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EDUCAÇÃO

Habilidades e Competências
em Leitura e Resolução de Problemas
Ensino Fundamental- Anos Iniciais- 4º e 5º anos

U NICIPAL
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DIVIS
OFESSORES

CRIANÇA
ESTUDANTE
PR
FICHA TÉCNICA
ARTUR VIRGÍLIO NETO
Prefeito de Manaus

KÁTIA HELENA SERAFINA CRUZ SCHWEICKARDT


Secretária Municipal de Educação

EUZENI ARAÚJO TRAJANO


Subsecretária de Gestão Educacional

BRUNO GUIMARÃES DA SILVA


Subsecretário de Administração e Finanças

THIAGO BALBI DE SOUZA LIMA


Subsecretário de Infraestrutura e Logística

MARCIONÍLIA BESSA DA SILVA


Diretora do Departamento de Gestão Educacional

NÚBIA DO SOCORRO PINTO BREVES


Chefe da Divisão de Avaliação e Monitoramento

ELABORAÇÃO POR ÁREA DE CONHECIMENTO


Eli Neuza Soares da Silva- Língua Portuguesa
Eloy da Silva Rocha- Matemática

REVISÃO
Glenda Martins Monteconrado
Hellen Grace Melo Gomes
Jane Maria Gonçalves Feitosa
José Marcos Monteiro Esteves Filho
Maria Luiza Costa Silva Caleffi
Núbia do Socorro Pinto Breves
Santana Elvira Amaral da Rocha
Veraldison Rodrigues Pinto

CAPA E PROJETO GRÁFICO


Biatriz Marinho Xavier

APOIO TÉCNICO PEDAGÓGICO


Anézio Ferreira Mar Neto
Gilberto Ferreira Lima
Giselle de Souza Vidal
Luiz Carlos Araújo Cordeiro Filho
Nataliana de Souza Paiva
Vanessa Cardoso dos Santos Souza

Secretaria Municipal de Educação de Manaus –


SEMED/Manaus
Departamento de Gestão Educacional – DEGE
Divisão de Avaliação e Monitoramento – DAM
Endereço. Av. Mário Ypiranga Monteiro, nº 2549 –
Parque 10 de Novembro. CEP: 69050-030.
Fones: (092) 3632-2510/98844-5620
E-mail: dam_semed@outlook.com
EDUCAÇÃO

Habilidades e Competências
em Leitura e Resolução de Problemas
Ensino Fundamental- Anos Iniciais- 4º e 5º anos

U NICIPAL
M ECRETAR DE
S
B I
TRI A
A

U S DISGOS ATDAIS
SECRETARI

ED
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ZO STRATIVOS
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DIVIS
OFESSORES

CRIANÇA
ESTUDANTE
PR
S471h Secretaria Municipal de Educação.
Habilidades e Competências em Leitura e
Resolução de Problemas / Divisão de Avaliação e
Monitoramento. ̶ Manaus: Secretaria Municipal de
Educação, 2016.
150 p. : il. color.

1. Aprendizagem - Apoio. 2. Língua Portuguesa. 3.


Matemática. I. Divisão de Avaliação e Monitoramento.
II. Título

CDU: 371.13
A Secretaria Municipal de Educação de Manaus ̶ SEMED tem como pilares de
sustentação:

VISÃO
Ser uma Instituição de excelência comprometida com a qualidade da Educação
Básica, visando o desenvolvimento pleno do estudante e transformação da sociedade.

MISSÃO
Garantir Educação Básica de qualidade, assegurando o acesso, a inclusão, a
permanência e a formação dos estudantes, desenvolvendo competências e habilidades
adequadas às transformações sociais, bem como, a valorização dos profissionais de
educação.

VALORES
Ética
Transparência
Comprometimento
Inovação
Respeito
Excelência
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA
TÓPICO I ̶ Procedimentos de leitura......................................................................... 14
D1 – Localizar informações explícitas em manual ..................................................... 15
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão em poema..................................17
D4 – Inferir uma informação implícita em hq .............................................................. 19
D6 – Identificar o tema de um texto em reportagem................................................... 21
D11 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato em fragmento de conto........... 23
TÓPICO II ̶ Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do
texto........................................................................................................28
D5 – Interpretar texto com o auxílio de tirinha.............................................................29
D9 – Identificar a finalidade em carta......................................................................... 31
TÓPICO III ̶ Relação entre textos...............................................................................34
D15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de
textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi
produzido e daquelas em que será recebido ......................................................35
TÓPICO IV ̶ Coerência e coesão no processamento do texto....................................40
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições
ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto científico...41
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa
(fábula)..............................................................................................................43
D8 – Estabelecer relação causa e consequência entre partes e elementos de um conto
.....................................................................................................................47
D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes na tirinha texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc................................................................................49
TÓPICO V ̶ Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido.......................54
D13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados (hq)............................ 55
D14 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras
notações (hq) ....................................................................................................59
TÓPICO VI ̶ Variação Linguística...............................................................................64
D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de uma
música...............................................................................................................65
REFERÊNCIAS DE LÍNGUA PORTUGUESA...........................................................68
SITES CONSULTADOS.............................................................................................71
MATEMÁTICA
TEMA I ̶ Espaço e forma............................................................................................80
D1 – Identificar a localização e movimentação de objeto em mapas, croquis e outras
representações gráficas................................................................................... 81
D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos,
relacionando figuras tridimensionais com suas planificações............................ 83
D3 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo
número de lados e pelos tipos de ângulos.......................................................... 84
D4 – Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados
(paralelos, concorrentes, perpendiculares)....................................................... 86
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro,
da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas
quadriculadas................................................................................................... 87
TEMA II ̶ Grandezas e medidas.................................................................................92
D6 – Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medidas convencionais
ou não............................................................................................................... 93
D7 – Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas
como km/ m/ cm/ mm/ kg/ g/ mg/ l/ ml..................................................... 95
D8 – Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.................................96
D9 – Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da
duração de um evento ou acontecimento...........................................................98
D10 – Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário
brasileiro em função de seus valores...............................................................100
D11 – Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas,
desenhadas em malhas quadriculadas...........................................................101
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo ou a estimativa de áreas de figuras
planas, desenhadas em malhas quadriculadas...............................................103
TEMA III ̶ Números e operações / álgebra e funções.............................................106
D13 – Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional ..........107
D14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica........................108
D15 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens..110
D16 – Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma
polinomial........................................................................................................112
D17 – Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais............113
D18 – Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais......115
D19 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da
adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa),
comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa)....................117
D20 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da
multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade,
configuração retangular e combinatória...........................................................119
D21 – Identificar diferentes representações de um mesmo número racional..............121
D22 – Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal
na reta numérica..............................................................................................123
D23 – Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema
monetário brasileiro.........................................................................................125
D24 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes
significados.....................................................................................................126
D25 – Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envol
vendo diferentes significados da adição ou subtração...........................128
D26 – Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%)...130
TEMA IV ̶ Tratamento da informação......................................................................134
D27 – Ler informações e dados apresentados em tabelas.........................................135
D28 – Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos
de colunas)......................................................................................................137
REFERÊNCIAS DE MATEMÁTICA..........................................................................139
SITES CONSULTADOS...........................................................................................140
LINKS E SITES SUGERIDOS...................................................................................142
Apresentação

“Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar”.


Thiago de Melo

A Secretaria Municipal de Educação de Manaus – Semed por meio da


Subsecretaria de Gestão Educacional e Divisão de Avaliação e Monitoramento – DAM,
disponibiliza o instrumento Habilidades e Competências em Leitura e Resolução de
Problemas/4º e 5º anos do Ensino Fundamental, elaborado a partir das Matrizes de
Referência do INEP/MEC e Proposta Curricular da Semed com o objetivo de subsidiar o
desenvolvimento dos profissionais da educação que atuam na Rede Pública Municipal
de Ensino de Manaus.
Este instrumento norteador está subdividido em Tópicos (Língua Portuguesa) e
Temas (Matemática) com foco em Leitura e Resolução de Problemas, a partir de itens
das provas da Avaliação de Desempenho do Estudante - ADE desde a primeira edição
em 2014 até a primeira aplicação de 2016.
A ideia de criar um instrumento direcionado aos professores do 4º e 5º anos
surgiu da necessidade de aliar a aplicação da ADE ao fazer pedagógico dos docentes,
partindo da premissa da necessidade de conhecimento sobre a estrutura dos itens da
avaliação, propiciando alguns exemplos como acréscimo aos materiais pedagógicos já
utilizados.
Entende-se que a partir da interpretação pedagógica dos resultados da ADE se
contribua com o atingimento das metas e se elenquem prioridades de intervenção
parametrizadas numa realidade mais ampla, permitindo um diagnóstico e provendo
condições para que as escolas avancem em seus projetos pedagógicos de acordo com
suas reais possibilidades.
Sob tais premissas, a Semed/Manaus enquanto instituição gestora e indutora
de políticas públicas, por meio deste material, consolida uma aspiração coletiva que
transcende o cumprimento de sua missão e objetivos, realizando um trabalho que
busca contribuir para a melhoria da prática pedagógica e, consequentemente, do
ensino e aprendizagem dos estudantes.
Para tanto, sugere-se que seja realizado um estudo cuidadoso e reflexivo sobre
os itens, os descritores, as sugestões de atividades, os vídeos e os sites aqui citados.
Nesse universo de recursos didáticos, juntamente com a equipe escolar, procure
compreender, exercitar e recriar tais conhecimentos. Isso significa propiciar, também,
momentos agradáveis de aprendizagem e aprofundamento de estudo, favorecendo o
desenvolvimento pessoal e intensificando o prazer pela construção e socialização
coletiva do conhecimento técnico-pedagógico que dá suporte às novas possibilidades
de atuação profissional.
Portanto, use sua criatividade e se sinta livre para ir além do que se
disponibiliza neste instrumento, compreendendo que a elaboração e aplicação de itens
faz parte da finalização de um processo, que se inicia no dia a dia da sala de aula, etapa
basilar para o desenvolvimento das habilidades e competências dos estudantes, sendo
este um meio de estreitar parcerias e trilhar novos rumos, com vistas ao alcance de
melhorias no processo de ensino e aprendizagem da Rede Pública Municipal de Ensino
de Manaus/AM.

Língua Portuguesa Página 7


LÍN
GU
AP
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4º e
5º A T UG
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LÍNGUA PORTUGUESA: HABILIDADES E COMPETÊNCIAS EM LEITURA

“Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar.”


Rubem Alves

Por que um número significativo de crianças chega ao final dos anos iniciais sem
as habilidades relativas à leitura e escrita? Como assegurar que a criança seja capaz de
reconhecer os procedimentos formais e estilísticos a partir dos quais os textos literários
são compostos para que assim eles possam mergulhar e se encantar no universo da
leitura?
Sobre a atividade de leitura, Ângela Kleiman afirma:

A concepção hoje predominante nos estudos de leitura é de a leitura como


prática social que, na linguística aplicada, é subsidiada teoricamente pelos
estudos literários do letramento. Nessa perspectiva, os usos da leitura estão
ligados à situação; são determinados pelas histórias dos participantes, pelas
características da instituição em que se encontram, pelo grau de formalidade
ou informalidade da situação, pelo objetivo da atividade da leitura diferindo
segundo o grupo social. Tudo isso realça a diferença e a multiplicidade dos
discursos que envolvem e constituem os sujeitos e que determinam esses
diferentes modos de ler (2004, p.14).

A aprendizagem inicial da leitura e escrita ocorre posteriormente aos processos


de letramento literário. Considera-se, aqui, o letramento conforme descrito por Soares
(2004), isto é, a apropriação social que se faz da cultura escrita e da própria
alfabetização. As adjetivações dos letramentos, são comuns sendo o letramento
literário um dos recortes possíveis nos estudos das últimas décadas. Com base nessa
compreensão, a leitura vem sendo analisada em um novo contexto teórico que
considera as práticas de leitura sob um aspecto crítico e orientado para contextos
sociointerativos.
O instrumento Habilidades e Competências em Leitura possui como eixo a
leitura e como objetivo de estudo o texto. Assim, esse instrumento se propõe a analisar
os itens de Língua Portuguesa da ADE aplicados em 2014, 2015 e primeira aplicação de
2016, com o intuito de subsidiar o trabalho docente considerando a prática pedagógica
no ensino com ênfase na autonomia, cidadania, dirigido para:
a) domínio do uso da língua materna nas suas manifestações orais e escritas,
tanto para leitura de textos quanto para sua produção;
b) reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno social, histórico,
cultural e político, entre outros.
c) visão crítica dos fenômenos linguísticos no uso dos recursos gramaticais a
serviço dos propósitos comunicativos do produtor do texto (BRASIL, 2009b, p.13).
Ressalta-se que nessas condições os itens de Língua Portuguesa da ADE estão
embasadas nas Matrizes de Referência do INEP/MEC e na Proposta Curricular da
Semed. As competências e habilidades cognitivas a serem desenvolvidas pelo

Página 10 Língua Portuguesa


estudante estão descritas nessas Matrizes de Referência que foram elaboradas a partir
de consultas às propostas curriculares de todas as unidades da Federação e aos
professores das capitais brasileiras em atuação nas redes municipal, estadual e
privada dos Anos Inicias (4º e 5º) e Finais do Ensino Fundamental, 3º Ano do Ensino
Médio em Língua Portuguesa e Matemática e nas recomendações contempladas nos
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs e exames dos livros didáticos mais
utilizados.
A Matriz de Referência de Língua Portuguesa está organizada em tópicos que
aglutinam os diferentes descritores de habilidades de leitura, que indicam uma
perspectiva do texto e de seu processo de uso, não em uma concepção do conteúdo.
Desse modo, no que se refere especificamente à área de Língua Portuguesa, este
instrumento está embasado em seis tópicos que compreendem um conjunto de
objetivos educacionais distribuídos no seguinte formato:
ü Tópicos: Procedimento de leitura; Implicações do suporte, do gênero e/ ou do
enunciador na compreensão de texto; Relação entre textos; Coerência e
Coesão no Processamento do Texto; Relação entre recursos expressivos e
efeitos de sentido; Variação Linguística;
ü Item: composto pelo suporte, enunciado, comando, alternativas compostas por
gabarito e distratores;
ü Localização do item: situa o leitor sobre quando foi aplicado o item. Exemplo:
ADE/ 4º Ano, 3º Bimestre/2014 – Item 2
ü Entendendo o item: explanação sobre o que se avalia, o suporte; a estrutura;
ü Desenvolvimento da habilidade: propõe atividades que podem contribuir na
compreensão do gênero textual e no desenvolvimento da competência leitora;
ü Sugestões: de livros, sites, links e filmes.
Ressalta-se que este instrumento foi fundamentado nos gêneros textuais como
objeto de ensino, visto que a Matriz de Referência possui como foco o texto. Quanto ao
gênero textual e tipologia Marcuschi define:
Tipo textual designa uma espécie de construção teórica (em geral uma
sequência subjacente aos textos) definida pela natureza linguística de sua
composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas,
estilo). O tipo caracteriza-se muito mais com sequências linguísticas
(sequências retóricas) do que com textos materializados, a rigor são modos
textuais. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de
categoria conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição,
injunção. Gênero textual refere os textos materializados em situações
comunicativas recorrentes. Gênero textual são os textos que encontramos em
situações comunicativas recorrentes. Os gêneros textuais são os textos que
encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões
sociocomunicativos, característicos definidos por composições funcionais,
objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de
forças históricas, sociais, institucionais e técnicas. Alguns exemplos de
gêneros textuais seriam: telefonema, sermão, carta pessoal, bilhete,
reportagem, aula expositiva, [...] (2008, pp.154-155).

Língua Portuguesa Página 11


Assim, os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente
vinculados à vida cultural e social e contribuem para ordenar e estabilizar as atividades
comunicativas no dia a dia. São entidades sociodiscursivas e formas de ação social
incontornáveis em qualquer situação comunicativa. Caracterizam-se como eventos
textuais altamente maleáveis, dinâmicos e práticos.
Segundo os PCNs toda atividade com leitura tem como propósito a formação e o
desenvolvimento de leitores autônomos, que sejam capazes de inferir a partir do texto,
informações ou ações que não estão ditas, perceber e validar,ou não, a posição do(s)
autor(es) com base em informações colhidas em outros textos ou em outras fontes de
informações e, muitas vezes, reformular suas próprias concepções a partir das leituras
(BRASIL, 1998, p. 52).
De acordo com Marcuschi (2002), para que essa leitura interacionista ocorra é
necessária uma série de habilidades e competências, cabendo à escola proporcionar
aos estudantes todas as oportunidades de acesso às práticas sociais que se realizam,
principalmente, por meio do texto escrito. O estudante que possui todas as habilidades
demarcadas testou hipóteses, comparou, juntou informações, refletiu sobre o que leu,
resgatou suas memórias, dialogou com o texto e consigo mesmo, respondendo
ativamente ao esperado.
Assim, espera-se que você, professor, possa fazer uso deste instrumento e que
ele possa contribuir para sua reflexão na prática pedagógica e sobremaneira no
processo de construção do conhecimento dos estudantes. Para que a magia, o
encantamento e o prazer pela leitura sejam uma eterna brincadeira. Segundo Ruben
Alves:
“A palavra é o começo de tudo. Com a palavra o universo começou. Com a
palavra nós começamos. Somos poemas encarnados. Somos as histórias que moram
em nós” (2013, p. 77).
Enfim, deseja-se que a partir dessas e outras leituras surjam novos caminhos,
novos sonhos, novas histórias.

Eli Neuza Soares da Silva


Professora Mestra em Letras e Artes e elaboradora de itens de Língua Portuguesa da
ADE/SEMED - Manaus

Página 12 Língua Portuguesa


TÓPICO I ̶ PROCEDIMENTOS DE LEITURA

Corresponde aos procedimentos fundamentais da proficiência leitora. O leitor


proficiente deverá ser capaz de:
ü Localizar informações explícitas em um texto;
ü Fazer inferências sobre informações que excedem ao texto;
ü Reconhecer a ideia central de um texto, ou seja, compreender o sentido global e
fazer inferências sobre ele;
ü Perceber a intencionalidade do autor;
ü Ler as entrelinhas;
ü Distinguir opinião e fato;
ü Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Página 14 Língua Portuguesa


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D1 – LOCALIZAR INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS EM MANUAL SUL E


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Avaliação de Desempenho do Estudante

Leia o texto.
^
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OBJETIVO:
Ø Encontrar o maior número de animais no tabuleiro.

NÚMERO DE PARTICIPANTES:
Ø De dois a quatro.

PRÁTICAS DE LEITURA
PARA MONTAR O JOGO:

1. Recorte as figuras dos animais que estão na lateral do tabuleiro e


cole-as em papel cartão para que fiquem mais resistentes. Coloque
todas dentro de um saco ou de uma caixa;
2. Separe, para cada jogador, cerca de 30 tampinhas de garrafa PET
de cores iguais.

REGRAS:

1. Os participantes devem escolher quem será o responsável por


sortear as figuras;
2. Assim que uma figura for sorteada, ela deve ser mostrada para
todos, que devem encontrar o animal correspondente no tabuleiro com
rapidez. O primeiro a fazê-lo coloca uma de suas tampinhas sobre a
imagem.

QUEM VENCE:

Quem tiver encontrado a maior quantidade de bichos e, portanto,


tiver mais tampinhas.

(Nova Escola, edição especial: Hora de brincar. Fundação Victor Civita. Editora Abril: São Paulo,
set/2013).

1. De acordo com o texto, vence o jogo quem

(A) sortear mais figuras.


(B) tiver mais tampinhas.
(C) recortar mais figuras.
(D) encontrar mais garrafas.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 2 ̶ ADE 4º ANO/ 3º BIMESTRE/2014

Língua Portuguesa Página 15


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ENTENDENDO O ITEM

O suporte do item é do gênero instrucional: jogo de tabuleiro. Contém cinco


momentos com linguagem objetiva e clara se assemelhando aos textos informativos de
modo geral. Os textos instrucionais possuem a finalidade de instruir e orientar sobre
algo. Fazendo parte desta modalidade estão as regras de jogos, os folhetos
explicativos, as instruções de provas, as receitas culinárias, os guias de cidades, entre
outros. O item exige do leitor o reconhecimento do trecho que reproduz a ideia do
enunciado, sem demandar inferências ou operações de leituras mais complexas, além
de analisar a habilidade de identificar uma informação explícita no texto instrucional
tendo como base uma informação também expressa no enunciado.
PRÁTICAS DE LEITURA

...

81 ♫♪
DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂
0 5 10

bB

Para esse texto, inicie o diálogo com os estudantes perguntando se eles


conhecem outros jogos. Peça que se expressem oralmente. Apresente outros textos
instrucionais que sirvam de aporte teórico para identificar a finalidade desse gênero
textual (regras de jogos, bulas, manuais de instrução, receita médica, receita culinária,
instruções de montagem, leis, decretos, portarias. Os livros Receita de olhar e Manual
de delicadeza, de Roseana Murray são leituras em versos que contribuem para
compreensão desse gênero. Para a produção textual, solicitar Receitas divertidas para
brincar. Organizar um sarau e uma exposição dos poemas e de jogos são maneiras
interessantes de mostrar a funcionalidade do texto. Se possível, tente confeccionar e
jogar jogos de tabuleiros.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

<http://www.acessaber.com.br/atividades/atividade-de-interpretacao-de-texto-receita-
5o-ano> . (Atividades sobre a função e a estrutura do gênero textual instrucional: a
receita).
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25566> . (várias
atividades textuais sobre com textos instrucionais).
<http://www.exedrajournal.com/docs/02/07-ConceicaoManaia.pdf> . (nesse site a
escrita criativa é explorada ludicamente aprofundando o gênero receita).
4m k
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k b 1 3g4
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SUGESTÕES DE LIVROS
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2 2
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MURRAY, Roseana Kligerman. Receitas de Olhar - Col. Falas Poéticas. São Paulo:
FTD, 1999.
CANTON, Katia. A cozinha encantada dos contos de fadas - 23 receitas cheias de
magia e fáceis de fazer. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2015.

Página 16 Língua Portuguesa


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D3 – INFERIR O SENTIDO DE UMA PALAVRA OU EXPRESSÃO EM POEMA SUL E


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Avaliação de Desempenho do Estudante

Leia o poema.

CHICLETE

Metido a besta, foi um susto bem maneiro:


com pinta de bonitão, o bico lambuzado
o galo encomendou não deixava o canto sair
uma caixa de chiclete. e o cocoricó aguçado
virou um enroscado
Com pose de gostosão lamento desafinado.
mascou, mascou, mascou,

PRÁTICAS DE LEITURA
fez bolhas maravilhosas, Que bom!
ploc, ploc, estourou. Assim todos dormiram
tantas horas a mais
De madrugada, no entanto, de um sono sossegado.
pra acordar o galinheiro

(GARCIA, Edson Gabriel. O bicho vai pegar: poemas para brincar com o coração brincante. São
Paulo: Cortez, 2011).

2. A expressão Metido a besta indica que o galo era

(A) esperto.
(B) orgulhoso.
(C) envergonhado.
(D) humilde.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 12 ̶ ADE 4º ANO/ 1º BIMESTRE/2014

ENTENDENDO O ITEM

O item avalia a habilidade do estudante inferir o sentido de uma expressão


adequada ao contexto. O texto base utilizado é um poema. Para atender ao comando, o
estudante deverá fazer a leitura do poema procurando recuperar o sentido que melhor
se ajusta ao contexto onde a expressão está inserida. A inferência depende de uma
compreensão ampla sobre as demais informações contidas no texto. A utilização de
apenas uma sentença simples, descontextualizada, pode funcionar como um elemento
complicador. A plausibilidade das alternativas e as habilidades de leitura já
desenvolvidas pelo respondente interferem na resolução do item. O gênero textual
poesia é uma forma lúdica de aprendizagem que encanta, envolve e cativa o imaginário

Língua Portuguesa Página 17


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

do leitor. Assim, o aprendiz pode revelar suas emoções e sentimentos, possibilitando


novas descobertas, caminhos e possibilidades para formação leitora.
...

81 ♫♪
DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂
0 5 10

bB

Antes da leitura do poema, pergunte aos estudantes se gostam de mascar


chicletes. Após essa conversa inicial, questione sobre os materiais que são utilizados
para a produção do chiclete, os malefícios, os benefícios e se alguém já engoliu
chiclete. Depois dessa roda de conversa, faça uma dinâmica de leitura (jogral, leitura
dramatizada). Solicite que listem as palavras que rimem e depois sublinhem no poema
as palavras desconhecidas. Solicite que escrevam o significado das palavras sem a
PRÁTICAS DE LEITURA

consulta prévia no dicionário. Nessa perspectiva, dialogue com eles sobre o sentido da
expressão metido a besta. Para a produção textual criativa, criar um dicionário ilustrado.
Proponha um dicionário de definições sobre amor, medo, aflição, carinho, paz, céu,
Deus, escuridão, mãe, entre outros. Os livros: Casa das estrelas: o universo contado
pelas crianças, de Javier Naranjo; Mania de explicação, de Adriana de Falcão;
Dicionário engraçado, de José de Castro, podem suscitar outras ideias.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26609>. (sequência
didática sobre poesia).
<http://anaaliceflopes.blogspot.com.br/2014/03/4-e-5-anos-atividades-com-
poemas.html>. (sugestões criativas de oficinas sobre o gênero poesia).
<http://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxsa
XRpbmZvYWh8Z3g6MWZmNzJmNWY4MzQ2Y2Y5Mg>. (Poemas digitalizados do
livro Ou isto ou Aquilo, de Cecília Meireles).
<http://www.youtube.com/watch?v=b93ZBBJBz2U >. (vídeo da poesia Ou Isto ou
aquilo, de Cecília Meireles).
4m k
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CALCANHOTO, Adriana. Antologia ilustrada da poesia brasileira: Para crianças de


qualquer idade. São Paulo: Editora: Casa da palavra, 2013.
CAPPARELLI, Sergio. 111 Poemas para Crianças. São Paulo: L&PM, 2003.
ROCHA, Ruth. Poemas que escolhi para as crianças – Antologia. São Paulo:
Salamandra, 2013.

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D4 – INFERIR UMA INFORMAÇÃO IMPLÍCITA EM HQ


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Leia o texto.

PRÁTICAS DE LEITURA

(WATTERSON, Bill. Algo babando embaixo da cama. São Paulo: Cedibra, 1988).

3. De acordo com a história, a mãe queria

(A) assustar o menino.


(B) fazer atividade física.
(C) deixar o menino cansado.
(D) dormir no chão.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 17 ̶ ADE 5º ANO/ 3º BIMESTRE/2015

Língua Portuguesa Página 19


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ENTENDENDO O ITEM

Essa habilidade consiste no reconhecimento, pelo estudante, de uma ideia


implícita no texto. O entendimento do texto ocorre não apenas pelo processamento de
informações explícitas, mas também, por meio de informações implícitas. A leitura de
uma história em quadrinho, de modo geral, requer a interpretação da linguagem verbal
conjuntamente com as linguagens não verbais. No caso desse item, a linguagem verbal
e não verbal nos quadrinhos se complementam. A compreensão dos quadrinhos ocorre
nessa relação e nesse contexto, o leitor deverá perceber a verdadeira intenção da mãe
(deixar o menino cansado).
...
PRÁTICAS DE LEITURA

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DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Na história, a mãe brinca com Calvin. Inicie o diálogo com a identificação do


texto. Será interessante levar exemplares de gibis. A associação de textos e imagens
torna o ato de ler mais atraente e os elementos gráficos (como os balões e as
expressões faciais dos personagens) facilitam a compreensão do texto. O letramento
visual é fundamental porque o olhar seleciona, associa, organiza, analisa e constrói.
Que tal brincar com as onomatopeias? A brincadeira é bem simples. Escreva em
tiras de papéis os nomes de objetos e animais (carro, gato, leão, campainha, etc.).
Coloque-os em uma caixa; em seguida, peça que um estudante retire papel e reproduza
os sons para os demais adivinharem. Para a escrita criativa, proponha à turma, a
elaboração de Histórias em Quadrinhos-HQs. Os sites abaixo poderão ajudar no
desenvolvimento das atividades. É importante o momento de socialização dessas
produções na escola, após a finalização das HQs.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

<http://www.pixton.com/br/ >. (Site muito interessante onde seus estudantes poderão


criar as próprias HQs.)
<http://www.saposvoadores.com.br/2012/06/6-elementos-basicos-para-criar-uma-
historia-em-quadrinhos.htmll>. (Suporte teórico sobre os elementos básicos para
criação de HQs).
<http://criancas.uol.com.br/atividades/crie-sua-hq.jhtm>. (neste site seus estudantes
poderão criar as próprias tirinhas).
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MOYA, Álvaro de. História da História em Quadrinhos. São Paulo: LPm,1986.


SANTOS, Elydio dos; SILVA, Marta, Regina Paulo da. Histórias em Quadrinhos e

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Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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SUGESTÕES DE FILMES
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Avaliação de Desempenho do Estudante
freepik.com

þ Capitão América: O Primeiro Vingador


þ Homem de Ferro
þ Homem-Aranha
þ Homem-Formiga

D6 – IDENTIFICAR O TEMA DE UM TEXTO EM REPORTAGEM

Leia o texto.

PRÁTICAS DE LEITURA
Shopping de Manaus é invadido por réplicas de dragões

O mundo mítico dos dragões invadirá o Shopping Ponta Negra, na Zona


Oeste de Manaus, com uma exposição que inicia neste sábado (8) e vai até o dia
15 de setembro. A mostra conta com dez réplicas de dragões e é gratuita.
A exposição tem criaturas de até aproximadamente sete metros de
comprimento, que possuem sons, movimentos de tórax, asas, soltam fumaça, e
que ficarão espalhados pelo centro de compras em ambientações que buscam
reproduzir o habitat dessas feras.
O público conhecerá a variedade de dragões existentes em histórias e mitos,
entre eles, Dragão Guardião, Dragão das Trevas, Dragão de Batalha, Dragão
Fada, Dragão Vermelho e O Grande Dragão Verde. A mostra ainda conta com um
dragão interativo, que pode ser "montado" pelas crianças, além de um quiosque
para informações e venda de souvenires.

(Disponível em:< http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/08/shopping-de-manaus-recebe-


expo sicao-de-replicas-de-dragoes.html>. Acesso em: 08 set. 2015).

4. O texto trata, principalmente, sobre

(A) a exposição de dez réplicas de dragões no Shopping Ponta Negra.


(B) a variedade de dragões existentes em histórias e mitos.
(C) a descrição de criaturas que soltam fumaças.
(D) o centro de compras que reproduzem o habitat dos dragões.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 16 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Neste item, os estudantes deverão identificar de que trata o texto com base na

Língua Portuguesa Página 21


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

compreensão de seu sentido global, estabelecido pelas múltiplas relações entre as


partes que o compõem. Isso é feito ao relacionar diferentes informações para construir
o sentido completo do enunciado. Nesse contexto, para que a escrita tenha unidade de
coerência, ela é tematicamente orientada, ou seja, desenvolve-se a partir de um tema.
A identificação desse tema é fundamental, pois somente assim é possível aprender o
sentido global do texto, identificar as partes principais e secundárias, parafraseando-o
e atribuindo-lhe um título que seja coerente. O leitor, ao identificar o tema, relaciona as
diferentes informações para construir o sentido global do texto, ou seja, ele considera o
texto com um todo, mas prioriza o eixo no qual é estruturado.
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DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂
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PRÁTICAS DE LEITURA

Para desenvolver essa habilidade, o professor pode propor atividades em que os


estudantes desenvolvam estratégias para identificar o tema do texto a partir de
palavras-chave e ideias recorrentes. Enfim, que consiga identificar a linha de coerência
no mesmo. Abaixo, alguns exemplos de atividades.
Sugestão 1: Agrupando frases. Nessa atividade, o professor apresenta
algumas frases retiradas de textos variados e pede que os estudantes agrupem as
frases que poderiam fazer parte do mesmo texto. Em seguida, solicita aos estudantes
para que identifiquem o gênero dos textos como uma pista para descobrir o assunto. É
importante começar com textos narrativos e, aos poucos, inserir outros tipos de textos.
Em uma variação mais simples dessa atividade, o professor pode pedir aos estudantes
que identifiquem em um conjunto de frases, aquelas que são do mesmo texto, o qual já
pode ser conhecido pelo estudante (sempre tendo em vista a identificação do tema do
texto). Após a atividade, é sempre bom ler o texto integralmente para localizar o
contexto geral em que a frase aparece.
Sugestão 2: Ache a notícia: a) Recorte várias notícias com fotos do jornal; b)
Elimine as legendas; c) Separe as fotos das notícias; d) Desafie o grupo de estudantes
a encontrar o par (notícia + foto).
Sugestão 3: A notícia completa: a) Recorte várias notícias de jornal que tenham
as quatro partes fundamentais: título/manchete, corpo e foto com legenda; b)
Desmembre as notícias, recortando as partes de cada uma; c) Peça ao grupo para
reorganizá-las.
Sugestão 4: Ao ler um texto mais extenso, o professor pode dividi-lo em partes e
indicá-las aos estudantes para que as marquem nas suas cópias do texto. Após a leitura
de cada parte, o professor pedirá que os estudantes dêem um título para aquela parte e
o escreva à margem do texto. Isso possibilita que os estudantes identifiquem o
tema/ideia principal de cada parte e ao final, identifiquem a linha de coerência do texto,
o tema principal.

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<http://amareeducarivanilda.blogspot.com.br/2013/09/trabalhando-com-jornal-em-
sala-de-aula.html> . (várias propostas de atividades com o jornal na sala de aula).
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FARIA, Maria Alice & ZANCHETTA Jr, Juvenal. Para ler e fazer o jornal na sala de
aula. São Paulo: Contexto, 2007.
FARIA, Maria Alice. O jornal na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto, 1989.
_______. Como usar o jornal na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto, 1996.

PRÁTICAS DE LEITURA
SILVA, Ezequiel Theodoro da. (Org). O jornal na vida do professor e no trabalho
docente. São Paulo: Global ALB- associação de Leitura do Brasil, 2007.

D11 – DISTINGUIR UM FATO DA OPINIÃO RELATIVA A ESSE FATO EM


FRAGMENTO DE CONTO
Leia o texto.

A PRIMEIRA SÓ
Era linda, era filha, era única. Filha do rei. Mas de que
adiantava ser princesa se não tinha com quem brincar?
Sozinha no palácio chorava e chorava. Não queria saber
de bonecas, não queria saber de brinquedos. Queria uma
amiga para gostar.
De noite o rei ouvia os soluços da filha. De que adianta a
coroa se a filha da gente chora à noite? Decidiu acabar com
tanta tristeza. Chamou o vidraceiro, chamou o moldureiro. E
em segredo mandou fazer o maior espelho do reino. E em
silêncio mandou colocar o espelho ao pé da cama da filha que
dormia.

(COLASANTI, Marina. Uma idéia toda azul. 4ª ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1979).

5. No texto, a frase que expressa uma opinião é

(A) “De noite o rei ouvia os soluços da filha”.


(B) “Decidiu acabar com tanta tristeza”.
(C) “Queria uma amiga para gostar”.
(D) “Era linda, era filha, era única”.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 7 ̶ ADE 4º ANO/ 4º BIMESTRE/2014

Língua Portuguesa Página 23


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ENTENDENDO O ITEM

Dois conceitos são importantes neste descritor: fato e opinião relativa ao fato. O
primeiro – fato, é algo que aconteceu, (acontece) e está relacionado a algo real, quer no
mundo “extratextual”, quer no mundo textual. Já a opinião é algo subjetivo, quer no
mundo real, quer no mundo textual, que impõe, necessariamente, um posicionamento
do locutor do texto. Este é um descritor muito importante porque indica uma proficiência
crítica em relação à leitura: a de diferenciar informação de uma opinião sobre algo. É
preciso ressaltar que, frente aos objetivos da avaliação a que estes descritores estão
ligados, os procedimentos de leitura dizem respeito à localização e à identificação das
informações. No item em questão, a opinião Era linda, era filha, era única. Filha do rei, é
PRÁTICAS DE LEITURA

expressa pelo narrador do conto. Gêneros que compartilham o mesmo tipo textual
podem ter modos composicionais diferentes. O conto de fadas, a notícia, o relato
pessoal, as memórias, por exemplo, são gêneros em que predomina a atitude narrativa
e que têm modos de organização próprios e diferenciados uns dos outros.
O gênero conto de fadas comporta, basicamente, três grandes partes,
chamadas de orientação (apresentação do cenário e dos protagonistas), complicação
(trama ou enredo, que se desenvolve a partir de um fato que quebra o equilíbrio inicial) e
resolução (final da história, com a resolução dos conflitos e construção de um novo
estado de equilíbrio).
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DESENVOLVENDO A HABILIDADE
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Recomenda-se explorar outros contos de fadas de Charles Perrault e dos Irmãos


Grimm para a turma. Eles perceberão a variedade e os elementos estruturais desse
gênero. Para tanto, sugerimos as leituras abaixo listadas:
- Branca de Neve e os Sete Anões;
- Rapunzel;
- Chapeuzinho Vermelho;
- João e Maria;
- A Bela Adormecida;
- Cinderela;
- O Gato de Botas;
- O pequeno Polegar;
- A Princesa e o Sapo.
Há uma grande variedade de releituras dos contos de fadas, filmes, livros. Nesse
sentido, seria interessante discutir com a turma algumas dessas produções. Na escrita
criativa, propor para a turma a elaboração de advinhas com base nas características
das personagens dos contos. Exemplos: Vivo na torre a sonhar/ meus longos cabelos
não paro de pentear; Tenho medo de o dedo furar e de um sono profundo não despertar;

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Após essa atividade, os estudantes podem elaborar um mural com fotos e opiniões
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sobre as celebridades dos contos de fadas. Será muito divertido conhecer as opiniões
da bruxa sobre a Bela Adormecida, sobre o que pensa o Lobo Mau dos Três Porquinhos
e da Chapeuzinho Vermelho.
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BRENMAN, Ilan. Até as princesas soltam pum. Ilust. Ionit Zilberman. São Paulo:
Brinque-Book, 2008.
MACHADO, Ana. Procura-se lobo. Ilust. Laurent Cardon. São Paulo: Ática, 2005.

PRÁTICAS DE LEITURA
SUGESTÕES DE FILMES
freepik.com

þ Malévola
þ Espelho, Espelho meu;
þ Enrolados
þ Encantada
þ Branca de Neve e o Caçador
þ Para sempre Cinderela

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TÓPICO II - IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO
ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO

Refere-se ao embrulho em que o texto aparece, ou seja, o alicerce, seu suporte, a


maneira como é transmitido, o que o especifica um dado gênero discursivo. Este tópico
exige dos estudantes duas competências leitoras básicas: a interpretação de textos que
combinam linguagens, a verbal e a não-verbal e o reconhecimento da finalidade do texto
por meio da identificação dos diferentes gêneros textuais. Para o aperfeiçoamento
dessas competências, tanto a linguagem verbal quanto a linguagem icônica são
importantes, uma vez que possibilitam ao leitor associar informações e se empenhar em
diferentes atividades de construção de significados.

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D5 – INTERPRETAR TEXTO COM O AUXÍLIO DE TIRINHA SUL E


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Leia a tirinha.

PRÁTICAS DE LEITURA
(SOUSA, Maurício. Coleção: As melhores tiras de Cascão. São Paulo: Globo, 2006).

6. No segundo quadro, a expressão do menino indica

(A) tristeza.
(B) insatisfação.
(C) medo.
(D) entusiasmo.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 18 ̶ ADE 5º ANO/ 2º BIMESTRE/2014

ENTENDENDO O ITEM

O item avalia a habilidade do estudante reconhecer a utilização de elementos


gráficos (não-verbais) como apoio na construção do sentido e de interpretação textual
que utilizam linguagem verbal e não-verbal (textos multissemióticos). Essa habilidade
pode ser avaliada por meio de textos compostos por gráficos, desenhos, fotos, tirinhas e
charges. Por exemplo, é dado um texto não-verbal e é pedido ao estudante que
identifique os sentimentos dos personagens expressos pelo apoio da imagem, ou o
contrário com base no texto ilustrado solicita-se o reconhecimento da relação entre a
ilustração e o texto.
O suporte que avalia essa habilidade é uma tira ou tirinha, definida por Sérgio
Roberto Costa (2008), como segmento ou fragmento de HQs, geralmente com três ou
quatro quadrinhos, apresenta um texto sincrético que alia o verbal e o visual no mesmo
enunciado e sob a mesma enunciação.
Por meio deste descritor se pode avaliar a habilidade do estudante, reconhecer a
utilização de elementos gráficos não-verbais como apoio na construção do sentido e de
interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não-verbal (textos multissemióticos).

Língua Portuguesa Página 29


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Para demonstrar essa habilidade, não basta apenas decodificar sinais e símbolos, mas
ter a capacidade de perceber a interação entre a imagem e o texto escrito. Nesse item, a
expressão facial do menino denota medo. Para entender isso, o estudante terá que
reconhecer algumas pistas como as gotas que aparecem no primeiro quadrinho e que
se acentuam na sequência da história. No último quadrinho, o menino sobe na árvore, o
que expressa ainda mais seu temor a água. Também na terceira tira é revelado que as
gotas de água são originadas pela saliva da menina que deseja a guloseima do menino.
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PRÁTICAS DE LEITURA

O Letramento Visual é a leitura competente de imagens nas práticas sociais.


Conhecer as características das personagens do escritor Maurício de Sousa (Cascão =
medo de água; Magali = gulosa) poderá contribuir para a leitura e compreensão da
tirinha. Os elementos visuais são marcantes nas tirinhas. Analise com os estudantes as
fisionomias das personagens da tirinha. Será que elas condizem com a linguagem
escrita? Enriqueça a atividade perguntando aos estudantes como seria a fisionomia das
personagens se demonstrassem indiferença, alegria, insegurança, dor, felicidade. Eles
podem se expressar com as próprias fisionomias e depois com desenhos. Fazer uso de
tirinhas que utilizam apenas o recurso visual seria outra forma de incitar reflexão sobre o
letramento visual.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

<http://resenhasalacarte.com.br/entrevistas/entrevista-andre-turtelli-renato-quirino-
autores-hq-aokigahara/> . (site com entrevista com autores de histórias em
quadrinhos).
<http://www.youtube.com/watch?v=48sZXxAfODU>. (programa aborda sobre a
relação de imagem e texto nas histórias em quadrinhos).

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BARBOSA, Alexandre. Como usar as histórias quadrinhos na sala de aula. São


Paulo: Contexto, 2014.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. São Paulo: Autêntica,
editora, 2008.

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D9 – IDENTIFICAR A FINALIDADE EM CARTA


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Leia o texto.

PRECISO FAZER UM NINHO LEGAL!


Caro Dr. Bicudo,
Sou um jovem tecelão macho e não consigo fazer um ninho. O
capim começa a soltar, o formato fica estranho, enfim, vira tudo
uma bagunça. As garotas só gostam de caras que gostam de fazer
ninhos. Por que o ninho é tão importante para elas? Pode me ajudar
a fazer um?
Desajeitado da mata

PRÁTICAS DE LEITURA
(Llewellyn, Claire. Pergunte ao Dr. Bicudo sobre os animais. Tradução: Maria Luisa de Abreu Lima
Paes. São Paulo: Girassol, 2007).

7. A finalidade do texto é

(A) apresentar dados sobre o ninho.


(B) instruir sobre o capim.
(C) pedir ajuda para fazer um ninho.
(D) contar a história do tecelão.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 3 ̶ ADE 4º ANO/ 2º BIMESTRE/2014

ENTENDENDO O ITEM

O Tópico II – Implicações do suporte, do gênero e/ ou do enunciador na


compreensão de texto corresponde ao invólucro em que o texto se apresenta (a
estrutura, o suporte, a forma como é veiculado, o que o define em um dado gênero
discursivo). O descritor avalia se o estudante apreende a função social do texto. Neste
item, o estudante terá que identificar a finalidade/intencionalidade do autor, isto é, o
propósito comunicativo, presente no texto literário infantil organizado no gênero carta,
cuja finalidade é solicitar ajuda ao Doutor Bicudo para fazer o ninho do Desajeitado da
mata. Além de identificar as pistas textuais do gênero carta (evocação inicial, assunto,
despedida e assinatura), o estudante terá que identificar as marcas linguísticas
literárias do suporte (o autor, o nome da obra, os personagens).

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Secretaria Municipal de Educação de Manaus
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A habilidade se refere ao reconhecimento, por parte do estudante, do gênero ao


qual se refere o texto-base, identificando, dessa maneira o objetivo do texto de informar,
convencer, advertir, instruir, explicar, comentar, divertir, solicitar, recomendar, entre
outros. A relação entre remetente e destinatário e a finalidade da correspondência
determinam o grau de formalidade do texto. A partir da leitura ele deverá reconhecer que
se trata de uma carta fictícia de caráter formal, marcado principalmente pela evocação
inicial Caro Dr. Bicudo. Na literatura infanto juvenil há algumas obras em que o gênero
carta é a base para a criação literária. O livro, O carteiro chegou, de Janet e Allan
Ahlberg faz uma releitura dos contos de fadas tradicionais de forma divertida e
descontraída onde um carteiro entrega cartas para personagens dessas histórias. Uma
PRÁTICAS DE LEITURA

atividade interessante e divertida seria fazer a contação da história e após a contação


organizar os estudantes em pequenos grupos onde cada grupo responderá a carta
recebida pelo carteiro num cartaz, usando cartolina, canetinhas e lápis de cor. Exponha
as cartas da história no mural da sala de aula tipo um mural criativo. Não esqueça que os
estudantes só entenderão a história se eles conhecerem previamente os contos
presentes na história do Carteiro (Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, João e o pé de
feijão, Cachinhos Dourados). Trazer atividades reais com escrita é uma forma de
mostrar pra sua turma que os gêneros textuais são práticas sociais de leitura e escrita
presentes além do muro escolar.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

< http://pt.slideshare.net/carlaferreira3785/o-carteirochegoujaneteallanahlberg >.


(Neste site você encontrará a história “O carteiro Chegou” digitalizada para contar aos
estudantes).
<http://reridamaria.com.br/?p=1868>. (Neste site você encontrará sequência didática
sobre o gênero carta).
< http://www.slideshare.net/gifamiliar/a-estrutura-da-carta >. (Neste site você
encontrará um texto explicativo sobre a estrutura que devem compor uma carta.).
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=56661>. (Neste site
você encontrará propostas de atividades para desenvolver o gênero carta com seus
estudantes).
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AHLBERG, Allan; AHLBERG Janet. O carteiro chegou. Tradução de Eduardo


Brandão. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.
FURNANRI, Eva. Felpo Filva. São Paulo: Editora Moderna, 2006.
STAHEL, Monica. Tem uma História nas Cartas da Marisa. São Paulo: Formato
editora, 2004.

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TÓPICO III – RELAÇÃO ENTRE TEXTOS

Os textos conversam entre si estabelecendo assim uma relação dialógica, que


corresponde ao conjunto de relações explícitas (ou implícitas) que um texto mantém
com o outro. A intertextualidade é sobre o que trata este tópico. Neste caso específico,
requer a comparação entre textos do mesmo tema. Exige que o estudante assuma
comportamento crítico e reflexivo ao identificar as distintas ideias apresentadas sobre
o mesmo tema em um único ou diferentes textos.

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Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D15 – RECONHECER DIFERENTES FORMAS DE TRATAR UMA INFORMAÇÃO SUL E


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NA COMPARAÇÃO DE TEXTOS QUE TRATAM DO MESMO TEMA, EM FUNÇÃO


DAS CONDIÇÕES EM QUE ELE FOI PRODUZIDO E DAQUELAS EM QUE SERÁ
RECEBIDO

Leia os textos.

TEXTO I

A palavra tatu tem origem na língua indígena tupi e significa casco forte. Como
existem várias espécies de tatus, aquelas mais facilmente identificáveis acabaram

PRÁTICAS DE LEITURA
ganhando dos indígenas nomes complementares. As espécies de tatu-bola, por
exemplo, são conhecidas também como tatuapara, ou seja, tatu que se dobra ou
tatu torto.

(Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-bola-da-vez/>. Acesso em: 27 ago. 2014).

TEXTO II

TATU

Onde tá o tatu? Onde tá o tatu?


Na toca não tá. Na toca não tá.
– Tatu, tu tá onde? – Tatu, tu tá onde?
– Eu to que nem tô – Tô louco de frio
vendo a tatu-tia Tocando gaita
fazendo tricô. na toca do tio.

(KALUNGA. Quero-Quero. São Paulo: FTD, 2009).

8. Com relação ao tema tratado nos textos I e II, pode-se dizer que eles são

(A) diferentes.
(B) idênticos.
(C) contrários.
(D) semelhantes.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 12 ̶ ADE 4º ANO/ 2º BIMESTRE/2014

Língua Portuguesa Página 35


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ENTENDENDO O ITEM

O tópico III propõe que o estudante adote uma disposição crítica e reflexiva em
relação aos diversos pensamentos relacionados ao mesmo tema encontrados em um
mesmo ou em diferentes textos; ideias que se entrelaçam no interior dos textos lidos ou
aquelas encontradas em textos distintos, mas que tratam do mesmo tema. Desse
modo, o estudante pode obter maior entendimento das intenções de quem escreve.
Esse item avalia a habilidade do estudante comparar diferenças entre dois textos com a
mesma temática e de percepção das características comuns aos dois como, por
exemplo, a estrutura, a linguagem, a formatação, entre outras. Explora a habilidade do
estudante em reconhecer o mesmo tema em gêneros distintos. O texto I possui caráter
PRÁTICAS DE LEITURA

expositivo e é um gênero encontrado em revista científica; o Texto II é uma poesia


folclórica (trava-língua). O estudante deverá fazer a relação dos dois textos e deduzir
em relação ao tema que são idênticos.
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DESENVOLVENDO A HABILIDADE

Reconhecer o tema é identificar o assunto abordado no texto, a ideia a ser


defendida. As atividades que envolvem a relação entre textos são essenciais para que o
estudante construa a habilidade de analisar o modo de tratamento do tema proposto
pelo autor e as condições de produção, recepção e circulação dos textos. Para o
estudante desenvolver essa habilidade deve ter familiaridade com o gênero textual.
Planeje sequências didáticas em que os estudantes leiam textos de diferentes gêneros
que tratem sobre o mesmo assunto, levando-os a perceber as formas distintas de
abordagem. Isso pode ser feito, por exemplo, montando listas de semelhanças e
diferenças entre os textos lidos, levando em conta o leitor-alvo, a ideologia, a época em
que foi produzido e as suas intenções comunicativas.
Para Marcuschi (2008), intertextualidade é um fundamento constitutivo que
aborda o texto como uma harmonia de discursos e não como algo isolado, e essa
ocorrência é significativa porque dá margem a que se façam interconexões dos mais
diversificados tipos para a própria interpretação. Para trabalhar com a intertextualidade
explore versões diferentes de uma mesma história, assim como reescritas ou releituras
de textos. É importante que nessas leituras haja auxílio aos estudantes para
compreenderem os diferentes pontos de vista expressos em cada versão. Tomando
como exemplo a narrativa do conto A Bela Adormecida se pode realizar um estudo
comparativo entre:
- A Bela Adormecida no bosque – Charles Perrault;
- A Bela Adormecida – irmãos Grimm;
- A Princesa do Sono Sem Fim - Versão Câmara Cascudo;
- A linda Rosa Juvenil – cantiga popular.

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Atualmente, na literatura infantil se encontram muitos títulos que exploram


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experiências de intertextualidade.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/AAGS7ZVH8K/c
ap_tulo_ii___contos_de_fadas.pdf?sequence=4>. (Neste site você encontrará a
história A Bela adormecida do bosque).
<http://volobuef.tripod.com/op_grimm_a_bela_adormecida_kvolobuef.pdf>. (Neste
site você encontrará a versão dos irmãos Grimm da história A Bela adormecida).
<http://augustopessoacontadordehistorias.blogspot.com.br/2009/05/conto-
popular.html>. (Neste site você encontrará a história A Princesa do Sono Sem Fim, de

PRÁTICAS DE LEITURA
Câmara Cascudo).
<http://smeduquedecaxias.rj.gov.br/nead/Biblioteca/Produ%C3%A7%C3%B5es%20SME/CI
RANDA%20CIRANDINHA/54.pdf> . (Neste site você encontrará a cantiga popular A linda Rosa
Juvenil).

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CANTON, Kátia. Fadas que Não Estão nos Contos – Uma Confusão de Contos
Clássicos. São Paulo: Dcl Difusão Cultural, 2010.
LÉVY, Didier. Nove Novos Contos de Fadas e de Princesas. São Paulo: Companhia
das Letrinhas, 2004.
PYATT, Claire. Confissões de um Vilão dos Contos de Fada: O Grande Lobo. São
Paulo: Ciranda do Livro, 2010.
SITCHIN, Henrique. A Outra História. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2015.
RIOS, Rosa. A Bela no Bosque Adormecida. São Paulo: Editora Edelbra, 2014.

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Coe TÓP
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TÓPICO IV – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO

O Tópico IV aborda os elementos que fundamentam a textualidade, isto é, aqueles


elementos que constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a
coerência e a coesão. Considerando que a coerência é a lógica entre as ideias expostas
no texto, para que exista coerência é necessário que a idéia exposta dialogue ao todo
textual dentro de uma sequência e progressão de pensamentos que estabeleça
relações semânticas, ou seja, relações de sentido no texto. Nesse contexto, para que as
ideias estejam bem associadas, é necessário que estejam interligadas, unidas por meio
de conectivos adequados, ou seja, com expressões que têm o propósito de ligar
palavras, locuções, orações e períodos.

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D2 – ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE PARTES DE UM TEXTO,


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IDENTIFICANDO REPETIÇÕES OU SUBSTITUIÇÕES QUE CONTRIBUEM


PARA A CONTINUIDADE DE UM TEXTO CIENTÍFICO
Leia o texto.

Os primeiros biscoitos foram feitos pelos egípcios, que usavam trigo e mel
como ingredientes. Eles tinham a forma de animais e de pessoas e eram
oferecidos aos deuses em dias de chuva. Séculos depois, os franceses
aprimoraram a técnica. Descobriram que assando a massa duas vezes a umidade

PRÁTICAS DE LEITURA
era reduzida e o produto durava mais tempo. Por isso a palavra biscoito vem do
francês biscuit, que significa assado duas vezes.

(SANTOS, Fernanda (org.). Livro curiosidades Recreio. São Paulo: Editora Abril, 2012).

9. Na frase “Eles tinham a forma de animais e de pessoas e eram oferecidos aos deuses
em dias de chuva”, a palavra destacada se refere aos

(A) animais.
(B) ingredientes.
(C) egípcios.
(D) biscoitos.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 20 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Os princípios que compõem a textualidade, isto é, os fundamentos que


estruturam a combinação entre as distintas partes de um texto: a coerência e a coesão
são a abordagem do Tópico IV. Esse item avalia a habilidade do estudante em
reconhecer as relações coesivas do texto, mais especificamente as repetições ou
substituições que servem para estabelecer a continuidade textual.
Para Koch (1997), a coesão textual é a maneira como os elementos linguísticos
atuantes na superfície do texto se interligam por meio de recursos também linguísticos.
As conexões de significado se organizam na essência textual, alicerçadas por um
conjunto de relações coesivas que retomam palavras e noções. A linguista também

Língua Portuguesa Página 41


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

esclarece que há duas importantes variantes de coesão: a referencial que ocorre um


elemento da superfície do texto e faz remissão a outros elementos do universo textual; a
sequencial que são os procedimentos linguísticos por meio dos quais se organizam,
entre segmentos do texto (enunciados, parágrafos e mesmos sequências textuais),
diversos tipos de relações semânticas e/ou pragmáticas, à medida que o texto evolui. O
item em questão apresenta como texto base um artigo de divulgação científica para
crianças, gênero textual de caráter expositivo-argumentativo caracterizado pela
apresentação de acepções, definições e exemplos sobre um determinado conteúdo de
cunho científico, com uso de linguagem referencial, normalmente objetiva que
demanda o conhecimento das relações de referenciação e avalia a habilidade de inferir
a relação entre elementos coesivos do texto, responsáveis pela progressão referencial.
PRÁTICAS DE LEITURA

Para responder corretamente, o estudante deverá inferir que essa continuidade se dá,
entre outros recursos coesivos, por uma relação semântica entre um nome e um
referente textual, no caso específico do item. Ele infere que o pronome 'eles' faz um
resgate do referente 'biscoitos' usando uma estratégia cognitiva inferencial de resgatar
as cadeias referenciais na superfície linguística e retornar ao início do texto onde é
introduzido esse nome.
...

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DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

A coesão sempre foi vista como um fenômeno de superfície do texto. Seria algo
como a extensão da sintaxe textual. Hoje se sabe que isso não é correto. Para
Koch(1997), tem-se visto classicamente dois tipos de coesividade:
üA conexão referencial realizada por aspectos especificamente semânticos;
üA conexão sequencial realizada por elementos conectivos.
Para muitos, a coesão é o critério mais importante da textualidade. Contudo,
sabe-se que a coesão não é nem necessária nem suficiente, ou seja, sua presença não
garante textualidade e sua ausência não impede a textualidade.
O material Programa Gestão da Aprendizagem Escolar: 'Gestar II' sugere
algumas sugestões criativas sobre a coesão textual:
üHistória maluca;
üRelacionando imagens;
üCom ajuda de uma lupa.
É muito importante que com essas atividades o estudante perceba que há uma
estreita ligação entre o princípio da coesão e a compreensão do texto. Muitas vezes, o
estudante não compreende o que lê por não operar bem com as relações de coesão.
Por isso, é relevante propor atividades em que ele tenha que localizar os processos de
coesão: pronomes demonstrativos e relativos, advérbios e expressões adverbiais e
sinônimos que ocorrem para substituir algumas expressões do texto, entre outros.

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<http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/este-esta-isto-esse-essa-isso-
pronomes-demonstrativos-deixis-anafora-e-catafora.htm>. (explanação sobre
pronomes demonstrativos, anáfora e catáfora).
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=466
-aaa5-port-aluno&Itemid=30192>. (atividades de apoio à aprendizagem sobre coesão
textual).
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=466
-aaa5-port-aluno&Itemid=30192>. (vídeo aula sobre coesão textual).
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MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gênero e compreensão.


São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
COSCALELLI, Carla Viana. Livro de receitas do professor de português: atividades
para a sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

D7 – IDENTIFICAR O CONFLITO GERADOR DO ENREDO E OS ELEMENTOS


QUE CONSTROEM A NARRATIVA (FÁBULA)

Leia a fábula.

Monteiro Lobato
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama, seriamente enferma. E
como não pudesse caçar, padecia de fome das negras. Em tais apuros imaginou um
plano.
– Comadre irara*, disse ela, corra o mundo e diga à bicharada que estou à
morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, a capivara, vem a cotia, vem o porco-do-mato. Veio também o
jabuti.
Mas o esperto jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para
o chão. Viu na poeira só rastros que entravam, mas que não saiam. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de
visitar a nossa querida onça doente é ir rezar por ela.
E foi o único que se salvou.

(LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Editora Brasiliense, 26ª edição, 1973).
*Irara: mamífero carnívoro, florestal, da família dos mustelídeos (Eira barbara), encontrado desde México
à Argentina, de corpo esguio, com pelagem curta e áspera, negra ou marrom-escura no corpo e
geralmente mais clara na cabeça, pernas curtas e cauda comprida.

Língua Portuguesa Página 43


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

10. Na fábula, o que deu origem aos fatos narrados foi

(A) a onça não poder caçar.


(B) o jabuti ir visitar a onça.
(C) a onça cair da árvore.
(D) a irara dar o recado aos animais.
ONDE
ENCONTRAR ITEM 13 ̶ ADE 5º ANO/ 2º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM
PRÁTICAS DE LEITURA

Este item avalia a habilidade de interpretar o motivo do conflito gerador da


história. A construção da coerência entre os elementos da narrativa em comparação ao
conflito gerador do enredo é sobre o que trata esse descritor. O texto-base é do gênero
fábula (lat.fari=falar e gr.phaó= dizer, contar algo), narrativa (de natureza simbólica) de
uma situação vivida por animais que remete a uma situação humana que objetiva
transmitir um ensinamento. Organizado em um gênero da ordem do narrar: ficcional,
com ações estruturadas no eixo temporal e alicerçadas em relações de causalidade. O
gênero tem em sua estrutura elementos próprios da narração, que precisam ser
reconhecidos por um leitor proficiente: enredo, narrador, personagem, tempo, espaço,
complicação e desfecho.
O enunciado solicita que o estudante identifique a situação problema da
narrativa. Para isso é necessário que ele leia a fábula na íntegra para responder
corretamente ao comando. É necessário que o leitor possa reconhecer e localizar cada
uma das partes do texto, percebendo que a progressão dos fatos corresponde à
seguinte sequência:

1.Onça caiu da arvore;


2.Onça ficou doente;
3.Onça não podia caçar;
4.Plano ardiloso da onça;
5.Onça chama irara para lhe dá uma ordem;
6.Irara convoca os animais;
7.Os animais vão visitar a onça;
8.Ação de defesa do jabuti – prudência – não entrar na toca da onça.

Assim, para responder corretamente, o estudante deverá fazer a leitura na


íntegra da fábula para inferir a relação lógico-sequencial da história: a queda; a doença
e a artimanha.

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Segundo Coelho (2000), há três formas básicas do gênero narrativo (ficção): o


romance, a novela e o conto. O modo pelo qual os fatos são conectados na estrutura
narrativa se chama efabulação, o ritmo e desenvolvimento da ação estão subordinados
a ela. A ordenação dos fatos mais adequada na literatura infantil é a sucessão natural
dos fatos, a linear (princípio, meio e fim); a efabulação que emprega o retrospecto
flashback exige um leitor mais crítico.
Para a autora, a organização narrativa é composta por dez elementos
estruturantes:

PRÁTICAS DE LEITURA
1. O narrador: a voz que fala, enunciando a fabulação;
2. O foco narrativo: o ângulo ou a perspectiva de visão escolhida pelo narrador
para ver os fatos e relatá-los;
3. A história: a intriga, o argumento, enredo, situação problema, assunto, entre
outros;
4. A efabulação: a trama da ação ou dos acontecimentos, sequência dos fatos
peripécias, sucessos, situações;
5. O gênero narrativo: dependente da natureza do conhecimento de mundo e
implícito na narrativa, que pode assumir três formas diferentes: conto novela e
romance;
6. Personagens: os que vivenciam a ação;
7. Espaço: ambiente, cenário, paisagem, local;
8. Tempo: período de duração da situação narrada;
9.Linguagem ou discurso narrativo: elemento que concretiza a invenção
literária;
10. Leitor ou ouvinte: o provável destinatário, visado pela comunicação.

Para que o estudante desenvolva habilidades leitoras para a compreensão dos


elementos estruturais dos gêneros da ordem do narrar (conto maravilhoso, fábula,
lenda, narrativa de aventura, narrativa de ficção científica, narrativa de enigma, novela
fantástica e conto parodiado). É primordial que a leitura textual seja reflexiva e
dinâmica. Questionários com perguntas sobre personagem, local, tempo, além de
serem monótonos, não irão desenvolver o gosto e prazer da leitura. Organize uma lista
com propostas de atividades para a leitura de gêneros da ordem do narrar. Abaixo
algumas sugestões:
ü De frente com o escritor - Entrevista com o escritor do livro: em dupla os
estudantes farão perguntas sobre vida e obra ao escritor. Para isso deverão ter
conhecimento prévio da vida e obra do autor. Apresentação teatral da entrevista;

Língua Portuguesa Página 45


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

üConcurso de paródia do enredo da história;


üDescubra os personagens: elaboração de charadas com as características das
personagens;
üCozinha dos contos: exposição/degustação dos alimentos descritos nas obras;
üDesfile dos contos: apresentação das roupas/animais/ personagens
identificados nos livros.
As atividades deverão ser feitas em equipe. É importante que nas apresentações
os estudantes elaborem cartazes, convites, e-mails para que na prática eles percebam
que todas as atividades humanas estão relacionadas ao uso da língua. É impossível
não se comunicar verbalmente por algum gênero ou texto, pois toda comunicação
verbal ocorre por meio de textos realizados em algum gênero. Não se pode tratar o
PRÁTICAS DE LEITURA

gênero independentemente da sua realidade social. A apropriação dos gêneros é um


mecanismo essencial para propiciar a socialização e a inserção prática nas atividades
comunicativas humanas.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

<http://www.youtube.com/watch?v=VpRoV_w3ShQ>. (teatro de sombras fábula: O


sapo e o boi).
<http://www.youtube.com/watch?v=AyFxO9OSfLU>. (teatro de sombras fábula: O galo
e a raposa).
<http://www.youtube.com/watch?v=ZbErFwdiunI>. (história teatro de sombras fábula:
O galo e a raposa).
<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/provinha_brasil/professor/profa/2009/
profa_textos2.pdf>. (coletânea de textos do programa de formação de professores
alfabetizadores).
<http://www.manati.com.br/downloads/oficinas/02a%A1temcoisa.pdf>. (propostas de
oficinas literárias).
<http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/leitura_interpretacao_e_
producao_de_textos/Le_PT_A08_J_1_.pdf>. (apostila com explanação e atividades
sobre tipologia e gêneros textuais).
<http://www.lugaresesaberes.com.br/materialApoio/diversidade%20textual.pdf>. (livro
– Diversidade textual: os gêneros na sala aula).
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ESOPO. Fábulas completas. Tradução: Maria Celeste C. Dezotti. São Paulo: Cosac
Naify, 2013.
ESOPO; FONTAINE, Jean de La. Fábulas de Esopo e Jean de La Fontaine. São
Paulo: Editora Scipione, 2010.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Globo Editora, 2012.
ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: Editora Salamandra, 2010.

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Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D8 – ESTABELECER RELAÇÃO CAUSA E CONSEQUÊNCIA ENTRE PARTES


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E ELEMENTOS DE UM CONTO

Leia o texto.

RUMPELSTICHEN
Irmãos Grimm
Era uma vez um moleiro muito pobre, que tinha uma filha linda. Um dia ele
se encontrou com o rei e, para se dar importância, disse que sua filha sabia fiar
palha, transformando-a em ouro.
— Esta é uma habilidade que me encanta — disse o rei. — Se é verdade o

PRÁTICAS DE LEITURA
que diz, traga sua filha amanhã cedo ao castelo. Eu quero pô-la à prova. No dia
seguinte, quando a moça chegou, o rei levou-a para um quartinho cheio de palha,
entregou-lhe uma roca e algumas bobinas e disse:
— Agora, ponha-se a trabalhar. Se até amanhã cedo não tiver fiado toda
esta palha em ouro, você morrerá! — Depois saiu, trancou a porta e deixou a filha
do moleiro sozinha.
A pobre moça sentou-se num canto e, por muito tempo, ficou pensando no
que fazer. Não tinha a menor ideia de como fiar palha em ouro e não via jeito de
escapar da morte.

ARATANGY, Cláudia Rosemberg. São Paulo, Secretaria de Educação. Ler e escrever: livro de textos do
aluno. São Paulo: FDE, 2010 (Adaptação).

11. A ameaça do Rei à filha do moleiro ocorre porque

(A) a moça sabia fiar palha.


(B) o pai mentiu para o rei.
(C) a moça era pobre.
(D) a moça transformava palha em ouro.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 14 ̶ ADE 4º/ ANO 2º BIMESTRE/2014

ENTENDENDO O ITEM

Este item avalia a habilidade do estudante determinar a correlação entre motivo


e consequência entre fatos narrados em um conto. Para realizar com êxito essa
atividade, o leitor deve ser proficiente nas leituras de narrativas, assimilando que nelas,
os elementos se conectam e se organizam de forma a um ser consequência do outro. O

Língua Portuguesa Página 47


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

texto base do item é um conto. No que diz respeito à terminologia e à própria história do
conto, contar (do latim computar) uma estória, em princípio, oralmente, evolui para
registros das estórias, por escrito (GOTLIB, 2003, p. 12-13). A história do conto, em
linhas gerais, pode ser definida pela invenção. Antes, a criação do conto e sua
transmissão oral, depois o registro escrito. O que se observa é que contar pode ser
visto como ''o cômputo dos fatos ou conto de fatos. O processo se fez simplesmente
assim: da palavra viva e animada surgiu o mito e deste nasceu o conto'' (GOÉS, 1984, p.
66). Os primeiros contos não foram os míticos e os maravilhosos, mas os acontecidos,
como, por exemplo, as anedotas. O conto é analisado por Vladimir Propp do ponto de
vista morfológico em 31 funções: parte-se de uma falta, no desenrolar ocorrem as
demais funções e culmina com um desfecho, geralmente com final feliz. Quanto ao
PRÁTICAS DE LEITURA

tempo, sempre é num tempo longínquo, por isso, principia geralmente pelas clássicas
aberturas Era uma vez. A ação ocorre em um espaço que é regido por leis
sobrenaturais. Para o autor, o conto maravilhoso é originário de concepções sagradas
do mundo, mas que resulta de um processo de profanação deste mesmo conteúdo
religioso. O evento sobrenatural nos contos maravilhosos surge em meio a um cenário
familiar, cotidiano e verossímil. Em determinado momento, a normalidade da vida
cotidiana é abalada, momento em que surge algo inexplicável e extraordinário,
rompendo, assim, com a estabilidade deste mundo natural. Para atender ao comando o
estudante deve explicar porque o rei ameaçou a filha do moleiro.
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DESENVOLVENDO A HABILIDADE
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A coesão sequencial está relacionada aos processos linguísticos por meio dos
quais se estabelecem entre fragmentos do texto, diversos tipos de relações
semânticas, encarregadas por fazer o texto evoluir. Nesse descritor em particular, a
relação é de causa/consequência, a investigação dos porquês nas relações textuais.
Para trabalhar com a turma as relações de causa e conseqüência, o professor poderá
utilizar textos verbais de gêneros da ordem do narrar. Os estudantes poderão identificar
as múltiplas relações que contribuem para dar ao texto coerência e coesão. Apresente à
turma, o conto Rumpelstichen e após a leitura do conto, solicite que completem a tabela
de acordo com o que acontece no enredo da história.

AÇÃO/ACONTECIMENTO MOTIVO
O moleiro inventou que a filha transfor- Para ter importância perante o Rei.
mava palha em ouro.
O rei levou a filha do moleiro para um Para por a prova o que disse o moleiro.
quartinho cheio de palha.

Ao analisar textos, evidencie os elementos coesivos (porque, que, como, no


início da frase, pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, entre

Página 48 Língua Portuguesa


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

outros), pois eles geram a sequência narrativa e a relação de causa/ consequência. O


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gênero jornalístico é uma proposta interessante para desenvolver com sua turma, pois
sempre evidencia um fato, das consequências que provoca e das causas que lhe deram
origem.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

< http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.pdf >. (Conto:


Rumpelstichen , além de outros contos, fábulas, lendas mitos).
<http://desorocaba.edunet.sp.gov.br/boletins/anexos/ANEXO_1_Causa_e_consequ
%C3%AAncia.pdf>. (atividades sobre causa e consequência).

PRÁTICAS DE LEITURA
<http://novaescola.org.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/jornal-sala-aula-
423555.shtml?utm_source=redesabril_novaescola&utm_medium=facebook&utm_ca
mpaign=mat%25C3%25A9ria&utm_content=link>. (dicas sobre como utilizar o jornal
na escola).
<http://www.institutogrpcom.org.br/clientes/irpc/portal/Files/News/file/livro-
leitura.pdf>. (livro com relatos sobre o jornal dentro da sala de aula).
<http://www.brasilsolidario.com.br/wp-content/uploads/Oficina-de-Jornal-
Escolar_2014_base.pdf> (Oficina de comunicação: o jornal escolar).

D12 – ESTABELECER RELAÇÕES LÓGICO-DISCURSIVAS PRESENTES NA


TIRINHA TEXTO, MARCADAS POR CONJUNÇÕES, ADVÉRBIOS, ETC.

Leia a tirinha.

(BECK, Alexandre. Armandinho Três. 1ª edição. Florianópolis, Sc. A.C. Beck, 2014).

12. Na fala “Não podemos desconsiderar o almoço “de ontem”, a expressão destacada
indica
(A) lugar.
(B) causa.
(C) tempo.
(D) finalidade.
ONDE
ENCONTRAR ITEM 9 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

Língua Portuguesa Página 49


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ENTENDENDO O ITEM

O item avalia a habilidade do estudante inferir a relação lógico-discursiva de


temporalidade expressa pela locução adverbial de ontem. Essa habilidade é
fundamental na sistematização da leitura, em razão de as relações lógico-discursivas
serem responsáveis pela sucessão das ideias, que garantem a coerência textual.
Temporalidade, finalidade, contradição são algumas das associações que se
desenvolvem entre as ideias e podem ser evidenciadas por operadores discursivos ou
apenas inferidas pela justaposição das frases. O texto base é do gênero da ordem do
narrar uma tirinha que combina linguagem verbal e não verbal. O objetivo comunicativo
PRÁTICAS DE LEITURA

desse gênero é, em geral, divertir o leitor. O estudante deverá fazer a leitura integral dos
quadrinhos, nos quais o adjunto adverbial de tempo está bastante evidenciado.
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DESENVOLVENDO A HABILIDADE
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A coesão textual se refere às conexões de sentido que ocorrem no interior do


texto, por meio das quais uma proposição se liga à outra. Essa junção ocorre por meio
do emprego de conectivos na organização textual, permitindo a coerência das suas
partes. Desse modo, a coesão possibilita a ligação dos elementos que constituem o
texto e gera uma interdependência interna organizada. Ela se realiza na conexão de
vários enunciados, a partir das relações de sentido que existem entre eles, expressos
por certas categorias de palavras, chamadas de conectivos. Existem diferentes
estratégias de coesão que dependem das escolhas do autor e das intenções
comunicativas.
Halliday e Hasan (2008), apontam como principais fatores de coesão referencial
a substituição, a referência, a coesão lexical, a elipse e a conjunção. A coesão por
conjunção é sobre o que trata o descritor em estudo. Para o estudo do texto base, peça
que os estudantes identifiquem os conectores presentes nas tirinhas. O objetivo dessa
atividade não é apenas reconhecer o advérbio de tempo, modo ou lugar, mas também
inferir como este advérbio se conecta a um parágrafo e outro ou que relação de sentido
determina entre uma ideia e outra dentro do parágrafo.
Exemplos:
ü Mas não acredito... Bolacha antes do almoço?!
ü De certa forma, agora é “depois do almoço”!
ü Não podemos desconsiderar o almoço de ontem!

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CONECTIVOS RELAÇÃO DE SENTIDO


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Mas Adversidade; contrariedade


Não Negação
Antes Temporalidade
De certa forma Conclusiva
Agora Temporalidade
Não Negatividade
De ontem Temporalidade
Na oficina literária criativa a turma pode fazer a narrativa coletiva. Divida a
turma em times com oito estudantes, sentados em círculo. Para cada time, entregue
uma folha em branco e peça que escrevam o que for pedido. Solicite a presença de um

PRÁTICAS DE LEITURA
voluntário em cada time para dar início ao jogo. Cada integrante deverá executar um
comando, entregar a folha ao colega da esquerda e dobrar a folha para trás. Exemplo:
1. Escreva o nome de um homem.
2. Escreva um nome de uma mulher.
3. Escreva o nome de um lugar.
4. Fazendo o quê?
5. Em que dia da semana?
6. A que horas?
7. Por que motivo?
Após a última pergunta, os times abrirão as folhas e transformarão pela escrita
coletiva uma sequência narrativa que inclua os conectivos (preposições, conjunções,
entre outros) que lhe confira sentido.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

<http://fatoresdetextualidade.blogspot.com.br/p/coesao-textual.html>. (explanação
sobre fatores de textualidade: coesão textual).
<http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/123829/mod_resource/content/1/LIVRO
%20OK%20Coes%C3%A3o%20e%20coer%C3%AAncia%20textuais%20Leonor%2
0F%C3%A1vero.pdf>. (livro pdf: Coesão e coerência textuais).
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SUGESTÕES DE LIVROS
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ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras – Coesão e coerência. 1ª edição. São Paulo:
Parábola, 2005.
_______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho.
São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
_______. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática, 2009.

Língua Portuguesa Página 51


Rel TÓP
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TÓPICO V - RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE
SENTIDO

O uso de recursos expressivos oportuniza uma leitura para além dos elementos
superficiais do texto e contribui com o leitor na elaboração de novos sentidos. Nesse
contexto, a compreensão de diferentes gêneros textuais proporciona ao leitor o
aprimoramento de estratégias de antecipação de informações que o levam à produção
de significados. Assim, este tópico corresponde à utilização de recursos quer lexicais
(vocabulário), quer fonológicos (da relação entre letra e som), quer notacionais
(pontuação e de outros sinais gráficos) e o efeito de seu uso e escolha no texto.

Página 54 Língua Portuguesa


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D13 – IDENTIFICAR EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM TEXTOS VARIADOS SUL E


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Avaliação de Desempenho do Estudante

(HQ)

Leia a história.

SAUDAÇÕES

EU SOU A NOVA BALANÇA EU TENHO TELA DIGITAL E EU TAMBÉM CALCULO DADOS DE PORCENTAGEM
MULTI-FUNCIONAL DIAGNÓS_ SISTEMA DE VOZ PARA FALAR AS DE GORDURA, ÍNDICE DE MASSA MUSCULAR,
TICA DE ÚLTIMA GERAÇÃO. MEDIDAS ATÉ 500 KG... PULSAÇÃO, TEMPERATURA DO CORPO...

PRÁTICAS DE LEITURA
...NÍVEL DE OXIGÊNIO, PRESSÃO POR FAVOR, MINHA
SANGUÍNEA E NÍVEIS DE AÇUCAR SUBA NOSSA
NO SANGUE, CONTAGENS HDL E
LDL E ELETROCARDIOGRAMA
SENHORA!

(Disponível em: <http://www.fabricacartoon.com.br/index.php/tirinhas-cartoon-garfield-4/>


Acesso em: 17 jun. 2015).

13. Essa história é engraçada porque

(A) o Gato se surpreende com a balança.


(B) a balança se impressiona com o peso do Gato.
(C) o Gato obedece a balança.
(D) a balança fala sobre suas próprias funções.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 6 ̶ ADE 5º ANO/ 3º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

O Tópico V corresponde ao emprego de recursos linguísticos:


1. Lexical: vocabulário;
2. Fonológicos: relação entre letra e som;
3. Notacionais: pontuação e outros sinais gráficos.

Língua Portuguesa Página 55


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

O efeito de uso desses recursos contribui nos variados sentidos na construção


do texto. Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados empreende do
estudante leitor a eficiência de deduzir as intenções do texto, bem como as pistas
linguísticas que o farão perceber o traço de humor ou ironia pelo efeito que a palavra,
expressão ou a construção de uma ideia, de forma irônica ou humorística podem gerar
no texto. O humor e a ironia são recursos expressivos que apesar de muitas vezes
serem utilizados, ao mesmo tempo possuem propósitos diferentes. O humor pode ser
definido como a quebra de expectativa do leitor. Quando, por exemplo, ouvimos ou
lemos uma piada, nem sempre achamos graça, entretanto isso não tem nada a ver com
a presença ou não de humor. No exemplo desse item, a balança descreve todas as suas
funções nos seis quadrinhos iniciais; no entanto, no último quadrinho, após o gato subir
PRÁTICAS DE LEITURA

na balança, ao invés de ela fazer o que tão bem descreveu, ela exclama: “Minha nossa
senhora!”. Vocês podem ter achado a tirinha super sem graça, mas acreditem há
humor nela! Sabem por quê? Porque ocorre a quebra de expectativa. Na leitura icônica,
há pistas que nos levam a pensar que a balança irá cumprir com o que fala, mas ao final
da história isso não ocorre. A essa quebra se dá o nome de humor. Por outro lado, a
ironia é um recurso expressivo que atua com a crítica. Há ironia em uma construção
textual quando falamos o contrário daquilo que pensamos. Vamos analisar a tirinha do
Calvin.

(Disponível em: http://cataventocatarina.files.wordpress.com/2014/08/sem-tc3adtulo-8-copiar.png.


Acesso em: 28 abr. 2016).

No terceiro quadrinho, na fala do tigre “isso é difícil de acreditar.”, sua expressão


é contrária a sua fala, isso é ironia, dizer o contrário daquilo que se pensa.
...

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DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂
0 5 10

bB

Para Possenti (2002), as piadas contribuem com interessantes questionamentos


para várias teses ligadas às teorias textuais e discursivas, pois são excelentes
exemplos para explicitar princípios de análise linguística. Com relação aos sentidos,
elas exemplificam claramente a tese da ambiguidade, ou, ainda melhor, da incerteza

Página 56 Língua Portuguesa


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

que a linguagem pode ocasionar. O gênero textual piada encanta muito os estudantes.
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Avaliação de Desempenho do Estudante

As atividades desenvolvidas nessa abordagem textual pelas próprias características do


gênero trazem descontração e divertimento. Aproveite o entusiasmo dos estudantes
para enfocar tanto habilidades de leitura como também o desenvolvimento da
oralidade. Para desenvolver essa habilidade, envolva os estudantes com a leitura de
tirinhas. No primeiro momento, leve para a sala de aula somente cópias de gibis (a
última página contém histórias curtas que são excelentes para essa atividade). Em
outro momento, leve as tirinhas separadas; peça que em dupla, organizem o final da
história. Na escrita criativa solicite que inventem outro final para as histórias e que
socializem as produções na roda de leitura. Após o contato com as histórias das tirinhas,
selecione algumas piadas, organize a sala em duplas e entregue a cada estudante uma

PRÁTICAS DE LEITURA
piada para que seja lida em silêncio. Inicie o diálogo com a turma contando uma piada.
Depois, os estudantes poderão interpretar as piadas selecionadas. Caso os estudantes
queiram contar piadas do próprio repertório, faça acordos prévios para não narrarem
piadas pouco adequadas para o contexto da sala de aula. É importante que os
estudantes percebam que o gênero textual piada apresenta uma narrativa textual que
se desenvolve com base nas inferências do leitor. A quebra da expectativa no desfecho
é que gera o humor ao causar surpresa no leitor. Outra proposta de leitura de piadas é a
dinâmica de leitura, pausa protocolada onde o professor lê uma parte do texto e propõe
questionamentos aos estudantes para que levantem inferências e estabeleçam
opiniões sobre o que irá acontecer. As perguntas nessa proposta devem levar o
estudante a se tornar mais perspicaz nos procedimentos de interpretação textual. No
entendimento do gênero piada é significativo que o estudante tenha habilidade em
reconhecer o que é o esperável ou previsto e da quebra desta hipótese com o
inesperado que causa humor. A piada Sorvete de azeitona será nosso exemplo de
leitura protocolada.

Sorvete de Azeitona
1. Sobre o que a piada vai narrar?
O garoto chega à sorveteria e pergunta:
2. O que o menino pergunta?
- Tem sorvete de azeitona?
3. O que o atendente responde?
O atendente responde:
- Não!
No dia seguinte, o menino vai à mesma sorveteria e indaga:
4. O que a criança indaga?
- Tem sorvete de azeitona?
5. O atendente responde?
- Não.
A mesma situação no outro dia:

Língua Portuguesa Página 57


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

-Tem sorvete de azeitona?


6. Como o atendente fica? (alegre, chateado, entediado?)
7. Como você ficaria?
- Não!
Até que finalmente, o atendente responde:
8. Como o atendente responde? Como você responderia?
- TEM!
O menino com cara de nojo responde:
9. O menino respondeu o quê? E você responderia de que forma?
- Eca !
10. Qual foi a reação do atendente? Como você reagiria?
PRÁTICAS DE LEITURA

Essas sugestões didáticas possibilitam desenvolver habilidades relacionadas a


leitura proficiente de textos com humor. Para efeitos de sentido de ironia você deve aos
poucos inserir situações didáticas com cartoon, vídeos sobre programas humorísticos,
nos desenhos animados e filmes. Aos poucos seus estudantes compreenderão o efeito
que a palavra, expressão ou a construção de uma ideia, de forma irônica ou humorística
podem causar no texto e a proficiência leitora desse gênero textual será conquistada.

SUGESTÕES DE SITES E LINKS

< http://pt.slideshare.net/25182321/sequncia-didtica-piada >. (Neste site você


encontrará sequência didática sobre o gênero piada).
<http://tiras-do-calvin.tumblr.com/ >. (Neste site você encontrará tirinhas do Calvin).
<http://turmadamonica.uol.com.br/tirinhas/ >. (Neste site você encontrará tirinhas da
Turma Mônica).

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Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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D14 – IDENTIFICAR O EFEITO DE SENTIDO DECORRENTE DO USO DA


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PONTUAÇÃO E DE OUTRAS NOTAÇÕES (HQ)

Leia a tirinha.

PRÁTICAS DE LEITURA

(SOUSA, Maurício. Turma da Mônica: Almanaque historinhas de uma página. São Paulo: Panni
Comics, nº. 09, 2014).

Língua Portuguesa Página 59


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

14. Na fala, “Oh! Uma lâmpada mágica!”, o ponto de exclamação tem efeito de

(A) aviso.
(B) desafio.
(C) questionamento.
(D) surpresa.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 12 ̶ ADE 5º ANO/ 2º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM
PRÁTICAS DE LEITURA

O item exige a habilidade do estudante reconhecer o efeito provocado na tirinha


pelo ponto de exclamação, que contribui na concepção da sua significação absoluta,
não delimitando tão somente seu enfoque gramatical, mas também efeitos de sentido
produzido pela pontuação (travessão, aspas, reticências, interrogação...) e/ou
notações (tamanho de letra, parênteses, caixa alta, itálico, negrito, entre outros). Na
tirinha, a imagem e palavra se entrelaçam na construção de um sentido harmônico.
Para executar corretamente o comando, ele deverá usar seu conhecimento linguístico
sobre o significado dessa notação gráfica, ler a tirinha, localizar nela a fala em destaque
no comando da questão, fazer a relação texto e imagem e inferir após essa leitura, que a
pontuação reforça a ideia de surpresa. ...

81 ♫♪ 0 5 10

♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

Os sinais de pontuação estão vinculados diretamente à coerência textual.


Também acumulam outras funções discursivas como a relacionada à ênfase, à
reformulação ou à explicação de alguns elementos. Nessa proposta, os recursos de
pontuação são significativos e superam os princípios puramente gramaticais. Assim,
estratégias de leitura com ênfase na pontuação são sempre um desafio porque na
maioria das vezes os estudantes apenas decoram os sinais sem se preocupar com a
intenção discursiva. Ressaltar não só os aspectos sintáticos que envolvem os sinais de
pontuação, mas também o semântico. O uso do sinal de exclamação no texto revela os
sentidos de espanto, surpresa, alegria, entusiasmo, cólera, dor, súplica, entre outros. A
pausa e a entonação nesse sinal são dissonantes, pois não há uniformidade, visto que
apenas no contexto em que está inserida a frase exclamativa é que se poderá elucidar a
intenção comunicativa. Para iniciar o diálogo com a turma sobre os sinais de pontuação
na tirinha, leve uma caixa, uma mala com alguns gibis ou recortes de tirinhas de jornal.
Desafie os estudantes a descobrirem o que há dentro da caixa ou mala; gere
expectativa! Ao abrir a sua caixa ou mala surpresa distribua os gibis e peça que leiam.
Questione os estudantes sobre o que aparece nos quadrinhos. Seria interessante
aprofundar esse gênero. Pergunte se além de palavras, imagens, frases, aparece algo
mais nas histórias. Solicite que destaquem os sinais de pontuação. Questione se todos

Página 60 Língua Portuguesa


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

conhecem os nomes desses sinais de pontuação. Esse é o momento de explanar as


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Avaliação de Desempenho do Estudante

funções discursivas do uso desses sinais. Solicite à turma que escolham alguma
passagem do gibi e que recriem as falas utilizando os sinais estudados. Em outro
momento, leve para a turma a música Meu caro barão, de Chico Buarque de Holanda.
Após ouvir e ler a música, sugira que em grupos elaborem uma dramatização que pode
ser um musical, em que os estudantes poderão se vestir de sinais de pontuação. Outra
proposta, é que no momento da escrita criativa a turma crie versos divertidos sobre os
sinais de pontuação. Proponha um sarau com essas produções e convide outras
turmas, pais, colegas, para ouvir os estudantes declamando. Ao declamar, eles
poderão estabelecer as pausas e as entonações da fala, utilizando a dramatização e a
entonação com a proficiência leitora do uso dos sinais de pontuação.

PRÁTICAS DE LEITURA
SUGESTÕES DE SITES E LINKS

<http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/como-
ensinar-pontuacao-584452.shtml>. (Neste site você encontrará sequência didática
sobre como ensinar pontuação).
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=54738>. (Neste site
você encontrará atividades diversificadas sobre os sinais de pontuação).
<http://mundomagicoprofjuliana.blogspot.com.br/2012/08/entre-pontos-virgulas-e-
travessoes.html>. (Neste site você encontrará a abordagem dos sinais de pontuação na
proposta do gênero piada).
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36342>. (Aqui há
excelentes propostas de como utilizar a pontuação com os estudante de forma lúdica e
criativa).
<http://maripaivacora.blogspot.com.br/2012/02/quem-e-importante.html>. (Poema:
Quem é importante? de Tatiana Belinky, da editora Scipione, que traz um diálogo dos
sinais de pontuação).
<http://jleitores.blogspot.com.br/2013/01/pontuacao.html>. (Fragmento do livro de
Monteiro Lobato, Emília no país da Gramática: O bazar da pontuação).
<http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/Estorias_miniweb/lobato/Emilia_No_
Pais_Da_Gramatica.pdf>. (Livro de Monteiro Lobato, Emília no país da Gramática).
<http://www.letras.com.br/#!os-saltimbancos/meu-caro-barao>. (Letra da música:
Meu Caro Barão, de Chico Buarque de Holanda).

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SUGESTÕES DE LIVROS
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PUZZO, MIRIAN BAUAB. Sinais de Pontuação e seus Efeitos de Sentido: Uma


Abordagem Discursiva. São Paulo: Editora Pontes, 2014.
RAMIL, Vitor. A primeira da pontuação. São Paulo: Livraria Cultura, 2014.
TUCCI, William. A Rebelião da Pontuação. Coleção - Diálogo Jr. São Paulo: Editora
Scipione, 2003.

Língua Portuguesa Página 61


Var TÓPI
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TÓPICO VI - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Este tópico aborda as incontáveis ocorrências e possibilidades da fala. No


domínio familiar, as pessoas representam papéis sociais de pai, mãe, filho, avó, tio,
entre outros. Analisando a heterogeneidade da língua (os vários falares dos usuários da
língua materna) e com base na concepção de língua que varia no tempo, no espaço,
socialmente, nas diferentes formas de falar das pessoas, homens, mulheres, crianças,
idosos. Nesse sentido o tópico objetiva a identificação das marcas que caracterizam os
interlocutores do texto.

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Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D10 – IDENTIFICAR AS MARCAS LINGUÍSTICAS QUE EVIDENCIAM O


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LOCUTOR E O INTERLOCUTOR DE UMA MÚSICA

Leia o texto.

PIRACEMA
Raízes Caboclas
O pescador
sai de manhã
Ele vai pescar
ele vai pescar.

PRÁTICAS DE LEITURA
Deixa Maria
no tapiri
com os curumins
com os curumins.
Ele leva na sua canoa
tarrafa, zagaia e o camurim.
Ele leva na sua canoa
xibé, peixe-seco, piracuí.
[...]

(Disponível em: <http://letras.mus.br/raizes-caboclas/461024/>. Acesso em: 20 jun. 2015).

15. O verso “xibé, peixe-seco, piracuí” é marca da linguagem

(A) regional.
(B) formal.
(C) científica.
(D) técnica.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 14 ̶ ADE 5º ANO/ 3º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Variações linguísticas são diferenças que uma mesma língua apresenta


quando é empregada conforme as condições sociais, culturais, regionais e históricas. O
Tópico VI trata das diversas ocorrências e possibilidades da fala. Perceber as
mudanças de uma língua é primordial para a sensibilização linguística do aprendiz para
que ele produza uma postura não preconceituosa em relação a usos linguísticos

Língua Portuguesa Página 65


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

distintos dos seus. O Descritor 10 propõe reconhecer as marcas que podem


caracterizar os interlocutores em diferentes momentos, espaços, entre outros, na
perspectiva sociolinguística. Nesse contexto, a linguagem é utilizada como forma de
interação entre pessoas, histórica, geográfica e socialmente situadas, considerando os
muitos dialetos ou variedades linguísticas que determinam os indivíduos que interagem
verbalmente. O texto que serve de base para esse item é uma música. O enunciado
solicita que o estudante identifique as possíveis variações da fala (regional, formal,
científica e técnica) com base no verso da música “xibé, peixe-seco, piracuí”.
...

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DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB
PRÁTICAS DE LEITURA

Uma alternativa ou caminho normal para contribuir nas reflexões sobre


diferentes temáticas presentes na sociedade contemporânea é a música. Além de
proporcionar o desenvolvimento da leitura, oralidade e escrita, é um dos gêneros
textuais com características específicas e repleta de palavras com sentido conotativo,
que permite uma leitura crítica e interpretativa voltada para a formação leitora. Poderá
iniciar o diálogo com a turma ouvindo a música Piracema. Após ouvir a canção, peça
aos estudantes que grifem as palavras que desconhecem. Em seguida, escreva as
palavras no quadro e peça que digam o que entendem sobre as palavras sem a consulta
prévia ao dicionário.
A música faz referência à vida do caboclo numa linguagem regional. É importante
mostrar aos estudantes as razões dos diferentes usos linguísticos por diferentes grupos
de falantes, para que adquiram a noção social atribuída a essas variações. Apresentar
composições musicais de outras regiões trará reflexões que poderão ajudar o
estudante a compreender as relações entre linguagem e sociedade, entendendo que
não há falas certas ou erradas, superiores ou inferiores. Há falares apropriados a
diferentes intenções comunicativas e a distintas situações de uso da linguagem. Como
proposta de escrita criativa, sugere-se a criação de um dicionário regional ilustrado que
poderá ajudar o estudante a perceber a variação linguística diatópica (correlata aos
lugares).

SUGESTÕES DE MÚSICAS

Assum preto (Luiz Gonzaga): http://www.ouvirmusica.com.br/luiz-gonzaga/47082/


Tabuleiro da baiana (Gal Costa): http://www.letras.mus.br/gal-costa/248681/
Feira de Mangaio (Clara Nunes): http://museudacancao.blogspot.com.br/2012/11/feir
a-de-mangaio.html
Piracema (Raízes Caboclas):http://www.youtube.com/watch?v=AVJJegmoc4U

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Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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SUGESTÕES DE LIVROS SOBRE LINGUÍSTICA
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Avaliação de Desempenho do Estudante

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BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto,


1997.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística
na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
_______. Nós cheguemu na escola e agora? Sociolinguística e educação. São
Paulo: Parábola Editorial, 2005.
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SUGESTÕES DE LIVROS INFANTIS 2


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PRÁTICAS DE LEITURA
LEONG, Leyla. Duas histórias da noite. Manaus: Editora Valer, 2011.
PEIXOTO, Ana. As frutas do meu quintal. Manaus: Editora Valer, 2010.

GABARITO

1.B
2.B
3.C
4.A
5.D
6.C
7.C
8.D
9.D
10.C
11.B
12.C
13.B
14.D
15.A

Língua Portuguesa Página 67


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

REFERÊNCIAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

AHLBERG, Allan; AHLBERG Janet. O carteiro chegou. Tradução de Eduardo


Brandão. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.
ALVES, Ruben. Paisagens da alma. São Paulo: Planeta, 2013.
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo:
Parábola Editorial, 2009.
_______. Lutar com palavras – Coesão e coerência. 1. ed. São Paulo: Parábola,
2005.
_______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho.
São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
ARATANGY, Cláudia Rosemberg. São Paulo, Secretaria de Educação. Ler e escrever:
livro de textos do aluno. São Paulo: FDE, 2010 (Adaptação).
ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. 3. ed. Revista ampliada. São
Paulo: Editora UNESP, 2011.
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto,
1997.
BARBOSA, Alexandre. Como usar as histórias quadrinhos na sala de aula. São
Paulo: Contexto, 2014.
BECK, Alexandre. Armandinho Três. 1. ed. Florianópolis, Sc. A.C. Beck, 2014.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística
na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
_______. Nós cheguemu na escola e agora? Sociolinguís-tica e educação. São
Paulo: Parábola Editorial, 2005.
BRASIL. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: EC/SEEF, 1997.
_______. Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação:
Prova Brasil. Ensino Fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores.
Brasília: MEC, SEB, Inep, 2008.
_______. MEC. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil:
ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC,
SEB; INEP, 2009a.
_______. MEC. Orientações para professores – SAEB /Prova Brasil.Brasília: MEC,
SEB; INEP, 2009b.
_______. Secretaria de Educação Básica. Pró-letramento: alfabetização e linguagem.
Brasília, 2007.
BRENMAN, Ilan. Até as princesas soltam pum. Ilust. Ionit Zilberman. São Paulo:
Brinque-Book, 2008.
CALCANHOTO, Adriana. Antologia ilustrada da poesia brasileira: Para crianças de
qualquer idade. São Paulo: Editora Casa da palavra, 2013.
CANTON, Kátia. A cozinha encantada dos contos de fadas - 23 receitas cheias de
magia e fáceis de fazer. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2015.
_______. Fadas que Não Estão nos Contos – Uma Confusão de Contos Clássicos.
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Página 68 Língua Portuguesa


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Língua Portuguesa Página 73


MA
TE
4º e MÁT
5º A ICA
NO
MATEMÁTICA: HABILIDADES E COMPETÊNCIAS EM RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS

“De que me irei ocupar no céu, durante toda a eternidade, se não me derem uma infinidade
de problemas de Matemática para resolver?”
Augustin Louis Cauchy

A matemática é uma área do conhecimento em que suas sutilezas se desenvolvem a


partir da resolução de problemas encontrados no cotidiano. No processo de aprendizagem, o
ensino de resolução de problemas é fundamental, pois, permite ao estudante colocar-se diante
de questões e buscar soluções por si próprio, com o uso de atividades e do raciocínio lógico e
não apenas a regras padronizadas (SOUSA, 2010).
Os problemas incentivaram o desenvolvimento e a evolução da espécie humana em
todas as áreas do conhecimento levando o homem a desenvolver artifícios, criando maneiras
de comparar, de medir e de organizar elementos essenciais, que hoje chamamos de
matemática. Desta forma, os problemas são fundamentais na aprendizagem matemática,
possibilitando ao aluno o exercício do raciocínio lógico e não apenas o uso de fórmulas e
regras.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática “no processo de
ensino e aprendizagem, conceitos, ideias e métodos devem ser abordados mediante a
exploração de problemas, ou seja, de situações em que os estudantes precisem desenvolver
algum tipo de estratégia para resolvê-las” (BRASIL, 1997, p. 43).
Com base nessa compreensão, a maiorias das matrizes de referências que norteiam os
testes de Matemática aplicados nas avaliações em larga escala estão estruturadas levando em
consideração a Resolução de Problemas, pois o conhecimento matemático só tem significado
quando os estudantes possuem situações desafiadoras para resolvê-las e para que isso ocorra,
é necessário que sejam trabalhados o desenvolvimento de estratégias.
Assim, o ensino de matemática vem ao longo dos tempos sofrendo modificações, quer
sejam por meio, das diferenças sócio culturais, dos avanços tecnológicos, da globalização e
das novas tendências em educação.
Nessa perspectiva, o professor ocupa o papel de organizador e consultor da
aprendizagem em que seu desempenho dependerá do conhecimento prévio socioculturais,
habilidades e competência cognitivas do estudante, fornecendo informações básicas que

Página 76 Matemática
possibilite o estudante resolver sozinho as questões apresentadas. Outro papel atribuído ao
professor é o de mediador, pois, visa promover o confronto das propostas ou ideias dos
estudantes organizando e criando condições em que cada estudante possa intervir para expor
seu questionamento, sua solução e contestação (BRASIL, 1997).
Sendo assim, o instrumento Habilidades e Competências possui como eixo a Resolução
de Problemas. Assim, esse instrumento se propõe a analisar as questões de Matemática da
Avaliação de Desempenho do Estudante - ADE aplicadas nos anos de 2014, 2015 e 1ª
ADE/2016, no intuito de subsidiar o trabalho docente nas escolas.
Portanto, no que tange especificamente à área de Matemática, este instrumento está
estruturado por meio de quatro temas que compreendem um conjunto de objetivos
educacionais distribuídos da seguinte maneira:
m Temas - Espaço e Forma; Grandezas e Medidas; Números e Operações / Álgebra e
Funções; Tratamento da Informação;
m Item: composto pelo enunciado e/ou suporte, comando, alternativas compostas por um
gabarito e distratores;
m Localização do item; situa o leitor sobre quando foi aplicado o item. Exemplo: Item
28, ADE 4º ano, 4º bimestre/2014;
m Entendendo o item: explanação sobre o que se avalia, o suporte; a estrutura;
m Desenvolvendo a habilidade: propõe atividades que podem contribuir com o
desenvolvimento de habilidades em que o estudante seja capaz de resolver problemas
a partir da utilização e/ou aplicação de um conceito matemático por ele já construído;
m Sugestões: livros, sites, links e vídeos.

Por fim, esperamos que faça uso desse instrumento como contribuição para sua prática
pedagógica e processo de construção do conhecimento dos estudantes para o alcance das
competências exigidas na Educação Básica.
Desejamos um excelente trabalho a todos!

Eloy da Silva Rocha


Cursando Mestrado Profissional em Matemática e Elaborador de Itens/Questões de Matemática da
ADE/Semed/Manaus.

Matemática Página 77
T
Esp EMA
aço I
e fo
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TEMA I – ESPAÇO E FORMA

Ao concluir o 5º ano do Ensino Fundamental, o estudante deverá entender que


uma figura geométrica poderá ser constituída por uma, duas ou três dimensões,
observando que o espaço é constituído por comprimento, largura e altura. Ele deverá
também saber localizar um objeto, identificar seu deslocamento, perceber
semelhanças, diferenças e regularidades e a relação desse objeto no espaço com a
utilização correta do vocabulário.
Sugestões de algumas literaturas para trabalhar esse tema em sala de aula.

ü IMENES, Jakubo, Lelis. Geometria. São Paulo: Atual, 1992.


ü ROSA, Ernesto. Geometria na Amazônia. São Paulo: Ática, 2002.
ü SMOOTHEY, Marion. Atividades e Jogos com Círculos. São Paulo: Scipione,
1998.

Página 80 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

SUL E
DDZ Z OESTE

D1 – IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE OBJETO EM


L
DD ORT O SU I
N R E
DDZ CENT LEST

II

L
TE

A
Z Z

RUR
ES
DD DD

ZL
ADE

DD

DDZ
Avaliação de Desempenho do Estudante

MAPAS, CROQUIS E OUTRAS REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS

Juliana gosta muito de viajar. Relacionou algumas capitais do país com os pontos
cardeais, conforme desenho.
BELÉM
N
NO NE

O
PORTO VELHO
E SALVADOR

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
SO SE
S
CURITIBA

Como ela gosta de viajar para o Sul, qual capital vai conhecer?

(A) Curitiba.
(B) Belém.
(C) Salvador.
(D) Porto Velho.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 28 ̶ ADE 4º ANO/ 4º BIMESTRE/2014

ENTENDENDO O ITEM

Este item apresenta como suporte a imagem de uma rosa dos ventos,
instrumento antigo utilizado para representar os quatro sentidos fundamentais e seus
pontos colaterais, onde cada sentido fundamental é representado por uma capital
brasileira. Para respondê-lo adequadamente, o estudante deverá identificar os pontos
cardeais (E: Este ou Leste, N: Norte, O ou W: Oeste e S: Sul), verificando na resolução
da questão que a cidade de Curitiba está direcionada para o Sul. Atividades como esta
são comuns no cotidiano escolar, pois a orientação geográfica é fundamental para a
noção de localização e deslocamento espacial, pois é necessário que o estudante saiba
onde está e para onde vai. ...

81 ♫♪ 0 5 10

♀♂ bB
DESENVOLVENDO A HABILIDADE

Durante o desenvolvimento da habilidade desse item, é importante que o


professor não apresente a rosa dos ventos pronta, sendo essencial a sua construção
com o auxílio dos estudantes, despertando a atenção para o fato de que os nomes dos
pontos colaterais são formados a partir da junção de dois pontos cardeais. Após
construir a rosa dos ventos com o auxílio dos estudantes, entregue os modelos

Matemática Página 81
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

(numerados de 1 a 8) da rosa dos ventos sem a identificação dos pontos para cada um.
Em seguida, realize um ditado indicando os pontos cardeais e/ou colaterais de acordo
com cada numeração. Por exemplo: rosa dos ventos número 1 – direção nordeste; rosa
dos ventos número 2 – direção leste. Os estudantes deverão fazer algum tipo de marca
(bolinha, desenho, entre outros) no ponto citado pelo professor. Lembrando que é
importante que os estudantes atentem para a numeração e sua respectiva orientação
geográfica. Após preencher os oito modelos, desenhe uma rosa dos ventos no quadro e
corrija a atividade.
Para trabalhar este descritor o professor poderá desenvolver outras atividades
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

que os estudantes sejam capazes de:


ü localizar um ponto ou objeto em uma malha quadriculada ou croqui, a partir de
duas coordenadas, duas referências ou mais;
ü interpretar a movimentação de um objeto utilizando referencial diferente do seu
ou de um mapa representando um itinerário;
ü reconhecer uma linha paralela à outra, dada como referência em um mapa;
ü identificar a informação/localização/movimentação de objetos em mapas, em
mapas desenhados em malha quadriculada ou em outras representações
gráficas.

SUGESTÕES DE SITES

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49104>.
<http://agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT6/tc6%20(999).pdf>.

SUGESTÕES DE VÍDEOS
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<http://youtube.com/watch?v=8Y-g9twpVr4>.

Página 82 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

SUL E
DDZ Z OESTE L

D2 – IDENTIFICAR PROPRIEDADES COMUNS E DIFERENÇAS ENTRE


DD ORT O SU I
N R E
DDZ CENT LEST

II

L
TE

A
Z Z

RUR
ES
DD DD

ZL
ADE

DD

DDZ
Avaliação de Desempenho do Estudante

POLIEDROS E CORPOS REDONDOS, RELACIONANDO FIGURAS


TRIDIMENSIONAIS COM SUAS PLANIFICAÇÕES

Nara observou que a caixa de bombons que ganhou na páscoa lembrava um


paralelepípedo. Curiosa, ela resolveu desmontar a caixa.
Dizemos que
a caixa ficou
planificada

BOM
BOM

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Na planificação dessa caixa, encontramos seis figuras geométricas planas. Qual o
nome dessas figuras?

(A) Quadrado.
(B) Retângulo.
(C) Triângulo.
(D) Trapézio.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 23 ̶ ADE 5º ANO/ 1º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

O item apresenta a imagem de uma caixa sendo desmontada, ou seja, sendo


planificada. É solicitado ao estudante que identifique a figura geométrica plana que
forma o paralelepípedo. Para responder adequadamente se deve analisar as faces do
poliedro apresentado. Em seguida, identificar que este possui todas as faces
retangulares. Em geral, os estudantes desse estágio de escolaridade estão na fase do
desenvolvimento do pensamento geométrico, também chamado de reconhecimento.
...

81 ♫♪
DESENVOLVENDO A HABILIDADE
0 5 10

♀♂ bB

A montagem e desmontagem de embalagens é uma atividade significativa em


sala de aula, pelo fato do estudante perceber as figuras planas que formam esse sólido.
Cabe ao professor solicitar aos estudantes que tragam objetos ou embalagens com
formatos de poliedros e/ou corpos redondos para serem planificados e identificadas
suas características.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü reconhecer a planificação de uma pirâmide, de um cubo ou de uma caixa
cilíndrica dentre um conjunto de planificações ou a partir de uma de suas
planificações desenhadas em uma malha quadriculada;

Matemática Página 83
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ü identificar a planificação de uma pirâmide quando é fornecida uma ilustração do


sólido ou com o apoio de figuras;
ü reconhecer objetos com a forma esférica dentre uma lista de objetos do
cotidiano;
ü identificar um poliedro que possui todas as faces iguais.

SUGESTÕES DE SITES

<http://aprenderebrincar.com/2013/02/atividades-com-solidos-geometricos-4-
ano.html>.
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D3 – IDENTIFICAR PROPRIEDADES COMUNS E DIFERENÇAS ENTRE


FIGURAS BIDIMENSIONAIS PELO NÚMERO DE LADOS E PELOS TIPOS DE
ÂNGULOS

A figura abaixo foi construída com várias formas geométricas.

Quantos quadriláteros têm na figura?

(A) 5
(B) 1
(C) 2
(D) 3
ONDE
ENCONTRAR ITEM 26 ̶ ADE 4º ANO/ 3º BIMESTRE/2014

Página 84 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

SUL E

ENTENDENDO O ITEM
DDZ Z OESTE L
DD ORT O SU I
N R E
DDZ CENT LEST

II

L
TE

A
Z Z

RUR
ES
DD DD

ZL
ADE

DD

DDZ
Avaliação de Desempenho do Estudante

A habilidade avaliada nesse item se refere ao reconhecimento de vários


polígonos (figuras formadas pela união de segmentos de retas fechadas) classificando-
os pela quantidade de lados, que terá a mesma quantidade de ângulos. Este apresenta
um desenho formado por vários polígonos (triângulos, quadriláteros e hexágonos).
Peça aos estudantes que verifiquem a quantidade de quadriláteros que a imagem
possui. Para que sua resposta seja correta, o estudante precisa identificar as
semelhanças e diferenças entre esses polígonos e usar critérios como número de
lados, ângulos, eixos de simetrias dentre outros.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
...

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♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

Sugerimos que o professor amplie a figura deste item em uma folha de papel A4
para que o desenho possa ser colorido e recortado pelos estudantes. A partir da
observação em diferentes contextos, após a identificação e manuseio dos materiais
para construção da imagem, os estudantes deverão introduzir os elementos que a
caracteriza.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü reconhecer, dentre um conjunto de polígonos, aquele que possui o maior número
de ângulos;
ü identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo
número de lados e pelos tipos de ângulos;
ü associar figuras geométricas elementares (quadrado, triângulo e círculo) a seus
respectivos nomes;
ü reconhecer polígonos presentes em um mosaico composto por diversas formas
geométricas;
ü identificar polígonos regulares (têm os lados e os ângulos congruentes) ou
irregulares;
ü classificar triângulos quanto aos lados e ângulos;
ü identificar que qualquer polígono pode ser composto a partir de figuras
triangulares;
ü ampliar e/ou reduzir figuras planas pelo uso de malhas quadriculadas.

SUGESTÕES DE SITES
<http://google.com.br/search?q=modelos+de+atividades+utilizando+figuras+planas+
geom%C3%A9tricas&tbm=isch>.
<http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/geometria.htm>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS
<http://matematica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6953>.
<http://youtube.com/watch?v=IDMaE50QW8w&nohtml5=False>.

Matemática Página 85
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D4 – IDENTIFICAR QUADRILÁTEROS OBSERVANDO AS POSIÇÕES


RELATIVAS ENTRE SEUS LADOS (PARALELOS, CONCORRENTES,
PERPENDICULARES)

Um campo de futebol tem o formato de uma figura com quatro lados, como podemos
observar no esquema representado a seguir.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Qual o nome do quadrilátero que representa o campo de futebol?

(A) Losango.
(B) Quadrado.
(C) Trapézio.
(D) Retângulo.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 36 ̶ ADE 4º ANO/ DIAGNÓSTICA/2014

ENTENDENDO O ITEM

Este item avalia a habilidade de perceber por meio de uma situação-problema


em contexto extramatemático que o campo de futebol tem o formato de um retângulo,
reconhecendo suas características próprias conforme a posição e as medidas dos
lados ou as medidas dos ângulos. Dentre os distratores, o estudante deverá ser capaz
de perceber, conceitualmente, as diferenças entre quadriláteros, pois o losango e o
quadrado têm como características principais todos os lados congruentes, enquanto o
trapézio possui dois lados transversos e, consequentemente, algum ângulo diferente
de 90º. ...

81 ♫♪ 0 5 10

♀♂ bB
DESENVOLVENDO A HABILIDADE

O pensamento geométrico se desenvolve inicialmente pela visualização. Os


estudantes conhecem o espaço como algo que existe ao redor deles. É importante que
o professor incentive seus estudantes a desenhar e construir um campo de futebol,
propondo à turma um exercício de medição de seus lados e em seguida fazer a
introdução do conceito de perímetro. Sugerimos que o professor peça para os
estudantes identificarem a amplitude dos ângulos compostos nas figuras geométricas
pintadas no gramado composto por retângulos, circunferências e semicircunferências.

Página 86 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Com algum tipo de marcador, desenhe no chão um quadrado, um losango e um


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Avaliação de Desempenho do Estudante

trapézio para que todos diferenciem características de cada quadrilátero. Para deixar a
atividade completa, peça também que eles calculem as áreas da pequena e da grande
área, mas desta vez utilizando a fórmula do comprimento vezes a largura.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü identificar as posições dos lados de quadriláteros (paralelismo);
ü identificar a relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades;
ü identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
(paralelos, concorrentes, perpendiculares);
ü associar figuras geométricas elementares (quadrado, triângulo e círculo) a seus
respectivos nomes;
ü reconhecer retângulos em meio a outros quadriláteros;
ü reconhecer os lados paralelos de um trapézio expressos em forma de
segmentos de retas;
ü reconhecer, dentre um conjunto de quadriláteros aquele que possui lados
perpendiculares e com a mesma medida.

SUGESTÕES DE SITES

<http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/matematica-parte-
reportagem-capa-copa-mundo-427101.shtml>.
<http://atividadesedesenhos.com/2012/06/matematica-5-ano-atividades-
exercicios_5376.html>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS
<http://youtube.com/watch?v=jDLbzHWINoE>.
<http://youtube.com/watch?v=CSrMPBz2mXE&nohtml5=False>.

D5 – RECONHECER A CONSERVAÇÃO OU MODIFICAÇÃO DE MEDIDAS


DOS LADOS, DO PERÍMETRO, DA ÁREA EM AMPLIAÇÃO E/OU REDUÇÃO
DE FIGURAS POLIGONAIS USANDO MALHAS QUADRICULADAS

Observe a figura.

Matemática Página 87
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Algumas crianças resolveram ampliá-la. Veja.


Ana Bernardo

Célia Diana
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Quem ampliou corretamente a figura?

(A) Ana.
(B) Bernardo.
(C) Célia.
(D) Diana.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 24 ̶ ADE 5º ANO/ DEVOLUTIVAS/2013-INEP

ENTENDENDO O ITEM

O item pretende avaliar a habilidade de reconhecer a ampliação do perímetro e


da área de um triângulo com o apoio de malhas quadriculadas e pede que se identifique,
entre quatro desenhos também feitos em malha, a representação ampliação correta.
Para resolver esse item, o estudante precisa reconhecer que a proporcionalidade
envolvendo a medida de lados/altura se dá por meio de estratégias de contagem dos
lados dos quadradinhos correspondentes, descobrindo que quem ampliou
corretamente a figura foi Diana. Entre os distratores, as alternativas (A) e (B) podem
atrair os estudantes por ampliar apenas a medida da base ou da altura. Já quem optar
pela alternativa (C), pode entender que ampliar significa "aumentar igualmente as
medidas", sem atentar para a proporcionalidade. Dessa maneira, ele poderá verificar
que o triângulo de Célia, em comparação com o original, tem 2 unidades a mais na
altura, 2 unidades a mais na base a partir de um de seus vértices e outras 2 unidades a
mais a partir do outro vértice. ...

81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Sugere-se que o professor trabalhe esta atividade separando a turma em


equipes e distribuindo um geoplano para cada grupo. Oriente que construam no
geoplano os triângulos representados no item e solicite que calculem a razão entre os

Página 88 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

lados do triângulo da figura a ser ampliada com os lados do triângulo que Ana ampliou.
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Avaliação de Desempenho do Estudante

Peça que os grupos repitam a atividade para as ampliações de Bernardo, Célia e Diana.
Nessa perspectiva, pode-se fazer outras comparações envolvendo a razão
proporcionalidade, como calcular a razão dos lados com a área e com o perímetro.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü resolver problemas com cálculos de área com base na contagem das unidades
de uma malha quadriculada e, apoiados em representações gráficas;
ü reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro,

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas
quadriculadas;
ü resolver problemas envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas
desenhadas em malha quadriculada;
ü fazer a transferência da figura de um lugar a outro ou ainda a realização de um
giro na posição dela.

SUGESTÕES DE SITES

<http://redematematica.files.wordpress.com/2010/04/tarefa-1-nocao-de-
semelhanca.pdf>
<http://pt.slideshare.net/aparecidapaulo/d5-5-ano-mat-44778442>

SUGESTÕES DE VÍDEOS
freepik.com

<http://youtube.com/watch?v=27GDOWc0f9o&nohtml5=False>
<http://youtube.com/watch?v=27GDOWc0f9o&nohtml5=False>

Matemática Página 89
Gra TE
nde MA
zas II
em
edi
das
TEMA II – GRANDEZAS E MEDIDAS

A utilização do uso de partes do próprio corpo para medir (palmos, pés,


polegadas) pode ser uma estratégia inicial para a construção das competências
relacionadas a esse tema porque permite a reconstrução histórica de um processo em
que a medição tinha como referência as dimensões do corpo humano. Nessa
perspectiva, os estudantes devem reconhecer as diferentes situações que os levam a
aplicar as grandezas físicas para identificar o que significa a medida e seu atributo. Por
fim, que sejam capazes de compreender e utilizar sistemas convencionais para o
cálculo de perímetros, áreas, valores monetários e trocas de moedas e cédulas.

Sugestões de algumas literaturas para trabalhar esse tema em sala de aula:

ü COLL, César e Teberosky, Ana. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática,


2000.
ü EUCLIDES, Carlos Tomei. A conquista do Espaço. São Paulo: Odysseus,
2006.
ü MACHADO, Nilson José. Medindo Comprimentos. São Paulo: Scipione, 1997.

Página 92 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D6 – ESTIMAR A MEDIDA DE GRANDEZAS UTILIZANDO UNIDADES DE


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Avaliação de Desempenho do Estudante

MEDIDAS CONVENCIONAIS OU NÃO

Pedro quer medir a largura e o comprimento de uma mesa usando o palmo de sua mão
que possui 20 cm. Sabe-se que a mesa mede 9 palmos de comprimento.

20 cm

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Assim sendo, usando a medida do palmo da mão de Pedro, essa mesa possui

(A) 180 cm de comprimento.


(B) 180 m de comprimento.
(C) 18 cm de comprimento.
(D) 18 m de comprimento.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 40 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Com este item se pretende avaliar a habilidade de lidar com unidades de medida
não convencionais por meio de uma situação problema do campo multiplicativo que
envolve o uso do tamanho do palmo da mão para calcular o comprimento de uma mesa.
Para resolvê-lo, o estudante precisará multiplicar a quantidade de palmos que cabe na
mesa pelo tamanho de cada palmo, ou seja, 9 x 20 cm = 180 cm. Em relação ao
distrator (B), o estudante poderá não atentar para a unidade de comprimento. Os
distratores (C) e (D) poderão ser opções caso o estudante esqueça de acrescentar o
zero ao efetuar a multiplicação e/ou não atente para a unidade de comprimento.

Matemática Página 93
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

...

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DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Sugere-se que o professor inicie o desenvolvimento desse item utilizando os


palmos das mãos dos próprios estudantes na medição dos objetos, explicando que as
medidas são diferentes porque se utiliza um instrumento de medição que varia de
indivíduo para indivíduo. É importante explicar que as medidas têm um caráter de
precisão devendo ser respeitado, que existe um Sistema Internacional de Unidades e
que a escolha do instrumento e da unidade utilizada para a medição depende do
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

tamanho do que será medido.


Para trabalhar esse descritor o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü identificar grandezas mensuráveis, convencionais ou não, relacionadas a
comprimento, massa, capacidade, superfície, entre outros;
ü estimar a altura de um determinado objeto com referência aos dados fornecidos
por uma régua graduada em centímetros;
ü estimar o comprimento de um objeto a partir de outro, dado como unidade
padrão de medida;
ü estimar a diferença de altura entre dois objetos, a partir da altura de um deles.

SUGESTÕES DE SITES

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Internacional_de_Unidades>
<http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/medindo-objetos-
estaticos-instrumentos-nao-convencionais-532105.shtml>

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=i3LK2expzkg>
<http://youtube.com/watch?v=UrCop7yCejc>

Página 94 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

SUL E
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D7 – RESOLVER PROBLEMAS SIGNIFICATIVOS UTILIZANDO UNIDADES


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DE MEDIDA PADRONIZADAS COMO km/ m/ cm/ mm/ kg/ g/ mg/ l/ ml

A unidade fundamental para medir comprimento é o metro, cujo símbolo é m. Quantos


centímetros possui um metro?

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
(A) 1 cm.
(B) 10 cm.
(C) 50 cm.
(D) 100 cm.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 25 ̶ ADE 5º ANO/ 1º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Este item pretende avaliar a habilidade de solucionar problemas por meio do


reconhecimento de unidades de medidas padronizadas, envolvendo transformação de
metro para centímetro, ou seja, unidades de medidas de uma mesma grandeza. Para
responder corretamente, os estudantes devem saber quantos centímetros há em 1
metro.
...

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♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

Medidas são amplamente utilizadas no cotidiano das pessoas. Para desenvolver


a habilidade exigida neste item, sugere-se que o professor trabalhe as transformações
de medidas. De acordo com o SI (Sistema Internacional de Medidas), o metro é
considerado a unidade principal de medida de comprimento seguido de seus múltiplos e
submúltiplos. Desse modo, o professor poderá propor problemas envolvendo
transformações de unidades de medida de uma mesma grandeza, sem exagerar no
trabalho com conversões desprovidas de significado prático e nem deixar de fazer o
reconhecimento da base dez como fundamento das transformações de unidades.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü resolver problemas utilizando unidades de medida padronizadas como
km/m/cm/mm, kg/g/mg e l/ml;

Matemática Página 95
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ü estimar a altura de um determinado objeto com referência aos dados fornecidos


por uma régua graduada em centímetros;
ü converter medidas dadas em toneladas para quilogramas;
ü resolver problemas envolvendo conversão de quilograma para grama;
ü resolver problemas envolvendo conversão de litro para mililitro;
ü converter medidas lineares de comprimento (m/cm);
ü resolver problemas que envolvem a conversão entre diferentes unidades de
medida de massa;
ü resolver problemas que envolvem a conversão entre unidades de medida de
comprimento (metros em centímetros);
ü converter uma medida de comprimento, expressando decímetros e centímetros,
para milímetros.

SUGESTÕES DE SITES

<http://somatematica.com.br/efund.php>
<http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/matematica-d-
unidades-medida-427986.shtml>

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=yB8HjRq2pUo&nohtml5=False>
<http://youtube.com/watch?v=K__DO-wYzDo&nohtml5=False>

D8 – ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE UNIDADES DE MEDIDA DE TEMPO

Em geral, após perceber que uma gatinha está esperando filhotes surge uma
curiosidade acerca da quantidade de tempo de sua gravidez. De maneira geral, a
gestação de uma gata dura em média 63 dias.

Quantas semanas os filhotes de uma gata levam para nascer?

(A) 5
(B) 7
(C) 9
(D) 11

ONDE
ENCONTRAR ITEM 43 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

Página 96 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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Avaliação de Desempenho do Estudante

Este item pretende avaliar a habilidade de estabelecer uma relação simples


entre unidades de medidas de tempo, ou seja, que o estudante seja capaz de realizar
uma conversão de dias para semanas acerca da gestação de uma gata, que tem
duração de 63 dias. Para responder acertadamente, o estudante deve lembrar que uma
semana possui sete dias e, em seguida, efetuar a operação 63 ÷ 7 = 9, determinando
que 63 dias corresponde a 9 semanas.
...

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Há uma variedade muito grande de modelos de relógios e calendários. O


professor deve utilizar esse leque de modelos para iniciar o trabalho com unidades de
medidas de tempo. Sugerimos que contextualize cada relógio ou calendário com suas
respectivas épocas. Para fundamentar bem a noção de tempo, é importante que o
professor trabalhe a ideia de acontecimentos sucessivos utilizando a linguagem
adequada.
Para trabalhar esse descritor o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü compreender, relacionar e utilizar as medidas de tempo realizando conversões
simples, como, por exemplo, horas para minutos e minutos para segundos;
ü utilizar medidas de tempo constantes na linha do tempo como milênio, século,
década, ano, mês, quinzena, semana, dia, hora, minuto e segundo;
ü converter uma hora em minutos;
ü converter mais de uma semana em dias;
ü converter mais de uma hora inteira em minutos;
ü resolver problemas que envolvam a conversão entre unidades de medida de
tempo (minutos em horas, meses em anos).

SUGESTÕES DE SITES
<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/encceja/material_estudo/livro_estuda
nte/matematica_ens_fund.pdf>
<http://vamospraticar.blogspot.com.br/2013/12/unidade-de-medida-de-tempo-
matematica.html>

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=jeZWFcHhKl8>
<http://youtube.com/watch?v=UH-7eqeuXp4>

Matemática Página 97
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D9 – ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE O HORÁRIO DE INÍCIO E TÉRMINO


E/OU O INTERVALO DA DURAÇÃO DE UM EVENTO OU ACONTECIMENTO

A festa folclórica dos bois-bumbás além de ser uma das comemorações mais
aguardadas da Região Norte, também é considerada uma das dez mais populares do
Brasil e atrai aproximadamente cem mil pessoas para prestigiar as apresentações dos
bois Caprichoso e Garantido.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Na terceira noite, o evento começou às 20h do dia 28 de junho e teve duração de 6h,
encerrando

(A) 1h do dia 29 de junho.


(B) 2h do dia 29 de junho.
(C) 26h do dia 28 de junho.
(D) 27h do dia 28 de junho.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 44 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Por meio deste item se pretende avaliar a habilidade de determinar o término da


terceira noite do Festival Folclórico de Parintins em horas exatas, a partir do horário de
início e do tempo de duração do evento, levando em consideração que o festival
começa em um dia e termina no dia seguinte. Para responder corretamente, o
estudante necessita saber que o dia possui 24 horas e, assim, verificar que das 20h até
o fim daquele dia há 4 horas, faltando 2 horas do dia seguinte para completar as 6 horas
de duração da apresentação, terminando exatamente às 2h do dia 29 de junho.
...

81 ♫♪
DESENVOLVENDO A HABILIDADE
0 5 10

♀♂ bB

Sugere-se ao professor que cada estudante marque em uma folha de papel o


horário de início e o término do evento. Na mesma folha que anotou os horários, deve
registrar o tempo de duração das apresentações dos dois bois, lembrando que um dia
possui 24 horas e que 24h do dia 28 equivale a 0h do dia 29. Reúna as crianças em
duplas para que elas conversem sobre suas resoluções e refaçam os cálculos se
houver necessidade. Recolha o material e analise as estratégias encontradas pelos

Página 98 Matemática
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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estudantes para solucionar o problema. Eleja as dificuldades mais comuns e coloque- DDZ Z OESTE
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Avaliação de Desempenho do Estudante

as em discussão no quadro. No fim desta etapa, sistematize as informações levantadas


pela turma. Oriente as crianças para estabelecerem relações entre horas e minutos,
compreendendo que não é possível somar horas a minutos e sim fazer conversões. Ao
final, organize um cartaz que possa ficar exposto na sala de aula e à disposição dos
estudantes sempre que eles quiserem consultá-lo.
Para trabalhar esse descritor o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü resolver problemas relacionando diferentes unidades de uma mesma medida

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
para cálculo de intervalos (dias, semanas, horas e minutos);
ü determinar o horário final de um evento a partir de seu horário de início e de um
intervalo de tempo dado, todos no formato de horas inteiras;
ü determinar a duração de um evento cujos horários inicial e final acontecem em
minutos diferentes de uma mesma hora dada;
ü interprete horas em relógios de ponteiros;
ü determinar o horário final de um evento a partir do horário de início, dado em
horas e minutos, e de um intervalo dado em quantidade de minutos superior a 1
hora;
ü converter a duração de um intervalo de tempo, dado em horas e minutos, para
minutos;
ü resolver problemas envolvendo intervalos de tempo em meses, inclusive
passando pelo final do ano (outubro a janeiro);
ü converter a duração de um intervalo de tempo, dado em horas e minutos, para
minutos;
ü resolver problemas envolvendo intervalos de tempo em meses, inclusive
passando pelo final do ano (outubro a janeiro);
ü resolver problemas sobre intervalos de tempo envolvendo adição e subtração e
com intervalo de tempo passando pela meia-noite.

SUGESTÕES DE SITES

<http://calcuworld.com/calendarios/calculadora-de-tempo-entre-duas-datas/>
<http://smatividades.blogspot.com.br/2011/12/problemas-envolvendo-medidas-de-
tempo.html>

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=WIVug5kvzhw>
<http://youtube.com/watch?v=buRKvNpJFOk>

Matemática Página 99
Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D10 – NUM PROBLEMA, ESTABELECER TROCAS ENTRE CÉDULAS E


MOEDAS DO SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO EM FUNÇÃO DE SEUS
VALORES

Veja a ilustração que mostra quantas moedas Fernando tinha em seu cofre.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Ele quer trocar essas moedas por notas de 2 reais. Com quantas notas de 2 reais
Fernando ficará?
(A) 5
(B) 4
(C) 3
(D) 2

ONDE
ENCONTRAR ITEM 43 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Este item pretende avaliar a habilidade de realizar a troca de moedas de 5


centavos, 10 centavos, 25 centavos, 50 centavos e 1 real por notas de 2 reais em
contexto extramatemático. É importante destacar que o item possui a imagem das
moedas, mas não envolve a escrita decimal dos valores monetários. Para responder
acertadamente este item, o estudante precisa ter conhecimento acerca do valor de
cada moeda e das trocas usuais realizadas entre cédulas e moedas de reais
compartilhadas e estabelecidas no cotidiano. ...

81 ♫♪ 0 5 10

♀♂ bB
DESENVOLVENDO A HABILIDADE

Sugere-se que o professor inicie uma atividade dialogada com os estudantes


sobre o que sabem a respeito do sistema monetário brasileiro. Poderá perguntar sobre
a existência e origem do dinheiro, suas representações e quais são as cédulas e
moedas do dinheiro brasileiro. Em seguida, entregue aos estudantes cópias impressas
de cédulas e moedas sem valor que recortem as imagens das moedas para a realização
do exercício da atividade proposta.

Página 100 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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Outras situações podem ser criadas em sala de aula para trabalhar o


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Avaliação de Desempenho do Estudante

desenvolvimento dessa habilidade. Por exemplo, por meio de representações de


supermercado, livraria, sorveteria, os estudantes podem dramatizar situações de
compras e vendas, utilizando cédulas sem valor para que compreendam que uma nota
de dez reais equivale a duas notas de cinco ou cinco notas de dois reais, destacando
que a diferença de seus papéis é devido a uma conversão e que a relação entre seus
valores é estabelecida por meio de operações matemáticas.
Para trabalhar esse descritor o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
ü converter uma quantia, dada na ordem das unidades de real, em seu equivalente
em moedas;
ü determinar o total de uma quantia a partir da quantidade de moedas de 25 e/ou
50 centavos que a compõe, ou vice-versa;
ü converter uma quantia dada em moedas de 5, 25 e 50 centavos e 1 real em
cédulas de real;
ü converter uma quantia, dada na ordem das dezenas de real, em moedas de 50
centavos.

SUGESTÕES DE SITES

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26764>
<http://escolaeducacao.com.br/atividades-com-sistema-monetario-trabalhando-com-
dinheiro/>

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=pTBxA3velyU>
<http://youtube.com/watch?v=5jB0qydr5Vg>

D11 – RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO O CÁLCULO DO PERÍMETRO


DE FIGURAS PLANAS, DESENHADAS EM MALHAS QUADRICULADAS

Valter faz caminhada em uma praça perto de sua casa, representada pela figura abaixo.

50 metros de comprimento

Matemática Página 101


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Quando Valter der uma volta completa na praça, ele caminhará

(A) 1000 metros.


(B) 500 metros.
(C) 300 metros.
(D) 200 metros.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 35 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

ENTENDENDO O ITEM

Por meio deste item se pretende avaliar a habilidade de resolver uma situação
problema com objetivo de encontrar o perímetro de uma praça com formato de um
retângulo disposto sobre uma malha quadriculada, cujos lados coincidem com as linhas
de grade da malha. É dada a informação de que a unidade de medida de comprimento a
ser considerada é definida pelo lado do quadrado que compõe a malha. Para realização
da tarefa, o estudante deve compreender perímetro como medida do contorno de uma
figura plana, somando as medidas de comprimento dos lados do retângulo ou aplicando
a fórmula (c + l) x 2 ou, ainda, contando as unidades de comprimento que compõem seu
contorno. ...

81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Algumas atividades são importantes e podem ser executadas facilmente em sala


de aula durante o processo de construção do conceito de perímetro, como a utilização
de uma corda para medir o contorno do piso da própria sala.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü determinar o perímetro de um retângulo desenhado em malha quadriculada,
com as medidas de comprimento e largura explicitados;
ü determinar o perímetro de um polígono não convexo desenhado sobre as linhas
de uma malha quadriculada.

SUGESTÕES DE SITES

<http://matematicarev.blogspot.com.br/2010_02_13_archive.html>
<http://pucsp.br/pensamentomatematico/dissertacao_sonia_facco.pdf>

SUGESTÕES DE VÍDEOS
freepik.com

<http://youtube.com/watch?v=AW_w4Vf-ZuY>
<http://youtube.com/watch?v=NeCmOShMuLY>

Página 102 Matemática


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D12 – RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO O CÁLCULO OU A ESTIMATIVA


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Avaliação de Desempenho do Estudante

DE ÁREAS DE FIGURAS PLANAS, DESENHADAS EM MALHAS


QUADRICULADAS

Observe a figura abaixo.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Utilizando o quadradinho como unidade de medida, qual é a área que a figura acima
ocupa na malha quadriculada?

(A) 72
(B) 18
(C) 44
(D) 28

ONDE
ENCONTRAR ITEM 34 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Este item pretende avaliar a habilidade de encontrar o valor da área de uma


pintura disposta sobre uma malha quadriculada em contexto matemático, exigindo que
faça uma relação da unidade estabelecida na malha com a figura plana apresentada,
para então calcular o valor de sua área. Para resolver o problema, o estudante deve
compreender o conceito de área, multiplicando as medidas dos lados do retângulo ou
aplicando a fórmula b x n ou, ainda, fazendo a contagem dos quadradinhos que a
imagem cobriu. ...

81 ♫♪ 0 5 10

♀♂ bB
DESENVOLVENDO A HABILIDADE

Sugere-se que o professor inicie a aula perguntando: o que é área e o que é


perímetro? Depois, proponha aos estudantes um trabalho com pedaços de barbante
em um determinado piso do ambiente escolar. Para este trabalho será necessário cortar
pedaços de barbante, selecionar uma metragem total de acordo com o perímetro e a
área da malha quadriculada apresentada no suporte com o comprimento de um metro
cada pedaço; ou tamanhos de barbantes com a mesma medida, sendo os pedaços que

Matemática Página 103


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

formarão o perímetro colorido de modo diferente dos que formarão os quadrados ao


interior do perímetro. Concluído o trabalho da construção de quadrados na superfície
do piso, o professor poderá exemplificar o conceito de perímetro como sendo a soma
dos pedaços de barbante que compõem o contorno, e a área como a soma de todos os
quadrados que estão contidos dentro do quadrado maior representado pela superfície
do piso.
Pretende-se com esta atividade que os estudantes consigam efetivamente
realizar medições de todos os lados à utilização de cálculos mais econômicos, medindo
exclusivamente alguns lados se apoiando nas propriedades das figuras. Precisa-se
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

destacar a diferença entre área e perímetro, que por vezes, os estudantes demonstram
certa confusão entre as noções dos dois conceitos. Possivelmente, um dos fatores que
contribui para isso é que ambos podem ser calculados a partir dos mesmos dados os
comprimentos dos lados.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü determinar a área de figuras desenhadas em malhas quadriculadas por meio de
contagem;
ü determinar a área de um terreno retangular representado em uma malha
quadriculada;
ü reconhecer que entre quatro ladrilhos apresentados, quanto maior o ladrilho,
menor a quantidade necessária para cobrir uma dada região;
ü reconhecer o m2 como unidade de medida de área;
ü determine a área de um retângulo desenhado numa malha quadriculada, após a
modificação de uma de suas dimensões;
ü determinar a razão entre as áreas de duas figuras desenhadas numa malha
quadriculada;
ü determinar a área de uma figura poligonal não convexa desenhada sobre uma
malha quadriculada.

SUGESTÕES DE SITES

<http://educar.sc.usp.br/experimentoteca/matematica/matematica_fundamental/7f_pa
stor_esperto_a.pdf>.
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/area-perimetro.htm>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=lcRTNgus5OI>.
<http://youtube.com/watch?v=fJlBHyTh_Ms>.

Página 104 Matemática


Nú T
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TEMA III – NÚMEROS E OPERAÇÕES/ÁLGEBRA E FUNÇÕES

O conhecimento dos números e das operações constitui um saber indispensável


no cotidiano dos estudantes. Os números estão presentes nos variados campos da
sociedade e são usados em cálculos, representações de medidas, localização para a
identificação de objetos, acontecimentos e pessoas. Até o 5º ano, os estudantes
deverão aprender o significado dos números como saber matemático. Assim, devem
partir de contextos significativos envolvendo o reconhecimento da existência de
diferentes tipos de números (naturais, racionais e outros) e de suas representações e
classificações (primos, compostos, pares, ímpares, entre outros).

Sugere-se algumas literaturas para trabalhar esse tema em sala de aula.


ü BIGODE, Antônio José Lopes. Matemática: Soluções para Dez Desafios do
Professor. São Paulo: Ática Educadores, 2011.
ü COSTA, Eliane Moreira da. Matemática e Origami: Trabalhando Frações. Rio
de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2007.
ü RAMOS, Luzia Franco. Aventura Decimal. São Paulo: Ática, 2001.

Página 106 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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D13 – RECONHECER E UTILIZAR CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE


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Avaliação de Desempenho do Estudante

NUMERAÇÃO DECIMAL, TAIS COMO AGRUPAMENTOS E TROCAS NA BASE


10 E PRINCÍPIO DO VALOR POSICIONAL

A distância rodoviária entre Rio Branco-AC e Brasília-DF é de aproximadamente 2.301


quilômetros. Que valor relativo possui o algarismo 3?

(A) 3
(B) 30

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
(C) 300
(D) 3.000

ONDE
ENCONTRAR ITEM 41 ̶ ADE 5º ANO/ 1º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Por meio deste item se pretende avaliar a habilidade de identificar o valor


posicional de um algarismo em contexto extramatemático, de um número que
representa a distância entre duas cidades e o valor relativo de um dos algarismos. Para
responder corretamente, é necessário reconhecer o princípio do valor posicional do
sistema de numeração decimal. Em seguida, examinar que ordem o algarismo em
estudo ocupa. Logo, o valor relativo, também chamado de valor posicional a ser
encontrado é 300. Caso o estudante opte por algum distrator, demonstra que,
provavelmente, não conhece as regras do sistema de numeração decimal.
Especificamente, desconhece o valor posicional que o algarismo 3 ocupa no número
2.301. ...

81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Para trabalhar este item, o professor poderá formar a quantidade determinada


utilizando modelos de cédulas de R$100,00, R$10,00 e R$1,00, uma vez que as
cédulas com esses valores equivalem às unidades, dezenas e centenas. Em seguida,
deverá propor uma reflexão sobre a informação contida na escrita do número,
relacionando cada algarismo ao seu valor posicional e às notas correspondentes a
calculadora para fazer transformações de números escritos no visor. Por exemplo,
escrever o número 234 e depois, sem apagá-lo, fazer aparecer o número 204. Nesse
caso está problematizando o valor posicional, pois é preciso que se subtraia trinta para
que o algarismo três dê lugar ao zero. Os estudantes podem também resolver
problemas em que precisem escrever números considerando certas restrições. Por
exemplo: escrever o maior ou o menor número de quatro algarismos usando 5, 6,

Matemática Página 107


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

7 e 8. Pedir para que eles formem todos os números possíveis com 3 algarismos
determinados e, depois, que os coloquem em ordem crescente ou decrescente, é outra
possibilidade de realização desta atividade.
Para trabalhar esse descritor o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü reconhecer o princípio do valor posicional do Sistema de Numeração Decimal;
ü reconhecer o valor posicional do algarismo localizado na 4ª ordem de um número
natural;
ü associar números naturais à quantidade de agrupamentos de 1000;
ü reconhecer a modificação sofrida no valor de um número quando um algarismo é
alterado;
ü determinar a quantidade de dezenas presentes em um número de quatro
ordens;
ü associar números naturais à quantidade de agrupamentos menos usuais, como
300 dezenas.

SUGESTÕES DE SITES

<http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/jogo-castelo-
428059.shtml>.
<http://http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016813.PDF>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=C812J7_hqTg>.
<http://youtube.com/watch?v=opUGthANf-c>.

D14 – IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS NA RETA


NUMÉRICA

Observe a reta numérica abaixo, com os anos das Olimpíadas a partir de 1976.

Montreal Atenas Rio de Janeiro

1976 ? 2016

A primeira Olimpíada da Era Moderna aconteceu em Atenas na Grécia, retornando 108


anos depois a esta cidade. Em 2016, pela primeira vez na história, os Jogos Olímpicos
serão realizados na América do Sul, sendo o Rio de Janeiro a sede do evento.

Página 108 Matemática


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A cidade de Atenas recebeu pela segunda vez os Jogos Olímpicos da Era Moderna em
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(A) 1108
(B) 1982
(C) 2004
(D) 2013

ONDE
ENCONTRAR ITEM 28 ̶ ADE 6º ANO/ 1º AVALIAÇÃO/2016

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
ENTENDENDO O ITEM

Por meio deste item se pretende avaliar a habilidade de localizar um número


natural em uma reta numérica graduada de quatro em quatro unidades em contexto
matemático, organizados em uma sequência crescente que possui o primeiro e o último
elemento. É solicitado ao participante que identifique o ano que a cidade de Atenas
recebeu pela segunda vez os Jogos Olímpicos da Era Moderna. Para responder
corretamente ele deve perceber que a reta numérica está graduada de 4 em 4 unidades
e que a sequência numérica aí representada é formada por números naturais múltiplos
de 4. É necessário também que saiba que na reta numérica, qualquer número
localizado à esquerda de outro é menor que ele. Assim, contando três traços à esquerda
do ponto em que se situa o ano 2016, ele identificará que os Jogos Olímpicos de Atenas
ocorreram em 2004.
Dentre os distratores, o estudante compreenderá que os Jogos de Atenas
ocorreram no ano 108 e não 108 anos depois da primeira edição, ou pensará que a reta
está graduada em uma unidade e começou a contagem progressiva a partir de 1976, ou
começou a contagem regressiva a partir de 2016. Entende-se que nos dois últimos
casos, o estudante não percebe que a equipartição do comprimento entre 1976 e 2016
está compreendida na divisão de 10 partes iguais.
...

81 ♫♪
DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂
0 5 10

bB

O professor poderá trabalhar a atividade O Varal dos Números, que consiste em


localizar os números naturais na reta numérica. Observe a metodologia para a
realização da atividade: entregue para cada dupla de estudantes quatro fichas
contendo números naturais; solicite que cada estudante, um de cada vez, dirija-se ao
varal dos números e prenda as suas fichas. Questione cada um a fim de encontrar o
motivo que os levou a colocar as fichas em determinado local. Corrija oralmente os
valores encontrados e investigue a justificativa de cada resposta.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:

Matemática Página 109


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ü determinar os termos desconhecidos em uma sequência numérica de múltiplos


de cinco;
ü localizar um número em uma reta numérica graduada onde estão expressos
números naturais consecutivos e uma subdivisão equivalente à metade do
intervalo entre eles;
ü localizar um número em uma reta numérica graduada onde estão expressos o
primeiro e o último número representando um intervalo de tempo de dez anos,
com dez subdivisões entre eles;
ü localizar números em uma reta numérica graduada onde estão expressos
diversos números naturais não consecutivos e crescentes, com uma subdivisão
entre eles.

SUGESTÕES DE SITES

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25795>.

SUGESTÕES DE VÍDEOS
freepik.com

<http://youtube.com/watch?v=gEGK7UoxygQ>.

D15 – RECONHECER A DECOMPOSIÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS NAS


SUAS DIVERSAS ORDENS

Observe a decomposição de um determinado número

200.000 + 6.000 + 600 + 80 + 5

Qual número abaixo representa essa decomposição?

(A) 206.685
(B) 260.685
(C) 266.805
(D) 266.850

ONDE
ENCONTRAR ITEM 35 ̶ ADE 5º ANO/ 1º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Este item pretende avaliar a habilidade de representar numericamente a escrita


de um número natural usando algarismos a partir de sua decomposição em centenas

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de milhar, unidades de milhar, centenas, dezenas e unidades simples. Para responder


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acertadamente, o estudante necessita conhecer composição e decomposição de


números naturais, segundo as ordens do Sistema de Numeração Decimal (SND), e
perceber que o número é formado por seis algarismos (sendo que a ordem dezenas de
milhar, não mencionada na decomposição está sendo ocupada pelo zero). Assim o
número 200.000 + 6.000 + 600 + 80 + 5 pode ser representado por 200.000 + 0 + 6.000 +
600 + 80 + 5, o que resulta em 206.685. ...

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♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Sugere-se que o professor faça um ditado de números e os estudantes possam
mapear seus conhecimentos e as dúvidas em cada momento do trabalho, adequando
assim as atividades subsequentes. Nesse ditado, é importante que apareçam números
de diferentes magnitudes, com zero no final e intercalado. Ao se apoiarem na oralidade,
os estudantes utilizam de uma representação basicamente aditiva, estabelecendo uma
correspondência estrita entre a numeração escrita e a numeração falada. Nesta
atividade a organização de ambas não é a mesma, as crianças produzem escritas não
convencionais, como por exemplo, 407 para 47, não entendendo muitas vezes que o
sistema de numeração é posicional, isto é, o lugar que cada algarismo ocupa no número
é o que indica seu valor. Assim, o mesmo algarismo a cada posição que ocupe à
esquerda tem seu valor aumentado dez vezes. Esta organização possibilita grande
economia para ler, escrever e para operar com os números.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü associar um número natural à sua decomposição expressa por extenso;
ü associar um número natural às suas ordens e vice-versa;
ü reconhecer o valor posicional dos algarismos em números naturais;
ü reconhecer a escrita por extenso de números naturais e a sua composição e
decomposição em dezenas e unidades, considerando o seu valor posicional na
base decimal.

SUGESTÕES DE SITES

<http://gente.eti.br/lematec/CDS/XIIICIAEM/artigos/1187.pdf>.
<http://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2014/09/mc3b3dulo-1-mat-4-ano-projeto-
conseguir.pdf>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=YAnhaq6XexI>.
<http://youtube.com/watch?v=3LFh6-VCeXM>.

Matemática Página 111


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

D16 – RECONHECER A COMPOSIÇÃO E A DECOMPOSIÇÃO DE NÚMEROS


NATURAIS EM SUA FORMA POLINOMIAL

O número 138 pode ser escrito como

(A) 1 x 1000 + 3 x 10 + 8 x 1
(B) 1 x 100 + 3 x 10 + 8 x 1
(C) 1 x 100 + 3 x 100 + 8 x 1
(D) 1 x 10 + 3 x 10 + 8 x 1
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

ONDE
ENCONTRAR ITEM 30 ̶ ADE 4º ANO/ 4º BIMESTRE/2014

ENTENDENDO O ITEM

Este item pretende avaliar a habilidade de decompor o número 138 em uma


soma de produto, apresentado por meio de um problema em contexto matemático. Não
há nada explicitado na escrita do número que dê pistas das operações – adição e
multiplicação – subjacentes à sua notação. A economia dessa notação é fruto de um
longo processo de desenvolvimento histórico, que acaba se tornando difícil e pouco
transparente para os estudantes como pode ser visto na decomposição do número 138
até sua forma polinomial, exemplificando toda a complexidade do sistema.
...

81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Sugere-se que o professor utilize a dinâmica do Caixa eletrônico, que sempre


entrega a menor quantidade possível de notas, solicitando aos estudantes que
completem o quadro, como no modelo a seguir, para saber quantas notas de cada tipo o
caixa entregou em cada um dos casos.

Valor solicitado Notas de Notas de Notas de


R$ 100,00 R$ 10,00 R$ 1,00
R$ 138,00
R$ 204,00
R$ 360,00
R$ 1.538,00
R$ 3.207,00
R$ 7.203,00

Página 112 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Após o quadro ser preenchido, analise com os estudantes as respostas dadas.


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Eles podem reparar que os algarismos usados para responder ao problema são os
mesmos que compõem os valores (por exemplo, 1, 3 e 8).
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü associar um número natural à sua decomposição expressa por extenso;
ü resolver problemas que envolvam a composição e a decomposição polinomial
de números naturais de até cinco ordens;
ü associar um número natural de seis ordens à sua forma polinomial;

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
ü reconhecer a composição e decomposição de números naturais, na forma
polinomial.

SUGESTÕES DE SITES

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=56697>.
<http://webeducador.com/folha-de-atividades/numeros-naturais/>.

SUGESTÕES DE VÍDEOS
freepik.com

<http://youtube.com/watch?v=AX5Wg0UbJuU>.
<http://youtube.com/watch?v=-J4TwaErUQQ>.

D17 – CALCULAR O RESULTADO DE UMA ADIÇÃO OU SUBTRAÇÃO DE


NÚMEROS NATURAIS

Renata realizou uma operação de adição no quadro branco, mas uma abelha pousou
em cima de um dos algarismos, como mostra a figura a seguir.

Qual o algarismo que a abelha cobriu?

(A) 11
(B) 9
(C) 7
(D) 3

ONDE
ENCONTRAR ITEM 25 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

Matemática Página 113


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

ENTENDENDO O ITEM

O item exige que o estudante seja capaz de utilizar estratégias pessoais e


técnicas operatórias convencionais com compreensão dos processos envolvendo
adição em contexto extramatemático. A situação problema apresenta uma operação de
adição no quadro branco já em forma de conta armada e resolvida, mas uma abelha
pousou em cima do algarismo que pertence à segunda parcela da operação. Dessa
maneira, o foco do item está na adição em si, que aparece com três parcelas e pede que
o estudante descubra o número coberto pela abelha. Essa operação exige que o
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

estudante reconheça a necessidade de um quádruplo recurso: das dezenas às


centenas, das centenas às unidades de milhar, das unidades de milhar às dezenas de
milhar e das dezenas de milhar às centenas de milhar.
...

81 ♫♪
DESENVOLVENDO A HABILIDADE
0 5 10

♀♂ bB

Os estudantes podem realizar cálculos e comparações de diferentes


composições e decomposições. É possível, também, propor atividades em que uma
das estratégias possíveis seja “arredondar” os números. Por exemplo, propor aos
estudantes que eles tentem fazer cálculos sem o auxílio de nenhum material e que
experimentem tirar algumas unidades de uma das parcelas de uma soma para tornar a
outra parcela um múltiplo de dez, o que pode facilitar o cálculo mental. O importante em
situações como essas é discutir as diferentes estratégias que surgirem, solicitando-se
aos estudantes que expliquem e tentem representar o modo como calcularam,
refletindo coletivamente sobre as vantagens de cada estratégia para realizar os
cálculos propostos, seguidos de análise e justificativa dos resultados.
Para trabalhar esse descritor o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü determinar a adição, com reserva, de até três números naturais com até quatro
ordens;
ü determinar a subtração de números naturais usando a noção de completar;
ü determinar o resultado da subtração, com recursos à ordem superior, entre
números naturais de até cinco ordens, utilizando as ideias de retirar e comparar;
ü determinar o minuendo de uma subtração entre números naturais, de três
ordens, a partir do conhecimento do subtraendo e da diferença;
ü resolver operações de adição e subtração com números naturais de mesma
ordem ou de ordens diferentes, variando a quantidade de ordens, intercalando
zeros e com zeros finais.

Página 114 Matemática


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Avaliação de Desempenho do Estudante

<http://ppgpsi.ufscar.br/defesas/tese-pmag>.
<http://marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/jean_piaget.pdf>.

SUGESTÕES DE VÍDEOS
freepik.com

<http://youtube.com/watch?v=VECm5cdIQZ4>.
<http://youtube.com/watch?v=_WOqxrlXXx8>.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
D18 – CALCULAR O RESULTADO DE UMA MULTIPLICAÇÃO OU DIVISÃO DE
NÚMEROS NATURAIS

Veja a conta de dividir que Camila tem que fazer em seu caderno de exercícios.
DSTQQSS
____________
1 23 45 67

1350 25

Qual o resultado dessa operação?

(A) 0
(B) 54
(C) 100
(D) 125

ONDE
ENCONTRAR ITEM 31 ̶ ADE 6º ANO/ 1º AVALIAÇÃO/2016

ENTENDENDO O ITEM

Este item pretende avaliar a habilidade de calcular o resultado de uma divisão


com dois algarismos no divisor envolvendo números naturais com até quatro ordens,
em contexto extramatemático. O problema apresenta uma divisão exata em forma de
conta armada, cujo quociente é sua solução. Dessa maneira, o foco está na operação
em si onde o dividendo e o divisor são números que possuem quatro e dois algarismos
respectivamente exigindo que reconheça a necessidade de começar a divisão
utilizando os três primeiros algarismos do dividendo.

Matemática Página 115


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♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

É importante que o professor trabalhe a divisão na prática antes de sistematizar o


processo com a conta e o uso de tabuada. Propõe-se um material muito simples,
eficiente e de rápida confecção, que consiste em dividir grãos em vários círculos.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

A medida dos círculos pode ser confeccionada com a circunferência de uma fita
crepe ou durex. Os círculos não precisam ficar perfeitos, basta que se compreenda que
é um conjunto. Com uma folha de EVA dá pra fazer mais de 20 círculos. O estudante
deverá dividir as quantidades inteiras que o professor propor, apenas quando o
processo de dividir por concreto estiver bem compreendido é que poderá resolver a
conta utilizando o algoritmo da divisão.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü determinar a multiplicação de um número natural de até três ordens por cinco,
com reserva;
ü determinar a divisão exata por números de um algarismo;
ü determinar o resultado da multiplicação de um número inteiro por um número
representado na forma decimal, em contexto envolvendo o sistema monetário;
ü determinar o resultado da divisão de números naturais, com resto, por um
número de uma ordem, usando noção de agrupamento;
ü determinar o resultado da multiplicação de um número natural de uma ordem por
outro de até três ordens, em contexto que envolve o conceito de
proporcionalidade;
ü determinar o resultado da divisão exata entre dois números naturais, com divisor
até quatro, e dividendo com até quatro ordens;
ü determinar o resultado da multiplicação entre o número 8 e um número de quatro
ordens com reserva;
ü calcular o resultado de operações de multiplicação ou divisão, exatas ou
inexatas;
ü realizar diferentes tipos de cálculos de multiplicação ou divisão com quatro ou
mais algarismos, com a presença de zeros, em cada ordem separadamente.

Página 116 Matemática


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Avaliação de Desempenho do Estudante

<http://univates.br/bdu/bitstream/10737/278/1/ClaudioLiell.pdf>.
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/tpmatematica/mat_tp3.pdf>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://magiadamatematica.com/wordpress/sugestoes-de-aulas/>.
<http://youtube.com/watch?v=WtaMbqNHgXI>.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
D19 – RESOLVER PROBLEMA COM NÚMEROS NATURAIS, ENVOLVENDO
DIFERENTES SIGNIFICADOS DA ADIÇÃO OU SUBTRAÇÃO: JUNTAR,
ALTERAÇÃO DE UM ESTADO INICIAL (POSITIVA OU NEGATIVA),
COMPARAÇÃO E MAIS DE UMA TRANSFORMAÇÃO (POSITIVA OU
NEGATIVA)

Uma fábrica de televisores da Zona Franca de Manaus produziu 2.429 unidades no 1º


bimestre do ano. A produção esperada para este ano é de 8.945 unidades.

Fonte: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9Gc REFm8BTL3G285V7gthtB9Ph4


BsbfzbWNal7GplenQYX3Uz8nlf9Q. Acesso em: 08 Ago. 2015.

Quantos televisores deverão ser produzidos, nos próximos três bimestres, para
alcançar a produção esperada para este mês?

(A) 11.374
(B) 8.945
(C) 6.524
(D) 6.516

ONDE
ENCONTRAR ITEM 31 ̶ ADE 5º ANO/ 2º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

A habilidade que será avaliada por meio deste item se refere à alteração de um

Matemática Página 117


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

estado inicial, ou seja, situações ligadas à ideia de transformação. Apresenta-se um


problema no qual é fornecida a quantidade de televisores fabricados no 1º semestre e a
produção esperada para o ano inteiro. Deve-se solicitar ao estudante que determine a
quantidade de televisores que deverão ser fabricados para o alcance da meta. Para
resolver acertadamente, ele deve compreender que a situação envolve a ideia de
transformação com estado inicial e final conhecidos, distinta daquelas mais frequentes
apresentadas. Nelas, solicita-se o total de televisores fabricados (transformação com
resultado desconhecido). Usando ? como incógnita, a situação pode ser modelada
como: ? + 2.429 = 8.945 . Assim, assegurada a compreensão da situação, o estudante
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

precisa fazer a subtração: 8.945 - 2.429 = 6.516.


...

81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Sugere-se que o professor apresente uma classificação de problemas a partir


das características dos enunciados e das ideias das operações: problemas em que algo
mudou, uma quantidade aumentou ou diminuiu, ocorreu uma transformação positiva ou
negativa (ideia de acrescentar, da adição, ou de tirar, da subtração); problemas em que
duas ou mais medidas se combinam para formar outra medida (ideia de juntar da adição
e de separar da subtração); problemas que relacionam duas medidas (ideia de
comparação); problemas que envolvem a composição de duas ou mais transformações
que dão lugar a outra transformação. É necessário, então, explorar toda essa
diversidade de tipos de problemas em sala de aula para que os estudantes se
familiarizem com os diferentes tipos, podendo relacionar problemas já conhecidos e
discutidos durante as aulas com os novos problemas que terão de enfrentar.
Para trabalhar esse descritor o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü resolver problemas envolvendo a análise do algoritmo da adição de dois
números naturais;
ü calcular o resultado de uma adição com números de três algarismos, com apoio
de material dourado planificado;
ü resolver situações problemas envolvendo diferentes significados da adição e
subtração;
ü calcular o resultado de uma adição por meio de uma técnica operatória.

SUGESTÕES DE SITES

<http://fundacaovale.org/pt-br/artigos/ultimos-artigos/Documents/mat-efi-caderno-
bmestral-i-resolucao-problemas-interacao-entre-pares.pdf>.
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/aaamatematica/mat_aaa2.pdf>.

Página 118 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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SUGESTÕES DE VÍDEOS

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Avaliação de Desempenho do Estudante

freepik.com

<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/aaamatematica/mat_aaa2.pdf >.
<http://youtube.com/watch?v=W_ZkMGoGvRk>.

D20 – RESOLVER PROBLEMA COM NÚMEROS NATURAIS, ENVOLVENDO


DIFERENTES SIGNIFICADOS DA MULTIPLICAÇÃO OU DIVISÃO:
MULTIPLICAÇÃO COMPARATIVA, IDEIA DE PROPORCIONALIDADE,
CONFIGURAÇÃO RETANGULAR E COMBINATÓRIA

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Para encher um tanque de 1.000 litros, 1 torneira gasta 2 horas de vazão de água.
Quantas horas, a mesma torneira, mantendo a mesma vazão, gastaria para encher um
tanque de 5.000 litros?

(A) 10 horas
(B) 8 horas
(C) 6 horas
(D) 4 horas

ONDE
ENCONTRAR ITEM 23 ̶ ADE 5º ANO/ 2º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Por meio deste item podemos avaliar a habilidade referente à resolução de


problemas relacionados à comparação entre razões, isto é, envolvendo a ideia de
proporcionalidade, apresentando um problema no qual o estudante precisa utilizar o
conceito de proporcionalidade para obter a solução. Ele deve perceber que
aumentando a capacidade do tanque em cinco vezes, mantendo a mesma vazão, a
mesma torneira gastaria cinco vezes o número de horas gasto anteriormente. Alguns
estudantes podem ter seguido outro caminho, como calcular 1.000 ÷ 2 = 500 e em
seguida, dividir 5.000 por 500, obtendo 10. Quem seguiu essa última solução, de certo
modo, usou um raciocínio multiplicativo que perpassa fundamentalmente o conceito de
proporcionalidade e que nos anos seguintes do Ensino Fundamental, consolida-se
como a regra de três.
...

81 ♫♪ 0 5 10

♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

Para trabalhar este item, o professor deverá propor que os estudantes


completem a tabela a seguir para encontrar o resultado do problema fazendo uma
relação da proporcionalidade com a soma sucessiva de parcelas iguais.

Matemática Página 119


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Hora 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Litro 1000

É possível, também, propor problemas que envolvam a proporcionalidade


inversa (diminuição proporcional de um dos elementos e aumento do outro ou ideia de
distribuição equitativa). No caso dos problemas que envolvam uma divisão, também é
importante refletir sobre a natureza do resto, se ele deve ser considerado ou continuar
com a divisão. É importante frisar que na resolução de problemas compete a cada
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

estudante decidir sobre o procedimento do cálculo mais adequado. Posteriormente,


essas escolhas podem ser comparadas em termos de praticidade, rapidez e eficiência.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü resolver problemas que envolvam a metade e o triplo de números naturais;
ü resolver problemas por meio da realização de subtrações e divisões, para
determinar o valor das prestações de uma compra a prazo (sem incidência de
juros);
ü resolver problemas que utilizam a multiplicação envolvendo a noção de
proporcionalidade;
ü reconhecer que um número não se altera ao multiplicá-lo por 1;
ü resolver problemas que envolvam a divisão exata ou a multiplicação de números
naturais;
ü resolver problemas que envolvam grandezas diretamente proporcionais
requerendo mais de uma operação;
ü resolver problemas envolvendo divisão de números naturais com resto;
ü resolver problemas envolvendo multiplicação com significado de combinatória;
ü resolver problemas que envolvem uma organização retangular ou um produto de
medidas.

SUGESTÕES DE SITES

<http://somatematica.com.br/soexercicios/grandezas.php>.
<http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/diagnostico-incial-o-
que-eles-ja-sabem-528156.shtml?page=3>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=lcqdqWsZZVU>.
<http://youtube.com/watch?v=-dYPbJuVTO4>.

Página 120 Matemática


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SUL E
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D21 – IDENTIFICAR DIFERENTES REPRESENTAÇÕES DE UM MESMO


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NÚMERO RACIONAL

A professora de Matemática do 5º Ano ao corrigir as avaliações da classe verificou que


7
Antônio acertou do teste de matemática.
10
A outra forma que a professora poderia representar essa fração seria

(A) 10,7
(B) 0,7

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
(C) 7,1
(D) 7
ONDE
ENCONTRAR ITEM 41 ̶ ADE 5º ANO/ 3º BIMESTRE/2015

7
ENTENDENDO10O ITEM

O item pretende avaliar a habilidade de utilizar as diferentes formas dos números


racionais positivos. Para resolver este problema, o estudante deverá ter desenvolvido a
capacidade de entender que a fração e o decimal 0,7 representam um mesmo
número. Essa habilidade é avaliada por meio de uma situação problema em contexto
extramatemático, tendo como objetivo específico identificar qual dentre os quatro
7 . Para
números racionais, escritos na forma decimal é a representação da fração nnnn
10
responder adequadamente, o estudante deverá efetuar a divisão de 7 por 10,
encontrando 0,7 como resultado, lembrando que toda fração é uma divisão. Outra
maneira de resolver este item é saber reconhecer que em uma fração com
denominadores (10, 100, 1.000, ...). Pode-se escrever a referida fração na forma
decimal, já que a quantidade de algarismos que se posicionam após a vírgula deve ser
igual a quantidade de zeros do denominador.
...

81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Caso os estudantes tenham trabalhado com os números racionais em sua


representação fracionária, pode-se partir das frações de denominador 10, 100, 1.000
(chamadas de frações decimais) para apresentar uma nova representação dos
números decimais. Assim, propõe-se ao estudante vivenciar a representação de partes
do inteiro, formadas por décimos dele. O professor em seguida deverá entregar ao
estudante o material indicado com as seguintes orientações:

Matemática Página 121


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Considere que cada tira desenhada na folha de papel representa 1 inteiro;


Colorir a parte do inteiro indicada por um número decimal ou usar um número
decimal que indique a parte do inteiro que está colorida e/ou indicar, usando uma fração
que parte do inteiro está colorida, conforme o quadro modelo a seguir.

1 0,1
10

0,2
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

4
10

0,5

6
10

0,8

9
10

Conclui-se que a abordagem desse aspecto requer a reflexão sobre os números


descolados de seu contexto de uso. Neste item se pode refletir sobre os números com
vários algarismos na parte decimal e compará-los com outros com diferentes
quantidades de algarismos na parte decimal, entre outros.

SUGESTÕES DE SITES

<http://uel.br/projetos/matessencial/fundam/fracoes/fracdec.htm>.
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/tpmatematica/mat_tp6.pdf>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=oe64-t2d6IM>.
<http://youtube.com/watch?v=agpSvNalMCY>.

Página 122 Matemática


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D22 – IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS RACIONAIS


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REPRESENTADOS NA FORMA DECIMAL NA RETA NUMÉRICA

Marcos está viajando em uma estrada que pode ser representada numa reta numérica,
conforme mostra a figura a seguir.

Km
0,5 1 3,5

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
O carro de Marcos está ocupando a posição

(A) 4,0 na reta numérica.


(B) 3,5 na reta numérica.
(C) 3,0 na reta numérica.
(D) 2,5 na reta numérica.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 42 ̶ ADE 5º ANO/ 3º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Este item pretende avaliar a habilidade de perceber uma disposição dos


números racionais escrito na forma decimal na reta numérica, compreendendo que há
uma ordem lógica de organização desses números na reta. Avalia-se esta habilidade
por meio de um problema em contexto extramatemático exigindo que o estudante
complete na reta numérica a sequência correta graduada de cinco em cinco décimos,
onde estão localizados os números 0, 5, 1, 3, 5 e um carro. É solicitado ao participante
em seguida que identifique a localização do carro. Para responder corretamente, ele
deve perceber que a reta numérica está graduada de 5 em 5 décimos de unidades e que
a sequência numérica representada é formada por meia unidade. Também, é
necessário saber que na reta numérica, qualquer número localizado à direita de outro é
maior que ele. Assim, contando um traço à direita do ponto em que se situa o número 1,
ele identifica acertadamente que o carro ocupa a posição 2,5.
...

81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

Sugere-se que o professor apresente o Jogo dos Decimais que pode ser
encontrado no site <www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=2939>. O
objetivo do jogo é colocar os números decimais em ordem crescente. Para jogar, deve-
se clicar sobre os números que aparecem nos quadros, arrastá-los com o mouse

Matemática Página 123


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

colocando-os em ordem crescente. Depois de colocar os quadros em ordem clicar


sobre a palavra done para verificar se está correta a sua resposta. Existe também a
opção de verificar qual número é maior ou menor, bastando clicar em Testing room.
Inicie o jogo, retirando do item a lista dos números decimais que o carro poderá ocupar
na estrada e depois represente-os na reta numérica.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

O uso social dos números decimais na reta permite abordar uma propriedade
importante, segundo a qual entre dois números decimais sempre há outro número e que
cada um deles tem sua posição específica na reta numérica.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü localizar um número racional dado em sua forma decimal em uma reta numérica
graduada onde estão expressos diversos números naturais consecutivos, com
dez subdivisões entre eles;
ü localizar números decimais com décimos e centésimos, com e sem zeros
intercalados.

SUGESTÕES DE SITES

<http://somatematica.com.br/fundam/decimais/decimais3.php>.
<http://file:///C:/Users/m115404/Downloads/4632-14581-2-PB.pdf>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=uozd7kcobAY>.
<http://youtube.com/watch?v=O4rUPHq0Xy4>.

Página 124 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

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D23 – RESOLVER PROBLEMA UTILIZANDO A ESCRITA DECIMAL DE


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CÉDULAS E MOEDAS DO SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO

Vamos ajudar dona Joana a planejar os gastos com cachorros-quentes que ela vai
vender no próximo sábado. Ela gastará R$ 6,25 com pães, R$ 7,50 com molho e R$
14,60 com salsicha. Dona Joana gastou, no total com ingredientes, a quantia de

(A) R$ 6,25
(B) R$ 7,50

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
(C) R$ 14,60
(D) R$ 28,35

ONDE
ENCONTRAR ITEM 26 ̶ ADE 5º ANO/ 3º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

O item pretende avaliar a habilidade de resolver uma situação problema em


contexto extramatemático que envolve o valor decimal de cédulas ou moedas do
Sistema Monetário Brasileiro associado à manipulação de dinheiro. A questão fornece a
quantia gasta por uma pessoa na compra de pães, salsichas e molho para fazer
cachorros-quentes onde os dados são apresentados por meio de preços que envolvem
reais e centavos. Para responder acertadamente esse item, o estudante precisa
identificar a adição como a operação que resolve o problema, reconhecer os preços dos
objetos, que são números racionais expressos na forma decimal e somá-los de maneira
correta, fazendo a operação R$ 6,25 + R$ 7,50 + R$ 14,50 + R$ 28,35.
A adição nesse item envolve reserva da ordem dos décimos para as unidades e
das unidades para as dezenas.
...

81 ♫♪ 0 5 10

♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

Sugere-se que o professor trabalhe com listas de compras e valores dos


ingredientes de uma determinada receita, em especial a que o item aborda, pois
situações envolvendo o sistema monetário podem ser um bom ponto de partida para o
ensino das representações decimais. A familiaridade dos estudantes com esse
contexto possibilita que resolvam tarefas que envolvam a escrita com vírgula, a partir do
conhecimento prévio que possuem do dinheiro, que a quantidade de subdivisões da
unidade de real é limitada possuindo dois algarismos do lado direito da vírgula.
Pode-se também explorar as operações de adição e subtração com decimais
que representam quantidades monetárias e as operações de multiplicação e divisão de
um decimal que representa quantidades monetárias por um número natural.

Matemática Página 125


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades


que os estudantes sejam capazes de:
ü resolver problemas do cotidiano envolvendo adição de pequenas quantias de
dinheiro;
ü determinar o resultado da subtração de números representados na forma
decimal, tendo como contexto o sistema monetário brasileiro;
ü determinar o resultado da multiplicação de números naturais por valores do
sistema monetário nacional, expressos em números de até duas ordens, e
posterior adição;
ü resolver problemas, no sistema monetário nacional ou internacional, envolvendo
adição e subtração de cédulas e moedas.

SUGESTÕES DE SITES

<http://educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/
MONOGRAFIA_SOARES_MARIA_ROSANA.pdf>.
<http://profmat.unir.br/menus_arquivos/1819_rodrigo_ruiz_brasil.pdf>.

SUGESTÕES DE VÍDEOS
freepik.com

<http://youtube.com/watch?v=3EZ6es4ON3k>.
<http://youtube.com/watch?v=5jB0qydr5Vg>.

D24 – IDENTIFICAR FRAÇÃO COMO REPRESENTAÇÃO QUE PODE ESTAR


ASSOCIADA A DIFERENTES SIGNIFICADOS

Observe a figura.

1
10

Página 126 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Qual a representação na forma decimal da parte pintada da figura acima?


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Avaliação de Desempenho do Estudante

(A) 1
(B) 0,1
(C) 0,01
(D) 0,001

ONDE
ENCONTRAR ITEM 23 ̶ ADE 5º ANO/ 2º BIMESTRE/2015

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
ENTENDENDO O ITEM

A habilidade a ser avaliada se refere à compreensão dos diferentes significados


que uma fração pode representar. A fração se apresenta como um todo que se divide em
partes (equivalentes em quantidade de superfícies ou de elementos), já que a mesma
indica uma relação existente entre um número de partes para um total de partes.
Este item trata da representação pictórica da fração 1/10 por meio de um
conjunto contínuo. Ele apresenta uma figura circular dividida em dez partes iguais e
solicita ao estudante que converta para a representação decimal do suporte. Para
responder corretamente, ele pode ler a fração (um décimo) e escrever o número
correspondente utilizando o quadro de ordens. Mas, precisa saber que a vírgula tem a
função de separar a parte inteira da decimal, sendo colocada à direita das unidades.
Outra estratégia, é reconhecer a fração como divisão do numerador pelo denominador e
utilizar a regra prática segundo a qual, para se dividir um número natural por dez, que
tem um zero, basta escrevê-lo deixando um algarismo à direita da vírgula.
...

81 ♫♪
DESENVOLVENDO A HABILIDADE
0 5 10

♀♂ bB

Sugere-se que o professor organize a classe em grupos de três e dê a eles um kit


com partes de vários círculos divididos de formas diferentes. O desafio será montar o
círculo com as peças, sendo que cada kit possui partes de vários círculos diferentes.
Depois que o estudante quebrar um pouco a cabeça, o professor começará a discutir a
produção perguntando:
̶ Esse círculo que vocês fizeram é igual ao do outro grupo?
̶ Quais figuras encontradas no cotidiano se parecem com círculos que podem
ser divididas?
Assim como com os números naturais, ensinar o algoritmo antes que os
estudantes compreendam certas questões pode gerar algumas dificuldades. Por
exemplo, decompor a fração em dois números naturais e operar com esses números
para depois obter uma fração reforçando o entendimento errôneo de que uma fração
não é um único número e sim dois.

Matemática Página 127


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades


que os estudantes sejam capazes de:
ü associar a fração à suas representações gráficas;
ü reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com o apoio
de um conjunto de até cinco figuras;
ü associar a metade de um total ao seu equivalente em porcentagem;
ü reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com apoio
de um polígono dividido em oito partes ou mais;
ü reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, sem apoio
de figuras;
ü associar a fração à sua representação na forma decimal;
ü associar 50% à sua representação na forma de fração;
ü reconhecer frações equivalentes.

SUGESTÕES DE SITES

<http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/fracoes/fracoes.htm>.
<http://educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/
Monografia_Cavalieri.pdf>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=J3-bqEdgWiM>.
<http://youtube.com/watch?v=agpSvNalMCY>.

D25 – RESOLVER PROBLEMA COM NÚMEROS RACIONAIS EXPRESSOS NA


FORMA DECIMAL ENVOLVENDO DIFERENTES SIGNIFICADOS DA ADIÇÃO
OU SUBTRAÇÃO

Ester mora em Manicoré e Tatiane em Itacoatiara. O município de Manicoré possui uma


área territorial de 48.282,5 Km2 e o de Itacoatiara, 8.892,1 Km2. Qual a diferença da
área territorial entre os municípios de Manicoré e Itacoatiara?

(A) 39.390,4 Km²


(B) 57.174,6 Km²
(C) 48.282,5 Km²
(D) 8.892,1 Km²

ONDE
ENCONTRAR ITEM 24 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

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ENTENDENDO O ITEM

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Avaliação de Desempenho do Estudante

A habilidade a ser avaliada se refere à análise, interpretação e resolução de uma


situação problema em contexto extramatemático relacionado à subtração de números
racionais para números naturais.
Este item informa a área territorial dos municípios de Manicoré e Itacoatiara com
suas medidas expressas em quilômetros quadrados e pede que o estudante determine
a diferença de área entre os dois municípios. Para resolver o problema, é preciso

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
efetuar a subtração 48.282,5 - 8.892,1 = 39.390,4. O fato dos números racionais
utilizados no problema terem um algarismo no lado direito da vírgula é um facilitador, já
que o posicionamento das vírgulas no algoritmo não deve influenciar na obtenção do
resultado, mas essa subtração envolve reserva e isso pode dificultar a operação para
alguns estudantes. ...

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♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

Para que uma situação se constitua em um problema do ponto de vista do


estudante, precisamos reunir algumas condições: ter sentido no campo do seu
conhecimento para que possa imaginar uma estratégia para resolver a questão,
mesmo que não seja a correta, nem a mais econômica; que o problema envolva um
desafio e a estratégia conhecida não pode ser suficiente ou eficiente para resolvê-lo;
que seja suficientemente aberto para dar espaço ao surgimento de diferentes
estratégias de resolução válidas, para que seja possível confrontá-las e extrair
conclusões a partir delas. É necessário que, inicialmente, o estudante elabore
procedimentos próprios para resolver e representar operações. O professor deverá
frisar que na resolução de problemas, compete a cada estudante decidir sobre o
procedimento de cálculo mais adequado, e, posteriormente, suas escolhas poderão ser
comparadas em termos de praticidade, rapidez e eficiência.
Para trabalhar esse descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü comparar números racionais com quantidades diferentes de casas decimais;
ü somar e subtrair números decimais;
ü resolver situações problemas envolvendo adição de números racionais na forma
decimal;
ü efetuar operações com números racionais, envolvendo a utilização de
parênteses (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).

Matemática Página 129


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

SUGESTÕES DE SITES
<http://ebah.com.br/content/ABAAAfZHIAI/modulo-ii-operacoes-matematicas>.
<http://brasilescola.uol.com.br/matematica/calculo-numerico.htm>.

SUGESTÕES DE VÍDEOS
freepik.com

<http://youtube.com/watch?v=EyWqgXa28b8>.
<http://youtube.com/watch?v=jfBP1iu1lIU>.

D26 – RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO NOÇÕES DE PORCENTAGEM


(25%, 50%, 100%)

João ganhou R$ 150,00 de aniversário de seu avô. Ele gastou 50% deste valor com a
compra de um brinquedo. O brinquedo que João comprou custou

(A) R$ 5,00
(B) R$ 50,00
(C) R$ 75,00
(D) R$ 100,00

ONDE
ENCONTRAR ITEM 44 ̶ ADE 5º ANO/ 3º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Este item pretende avaliar a habilidade de resolver situações problemas,


utilizando a noção de porcentagem para calcular 50% de 150 reais. Para resolvê-lo, o
estudante pode utilizar diferentes estratégias, como efetuar 150 ÷ 2 =75, lembrando que
50% equivalem à metade. Ele pode ainda encaminhar os cálculos utilizando a regra
convencional para o cálculo de porcentagens:150÷100=1,5;1,5x50= 75.
...

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DESENVOLVENDO A HABILIDADE
0 5 10

♀♂ bB

Sugere-se que o professor inicie a aula perguntando aos estudantes:


̶ O que é porcentagem?
̶ Como esse conceito se aplica no cotidiano?
Em seguida, deve-se comentar que se olharem à sua volta eles perceberão que o
símbolo % será visto frequentemente em jornais, revistas e televisão. Depois, peça que
eles expliquem com suas próprias palavras, a frase: o pão teve aumento de 5%. Eles
terão que perceber que houve um acréscimo de R$ 5,00 a cada R$ 100,00 de pão.
Explique que essa relação também pode ser representada por 5/100 = 0,05 = 5%,

Página 130 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

dando ênfase para o fator multiplicativo. Fale à classe que 100% é igual ao total e 50%
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Avaliação de Desempenho do Estudante

ou seja a metade de 100. É oportuno que o professor trabalhe esses conceitos para que
em seguida possa explorá-los.
Para trabalhar este descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
ü determinar 25% de um número múltiplo de quatro;
ü calcular o aumento de salário de algum funcionário;
ü resolver problemas envolvendo descontos de preços de certos produtos;
ü determinar os lucros obtidos em certas vendas, entre outros.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
SUGESTÕES DE SITES

<http://bancodeatividades.blogspot.com.br/2009/1 1/ensinado-porcentagem-partir-do-
material.html>.
<http://planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1249>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=Uuu7sjL1vZI>.
<http://youtube.com/watch?v=a5UaP2Z_6PI>.

Matemática Página 131


TE
Tra MA
tam IV
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o
TEMA IV – TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Este tema é introduzido nas séries iniciais do Ensino Fundamental por meio de
atividades ligadas diretamente à vida do estudante. A organização de uma lista ou uma
tabela e as informações sobre o assunto incentivam as crianças a observar e
estabelecer comparações sobre a situação ou o fenômeno em questão e propiciam até
mesmo uma melhor compreensão dos fatos mostrados, favorecendo o desenvolvi-
mento de sua capacidade de estimativa, de emissão de opiniões e de tomada de
decisões.

Sugestões de algumas literaturas para trabalhar esse tema em sala de aula:


ü BORELLI, S. H. S. Ação, suspense, emoção: Literatura e cultura de massa no
Brasil. São Paulo: EDUC/Estação Liberdade, 1996.
ü CASTRO, F. C. de e Cazorla, I. M. O papel da estatística na leitura do mundo:
o letramento estatístico. UEPG, Ponta Grossa, 2008.
ü THOMAS, Robert L. Os Evangelhos e a Vida de Cristo Em Tabelas e Gráficos.
São Paulo: Vida, 2003.

Página 134 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

SUL E

D27 – LER INFORMAÇÕES E DADOS APRESENTADOS EM TABELAS


DDZ Z OESTE L
DD ORT O SU I
N R E
DDZ CENT LEST

II

L
TE

A
Z Z

RUR
ES
DD DD

ZL
ADE

DD

DDZ
Avaliação de Desempenho do Estudante

Veja abaixo os preços da refeição do restaurante Comer Bem.

LISTA DE PREÇOS – RESTAURANTE COMER BEM


Refeição Preço (R$)
Peixe 15,00
Frango 10,00
Pato 18,00

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Carne 12,00

Dentre as informações contidas nesta tabela, a refeição mais barata é

(A) a carne.
(B) o frango.
(C) o peixe.
(D) o pato.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 38 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

O item acima pretende avaliar a habilidade de leitura, análise e interpretação de


dados apresentados por meio de uma tabela simples com informações do cardápio
oferecido no Restaurante Comer Bem. Na primeira coluna da tabela estão anotados os
tipos de refeição e na segunda, o preço de cada uma. É solicitado ao estudante que
identifique a refeição mais barata. Para isso, ele deve verificar na tabela o preço de cada
refeição citada e comparar esses números para determinar qual delas possui maior
valor. Com base nisso pode-se identificar a refeição que aparece na mesma linha desse
valor como por exemplo, 18 > 15 > 12 > 10, conclui-se que a resposta correta é a
alternativa (B) correspondente ao frango. ...

81 ♫♪ 0 5 10

♀♂
DESENVOLVENDO A HABILIDADE bB

Para desenvolver esta habilidade, o professor deve buscar informações do


interesse do estudante dentro da realidade da sala de aula. Pode-se organizar em uma
tabela, as datas de aniversário dos estudantes, as preferências por esportes, os
programas de televisão, as brincadeiras, a altura, a idade ou qualquer outra categoria
de interesse da classe. A partir dessa construção, o professor pode analisar junto com a
turma a maneira como a tabela facilita o acesso à informação, também explorar os

Matemática Página 135


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

meios e caminhos para se tomar decisões, fazer perguntas, estabelecer relações,


organizar, colher, selecionar, comunicar informação, construir justificativas e
desenvolver o espírito de investigação. Posteriormente, pode-se organizar um
momento para discutir a pertinência dos dados, formular novas perguntas e reformular
o enunciado.
Para trabalhar este descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
v localizar informações, relativas ao maior ou menor elemento, por meio de
tabelas;
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

v reconhecer o maior valor em uma tabela de dupla entrada cujos dados


possuem até duas ordens;
v reconhecer o maior valor em uma tabela cujos dados possuem até oito ordens;
v localizar um dado em tabelas de dupla entrada;
v ler tabelas comparando medidas de grandeza.

SUGESTÕES DE SITES

<http://varaldeatividades.blogspot.com.br/2010/10/estudo-de-tabela-2.html>.
<http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/leitura-e-interpretacao-de-
tabelas-nutricionais>.

freepik.com
SUGESTÕES DE VÍDEOS

<http://youtube.com/watch?v=rFVhJ32STTo>.
<http://youtube.com/watch?v=DB0S-eCWjgw>.

Página 136 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

SUL E
DDZ Z OESTE L
DD ORT O SU I

D28 – LER INFORMAÇÕES E DADOS APRESENTADOS EM GRÁFICOS


N R E
DDZ CENT LEST

II

L
TE

A
Z Z

RUR
ES
DD DD

ZL
ADE

DD

DDZ
Avaliação de Desempenho do Estudante

(PARTICULARMENTE EM GRÁFICOS DE COLUNAS)

A escola de Paulinho realizou uma pesquisa para descobrir a fruta preferida dos
estudantes de sua turma. Observe o resultado da pesquisa no gráfico de colunas a
seguir.
Frutas FRUTAS PREFERIDAS
8

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
5
manga
4 cajú
melancia
3
banana
2

0 Estudantes
meninas meninos

Qual a fruta preferida pela maioria dos estudantes da escola de Paulinho?

(A) Melancia.
(B) Manga.
(C) Caju.
(D) Banana.

ONDE
ENCONTRAR ITEM 36 ̶ ADE 5º ANO/ 4º BIMESTRE/2015

ENTENDENDO O ITEM

Por meio deste item se pretende avaliar a habilidade de leitura, análise e


interpretação de informações e dados apresentados em um gráfico de colunas duplas
que comunica o consumo de frutas preferidas pelas meninas e meninos de uma escola,
acompanhado de legenda. É perguntado ao estudante:
̶ Qual a fruta preferida? Para acertar a resposta, ele precisa verificar na legenda
qual a cor da coluna que indica a fruta e identificá-la no gráfico. Feito isso, basta fazer a
soma das frutas correspondentes de meninas e meninos. A resposta correta é a
alternativa (A), que é correspondente à melancia. O fato do gráfico apresentar colunas
de dupla entrada, talvez, seja um elemento que possa dificultar a interpretação dos
dados.
...

81 ♫♪ 0 5 10

DESENVOLVENDO A HABILIDADE ♀♂ bB

É possível apresentar diferentes modelos de organização da informação para


que os estudantes analisem qual a mais conveniente. Atividades de leitura e
interpretação de dados apresentados em gráficos que circulam na mídia despertam o

Matemática Página 137


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interesse e facilitam a compreensão dessas representações. Os gráficos são visuais e


expressam informações por meio de linhas ou áreas coloridas de diferentes tamanhos e
podem ser de tipos variados como: de barras, de colunas, de linhas, de setores,
simples, de dupla entrada, entre outros.
Para trabalhar este descritor, o professor poderá desenvolver outras atividades
que os estudantes sejam capazes de:
v localizar informações, relativas ao maior ou menor elemento, em gráficos;
v reconhecer informações em um gráfico de colunas duplas;
v comparar dados representados pelas alturas de colunas presentes em um
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

gráfico;
v interpretar dados em gráficos de setores;
v interpretar dados em um gráfico de colunas duplas;
v reconhecer o gráfico de linhas correspondentes a uma sequência de valores
ao longo do tempo (com valores positivos e negativos).

SUGESTÕES DE SITES

ÿ<http://cejarj.cecierj.edu.br/Material_Versao7/Matematica/Mod0/Matematica_Unida
de_09_seja.pdf>.
ÿ<http://calculemais.com.br/exercicios-de-matematica/interpretacao-graficos-e-
tabelas-exercicio-17.html>.

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SUGESTÕES DE VÍDEOS

þ<http://youtube.com/watch?v=DCOcgSemsr4>.
þ<http://youtube.com/watch?v=vRlM_zWIhkQ>.

GABARITO

1.A 11.A 20.A


2.B 12.D 21.B
3.C 13.C 22.D
4.D 14.C 23.D
5.D 15.A 24.B
6.A 16.B 25.A
7.D 17.C 26.C
8.C 18.B 27.B
9.B 19.B 28.A
10.A

Página 138 Matemática


Secretaria Municipal de Educação de Manaus

REFERÊNCIAS DE MATEMÁTICA

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desafios do professor. São Paulo: Ática Educadores, 2011.
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letramento estatístico. UEPG, Ponta Grossa2008.
COLL, César & TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática, 2000.
COSTA, Eliane Moreira da.Matemática e Origami: Trabalhando Frações. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2007.
DANTE, Luiz Roberto. Projeto Ápis: Matemática 5º Ano. São Paulo: Ática, 2011.
GAY, Maria Regina Gaecia. Projeto Buriti: Matemática 5º Ano. São Paulo: Moderna,
2011.
IMENES, Jakubo, Lellis. Geometria. São Paulo: Atual, 1992.
MACHADO, Nilson José. Medindo Comprimentos. São Paulo: Scipione, 1997.
SMOOTHEY, Marion. Atividades e Jogos com círculos. São Paulo: Scipione, 1998.
RAMOS, Luzia Franco. Aventura Decimal. São Paulo: Ática, 2001.
ROSA, Ernesto. Geometria na Amazônia. São Paulo: Ática, 2002.
SANTOS, Isac Gonçalves dos. Sistemas de Medidas. 2009.
SOUSA, Ariana Bezerra. A resolução de problemas como estratégia didática para o
ensino da matemática. Disponível em: <www.matematica.ucb.br/sites/000/68/00
000024>. Acesso em: 27/07/2016.
TOMEI, Carlos. Euclides – A conquista do Espaço. São Paulo: Odysseus, 2006.
THOMAS, Robert L. Os Evangelhos e a Vida de Cristo Em Tabelas e Gráficos. São
Paulo: Vida, 2003.

DOCUMENTOS CONSULTADOS

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______. LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.
______. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PDE: Plano de Desenvolvimento da
Educação: Prova Brasil: Ensino Fundamental: matrizes de referência, tópicos e
descritores. Brasília: MEC, SEB, Inep, 2008.
______. MEC. Orientações para professores – SAEB / Prova Brasil. Brasília: MEC,
SEB; INEP, 2009.
______. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: EC/SEEF, 1997.
______. Provinha Brasil: orientações gerais: teste 1: primeiro semestre. Brasília,
2009.

Matemática Página 139


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em: 08 mar. 2016.
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EDUCAÇÃO

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