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OPERAÇÕES BANCÁRIAS
A fiscalização informatizada e
a exigência dos crédtitos tributários
Mauro Hidalgo
O faturamento do setor bancário com tarifas foi o que mais cresceu em 2007, somando R$ 55,975 bilhões, 17,7% maior que em 2006, e foi uma das principais fontes de receita dos bancos.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
Atualmente, 40% (quarenta por cento) da receita total dos bancos é proveniente da receita de prestação de serviços. São
mais de 70 itens regulamentados pelo Banco Central, pelos quais as instituições financeiras podem cobrar tarifas.
A evolução da Receita de Prestação de Serviços dos onze maiores bancos do país, no período de 1994 - início do plano real - a 2005,
representou um crescimento de 761,71% nestes dez anos. Para o mesmo período, a inflação, calculada pelo ICV/DIEESE, foi de 167,50%.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
35000000
30000000
25000000
20000000
R$
15000000
10000000
5000000
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
ANOS
RESOLUCAO 3.518, Brasília, 6 de dezembro de 2007
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R E S O L V E U:
Com base em uma interpretação equivocada (taxatividade), tais instituições ainda que remuneradas pelas prestações de serviços tem oferecido a tributação somente os serviços de:
Tanto é assim que o legislador dando-se conta desta situação e, definiu claramente no parágrafo 4º do artigo 1º da Lei Complementar nº 116/03: “A
incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado”.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
Os serviços bancários vinham expressos na lista anexa ao Decreto-lei 406/68, sobretudo nos itens 95 e 96, entretanto, não estavam somente ali compreendidos.
Há serviços que os bancos realizam, que se encontram descritos nestes itens, sendo possível e necessário seus respectivos enquadramentos em outros
tópicos da lista de serviços.
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
Com a edição da Lei Complementar nº 116/2003 ficou ampliada à Lista de Serviços tributáveis originalmente prevista pelo Decreto-lei nº 406/68 e Lei Complementar
56/87. A nova regulamentação trouxe mais segurança jurídica quanto à tributação dos vários serviços do setor bancário.
Os atuais serviços exemplificados a partir do item 15 da nova lista de serviços:
item 15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a
funcionar pela União ou por quem de direito;
RECEITAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS:
O DESAFIO DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL
A Lei complementar nº 116/2003 é a norma regulamentadora e base legal para a exigência do ISS sobre diversas tarifas e serviços bancários que antes os
municípios tinham dificuldade em tributar.
Entre eles estão as tarifas relativas a serviços de administração de fundos, consórcio, locação e manutenção de cofres particulares,
tarifas de cadastro, abertura de contas em geral e fornecimento, emissão ou renovação de cartão magnético, de crédito ou débito.
A NOVA LISTA DE SERVIÇOS
Art. 1º - O Sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:
I - do Conselho Monetário Nacional;
II - do Banco Central do Brasil;
III - do Banco do Brasil S.A.;
IV - do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social;
V - das demais instituições financeiras públicas e privadas.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
De acordo com a Lei nº 4.595/64 , são instituições financeiras:
Art. 17 - Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas
públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
propriedade de terceiros.
LEGISLAÇÃO
Lei 4.131, de 03/09/1962 - Lei do Capital Estrangeiro.
Lei 4.595, de 31/12/1964 - Lei do Sistema Financeiro
Nacional.
INTRODUÇÃO
Sistemafinanceiro é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertadores finais para os
tomadores finais,
finais e cria condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado.
abrange todos os investimentos feitos na economia voltados para o trato das questões financeiras e é avaliado pelo total de insumos reais mobilizados
nessas atividades.
2.3 - ESTRUTURA INSTITUCIONAL
Banco Central;
Banco do Brasil;
Bancos privados nacionais e estrangeiros;
Os oficiais de controle dos Estados que, com
a devida autorização do Banco Central, recebem
depósitos à vista.
PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF
As Instituições do Sistema Financeiro Nacional devem realizar a escrituração de suas operações de forma padronizada, por exigência do Banco Central do Brasil.
Com relação às contas que compõem o COSIF, apresento as que recebem lançamentos de receitas
e que servem de base para a tributação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.
D E C R E T A:
Art. 1º As instituições financeiras, integrantes do Sistema Financeiro
Nacional, nos termos da Lei 4.595/64, ficam obrigadas a preencher a
Declaração Mensal de Serviços - escrituração eletrônica dos serviços
prestados e tomados com incidência do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISSQN) - instrumento que registra, por competência,
a escrituração da movimentação fiscal referente aos serviços prestados e
tomados de terceiros,
FISCALIZAÇÃO INFORMATIZADA
www.corag.com.br
www.livrariacultura.com.br
...não há corpo sem células. Não há Estado
sem Municipalidades. Não pode existir matéria
vivente sem vida orgânica. Não se pode
imaginar existência de Nação, existência de
povo constituído, existência de Estado, sem
vida municipal.
Rui Barbosa