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Índice

1 Geração de Estados do Campo Luminoso 2

1.1 O modelo de Jaynes-Cummings . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2 Geração de Estados em Cavidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 Estados do Campo Luminoso 7

2.1 Estado de Fock . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2.2 Estado de Número Deslocado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

i
Introdução

Neste trabalho, estamos revisando um método para a geração de novos estados do

campo eletromagnético, em cavidade, através da interação de um átomo de dois níveis

com um único modo do campo de radiação eletromagnética. Esta interação é descrita

pelo o modelo de Jaynes-Cummings[1] da ressonância óptica, que usaremos para discutir

este processo a partir de um estado puro qualquer. Mostraremos que o estado resultante

no campo depende do tipo de medida que o átomo sofre após atravessar a cavidade e ter

interagido com o campo, pois o estado do campo resultante na cavidade dependerá das

condições da medida realizada após a interação do átomo na cavidade.

Este trabalho será apresentado da seguinte forma: no capítulo um, discutiremos sobre

a interação da radiação com a matéria, especificamente da interação ressonante de átomos

de dois níveis com campos de luz, onde tanto o átomo quanto o campo são tratados sob

o ponto de vista quântico. No capítulo dois, falaremos da geração de alguns dos estados

da luz já implementados na literatura, a saber: o Estado de Número, também conhecidos

como estados de Fock, e o estado de Número Deslocado, que serão mencionados a título

de revisão.

1
Capítulo 1
Geração de Estados do Campo
Luminoso

Nosso principal objetivo neste capítulo é discutir um método para gerar novos estados

do campo eletromagnético. Como a geração dos novos estados dá-se através da inter-

ação quântica da radiação com átomos, que iremos tratar segundo o modelo de Jaynes-

Cummings[1], inicialmente iremos fazer uma breve revisão deste modelo, para depois

utilizá-lo na geração de novos estados da luz.

1.1 O modelo de Jaynes-Cummings

O modelo de Jaynes-Cummings[1], de 1963, foi o primeiro modelo a tratar quanti-

camente a interação de um único átomo de dois níveis, com um único modo do campo

eletromagnético. O Hamiltoniano de interação do sistema átomo-campo é dado por

b =H
H bA + H
bC + H
bint , (1.1)

onde H bC = ~ωb
bA = 1 ~ωσ̂ z é o Hamiltoniano do átomo, H a†b
a é o Hamiltoniano do campo
2

2
bint é o Hamiltoniano de interação ressonante átomo-campo, que nas aproximações de
eH

dipolo elétrico e onda girante, é dado por

bint = }λ(b
H σ +b b− b
ak + σ a†k ), (1.2)

onde, σ̂+ e σ̂ − são os operadores atômicos de Pauli, b a† são os operadores de aniquilação


aeb

e criação de fotons do campo, respectivamente, ~ é a constante de Planck dividida por 2π

e λ é a constante de acoplamento átomo-campo.

Neste trabalho iremos nos restringir às interações de um fóton apenas, embora as

expressões que nós obtivemos sejam válidas para um número de fotons k qualquer[2], pois,

em geral, as interações para k > 2 são pouco prováveis do ponto de vista experimental.

O Hamiltoniano de interação total é portanto

b = 1 ~ωσ̂ z + ~ωb
H a†b ak + σ
σ +b
a + }λ(b a+k ).
b−b (1.3)
2

Na próxima seção passaremos à descrição do método para gerar em cavidade um novo

estado do campo eletromagnético a partir de um estado inicial genérico |ξ i.

1.2 Geração de Estados em Cavidade

Nesta seção utilizaremos o modelo da interação átomo-campo, para propor um método

de gerar novos estados do campo eletromagnético, em cavidade, a partir de um estado

genérico inicial, considerando uma interação descrita pelo modelo de Jaynes-Cummings[1].

Um átomo de dois níveis, preparado inicialmente no estado excitado |ei, atravessa

uma cavidade que contém um campo genérico |ξ i, que pode ser escrito em termos de

3
uma base de número como[3]
X

|ξi = Cn |ni, (1.4)
n=0

onde |ni é o estado de número e Cn são os coeficientes da representação de número do

estado |ξi.

Da Equação de Schrödinger dependente do tempo[4], temos

∂ b |Ψ(t)i ,
i~ |Ψ(t)i = H (1.5)
∂t

cuja solução formal pode ser escrita como

b
H
|Ψ(t)i = e−i ~ t |Ψ(0)i . (1.6)

Como o átomo inicialmente está no estado excitado |ei e o campo em um estado

genérico |ξi, temos que o estado inicial do sistema átomo-campo pode ser definido pelo

produto direto das componentes do átomo e do campo. Assim temos

X

|Ψ(0)i = |ξi|ei = Cn |ni|ei, (1.7)
n=0

que substituindo na Eq. (1.6) resulta em

b
H
|Ψ(t)i = e−i ~ t |ξi|ei. (1.8)

Como estamos interessados na interação átomo-campo, faremos neste instante uma

mudança de representação, que para o presente caso será da representação de Schrödinger

para a representação de interação[5]. Na representação de interação, o Hamiltoniano do

sistema átomo-campo é dado apenas por

bint = }λ(b
H σ +b b− b
a+σ a† ), (1.9)

4
que é nada mais que o próprio Hamiltoniano de interação. Logo, podemos escrever a Eq.

(1.9), como segue


+
b σ− b
a† )t
|Ψ(t)i = e−iλ(bσ a+b
|ξi|ei. (1.10)

Note que
£ ¤2
σ+ b
−iλ(b σ− b
a+b a† )t
£ + − †
¤ σ +b
−iλ(b a+σ b−b
a† )t
e = 1 + −iλ(bσ ba+σb b a )t + +
2!
£ ¤3 £ ¤4
σ +b
−iλ(b a+σ b− b
a† )t σ +b
−iλ(b a+σ b−b
a† )t
+ + + ... (1.11)
3! 4!

que atuando na Eq. (1.10), resulta em[1]

³ √ ´5 X ¡ √ ¢2 ∞
X
∞ ∞
λt n + 1 X
|Ψ(t)i = Cn |ni|ei − iλt λt n + 1 Cn |n + 1i|gi − Cn |ni|ei +
n=0 n=0
2! n=0
¡ √ ¢3 ∞ ¡ √ ¢4 ∞
λt n + 1 X λt n + 1 X
+i Cn |n + 1i|gi + Cn |ni|ei + ... (1.12)
3! n=0
4! n=0

Agrupando os termos iguais temos


 · √ 2 √ 4
¸ 

 (λt n+1) (λt n+1) 

X∞  1− 2!
+ 4!
+ ... |ni|ei+ 
|Ψ(t)i = Cn · √ √ ¸ (1.13)
 √ (λt n+1)
3
(λt n+1)
5

n=0 
 −i λt n + 1 − + − ... |n + 1i|gi 

3! 5!

que são nada mais nada menos que as expansões das funções cosseno e seno, respectiva-

mente. Logo escrevemos a Eq. (1.13), como[1]

X
∞ n ³ √ ´ ³ √ ´ o
|Ψ(t)i = Cn cos λt n + 1 |ni|ei − i sin λt n + 1 |n + 1i|gi (1.14)
n=0

Obtivemos portanto, a função de onda geral do sistema átomo-campo, considerando a

interação de um átomo com um campo inicial na cavidade, cujo estado inicial do campo

foi considerado em um estado genérico, conforme Eq. (1.4). Ao atravessar a cavidade,

5
o átomo interage com o estado inicial do campo e os estados finais do átomo e do cam-

po ficam emaranhados[6], não podendo mais separar o estado do átomo do campo. A

definição no estado do campo, ocorre quando realizamos algum tipo de interação com o

átomo, mediante uma medida no estado átomo, por exemplo, que colapsa a função de

onda no estado medido e, conseqüentemente, ocasiona a definição do estado do campo.

6
Capítulo 2
Estados do Campo Luminoso

É grande a variedade de estados introduzidos na Óptica Quântica, bem como a var-

iedade de interessantes propriedades teoricamente investigadas, mas a maioria destes es-

tados ainda não foram obtidos em laboratório, com exceção do estado coerente, que é

gerado em lasers especiais, e do estado comprimido, gerado utilizando interações não

lineares. Mesmo o estado de número, não se consegue ainda gerar em laboratório. No

entanto, é ansiosa e justificada a intensa procura, na comunidade, de meios e alternativas

para se produzir novos estados do campo luminoso.

Nesse momento, estaremos investigando a geração de alguns estados, em especial os

estados de Fock e de Número Deslocado, em suas diversas configurações e alternativas,

a fim de estender suas aplicações a certos estados especiais do campo eletromagnético

recentemente propostos na literatura.

2.1 Estado de Fock

Os estados de fock, também chamados de estados de número |ni, formam uma base

natural para o estudo do campo eletromagnético por possuir o número de fotons bem

7
definido1 .

Os estados de número |ni são auto-estados do operador número de fotons n a†b


b=b a, ou

seja,

b |ni = n |ni ,
n (2.1)

b, são inteiros não-negativos. Os operadores b


onde n, os autovalores do operador n a†
aeb

são, respectivamente, os operadores de aniquilação e criação de fotons do campo, também

conhecidos como operadores de Bose, e atuam no estado de número da seguinte forma:


a† |ni =
b n + 1 |ni (2.2)

b
a |ni = n |n − 1i (2.3)

b
a |0i = 0. (2.4)

Os estados de fock podem ser obtidos a partir do vácuo, pela atuação do operador de

criação repetidas vezes


(a† )n
|ni = √ |0i . (2.5)
n!
A Fig. (2.1) mostra a representação pictórica deste estado no espaço de fase x, p.

Embora os Estados de Fock ainda não tenham sido gerados em laboratório, eles são

muito utilizados como ferramenta matemática, pois formam uma base completa, repre-

sentada por
X

|ni hn| = b
1, (2.6)
n=0

1
No entanto, o princípio de incerteza de Heisenberg é preservado pois a fase ϕ, sua variável canonica-
mente conjugada, é indefinida.

8
Figura 2.1: Representação pictórica do estado de número: cada estado é representado por
uma banda de raio externo e interno, sendo o vácuo representado por um único círculo
de raio unitário.

podendo-se, portanto, expandir qualquer vetor genérico |Ψi nesta base[3], ou seja,

X

|Ψi = b
1 |Ψi = |ni hn| Ψi. (2.7)
n=0

Logo,
X

|Ψi = Cn |ni , (2.8)
n=0

com Cn = hn| Ψi.

A probabilidade Pm de detectar n fotons em um estado |Ψi é dado por


¯∞ ¯2
¯X ¯
¯ ¯
Pm = |hm| Ψi|2 = ¯ Cn hm |ni¯ . (2.9)
¯ n=0 ¯

Como os estados de número distintos |ni, |mi são ortogonais

hn| mi = δ n,m , (2.10)

9
temos, por fim, ¯∞ ¯2
¯X ¯
¯ ¯
Pm = ¯ C δ ¯ = |Cm |2 . (2.11)
¯ n=0 n n,m ¯

A distribuição do número de fotons para o estado de número é uma função delta de

Krönecker, já que esses estados possuem o número de fotons definido.

2.2 Estado de Número Deslocado

O Estado de Número Deslocado já foi teoricamente definido e suas propriedades es-

tatísticas investigadas[6]. Matematicamente, este estado é obtido a partir do estado de

número de fotons | mi pela atuação do operador deslocamento de Glauber[7]

b
|α, ni = D(α) |ni , (2.12)

sendo, portanto, uma generalização do estado coerente2 .

O operador deslocamento de Glauber é dado por

b
D(α)
† ∗
= eαba −α ba , (2.13)

³ ´
b
sendo um operador é unitário D(α) b
D(α)† b
= D(α)†b
D(α) = 1 , que faz a seguinte translação

no espaço de fase:

b
D(α)b b
a† D(α) a† + α∗
= b (2.14)

b b
aD(α)
D(α)b = b
a+α. (2.15)

Na Fig. (2.2) mostramos a representação pictórica do estado de número deslocado[3].


2
No caso particular, quando n = 0.

10
Figura 2.2: Representação pictórica do estado de número deslocado: o estado de número,
deslocado de um fator |α| e um ângulo θ.

b
Atuando com o operador deslocamento D(α), na Eq. (2.12)

† −α∗ b
|α, ni = eαba a
|ni (2.16)

e usando a identidade de Baker-Campbell-Hausdorff[5]

b b b b 1 b b
eA+B = eA eB e− 2 [A,B] , (2.17)

obtemos
|α|2
³ † ∗
´
|α, ni = e− 2 eαba e−α ba |ni . (2.18)

Como
x2 x3 X xn ∞
x
e =1+x+ + + ... = , (2.19)
2! 3! n=0
n!
podemos expandir os operadores da Eq. (2.18), como segue:
(−α∗ba)2 (−α∗ba)3 X (−α∗ )k ∞
−α∗ b
a ∗
e = 1 + (−α b
a) + + + ... = ak
b (2.20)
2! 3! k=0
k!

11
e
a† )2 (αb
(αb a† )3 X∞
αl ¡ † ¢l
a†
αb †
e = 1 + (αb
a )+ + + ... = b
a . (2.21)
2! 3! l=0
l!
Reescrevendo a Eq. (2.18) em termos da Eq. (2.20), temos

|α|2 X

(−α∗ )k
− a†
αb
|α, ni = e 2 e ak |ni .
b (2.22)
k=0
k!

Substituindo a Eq. (2.21) na Eq. (2.22), chegamos na expressão

|α|2 X∞ X ∞
(−α∗ )k αl ¡ † ¢l k
|α, ni = e− 2 b
a b a |ni . (2.23)
k=0 l=0
k! l!

Podemos expressar a Eq. (2.23), na base de número hm|, onde obtemos que os coefi-

cientes Cm ficam expressos por

|α|2 X
∞ X

(−α∗ )k αl ¡ † ¢l k

Cm ≡ hm |α, ni = e 2 hm| b
a b a |ni . (2.24)
k=0 l=0
k! l!

Como s
n!
ak |ni =
b |n − ki (2.25)
(n − k)!
e, s
¡ † ¢l m!
hm| b
a = hm − l| , (2.26)
(m − l)!
obtemos a expressão
s s
|α|2 X
∞ X

(−α∗ )k αl n! m!
− 2
Cm = e δ (m−l),(n−k) . (2.27)
k=0 l=0
k! l! (n − k)! (m − l)!

Note que
½
1, se m − l = n − k
δ (m−l),(n−k) = . (2.28)
0, se m − l 6= n − k
Da condição (2.28), temos que

l = m − n + k, (2.29)

12
e portanto, reescrevemos a Eq. (2.27) como
s s
|α|2 X∞
αm−n |α|2k (−1)k n! m!
− 2
Cm = e , (2.30)
k=0
k! (m − n + k)! (n − k)! (n − k)!

ou ainda,
|α|2 √ X

|α|2k (−1)k
Cm = e− 2 αm−n n!m! , (2.31)
k=0
k!(n − k)!(m − n + k)!
onde o termo
X

|α|2k (−1)k
= L, (2.32)
k=0
k!(n − k)!(m − n + k)!
são os polinômios associados de Laguerre, que podem ser obtidos da relação

X

(−1)s |α|2s xs (p + q)!
Lqp (x) = , (2.33)
s=0
s!(p − s)!(q + s)!

onde identificamos

s = k

p = n (2.34)

q = m − n.

No entanto, os coeficientes do estado de número deslocado são dados por[6]


r
n! −1/2|α|2 m−n m−n ¡ 2 ¢
Cm ≡ hm |α, ni = e α L |α| (2.35)
m! n

A função de onda do estado de número deslocado ζ(x) é obtida fazendo a projeção

deste na base |xi,

ζ(x) = hx |α, ni (2.36)


X∞
ζ(x) = hx |mi hm |α, ni , (2.37)
m=0

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onde utilizamos a relação de completeza do estado de número[5],

X

|mi hm| = 1 (2.38)
m=0

Substituindo as Eqs.(2.23) e (2.35) na Eq.(2.37) e resolvendo a soma analiticamente,

obtemos para a função de onda do estado de número deslocado,

1 √ ³ √ ´
−1/2(x2 +|α|2 +α2 −2 2αx)
ζ(x) = 1/4 n 1/2 e Hn x − 2 Re(α) . (2.39)
π (2 n!)

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Conclusão

Neste trabalho investigamos um processo para a geração de novos estados do campo

eletromagnético. O método consiste essencialmente na interação de átomos com a luz,

considerando um tratamento puramente quântico, no que consiste o chamado modelo de

Jaynes-Cummings da ressonância óptica.

O processo total para a geração de um novo estado do campo em cavidade, a partir de

um estado inicial, consiste em três etapas distintas: uma em que o átomo interage dire-

tamente com o campo, durante o tempo em que atravessa a cavidade, outra que consiste

em uma interação entre o átomo e o campo não local, possível graças ao emaranhamento

entre o átomo e o campo que ocorre durante o tempo em que ele atravessa a cavidade. E

por fim o processo de medida que o átomo sofre no final, e que torna possível a separação

dos estados do átomo e do campo.

Obtivemos ainda a revisão de alguns estados já desenvolvidos e discutidos na literatura,

com o propósito de compararmos novos estados obtidos com estes.

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Bibliografia

[1] E. T. Jaynes e F. W. Cummings, Proc. IEEE 51, 89(1963); Agnaldo R. de Almeida,

Guilherme.C. de Oliveira, Elias S. Leite e N. G. de Almeida, Estudos Goiânia 29,

1103(2002); Agnaldo R. de Almeida, Guilherme C. de Oliveira, Elias S. Leite e Célia

M. A. Dantas, Estudos Goiânia 30, 1373(2003).

[2] J. S. Sales, L. C. C. Júnior e Célia M. A. Dantas, “Generating quantum states of

the electromagnetic field in the Jaynes-Cummings model with k-photons interaction”

submetido para publicação (2001).

[3] H. M. Nussenzveig “Introduction to Quantum Optics ” (Gordon and Breach, Science

Publishers, Inc., 1973).

[4] J. J. Sakurai “Modern Quantum Mechanics” (Addison Wesley, 1994).

[5] W. H. Louisell, “Quantum Statistical Properties of Radiation”, Ed. John Wiley &

Sons (1990).

[6] E. S. Leite, Célia M. A. Dantas e B. Baseia, J. Mod. Opt. 46, 765(1999).

[7] R. J. Glauber, Phys. Rev. 131, 2766(1963).

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