Sunteți pe pagina 1din 21

Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região

Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0010325-92.2014.5.15.0004


em 11/03/2015 22:03:24 e assinado por:
- JACIARA BRITO TAVARES

Consulte este documento em:


https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 15031122032430600000013173117

15031122032430600000013173117
EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA PRIMEIRA VARA DO
TRABALHO DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO - SP.

Processo número: 0010325-95.2014.5.15.0004


Reclamante: Luiz Henrique da Cunha Munhoz
Reclamada: Vilhena Agro Florestal Ltda.

Objeto: Ação de Adicional de Insalubridade/Periculosidade.

Jaciara Brito Tavares, engenheira de segurança do


trabalho - CREA/5063006139, perita do juízo nomeada e compromissada nos
autos do processo acima, tendo analisado a documentação, vistoriado o local
de trabalho, realizado levantamentos ambientais e colhido às informações
necessárias, vem requerer a juntada do Laudo Pericial. Igualmente, requer
também a liberação do alvará para levantamento do depósito dos honorários
prévios. Sugiro a V. Exa. o arbitramento dos Honorários Periciais em um valor
correspondente a R$ 3.000,00 (Três mil reais), os quais deverão ser
corrigidos na data do efetivo depósito.
Termos em que pede deferimento.

Ribeirão Preto, 11 de março de 2015.

Jaciara Brito Tavares


Eng ª de Segurança do Trabalho
CREA Nº: 5063006139/SP

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 1/20
1. Introdução
A diligência foi realizada no dia 25 de fevereiro de 2015, as 8hs00 conforme
Ata de Audiência e local informado pela Empresa Reclamada Vilhena Agro
Florestal Ltda., na Rodovia Machado Santana – SP 255, Km 72 – São Carlos
- SP. Foi vistoriado o setor de campo, em que o Reclamante laborava.
Presente o Reclamante Sr. Luiz Henrique da Cunha Munhoz, acompanhado
pelo Sr. Douglas Grillo Domingues – Bacharel em Direito e por parte da
Reclamada houve a participação do Sr. Márcio Eduardo da Cruz –
Encarregado de Campo, desde 2006 e a Sra. Aline Gullo Belhot – Advogada
OAB/SP 312.808. Foi entrevistado o próprio Reclamante Sr. Luiz Henrique da
Cunha Munhoz, que exercia a função de Ajudante Geral e Operador de
Roçadeira, assim como todos os presentes.

2. Histórico laboral do reclamante


De acordo com o Reclamante e representante da Reclamada, o Autor laborou
no período de 01/11/2011 até jan/2012, no cargo/função de Ajudante Geral; e
de fev/2012 até 20/09/2012, no cargo e função de Operador de Roçadeira. A
jornada de trabalho durante os referidos períodos era de segunda a sexta-
feira, das 07hs00 as 17hs00, com 1 hora de intervalo para descanso e
refeição. Naquele período realizava as atividades de Ajudante Geral e
Operador de Roçadeira em áreas urbanas (vias públicas) da Reclamada.

3. Local de Trabalho
A perícia foi realizada em local informado pela Empresa Reclamada Vilhena
Agro Florestal Ltda., na Rodovia Machado Santana – SP 255, Km 62 – São
Carlos - SP. As avaliações foram realizadas em rodovia pavimentada – via
pública. O local a céu aberto com ventilação e iluminação natural.

4. Descrição do Trabalho
O Autor no cargo de Ajudante Geral tinha como atribuições rotineiras:
a) Iniciava as atividades nas vias públicas na limpeza e conservação das
rodovias. Informa ainda que, eventualmente fazia a retirada de animais
mortos e recolhimento de lixo. Realizava também a atividade de
abastecimento de todas as roçadeiras. Cada máquina roçadeira recebe
aproximadamente 600 ml de gasolina e permanecia em média 10 minutos

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 2/20
abastecendo em cada máquina. Estas atividades duravam toda a jornada de
trabalho. Utilizava os seguintes Equipamentos de Proteção Individual – EPIs:
Botina de segurança, protetor auricular tipo plug, óculos de segurança lente
incolor e escuro, protetor solar, caneleira, luva de vaqueta, boné árabe, capa
de chuva e uniforme completo (calça com faixa refletiva e camisa de manga
longa).

O Autor no cargo de Operador de Roçadeira tinha como atribuições rotineiras:


b) Operava a roçadeira para corte e roça de grama nas rodovias. No período
de chuva laborava com equipe de 14 a 15 trabalhadores e no período de seca
laborava com equipe de 6 trabalhadores. Informa que a meta diária era de 10
quilômetros. As máquinas roçadeiras são abastecidas a cada 1 hora e durava
e média 10 minutos cada abastecimento. Esta atividade durava
aproximadamente toda a jornada de trabalho. Utilizava os seguintes – EPIs:
Botina de segurança, protetor auricular tipo plug, óculos de segurança lente
incolor e escuro, protetor solar, caneleira, luva de vaqueta, boné árabe, capa
de chuva e uniforme completo (calça com faixa refletiva e camisa de manga
longa).

c) Duas vezes por semana realizava a tarefa de abastecimento de todas as


roçadeiras. Cada máquina roçadeira recebe aproximadamente 600 ml de
gasolina e durava em média 10 minutos cada máquina. Utilizava os seguintes
– EPIs: Botina de segurança, protetor auricular tipo plug, óculos de segurança
lente incolor e escuro, protetor solar, caneleira, luva de vaqueta, boné árabe,
capa de chuva e uniforme completo (calça com faixa refletiva e camisa de
manga longa).

d) Informa ainda que, o ônibus transportava 5 a 6 bombonas de gasolina e


diesel com 50 litros cada recipiente, tanto na parte traseira como no bagageiro
do veículo, para abastecimento das máquinas roçadeiras como do trator.

Considerações da Reclamada: O Sr. Márcio Eduardo da Cruz – Encarregado


de Campo informa que:

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 3/20
 da atividade de limpeza nas vias públicas, de retirada de animais e
recolhimento de lixo é realizada pela Empresa Auto Vias, não tendo
permissão para fazer tal tarefa;
 a meta de cortar e roçar grama era de 3 a 4 quilômetros e que se alcançasse
a meta antes do final da jornada era dispensado para casa.
 no ônibus é transportado 3 a 4 bombonas de plástico contendo gasolina para
abastecimento das máquinas roçadeiras com no máximo 20 litros cada. O
trator era abastecido com caminhões tanque diesel.
 e que o Autor não desempenhava a atividade de abastecimento com gasolina
das máquinas roçadeiras.

5. Treinamentos e orientações de segurança, Fornecimento de EPI


(Equipamento de Proteção Individual) e Implantação de programas de
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
O Reclamante informou que não recebeu treinamentos sobre uso adequado
dos EPIs tanto no início como durante o pacto laboral. Porém, informa que
utilizava todos os EPIs: Botina de segurança, protetor auricular tipo plug,
óculos de segurança lente incolor e escuro, protetor solar, caneleira, luva de
vaqueta, boné árabe, capa de chuva e uniforme completo (calça com faixa
refletiva e camisa de manga longa).
A Reclamada informa que sempre houve a entrega e troca dos EPIs e que
ficava a disposição do Autor. A fiscalização do uso dos EPIs era realizada de
forma efetiva durante a realização das atividades pelo Encarregado do Autor.
A Reclamada apresenta o PPRA – Programa de Prevenção dos Riscos
Ambientais de 2012, juntamente com as fichas de EPIs, porém, não comprova
treinamentos do uso e conservação dos EPIs e OS – Ordem de Serviço.

6. Riscos e exposição do Autor no Trabalho em atividades e operações


Insalubres.
6.1. Agente Físico – Ruído - Análise Quantitativa. O Reclamante na função
de Ajudante Geral e Operador de Roçadeira e durante a atividade com a
máquina roçadeira ficava exposto a níveis de ruído proveniente de
roçar/cortar grama em vias públicas, conforme tabela abaixo.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 4/20
Máxima Máxima
Nível de
exposição exposição
redução – Exposição
Setor/local LAVG diária diária
NRRsf ao ruído
permissível permissível
(EPI)
sem proteção com proteção
Acima de 8
Roçadeira 91,7 dB (A) 03 horas 14 dB (A) 77,7 dB (A)
horas

EQUIPAMENTO UTILIZADO
Medidor de nível de pressão sonora (RUÍDO) marca INSTRUTHERM. Modelo DOS
500 – calibrado por um áudio-calibrador do mesmo fabricante em 16/06/2014.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Medições realizadas nos postos de trabalho, a altura próxima ao ouvido do
trabalhador (paradigma), com todos os equipamentos da área funcionando
normalmente e o instrumento de medição operando no Circuito de Compensação “A”
e Resposta Lenta (slow). Como valor medido adotou-se o resultado de leitura direta,
para postos com nível de ruído estável e Nível Equivalente (Leq).

6.1.1 Agente Físico - Calor – Análise Quantitativa realizada às 9 horas. O


Reclamante durante a atividade desenvolvida em vias urbanas (céu aberto)
ficava exposto à temperatura, conforme quadro abaixo.

Cálculo do IBUTG em ambientes externos com carga solar:


IBUTG =0,7x tbn + 0,1 tbs + 0,2 x tg
IBUTG =0,7x 22,8 + 0,1 x 27,0 + 0,2 x 35,9
IBUTG = 25,9

EQUIPAMENTO UTILIZADO: 02043 – Medidor de Stress Térmico


Modelo: TGD-200 - calibrado pelo mesmo fabricante em 16/06/2014.

6.1.2 Agente Físico – Radiação não ionizante – Análise Qualitativa. O Autor na


execução das tarefas realizadas a céu aberto, não ficava exposto à radiação
não ionizante. O Reclamante confirma e a Reclamada comprova a entrega e
uso dos EPIs para neutralização do agente insalubre, como: proteção da
cabeça, protetor solar, óculos de segurança (lente escura) e uniforme
completo (calça e camisa de manga comprida).

6.1.3 Agente Físico – Umidade – Análise Qualitativa: O Reclamante na função


de Ajudante Geral e Operador de Roçadeira, nas atividades em vias públicas,

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 5/20
não ficava exposto à umidade excessiva. O Autor informa que fazia o uso
freqüente da capa de chuva.

6.2. Agente Químico – Poeira - Análise Prejudicada. O reconhecimento e


avaliação dos agentes ambientais – poeira ficou prejudicada, devido ser
realizadas através de amostragem, métodos quantitativos e objetivos cujos
resultados possam ser comparados com valores preestabelecidos na Norma
Regulamentadora nº 15 – Anexo 12, para que seja feita a averiguação da
exposição e do limite de tolerância. Esta avaliação quantitativa demanda
tempo (de 30 a 60 dias) e valor em espécie expressivo.

6.2.1 Agente Químico – Hidrocarbonetos Aromáticos - Análise Qualitativa:


O Reclamante na função de Ajudante Geral e Operador de Roçadeira e
durante a atividade de abastecimento de gasolina nas máquinas roçadeira
mantinha contato com agentes químicos da família dos hidrocarbonetos
aromatizados e outros compostos de carbono. A Reclamada comprova a
entrega de luva de vaqueta, porém, insuficientes e inadequadas para a
neutralização do agente.

6.3. Agente biológico – Análise Qualitativa. O Autor na função de


Ajudante Geral e na atividade de recolhimento de lixo e de animais mortos em
vias urbanas, não ficava exposto ao agente biológico, provenientes deste
processo. O Autor informou que esta tarefa era realizada de forma eventual.

7. Riscos e exposição do Autor no Trabalho em atividades e operações


Perigosas.
O Autor na função de Ajudante Geral e Operador de Roçadeira e na execução
das atividades de abastecimento das máquinas roçadeiras com gasolina
ficava exposto a operações com inflamáveis. O Reclamante mantinha contato
com gasolina na quantidade de 5 litros para abastecimento das máquinas de
roçar grama (de 6 a 15 máquinas) de forma habitual, com tempo de duração
de 5 a 10 minutos para cada máquina, de forma intermitente. Durante a
vistoria o Autor informou que havia transporte de gasolina, óleo diesel, e
lubrificantes, na quantidade de 5 a 6 bombonas de 50 litros cada. A
Reclamada não comprova, seja por documentos ou por inspeção no local a

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 6/20
quantidade informada de 3 a 4 recipientes de plástico, com 20 litros cada e
em embalagens certificadas. Portanto o Autor permanecia em área de risco –
transporte de materiais combustíveis: gasolina, óleo diesel e lubrificante.

8. Fotos dos Locais Periciados


Foto 1
Vista geral da via
pública.

Foto 2
Atividade de roçar
e corte da grama.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 7/20
Foto 3
Abastecimento da
máquina
roçadeira.

Foto 4
Carrinho para
transporte de
gasolina e água.

Foto 5
Ferramentas e
máquinas
roçadeiras, dentro
do ônibus.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 8/20
Foto 6
Balde com
lubrificante.

Foto 7
Ferramentas e
recipiente de
lubrificante
(bagageiro do
ônibus).

Foto 8
Banheiro dentro
do ônibus.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 9/20
Foto 9
Vista geral do
ônibus.

9. Fundamentação Legal:
A fundamentação legal da constatação de atividades insalubres está
embasada na Portaria nº 3.214/78 da Lei nº 6.514/77, em sua Norma
Regulamentadora nº 15, que diz nos trechos pertinentes à situação em tela:
Limites de Tolerância NR-15- Anexo 1, 3, 7, 9, 12 e 13 - Limites de Tolerância
para Ruído Contínuo ou Intermitente, Calor, Radiação não ionizante, Umidade
e Agentes químicos – Poeira e Hidrocarbonetos Aromáticos.

A fundamentação legal da constatação de atividades e operações perigosas


está embasada na Portaria nº 3.214/78 da Lei nº 6.514/77, em sua Norma
Regulamentadora nº 16 – Atividades e operações perigosas com inflamáveis,
Anexo 2, item VII. Enchimento de quaisquer vasilhames (tambores, latas),
com inflamáveis líquidos: a) atividades de enchimento, fechamento e
arrumação de latas ou caixas com latas., e quadro de área de risco - item q-II,
que diz nos trechos pertinentes à situação em tela, “todos trabalhadores
nessas atividades ou que operam na área de risco. Armazenagem de
inflamáveis líquidos, em tanques ou vasilhames.” Faz jus ao adicional de
periculosidade.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 10/20
10. Conclusão
Concluímos pela inexistência de insalubridade por ruído:
a) O Autor nas atividades de Ajudante Geral e Operador de Roçadeira e durante
a tarefa de operação com a máquina roçadeira em vias públicas, não ficava
exposto a níveis de ruído acima do limite de tolerância. O ruído máximo de
91,7 dB (A), porém minimizados com a utilização do protetor auricular, de
acordo com informações do Autor, logo, reduzindo a exposição máxima para
77,7 dB (A), portanto abaixo do limite permitido. De acordo com a norma
regulamentadora nº 15, da portaria 3214 de junho de 1978 em seu Anexo 1,
CONCLUI-SE, QUE NÃO EXISTE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE POR
RUÍDO.

Concluímos pela inexistência de insalubridade por calor:


b) Concluímos que apesar da existência do agente, em seu Anexo 3, o
mesmo não ultrapassa o limite de tolerância estabelecido no quadro 2, com
atividades desenvolvidas em ambientes externos, o valor encontrado do
IBUTG 25,9. De acordo com a norma regulamentadora nº 15, da portaria
3214 de junho de 1978 em seu Anexo 3 - Quadro 2 da que estabelece o
valor máximo permissível de IBUTG de 26,7 para as atividades moderadas.
Constatamos ainda em que, o Reclamante fazia uso do protetor solar,
óculos de segurança com lente escura, boné com touca árabe e uniforme
completo (calça e camisa manga comprida). CONCLUI-SE, PORTANTO,
QUE NÃO EXISTE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE POR CALOR.

Concluímos pela inexistência de insalubridade por radiação não ionizante:


c) Nas tarefas realizadas pelo Reclamante de Ajudante Geral e Operador de
Roçadeira a céu aberto, não expõe o Autor a radiação não ionizantes
(ultravioleta), por haver meios de proteção, como uso do protetor solar, óculos
de segurança com lente escura, proteção da cabeça e uniforme completo
(calça e camisa manga comprida). De acordo com a norma regulamentadora
nº 15, da portaria 3214 de junho de 1978 em seu Anexo 7, CONCLUI-SE,
QUE NÃO EXISTE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE POR RADIAÇÃO NÃO
IONIZANTE.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 11/20
Concluímos pela inexistência de insalubridade por umidade:
d) Nas atividades realizadas pelo Autor em vias públicas, em dias de chuva, não
é considerada encharcada ou alagada ou ainda excessiva, capaz de provocar
danos a saúde, devido o uso freqüente da capa de chuva. Concluímos que
apesar da existência do agente, o mesmo foi neutralizado com a utilização
dos EPIs, conforme Norma Regulamentadora Número 15 em seu Anexo 9,
CONCLUI-SE, PORTANTO, QUE NÃO EXISTE ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE POR UMIDADE.

Conclusão Prejudicada – Agente Químico - Poeira:


e) O reconhecimento e avaliação do agente ambiental citado ficou prejudicado
devido ser um agente cuja identificação é realizada através de amostragem,
no qual deve ter a avaliação quantitativa e objetiva, cujos resultados possam
ser comparados com valores preestabelecidos na Norma Regulamentadora nº
15 – Anexo 12, e comparado com a exposição e o limite de tolerância
estabelecido. Esta avaliação quantitativa demanda tempo (de 30 a 60 dias) e
valor em espécie expressivo. Conforme dita a Norma Regulamentadora nº 15,
da portaria 3214 de junho de 1978.

Concluímos pela existência de insalubridade por hidrocarbonetos e outros


compostos de carbono:
f) Nas tarefas realizadas pelo Reclamante de abastecimento de gasolina nas
máquinas roçadeira, mantinha contato com agentes químicos da família dos
hidrocarbonetos aromatizados e outros compostos de carbono. A Reclamada
comprova a entrega de luva de vaqueta, porém, insuficientes e inadequadas
para a neutralização do agente - hidrocarbonetos aromatizados e outros
compostos de carbono. A Reclamada não comprova a entrega e troca
assídua de luva látex, adequado à proteção do Reclamante. De acordo com a
norma regulamentadora nº 15, da portaria 3214 de junho de 1978 em seu
Anexo – 13. CONCLUI-SE, PORTANTO, QUE EXISTE ADICIONAL POR
AGENTES QUÍMICOS - HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS
DE CARBONO EM GRAU MÁXIMO.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 12/20
Concluímos pela inexistência de insalubridade por agente biológico.
g) O Autor na execução da atividade de limpeza das vias urbanas, no
recolhimento do lixo e coleta de animais não ficava exposto ao agente
biológico, de forma permanente. Concluímos que apesar da existência do
agente, o mesmo não manteve contato permanente com agentes biológicos.
CONCLUI-SE, PORTANTO, QUE NÃO EXISTE ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE POR AGENTE BIOLÓGICO.

Concluímos pela existência de periculosidade:


a) Nas tarefas realizadas pelo Reclamante na função de Ajudante Geral e
Operador de roçadeira e na execução das atividades de abastecimento das
máquinas roçadeiras com gasolina ficava exposto a operações com
inflamáveis. O Reclamante mantinha contato com gasolina na quantidade de
5 litros para abastecimento das máquinas de roçar grama (de 6 a 15
máquinas) de forma habitual, com tempo de duração de 5 a 10 minutos para
cada máquina, de forma intermitente. Durante a vistoria o Autor informou o
transporte de gasolina e óleo diesel, e a Reclamada não comprova, seja por
documentos ou por inspeção no local a quantidade informada de 3 a 4
recipientes de plástico, com 20 litros cada. Portanto o Autor permanecia em
área de risco – transporte de materiais combustíveis: gasolina, óleo diesel e
lubrificantes. Estas atividades expõe o Reclamante a ambientes perigosos, de
forma habitual e contínua. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 16,
da portaria 3214 de junho de 1978, em seu Anexo 2, item VII. Enchimento de
quaisquer vasilhames (tambores, latas), com inflamáveis líquidos: a)
atividades de enchimento, fechamento e arrumação de latas ou caixas com
latas., e quadro de área de risco - item q-II, que diz nos trechos pertinentes à
situação em tela, “todos trabalhadores nessas atividades ou que operam na
área de risco. Armazenagem de inflamáveis líquidos, em tanques ou
vasilhames.” CONCLUI-SE, PORTANTO, QUE EXISTE ADICIONAL POR
PERICULOSIDADE.

11. Quesitos:
Reclamada
Quesitos para perícia de INSALUBRIDADE.
1. Informe o Senhor Perito os locais de trabalho do Reclamante.
Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP
Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 13/20
RESP: Vias públicas – área urbana.

2. Descreva o Senhor Perito as atividades desenvolvidas pelo Reclamante.


RESP: O Autor no cargo de Ajudante Geral tinha como atribuições rotineiras:
Iniciava as atividades nas vias públicas na limpeza e conservação das
rodovias. Informa ainda que, eventualmente fazia a retirada de animais
mortos e recolhimento de lixo. Realizava também a atividade de
abastecimento de todas as roçadeiras. Cada máquina roçadeira recebe
aproximadamente 600 ml de gasolina e permanecia em média 10 minutos
abastecendo em cada máquina. Estas atividades duravam toda a jornada de
trabalho. Utilizava os seguintes Equipamentos de Proteção Individual – EPIs:
Botina de segurança, protetor auricular tipo plug, óculos de segurança lente
incolor e escuro, protetor solar, caneleira, luva de vaqueta, boné árabe, capa
de chuva e uniforme completo (calça com faixa refletiva e camisa de manga
longa).

O Autor no cargo de Operador de Roçadeira tinha como atribuições rotineiras:


Operava a roçadeira para corte e roça de grama nas rodovias. No período de
chuva laborava com equipe de 14 a 15 trabalhadores e no período de seca
laborava com equipe de 6 trabalhadores. Informa que a meta diária era de 10
quilômetros. As máquinas roçadeiras são abastecidas a cada 1 hora e durava
e média 10 minutos cada abastecimento. Esta atividade durava
aproximadamente toda a jornada de trabalho. Utilizava os seguintes – EPIs:
Botina de segurança, protetor auricular tipo plug, óculos de segurança lente
incolor e escuro, protetor solar, caneleira, luva de vaqueta, boné árabe, capa
de chuva e uniforme completo (calça com faixa refletiva e camisa de manga
longa).
Duas vezes por semana realizava a tarefa de abastecimento de todas as
roçadeiras. Cada máquina roçadeira recebe aproximadamente 600 ml de
gasolina e durava em média 10 minutos cada máquina. Utilizava os seguintes
– EPIs: Botina de segurança, protetor auricular tipo plug, óculos de segurança
lente incolor e escuro, protetor solar, caneleira, luva de vaqueta, boné árabe,
capa de chuva e uniforme completo (calça com faixa refletiva e camisa de
manga longa).

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 14/20
Informa ainda que, o ônibus transportava 5 a 6 bombonas de gasolina e diesel
com 50 litros cada recipiente, tanto na parte traseira como no bagageiro do
veículo, para abastecimento das máquinas roçadeiras como do trator.

Considerações da Reclamada: O Sr. Márcio Eduardo da Cruz – Encarregado


de Campo informa que:
 da atividade de limpeza nas vias públicas, de retirada de animais e
recolhimento de lixo é realizada pela Empresa Auto Vias, não tendo
permissão para fazer tal tarefa;
 a meta de cortar e roçar grama era de 3 a 4 quilômetros e que se alcançasse
a meta antes do final da jornada era dispensado para casa.
 no ônibus é transportado 3 a 4 bombonas de plástico contendo gasolina para
abastecimento das máquinas roçadeiras com no máximo 20 litros cada. O
trator era abastecido com caminhões tanque diesel.
e que o Autor não desempenhava a atividade de abastecimento com gasolina
das máquinas roçadeiras

3. Informe o Senhor Perito o local onde foi realizada a perícia e os paradigmas


do Reclamante cujas atividades foram avaliadas.
RESP: Rodovia Machado Santana – SP 255, Km 72 – São Carlos – SP. Sr.
Márcio Eduardo da Cruz – Encarregado de Campo.

4. Diga o Senhor Perito se é correto afirmar, que os locais de trabalho do


Reclamante, eram bem arejados ou ventilados, não permitindo a
concentração de eventuais agentes nocivos presentes no local, tais como
gases, fumos, névoas, poeiras, etc. Caso contrário, favor esclarecer.
RESP: Sim, o local era aberto, porém, este fato não afasta os agentes
insalubres citados. Os agentes gases, fumos, névoas, poeiras, etc, ficam
suspensos no ar. Para a conclusão destes agentes se estão acima do limite
de tolerância conforme determina a NR 15 em seus anexos 11 e 12 é
necessário a avaliação quantitativa desses agentes.

5. Descreva o Senhor Perito os eventuais agentes nocivos presentes nas


atividades do Reclamante, bem como as respectivas intensidades ou
concentrações no seu ambiente laboral.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 15/20
RESP: Agente Físico – Ruído - Análise Quantitativa. O Reclamante na função
de Operador de Roçadeira e durante a atividade com a máquina roçadeira
ficava exposto a níveis de ruído proveniente de roçar/cortar grama em vias
públicas, conforme tabela abaixo.
Máxima Máxima
Nível de
exposição exposição
redução – Exposição
Setor/local LAVG diária diária
NRRsf ao ruído
permissível permissível
(EPI)
sem proteção com proteção
Acima de 8
Roçadeira 91,7 dB (A) 03 horas 14 dB (A) 77,7 dB (A)
horas

Agente Físico - Calor – Análise Quantitativa realizada às 9 horas. O


Reclamante durante a atividade desenvolvida em vias urbanas (céu aberto)
ficava exposto à temperatura, conforme quadro abaixo.

Cálculo do IBUTG em ambientes externos com carga solar:


IBUTG =0,7x tbn + 0,1 tbs + 0,2 x tg
IBUTG =0,7x 22,8 + 0,1 x 27,0 + 0,2 x 35,9
IBUTG = 25,9

Agente Físico – Radiação não ionizante – Análise Qualitativa. O Autor na


execução das tarefas realizadas a céu aberto, não ficava exposto à radiação
não ionizante. O Reclamante confirma e a Reclamada comprova a entrega e
uso dos EPIs para neutralização do agente insalubre, como: proteção da
cabeça, protetor solar, óculos de segurança (lente escura) e uniforme
completo (calça e camisa de manga comprida).
Agente Físico – Umidade – Análise Qualitativa: O Reclamante na função de
Ajudante Geral e Operador de Roçadeira, nas atividades em vias públicas,
não ficava exposto à umidade excessiva. O Autor informa que fazia o uso
freqüente da capa de chuva.

Agente Químico – Poeira - Análise Prejudicada. O reconhecimento e


avaliação dos agentes ambientais – poeira ficou prejudicada, devido ser
realizadas através de amostragem, métodos quantitativos e objetivos cujos
resultados possam ser comparados com valores preestabelecidos na Norma
Regulamentadora nº 15 – Anexo 12, para que seja feita a averiguação da
exposição e do limite de tolerância. Esta avaliação quantitativa demanda
tempo (de 30 a 60 dias) e valor em espécie expressivo.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 16/20
Agente Químico – Hidrocarbonetos Aromáticos - Análise Qualitativa: O
Reclamante na função de Ajudante Geral e Operador de Roçadeira e durante
a atividade de abastecimento de gasolina nas máquinas roçadeira mantinha
contato com agentes químicos da família dos hidrocarbonetos aromatizados e
outros compostos de carbono. A Reclamada comprova a entrega de luva de
vaqueta, porém, insuficientes e inadequadas para a neutralização do agente.
Agente biológico – Análise Qualitativa. O Autor na função de Ajudante Geral e
na atividade de recolhimento de lixo e de animais mortos em vias urbanas,
não ficava exposto ao agente biológico, provenientes deste processo. O Autor
informou que esta tarefa era realizada de forma eventual.

6. Senhor Perito, no exercício de suas funções o Reclamante se submetia a


agentes agressivos de forma constante, intermitente ou eventual. Favor
esclarecer.
RESP: Agente químico – hidrocarbonetos aromáticos de forma habitual e
intermitente.

7. Considerando-se as intensidades e concentrações dos agentes nocivos


encontrados, bem como o tempo de exposição do Reclamante aos mesmos,
diga o Senhor Perito se esses agentes caracterizam insalubridade às
atividades do Reclamante de acordo com o estabelecido pela NR-15 e seus
Anexos. Caso positivo, apresentar a fundamentação legal para cada um
deles, justificando a eventual caracterização de insalubridade em suas
atividades.
RESP: Nas tarefas realizadas pelo Reclamante de abastecimento de gasolina
nas máquinas roçadeira, mantinha contato com agentes químicos da família
dos hidrocarbonetos aromatizados e outros compostos de carbono. A
Reclamada comprova a entrega de luva de vaqueta, porém, insuficientes e
inadequadas para a neutralização do agente - hidrocarbonetos aromatizados
e outros compostos de carbono. A Reclamada não comprova a entrega e
troca assídua de luva látex, adequado à proteção do Reclamante. De acordo
com a norma regulamentadora nº 15, da portaria 3214 de junho de 1978 em
seu Anexo – 13. CONCLUI-SE, PORTANTO, QUE EXISTE ADICIONAL POR
AGENTES QUÍMICOS - HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS
DE CARBONO EM GRAU MÁXIMO.
Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP
Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 17/20
8. Caso o Senhor Perito constate exposição do Reclamante ao ruído, favor
informar para cada uma das atividades por ele desenvolvidas, quais os níveis
de ruído encontrados e a duração da exposição a cada um deles. Definir o
Senhor Perito os exatos locais onde os níveis de ruído foram medidos.
RESP: O Autor nas atividades de Ajudante Geral e Operador de Roçadeira e
durante a tarefa de operação com a máquina roçadeira em vias públicas, não
ficava exposto a níveis de ruído acima do limite de tolerância. O ruído máximo
de 91,7 dB (A), porém minimizados com a utilização do protetor auricular, de
acordo com informações do Autor, logo, reduzindo a exposição máxima para
77,7 dB (A), portanto abaixo do limite permitido. De acordo com a norma
regulamentadora nº 15, da portaria 3214 de junho de 1978 em seu Anexo 1,
CONCLUI-SE, QUE NÃO EXISTE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE POR
RUÍDO.

9. Caso o Senhor Perito constate exposição do Reclamante ao ruído, informar o


valor dos diferentes níveis de ruído encontrados e seu efeito combinado de
acordo com o art. 6 do Anexo 1 da NR-15 ou a dose de ruído a que ele se
submetia durante a jornada de trabalho.
RESP:
Máxima Máxima
Nível de
exposição exposição
redução – Exposição
Setor/local LAVG diária diária
NRRsf ao ruído
permissível permissível
(EPI)
sem proteção com proteção
Acima de 8
Roçadeira 91,7 dB (A) 03 horas 14 dB (A) 77,7 dB (A)
horas

10. Informe o Senhor Perito quais os equipamentos de proteção individual


recebidos e usados pelo Reclamante.
RESP: Botina de segurança, protetor auricular tipo plug, óculos de segurança
lente incolor e escuro, protetor solar, caneleira, luva de vaqueta, boné com
touca árabe, capa de chuva e uniforme completo (calça com faixa refletiva e
camisa de manga longa).

11. Os EPIs fornecidos possuem CA - Certificado de Aprovação expedido pelo


Ministério do Trabalho?
RESP: Sim.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 18/20
12. Os EPIs fornecidos são eficazes para neutralização da eventual insalubridade
caracterizada nas atividades do Reclamante? Caso negativo, favor
esclarecer.
RESP: Para o agente químico – hidrocarbonetos aromáticos, não.

13. No caso de eventual caracterização de insalubridade nas atividades do


Reclamante, diga o Senhor Perito, quais os EPIs que o Reclamante deveria
ter recebido e usado para neutralizá-la.
RESP: Luva látex e creme de silicone.

Quesitos para perícia de PERICULOSIDADE.


1. Descreva o Sr. Perito a função e atividades desempenhadas pelo reclamante
durante o seu período laboral?
RESP: Favor verificar resposta do quesito nº 2.

2. Descreva o Sr. Perito o local e posto de trabalho do reclamante durante o seu


período laboral?
RESP: Vias públicas – área urbana.

3. No desempenho das atividades o reclamante permanecia em área de risco e


qual o tempo de exposição?
RESP: Sim. O Autor permanecia em área de risco – transporte de materiais
combustíveis: gasolina, óleo diesel e lubrificante, de forma habitual e
contínua. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 16, da portaria 3214
de junho de 1978, em seu Anexo 2, item VII. Enchimento de quaisquer
vasilhames (tambores, latas), com inflamáveis líquidos: a) atividades de
enchimento, fechamento e arrumação de latas ou caixas com latas., e quadro
de área de risco - item q-II, que diz nos trechos pertinentes à situação em tela,
“todos trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco.
Armazenagem de inflamáveis líquidos, em tanques ou vasilhames.”

4. Qual a quantidade de combustível utilizada na máquina de roçar utilizada pelo


Reclamante?
RESP: 600 ml.

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 19/20
5. As atividades do reclamante se enquadram na NR-16. Explique?
RESP: Sim. Nas tarefas realizadas pelo Reclamante na função de Ajudante
Geral e Operador de roçadeira e na execução das atividades de
abastecimento das máquinas roçadeiras com gasolina ficava exposto a
operações com inflamáveis. O Reclamante mantinha contato com gasolina na
quantidade de 5 litros para abastecimento das máquinas de roçar grama (de 6
a 15 máquinas) de forma habitual, com tempo de duração de 5 a 10 minutos
para cada máquina, de forma intermitente. Durante a vistoria o Autor informou
o transporte de gasolina e óleo diesel, e a Reclamada não comprova, seja por
documentos ou por inspeção no local a quantidade informada de 3 a 4
recipientes de plástico, com 20 litros cada. Portanto o Autor permanecia em
área de risco – transporte de materiais combustíveis: gasolina, óleo diesel e
lubrificantes. Estas atividades expõe o Reclamante a ambientes perigosos, de
forma habitual e contínua. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 16,
da portaria 3214 de junho de 1978, em seu Anexo 2, item VII. Enchimento de
quaisquer vasilhames (tambores, latas), com inflamáveis líquidos: a)
atividades de enchimento, fechamento e arrumação de latas ou caixas com
latas., e quadro de área de risco - item q-II, que diz nos trechos pertinentes à
situação em tela, “todos trabalhadores nessas atividades ou que operam na
área de risco. Armazenagem de inflamáveis líquidos, em tanques ou
vasilhames.” CONCLUI-SE, PORTANTO, QUE EXISTE ADICIONAL POR
PERICULOSIDADE.

Ribeirão Preto, 11 de março de 2015.

Jaciara Brito Tavares


Engª Segurança do Trabalho
CREA Nº: 5063006139/SP

Rua José Zorzenon, nº 620 - Bairro Ribeirânia - Ribeirão Preto/SP


Fones (16) 99121-7387 / 98156-7999 Pág. 20/20

S-ar putea să vă placă și