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1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história da educação, mais acentuadas a partir do Século XXI, a atividade docente
vem sofrendo transformações, priorizando-se a participação e a reflexão do estudante em
detrimento da mera transmissão de conteúdo por parte do professor. O modelo tradicional de
ensino vem sendo substituído por práticas didáticas que propiciam a participação e a interação
entre estudantes e professores. O professor sai da posição de transmissor de conteúdo para
uma postura de mediador do conhecimento.
2 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Segundo Novak (1981), à medida que novos conhecimentos vão sendo incorporados a
conceitos já existentes na mente do aprendiz, estes conceitos vão sendo modificados e
relacionados a um conjunto mais amplo de novas informações de forma subsequente. Nas
palavras de Novak (1981), determinar o que o aprendiz já sabe em um campo de estudo
requer que sejam determinados os conceitos relevantes que ele possui e compreender até
que ponto estes conceitos estão diferenciados, entretanto, isto não é tarefa simples.
Segundo Faria (1995), os MCs têm sido indicados para uma diversidade de atividades com o
objetivo de potencializar a aprendizagem e podem ser utilizados em sala de aula para
representar os modelos mentais dos estudantes bem como em estudos e pesquisas para
facilitar a compreensão e a assimilação de conceitos.
Estes dois princípios norteiam a elaboração dos MCs e são a base de sustentação para o
desenvolvimento do raciocínio analítico do ser humano, pois, o princípio da diferenciação
progressiva está baseado na própria estrutura hierárquica da mente humana e o princípio da
reconciliação integrativa consiste na ancoragem das ideias no processo de aprendizagem
significativa de Ausubel.
4 MODELOS DE ENSINO
Os modelos de ensino têm sido amplamente utilizados para a apropriação dos conceitos de
forma significativa. O processo de modelagem favorece a apropriação do conhecimento por
parte do sujeito ao envolvê-lo em atividades práticas aplicadas em situações que incentivam
a experimentação em detrimento da memorização.
O mapa conceitual pode ser utilizado como modelo de ensino, por ser um organizador gráfico
que utiliza as proposições para representar os conceitos com o propósito de efetivar a
aprendizagem significativa. Conforme Vinholi Junior e Princival (2014), nessas condições, os
modelos de ensino na forma de representações que envolvem o uso de imagens de forma
esquematizada pode ser adotado por estudantes, docentes e/ou pesquisadores para facilitar
a compreensão de determinado assunto.
Sendo assim, concordamos com os autores ao se referir aos MCs como um recurso didático
flexível; em razão disso, pode ser usado em diversas situações, para diferentes finalidades:
instrumento de análise do currículo, técnica didática, recurso de aprendizagem, meio de
avaliação (Moreira e Buchweitz, 1993) e ainda, pode-se deduzir que os MCs são uma
ferramenta de ensino de múltiplos benefícios. 6
5 ETAPAS DO PROCESSO
Primeira Etapa
Na primeira etapa, o usuário deverá acessar o site e assistir a videoaula 1. Esta videoaula traz
orientações de como criar o esboço do seu primeiro mapa conceitual utilizando lápis e papel.
A partir de um texto (disponibilizado no site em formato .pdf) de conteúdo familiar e fácil
compreensão (subsunçor de Ausubel) o usuário deverá selecionar as proposições e verbos
de ligação. Na sequência o usuário deverá acompanhar as instruções da videoaula para
instalar o programa CMapTools.
Fonte:
http://www.silviacota.com.br/p/educacao.html
Segunda Etapa
Conforme as instruções da videoaula 1, o usuário deverá criar o seu próprio esboço utilizando
lápis e papel a partir da leitura do texto disponibilizado. Um modelo de esboço foi
disponibilizado no site para que o usuário possa ter uma referência de apoio, mas é importante
que ele construa seu próprio modelo. Na sequência, o usuário vai assistir a videoaula 2 e
transportar seu mapa conceitual (esboço) para a ferramenta CMapTools.
Fonte: http://www.silviacota.com.br/p/mapas-conceituais.html
A partir do endereço acima, no menu Videoaulas, o usuário terá acesso às videoaulas, texto
de apoio, esboço e pesquisa de opinião.
6 METODOLOGIA
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise dos estudos aqui apresentados demonstra considerável crescimento dos estudos
que se dedicam a investigar o uso de modelos de ensino nas áreas de ciências. Percebe-se,
portanto, que a demanda por estudos e práticas com o uso de modelagem em outras áreas
de conhecimento precisam ser mais difundidas. Observamos a importância dessas pesquisas
para o campo educacional na contemporaneidade, tendo em vista o crescimento dos
repositórios de conhecimento através de suportes digitais. Destaca-se ainda, a crescente
demanda pela incorporação das TDICs nas práticas de ensino inovadoras O uso das
tecnologias digitais ganham os espaços escolares através dos dispositivos móveis pelas mãos
dos estudantes e percebe-se a necessidade de desenvolver ferramentas pedagógicas
adaptadas a esta nova realidade. O uso dos Mapas Conceituais é uma possibilidade viável
9 no processo de ensino e aprendizagem inovador, pois facilita as discussões em grupo,
leitura de textos e compreensão de conceitos complexos.
REFERÊNCIAS
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AUSUBEL, D. P. et al. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
FARIA, Wilson de. Mapas Conceituais: aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São
Paulo: EPU, 1995.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Desvendando os Segredos do Texto. São Paulo: Ed. 5,
Cortez, 2011.
______. CANAS, Alberto J. A. Teoria Subjacente aos Mapas Conceituais e como elaborá-los
e usá-los. v. 5, n. 1, p. 9-29 jan-jun. 2010. Disponível em: <http://www.periodicos.uepg.br>
Acesso em: 18 mai. 2017
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