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4O ANO
Mercados de Capitais
Discentes: Docente:
2.2.Tipos de mercados
mercados de corretagem;
mercado de distribuição.
a parte X vende seus títulos (da Dell, digamos) para uma distribuidora e a parte Y
compra esses títulos (da Dell) de outra, ou possivelmente a mesma, distribuidora. Dessa
forma, há sempre uma distribuidora (market maker) de um dos lados de uma transacção
entre distribuidora e mercado. O mercado de distribuição se compõe do mercado
Nasdaq, uma plataforma de negociação inteiramente electrónica usada para executar
transacções com títulos, e do mercado de balcão, onde são negociados títulos de
menor importância e não cotados em bolsa.
A maioria das bolsas é inspirada na de Nova York. Para que os títulos de uma empresa
sejam cotados em bolsa, ela precisa apresentar um pedido de cotação e atender a uma
série de exigências.
Cada market maker é uma distribuidora de valores que cria um mercado para um ou
mais títulos por meio da oferta de compra ou venda desses títulos a preços
determinados. O preço ofertado e o preço demandado correspondem, respectivamente,
ao preço mais alto oferecido pela compra de um dado título e o preço mais baixo a que
o título é oferecido para venda. Na prática, o investidor paga o preço ofertado ao
comprar títulos e recebe o preço demandado quando os vende. Como já vimos, o
mercado de distribuição se compõe do mercado Nasdaq e do mercado de balcão, que,
juntos, respondem por cerca de 40% do total de acções negociadas nos Estados Unidos
sendo que a Nasdaq é responsável pela esmagadora maioria das transacções. (Vale
observar que o mercado primário também é um mercado de distribuição porque todos
os novos títulos são vendidos ao público investidor por distribuidoras de valores em
nome do banco de investimento.) O maior mercado de distribuição consiste num grupo
selecto de acções cotadas e negociadas na National Association of Securities Dealers
Automated Quotation System, comummente conhecida como Nasdaq. Fundada em
1971, a Nasdaq tem suas raízes no mercado de balcão, mas é hoje considerada uma
entidade inteiramente autónoma que não pertence mais a esse mercado. Na verdade, em
2006 a Nasdaq foi formalmente reconhecida pela SEC como ‘bolsa’, o que lhe confere
essencialmente a mesma estatura e prestígio de que goza a NYSE.
As obrigações são instrumentos de dívida de longo prazo usados por empresas e órgãos
governamentais para levantar grandes somas de dinheiro, geralmente junto a um grupo
variado de aplicadores. As obrigações emitidas por empresas costumam pagar juros
semestrais a uma determinada taxa de juros contratual (cupão). Apresentam vencimento
inicial entre 10 e 30 anos e valor de face, Ou nominal, de $ 1.000 a ser restituído na data
de vencimento.
Sempre que o retorno requerido de uma obrigação difere de seu cupão, o valor da
obrigação divergirá de seu valor de face. O retorno requerido normalmente difere do
cupão porque:
Não podem perder mais do que investiram na empresa. Por causa dessa condição cheia
de incertezas, os accionistas ordinários esperam ser remunerados com dividendos
condizentes e, afinal, com ganhos de capital.
As acções preferenciais conferem aos titulares privilégios que lhes dão prioridade em
relação aos accionistas ordinários. Aos preferenciais é prometido um dividendo
periódico fixo declarado como percentagem ou como uma quantia em dinheiro. A
especificação do dividendo depende de ter ou não a acção preferencial valor nominal.
Os direitos básicos dos accionistas preferenciais são um pouco mais favoráveis do que
os dos ordinários. As acções preferenciais são muitas vezes consideradas como quase
dívida porque especificam um pagamento periódico fixo (dividendo) que se assemelha
ao pagamento de juros.
2.4.Bolsa de valores
A bolsa de valores é um local, físico ou electrónico, onde são negociados títulos e
valores mobiliários emitidos por empresas. As acções são os títulos mais comprados e
vendidos nas bolsas.
Como local físico (pregão), a bolsa de valores pode ser comparada a uma feira livre,
onde os vendedores gritam os preços pelos quais estão dispostos a vender seus títulos. a
freguesia também grita os preços que quer pagar pelos títulos. Dessa forma, a aparente
confusão que se imagina existir no pregão das bolsas de valores nada mais é do que
compradores e vendedores tentando chegar a um acordo quanto ao preço das acções.
No caso da bolsa electrónica, as ordens de compra e de venda são enviadas
electronicamente pelas corretoras. O fechamento da operação somente se dá no
momento em que os dois preços (de compradores e vendedores) coincidem. É
importante ter em mente que Bolsa não é cassino, os investidores compram acções com
o objectivo de tornarem-se sócios de uma empresa.
2.5. Mercados internacionais de capitais
Em uma economia estável, qualquer ato praticado pelo administrador financeiro que
aumente o nível de retorno esperado sem afectar o risco deve elevar o valor da acção;
qualquer ato que reduza o nível de retorno esperado sem afectar o risco deve reduzir o
valor da acção. Da mesma forma, qualquer ato que aumente o risco (retorno requerido)
reduzirá o valor da acção; qualquer ato que reduza o risco fará o valor da acção
aumentar. Deve ser parte do processo de tomada de decisões financeiras uma avaliação
do efeito combinado do retorno e do risco sobre o valor da acção.
III. Conclusão:
Com o trabalho pude concluir que mercado de capitais, é o espaço físico ou virtual
onde instrumentos de investimento e cobertura de risco são transaccionados. onde os
principais tipos de instrumentos transaccionados no mercado de capitais, são
Instrumentos representativos de capital próprio (acções),Instrumentos representativos de
Dívida (obrigações, hipotecas),Instrumentos de derivados e no que pauta as bolsas de
valor, apesar de possuírem poderes de auto-regulação, as bolsas estão sujeitas ao
controlo e a regulação da autoridade reguladora.
Em uma economia estável, qualquer ato praticado pelo administrador financeiro que
aumente o nível de retorno esperado sem afectar o risco deve elevar o valor da acção;
qualquer ato que reduza o nível de retorno esperado sem afectar o risco deve reduzir o
valor da acção
IV. Referências Bibliográficas:
Peter Howells & Keith Bain (2001), Economia Monetária: Moedas e Bancos. Rio de
Janeiro: LTC, capítulo1;