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Fala pessoal, tudo certo?

Sou Vítor Pinheiro, aprovado em 1º Lugar no concurso


da SEFAZ BA para o cargo de Auditor Fiscal – Administração, Finanças e Controle Interno,
e venho contar aqui a minha trajetória nesse mundo dos concursos, do começo do
estudo até a aprovação, e as técnicas e materiais usados, como forma de compartilhar
com vocês minha batalha e conquista e tentar, de alguma forma, ajudá-los nessa
caminhada.

RESUMO:

Nome: Vítor Ribeiro Pinheiro Gonçalves.

Idade: 24.

Naturalidade: Salvador – BA.

Formação: Engenharia Mecânica

Início dos estudos: 02/10/2017

Término dos Estudos: 26/05/2019

Duração: 1 ano e 8 meses.

Carga Horária: 2687h 37m 45s.

Total de Exercícios: ~ 95.866

• Antes do estudo:

Um breve resumo da minha história. Sou de Salvador, Bahia, tenho 24 anos e


formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Bahia. Desde a época
do ensino fundamental, no colégio, sempre tive minha rotina de estudos e os horários
voltados para as obrigações bem estabelecidos, e levei esse “perfil de estudos” para o
ensino médio e para a faculdade. Sempre fui muito aplicado e determinado a alcançar
bons resultados, e creio que essa minha virtude, aliada à esse perfil de estudos, foram
de suma importancia para o estudo para concurso público. Porém, sempre soube
conciliar os momentos de seriedade com os momentos de lazer(surf,
namoro,amigos,festas), então tive uma vida muito equilibrada. Pois bem, minha
primeira experiência com concurso público foi com a prova para Engenheiro Mecânico
da Marinha em 2017, quando estava no 7º semestre da faculdade. Nessa época, os
únicos concursos que eu conhecia eram os para Petrobrás e os para Juiz, então sabia
muito pouco. Depois de ser reprovado na prova discursiva, eis que ouço falar sobre a
carreira de Auditor Fiscal e comecei a me interessar por ela. A essa altura, já havia
estagiado em duas empresas e por um bom tempo, mas não sentia que era algo que eu
gostava muito e que pudesse me dar uma boa perspectiva no futuro. Depois de muito
pensar e conversar com meus pais, namorada e um amigo que estava estudando para
área fiscal( o mesmo que me apresentou a carreira de Auditor), decidi que era aquilo
que queria pra minha vida: um bom trabalho, estável, certo e muito interessante, coisas
que encontraria sendo Auditor Fiscal. Eu estava no último semestre da faculdade
quando tomei essa decisão, logo, so tinha aula de 3 matérias e poucas vezes na semana,
à noite, e o TCC para fazer. Larguei o estágio e fui me dedicar ao estudo para concurso.

• Os estudos:

Comecei com o foco na Receita Federal, como quase todos. Como tinha esse
amigo que já estava estudando para a área, ele me passou muito conhecimento sobre
os melhores materiais, métodos de estudos, enfim, dicas valiosas para começar a
estudar bem. Até terminar a faculdade, minha rotina era estudar de segunda a sexta de
4 à 6 horas por dia, a depender dos meus compromissos acadêmicos, o que foi bom,
visto que fui evoluindo e aumentando a quantidade de horas estudadas aos
poucos.Comecei utilizando o ciclo de estudos do Meirelles e as matérias basicas da area
fiscal(Tributário, Contabilidade, D. Adm., D. Const., Português, Raciocinio Logico e
Matemática Financeira), e deu certo por muito tempo. Fazia ciclos de 1:30-2h por
disciplina. Esse meu estudo dessa forma durou até março de 2018, quando me formei e
passei a me dedicar, agora sim, exclusivamente para ser Auditor. Aumentei minha carga
horária para 7h diárias, introduzi novas matérias, visto que já tinha terminado algumas
como Portugues e Tributário, reformulei o meu ciclo. Em maio, com o projeto básico de
Goiás já na praça e a possibilidade de haver diversas provas para Fiscos Estaduais, como
Santa Catarina e Bahia, tive que escolher entre a tão sonhada, porém distante Receita
Federal e os SEFAZ da vida. Acabei optando pela segunda opção, e comecei a estudar a
Lei Kandir. Eis que no final de junho saiu o edital de Goias, e decidi encarar a prova. Foi
aí que meu estudo sofreu uma das maiores transformações: carga horária de 48h
semanais, sendo 8h de segunda a sexta e 8h no final de semana; abandonei as revisões
que fazia das matérias e que falarei mais a frente; diminuí o tempo de cada materia para
poder ver o maior numero possivel num único dia e comecei a fazer muito mais questões
no TEC. Consegui evoluir bastante nesse período, apesar de ter encarado uma
quantidade razoável de disciplinas novas para a prova, como TI e AFO. Na ultima semana
da prova já estava bem cansado, mas cheguei no final de semana da prova disposto e
até, de certa forma, confiante para fazer meu primeiro concurso. Fui até bem no final
das contas, fazendo 79,4% da prova ( 143 pontos dos 180 possíveis), mas, para minha
surpresa, não era suficiente para ficar entre as vagas, já que o corte superou a casa dos
85% e também fiquei de fora do CR nos critérios de desempate. Foi uma boa experiencia
e fiquei motivado, pois vi que estava realmente evoluindo e que poderia chegar lá, mas
fiquei um pouco doído por que tinha chegado perto. Em Goiás também conheci gente
que mudou meu rumo nessa jornada, pois comecei a fazer parte de um grupo no
WhatsApp com algumas dessas pessoas e que era voltado para Legislação Tributária (o
famoso Grupo dos Laranjos). No meio do estudo para Goiás, saiu o edital para Santa
Catarina e decidi ir fazer a prova, mesmo tendo pouco tempo entre as duas provas e
com Penal, TI, Custos e Legislação para começar do 0. Foi uma época bem dificil, pois já
estava esgotado, mas continuei dando o meu máximo, aprendendo muito com o pessoal
do grupo e aumentando ainda mais o número de questões resolvidas no TEC. Resultado
da prova de SC: 78,5%, e fiquei além da 300ª colocação. Mais uma vez, tinha me saído
razoavelmente bem, mas ainda faltava algo de especial para chegar nas vagas. Depois
de SC, em Dezembro, tirei um tempo para descansar e fazer mais uma escolha: estudar
para fazer prova do SEFAZ RS, que já contava com edital na praça, ou focar na prova da
Bahia, cujo edital poderia sair a qualquer momento. Optei por focar na prova da Bahia,
pois era onde eu mais queria ficar, e não estava com fôlego o suficiente para emendar
um terceiro pós edital seguido. Reduzi minha carga horaria para 30h semanais, e assim
fui indo de Dezembro de 2018 até o final de fevereiro de 2019, quando então saiu edital
da SEFAZ BA, em plena véspera de carnaval. Me organizei, curti os primeiros dias do
carnaval de Salvador, e na virada do mês, retomei o ritmo de pós edital, estabelecendo
como meta fazer 46h semanais, mas com uma diferença: estava mais experiente, já
tinha visto praticamente todo o conteúdo do edital e a banca era novamente a FCC.
Apesar de ser a prova do lugar que eu mais queria passar, foi o período pós edital em
que estive mais tranquilo e sereno, e também confiante. Nesses meses, meu estudo se
resumiu praticamente a fazer questões no TEC, ver uns pontos esporádicos de TI nos
PDFs de teoria e treinar para a prova discursiva. No dia da prova, 26 de maio, estava
muito tranquilo e seguro, tanto que acabei a prova antes do tempo nos dois turnos: de
manhã acabei a prova meia hora antes, e de tarde, quase com uma hora de
antecedência, isso fruto da quantidade enorme de questões feitas durante a
preparação. Quando saí, sabia que tinha ido bem e que tinha reais condições, mas não
imaginava que faria 91,2% da prova objetiva e 100% da prova discursiva, alcançando a
primeira colocação na área de Administração, Finanças e Controle Interno. Tanto nos
dias da divulgação do gabarito e resultado da prova objetiva como no dia do resultado
da prova discursiva, foi uma felicidade muito grande, nesse último dia ainda maior, pois
foi quando percebi que a vaga estava assegurada e que tinha alcaçado o meu tão
sonhado objetivo de ser aprovado no concurso da área fiscal, no meu estado ainda por
cima! É como tirar um peso imenso das suas costas e ficar realizado pelo fato de todo
aquele esforço e dedicação terem valido a pena. É, realmente, uma sensação única.

• Minha rotina(estudos, lazer, exercício físico):

Bem, sempre fui extremamente metódico e rigoroso em relação à minha rotina


de estudos, principalmente em dias de semana e nos períodos de pós edital. Quando
não tinha edital na praça, fazia 30h semanais, de segunda a sexta, 6h por dia. Já quando
havia edital, tentava fazer, pelo menos, 44h, mas sempre ficava algo entre 42 e 48h
semanais, sendo 8h de segunda a sexta e o restante no tempo no sábado ou dividido
entre sábado e domingo. De segunda a sexta, acordava sempre às 06:20, tomava café
da manhã com meus pais e fazia de tudo para estar estudando 07:00. Na maioria do
meu tempo de estudo, tirando a fase inicial, estudei em blocos de 1h com 20min de
pausa entre eles. Assim, fazia sempre 4h pela manhã(horário que rendia mais).
Almoçava com meus pais, e sempre tirava um cochilo de 50min a 1h depois do almoço,
para retomar os estudos às 14h. Estudava mais 2h até as 16:30, horário que parava para
ir para a academia, nas segundas, quartas e sextas, ou para correr na rua, nas terças e
quintas. Quando não havia edital, o estudo acabava por ai. Com edital, voltava a estudar
às 18:40 e tentava terminar sempre às 21h, pois já estava exausto. Poderia fazer mais
horas, mas ,com o tempo, descobri que o meu ponto ótimo de rendimento era com 8h
líquidas mesmo. Nos finais de semana, com edital, costumava sempre dividir o estudo
no sábado ou no domingo, mas tentava sempre fazer 4h no sábado pela manhã; o
restante das horas iria depender do que eu iria fazer de lazer no resto do sábado e no
domingo.

Falando em lazer, vou descrever como foi o meu nessa caminhada de estudos.
No período pré edital, costumava, depois de finalizada meta do dia, ver um filme, uma
série ou assitir o jogo do meu BAHEA nos dias de semana, e nos finais de semana ficava
com minha familia, namorada e amigos, ia para os eventos sociais normalmente, sem
restrições e também surfava sempre que dava. Como falei anteriormente, fazia
exercícios fisicos regularmente, e também surfava de vez em quando durante a semana
ao inves de ir para a academia ou correr, já que também é um baita exercicio fisico e me
deixava renovado. Já no período de pós edital, a coisa ficava mais restrita. Nos dias de
semana, como acabava de estudar mais tarde, usava o tempo do final do dia para
descansar mesmo, e nos finais de semana, aos sábados costumava sempre fazer algo
com meus pais ou com minha namorada no período do final da tarde ou à noite e ia para
alguns eventos, mas sempre tentava voltar o mais cedo possível para conseguir estudar
no domingo. No domingo acordava um pouco mais tarde e, geralmente, depois de
estudar, tirava o resto do dia para descansar ou fazer alguma coisa mais leve.

Depois de tudo isso que falei, considero que é de grande importância ter uma
rotina de estudos bem definida, assim como praticar exercício físico regularmente (no
meu caso, além de cuidar do corpo, era a hora do dia que saía da minha toca para ver o
mundo la fora) e ter pelo menos um momento de lazer e descanso na semana, por mais
puxada que seja sua rotina, pois é isso que vai fazer você fica revigorado e te impulsionar
para a proxima semana de estudo que está por vir. No seu devido momento, muitos
“nãos” vão ter que ser ditos para festas, encontros, saídas (principalmente no período
pós edital), mas faz tudo parte do processo.
• Horas de estudo:

Sempre marquei rigorosamente as horas líquidas, porque me ajudava a controlar


e a guiar melhor meus estudos. Era a minha meta a ser batida. Para isso, usei o
Aprovado, aliado ao cronômetro Online Stopwatch. Foram 1 ano e 8 meses do início do
estudo até a prova da SEFAZ BA, que resultaram em 2687h 37m 45s, como mostra a
figura 1. Penso que uma característica que me marcou em relação a isso foi minha
regularidade, pois sempre ou quase sempre conseguia estar estudando e batendo
minha meta de horas diárias/semanais.

Figura 1 - Total de Horas Estudadas

Para a prova da SEFAZ BA mais especificamente, foram 506h líquidas estudadas, como mostra
a figura 2.

Figura 2 - Total de horas para SEFAZ BA


• Estudo da teoria, revisões e resolução de questões:
Primeiramente, vale dizer que sempre estudei em casa, no meu quarto,
as vezes sentado, e muitas vezes deitado na cama. Era a forma que mais ficava
confortavel pra estudar por tanto tempo, e não sentia sono. Todas as matérias
de exatas e contabilidade eu usava calculadora, pois sempre tive facilidade em
fazer contas na mão e usando a calculadora eu potencializava meu tempo e
conseguia fazer as questões bem mais rapido.
Bem, considero que meu estudo, à medida que foi evoluindo, passou por
3 fases bem marcantes. A primeira fase foi do inicio dos estudos até encarar o
pós edital de Goiás. Via menos disciplinas por dia, porém dedicava 1h30 a 2h pra
cada uma, e fiz revisões das disciplinas(exceto portugues e exatas). Fazia as
revisões de 1 dia e 7 dias, sempre relendo as coisas que tinha grifado. Tentava,
sempre que podia, mesclar o estudo da teoria com a resolução das questões
quando chegava no final de um capítulo, video aula ou aula do pdf. Falando nisso,
utilizei esses três formatos de material que citei, e direi a minha opinião sobre
cada um deles. Os livros hoje em dia acabam sendo um pouco maiores e menos
objetivos e diretos do que as aulas em PDF, que são muito focadas, e ainda
contam com os exercicios de fixação durante a aula e ao fim, o que é um ponto
muito positivo, visto que são exercicios selecionados e direcionados. Nem todo
livro conta com esses exercicios. Hoje, se fosse escolher entre os dois, iria de
aulas em PDF. Em relação às video aulas, penso que elas são muito úteis para
matérias mais complicadas de se entender, como contabilidade e estatistica, ou
para tirar uma dúvida pontual que voce não conseguiu sanar através do livro/pdf,
e outra vantagem é que da pra usar na velocidade acelerada para agilizar a vida.
Para esse fim, indico demais.
A a segunda fase do meu estudo foi o meu primeiro pós edital, pra GO, e
durou até a prova de SC. Nesse período, como o estudo foi mais intenso e tinha
que acabar as matérias do edital que faltavam e aumentar o % de acerto nas
questões, comecei a ler os pdfs mais rapido, só fazendo alguns exercicios do final
da aula e abdiquei das revisões. Passei a estudar mais disciplinas por dia, com
uma quantidade menor de tempo dedicada a cada uma. Foi nesse período que
comecei a usar mais frequentemente o TEC para a grande maioria das matérias
e a descobrir o quanto ele é bom e útil. Nesse período, já tinha ouvido sobre o
método de estudo por questões que o Marcelo Barros usava, mas não tive a
coragem de implementá-lo nessa altura. Depois da prova de Goias e após
conhecer Marcelo, Jurandir, Jhon e outras pessoas que faziam parte do grupo de
Legislação do qual já falei, entrei para o grupo e isso mudou minha forma de
estudar. Como de GO pra SC só teria pouco mais de um mês e o edital de SC foi
um dos maiores já vistos na área fiscal, tive que ir mudando de novo meu jeito
de estudar. Li ainda menos a teoria das matérias novas, dei um enfoque ainda
maior às questões e percebi que essa forma de aprender (usando praticamente
as questões) era realmente possível e aplicável. Por incrivel que ainda possa
parecer, fui bem nas matérias que fiz isso (principalmente LT, que não li uma
pagina da lei seca de SC, só fiz questões, e fui melhor do que em GO, assim como
em TI), mas bobeei, por vacilo mesmo, em questões de matérias básicas como
contabilidade (peso 3) e direito constitucional. Conheci outro parceiro de
estudos de Salvador, voltando para a Bahia, meu xará Vitor Seifert, que também
foi importante para a preparação da minha terceira e última prova, e que viria a
ser aprovado junto comigo.
A terceira, última e mais importante fase do meu estudo foi a que estudei
basicamente por questões. Depois de SC, optei por esperar o edital da SEFAZ BA
que estava para sair a qualquer hora, mas aproveitei pra estudar algumas
matérias que estavam faltando, como estatística, e reforçar outras, como AFO.
Nesse período, de dezembro de 2018 até fevereiro de 2019, antes do edital da
Bahia, fiquei com um ciclo de estudo de 30h e a única disciplina que fiquei lendo
foi a Legislação Tributária da Bahia. Tres semanas antes do edital, decidi começar
a estudar contabilidade pública, e o que fiz foi ler os pdfs numa velocidade muito
alta, só pra saber do que se tratava aquilo, sem fazer marcações,e foi como
consegui partir direto pras questões depois do edital da Bahia sair. Penso que foi
o método que mais deu certo pra mim, no meu estudo avançado: ler a teoria da
matéria por alto e rápido uma vez, só pra ter uma noção da coisa, e depois partir
direto para as questões.
• Pós Edital para a SEFAZ BA:
Quando saiu o edital da Bahia, tive ainda que optar entre as áreas de
Adminsitração tributária e Administração, Finanças e Controle Interno. Como já
tinha visto quase o edital todo para ambas as áreas, acabei escolhendo a área de
controle, pois gostava bastante das matérias AFO, Economia e Contabilidade
Pública e era uma área que também me agradava. Fiz o meu ciclo de 46h
semanais e estudava várias matérias num dia(fazia um padrão para segundas,
quartas e sextas; e também para terças e quintas), como mostram as figuras 3 e
4.

Figura 3 - Matérias estudadas Figura 4 - Matérias estudadas

E , agora, o mais importante. Aqui está o meu diferencial e que tenho muita fé de
que foi o que me fez ser aprovado: fiz no pós edital da Bahia cerca de 41000 questões
no TEC. Algumas materias estava quase zerado, como CASP(que expliquei acima); outras
eu ja tinha visto e repetido tanto as questões(como tributário, já tinha feito a mesma
questão de 10-12 vezes ou mais) que mal lia o enunciado e ja sabia qual era a resposta,
so fazia ler a alternativa correta porque muitas vezes ela era a copia do CTN. Sei que
cada um tem seu ritmo de fazer questão, o meu é assim, acelerado até demais, por isso
que o numero ficou muito alto. Mas o que quero enfatizar é que FAÇAM REALMENTE O
MÁXIMO DE QUESTÕES QUE PUDEREM. Entra tanto na mente, que na prova muitas
coisas eu marcava tão rapido, pois só de bater o olho ja me lembrava de alguma questão
igual ou similar. Sei também que pra FCC (mesma banca dos 3 concursos que fiz) esse
método é mais eficaz, já que ela tem um estilo padrão de cobrança, mas tenho certeza
que vale pra qualquer uma e foi isso que mudou radicalmente meu jeito de estudar e
fez eu sair dos 78-79% que fiz em SC e GO pros 91,2% aqui na BA. A figura 5 mostra como
foi minha evolução nesses 3 meses. Quando estava conhecendo a matéria, separava os
cadernos por assuntos, mas depois que já estava mais avançado, fazia um caderno único
e rodava ele várias vezes(fazia todas as questões e começava o caderno do 0
novamente). Ah, outra coisa é sobre a prova discursiva. Apesar de valer 12% da nota
total, se não fizesse a pontuação mínima (60%) estava eliminado, então isso me deixou
bem receioso e fez com que, incialmente, dedicasse 2h da minha semana para o estudo
da discursiva e, com o passar do tempo, dedicasse 4h da semana. E deu certo a
estratégia: fiz a pontuação máxima na prova discursiva.
Nas últimas duas semanas, decidi reduzir um pouco a carga horária para não ficar
mentalmente cansado, e fiz uma meta de numero de questões que resolveria para cada
matéria. Pude fazer isso pois já havia coberto todo o edital e foi muito bom, pois além
de chegar descansado para a prova, continuei revendo os assuntos. Na véspera da
prova, não toquei em nenhum material mais e só fiz tirar o dia de folga.
Figura 5 - Evolução no TEC
• Materiais que usei e/ou que indico
Apesar de uma grande e fundamental parte do tempo do meu estudo ter sido
voltado para a resolução de questões de forma repetida e incansável no TEC, utilizei
alguns materiais teóricos na minha preparação para uma boa parte das disciplinas, e
também existem materiais de outros professores que ouço falar muito bem.

o AFO: Usei o material do exponencial, do Daniel Façanha no pós edital de GO, mas
existem outros professores excelentes, como o Giovanni Pacelli e o Marcel
Magalhães. Era uma das matérias que mais gostava de estudar.

o Auditoria: Estudei pelo material do Rodrigo Fontenelle. Outros bons professores


são o Lucas Salvetti e o Tonivan , que comenta as questões do TEC e possui bons
esquemas e mapas mentais.

o Contabilidade Geral e Avançada: Silvio Sande na cabeça! Por muitos meses, dei
bom dia para Silvão nas suas video aulas antes até de falar com a minha namorada.
As vídeo aulas são excelentes e o cara tem a mão cheia para acertar o que vai cair
na prova. Eu assistia e fazia as anotações no meu caderno ao mesmo tempo. A FCC
faz provas de contabilidade praticamente iguais, então, para essa banca, é
aprender a receita de bolo e repetir, repetir, repetir. Outros professores que tem
um ótimo material em PDF são o Igor Cintra e o Feliphe Araújo.

o Contabilidade Pública: Para CASP fui de Gilmar Possati, mas também indico o
Marcel Guimarães. Assim como na contabilidade geral, a FCC costuma ser bem
repetitiva em CASP, seguindo uma receita de bolo.

o Direito Administrativo: Essa disciplina sempre foi uma que tive muitas dúvidas a
respeito de qual material utilizar, pois há vários materiais bons, mas por ser uma
disciplina muito grande, as vezes pode ser dificil de escolher o melhor custo
beneficio, que pra mim acabou sendo o curso em PDF do Erick Alves.
o Direito Constitucional: Utilizei o livro Direito Constitucional Descomplicado, de
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, que considero muito bom, mas hoje penso
que para os Direitos de uma forma em geral, é mais vantajoso utilizar cursos em
PDF do que livros, pois estes de forma geral são mais analíticos, demorados e não
tão direcionados como os cursos em PDF.

o Direito Civil: Se você estiver sem pressa e sem nenhum edital a vista, vale a pena
estudar pelo material do Lauro Escobar. Caso contrário, diria para utilizar materiais
mais enxutos, como os do Dicler. Essa matéria é uma daquelas que dá pra estudar
bem apenas utilizando o código civil, já que a maioria das questões são uma especie
de copia e cola.

o Direito Empresarial: Utilizei o material do Cadu Carrilho la no Silvio Sande e gostei


bastante. Outro professor que vi boas referencias é o Wangney Wilco, do
Exponencial.

o Direito Penal: Estudei pelo material do Dicler, mas o material do Renan Araújo
também merece destaque.

o Direito Tributário: Para a melhor matéria da área fiscal, utilizei do livro do Ricardo
Alexandre, e apesar de ter gostado bastante do livro, aqui vale o mesmo que falei
acima, um curso em PDF seria ainda melhor.

o Discursiva: Meu estudo para discursiva de dividiu em duas formas – utilizar o curso
em vídeo aulas do Dicler(que também tinha direito a duas correções) e utilizar o
material do site questoesdiscursivas.com.br. Esse material é um compilado em PDF
de provas discursivas de AFO de concursos anteriores, com os seus respectivos
espelhos, o que me permitiu treinar muito as questões, enquanto que o curso do
Dicler me dava as dicas de como escrever e quais os temas que ele considerava
mais provaváveis de estarem na prova(acertou e muito). Muitas vezes, mesmo
sabendo bastante o assunto para a prova objetiva, na hora de passar para o papel,
é bem dificil, então minha dica é tentar escrever muitas questões, mesmo que no
começo esteja emperrando e precise olhar para o que está escrito no texto legal,
transcreva o trecho, pois isso irá facilitar a sua escrita nas proximas vezes e vai ficar
na sua memoria aquela parte da lei exatamente como está escrito lá.

o Economia e Finanças Públicas: Disciplina bem extensa e por vezes complexa,


estudei por alguns materiais diferentes. O curso do Heber ,em PDF, do estratégia,
me parece o mais completo, porém não me dei tão bem com ele, pois achei muito
extenso em alguns pontos da disciplina, então usei também o material do
Exponencial pra algumas partes de Macroeconomia e vídeo aulas do próprio Heber
e da Amanda Aires, gravadas no site Eu Vou Passar.

o Estatística: Apesar de ser formado em um curso da área de exatas, sempre tive


dificuldade com essa disciplina, e utilizei os mais diversos materiais, dentre PDFs e
vídeo aulas. Assim, o que mais me agradou foram as explicações do Vitor Menezes
no TEC e as vídeo aulas do professor Carlos Henrique, que é excelente, além do
MEMOREX elaborado pelo Vinicius Veleda.

o Legislação Tributária Estadual: Matéria muito importante e que muitas vezes é


chata de estudar por ser cobrada tanta literalidade e mudar de um concurso pro
outro. Utilizei o curso regular de Legislação Tributária para todos os Estados, do
Degrazia, no site do Silvio Sande, que abordava os impostos estaduais na
Constituição Federal, Lei Kandir, dentre outros. Mas meu desempenho deu um
salto nessa matéria com a resolução de muitas questões em um estilo que foi
antecessor ao que há hoje no Projeto Predador, através do grupo de LT do
WhatsApp. Então minha sugestão para essa matéria é fazer uma leitura das leis
secas que envolvem os impostos estaduais de uma forma geral e, depois disso,
partir para a resolução de questões inéditas de legislação tributária.
o Matemática/Raciocínio Lógico/Matemática Financeira: Utilizei os livros Raciocínio
Lógico e Matemática Financeira Simplificada, do Sergio Carvalho e Weber Campos,
e depois basta elaborar um formulário para acompanhar os seus estudos, é
suficiente.

o Português: Li todo o livro do Pestana, e apesar de ser um excelente livro, penso


que a melhor forma de estudar português e resolvendo questões da banca que
você irá/pretende fazer a prova, pois a abordagem muda muito de uma pra outra
e assim seu estudo vai ser muito objetivo.

o TI: Uma das piores e mais complicadas matérias da área fiscal para se estudar.
Utilizei praticamente todos os materiais disponíveis para essa matéria:
Exponencial, Estratégia, Ponto. Compartilho a opinião de muitos por ai: não existe
ainda um curso que aborde a matéria da melhor forma integralmente, mas se fosse
para escolher apenas um material, ia com as aulas do Ramon do Exponencial,
sendo que vale a pena destacar que o Estratégia vinha melhorando
consideravelmente a qualidade do seu material para essa disciplina. Recomendo
bastante o uso de vídeo aulas em determinados pontos da matéria, por ser algo
bem abstrato muitas vezes. Meu desempenho nessa matéria foi lento e gradual:
50% em GO, 70% em SC e 80% na BA.
• Desempenho final na prova da SEFAZ BA:

Na primeira semana do pós edital, escrevi num papelzinho qual achava que seria meu
desempenho total e por matéria, como podem ver na figura 6 abaixo. Estudei
determinado a tirar essa nota, pois sabia que muito provavelmente seria suficiente.

Figura 6 – Meta de questões para a prova

Para minha alegria, fiz a pontuação que desejava(ou a mais) em praticamente todas as
disciplinas da prova (principalmente nas de peso 3, da P2), e o meu estudo, que foi feito
com o objetivo de estar aprovado dentro das vagas, acabou resultando em uma
aprovação em 1º lugar, com 91,2% da prova objetiva e 100% da prova discursiva. Aqui
vale ressaltar uma coisa: tente sempre priorizar as disciplinas de maior peso, pois são
elas que te mantêm no jogo e que alavancam ou derrubam sua nota final.

Português: 8/10 | DAD/DCO: 14/15 | Direito Tributário: 15/15 | Contabilidade: 10/10 |


Estatística: 5/7 | Igualdade Racial e de Gênero: 3/3 | Economia e Finanças: 19/20 | CASP:
10/10 | Mat. Financeira: 5/5 | TI: 8/10 | Auditoria: 8/10 | Discursiva: 40/40.

• Estudos e Redes Sociais

Creio que as redes sociais e whatsapp podem e devem sim ser usados como ferramenta
de estudo, pois te ajudam a ampliar o seu conhecimento, a se motivar, a conhecer
pessoas novas que estão em situação semelhante à sua, a saber de notícias sobre os
concursos. Durante a minha preparação fiz parte de dois grupos ativos de WhatsApp e
dois no facebook, e sempre me ajudaram. Mas, obviamente, você tem que ter o seu
grau de controle para não deixar se perder no tempo enquanto os utiliza.

• Mensagem final:

Nunca fui gênio, nem o mais inteligente da minha turma, mas sempre confiei no meu
potencial e que poderia alcançar o objetivo que quisesse, sempre com muita
determinação, disciplina e foco. E isso, para mim, é algo fundamental no estudo para
concurso público, em especial para a área fiscal: persistência, constância e acreditar em
si mesmo. Todos temos nossas fases de altos e baixos, dias que não rendemos muito
bem, mas é fundamental sempre tentar estudar um pouco, mesmo nesses dias, e
manter o contato sempre com o estudo. Tem outra coisa também que acredito é no
destino. Muitas vezes você pode estar preparado, mas não é aquele dia escolhido para
você. Na minha prova da SEFAZ Bahia, os chutes deram certos, a marcação daquela
questão que estava com dúvida deu certo, então era o meu dia, era pra ser, era o lugar
que eu queria ficar, minha Salvador.

Outra coisa muito importante são as pessoas que estão com você durante o
processo e, por isso, gostaria de agradecer ao meu núcleo fundamental, que tornou essa
aprovação possível: Ana e Pinheiro, meus pais, que sempre me apoiaram, investiram
nesse meu sonho e fizeram tudo o que podiam para eu ter as melhores condições de
estudo possíveis. Sem vocês, não teria conseguido. Meu muito obrigado a Malu, minha
namorada, que sempre acreditou no meu potencial, não deixava eu me abater e teve
uma paciência enorme nos meus piores dias e nos mais chatos também; seu amor foi e
continua sendo uma benção enorme para mim e teria sido muito mais difícil se eu não
tivesse você presente nessa jornada. Você é luz na minha vida. Beva, meu parceirão dos
estudos, você é o cara, obrigado por me apresentar a área fiscal e por ensinar tanto e
tirar todas as dúvidas que tive. Aos familiares e amigos mais próximos que
compreenderam essa minha fase, vocês são para o resto da vida! É comum se afastar
de muitas pessoas durante esse período de estudos, mas os que te amam e querem o
seu melhor geralmente vão respeitar o seu espaço e estar ali por você. São sacrifícios
naturais e necessários.
Acreditem em si mesmos, façam a sua parte com afinco, que o seu dia também
vai chegar, e, quando chegar, verão que vale muito a pena ver o seu nome no Diário
Oficial, um misto de alegria, realização, sensação de dever cumprido e de que a
recompensa finalmente chegou, depois de tanto esforço.

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