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21 AGOSTO 2004
DIREITO CONSTITUCIONAL
QUESTÕES :
R: Primeiramente, o que são direitos típicos? São os direitos escritos, positivados. São
art.6º e no art7º, por exemplo. Mesmo fora da constituição há direitos fundamentais. O § 2º,
norma infraconstitucional? R : Pela redação do § 2º, art. 5º, CR 88 não resta dúvida que se
pode existir norma de direito fundamental em outro diploma, esta norma ingressará no
ordenamento como norma constitucional. Todavia, este não é o entendimento do STF. O
não admitindo, portanto, que um tratado ingresse com o mesmo status de lei constitucional,
A doutrina rebate dizendo que como esta norma é materialmente constitucional, ela
deve ingressar no ordenamento com status de constituição, por força do § 2º, art. 5º CF/88.
decidiu que o salário maternidade, que consta do art.7º, CR/88, é direito fundamental.
O Ministro Carlos ... já disse, em palestra, que nem todos os direitos que estão no
art.5 º são de natureza fundamental. O inciso que fala que o civilmente identificado não
fica obrigado à identificação datiloscópica, por exemplo, não é tido como direito
R: Existe diferença entre geração e dimensão de direitos. Esta distinção foi feita por
Jorge Canotilho, constitucionalista português. Diz ele que esta expressão “gerações de
direitos”deve ser evitada para que não se entenda existir hierarquia entre eles, preferindo-se
utilizar a expressão dimensões.
Só que estes direitos não são absolutos.Todos estes direitos são relativizados. Vide
direito à vida que é limitado em caso de guerra, direito à propriedade, limitado pelas
desapropriações estatais etc...
# Os direitos sociais são direitos fundamentais? Observe que o título onde está
inserido o capítulo dos direitos sociais é o “TÍTULO II - DOS DIREITOS E
GARANTIAS INDIVIDUAIS E COLETIVOS”
# Direito de greve para servidor público. Segundo o STF, o servidor público não
tem direito à greve. Observa-se, no entanto, que a redação do art 9 º § 1º, CR, estabelece
que a lei definirá os serviços e atividades essenciais para necessidades inadiáveis da
comunidade, e não que a lei seja necessária para o exercício do direito de greve! Desta
forma, não é necessário lei para que o servidor exerça o direito de greve. Mas o supremo
pegou o art 9º, § 1º e entendeu que para que o servidor público possa realizar greve, é
necessário o advento de uma regulamentação posterior, isto é, trata-se de norma de eficácia
limitada. Enquanto não advier esta norma, o servidor público seja de serviço essencial ou
não fica impedido de exercer este direito.
Art. 196, CF/88 pode ser interpretado de duas maneiras: saúde preventiva e saúde
curativa (máxima efetividade) ou somente saúde preventiva ( reserva do possível ).
Art. 208, CF/88 quando fala em ensino obrigatório está se referindo a ensino
fundamental, médio e universitário ou pode se entender que o ensino obrigatório se refere
apenas ao ensino fundamental.