enfermagem nos ultimos anos em relação a prevenção e ao tratamento de feridas, as ulceras por pressão continuam sendo um probelma no cotidiano da pratica de enfermagem - trata-se de uma realidade que causa danos incalculaveis em termos de dor e sofrimento ao cliente, alem de acarretar um alto custo economico para os serviços de saude. Historicamente, percebe-se que o surgimento de tai lesões era atribuido exclusivamente á falta de cuidado por parte da equipe de enfermagem. Cabe mencionar que Florence Nightingale considerava as ulceras por pressão resultado da falta de cuidado da enfermeira, transformando-a em um problema exclusivo da enfermagem. Atualmete, porem, esse paradigma com relação a genese das ulceras por pressão vem mudando de forma gradativa, pois, apesar de a compressão do tecido entre dois planos constituir a causa essencial para o seu aparacimento, ha entre os profissionais maior consciencia de que em fatores externos - tais como força mecanicas- raramente ocorrem de forma isolada. Não se pode ignorar a influencia de fatores intrinsecos e individuais que podem afetar o metabolismo tecidual, fragilizar os tecidos ou comprometer a oxigenação entre eles: a redução da mobilidade ou a imobilidade, o defcit sensorial, o nivel de conciencia, a deficiencia nutriconal, a idade avançada, a presença de doenças agudas, cronicas, severas ou terminais e o uso de medicamentos, alem de historia previa de ulceras por pressão. Dessa forma, é possivel observar que alem dos fatores intrinsecos e extrinsecos, o enfermeiro deve tambem avaliar os problemas sociais e emocionais apresentados pelo cliente,alem das condutas adotadas pela equipe de saude, as quais muitas vezes provocam a redução da mobilidade ou ate mesmo a imobilidade. È importante ressaltar que tal mudança de paradigma não caracteriza a iminuição da responsabilidade da enfermagem na prevenção da ulcera, mas revela a necessidade de avaliação personalizada e integral do cliente, visando a detecção de fatores de risco e a determinação da probabilidade apresentada pelo cliente para o desenvolvimento dessas lesões. Essa avaliação deve ser feita de forma sistematizada, preferencialmente no momento da admição e quando as circunstancias do estado do cliente forem modificadas, facilitando a implementação de um plano de prevenção individualizado. A escala de avaliação de rio para desenvolvimento de ulceras por pressão, a ser implementada, deve ser selecionada pelo enfermeiro responsavel pelo serviço. De acordo com Blanes, Yosbitome e Ferreira (2003), dentre as escalas existentes, nenhuma foi considerada melhor ou mais apropriada para o uso na maioria dos serviços, sendo recomendada, assim, a utilização de uma, que seja adequada a realidade de cada instituição e ao perfil da clientela. Apos a avaliação, o cliente tera o seu score de risco definido, determinando a frequencia de mudança de decubito e as posições a serem variadas alem de outros cuidados preventivos, tais como a hidratação da pele, o uso de colchões, e o uso de aliviadores de pressão, entre outros, considerando as limitações e possibilidades de cada cliente e da instituição. Vale ressaltar que, independente do perfil do cliente, quando ele é acometido pele ulcera por pressão, constitui-se um grande problema, tanto para a familia quanto para a instituição hospitalar, pois essas lesões, alem de prolomngar o sofrimento do cliente, dificultam a sua reabilitação, aumentando o tempo de permanencia na instituição e os riscos em relação a sua vida. Os custos relativos ao tratamento aumentam não somente com os materiais, mas tambem com o tempo dedicado pela equipe de saude para o tratamento dessas lesões. Diante das inplicações éticas e legais que envolvem o surgimento das ulceras por pressao, enfatiza-se tambem, na avaliação do cliente, a importancia do registro da presença dessas lesões no momento da admissão, alem de seus estagios e caracteristicas.