato das questões financeiras e é avaliado pelo total de insumos reais mobilizados
nessas atividades.
2.3 - ESTRUTURA INSTITUCIONAL

 O Sistema Monetário no Brasil é formado:

 Banco Central;
 Banco do Brasil;
 Bancos privados nacionais e estrangeiros;
 Os oficiais de controle dos Estados que, com
a devida autorização do Banco Central, recebem
depósitos à vista.
PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF
As Instituições do Sistema Financeiro Nacional devem realizar a escrituração de suas operações de forma padronizada, por exigência do Banco Central do Brasil.  

Este plano está estruturado em três capítulos:


Capítulo 1 – Normas Básicas
Capítulo 2 – Elenco de Contas
Capítulo 3 – Documentos
Função das Contas
COSIF - CAPÍTULO 2 – ELENCO DE CONTAS

Com relação às contas que compõem o COSIF, apresento as que recebem lançamentos de receitas
e que servem de base para a tributação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

 Junto observa-se os códigos que identificam as


contas que a instituição deve utilizar, de acordo com o
seu ramo de atividade.
FUNÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS CONTAS
Conta: 7.1.7.30.00-0
Título: RENDAS DE ASSESSORIA TÉCNICA
Função: Registrar as rendas de assessoria técnica, que constituam receita
efetiva da instituição, no período.
Base Normativa: (Circular 1273)
 
Conta: 7.1.7.35.00-5
Título: RENDAS DE TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO DE CONSÓRCIOS
Função: Registrar as rendas de taxas de administração de consórcios das
sociedades administradoras de consórcios.
Base Normativa: (Circular 2009)
 
Conta: 7.1.7.40.00-7
Título: RENDAS DE COBRANÇA
Função: Registrar as rendas de tarifas, portes e comissões por prestação de
serviço de cobrança, que constituam receita efetiva da instituição, no período.
Base Normativa: (Circular 1273)
FUNÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS CONTAS
Conta: 7.1.7.99.00-3
Título: RENDAS DE OUTROS SERVIÇOS
Função: Registrar as rendas de tarifas, portes e comissões auferidas pela
instituição, pela prestação de serviços diversos, para cuja escrituração não
exista conta adequada, que constituam receita efetiva no período.
Esta conta requer os seguintes subtítulos de uso interno:
- Fornecimento de Segundas Vias de Documentos e Avisos de
Lançamentos
- Fornecimento de Extratos e Talonários
- Comissões de Operações da Política de Garantia de Preços Mínimos -
EGF
- Saneamento do Meio Circulante
- Agente Fiduciário
- Emissão de Cheques-Salário
- Sustação de Pagamento de Cheques
- Emissão e Renovação de Cartões Magnéticos
- Consulta em Terminais Eletrônicos
- Aluguel de Cofres
- Elaboração e Atualização de Ficha-Cadastral
- Pagamentos e Recebimentos por Conta de Terceiros
Base Normativa: (Circular 1273)
AUDITORIA FISCAL
DOCUMENTAÇÃO A SER SOLICITADA

Plano de Contas da instituição contendo:


  Elenco das Contas;
  Código Contábil;
  Nome da Conta;
 Função da Conta. Detalhamento da finalidade e da
natureza dos lançamentos efetuados nesta conta.
FISCALIZAÇÃO INFORMATIZADA

Prefeitura Municipal de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.


DECRETO Nº , de de 2007.
 Normatiza a Declaração Eletrônica mensal do ISSQN para as
instituições financeiras, integrantes do Sistema Financeiro
Nacional, nos termos da Lei 4.595/64, a ser realizada por meio do
“software” Declaração Mensal de Serviços e dá outras
providências.

D E C R E T A:
Art. 1º As instituições financeiras, integrantes do Sistema Financeiro
Nacional, nos termos da Lei 4.595/64, ficam obrigadas a preencher a
Declaração Mensal de Serviços - escrituração eletrônica dos serviços
prestados e tomados com incidência do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISSQN) - instrumento que registra, por competência,
a escrituração da movimentação fiscal referente aos serviços prestados e
tomados de terceiros,
FISCALIZAÇÃO INFORMATIZADA

CARTA-CIRCULAR 3.288, Brasília, 14 de dezembro de


2007.
Define títulos e subtítulos
contábeis no Cosif para registro de tarifas bancárias.
 
Com base no item 4 da Circular nº 1.540, de 6 de outubro
de 1989, e tendo em vista o disposto na Circular nº
3.371, de 6 de dezembro de 2007, ficam criados, no
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional - Cosif, a partir da data-base janeiro
de 2008, os seguintes títulos e subtítulos contábeis:
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR No 19, DE 2007
Altera a Lei Complementar nº 116, de 2003, de modo a
aumentar para 10% o teto nacional da alíquota de ISSQN do setor
financeiro e universalizar a tributação sobre serviços bancários.
Autora: Deputada Luciana Genro Relator: Deputado Mussa Demes
Art. 1º O Artigo 8° da Lei Complementar 116/2003 passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art 8°..........................
III - serviços descritos no item 15 da lista anexa, 10% (dez porcento).
Art. 2° - Inclui-se o sub-item 15.19 ao item 15 da lista de serviços
anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, com a
seguinte redação:
"15.19 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive
aqueles prestados pelas instituições financeiras, não abrangidos por
outros itens ou subitens, independentemente da denominação das
operações sob as quais a instituição financeira os divulga ou registra
contabilmente".
A CORAG - Imprensa Oficial do
Estado do Rio Grande do Sul –
realizou o lançamento do livro
ISSQN – Doutrina e Prática no
sistema Financeiro Nacional
dos autores João Bretanha,
Johnny Bertoletti Racic e
Mauro Hidalgo.

www.corag.com.br

www.livrariacultura.com.br
...não há corpo sem células. Não há Estado
sem Municipalidades. Não pode existir matéria
vivente sem vida orgânica. Não se pode
imaginar existência de Nação, existência de
povo constituído, existência de Estado, sem
vida municipal.

Rui Barbosa

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