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• LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR

A CF/88 impõe limites ao poder de tributar essencialmente por meio de princípios e


imunidades constitucionais - arts. 150,0 151, 152

SOBERANIA ESTATAL - PODER DE TRIBUTAR: “O poder de tributar é, portanto, uma decorrência


inevitável da soberania que o Estado exerce sobre as pessoas de seu território, ao qual
corresponde, por parte dos indivíduos, um dever de prestação.” Ruy Barbosa Nogueira.

MODULAÇÃO DO PODER DE TRIBUTAR:

I) Normas Jurídicas de competência tributária;

• normas tributárias em geral.

II) Princípios constitucionais tributários:

b. Legalidade tributária (art. 150, I);

• Nenhum tributo será instituído ou aumentado (instituição-extinção e


aumento-redução) a não ser por intermédio da lei (vontade popular
manifestada pelos seus representantes - legisladores).

• Lei Ordinária x Lei Complementar (Depende de Lei Complementar o Imposto


sobre Grandes Fortunas (art. 153, VII); Empréstimos Compulsórios (art. 148, I e
II); Contribuições Sociais-previdenciárias Residuais (art. 195, § 4º CF c/c art.
154, I, CF).

• Legalidade Estrita art. 97 CTN;

• Mitigação do Princípio da Legalidade - extrafiscalidade - alíquotas alteradas


por Decreto ou Portaria - art. 153 § 1º; art. 177, § 4º (CIDE) e art. 155, § 4º
(ICMS-Combustíveis).

b. Anterioridade Tributária (art. 150, III, b e c);

• o Princípio da Anterioridade Tributária pode ser comum ou nonagesimal;

• O comum condiciona o efeito tributário para o próximo exercício financeiro,


com o fim de garantir ao contribuinte um tempo hábil e necessário para se
programar a este novo tributo, ou majoração do mesmo.

• A anterioridade tributária nonagesimal garante que esta criação ou majoração


tributária produza seus efeitos somente após noventa dias de sua publicação,
com o mesmo fim de garantir ao contribuinte que ele não seja pego de
surpresa por este novo tributo instituído ou majoração que caíra sobre ele.

• Mitigação: a) Não precisarão respeitar a anterioridade de exercício os


seguintes tributos: imposto de importação; imposto de exportação; imposto
que incide sobre operações financeiras; imposto extraordinário de guerra;
empréstimo compulsório de guerra ou calamidade pública;
empréstimo compulsório de investimento público de caráter urgente e
relevante; imposto sobre produtos industrializados (somente nesse caso
deverá respeitar o nonagesimal).

• b) Não precisarão respeitar a anterioridade nonagesimal os seguintes tributos:


imposto de importação; imposto de exportação; imposto que incide sobre
operações financeiras; imposto extraordinário de guerra; empréstimo
compulsório de guerra ou calamidade pública; empréstimo compulsório de
investimento público de caráter urgente e relevante; imposto sobre a renda,
IPTU e IPVA (somente nesse caso tem que respeitar a anterioridade de
exercício).

c. Isonomia Tributária (art. 150, II);

• princípio republicano exige que os contribuintes (pessoas físicas ou jurídicas)


recebam tratamento isonômico. A lei tributária deve ser igual para todos e a
todos deve ser aplicada com igualdade. Melhor expondo, quem está na
mesma situação jurídica deve receber o mesmo tratamento tributário. Será
inconstitucional – por burla ao princípio republicano e ao da isonomia – a lei
tributária que selecione pessoas, para submetê-las a regras peculiares, que
não alcançam outras, ocupantes de idênticas posições jurídicas. O tributo,
ainda que instituído por meio de lei, editada pela pessoa política competente,
não pode atingir apenas um ou alguns contribuintes, deixando a salvo outros
que, comprovadamente, se acharem nas mesmas condições. Carrazza

d. Irretroatividade Tributária (art. 150, III, a);

• A proibição de retroatividade é corolário da segurança jurídica, da proteção da


confiança na lei e da não surpresa;

• norma jurídica é retroativa sempre que se reporta a fato que ocorreu ou pode
ter ocorrido no passado.

• a retroatividade só tem assento para leis interpretativas e leis punitivas mais


benéficas ao contribuinte.

• Para verificação da observância do referido princípio, há que se considerar o


início da vigência da lei (e não a sua publicação), bem como a data da
ocorrência do fato gerador.

e. Vedação ao Confisco (art. 150, IV);

• A proibição deriva do princípio da capacidade contributiva, tendo em vista que


“as leis que criam impostos, ao levarem em conta a capacidade econômica dos
contribuintes, não podem compeli-los a colaborar com os gastos públicos além
de suas possibilidades” (CARRAZZA, 2004, p. 89). É, portanto, confiscatório “o
imposto que, por assim dizer, “esgota” a riqueza tributável das pessoas”
(CARRAZZA, 2004, p. 89).

• Art. 150, IV, CF – vedação à utilização de tributo com efeito de confisco –


norma de conceito jurídico indeterminado

"É certo que a norma inscrita no art. 150, inciso IV, da Constituição encerra uma cláusula
aberta, veiculadora de conceito jurídico indeterminado, reclamando, em consequência, que os
Tribunais, na ausência de “uma diretriz objetiva e genérica, aplicável a todas as circunstâncias”
(...) – e tendo em consideração as limitações que derivam do princípio da proporcionalidade –,
procedam à avaliação dos excessos eventualmente praticados pelo Estado." RE 754554/GO.

f. Não limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens e a Ressalva do Pedágio (art. 150,


V);

• tem como escopo evitar que os entes federados criem tributos cujo fato
gerador se realiza com a passagem de bens e pessoas em seus territórios[2].
Em suma, veda-se a instituição dos chamados “tributos de passagem”

• A ratio do dispositivo é tão somente impedir que tal cobrança seja único e
exclusivamente lastreada na transposição de fronteiras interestaduais e
intermunicipais, de modo a se prestigiar o direito de passagem e a liberdade
de ir e vir consagrada na Constituição da República de 1988.

• A regra possui exceções. A primeira é a possibilidade de cobrança do ICMS


interestadual. Como um gravame incidente também sobre operações que
destinam a outro Estado determinados bens e sobre a prestação de
determinados serviços, o tributo interestadual acaba por constituir uma
limitação ao tráfego de bens pelo território nacional. Como a cobrança tem
fundamento constitucional, é plenamente válida, não havendo que se discutir
sua legitimidade”.

• A segunda exceção, de caráter constitucional, é referente aos pedágios.

g. Uniformidade Geográfica (art. 151, I);

• além de cumprir o pacto federativo, obedece ao princípio da isonomia, ao


exigir tratamento uniforme para os entes federados. Cumpre consignar que
nesta observância ao princípio da isonomia, admite-se tratamento distinto
para aqueles que se encontre em situação desigual, de tal forma a contemplar
em sua plenitude o princípio da igualdade. Neste diapasão a parte final do
inciso em comento admite a concessão de incentivos fiscais destinados a
promover o equilíbrio sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.

h. Proibição da tributação federal diferenciada da renda da dívida pública e da


remuneração dos agentes, em âmbito não federal (art. 151, II);

• Regra dirigida à União;

• Não é regra de imunidade:


a) tributação dos juros pagos pelas pessoas políticas por seus títulos públicos não pode ser
superior à sofrida pelos juros pagos pelos títulos federais;

b) tributação isonômica dos rendimentos pagos aos servidores públicos civis (mera
reafirmação da isonomia do art. 150, II).

i. Proibição das Isenções Heterônomas (art. 151, III).

• Regra dirigida à União - Corolário do princípio da competência è isenção


autonômica = só pode isentar quem pode tributar

• Duas exceções na CF/88: ICMS na exportação de não-industrializados (art. 155,


§ 2º, XII, “e”) e ISS na exportação de serviços (art. 156, § 3º, II).

• Ambas as exceções são efetivadas por LC federal (nacional).

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