Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
algébricas
Representação de funcionais k-lineares
e de grau k por meio de respectivas
formas algébricas. Espaço dual. Espaço
das funcionais bilineares.
TEOREMA 5
u 1, u 2,, u n
As funcionais de grau k de E em
podem-se representar por uma forma
algébrica de grau k .
Prof. Doutora Natália Furtado 3
OBSERVAÇÃO
1
ou, fazendo CB
a C a T
Base nova 1 2
u , u , , u
n : B ( x , y ) x T
A y x B A B y
T T
1
ou, fazendo CB
A C A C T
Fazendo y1 Lk 1 x1 , x2 , , xk
y L x , x ,, x
2 k2 1 2 k
ym Lk m x1 , x2 , , xk
têm-se m funcionais k-lineares. Cada uma destas
funcionais k-lineares, Lk j , pode-se representar com
uma forma k-linear, na base u 1, u 2 ,, u n .
Uma transformação k-linear de E em F pode ser
k
Exemplo.
Sejam E R e F R . Fixando as bases naturais dos
3 2
x1 y1
x1 y1 x2 y2
x x2 , y y 2 : B x , y
x3 y3 x y
3 3
Têm se então, duas funcionais bilineares (formas
bilineares) B1 x , y x1 y1 x2 y2
B2 x , y x3 y3
A transformação quadrática Qx Bx , x é dada por
Q1 x x12 x22
Q x 2
Q2 x x3
e é formada por duas funcionais (formas) quadráticas. 10
OBSERVAÇÃO
Considere-se um espaço vectorial E sobre e o
conjunto de todas as funcionais k-lineares de E em
k
L (u j ) k 1L 1(u j ) k 2 L 2(u j ) k j L j (u j ) k n L n(u j ) k j
i.e. L (u j ) k j L (u j ) ( j 1, n )
o que implica L ( x ) L( x ) , x E .
Então L L k 1L 1 k n L n e, portanto L 1 , , L n gera L E,
Prof. Doutora Natália Furtado 14
Demonstremos , que L 1 , L 2 ,, L n são
independentes.
Com efeito, seja
1L 1 2 L 2 n L n 0
onde 0 é funcional nula de L E, . Aplicando ambos os
membros desta igualdade a u j tem-se:
1L 1 2 L 2 n L n (u j ) 0(u j )
1L 1(u j ) 2 L 2(u j ) j L j (u j ) n L n(u j ) 0
Daí, j 0 ( j 1, n ) .
Portanto, L 1 , L 2 ,, L n são linearmente independentes.
Prof. Doutora Natália Furtado 15
Demonstremos duas relações notáveis entre a base
u 1, u 2 ,, u n do espaço E e a base dual L1 , L 2 , , L n
do espaço L E, .
• x E : x L1( x ) u 1 L 2( x ) u 2 L n( x ) u n
• L L E, : L Lu1 L1 Lu2 L2 Lun Ln
u a v a v a v
a n1 a n j a n n
n 1 n 1 2 n 2 n n n
Prof. Doutora Natália Furtado 18
L 1 b 11L 1 b 21L 2 b n1L n
b 11 b 1i b 1n
b b 2i b 2 n
L i b 1i L 1 b 2 i L 2 b n i L n B
21
L n b 1n L 1 b 2 n L 2 b n n L n
b n1 b n i b n n
Fazendo
1i 1
2i 2
ni n
L i(u j) b L b L b L a 1 jv 1 a 2 jv 2 a n jv n
b1 i a 1 j b 2 i a 2 j b n i a n j b i a j
T
n 11 n
B A I B A B A
T T 1
1 T
Daí, B A 1 T
Prof. Doutora Natália Furtado 20
Caso 2.
a i j i k j l a k l B (u k , u l ) , onde i k 1 , i k 1 , j l
; jl
i j 0 , i k 0 , j l
Prof. Doutora Natália Furtado 22
Demonstremos , que B i j (i , j 1 , n ) são
independentes.
Seja a
i j
i j Bi j 0
onde 0 funcional bilinear nula em B E, .
Aplicando ambos os membros da última igualdade ao par u k , u l
obtém-se:
a i j B i j u k , u l 0 u k , u l
i j
Donde: a k l 0 .
Portanto, as funcionais bilineares Bi j são independentes.
Prof. Doutora Natália Furtado 23