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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

HISTÓRIA DO DESIGN

EVOLUÇÃO DAS
TELECOMUNICAÇÕES

Nome do Aluno Pedro Gonçalves


onçalves nº9874 & Ruben Duarte nº 9975

Data 10.01.2011 Semestre 1ºº semestre

DIRC.009.02
Índice

Introdução

Evolução das telecomunicações – Realidade histórica

Evolução do telefone

Evolução do design dos telemóveis – “Do tijolo ao Iphone”

Análise do objecto – Teoria segundo “The semantic Turn” - Klaus Krippendorff

Proposta do Produto - 2020


Introdução

No âmbito da disciplina de historia do design foi nos proposto que elaborássemos um trabalho
de reflexão critica sobre a evolução histórica das telecomunicações . Neste trabalho vamos
abordar a evolução das telecomunicações aliada á realidade histórica, por outro lado
analisaremos o objecto segundo a teoria “The semantic Turn” - Klaus Krippendorff e por fim
criaremos uma proposta do produto para o ano 2020.
Evolução das telecomunicações – Realidade
histórica

Para transmitir informações à distância, no mais breve espaço de tempo, o homem utilizou
desde sempre dois fenómenos naturais: o som e a luz, mas no século XIX surgiu a necessidade
de comunicar a distâncias cada vez maiores e em espaços de tempo cada vez mais reduzidos.

Com isto surgiu o aparecimento da telecomunicação, que trata-se da transmissão, emissão ou


recepção por fio, rádio, meios ópticos ou qualquer outro processo electromagnético, de
símbolos, caracteres, sinais, imagens e sons.

O telégrafo «Chappe» teve grande sucesso em finais do século XVIII, mas o seu princípio, a
transmissão óptica, constituía uma solução provisória. Foi o italiano Alessandro Volta (1745-
1827) quem, continuando as experiências de Galvani, forneceu o meio de revolucionar as
telecomunicações graças à invenção da pilha eléctrica. O electroíman que daí resultou esteve
na origem do telégrafo e do telefone. Se a rádio e a televisão vieram mais tarde juntar-se aos
meios de que os homens passaram a dispor, é ainda o telefone, e actualmente o telemóvel,
que continuam a ser os meios mais utilizados entre particulares.

Sistemas primitivos - Época pré-histórica

Antes do aparecimento das telecomunicações, os homens correspondiam-se por sinais ópticos:


movimentos de braços e do corpo segundo um código previamente estabelecido, por exemplo
o Tá-Tá africano consistia num tronco de árvore oco e coberto por uma pele, transmitiam-se
assim as mensagens de acordo com um código sonoro, já as Flechas dos Pigmeus utilizavam a
cor como elementos da mensagem, a altura e a trajectória das flechas atiradas pelo arco.
Os Cartagineses no século VI A.C por meio do Telégrafo óptico transmitiam informações
militares. Este sistema consistia num conjunto de varas mergulhadas num recipiente cheio de
água. O aparecimento destas varas, de cores variadas, e o nível da água (que se escoava para
outros recipientes) permitiam a transmissão das letras que compunham as palavras da
mensagem.
Os gregos no século V A.C com as suas bandeiras dispunham de um código relacionado com a
cor e as diferentes posições das bandeiras. Este sistema óptico foi utilizado durante muito
tempo na navegação à vela.
No império romano foram construídas, em locais elevados, pequenas torres de pedra de cima
das quais eram transmitidos sinais luminosos.

Em 1792 o Telégrafo Chappe revolucionou ao fazer um sistema de torres em rede espalhadas


pelos campos, sendo as mensagens transmitidas por um sistema de braços articulados pelo
responsável pelo posto de manobra, graças a um conjunto de cabos e roldanas.
As linhas telegráficas implantaram-se em grande parte na Europa conforme a progressão dos
exércitos franceses da Revolução e do Império.
No Século XIX a Pistola Veny feita para disparar sinais luminosos de diversas cores, a grandes
distâncias facilitou a comunicação nocturna.
Utilizando a pilha de Volta, o americano Samuel Morse inventou em 1837 o telégrafo eléctrico
e um alfabeto, um sistema de pontos e traços, que tem o seu nome. O emprego do electro-
imen abria a era das comunicações a grande distância como o Telégrafo de sinais luminosos do
século XIX.
Este sistema utiliza simultaneamente o sistema óptico dos Antigos (luz solar e luz artificial) e o
alfabeto Morse, já em 1854, o telégrafo Morse foi aperfeiçoado, substituindo-se os pontos e os
traços pelas letras do alfabeto, sendo a mensagem impressa numa estreita fita de papel pela
máquina receptora.
O telégrafo cobriu o mundo. As grandes potências criaram redes telegráficas através dos
oceanos fazendo emergir cabos metálicos cobertos de um isolador, a borracha, extraída do
látex de uma árvore da Malásia. As mensagens assim enviadas por cabos, ou «cabogramas»,
beneficiavam da maior discrição.
A possibilidade de transmitir fotografias telegraficamente proporcionou um novo progresso. O
sistema teve grande sucesso no campo jornalístico.
O telefone 1871 é uma invenção de paternidade múltipla. Na segunda metade do século XIX, a
técnica estava tão avançada que é normal que diversos investigadores em países diferentes ou
no mesmo país, tenham tido a mesma ideia.
A patente Nº 174,465, de Alexander Bell (1847-1922), é considerada a mais valiosa das
patentes emitidas nos EUA.
Telegrafia sem fios ou TSF – 1896 a TSF, antepassada da nossa rádio, é obra de uma série de
inventores. Os principais são: o italiano Marconi, apoiando-se em experiências do alemão
Gustav Hertz (as ondas hertzianas), o russo Aleksandr Popov, inventor da antena, e o francês
Edouard Branly.
No princípio do século XX, a TSF foi adaptada ao telefone. A rádio tornou-se num meio de
comunicação de massa. As informações e os programas de cultura musical estabeleciam novos
elos entre os povos.
A invenção da célula fotoeléctrica e da válvula electrónica permitiu dar os últimos retoques na
televisão, que decompõe a imagem numa série de pontos transmitidos sob a forma de um
impulso eléctrico.
Os computadores foram aperfeiçoados a partir das máquinas de calcular criadas pelo
matemático Charles Babbage (1791-1871), mas só em 1946, com John Mauchly e John Presper
Eckert, se construiu o primeiro computador electrónico ENIAC.

Teve o seu início em 1957 com a criação da ARPA – Advanced Research Project Agency – que
pretendia responder às necessidades do desenvolvimento espacial, servindo inicialmente a
NASA e a Força Aérea.
A primeira rede de computadores foi construída pela Universidade da Califórnia em 1969,
denominando-se ARPANET.
Em 1990 o Departamento de Defesa dos USA desmantelou a ARPANET substituindo-a pela NSF,
rebaptizada de NSFNET popularizando-se como hoje a conhecemos: INTERNET.
Evolução do design dos telemóveis –
“Do tijolo ao Iphone”

Motorola DynaTAC 8000X

Em 1973, a Motorola exibiu um protótipo do primeiro telefone portátil do mundo. O aparelho,


que media mais de 30 centímetros, pesava quase 1 quilo e custava cerca de 4 mil dólares,
começou a ser vendido a partir de 1983. Conhecido como Motorola DynaTAC 8000X, sua
bateria permitia uma hora de conversação e a memória armazenava 30 números de telefones.
Podia não ser exactamente bonito, mas permitia comunicação móvel.

Nokia Mobira Senator

Este telemóvel tem a particularidade de ter sido o primeiro telemóvel a ser produzido pela a
Nokia (líder do mercado actual), foi introduzido no mercado em 1982 e era designado para o
uso em automóveis, possuía como características a robustez e formas muito quadradas.
IBM Simon Personal Communicator (1993)

Actualmente um pda não é novidade, mas á cerca de vinte anos atrás a IBM lança Simon
Personal Communicator o primeiro telemóvel com funções de handheld, ele executava
funções de pager, calculadora, agenda, fax e dispositivo de e´mails. Trata-se de um objecto
mais funcional o seu design também é ligeiramente diferente dos que existiam na altura.

Motorola StarTAC (1996)

Antes deste telemóvel chegar ao mercado, os telemóveis eram mais funcionais do que bonitos
mas este pequeno e leve telefone móvel mostrou que estilo passou a constituir uma
característica importante , foi um sucesso de vendas da Motorola. Possuía estilo clamshell,
este aparelho pesava cerca de 80 gramas e podia ser facilmente preso ao cinto, a partir deste
modelo as empresas passaram a preocupar mais com o design e funcionalidade dos telemóveis.

Nokia 6160 (1998 e Nokia 8260 (2000)

No final dos anos 1990, os telemóveis em estilo candybar da Nokia eram o supra-sumo da
comunicação móvel. Com display monocromático, antena externa e 13 centímetros de altura,
o Nokia 6160 foi o maior sucesso de vendas da companhia na época. O Nokia 6260, lançado
em 2000, vinha em diversas cores e era um pouco menor: media apenas 10 cm de altura e
pesava apenas 90 gramas, contra as 170 g do 6160.
Danger Hiptop (2002)

Nomeado como o melhor produto de 2003 pela edição norte-americana de PC WORLD, o


Danger Hiptop tinha funções activadas por voz que eram apenas medíocres, mas foi um dos
primeiros telemóveis a oferecer funções reais de acesso à web, e-mails e mensagens
instantâneas. Além disso, tinha design giratório.

Sanyo SCP-5300 (2002)

Hoje, é fácil encontrar câmeras fotográficas em telemóveis. Mas, há alguns anos atrás, o
cenário era bem diferente. Em 2002, Sanyo e Sprint lançaram o Sanyo SCP-5300 PCS, o
primeiro telemóvel do gênero disponível no mercado norte-americano. Ele capturava imagens
em VGA (640 por 480 pixels) .

Nokia N-Gage (2003)

Quando o Nokia N-Gage foi lançado, em 2003, ele causou uma pequena sensação no mercado,
por ser o primeiro a introduzir a combinação de jogos portáteis com a função de telemóvel,
mas com o tempo acabou por decepcionar os fãs de jogos por não corresponder ás
expectativas. Em vez disso, ficou célebre pelo estranho design curvo e pelo fato de se ter que
segurá-lo de lado para fazer chamadas.
Apple Iphone

Este telemóvel foi o maior sucesso da empresa Apple até ao momento, tem uma inovação em
design: não traz teclado e formas simples mas elegantes. Ele repõe esta característica com
uma tela sensível ao toque. Complementam as especificações do gadget uma câmera de 2
megapixels e a habilidade de sincronizar a biblioteca do iTunes com o telefone.
Análise do objecto – Teoria segundo “The semantic
Turn” – Klaus Krippendorff

Tal como referido anteriormente a necessidade do ser humano de comunicar á distância


constituiu o elemento fundamental para o desenvolvimento do telefone e mais tarde o
telefone portátil, designado em Portugal como telemóvel.

O aparecimento do telemóvel deu- se precisamente no dia 3 de Abril de 1973, pela mão de


Martin Cooper, aquele que é considerado o pai do telemóvel, foi ele que fez a primeira
chamada publica de um telemóvel.

Esse acontecimento histórico ocorreu em Nova Iorque, na esquina da rua 56ª com a avenida
Lexigton, perante a estupefacção dos transeuntes nada habituados a ver alguém a passear de
telefone na mão na rua.
O equipamento utilizado por Cooper, foi a Motorola DynaTAC 8000X era o antepassado dos
actuais telemóveis.
As suas dimensões eram monstruosas em comparação com as dos telemóveis actuais, o seu
peso era superior a um quilo, media cerca de 25 cm de altura, por 3,8 de largura e 7,6 de
espessura.

Nessa altura o design do objecto não constituiu o factor primordial, o importante foi revelar a
tecnologia e a capacidade potencial do objecto, o telemóvel apresentava linhas simples que
não cativavam, mas temos que nos cingir á época e perceber que o design constituía uma
factor secundário.
Segundo o teórico de design Klaus Krippendorff , a tecnologia não existe isoladamente, pois
qualquer sistema ou interface será utilizado por pessoas em alguma instância.
O ser humano deve ser visto como elemento fundamental para o projecto de produtos ou
sistemas. Disto se entende que o real conhecimento das características humanas informará ao
designer como conduzir as soluções ao encontro dos requisitos da tarefa e às necessidades do
utilizador. Deve-se ter sempre em mente o facto de que qualquer interface ou sistema
desenvolvido será, em alguma instância, utilizado por pessoas.
Portanto com a consolidação da tecnologia através do aperfeiçoamento dos sistemas
electrónicos (microprocessadores e transístores) e com um vasto leque de opções de produto,
as empresas agora teriam que cativar os seus clientes através de outra forma.

Entender a natureza de gostos que uma pessoa ou grupo de pessoas possui é difícil e exige
esforços de pesquisa que vão além das habituais pesquisas de mercado. A diversidade de
utilizadores impossibilita o entendimento de um perfil sem uma especificação de contexto.

É aí que o design do objecto passa a ter uma papel mais importante, a diferença tecnológica
entre telemóveis de diferentes fabricantes tem vindo cada vez mais a ser reduzida. Telemóveis
diferentes, praticamente funcionam de maneira tão precisa quanto ao do seu concorrente.
Sendo assim o consumidor passa a escolher pelo o prestigio da marca, pelo o preço e pelo o
design do produto.

Valorizar o design do telemóvel é garantir competitividade ao produto e desenvolvimento à


empresa que o produz, o designer ao garantir inovação estética e consequente a sua
diferenciação, cria uma personalidade capaz de conquistar a fidelidade do consumidor.

Todo o desenvolvimento que seja pensado para o utilizador também implica ter conhecimento
das motivações, dos desejos e do que satisfaz, portanto actualmente as empresas de
telemóveis optam por design com linhas elegantes e formas apelativas.

Klaus defendia que os designers estão essencialmente preocupados com os artefactos que
não existiram até hoje e começam a dar mais atenção a aspectos de variação, por oposição á
generalização, com que o analisamos até agora podemos aplicar essa ideia com o que
aconteceu com a evolução dos telemóveis, que no inicio apresentavam formas muito
quadradas e sem design nenhum, hoje o telemóvel comum pode ser considerada com uma
objecto que engloba o design puro e como artefacto de “decoração”.
Proposta do Produto - 2020

A opinião do grupo em relação ao telemóvel ao aspecto e funcionalidades do telemóvel é de


que este irá tornar-se ainda mais interactivo, com a possibilidade de ver as pessoas em
3D,através de imagens projectadas no espaço (holografia).

A história já demonstrou que o ridículo do passado, pode ser o que nos faça sorrir no futuro,
neste momento a tecnologia ainda está numa fase muito embrionária, no entanto são este
tipo de propostas e ideias que nos fazem olhar num caminho diferente da visão comum,
acreditamos que imaginar de forma distorcida da realidade actual poderá trazer propostas
interessantes quanto ao nosso futuro tecnológico.

Num recente concurso que promovia a previsão do aspecto do telefone do futuro, achamos a
ideia do designer japonês Mac Funamizu muito interessante e arrojada, segundo ele teremos
uma telemóvel que usaremos que será capaz de criar fantásticas imagens a três dimensões
com as quais interagiremos.

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