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SOBRE OS ARTISTAS
Anna Bella Geiger (1933, Rio de Janeiro) – Uma das pioneiras da videoarte
no Brasil, sua trajetória se inicia na década de 1950, com o abstracionismo
informal, seguindo depois na gravura, fotomontagens, fotogravuras, fotocópias
e vídeos. Na década de 1990, amplia seus suportes, com a série “Fronteiriços”,
utilizando gavetas de ferro de antigos arquivos preenchidas com cera,
desenhadas por formas de mapas, linhas e diagramas. A artista também é
professora na EAV Parque Lage e mantém sua produção ativa utilizando
colagens em diferentes mídias.
Participou da 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata em 1952 no Rio de
Janeiro. Em 1962, com sua obra abstrata, recebeu o Primér Premio Casa de
las Americas, Havana, Cuba. Em 1978, foi convidada para fazer a exposição
individual “Projections XXI”, no MoMA de Nova York. Ativa no circuito brasileiro
e internacional da arte, integrou várias Bienais Internacionais de São Paulo,
Veneza, Bienalle du Jeune (Paris, 1967), II Bienal de Liverpool, 5 éme Biennale
Internationale de Photographie (Liège, 2000), Trienal Poligráfica de San Juan,
11th International Biennial Exhibition of Prints in Tokyo (1979) e “Geopoéticas –
8ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2011). Participou de diversas coletivas, no
Brasil e no exterior, como “Artevida – Arte Política” (MAM Rio e Casa França-
Brasil, 2014), “América Latina 1960-2013” (Fondation Cartier d’Art
Contemporaine, Paris, 2013), “La Idea de America Latina” (CAAC, Sevilha,
2012), “Vídeo Vintáge” (Centre Pompidou, 2012), “Europália – A RUA”
(MUHKA, Antuérpia, 2011), “Como nos Miram” (CGAC, 2011),
“Elles@Pompidou” (Paris, 2009), e “Cartografias del deseo” (Centro de Arte
Reina Sofia, 2000). Seus trabalhos integram coleções como a do MoMA (Nova
York), do Centre Georges Pompidou (Paris), Tate Modern e Victoria and Albert
Museum (Londres), Getty Institute (Los Angeles), The FOGG Collection
(Boston), Hank Hine – TAMPA Museum, Flórida entre outras.
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tópicos principais: as capacidades perceptivas do corpo humano e a mediação
da realidade por dispositivos técnicos. Participa de exposições no Brasil e no
exterior com destaque para a “The Matter of Photography in the Americas”
(Cantor Arts Center, Universidade de Stanford, USA, 2018), “Emoção Art.ficial
Bienal de Arte e Tecnologia” (Itaú Cultural, Brasil, 2012), Bienal do Mercosul
(Brasil, 2009), Mapping Festival (Suíça, 2011), WRO Biennale (Polônia 2011) e
o Pocket Film Festival (Centre Pompidou, Paris, 2007).
Gabriela Noujaim (Rio de Janeiro, 1983). Tem estruturado sua poética com
interesse pela imagem técnica construída a partir de vídeos, fotografias,
gravuras e instalação, tensionando as possibilidades em imaginar outros
mundos e futuros, onde as noções de permanência e risco são questionadas.
Participou da exposição "Prêmio Jovens Mestres Rupert Cavendish" (Londres,
2011). Recebeu a Menção Honrosa no festival de videoarte "Lumen EX"
(Badajoz, Espanha) e o Prêmio de Aquisição da 39a Exposição de Arte
Contemporânea de Santo André, SP (2011). Participou de várias coletivas,
como "Se Liga" (CCBB RJ) e projeto "Technô" (Oi Futuro Flamengo RJ), em
2015. Foi finalista do 3m Love Songs Festival (Instituto Tomie Ohtake, SP,
2014), e integrou o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), em
2013. Possui obras na coleção do Museu de Arte do Rio; Instituto Ibero-
Americano, Berlim; Centro Cultural São Paulo, Escola de Artes Visuais Parque
Lage; Museu de Arte Digital, Valência; Galeria Cândido Mendes, Rio de
Janeiro; SESC, Copacabana; Palácio de Las Artes Belgrano, Buenos Aires;
Espaço Culturais dos Correios, Rio de Janeiro.
Jeane Terra (Minas Gerais, 1975). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. A artista
se dedica à pintura, escultura, fotografia e videoarte. Sua pesquisa está
atrelada à memória e suas subjetividades, investigando fragmentos e nuances
da transitoriedade e destroços de um tempo. Dentre as exposições que
participou destacam-se a individual “Inventário” (Cidade das Artes, RJ, 2018), e
as coletivas, em 2019: “Me Two”, “Brasil! Obras da coleção de Ernesto
Esposito” (Museu Ettore Fico, Turim, Itália); “O Ovo e a Galinha” (Simone
Cadinelli Arte Contemporânea, Rio de Janeiro), e “Abre Alas” (A Gentil Carioca,
Rio de Janeiro); em 2013, “Projeto Montra”, em Lisboa, e em 2011, “Nova
Escultura Brasileira – Herança e Diversidade” (Caixa Cultural, RJ); Biwako
Biennale, Japão, em 2010. Possui obra na Coleção do Museu de Arte do Rio.
Luzia Ribeiro (Rio de Janeiro, 1955). Artista visual, produtora cultural e poeta.
Trabalha principalmente com vídeos, performance, fotografia e escultura, com
interesse na memória individual e coletiva, corpo, cidade, espiritualidade,
dentre outros assuntos. Realiza frequentemente seus trabalhos no espaço
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público, envolvendo o espectador. Dentre as exposições realizadas, estão:
“Ressuscita-me”, em 2003 e “Paixão” em 2006, ambas no Museu Bispo do
Rosário, com curadoria de Wilson Lázaro; “O Inusitado”, em 2012, no Centro
Municipal de Artes Hélio Oiticica; Mostra Coletiva de Alunos da EAV em 2016;
e a mostra de videoarte “Festivau de C4nn3$”, em 2019, no Galpão Terra (São
Paulo).
Manata Laudares (dupla formada desde 1996 pelos artistas Franz Manata e
Saulo Laudares, que vivem no Rio de Janeiro). O duo teve início a partir da
observação acerca do universo do comportamento e da cultura da música
contemporânea e, ao longo dos anos, vem investigando o papel do artista e
sua relação com a tradição na era da economia da informação. Seus trabalhos
assumem diversos formatos, como espaços de imersão, instalações,
programas de residência e cursos, que se desdobram em produtos: fotografias,
vídeos, objetos sonoros etc. Os artistas vêm realizando programas de
residência e participando de mostras, individuais e coletivas, dentro e fora do
Brasil. Foram contemplados com o Prêmio Interferências Urbanas (2008) e
possuem trabalhos em importantes coleções e acervos. Desde 2009
coordenam o programa Arte Sonora na Escola de Artes Visuais do Parque
Lage.
Moisés Patrício (São Paulo, 1984). Nascido na zona sul da capital paulista,
mudou-se para o Leste mais tarde, próximo ao centro da cidade, local com
muitas referências de economia, cultura e história, e também o local que lhe
deu a oportunidade de conhecer o artista argentino Juan José Balzi (1933-
2017), de quem foi assistente. Auto intitulando-se “sacerdote-artista”, seu
primeiro contato com a arte foi aos nove anos de idade. Atualmente trabalha
com fotografia, vídeo, performance, pintura, rituais e instalações em obras que
tratam de elementos da cultura latina, afro-brasileira e africana. Desde 2006,
Moisés realiza ações coletivas em espaços culturais em São Paulo. Compõe
obras que tratam de elementos sagrados da cultura ameríndia e afro-brasileira.
Uma característica significativa de seu trabalho é a alusão ao candomblé, para
quem o sagrado passa pelo corpo e seu potencial manual. Entre as exposições
das quais participou destacam-se: Histórias Afro-Atlânticas, MASP e Instituto
Tomie Ohtake, (São Paulo, 2018) Bienal de Dakar no Museum Of African Arts
(Senegal, 2016), “A Nova Mão Afro Brasileira” no Museu Afro Brasil (São
Paulo, SP, 2014), “Papel de Seda” no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos
Novos – IPN Museu Memorial (Rio de Janeiro, RJ, 2014), Metrópole:
Experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, curadoria Tadeu Chiarelli, São
Paulo – SP, “OSSO Exposição-apelo ao amplo direito de defesa de Rafael
Braga” curadoria Paulo Miyada no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, SP,
2017).
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PV Dias (Belém, 1994) vive entre o Rio de Janeiro e o Pará, comunicólogo,
mestrando em Ciências Sociais na Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro e com formação pela EAV Parque Lage em 2019. Sua pesquisa pensa
possíveis rasuras na estruturação das imagens de um território. Junto a essa
frente, está trabalhando sobre intervenções em violências coloniais dos lugares
por onde o artista percorre captando registros, que se dividem entre Amazônia
e o sudeste do Brasil. De 2013 a 2015, participou da organização do Festival
de Audiovisual de Belém. Em 2019 participou de exposição coletiva “Arte Naif:
Nenhum Museu a Menos”, na EAV Parque Lage, no Rio, com curadoria de
Ulisses Carrilho. Assinou a capa da antologia poética “Poesias para se ler
antes das notícias”, da Revista Cult (agosto de 2019), integrou a coletiva no
espaço Caixa Preta, em 2019, no Rio de Janeiro, com curadoria de Rafael
Bqueer; e, expôs no Instituto Goethe da Bahia, com curadoria do Tiago
Sant'Ana e no espaço Pence, com curadoria de Silvana Marcelina 2019. Em
2020, participou da exposição “Estopim e Segredo”, na EAV Parque Lage, com
curadoria de Ulisses Carrilho, Gleice Kelly e Clarissa Diniz.
Regina Pessoa (São Paulo, SP, 1984) vive no Rio de Janeiro. Desenvolve
trabalhos em múltiplas linguagens: desenho, pintura, fotografia, objeto,
videoinstalação, videoarte e performance. Tem obras no acervo do Museu de
Arte do Rio (MAR), no Rio, Museu Nacional da República, em Brasília,
Secretaria da Cultura de Brasília e Casa do Brasil, em Madri, além de coleções
particulares. Em 2016 expôs “Calçadas”, no Museu Nacional da República, em
Brasília, projeto selecionado pelo FAC (Fundo de Apoio à Cultura/DF). Em
2017 criou o movimento "Luto, Verbo e Arte", cujo foco é a mobilização coletiva
para ocupação dos espaços públicos por meio da arte. Em 2011 foi premiada
no II Salão de Artes Plásticas das Regiões Administrativas do DF com a obra
“Só eu e tu”, na categoria desenho. Neste mesmo ano realizou em parceria
com Renato Barbieri a videoinstalação “corpoalma”, na Galeria Cal/UnB, Casa
da Cultura da América Latina, em Brasília. Em 2007 é agraciada com o Prêmio
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Gerdau, Medalha de Prata, Desenho, na I Bienal Internacional de Artes de
Sorocaba, em São Paulo.
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