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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SERGIPE

*** ANEXO ÚNICO ***

NORMAS PARA EXECUÇÃO E CONDUTA DO ENSINO E INSTRUÇÃO – NECEI

SUMÁRIO
TÍTULO I....................................................................................................................................... 4
DA FINALIDADE, REFERÊNCIAS E FUNDAMENTOS DO ENSINO.................................................. 4
CAPÍTULO I..............................................................................................................................4
Da Finalidade.......................................................................................................................... 4
CAPÍTULO II.............................................................................................................................4
Das Referências...................................................................................................................... 4
CAPÍTULO III............................................................................................................................4
Dos Fundamentos do Ensino..................................................................................................4
DOS CURSOS E ESTÁGIOS............................................................................................................ 6
CAPÍTULO I..............................................................................................................................6
Cursos e Estágios do CBMSE dentro e fora da Corporação.................................................... 6
CAPÍTULO II.............................................................................................................................8
Dos Planos, Calendários e Currículos..................................................................................... 8
TÍTULO II...................................................................................................................................... 9
DA CONDUTA DO ENSINO........................................................................................................... 9
CAPÍTULO I..............................................................................................................................9
Das Normas Especiais de Funcionamento e do Regime Escolar............................................ 9
CAPÍTULO II...........................................................................................................................10
Da Supervisão e Orientação Pedagógica e das Atividades Docentes...................................10
CAPÍTULO III..........................................................................................................................11
Da Avaliação do Rendimento do Ensino e da Aprendizagem...............................................11
SEÇÃO I.............................................................................................................................11
Da Avaliação.....................................................................................................................11
SEÇÃO II............................................................................................................................12
Das Verificações............................................................................................................... 12
SEÇÃO III...........................................................................................................................12
Da Revisão de Provas.......................................................................................................12
CAPÍTULO IV......................................................................................................................... 13
Dos Critérios para Classificação nos Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de.............. 13
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Praças, e Formação e Aperfeiçoamento de Oficiais............................................................. 13


CAPÍTULO V.......................................................................................................................... 14
Da Frequência.......................................................................................................................14
CAPÍTULO VI......................................................................................................................... 15
Da Aprovação e Reprovação.................................................................................................15
CAPÍTULO VII........................................................................................................................ 16
Do Desligamento.................................................................................................................. 16
CAPÍTULO VIII....................................................................................................................... 16
Do Regime Disciplinar...........................................................................................................16
CAPÍTULO IX..........................................................................................................................16
Do Corpo Discente................................................................................................................16
CAPÍTULO X...........................................................................................................................17
Dos Deveres e Direitos......................................................................................................... 17
CAPÍTULO XI..........................................................................................................................17
Dos Professores/Instrutores e Monitores............................................................................ 17
CAPÍTULO XII.........................................................................................................................17
Dos Serviços..........................................................................................................................17
TÍTULO III................................................................................................................................... 18
DAS FORMATURAS E CERIMÔNIAS........................................................................................... 18
CAPÍTULO I............................................................................................................................18
Das Formaturas de Cursos, Formaturas Gerais e Cerimônias Escolares.............................. 18
CAPÍTULO II...........................................................................................................................18
Do Uniforme e da Apresentação.......................................................................................... 18
TÍTULO IV...................................................................................................................................18
DO TREINAMENTO.................................................................................................................... 18
CAPÍTULO ÚNICO..................................................................................................................18
Dos Exercícios de Treinamento.............................................................................................18
TÍTULO V....................................................................................................................................19
DOS DOCUMENTOS DE ENSINO................................................................................................19
CAPÍTULO I............................................................................................................................19
Dos Documentos.................................................................................................................. 19
CAPÍTULO II...........................................................................................................................19
Das Publicações.................................................................................................................... 19

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TÍTULO VI...................................................................................................................................20
DAS FÉRIAS................................................................................................................................ 20
CAPÍTULO ÚNICO..................................................................................................................20
Dos Períodos de Férias e Recesso........................................................................................ 20
TÍTULO VII..................................................................................................................................20
DAS VAGAS, DA SELEÇÃO E DA MATRÍCULA..............................................................................20
CAPÍTULO I............................................................................................................................20
Da Seleção............................................................................................................................ 20
CAPÍTULO II...........................................................................................................................21
Do Trancamento e do Adiamento de Matrícula................................................................... 21
CAPÍTULO III..........................................................................................................................21
Dos Exames...........................................................................................................................21
CAPÍTULO IV......................................................................................................................... 22
Das Normas para Inscrição, Seleção e Matrícula nos Cursos e Estágios.............................. 22
SEÇÃO I.............................................................................................................................22
Cursos na Corporação......................................................................................................22
SEÇÃO II............................................................................................................................22
Cursos e Estágios não Pertencentes à Corporação..........................................................22
TÍTULO VIII.................................................................................................................................22
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.....................................................................................22
TÍTULO IX................................................................................................................................... 22
DA SEGURANÇA E HIGIENE....................................................................................................... 22
TÍTULO X.................................................................................................................................... 23
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS.....................................................................................................23

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NORMAS PARA EXECUÇÃO E CONDUTA DO ENSINO E INSTRUÇÃO – NECEI

TÍTULO I

DA FINALIDADE, REFERÊNCIAS E FUNDAMENTOS DO ENSINO


CAPÍTULO I
Da Finalidade
Art. 1°. As Normas para Execução e Conduta do Ensino e Instrução (NECEI) têm por
finalidade estabelecer critérios para o planejamento e conduta do ensino profissional no
Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE), visando:
I. Uniformizar a doutrina e normatizar os procedimentos referentes ao ensino
profissional na Corporação, de acordo com as políticas do Comando-Geral;
II. Regular a coordenação, o controle, a supervisão e a fiscalização das atividades de
ensino;
III. Orientar o ensino, objetivando o aprimoramento de métodos e técnicas, para
melhor aproveitamento e rendimento do processo de ensino-aprendizagem.

CAPÍTULO II

Das Referências
Art. 2°. São tomadas por base para as NECEI do CBMSE as seguintes legislações:
I. Matriz Curricular Nacional da SENASP;
II. Portaria n°. 103/2000 do Ministério da Defesa, que aprova as Normas para
Elaboração e Revisão de Currículos (NERC);
III. Portaria n°. 549/2000 do Ministério da Defesa, que aprova o Regulamento de
Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino do Exército (R-126);
IV. Portaria n°. 028/2019 do GCG/CBMSE, que cria o Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) no âmbito do CBMSE.

CAPÍTULO III

Dos Fundamentos do Ensino


Art. 3°. O ensino profissional tem por finalidade habilitar o Bombeiro Militar Estadual a
exercer os cargos e funções típicas das atividades de Gestão e Operação de Segurança
Pública, nas áreas de Segurança, Prevenção e Combate a Incêndios, Operações de
Atendimento Pré-Hospitalar, Operações de Busca, Resgate e Salvamento (Aéreo, em Altura,
Terrestre e Aquático) e Operações de Comando e Execução das Atividades de Defesa Civil.
Art. 4°. A formação técnico-profissional, sob as perspectivas da formação do Bombeiro
Militar, terá por objetivos:

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I. Garantir a eficiência e qualidade de excelência nos serviços prestados pelo Bombeiro


Militar à sociedade;
II. Garantir a qualificação dos Bombeiros Militares Estaduais para o ingresso, acesso e
progressão na carreira Bombeiro Militar;
III. Complementar, nas suas diversas áreas de especialidades, os conhecimentos
técnico-profissionais julgados relevantes utilizando os fundamentos de uma formação
continuada e progressiva;
IV. Estimular o espírito de corpo, o amor à carreira e a profissionalização dos
integrantes da Corporação.
Art. 5°. O ensino profissional será organizado por módulos de acordo com os
planejamentos ou editais de cursos. Os módulos poderão receber pesos diferenciados para
efeito de cálculo da média do aluno no curso, de acordo com o que se pretende priorizar na
formação e classificação, sendo sugerida a seguinte composição para a estrutura dos cursos
de formação bombeiro militar:
I. Módulo Básico: Visa dar base humanística e desenvolver a cultura geral, necessárias
à execução das atividades da Corporação, composto por disciplinas que objetivam
proporcionar conhecimentos e técnicas auxiliares à realização de tarefas típicas das
atividades da Corporação, abrangendo as temáticas:
a) Sistemas, instituições e gestão integrada em segurança pública;
b) Cultura e conhecimento jurídico;
c) Valorização profissional, treinamento físico e saúde do bombeiro militar;
d) Comunicação, informação e tecnologia em segurança pública;
II. Módulo Operacional: Objetiva proporcionar conhecimentos e técnicas necessárias à
execução das missões peculiares às atividades da Corporação, contemplando as seguintes
áreas temáticas:
a) Modalidades de gestão de conflitos em eventos críticos; Tática em Operações de
Combate, Busca, Resgate e Salvamento;
b) Funções, técnicas e execução de procedimentos nas áreas operacionais de
bombeiro.
III. Módulo Complementar: Visa o enriquecimento da formação do servidor militar,
promovendo a interdisciplinaridade e transversalidade de conteúdos e currículos de
formação.
Art. 6°. O ensino profissional compreenderá a seguinte estrutura:
I. Formação Inicial: Visa habilitar os bombeiros recrutas com os conhecimentos e
aptidões adequados ao ingresso na carreira de bombeiro. A formação inicial dar-se-á por
meio do Curso de Formação de Soldados, base da carreira de bombeiro militar para as
Praças e Oficiais do Quadro Administrativo da Corporação, ou por meio do Curso de
Formação de Oficiais, para os que almejam ingressar no Quadro de Oficiais Combatentes.

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II. Cursos para promoção na carreira de Praças: Visam o desenvolvimento de


conhecimentos e aptidões profissionais consideradas indispensáveis ao exercício de funções
de maior complexidade e responsabilidade no âmbito da carreira. Compreende os Cursos de
Formação para Cabos, Cursos de Formação para Sargentos e Curso de Aperfeiçoamento de
Sargentos.
III. Cursos para promoção na carreira de Oficiais: Consiste no aperfeiçoamento e
habilitação que visam o aprofundamento e a melhoria de capacidades já existentes,
assegurando a qualificação obrigatória aos Bombeiros Militares para: O ingresso no Quadro
de Oficiais de Administração; a promoção ao posto de Major; e a promoção ao posto de
Coronel. Estas situações compreendem, respectivamente, os Cursos de Habilitação de
Oficiais Administrativos (CHOA), Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) e Cursos
Superiores de Bombeiros Militares (CSBM).
IV. Educação Continuada: Visa promover a atualização e valorização pessoal e
profissional dos bombeiros, constituindo-se das seguintes modalidades de cursos:
a) Cursos de Atualização: Objetivando atualizar conhecimentos e proporcionar a
preparação necessária ao desempenho de tarefas mais complexas, objetivando ainda a
adequação às inovações técnicas e tecnológicas;
b) Cursos de Especialização: Objetivando criar habilidades e desenvolver competências
em ações especializadas, como: atividades de mergulho, vistorias técnicas, análise de
projetos, salvamento, atendimento pré-hospitalar, gestão de riscos, operações com
produtos perigosos, gestão de recursos, dentre outras.
DOS CURSOS E ESTÁGIOS

CAPÍTULO I

Cursos e Estágios do CBMSE dentro e fora da Corporação


Art. 7°. O ensino profissional, nas suas modalidades, será realizado por meio de cursos
e estágios, conforme o rol a seguir:
I. Curso de Formação de Oficiais (CFO), objetiva formar militares para o Quadro de
Oficiais Combatentes.
a) Ingressarão no CFO os candidatos aprovados em concurso público, para o
preenchimento das vagas destinadas, de acordo com a legislação e edital do referido
concurso;
b) O CFO dará maior ênfase às atribuições do Corpo de Bombeiros Militar, previstas
nas Constituições Estadual e Federal, e será voltado para o preparo teórico e prático que
atenda a tal demanda e permita ao futuro Oficial exercer funções de comandante de fração,
pelotão ou companhia, desenvolvendo a capacidade de gerente de operações bombeiro
militar nos diversos níveis de atuação do CBMSE e da Secretaria de Segurança Pública.
II. Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO), destinado a proporcionar aos Oficiais
Intermediários, nos termos da lei, habilitação para promoção ao posto de Major. Será
desenvolvido com o objetivo de capacitá-los ao exercício das funções de gestão
administrativa e operacional, compatíveis com os seus postos, promovendo a atualização

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teórico-prática dos Oficiais Intermediários do CBMSE, como também os de outras


Corporações Militares que preencherem os requisitos próprios exigidos.
III. Curso Superior de Bombeiro Militar (CSBM), destina-se a proporcionar aos Oficiais
Superiores, nos termos da lei, as condições para promoção ao posto de Coronel. Será
desenvolvido com o objetivo de capacitá-los ao exercício das funções de gestão
administrativa e operacional, compatíveis com o último posto da carreira.
IV. Curso de Formação de Soldados (CFSD), que constitui a base da carreira Bombeiro
Militar, sendo o ingresso neste curso regulamentado conforme a legislação vigente no
Estado, e desenvolvido com o propósito de habilitar os futuros Soldados ao exercício das
funções de execução inerentes à sua graduação.
V. Curso de Formação de Cabos (CFC), destinado aos Soldados do CBMSE, com vistas
a habilitá-los ao exercício das funções inerentes à graduação de Cabo BM. Será desenvolvido
de forma a proporcionar aos futuros Cabos condições de auxiliar os Sargentos no comando
de Bombeiros ou guarnições operacionais, bem como de executar tarefas operacionais
específicas nas ações de intervenções de Bombeiros Militares, conforme as exigências de sua
graduação.
VI. Curso de Formação de Sargentos (CFS), destinado aos Cabos do CBMSE, com
vistas a habilitá-los ao exercício das funções inerentes à graduação de Sargento BM. Será
desenvolvido de forma a proporcionar aos futuros Sargentos condições para atuarem como
Comandante de Guarnições de Bombeiro, bem como de desempenhar funções em setores
administrativos do CBMSE, conforme as exigências de sua graduação.
VII. Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), destinado a ampliar os
conhecimentos profissionais dos Sargentos do CBMSE, como também os de outras
Corporações Militares, que preencherem os requisitos próprios exigidos pelo CBMSE. Será
desenvolvido com o objetivo de promover a atualização teórico-prática, capacitando-os a
desempenhar funções hierarquicamente mais elevadas, até a graduação de Subtenente.
VIII. Curso de Habilitação de Oficiais Administrativos (CHOA), destinado aos
Subtenentes do CBMSE, como também aos de outras Corporações Militares, que
preencherem os requisitos próprios exigidos pelo CBMSE. Será desenvolvido com o objetivo
de capacitá-los ao exercício das funções de gestão administrativa e operacional, próprias dos
Oficiais do Quadro Administrativo da Corporação.
IX. Cursos de Especialização, destinados a ampliar os conhecimentos dos Oficiais e
Praças nos diversos campos de especialização, conforme exemplificados a seguir:
a) Mergulho Autônomo (MAUT);
b)Salvamento em Altura (SALT);
c) Habilitação para Atendimento a Emergência com Produtos Perigosos (HAEPP);
d)Atendimento Pré-Hospitalar (APH);
e) Perícia de Incêndio e Explosões (PIE);
f)Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PCIF);
g) Condutor e Operador de Viaturas Operacionais (COV);

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h)Resgate Técnico em Alturas (CRTA);


i) Resgate Veicular (RV);
j)Guarda Vidas Militar (GVM);
k) Guarda Vidas (GV);
l) Combate a Incêndio Urbano (CIURB);
m)Salvamento Terrestre (SATER).
X. Outros Cursos e Estágios de especialização ou extensão que visem a atender as
necessidades da Corporação.
Art. 8°. Para cursos e estágios oferecidos por outros órgãos ou entidades, a seleção e
matrícula seguirão as normas vigentes no CBMSE, podendo ainda serem observados outros
requisitos exigidos por aqueles órgãos ou entidade.
Parágrafo Único. Os cursos, estágios e disciplinas cursadas em outras instituições
poderão ser submetidas a processo de equivalência através de requerimento encaminhado
ao DEPI, com toda documentação referente ao curso e a solicitação da equivalência
pretendida.

CAPÍTULO II

Dos Planos, Calendários e Currículos


Art. 9°. Os cursos e currículos devem ser organizados em função da análise ocupacional
das graduações e postos que demandam suas necessidades, rigorosamente dentro dos
objetivos propostos.
Art. 10. O DEPI deverá elaborar o Plano Anual de Ensino, após receber da DPEI a lista
de cursos e o quantitativo de militares que precisarão concluir a formação específica para as
promoções referentes àquele ano, detalhando o calendário anual e regulando as atividades
que deverão ser desenvolvidas em sua área de atuação.
Parágrafo Único. As OBMS que desenvolverem atividades de ensino deverão
encaminhar anualmente o planejamento de atividades de formação continuada (cursos,
treinamento, necessidades de especializações) à DPEI para que possam ser incluídos no
Plano Anual de Ensino.
Art. 11. O Currículo é a reunião de disciplinas para a consecução de objetivos comuns,
sendo adotados pela DPEI aqueles já aprovados pelo CONSEI.
Parágrafo Único. As OBMS poderão sugerir a inclusão ou reformulação da ementa ou
do conteúdo das disciplinas dos cursos e currículos previstos no CBMSE.
Art. 12. Compete ao DEPI a elaboração e encaminhamento de propostas de programas
de cursos e estágios, devendo requisitar apoio técnico às OBMS especializadas, se for o caso,
submetendo-as à aprovação do Comandante-Geral.
Art. 13. Os currículos (compostos por ementa e conteúdo programático) devem ser
objeto de constante avaliação à luz da evolução técnico-científica.

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Art. 14. As disciplinas constituem um conjunto de conteúdos de áreas específicas que


visam capacitar e habilitar o aluno ao desempenho, à leitura e interpretação de atividades
em determinada área do conhecimento científico ou de sua atuação profissional.
Art. 15 As ementas constituem os blocos de conteúdos programáticos, sem descrição
específica, que serão desenvolvidos no planejamento de disciplinas de forma detalhada.
Art. 16. O planejamento de disciplina deverá apresentar e descrever o conteúdo
programático da matéria a ser abordada, de forma que o Professor/Instrutor possa adequar
a carga horária necessária para a exposição do conteúdo em relação ao tempo
disponibilizado por disciplina.
Art. 17. Plano de aula é o roteiro que define as estratégias, os recursos e métodos
didáticos de abordagem dos conteúdos escolhidos no plano de curso e que visam promover
a capacitação e habilitação geral do aluno em relação ao proposto na ementa do curso. Estes
deverão ser entregues à DTE/DEPI com uma antecedência de 15 (quinze) dias para que possa
ser analisado e que possam ser mobilizados os recursos didáticos e de segurança,
necessários às instruções.
Parágrafo Único. O Chefe da DTE/DEPI, poderá indeferir atividades propostas no plano
de aula, fundamentar e designar oficial de segurança nos casos que julgar necessário,
mesmo no decorrer da disciplina, providenciando modelo de portaria de instrutor ou de
oficial de segurança para acompanhamento de instruções específicas. Os modelos devem ser
encaminhados ao Chefe do DEPI com antecedência mínima de 05 (cinco) dias antes da data
prevista para instrução, para que sejam analisados e autorizados pela DPEI.
Art. 18. Todos os cursos deverão adotar diários de classe ou fichas de registros para o
lançamento, pelos Professores/Instrutores, dos assuntos ministrados e das faltas de alunos
em cada aula, que serão mantidos em arquivo, para supervisões pedagógicas do DEPI. As
anotações poderão ser feitas em meio eletrônico, pelo xerife ou aluno-de-dia, bem como
pelo Professor/Instrutor da disciplina, de acordo com as determinações ou orientações da
DTE/DEPI ao Comando do Corpo de Alunos.

TÍTULO II

DA CONDUTA DO ENSINO

CAPÍTULO I

Das Normas Especiais de Funcionamento e do Regime Escolar


Art. 19. Os cursos funcionarão em regime de internato, externato ou misto, tendo em
vista suas peculiaridades e o fim a que se destinam.
Art. 20. A hora-aula (h/a) regular será de 50 (cinquenta) minutos, ficando a distribuição
a critério do DEPI. O tempo de h/a poderá ser reajustado para readequação da carga horária
total de cursos, ou quando forem utilizadas plataformas digitais que requeiram mais tempo
de elaboração do plano de aula, gravações de vídeos, ou ainda quando por questões
didáticas o tempo de exposição do conteúdo precise ser reduzido e deixado tempo em
aberto para pesquisa, solução de exercícios, ou treinamento prático.

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Art. 21. Os cursos e estágios somente poderão ser encerrados após o cumprimento
integral de sua carga horária.
§ 1°. Quando não for possível atingir o cumprimento integral da carga horária de
qualquer curso, no prazo previsto, o Chefe da DTE/DEPI solicitará ao Chefe do DEPI que
emita parecer ao Diretor da DPEI para a prorrogação do término do curso, pelo tempo que
se fizer necessário.
§ 2°. Na hipótese do parágrafo anterior, o Diretor da DPEI solicitará ao Comandante-
Geral do CBMSE a prorrogação do término do curso.
Art. 22. Os tempos previstos como “à Disposição da Coordenação/Direção do Curso”,
nas grades curriculares serão destinados ao reajustamento do ensino, realização de provas,
atividade extraclasse, reposição de aulas não ministradas durante o período normal de curso,
treinamento para formaturas, complementação de estudos, realização de pesquisas,
enriquecimento de conteúdos e aplicação de Verificações Finais e de Recuperação.

CAPÍTULO II

Da Supervisão e Orientação Pedagógica e das Atividades Docentes


Art. 23. O ensino finalístico ou por objetivo deve ser a preocupação dos integrantes do
Sistema de Ensino da Corporação, fazendo com que o militar se prepare efetivamente para
as funções e atividades que desempenhará.
Art. 24. O serviço de supervisão e orientação pedagógica tem por finalidade direcionar
o emprego dos métodos e técnicas de aprendizagem, de avaliação, de estrutura curricular,
de pesquisas educacionais e consequente acompanhamento do processo de ensino-
aprendizagem, favorecendo o trabalho contínuo de ajuda aos docentes em seus esforços de
aprimoramento do desempenho didático, sendo consideradas atividades de instrução para
os fins previstos em lei.
Art. 25. A supervisão pedagógica será exercida pelo DEPI através da DTE/DEPI, que
promoverá reuniões antes e durante os respectivos cursos, para fins de orientação
pedagógica e reavaliação curricular.
Art. 26. A orientação educacional ou psicopedagógica das atividades dos discentes será
exercida por meio da DTE/DEPI do CBMSE, no sentido de facilitar a adaptação do aluno à
vida escolar.
Art. 27. O Chefe do DEPI deve incentivar a competição sadia, não somente entre os
alunos de cada turma, mas também entre as turmas de diferentes cursos.
Art. 28. Na execução das atividades de ensino o Professor/Instrutor ou Monitor deverá
manter os alunos permanentemente incentivados, lançando mão de todos os recursos
disponíveis, corrigindo questões disciplinares e promovendo exercícios de manutenção da
cultura militar.

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CAPÍTULO III

Da Avaliação do Rendimento do Ensino e da Aprendizagem

SEÇÃO I

Da Avaliação
Art. 29. A avaliação do rendimento do ensino expressa em termos qualitativos e
quantitativos, verifica o desempenho da Escola e dos Professores, e tem por objetivos:
I. Propiciar dados para a correção, em tempo hábil, de qualquer desvio do processo
ensino-aprendizagem, na busca dos objetivos fixados no Plano de Unidade Didática, por
meio de constante aperfeiçoamento da atuação do docente;
II. Fornecer subsídios para pesquisa pedagógica sobre resultados das provas;
III. Servir de base à elaboração de juízo sintético sobre atuação dos
Professores/Instrutores.
Art. 30. A análise resultante de avaliação poderá ser comunicada ao
Professor/Instrutor para aprimoramento do sistema utilizado.
Art. 31. Os objetivos da avaliação da aprendizagem são:
I. Verificar a mudança de comportamento dos alunos;
II. Expressar o aproveitamento do aluno em curso ou estágio;
III. Classificar, através de medida de desempenho, os mais aptos em cada disciplina
IV. Estabelecer critérios mínimos e máximos de desempenho em cada atividade
profissional.
Art. 32. A Avaliação classifica-se quanto à forma e quanto à finalidade.
§ 1°. Quanto à forma, serão adotados os seguintes tipos de instrumentos de medida de
aprendizagem:
I. Prova Escrita (teórica) realizada na modalidade individual;
II. Prova Prática ou de Execução realizada na modalidade individual;
III. Trabalhos em Grupo e Provas Operacionais em Grupo, apenas para os cursos em
que a nota não influencie na classificação para promoção.
§ 2°. Quanto à finalidade, poderão ser empregados os seguintes processos:
I. Verificação Corrente (VC), admitindo-se a realização de trabalhos em grupo para
complementação das notas das (VCs), não devendo a pontuação dos trabalhos
ultrapassarem o percentual de 20% do valor total da VC.
II. Verificação de Recuperação (VR);
III. Verificação Imediata (VI);

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§ 3°. Os editais dos cursos poderão prever percentuais dos tipos de avaliação,
priorizando-se avaliações práticas ou teóricas, de acordo com os objetivos pretendidos.
SEÇÃO II
Das Verificações
Art. 33. As Verificações Correntes (VC) têm por meta avaliar o progresso do aluno após
o estudo de várias unidades do conteúdo programático da disciplina. A sua realização deverá
ser fixada e divulgada com a antecedência mínima de 03 (três) dias. Além disso, a Verificação
Corrente de disciplinas práticas poderá ter segunda chamada, ou admitir mais de uma
tentativa, a critério do Professor/Instrutor.
§ 1°. A Nota da disciplina poderá ser obtida pelo cálculo da média aritmética simples
das Verificações Correntes. Caso não seja atingida a média, o aluno poderá ser submetido a
Verificação de Recuperação.
§ 2°. Quando o aluno for submetido à prova operacional alternativa, ou a Teste de
Aptidão Física Alternativo, em situação diferente dos outros alunos do curso, por motivo de
restrições físicas, ou por motivos de falta a avaliação convencional, a nota a ser atribuída na
VC deverá ser o valor mínimo necessário para a aprovação na disciplina.
Art. 34. A Verificação de Recuperação (VR) é a avaliação única aplicada em caso de não
obtenção da média mínima nas verificações correntes.
§ 1°. A VR será realizada ao fim da disciplina devendo ser informada com antecedência
mínima de 03 (três) dias, antes do seu início.
§ 2°. Caso o aluno submetido à VR obtenha aprovação, independentemente do valor
desta nota obtida, o resultado a ser registrado será no máximo a nota mínima necessária
para a aprovação na disciplina.
SEÇÃO III
Da Revisão de Provas
Art. 35. O aluno, quando se julgar prejudicado nas notas obtidas, poderá solicitar
revisão de provas, observando-se os procedimentos a seguir:
I. De início, o pedido será feito verbalmente ao Professor/Instrutor, no momento em
que as provas já corrigidas forem divulgadas em sala de aula, para a assinatura do “ciente”.
II. No grau de recurso seguinte, dentro de 72 (setenta e duas) horas, o pedido será
feito, por escrito, ao Comandante do Corpo de Alunos, que deverá encaminhar o pedido ao
Chefe da DTE/DEPI.
III. No pedido de revisão, o aluno deverá justificar as razões da atitude tomada,
apontando a parte da prova onde aparecem as suas dúvidas e os motivos que o levaram a
tê-las.
IV. Recebido o pedido de revisão, o Chefe da DTE/DEPI designará um
Professor/Instrutor da matéria, para fazer a revisão ou para julgar pela improcedência,
emitindo parecer determinando o arquivamento do pedido e publicando a solução em
Boletim Interno do DEPI.

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Art. 36. Se após a realização e correção de uma prova for verificado um índice de
aproveitamento superior a 50 % (cinquenta por cento) de notas abaixo de 5,0 (cinco), ou
85% (oitenta e cinco por cento) de notas acima de 9,0 (nove), o CONSEI poderá analisar a
situação.

CAPÍTULO IV

Dos Critérios para Classificação nos Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de

Praças, e Formação e Aperfeiçoamento de Oficiais


Art. 37. A média nas disciplinas dos cursos previstos no presente capítulo será
calculada conforme os critérios a seguir:
I. Variará de 0 (zero) a 10 (dez) os graus atribuídos às provas.
II. Somente será considerado aprovado em 1ª. época na disciplina, o aluno que obtiver
média final igual ou superior a 5,0 (cinco).
III. O aluno que obtiver média inferior a 5,0 (cinco) será submetido à Verificação de
Recuperação na (s) respectiva (s) matéria (s).
IV. A média final da disciplina em que um aluno tenha sido submetido à VR, será no
máximo 5,0 (cinco), ficando sempre, na classificação da disciplina, após os demais alunos
aprovados mediante Verificação Corrente, para fins de classificação.
V. O Aluno que for submetido a Verificação de Recuperação (2ª época), se aprovado,
poderá ter sua formatura efetivada em data posterior ao aprovado em 1ª época, caso as
providências administrativas decorrentes da 2ª época, demandarem tempo que extrapolem
a data da formatura prevista para 1ª época.
Art. 38. Quando o planejamento ou edital de curso não explicitar fórmula para cálculo
de Média Geral (MG) nos cursos do DEPI, poderá ser utilizada a média ponderada das
médias das disciplinas e peso atribuído a cada módulo, de acordo com o respectivo
planejamento ou edital, ou ainda a proposta pedagógica do curso, sugerindo-se a seguinte
fórmula:
Fórmula:

Onde:
Pi: Pesos das disciplinas.
Di: Nota das disciplinas de peso i.
nDi: Número de disciplinas de peso i.
Art. 39. A Nota da Disciplina (D) será obtida, em regra, pela média aritmética simples
das VC's.

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Art. 40. A classificação Final será estabelecida pela MG obtida.


Parágrafo Único. Em caso de empates, serão resolvidos dando-se prioridade na ordem
de classificação ao aluno que:
I. Tiver maior média nas disciplinas da modalidade Operacional;
II. Tiver maior idade;
Art. 41. Para fins de lançamento de notas poderá ser necessário arredondar um
número na N-ésima casa decimal, observando-se a casa decimal seguinte, nos termos a
seguir:
I. Se for um algarismo entre 0 e 4, mantém o número até a N-ésima casa decimal e
descarta-se as seguintes (arredondamento “para baixo”).
II. Se for um algarismo de 5 em diante, aumenta-se uma unidade na N-ésima casa
decimal e descarta-se as casas decimais seguintes (arredondamento “para cima”).
III. A Nota da Disciplina (D) será arredondada na 2ª. casa decimal.
IV.A Média Geral (MG) será arredondada na 4ª. casa decimal.

CAPÍTULO V

Da Frequência
Art. 42. A frequência aos trabalhos escolares de obrigações bombeiro militar é
compulsória.
§ 1°. É considerado trabalho escolar toda atividade de ensino programada pelo DEPI,
ou as atividades de ensino que se relacionarem às missões impostas ao Corpo de Bombeiros
Militar.
§ 2°. O aluno que faltar mais de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária
estabelecida para qualquer disciplina será reprovado por motivo de frequência insuficiente,
podendo impetrar recurso ao CONSEI, para análise da viabilidade de reposição das aulas.
a) A análise deverá observar os custos e recursos necessários a esta reposição, a
possibilidade de replicação de atividades em grupo, julgadas essenciais para a formação, a
exemplo de semana zero, estágio operacional e atividades em equipe.
b) A análise possibilitará o estabelecimento de critérios igualitários para efeitos de
classificação no curso, pois o aluno poderá ter tido mais tempo de treino e de estudo,
podendo, a depender do caso, não ser submetido ao mesmo tipo de prova, o que poderia
ensejar novas demandas administrativas ou judiciais por parte de outros alunos.
§ 3°. São consideradas faltas justificadas aquelas ocorridas por motivo de luto,
apresentação em juízo, doação de sangue, dispensas médicas (devidamente comprovadas
por atestado médico, parte de acidente ou atestado de origem).
§ 4°. São consideradas faltas não justificadas, aquelas não previstas no parágrafo 3°.
deste Artigo.

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§ 5°. As faltas justificadas não serão objeto de apuração disciplinar, no entanto


poderão ensejar a reprovação do aluno, caso comprometam o percentual previsto no § 2°.
deste artigo.
§ 6°. As faltas não justificadas deverão ser analisadas pelo Comandante do Corpo de
Alunos para ser verificada a prática de transgressão escolar.
§ 7°. Toda e qualquer transgressão imputada ao aluno, deverá ser apurada e garantido
o direito constitucional da ampla defesa e do contraditório.
§ 8°. Compete ao Comandante do Corpo de Alunos informar a DTE/DEPI a ocorrência
dos casos previstos nos §§ 3°. e 4°. deste artigo.
Art. 43. O aluno que faltar a qualquer prova, teste ou exame por motivo justificado,
poderá realizá-los em segunda chamada.
§ 1°. O pedido de segunda chamada deverá ser feito pelo interessado ao Comandante
do Corpo de Alunos, no prazo máximo de 02 (dois) dias úteis, após cessado o motivo que o
impedia de comparecer aos trabalhos escolares.
§ 2°. O Comandante do Corpo de Alunos encaminhará os pedidos de 2ª. chamada,
devidamente informados ao Chefe da DTE/DEPI para providências e, caso seja indeferido,
deverá ser encaminhado ao Chefe do DEPI.
§ 3°. Da decisão do Chefe do DEPI caberá recurso no prazo de 02 (dois) dias úteis, ao
Diretor da DPEI.
Art. 44. Ao aluno que faltar a qualquer prova, teste ou exame, sem motivo justificado,
será computada a nota “0” (zero), assim como no caso de descumprimento do § 1°. do Art.
43.

CAPÍTULO VI

Da Aprovação e Reprovação
Art. 45. Será considerado aprovado o aluno que tenha obtido frequência e média de
aprovação de acordo com o prescrito nesta norma.
Art. 46. Será reprovado o aluno que:
I. Não obtiver frequência regulamentar durante o curso.
II. Obtiver média final da disciplina ou do curso menor que o mínimo estabelecido no
planejamento ou edital do curso, sendo atribuída a pontuação numérica de 5,00 quando não
for especificada outra média ou parâmetro.
III. Deixar de realizar a Verificação Recuperação (VR) sem motivo justificado.

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CAPÍTULO VII

Do Desligamento
Art. 47. Constitui motivo de desligamento do aluno de qualquer curso, após a
conclusão do devido processo legal regulamentar nos casos em que couber e for instaurado,
a verificação de uma das ocorrências a seguir enumeradas:
I. Uso de meios fraudulentos, devidamente comprovados, em qualquer atividade de
ensino.
II. Ter sido constatada a incapacidade física definitiva do aluno pela Junta de Inspeção
Militar de Saúde.
III. Ter sido constatada a incapacidade física temporária do aluno, através de laudo
médico, para os cursos de especialização.
IV. Ter sido considerado infrequente.
V. Por Solicitação do Aluno.
VI. For enquadrado nos casos de exclusões previstas na legislação em vigor.
VII. Ter sido reprovado em qualquer matéria, de acordo com o preceituado nesta
Norma.

CAPÍTULO VIII

Do Regime Disciplinar
Art. 48. Os alunos dos diversos cursos serão regidos disciplinarmente pelo Código de
Ética e Disciplina Militar do Estado de Sergipe e pelas normas disciplinares de curso adotadas
pelo CBMSE.
Art. 49. As recompensas e correções disciplinares deverão ser aplicadas ao aluno
observando-se os aspectos escolares e bombeiros militares, com a finalidade de aprimorar
as suas qualidades e valores de ordem humana, ética, moral, social e profissional.
Parágrafo Único. Toda orientação disciplinar deverá ser feita explicitando-se os
comportamentos desejáveis e sua razão social, institucional e pessoal, evitando-se enfatizar
as correções disciplinares como ameaça para se evitar desvios, mas sim como providências
que demarcam os limites necessários impostos pela finalidade Constitucional da
Organização Bombeiro Militar.
Art. 50. As correções disciplinares ocorridas durante o período de Cursos de Formação
não serão consideradas para efeito de classificação e reclassificação de Comportamento
Bombeiro Militar após a conclusão do curso, salvo as que tiverem repercussão geral em
procedimentos instaurados com publicação em Boletim Geral Ostensivo.
CAPÍTULO IX
Do Corpo Discente
Art. 51. O Corpo Discente é constituído pelos alunos ou estagiários matriculados nos
cursos ou estágios.

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Art. 52. O conjunto constituído pelo Corpo Discente e por seus elementos de
enquadramento, e equipe de coordenação designa-se Corpo de Alunos.

CAPÍTULO X

Dos Deveres e Direitos


Art. 53. São deveres do aluno:
I. Assistir integralmente a todos os trabalhos escolares previstos para seu curso ou
estágio.
II. Contribuir para o prestígio da OBM a que pertence.
III. Conduzir-se com probidade em todas as atividades desenvolvidas pelo
Estabelecimento de Ensino (EE).
Art. 54. São direitos do aluno:
I. Solicitar revisão de prova, de acordo com as normas em vigor;
II. Reunir-se com outros alunos para organizar agremiações de cunho cultural, cívico,
recreativo ou desportivo, nas condições estabelecidas ou aprovadas pelo respectivo
Comandante;
III. Recorrer, quando se julgar prejudicado, à autoridade competente, conforme
estabelecido no Regulamento de Ensino.
IV. Solicitar desligamento do curso, estágio ou qualquer outra atividade de ensino.

CAPÍTULO XI

Dos Professores/Instrutores e Monitores


Art. 55. Os professores/instrutores e monitores farão parte do corpo docente do
CBMSE, sendo selecionados pelo Chefe do DEPI e submetidos à apreciação do Diretor da
DPEI, para fins de aprovação e publicação em Boletim.
§ 1°. Os Professores serão contratados na forma prevista em normas específicas ou por
meio de convênios com instituições públicas ou privadas.
§ 2°. Os Professores estarão sujeitos à avaliação de docente feita pelos alunos dos
cursos em andamento.
Art. 56. Os Oficiais e Praças que possuam cursos de especialização ou que exerçam
atividades correlatas ao conteúdo das disciplinas dos diversos currículos poderão ser
designados pelo Comandante-Geral para integrarem o corpo docente do DEPI.

CAPÍTULO XII

Dos Serviços
Art. 57. O aluno poderá ser empregado no Serviço da OBM, após o início do curso,
devidamente orientado e fiscalizado, a título de aprendizado ou da necessidade do serviço,
procurando-se, sempre que possível, que as atividades de ensino sejam prejudicadas.

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Art. 58. Em casos de extrema necessidade e principalmente durante os estágios, os


alunos poderão ser empregados no serviço externo, devendo, para a execução de qualquer
missão, receber as orientações necessárias.
Art. 59. Para os serviços externos, poderão ser escalados, quando possível,
professores/instrutores, monitores e militares da coordenação para o acompanhamento e
orientação da execução das atividades.

TÍTULO III

DAS FORMATURAS E CERIMÔNIAS

CAPÍTULO I

Das Formaturas de Cursos, Formaturas Gerais e Cerimônias Escolares


Art. 60. Será realizada formatura geral, quando o Chefe do DEPI achar necessário, para
tratar de assuntos pertinentes ao ensino e instrução.
Art. 61. Serão realizadas formaturas diárias no início e término do expediente escolar,
para a fiscalização e controle pelos coordenadores de curso.
Art. 62 A aula inaugural de curso poderá ser realizada em solenidade específica, de
acordo com o planejamento ou edital de curso.
Art. 63. Após a conclusão dos cursos, o Chefe da DTE/DEPI remeterá ao chefe do DEPI
e ao diretor do DPEI relação contendo o nome e a classificação dos aprovados.
Art. 64. A solenidade militar de encerramento de cursos será regulada por Nota de
Serviço do DEPI.

CAPÍTULO II

Do Uniforme e da Apresentação
Art. 65. Os uniformes dos alunos, para as diversas situações de emprego, serão os
previstos no Regulamento de Uniformes do CBMSE.
Parágrafo Único. Em atividades de educação física, corridas e treinamentos
semelhantes, poderá ser autorizado o alívio de partes do uniforme ou do EPI.

TÍTULO IV

DO TREINAMENTO

CAPÍTULO ÚNICO

Dos Exercícios de Treinamento


Art. 66. A atividade de ensino de cunho prático visa a dar ao aluno condições de aplicar
os conhecimentos adquiridos.

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Art. 67. Toda a atividade de treinamento, como exercícios de maneabilidade, marcha,


acampamento, operações de bombeiro e outras, deverão ser precedidas de planejamento,
com a participação dos coordenadores de curso, professores/instrutores e monitores,
quando for o caso, e apreciado pelo Chefe da DTE/DEPI.
Art. 68. Os documentos referentes aos cursos e estágios propiciam ao DEPI as
condições para o acompanhamento, coordenação, controle e fiscalização do ensino,
inclusive por meio de processos estatísticos, visando a observar a consecução dos objetivos
determinados e a reformulação destes.
Art. 69. A supervisão e direção dos exercícios são de responsabilidade do Comandante
do Corpo do Aluno, Coordenador de Curso, Oficial de Segurança, Professores/Instrutores e
Monitores.

TÍTULO V

DOS DOCUMENTOS DE ENSINO

CAPÍTULO I

Dos Documentos
Art. 70. Os documentos de ensino estão previstos nesta NECEI e outros relacionados
ao planejamento e execução das atividades de ensino.
Art. 71. Todas as OBMS que executarem atividades de ensino deverão, a partir do
início de cada curso, manter em arquivo os seguintes documentos:
I. Ementa e conteúdo programático com bibliografia de referência para os cursos;
II. Controle de tempos ministrados;
III. Horários e quadros de trabalho;
IV. Registro das atividades desenvolvidas, inclusive extraclasse;
V. Relação Nominal dos Professores/Instrutores, Monitores e Alunos;
VI. Registro de alterações de alunos, contendo controle de frequência às aulas,
dispensas, notas, punições disciplinares, elogios, resultados de 1ª. e 2ª. época e motivos de
desligamentos;
VII. Cópias de todos os documentos enviados ao DEPI;
VIII. Currículos de todos os Professores/Instrutores e Monitores;
IX. Planos de Aula das atividades ministradas;

CAPÍTULO II

Das Publicações
Art. 72. O Planejamento de Curso deverá ser publicado em Boletim Geral Ostensivo,
devendo constar a carga horária total e por disciplina, o projeto ou as estratégias
andragógicas, com ementa e referências utilizadas.

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Parágrafo Único. O Planejamento de Curso poderá incluir o público-alvo, fazendo


referência a edital ou critérios de seleção ou convocação, ou até mesmo nomeando os
alunos que participarão do curso, sugerindo-se o seguinte cronograma:
I. Convocação ou publicação de critérios para Seleção de militares para a realização do
curso. (Inscrição, Exame de Saúde ou TAF através de nota de publicação em Boletim Geral
Ostensivo.)
II. Publicação do Planejamento de Curso e da Portaria de Nomeação dos
Professores/Instrutores, caso a relação de professores/instrutores não integre o
planejamento aprovado.
III. Publicação do resultado da Inscrição ou da matrícula, caso haja alguma desistência
ou inaptidão documental ou física que implique em não confirmação ou desligamento do
curso por parte de qualquer dos alunos, ou ainda, caso haja substituição de
professores/instrutores.
Art. 73. O relatório final de curso ou ata de encerramento deverá ser elaborada pelo
DEPI em até 15 (quinze) dias após a data do término do curso.
Art. 74. O relatório anual de ensino deverá ser elaborado pelo DEPI até o dia 30 (trinta)
do mês de janeiro de cada ano.
Art. 75. A DPEI informará ao DEPI, até o mês de outubro de cada ano, a relação e o
quantitativo de militares que necessitarão de cursos obrigatórios para a promoção.
Art. 76. O Plano Geral de Ensino para o período seguinte deverá ser encaminhado ao
DPEI até o último dia útil de cada ano.

TÍTULO VI

DAS FÉRIAS

CAPÍTULO ÚNICO

Dos Períodos de Férias e Recesso


Art. 77. As datas de períodos de férias e recessos serão demarcadas pela DTE/DEPI e
deverão ser informadas e homologadas pelo DPEI, podendo estar previstas no Calendário
Anual de Ensino.

TÍTULO VII

DAS VAGAS, DA SELEÇÃO E DA MATRÍCULA

CAPÍTULO I

Da Seleção
Art. 78. Nas seleções para quaisquer cursos do CBMSE, poderão se inscrever militares
de qualquer força, servidores públicos civis ou qualquer cidadão, desde que obedecidas às

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exigências do respectivo edital, das Constituições Federal e Estadual, ou outros dispositivos


legais pertinentes, observando as peculiaridades da atividade bombeiro militar.
Parágrafo Único. Para a seleção aos cursos de especialização, a DPEI, sempre que
houver necessidade, baixará normas regulando o processo.
Art. 79. O número de vagas, em cada curso ou estágio, é estabelecido pelo DEPI, de
acordo com a estrutura física disponível para o curso, cabendo ao DPEI a indicação ou a
seleção dos militares de acordo com a necessidade e os interesses da administração.
Art. 80. A matrícula é ato do DPEI, publicado em Boletim Geral Ostensivo, após a
apresentação dos candidatos indicados ou selecionados.

CAPÍTULO II

Do Trancamento e do Adiamento de Matrícula


Art. 81. O trancamento de matrícula será concedido ao aluno a pedido, ou ex-ofício,
somente uma vez, pela DPEI, nos termos da legislação específica.
Parágrafo Único. São motivos para concessão de trancamento de matrícula:
I. Necessidade do serviço;
II. Necessidade de tratamento de saúde própria, desde que devidamente comprovada;
III. Necessidade de tratamento de saúde de dependente legal, desde que comprovada
ser indispensável a assistência permanente por parte do aluno;
IV. Necessidade particular do aluno.
V. Quando a aluna em inspeção de saúde tenha sido considerada apta, porém
contraindicada temporariamente, em face da constatação de gravidez.

CAPÍTULO III

Dos Exames
Art. 82. A seleção para os cursos, em princípio, comportará os exames psicológico,
intelectual, de saúde, físico, investigação social, de acordo com o curso a que se destina.
Parágrafo Único. Algumas dessas avaliações podem ser dispensadas de acordo com a
característica dos cursos.
Art. 83. O Exame Intelectual, com a finalidade de avaliar o nível de escolaridade dos
candidatos, quando obrigatório para cursos e estágios, obedecerá às prescrições específicas
do Edital e/ou Portarias que regulamentarem o concurso.
Art. 84. Os candidatos a cursos e estágios que forem submetidos a Exame Físico,
deverão observar os parâmetros exigidos no edital do curso. Durante o curso o aluno poderá
ser submetido a quaisquer outros parâmetros para aprovação nas respectivas disciplinas. Em
caso de inexistência de parâmetros adotados em edital de seleção, ou em publicação
específica, poderão ser adotados os parâmetros utilizados nas portarias do CBMSE.

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CAPÍTULO IV

Das Normas para Inscrição, Seleção e Matrícula nos Cursos e Estágios.

SEÇÃO I

Cursos na Corporação
Art. 85. As matrículas dos alunos nos cursos da Corporação serão efetivadas pela DPEI,
segundo condições a serem previstas em edital próprio, no planejamento do curso, ou em
nota de publicação em Boletim Geral Ostensivo.
Parágrafo Único. Em todos os casos, o candidato deverá satisfazer as condições
específicas para cada curso ou estágio, e ainda, não ter ultrapassado as idades limites
estabelecidas para o curso ou estágio e ter a possibilidade, face ao conteúdo e nível do curso
ou estágio, de concluí-lo com aproveitamento, quando não houver exame de seleção.

SEÇÃO II

Cursos e Estágios não Pertencentes à Corporação


Art. 86. Os candidatos à matrícula em cursos e/ou estágios não pertencentes ao
CBMSE, deverão satisfazer as condições particulares exigidas para os cursos/estágios, ou
critérios estabelecidos pela OM reguladora.

TÍTULO VIII

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


Art. 87. Os concludentes de cursos ou estágios fora da Corporação deverão remeter ao
DPEI do CBMSE, num prazo de 30 (trinta) dias após a conclusão dos referidos cursos/estágios,
cópia das monografias e/ou trabalhos técnicos por estes apresentados, solicitando a
publicação digital no espaço destinado ao DEPI.
Art. 88. De acordo com as regras a serem observadas pela respectiva unidade de
ensino, será exigido Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, para o Curso Superior de
Bombeiro Militar e Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Parágrafo Único. O Aluno do CSBM ou CAO deverá apresentar projeto de pesquisa
para o TCC, que englobe um dos assuntos atinentes à atividade Bombeiro Militar.

TÍTULO IX

DA SEGURANÇA E HIGIENE
Art. 89. Caberá à Coordenação, aos Professores/Instrutores e Monitores de Curso, o
estabelecimento de regras rígidas de segurança e higiene, recorrendo aos meios adequados
e ao pessoal suficiente para a segurança e socorro necessário, sem prejuízo da dificuldade

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necessária ao desenvolvimento das competências atinentes ao presente processo de


ensino–aprendizagem.
Art. 90. A depender da instrução, a critério do docente da disciplina, poderá ser
designado um Instrutor ou Monitor de Curso para o desempenho exclusivo do encargo de
Oficial de Segurança, cabendo–lhe as seguintes atribuições:
I. Atuar como um observador objetivo, que não participa, diretamente, das atividades
relativas ao ensino, mantendo–se livre para monitorar o desenvolvimento da instrução;
II. Identificar condições e ações inseguras, corrigindo–as antes que resultem em dano à
integridade dos docentes ou discentes;
III. Interromper, se necessário, o desenvolvimento da instrução, a fim de corrigir
situações potencialmente perigosas;
IV. Utilizar colete próprio, que lhe permita ser facilmente identificado por todos os
membros do grupo, além de apito para a emissão dos sinais sonoros de segurança
previamente padronizados.
Art. 91. Deverão ser observados os procedimentos de segurança padronizados nas
diversas áreas operacionais, sejam eles normatizados no CBMSE ou, na falta de
regulamentação interna, aqueles admitidos como referência de doutrina.

TÍTULO X

DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 92. Caberá ao DEPI, por meio da DTE/DEPI, elaborar os currículos de outros cursos
necessários à Corporação.
Parágrafo Único. Para o cumprimento do que estabelece o “caput” desse artigo, o DEPI
poderá requisitar ao setor competente a contratação de assessorias ou profissionais
necessários para tal.
Art. 93. Visando elevar o nível dos cursos ou em face à necessidade de docentes e
meios especializados, ou ainda visando estabelecer intercâmbio cultural, poderão ser
firmados, pelo CBMSE, contratos ou convênios com entidades públicas e particulares ou com
profissionais autônomos.
Art. 94. Os Professores/Instrutores serão os responsáveis imediatos pela execução do
ensino das várias disciplinas que compõem os currículos dos diversos cursos.
Art. 95. Os Monitores são incumbidos de auxiliar os Professores/Instrutores na
preparação e aplicação de aulas e provas.
Art. 96. O Corpo Discente é constituído pelos alunos matriculados nos cursos mantidos
pela Corporação.
Art. 97. Os direitos e deveres dos alunos serão regulados pela legislação em vigor no
CBMSE, por esta NECEI, pela PGE e por outras normas internas onde funcionarem os cursos.

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Art. 98. O docente, sempre que se fizer necessário, deverá repreender a turma
coletivamente, ou a qualquer aluno individualmente, estimulando o desenvolvimento da
relação Professor/Instrutor e Aluno, de forma a proporcionar ao Aluno a segurança para
procurar o apoio do Professor/Instrutor, sempre que se fizer necessário, para solucionar
dúvidas sobre a disciplina ou outros assuntos relacionados à Corporação.
Art. 99. Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante-Geral do CBMSE.
Art. 100. Revogam-se as disposições em contrário.

Aracaju, 25 de junho de 2020.

WESLEY MELO DE SANTANA – MAJ. QOBM


Chefe da DTE/DEPI

DOUGLAS FARIAS DE MORAIS – TC QOBM


Chefe do DEPI/DPEI

ISAÚ NEVES DE SOUZA JÚNIOR – CEL. QOBM


Diretor de Pessoal, Ensino e Instrução – DPEI/CBMSE

ALEXANDRE JOSÉ ALVES SILVA – CEL. QOBM


Comandante-Geral do CBMSE

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