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DIREITO CONSTITUCIONAL 1º.

ANO

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras

Dr. Eugénio Fernando Marinho


Fafe
efm@estgf.ipp.pt
917224926

Aula de 02.10.2006

O direito Constitucional ou Politico estuda toda a organização do


Estado

Organização do Estado

1. - Económico
2. - Social
3. - Politico

O Estado depende:

1. - Povo
2. - Território
3. - Poder politico

Fins do Estado

1. - Assegurar a segurança
2. - A justiça
3. - Bem-estar

Funções do Estado

1. - Politica
2. - Judicial (Tribunais)
3. - Administrativa
4. - Legislativa (Assembleia)

Curso Solicitadoria 1º.Ano


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Titularidade

1. - Presidente da Republica
2. - Governo
3. - Assembleia da Republica

Exercício do Estado

1. - Elaboração das leis (feitura das leis – Assembleia da Republica)


2. - Execução das leis (Tribunais)

Controlo e fiscalização Constitucional

1. - Tribunais
2. - Provedor de justiça

Normas Constitucionais: São as que vigoram acima de todas as outras


encontram-se no topo da hierarquia.

Espécies de Direito Constitucional:

1. - Particular – de cada estado, no exemplo o Português


2. - Geral – Diversas constituições
3. - Comparado – Paralelismo entre estados

Antecedentes do Constitucionalismo

a) - Magna Carta de 1215, que tinha por objectivo limitar e impor ao Rei
algumas regras.
b) - Forais
c) - Petition of rights (… para lembrar que o Rei Carlos Magno deveria
respeitar os direitos do povo e observar as leis do Reino)
d) - Governants – Contratos de colonização, regras entre colonizadores e
colonizados.
e) - Instrumento of Governement de 1653, considerada como a primeira
constituição, bastante autoritária.
f) - Bill of rights de 1869 declaraçao de direitos que tinha como
objectivo travar o poder absoluto do Rei.

Todas as estas regras visavam sobretudo deter e abrandar o poder absoluto


de diversos Reis.

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Aula de 23.10.2006

Elementos do Estado

1. - Povo
2. - Território
3. - Poder Politico

Formas de aquisição de nacionalidade

1. - Pelo factor “Sangue”, sendo os pais portugueses, os filhos também o


serão.
2. - Pelo factor geográfico, local do nascimento

Território – Artigo 5º da CRP

Constituições Portuguesas

1. Constituição de 1822
2. Carta Constitucional de 1826 Liberais e Monárquicos
3. Constituição de 1838
4. Constituição 1911 – 1ª.Republica
5. Constituição de 1933 – Estado Novo – Salazar
6. Constituição de 1976

Poder Politico

Conceitos

Prof. Marques Guedes


Poder politico é a faculdade de traçar as estruturas e o s rumos da vida
comum e impor o acatamento das directivas e das normas para uma e
outra coisa estabelecidas

Prof. Marcelo Rebelo de Sousa


Faculdade de que é titular um povo, de por autoridade própria instituir
órgãos que exerçam com relativa autonomia a jurisdição sobre um
determinado território, nele criando e executando normas jurídicas usando
os necessários meios de coação.

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Prof. Freitas do Amaral


È o poder exercido em nome próprio por um povo num certo território, com
o fim de garantir a sua segurança, justiça e o bem estar dos seus membros
e de modo e regular a vida colectiva, nomeadamente através da aprovação
de leis e da imposição do seu cumprimento.

Prof. Marcelo Caetano


Faculdade exercida por um povo, de por autoridade própria “ não recebi dali
outro poder”, instituir órgãos que exerçam o senhorio de um território e
nele criem e imponham normas jurídicas, dispondo dos necessários meios
de coacção.

Órgãos do poder politico

1. - Assembleia da Republica
2. - Governo
3. - Presidente da Republica
4. - Autarquias
5. - Regiões Autónomas

Órgãos de Direito Comunitário

1. - Parlamento Europeu
2. - Conselho europeu Art.8º CRP
3. - Comissão Europeia

Aula de 25.10.2006

Ramos do Direito

Direito Internacional Publico - Regula as relações interestaduais

Direito Interno Publico – São as relações de direito publico aquelas em


que intervêm entidades munidas e, enquanto munidas de autoridade e
publica, designadamente o Estado. São normas jurídicas de Direito público
as que disciplinam estas relações ( O Estado relaciona-se com os
particulares numa posição superior.

Direito Interno Privado – São as relações jurídicas de direito privado as


que se estabelecem entre particulares, ou em que intervenham o Estado

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mas aqui de igual para igual. È formado pelas normas que regulam tais
relações.

Direito Privado Comum – Direito civil


Direito das obrigações
Direito das coisas
Direito da Família
Direito das Sucessões
Direito Privado Especiais
Direito Comercial
Direito do Trabalho

Direito Civil – É o subsistema de normas jurídicas que regula as relações


entre particulares, regula a relação jurídica na sua forma mais simples.

Direito das Obrigações – Regula um tipo particular de relação jurídica


obrigacional ou relação jurídica de crédito.

Direito da Coisas – Regula, disciplina relações jurídicas em que o bem


garantido é uma coisa. Chama-se direito real ao poder directo e imediato
sobre uma coisa. Permite à pessoa extrair da coisa utilidades que esta
representa e, como direito absoluto, implica o poder geral de respeito por
parte de todas as outras pessoas.
Existem direitos reais de gozo e direitos reais de garantia. Os primeiros são
o direito de propriedade, propriedade plena, domínio ou simplesmente
propriedade, o usufruto, o uso e habitação, o direito de superfície, a
servidão. Os segundos, a consignação de rendimentos, o penhor, a
hipoteca, os privilégios creditórios e o direito de retenção.

Direito da Família – Direito das relações provenientes de casamento,


procriação e adopção.

Direito da Sucessões – É o que regula as sucessões por causa de morte,


ou seja a transmissão da esfera jurídica transmissível, por morte do titular
dela a outras pessoas.

Direito Comercial – A lei comercial rege os actos do comércio, sejam ou


não comerciantes as pessoas que nele intervêm.

Direito do Trabalho – É o subsistema das normas jurídicas que regulam


as relações jurídicas provenientes do contrato de trabalho subordinado.
Contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se obriga, mediante

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retribuição, a prestar a sua actividade intelectual ou manual a outra pessoa,


sob a autoridade e direcção desta.

Direito Publico

Direito Constitucional – É aquele que regula a estruturação dos órgãos


superiores do estado e os direitos e deveres fundamentais das pessoas
(Constituição em sentido material)
Direito Constitucional fora da constituição ( em sentido formal) – Leis
eleitorais, regimento da assembleia da Republica, leis de organização do
Governo.

Direito Administrativo – Regula a prossecução de interesses públicos,


através do exercício de prerrogativas de autoridade ( visto que se trata de
direito publico), por órgãos executivos ou administrativos.

A distinção entre Direito Constitucional e direito Administrativo reside na


distinção entre órgãos superiores do Estado e órgãos de mera execução ou
aplicação.

Direito Financeiro – Diz respeito á cobrança das receitas e efectivação das


despesas

Direito Fiscal – No domínio das cobranças das receitas, avultam aquelas


que consistem em pagamentos feitos pelas pessoas ao Estado (Fisco),
destinados, não a pagar bens ou serviços específicos deste recebidos, mas a
contribuir para as respectivas despesas. Tais pagamentos (impostos), são o
objecto mediato da relação jurídica ou tributária, e o direito que regula as
relações desta categoria é o direito fiscal.

Direito Criminal ou penal – Assenta na ideia de que certos actos são de


tal forma nocivos que:
O Estado impõe as pessoas um especial dever de os não praticar,
dever esse em face dele (Estado), dotado de autoridade e portanto dever de
carácter público (não privado)
O Estado sanciona esses actos com uma pena criminal, nos termos
que atrás definimos
Esses actos chamam-se crimes. Crime ou delito é o facto voluntário
declarado punível pela Lei Penal.
A pratica do crime sujeita o autor a responsabilidade criminal ou
penal. Possibilidade de ser imposta uma pena.

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Direito Processual – É o que regula a forma de resolução de litígios pelo


Tribunal.
Quando o litígio se trava entre particulares, e é resolvido pelo direito
privado, então temos direito processual civil.
Quando se trava entre entidade patronal e trabalhador, nos domínios
de um contrato individual de trabalho ou matérias afins, temos direito
processual do trabalho.
Quando se trava entre um particular e o Estado-Administração
Publica, sendo resolvido portanto pelo direito Administrativo, diz respeito ao
direito processual administrativo.
Quando se trava entre um particular e o Estado, acerca do exercício
por este dum possível direito de aplicar àquele penas criminais, diz-se
direito processual penal ou criminal.

Direito Internacional Privado – É aquele que se designa o direito


aplicável em caso de conflito de leis. É um ramo do direito interno. É interno
mas internacional porque regula a aplicação da lei no espaço.

Direito Comunitário – É também um direito interno para os membros, é


absorvido pelo direito interno. Cerca de 70% da nossa lei é nos imposta
pela Comunidade.

Constituição em sentido Formal

Designa-se constituição em sentido formal ao diploma ou ao conjunto de


normas, que tem na hierarquia das leis o grau cimeiro, reservado
justamente às normas constitucionais. Na ordem jurídica Portuguesa é esse
o lugar ocupado pela Constituição da Republica Portuguesa de 1976.

É o texto escrito de onde constam as normas fundamentais da ordem


jurídica do Estado decretado por um órgão dotado de poderes especiais.
Neste sentido parte-se da existência de uma categoria de leis
constitucionais que pela origem, força obrigatória e processo de modificação
ou revogação difere da categoria das leis ordinárias. As leis constitucionais
só podem ser decretadas por uma órgão constituinte revestido da máxima
autoridade com representante especialmente qualificado da soberania da
nação e muitas vezes da sua entrada em vigor depende da ratificação
popular expressa mediante referendo. Essas leis são hierarquicamente
superiores a todas as outras leis e obrigam o legislador ordinário
condicionado o exercício do poder que este exerce. E só um órgão dotado
de poderes constituintes tem a faculdade de as modificar, revogar e

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substituir normalmente mediante um processo especial chamado revisão


constitucional.
Prof.Marcelo Caetano

Constituição em sentido Material

Esta abrange apenas a estruturação da organização superior do Estado, e o


estabelecimento dos direitos e deveres fundamentais das pessoas perante o
Estado e outras pessoas revestidas de autoridade politica.

É o conjunto de normas dispersas consuetudinárias ou escritas que se


referem aos fins e titularidade do poder político, órgãos que exercem
direitos que a limitam.
Neste sentido parte-se do principio de que tem carácter constitucional as
normas com certo conteúdo que versarem determinada matéria mas essas
normas têm a mesma origem e a mesma forma das outras normas do
estado e podem ser modificadas ou substituídas pelo processo normal da
criação ou declaração do direito assim são leis constitucionais todas as
quantas versem matéria considerada constitucional.
Como não há processo especial para elaborar modificar ou revogar tais leis
( o que a todo o tempo os órgãos legislativos podem fazer) chama-se a
estas constituições flexíveis. Quando a constituição é flexível ela não
funciona como meio eficaz de limitação jurídica.
Prof.Marcelo Caetano

Normas Jurídicas

São as normas gerais e abstractas mediante as quais se disciplinam as


intervenções do Estado na esfera dos direitos e interesses dos cidadãos,
quer para disciplinar as suas actividades prestativas em ordem a uma
estatuição da sociedade de acordo com dados do critério da justiça e todas
aquelas normas mediante as quais o Estado e os entes públicos menores
regulam as suas relações de subordinação especial. Irrelevante para a sua
qualificação como jurídicas é a natureza da sanção prevista para aqueles
que violam estas normas.

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Características das normas

1. - Generalidade e abstracção
2. - Violabilidade
3. - Coercibilidade (ter consequências)
4. - Publicidade (Ser publicado no DR)

Divisão das normas

1. - Previsão – Antecipação de alguma coisa


2. - Estatuição – Conduta ou comportamento perante uma dada
situação.
3. - Sanção – em consequência do comportamento

Normas Explicitas e Implícitas

As normas jurídico-penais têm sempre e obrigatoriamente uma sanção o


que não acontece com todas as normas jurídicas.

Limites da Constituição

Limites Materiais – São matérias que jamais podem ser revistas Art.288
(A forma republicana do Governo, a independência da nação)

Teses dos limites materiais:


a) - Tese da irrelevância – o que significa que não se pode mexer ou
rever os limites “Gomes Canotilho”
b) - Tese da Relevância – os limites são tão reversíveis como qualquer
outra norma constitucional porque a ordem jurídico-constitucional não
para no tempo. “Marcelo Caetano”
c) - Tese da dupla revisão – em primeiro lugar rever o limite e depois
rever o artigo em concreto “Prof.Jorge Miranda”

Limites Circunstancias – Art.289 – Não pode ser praticado nenhum acto


de revisão constitucional na vigência de estado de sítio ou de estado de
emergência.

Limites temporais – Art.284 A AR pode rever a constituição decorridos


cinco anos sobre a data da publicação da última lei de revisão ordinária.
Pode no entanto assumir poderes de revisão em qualquer altura, sendo

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necessário uma maioria de quatro quintos dos deputados em efectividade


de funções.

Limites formais – A iniciativa de revisão compete unicamente aos


deputados – Art.285.

Proposta de lei – Feita pelo governo


Projecto de lei – Feita pelos deputados

Tipos de constituições

Constituição Flexível – é aquela que pode ser revista pelo mesmo


processo adoptado para a elaboração de leis ordinárias

Constituição Rígida – é aquela que só pode ser modificada mediante um


processo específico, nela previsto e distinto do processo legislativo ordinário

Constituição semi-rigida – é aquela que em certa parte pode ser revista


por processo análogo ao legislativo ordinário e noutra parte só mediante um
processo específico.

Constituições Normativas – Quando as normas constitucionais dominam


o processo político, ou seja, o processo do poder adapta-se as normas
constitucionais e submete-se a elas. “Regra nos países ocidentais com larga
tradição de governo constitucional

Constituições Nominal – Sendo uma constituição válida mas ineficaz,


uma vez que dinâmica do processo político não se adapta às suas normas, a
Constituição carece de realidade existencial.

Constituições Semânticas – è uma Constituição invalida mas eficaz, A


constituição é a formalização da situação do poder politico existente em
beneficio dos detentores do poder. Corresponde a um sistema de governo
ditatorial.

Constituições Utilitárias – é regulamentadora das matérias de


organização do poder politica e dos direitos, liberdades e garantias.

Constituições Ideológica-Pragmaticas – Apareceram com a transição


para o estado Social e Democrático de Direito possuindo um conteúdo
ideológico acentuado. Determina o sentido da organização do poder político,

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assinala certos objectivos económicos e sociais e estabelece a constituição


económica do Estado. No exemplo as nossas constituições de 1933 e 1976.

Constituições Liberais – As constituições liberais foram as primeiras e


caracterizam-se pela enunciação de direitos, liberdades e garantias e
organização do poder politico com uma separação de poderes. O próprio
fenómeno do constitucionalismo esta ligado a ideologia liberal já que foram
os burgueses que afectados pelo poder absoluto dos Reis se viram
obrigados a uma luta pela limitação dos poderes dos mesmos, falta as estas
constituições carácter ideológico-pragamatico.

Constituições Sociais-democratas – Surgem nos finais do Sec.XIX e


sobretudo no fim da 1ª.Guera Mundial, quando emergem ideologias sociais
como o socialismo e o fascismo, estas constituições valorizam a parte
ideológico-pragmatica e igualmente uma constituição económica.

Constituições Autoritárias – Reforçam o poder do governo e conforma as


liberdades públicas, tipicamente de regimes ditatoriais.

Constituições Compromissórias – Resultam de constituições sociais-


democratas todavia face a um elevado conjunto de forças politicas distintas
que dai resulta uma ideologia-pragamatica muito alargada e por vezes
antagónica.

Constituições do 3º.Mundo – Não possuem características especiais, pelo


que se assemelham a um ou outro dos modelos referidos.

Constituições Socialistas – Estas caracterizam-se pela acentuação do


poder politica e da sua ideologia, afastam-se do princípio da separação de
poderes.

Constituições estatutárias ou orgânicas – São as que se se ocupam


sobretudo do estatuto dos órgãos do poder politico, dos seus órgãos e da
participação politica dos cidadãos, limitam-se a traçar as regras do processo
politico sem atender a parte económica, social e cultural.

Constituições programáticas ou doutrinais – Para alem da organização


politica, estabelecem directrizes, programas e metas para a acção do
Estado no domínio económico, social e cultural.

Fiscalização e Controlo da Constitucionalidade

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Hoje em dia o controlo da constitucionalidade é feita por magistrados que


conhecem profundamente a constituição contando coma colaboração do
Presidente da Republica.

Este controlo é efectuado por um órgão próprio do Tribunal constitucional.

Fiscalização Preventiva art. 278 CRP

a) - Órgão próprio verifica a inconstitucionalidade


b) - Comunica ao PR (em caso de duvida remete ao TC)
c) - Após avaliação emite o parecer ao PR
d) - PR toma a decisão final ou o representante das regiões autónomas

O PR promulga a norma mediante o parecer do TC (art.279), devolvendo o


mesmo ao órgão que o produziu.

Se no caso de não haver inconstitucionalidade o PR pode no entanto optar


pelo veto político (art.136) remetendo o diploma para o órgão que o
produziu.

Fiscalização Sucessiva

- Abstracta – Faz-se após a publicação no DR de acordo com o art.281 da


CRP, seguindo a hierarquia definida no artigo.

- Concreta – Consiste na intervenção dos particulares, através dos


tribunais pelos seus mandatários.

Tramitação da publicação de diplomas do Governo

Iniciativa – é o poder de abrir processo legislativo levando o órgão


competente a deliberar certa matéria, sendo que quem toma a iniciativa
será deste modo

1º.Ministro / Conselho de Ministros

Discussão

Aprovação

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Presidente Republica

Promulgar

Referenda / Governo

Publicação

Promulgar é um acto meramente declarativo da existência da lei atestando


que ela foi produzida pelo órgão competente e seguindo o processo
correcto.

Referenda consiste na aposição da assinatura do Ministro ou dos Ministros


competências nos actos oficiais firmados pelo PR e que possam implicar
responsabilidade “Marcelo Caetano”.

A publicação da lei é um meio (que tem variado no tempo) de levar a lei ao


conhecimento geral dos indivíduos e um acto necessário e insubstituível,
que após ele a lei tem existência jurídica.

Depois da publicação tem de decorrer o período de “Vacatio Legis” que é


um compasso de espera entre a publicação e sua entrada em vigor.

Tramitação da Publicação de diplomas na Assembleia da Republica

Iniciativa – Na tramitação na Assembleia da Republica há diferenças em


termos de iniciativa da do Governo, pois aqui podem surgir de:

- Projectos de Lei – Apresentados pelos deputados


- Propostas de Lei – Apresentadas por entidades externas e cidadãos

Órgãos de Soberania

1. Presidente da Republica
2. Presidente da Assembleia Republica
3. Conselho de Estado
4. Governo

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Conselho de Estado – Órgão consultivo do PR

Aula de 29.11.2006

Assembleia da Republica

Funções:

a) - Legislativa
b) - Controlo actividade do Governo

É o órgão representativo dos cidadãos portugueses, sendo a eleição dos 230


deputados efectuado segundo Método de HONDT

Exemplo

PS 9000

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Aula de 08.01.2007

Fins e Funções do Estado

Fins do Estado:

1) Segurança
Individual – Cada cidadão deve saber com o que pode contar dentro
das fronteiras do estado, tal pode ser proporcionado através de
normas jurídicas, dos direitos e deveres de cada cidadão.
Colectiva – Pressupõe a defesa da colectividade face ao exterior.
2) Justiça
Comutativa – O estado deve assegurar aos indivíduos, que nas suas
relações recíprocas, cada um receba o equivalente aquilo que prestou
a outrem. Deve garantir nas relações entre os cidadãos a equivalência
dos valores permutados.
Distributiva – Cada cidadão deve receber da colectividade os
proventos equivalentes à actividade produtiva que desenvolve ou o
equivalente à situação de carência em que se encontra.
3) Bem-Estar Económico Social – O Estado deve promover as condições
de vida dos cidadãos, garantindo o acesso dos cidadãos aos bens e
serviços considerados fundamentais pela colectividade, no fundo a
prestação de serviços públicos. Este fim do Estado sobrepõe-se aos
anteriores.

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Fins do Estado na Actual CRP

1. Segurança Colectiva – artigo 9.º alínea a) “Garantir a independência


nacional e criar as condições politicas, económicas, sociais e culturais
que a promovam”

2. Segurança Individual – artigos 9.º, alíneas b) e c) focando a defesa


da democracia politica e dos direitos fundamentais.

3. Justiça e Bem-Estar Económico e Social - artigo 9.º, alíneas d)


“Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade
real entre os Portugueses, bem como a efectivação dos direitos
económicos, sociais e culturais e ambientais, mediante a
transformação e modernização das estruturas económicas e sociais”.

Funções do Estado:

As funções do Estado serão as actividades levadas a cabo pelos orgaos do


poder politico, com vista à realização dos objectivos consagrados na
constituição.

Função legislativa
Realiza-se na pratica de actos legislativos: leis, decretos-lei, e
decretos legislativos regionais. Cabe à Assembleia da Republica, com
o primado da competência legislativa, ao Governo e às Assembleias
Legislativas Regionais.

Função Judicial
Permite dirimir os conflitos de pretensões entre duas ou mais pessoas,
através de orgaos independentes. Cabe aos Tribunais.

Função Administrativa
Visa a execução das lei e por vezes da Constituição e a satisfação das
necessidades colectivas. Cabe ao Governo, aos Orgaos Regionais e às
Autarquias Locais.

Função Politica ou Governamental


È exclusivamente dependente da Constituição. Cabe ao Presidente da
Republica, à Assembleia da Republica, ao Governo e a orgaos das Regiões
Autónomas.

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