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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Roménia Félix Caetano Marizane

Sistemas eleitorais

Organização dos sistemas Eleitorais e seu impacto nos processos eleitorais.

Tete
2020

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Roménia Félix Caetano Marizane

Sistemas eleitorais

Organização dos sistemas Eleitorais e seu impacto nos processos eleitorais.

Trabalho cientifico, apresentado a universidade, como parte das


exigências para a obtenção do título: controle da constitucionalidade e
da legalidade em moçambique como um estado de direito democrático”.

Tete , 25 de julho de 2020.

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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4
1.1 Objectivos ................................................................................................................................................... 5
1.1.1 Geral ..................................................................................................................................................... 5
1.1.2. Específicos ........................................................................................................................................... 5
2. METODOLOGIA DE PESQUISA ............................................................................................................ 5
2.1 Metodologia............................................................................................................................................. 5
2.2Tipo de pesquisa ...................................................................................................................................... 5
3. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................................... 6
5.1. A Fiscalização da constitucionalidade e da legalidade....................................................................... 8
5.2 Modelo da Fiscalização da Constitucionalidade.................................................................................. 9
5.3 Modalidades de Fiscalização ................................................................................................................. 9
5.4 Objecto de Fiscalização ........................................................................................................................ 10
6. Processos de fiscalização da inconstitucionalidade e ilegalidade ........................................................... 10
6.1. Noções e tipos de inconstitucionalidade ............................................................................................ 10
6.2. Tipos de inconstitucionalidade ........................................................................................................... 11
7. Conclusão .................................................................................................................................................... 13
8. Referências bibliográficas ......................................................................................................................... 14

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1.INTRODUÇÃO

Em mais uma indagação académica, é tema de submissão: Garantia da constituição e sistema de


fiscalização da constitucionalidade em Moçambique. É necessário entender esse conceito antes de tudo
mais: constituição é a Lei Fundamental do Estado. Visto isso, é lógico que existem violações dela, ou
inconformidades. De uma forma genérica e directa é correcto dizer que é necessária a criação de
mecanismos para a defesa dela, esses mecanismos podem ser garantias internas ou garantias externas.
Tanto a inconstitucionalidade como a constitucionalidade são em sentido lato conceitos de relação que
entram em linha de conta com duas realidades: uma norma infraconstitucional e uma norma da CRM. Em
sentido lato podemos considerar que a inconstitucionalidade corresponde a uma contrariedade entre uma
norma e a CRM.

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1.1 Objectivos
O seguinte trabalho foi elaborado considerando os seguintes
1.1.1 Geral
✓ Compreender as garantias da constituição e o sistema de fiscalização constitucionalidade.
1.1.2. Específicos
✓ Analisar as garantias da constituição em geral;

✓ Caracter o sistema de controlo da constitucionalidade na constituição de 2004;

✓ Falar sobre os processos da fiscalização da inconstitucionalidade e ilegalidade.

2. METODOLOGIA DE PESQUISA

Tomando em consideração que a metodologia ilustra o caminho ou os passos pelos quais a pesquisa
se orienta para o alcance dos objectivos definidos, neste caso específico, iremos abordar aspectos
relativos aos procedimentos da pesquisa e seus instrumentos.

No dizer de Quivy e Campenhoudt, “Importa, acima de tudo, que o investigador seja capaz de
conhecer e de pôr em prática um dispositivo para a elucidação do real, isto é, no seu sentido mais lato,
um método de trabalho. Este nunca se apresentará como uma simples soma de técnicas que se trataria
de aplicar tal e qual se apresentam, mas sim como um percurso global do espírito que exige ser
reinventado para cada trabalho”
2.1 Metodologia

A postura metodológica adoptada na realização deste trabalho, como forma de garantir a


confiabilidade das informações apresentadas, para estruturação desse trabalho são eles: cientifico
investigatório e Dedutivo.

2.2Tipo de pesquisa
O presente trabalho baseou-se na pesquisa bibliográfica, que permitiu buscar informação dos
documentos públicos e reconhecidos na internet, também informações advindas de manuais
contendo a informação a respeito do tema.

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3. REVISÃO DA LITERATURA

Tem como função mostrar as informações disponíveis e definir conceitos sobre problema de investigação.
Neste contexto Kauark e Medeiro (2010, p. 45) referem-se ao referencial teórico como estudo teórico.
Portanto para que seja possível construir um marco teórico do problema, será abordada a definição de termos.

Garantia
Garantia é um conjunto de instrumentos necessários para a defesa da constituição. A constituição é a Lei
Fundamental do Estado. Esses mecanismos podem ser garantias internas ou garantias externas.
Constitucionalidade
É a conformidade dos actos / leis com a constituição.
Soberania
A soberania é um poder político supremo e independente, poder que não está limitado por nenhum outro, quer
interno ou externo. Um Estado soberano não se submete a ordens de outros Estados que não sejam
voluntariamente aceite.

4.GARANTIAS DA CONSTITUIÇÃO.
O Estado constitucional democrático ficaria incompleto e enfraquecido se não assegurasse um mínimo de
garantias.
4.1. Garantias
A garantia da constituição é um conjunto de instrumentos necessários para a defesa da constituição. A
constituição é a Lei Fundamental do Estado. Esses mecanismos podem ser garantias internas ou garantias
externas.

• São internas: as que encontramos dentro de um determinado ordenamento jurídico;


• Garantias gerais: visam a defesa de toda a ordem constitucional;
• Garantias especiais: visam a defesa de determinados capítulos da CRM;
• Garantias informais: as relacionadas com a ética e o comportamento dos governantes;
• Garantias institucionais: tem em conta a defesa das instituições;
• Garantias ordinárias: São aquelas que estão relacionadas com a normalidade constitucional;
• Garantias extraordinárias: as que estão relacionadas com a anormalidade constitucional (Estado de
Sitio e Estado de emergência).

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Segundo Ferreira (1998: 132), “Nenhuma validade prática tem os direitos do homem se não se efectivarem
determinadas garantias em sua protecção. As declarações enunciam os principais direitos do homem, enquanto
as garantias constitucionais são os instrumentos práticos ou os expedientes que asseguram os direitos
enunciados”.
Citando Attilio Brunialtti: “...as garantias protegem e amparam o exercício dos direitos do homem”.

Dito tudo isto, é necessário saber desde já que as garantias constitucionais gerais são as próprias técnicas da
organização dos poderes públicos, que segundo Luigim Palma: “a verdadeira garantia constitucional está na
organização política e administrativa, a saber, na própria organização política e administrativa, a saber, na
própria organização dos poderes públicos, gizada de tal sorte, pela Constituição e pelas leis, que cada um deles
encontre na sua acção freios capazes de detê-los, de constrangê-los a permanecer na ordem jurídica, segundo
os casos, de moderá-los, de eliminá-los, de proteger o cidadão contra os arbítrios, as precipitações, os abusos,
e reparar-lhes os agravos sofridos”.

4.1.1. Classificação das Garantias Constitucionais Especiais


➢ As garantias criminais preventivas, que são a legalidade da prisão, a afiançabilidade do delito, a
comunicabilidade da prisão, o habeas corpus, a plenitude da defesa, a inexistência de foro privilegiado
e de tribunais de excepção, a legalidade do processo e da sentença, o júri;
➢ As garantias criminais repressivas, que abrangem a individualização, a personalização e a
humanização da pena, a inexistência de prisão civil por dívida, multa ou custas, e a inexistência de
extradição de brasileiro e de estrangeiro por crime político ou de opinião.
➢ As garantias tributárias, que abarcam a legalidade do tributo e a de sua cobrança;
➢ As garantias civis, abrangendo o mandado de segurança, a assistência judiciária gratuita, o rápido
andamento dos processos nas repartições públicas, a ciência dos despachos e informações respectivas,
a expedição de certidões, o direito de representação e a acção popular”. Entre essas garantias estão
ainda a irretroactividade da lei e do controle judiciário das leis, amparando as liberdades privadas do
cidadão.
4.1.2 As garantias na Constituição moçambicana
A Constituição moçambicana de 2004 valorizou o respeito à pessoa humana e ampliou as garantias civis com
novos remédios processuais, a título exemplificativo o habeas corpus.
As garantias Constitucionais são os remédios que asseguram as liberdades; portanto, os direitos e garantias se
complementam.

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Canotilho em seu livro, Direito Constitucional, fala dos princípios-garantia, que se traduzem no
estabelecimento directo de garantias para o cidadão. É lhes atribuída a densidade de autêntica norma jurídica
e em força determinante, positiva e negativa.

Na sequência das alterações constitucionais de 1990 e com a transição desta para a de 2004 a Constituição
moçambicana é considerada uma das mais avançadas do mundo na parte referente aos direitos individuais e
colectivos.
Título XV nos Capítulos I, ocupando-se dos estados de sítio e de emergência, desde o artigo 282 a 290 e
Capitulo II relativo à Revisão da Constituição, que vai de 291 ao artigo 296, a Constituição trata de garantias
constitucionais.

4.1.3. Consequências dessas garantias


✓ Possibilidade de existencia de crimes políticos e crimes de função (Ministros, por exemplo).
Direito de resistência, com vista à defesa dos valores supremos da CRM;
✓ Direito à objecção de consciência (ninguém está obrigado a cumprir leis ou ordens que chocam
com a dignidade da pessoa humana;
✓ Defesa da ordem e dos valores constitucionais (revisão constitucional), tendo em conta os
limites materiais de revisão;
✓ Estado de excepção constitucional: nesta situação concreta estaremos perante uma perturbação
da ordem constitucional.

5. CONTROLO DA CONSTITUCIONALIDADE

5.1. A Fiscalização da constitucionalidade e da legalidade

Constitucionalidade é a conformidade dos actos / leis com a constituição. A Constituição da República de


Moçambique de 2004 consagra um princípio da constitucionalidade, baseado nos seguintes pressupostos:
• Vinculação do exercício da soberania popular às formas fixadas na Constituição;
• Subordinação do Estado à Constituição e à lei;
• Especial vinculação dos órgãos de soberania ao dever de respeitar a Constituição e à lei;
• Prevalência das normas constitucionais sobre as restantes normas do ordenamento jurídico;
• Invalidade das normas contrárias à Constituição;
• Inconstitucionalidade superveniente do direito ordinário contrário à Constituição

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5.2 Modelo da Fiscalização da Constitucionalidade

• Fiscalização jurisdicional difusa (controlo sucessivo concreto difuso e incidental por todos os tribunais
(Artigos 214 e 247 da CRM).
• Fiscalização jurisdicional concentrada (controlo abstracto preventivo e sucessivo), exercido
exclusivamente pelo Conselho Constitucional (Artigos 244, nº 1, alínea a, 245 e 246 da CRM).

5.3 Modalidades de Fiscalização


• Fiscalização concreta (Artigo 214 e 247 da CRM).
• Fiscalização preventiva (Artigo 246 da CRM);
• Fiscalização sucessiva abstracta (Artigo 245 da CRM);

1. A fiscalização preventiva
A fiscalização preventiva é da competência exclusiva do Conselho Constitucional e a iniciativa do respectivo
processo cabe unicamente ao Presidente da República. O objecto do controlo preventivo confina-se aos actos
legislativos da Assembleia da República que, nos termos da Constituição, são os únicos que se sujeitam à
promulgação do Presidente da República. O exercício da iniciativa processual tem como efeito a interrupção
do prazo da promulgação. (Artigo 246 da CRM)

2. A fiscalização concreta
A fiscalização concreta, que é sempre sucessiva, é exercida tanto pelos tribunais como pelo Conselho
Constitucional. Com efeito, qualquer tribunal, independentemente da respectiva jurisdição, tem o poder-dever
de recusar a aplicação, aos casos concretos, de normas que julgar inconstitucionais ou ilegais31, e as decisões
jurisdicionais daí decorrentes são obrigatoriamente remetidas ao Conselho Constitucional que aprecia e decide
em definitivo a questão prejudicial de inconstitucionalidade ou de ilegalidade suscitada no processo. (Artigo
214 e 247 da CRM).

3. A fiscalização sucessiva abstracta


Tal como na fiscalização preventiva, compete em exclusivo ao Conselho Constitucional exercer o controlo
sucessivo abstracto. Contudo, a legitimidade processual activa é reconhecida a várias entidades,
designadamente o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República, um terço, no mínimo,
dos deputados da Assembleia da República, o Primeiro-Ministro, o Procurador-Geral da República, o
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Provedor de Justiça e cidadãos perfazendo o mínimo de dois mil. Neste tipo de fiscalização a acção directa de
inconstitucionalidade pode ter por objecto quaisquer normas vigentes na ordem jurídica interna, desde que
emanadas de órgãos do Estado, podendo a iniciativa do processo ser exercida a todo o tempo da vigência da
norma. (Artigo 245 da CRM)

5.4 Objecto de Fiscalização

✓ Actos normativos dos órgãos do Estado;


✓ Leis da Assembleia da República;
✓ Decretos-leis do Governo;
✓ Decretos normativos do Presidente da República;
✓ Decretos regulamentares do Governo;
✓ Avisos do Governador do Banco de Moçambique

6. Processos de fiscalização da inconstitucionalidade e ilegalidade

6.1. Noções e tipos de inconstitucionalidade


Segundo Jorge Miranda, a constitucionalidade e inconstitucionalidade designam conceitos de relação: a
relação que se estabelece entre uma coisa, a Constituição, e outra coisa, um comportamento, que lhe está ou
não conforme, que cabe ou não cabe no seu sentido, que tem nela ou não a sua base.

Resultam do confronto de uma norma ou de um acto com a Constituição, correspondem a atributos que tal
comportamento recebe em face de cada norma constitucional.
Na questão da inconstitucionalidade, segundo Jorge Miranda, apenas é relevante o não cumprimento de
normas constitucionais pelo Estado.
Portanto: O primeiro termo da relação de inconstitucionalidade é a Constituição: Por referência a uma norma
constitucional determinada, certa norma que rege certo comportamento; por referência ou certa norma, ou a
certo segmento de norma, seja qual for a sua expressão verbal. Há sempre uma norma violada, e não outra.
Pela inconstitucionalidade, transgride-se uma norma constitucional uma a uma, não se transgridem todas ao
mesmo tempo e de igual modo.

A Constituição, através de qualquer das suas normas em vigor ou, quando tenha ocorrido revisão
constitucional, através de qualquer das suas normas já não em vigor (mas relativamente a situações produzidas
durante o seu tempo de vigência).
O segundo termo é o comportamento do poder público:
✓ Um comportamento de órgão do poder político ou de entidades públicas.
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✓ Um comportamento de órgão do poder político, e não dos particulares
✓ Um comportamento de órgãos de poder político no exercício da sua autoridade própria
✓ Um comportamento tanto positivo - uma acção - como negativo - uma omissão;

✓ Um comportamento infraconstitucional, um comportamento subordinado à Constituição ou, doutra


perspectiva, no caso de acto normativo, uma norma infraconstitucional ou uma norma constitucional -
mas esta criada por revisão, e não uma norma constitucional originária, produto do poder constituinte
(originário).

✓ Um comportamento, seja qual for o seu conteúdo - normativo ou não normativo, geral ou individual,
abstracto ou concreto.

✓ Qualquer comportamento de Direito interno, e apenas norma de Direito internacional quando aplicável
na ordem interna.

6.2. Tipos de inconstitucionalidade

A CRM pode ser violada de várias formas, pode ser violada explicitamente (de forma clara) ou implicitamente
(por violação de uma das suas normas ou regras).
A inconstitucionalidade por acção: é a inconstitucionalidade positiva, a que se traduz na prática, de acto
jurídico-público que, por qualquer dos seus elementos, infringe a Constituição.
A inconstitucionalidade por omissão: é a inconstitucionalidade negativa, a que resulta da inércia ou do
silêncio de qualquer órgão de poder, o qual deixa de praticar em certo tempo o acto exigido pela Constituição.

A inconstitucionalidade diz-se total ou parcial, consoante afecta todo um acto ou apenas uma sua parte, seja
esta uma norma em face do conjunto das normas de um diploma ou parte de uma norma e não toda a norma
(quando possa proceder-se a tal decomposição e operar-se depois uma redução ou uma conversão).

A distinção pode também reportar-se ao tempo de aplicação da norma, sendo total então a
inconstitucionalidade que a atinge em todo o tempo de vigência e parcial a que atinge apenas em determinado,
limitado tempo.

Quanto à inconstitucionalidade por omissão, é total aquela que consiste na falta absoluta de medidas
legislativas ou outras que dêem cumprimento a uma norma constitucional ou a um dever prescrito por norma
constitucional e parcial aquela que consiste na falta de cumprimento do comando constitucional quanto a
alguns dos seus aspectos ou dos seus destinatários.
A inconstitucionalidade material reporta-se ao conteúdo, a inconstitucionalidade formal à forma do acto
jurídico-público (porque a distinção recai dentro da inconstitucionalidade por acção).

Noutra perspectiva atende-se preferentemente à norma ofendida e qualifica-se então a inconstitucionalidade


de material, quando é ofendida uma norma constitucional de fundo, de orgânica, quando se trata de norma de
competência, e de forma, quando se atinge uma norma de forma ou de processo.

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Não é apenas a inconstitucionalidade material que pode ser total ou parcial, também a inconstitucionalidade
orgânica e a formal. Se é certo que estas afectam o acto em si, não menos seguro é que, afectando-o, vão
projectar-se no seu resultado, designadamente na norma que seja seu conteúdo (por exemplo, há
inconstitucionalidade orgânica parcial se um acto provém de um órgão que não poderia decretar algumas das
normas nele contidas).

A separação entre inconstitucionalidade originária e superveniente concerne o diverso momento de edição


das normas constitucionais. Se na vigência de certa norma constitucional se emite um acto (ou um
comportamento omissivo) que a viola, dá-se inconstitucionalidade originária. Se uma nova norma
constitucional surge e dispõe em contrário de uma lei ou de outro acto precedente, dá-se inconstitucionalidade
superveniente.

A dicotomia inconstitucionalidade presente e inconstitucionalidade pretérita apresentase sob duas feições:

✓ Inconstitucionalidade presente ou actual como inconstitucionalidade perante norma constitucional em


vigor e inconstitucionalidade pretérita ou póstuma como inconstitucionalidade perante norma que já
não se encontra em vigor;
✓ Inconstitucionalidade presente como inconstitucionalidade de norma infraconstitucional em vigor e
inconstitucionalidade pretérita como inconstitucionalidade de norma infraconstitucional que já não se
encontra em vigor (por ter sido revogada ou ter caducado).
A inconstitucionalidade apresenta-se antecedente ou consequente do prisma do seu apuramento.

A inconstitucionalidade antecedente (contraposta à consequente) vem a ser a que se divisa através de um


juízo de inconstitucionalidade levado a cabo a título específico ou principal ou que resulta, directa e
imediatamente, do confronto de um acto ou comportamento com a Constituição.

A inconstitucionalidade consequente vem a ser a que decorre como corolário desse juízo ou a que inquina
certo acto por inquinar outro acto de que ele depende.

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7. Conclusão

Durante o trabalho virei as minhas análises para as garantias e o sistema de fiscalização da constituição,
portanto, encerrada a indagação no que tange ao desenvolvimento temático, contata-se de fundamental e
exclusiva importância a recapitulação directa e objectiva dos pontos que serviram de pilar:
As garantias Constitucionais são os remédios que asseguram as liberdades; portanto, os direitos e garantias se
complementam.
Segundo Jorge Miranda, a constitucionalidade e inconstitucionalidade designam conceitos de relação: a
relação que se estabelece entre uma coisa, a Constituição, e outra coisa, um comportamento, que lhe está ou
não conforme, que cabe ou não cabe no seu sentido, que tem nela ou não a sua base.
O Tribunal, num caso concreto, ao aplicar uma determinada norma, duvida da constitucionalidade dessa
norma, como tal pode requerer a fiscalização da constitucionalidade dessa norma através do Ministério Público
e se for declarada inconstitucional pode ser expurgada da ordem jurídica.

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8. Referências bibliográficas

CANOTILHO, Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Almedina, Coimbra, 2002.


DA COSTA, Cardoso. Elementos da Ciência Política, aditamento, policopiado, 1978/1979
DUVERGER, Maurice. Os Grandes Sistemas Políticos, 1985.
MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional, Tomos I, II, II e IV, Coimbra Editora, Coimbra, 1997.
MORAIS, Carlos. Curso de Direito Constitucional, Coimbra Editora, 2008.
Constituição da República de Moçambique de 2004.
Constituição da República de Moçambique de 1990

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