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Grupos de Estudos de

Educação Matemática e
Científica
Anos Finais
03/07/2007

Resolução de Problemas
Os novos tempos exigem o desenvolvimento de um conjunto de competências e habilidades essenciais, a fim de que as crian-
ças e jovens possam efetivamente compreender e agir sobre a realidade, participando no contexto de uma sociedade comprometida
com o futuro.
Para desenvolver competências é aconselhável, segundo estudiosos contemporâneos, trabalhar por resolução de problemas e
por projetos, propondo tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades e valores.
Nessa perspectiva, um problema é qualquer situação que exija o pensar do indivíduo para solucioná-la. Só há um problema se o
aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada.
A solução de problemas é um processo complexo que deve ser realizado seguindo uma série de passos determinados: compre-
ensão, concepção de um plano, execução do plano e validação da solução alcançada. Compreender um problema matemático consiste
em traduzí-lo de palavras para símbolos ou representações matemáticas e ser capaz de reconhecer os conceitos envolvidos. As estra-
tégias de solução são formas conscientes de organizar e determinar os recursos de que dispomos para a resolução do problema.
É preciso diferenciar exercício e problema. Um exercício pode ser um tipo de tarefa em que o aluno não precisa tomar decisão
nenhuma sobre procedimentos que deve chegar à solução. Ele serve para consolidar e automatizar certas técnicas, habilidades e pro-
cedimentos necessários para posterior solução de problemas, mas dificilmente pode servir para aprendizagem e construção de concei-
tos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais também indicam como um dos objetivos do Ensino Fundamental, que os alunos sejam ca-
pazes de questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criati-
vidade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
A resolução de problemas precisa ser realizada constantemente e desde o início da escolaridade. O papel do aluno no processo
é ser sujeito ativo de sua aprendizagem e o papel do professor é o de mediador, aquele que propõe desafios, questiona as ações e
fornece informações para que o aluno possa interagir com os raciocínios científicos já elaborados e construa seu conhecimento. O pro-
fessor precisa observar a atuação individual do aluno e também seu desempenho nos pequenos grupos. Além disso, é importante que
se avalie o processo de resolução e não somente o resultado final.
Para que o professor avalie e, conseqüentemente, oriente a fase de resolução na qual um determinado aluno se encontra, deve
prever maneiras possíveis de realizar as tarefas, o tipo de dificuldades conceituais ou procedimentais, inerentes a cada uma delas, as
diferentes soluções possíveis e as linguagens que utilizam. Uma fonte útil para a avaliação pode ser a análise dos erros cometidos
pelo aluno. Os erros podem informar tanto a respeito das dificuldades do aluno, como do tipo de teorias ou crenças com as quais ele
tem que lidar em um determinado momento.
A problematização inclui o que é chamado de processo metacognitivo, isto é, quando se pensa sobre o que se pensou ou fez.
Isto requer uma forma mais elaborada de raciocínio, esclarece dúvidas que ficaram, aprofunda a reflexão feita e está ligado à idéia de
que a aprendizagem depende da possibilidade de se estabelecer o maior número possível de relações entre o que se está aprendendo.
Nesse sentido, a resolução de problemas contribui para a construção do conhecimento lógico-matemático através da atividade
mental, ou seja, pelo processo de abstrações reflexivas que ocorre quando o indivíduo tem experiências com objetos e situações e es-
tabelece relações entre eles. Para isso é necessário que o aluno se depare, em todas as áreas do conhecimento, com bons problemas,
que o desequilibrem naquilo que sabe, dando lugar a novas e mais complexas relações.

Texto produzido pelas assessoras pedagógicas: Adriana Zini, Marinês Feiten da Silva, Teresinha Maria Monica Salvador – SMED/2007

Bibliografia:
POZO,Juan Ignácio. A Solução de Problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artemed, 1998.
MURRIE, ZuleiKa de Felice. Livro introdutório: Documento básico: ensino fundamental e médio.Brasilia: MEC: INEP, 2002.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
SANCHEZ Huete, Juan Carlos. O ensino da matemática: fundamentos teóricos e bases psicopedagógicas. Porto Alegre:Artemed, 2006
VILA, Antoni. Matemática para aprender a pensar: o papel das crenças na resolução de problemas – Porto Alegre: Artmed,2006.
Grupos de Estudos de
Educação Matemática e
Científica
Anos Finais
03/07/2007

Convidamos você a brincar de adivinhar!

Esse jogo é utilizado em sala de aula e em palestras, a fim de despertar as pessoas para conhecerem melhor a forma como de-
cifram incógnitas e resolvem problemas.
A metodologia usada é expressa nas seguintes instruções aos participantes:
1) Você está convidado a participar de um jogo de adivinhação. A idéia é que, enquanto você vá adivinhando, vá também regis-
trando, por escrito ou mentalmente, os passos que está dando para enfrentar esse desafio. O que pretendemos é que você nos
conte depois que processo realizou, como raciocinou até descobrir a resposta.
2) Vamos lá? Agora vou falar do objetivo e das regras do jogo. Preste bem atenção, pois não vamos repetir:
O objetivo do jogo é descobrir o significado de dez palavras misteriosas escritas em código. As palavras não têm ligação entre
si.
Você deve descobri-las sozinho, sem se comunicar com os demais. Quando considerar resolvida a questão, escreva seu nome e,
se quiser, um bilhete para mim contando o que achou da brincadeira, usando este código.

Palavras Misteriosas

1. JAINENTERLAI
2. FOBERLHAIGENTERM
3. UFATVAI
4. CRIMESAINÇAI
5. PÁSSCOBERAI
6. BRIMESNCAIR
7. UFATRUFATBUFAT
8. BAICAILHAIUFAT
9. RENTERSOBERLUFATÇÃIOBER
10. AILENTERLUFATIMESAI

Analisando o processo de descoberta

Você descobriu as palavras?


Foi mais adiante e descobriu sua regra?
Foi ainda mais adiante e conseguiu utilizar-se na prática deste código, escrevendo seu nome e/ou o bilhete com ele?

Posso conferir?
1) Verifique por onde a pessoa começou a descobrir. Intuiu pelo todo? Deduziu por alguma parte? Qual?
2) O que foi descobrindo a seguir e como procedeu. Verificou se o que pensou ter descoberto era generalizável a todas as pa-
lavras?
3) A “prova” de que realmente decifrou o código é dada quando a pessoa escreve corretamente seu nome e/ou bilhete, nessa
“língua”.
4) Descreve o código com clareza e objetividade?
Se a pessoa, além de descobrir, explica como procedeu, acompanhando a trajetória, de seu raciocínio, seus acertos, desacertos
e autocorreções, isto demonstra uma elaboração mais completa e cuidadosa.

Bibliografia:
OLIVEIRA, Vera Barros de. Jogos de Regras e Resolução de Problemas. Rio de Janeiro Vozes, 2004.
Atividades pesquisadas e organizadas pelas assessoras pedagógicas: Adriana Zini, Marinês Feiten da Silva, Teresinha Maria Monica Salvador – SMED/2007.
Bibliografia sugerida:

CARVALHO,Mercedes - Problemas? Mas que Problemas ?! : estratégias de resolução de problemas matemáticos em sala de aula/ Mercedes Carvalho. -
Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
OLIVEIRA, Daisy Lara de. Ciências na sala de aula/ org.de Daisy Lara de Oliveira – Porto Alegre: Mediação,1997.
OLIVEIRA, Vera Barros de. Jogos de Regras e Resolução de Problemas. Rio de Janeiro Vozes, 2004.
POZO,Juan Ignácio. A Solução de Problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artemed, 1998.
SILVA, Josimar da. É divertido resolver problemas/ Josimar Silva, Luís Lopes. 1 ed. - Rio de janeiro: J. Silva, 2000.
VILA, Antoni. Matemática para aprender a pensar: o papel das crenças na resolução de problemas – Porto Alegre: Artmed,2006.

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