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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


Campus Regional de Montes Claros

ICA 205 ECONOMIA RURAL

Prof. Luiz Paulo Fontes de Rezende


UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Campus Regional de Montes Claros

Economia Rural

Unidade 1: Oferta e demanda no mercado agrícola


1.1 – Equilíbrio de mercado
1.2 – Elasticidade da oferta e da demanda

Unidade 2: Função de produção e função Custos


2.1– Lei dos rendimentos decrescentes
2.2 - Análise de curto e longo prazo
2.3 - Economias de escala
2.4 - Fatores de crescimento da produção agrícola
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Economia Rural
Unidade 3: Análise dos mercados agrícolas

3.1- Estruturas de mercado: Concorrência perfeita e


imperfeita
3.2- Teorema da Teia de Aranha - Cobweb theorem
3.3 - Análise dos preços agropecuários
3.4 – O mercado agrícola: Instrumentos e políticas de
intervenções
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Unidade 1: Oferta e demanda no mercado agrícola

Noções básicas de análise microeconômica e sua


aplicação no mercado agroalimentar.
- O mercado é a negociação entre compradores e
vendedores dos produtos (preço e quantidade) e
onde as forças de oferta e demanda atuam de
modo a determinar o equilíbrio.
- Três tipos de mercados:
a) Mercados geográficos (mercado de São Paulo)
b) Mercados de um produto (mercado de arroz)
c) Mercados temporais – (o mercado de soja em
maio de 2015).
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- Em resumo, as decisões dos compradores


(consumidores) podem afetar as decisões dos
vendedores (produtores) e vice-versa. Assim,
todos os consumidores e vendedores devem ser
capazes de se comunicar, de trocar produtos e
de expor aos sinais de um preço similar até
estabelecer um preço de equilíbrio no mercado
conforme ilustra a figura 1.

A formação de preço de mercado é resultado direto


das condições de oferta e demanda.
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Figura 1 – O mercado de um produto agrícola


selecionado (arroz).
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- A análise da interação da oferta e da demanda


fundamenta-se nas características dos mercados:
a) Mercados perfeitos: livre mercado, produtos
homogêneos e grande número de produtores
b) Mercados imperfeitos: concentração de capital,
mercado oligopolizado, produção em escala,
diversificação e diferenciação de produtos,
articulação crescente entre o capital industrial e
financeiro.
- A determinação de preço de equilíbrio é dada pela
interação da lei da oferta e demanda
- Oferta (teoria da firma) e Demanda (teoria do
consumidor)
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- A determinação de preço de equilíbrio é dada


pela interação da lei da oferta e demanda,
obedecendo os seguintes princípios
econômicos: maximização do lucro da
satisfação dos consumidores.

- Oferta: Análise do processo de produção pela


teoria da firma (maximização do lucro dos
produtores)
- Demanda: análise do consumo pela teoria do
consumidor (maximização da satisfação dos
consumidores)
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-A teoria do consumidor fundamenta-se na


racionalidade dos indivíduos, isto é, dada a renda
estes procuram adquirir um conjunto de bens e
serviços que propicie a máxima satisfação
(maximização a utilidade ou a satisfação).

- A teoria da firma estuda a combinação dos fatores


de produção (insumos), dado que estes são
recursos escassos, de forma a produzir bens e
serviços ao menor custo possível (maximização
dos lucros ou minimização dos custos).
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A demanda alimentar e a teoria do comportamento do


consumidor

-Mercado alimentar: considerando as características


específicas de cada produto no mercado de alimento, os
preços e as quantidades são determinados por fatores
ligados à oferta e demanda.
Demanda ou procura: é a quantidade de bens e
serviços que o consumidor deseja adquirir por um preço
em determinado período de tempo. Essa relação entre a
quantidade demandada e o preço, pode ser expressa
matematicamente:
D= f (Preço do bem, Preço de outros bens, Renda,
preferência dos consumidores, etc).
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-Vários fatores afetam o comportamento do consumidor


influenciando a demanda. Estudar todos esses fatores
exige um instrumental matemático muito complexo, para
isso a microeconomia trabalha com um conjunto restrito
de variáveis – ceteris paribus (mantidas as demais
variáveis constantes). Dado esse hipótese ceteris
paribus, a Demanda é função do preço do bem em
análise. D = f(p)
- A relação entre preço e quantidade demandada é
inversa, caracterizando uma curva negativamente
inclinada denominada de Curva de demanda. Assim,
quanto maior o preço, menor a demanda.
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Outros determinantes da demanda além do


preço

o Renda
o Preferências do consumidor
o políticas de regulamentação
o condições econômicas
o Preço de bens relacionados
• Substitutos

• Complementares
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DEMANDA: A curva da demanda mostra a quantidade de


uma mercadoria que os consumidores estão dispostos a
comprar para cada preço unitário, considerando constantes
outros fatores que não sejam o preço. Essa relação entre
preço e quantidade pode ser representada pela equação:
A curva de demanda
A curva da demanda
Preço A curva da demanda tem
(dólares por inclinação negativa, demonstrando que
unidade) os consumidores estão dispostos a
P2 comprar mais a um preço mais baixo,
à medida que o produto se torna
relativamente mais barato e
a renda real do consumidor aumenta.
/

P1

Q1 Q2 Quantidade
O Conceito e Lei da Oferta
 Quantidade ofertada é a quantidade de um bem que
os vendedores querem e podem vender.
 A lei da oferta afirma que, tudo mais mantido
constante, a quantidade ofertada do bem aumenta
quando o seu preço aumenta.
 A Curva de Oferta é uma linha positivamente
inclinada relacionando preço e quantidade ofertada.
Ao aumentar o preço de um produto, haverá um
aumento na quantidade ofertada pelos vendedores.
Essa curva é definida como as várias quantidades de
um bem que os vendedores colocam no mercado a
todos os preços alternativos, por unidade de tempo,
ceteris paribus.
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A curva de oferta
- Vários fatores afetam a quantidade ofertada pelos
produtores tais custos, tecnologia, preço, etc. Considerando
A limitação dos recursos produtivos adota-se a hipótese
Ceteris Paribus, tudo mais constante, apenas variando
preço e quantidade produzida. A curva de oferta mostra
uma relação positiva entre o preço de bem e sua
quantidade produzida.
OFERTA: A curva de oferta mostra a quantidade de uma
mercadoria que os produtores estão dispostos a vender a
um determinado preço, considerando constantes outros
fatores que possam afetar a quantidade ofertada. Essa
relação entre quantidade ofertada e preço pode ser
demonstrada pela equação:
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Outros determinantes da oferta além do


preço
- Disponibilidade de recursos e os custos de
produção (mão-de-obra, capital e matérias-
primas)
- Tecnologia de produção
- Preços dos outros bens (complementares ou
substitutos). Preços dos insumos
- Expectativas do produtor
- Número de produtores
A curva de Oferta

P
S

 Ao preço P1, produz-se Q1


P1
 Ao preço P0 , produz-se Q0

P0

Q0 Q1 Q
O equilíbrio de mercado
Oferta e demanda: preço de equilíbrio
Preço
S
(dólares por
Excesso
unidade)
de oferta
P1
Se o preço estiver acima
do ponto de equilíbrio:
P0 1) O preço está acima do
preço de equilíbrio
2) Qs > Qd
3) O preço cai para o preço
de equilíbrio do mercado

Q0 Quantidade
O equilíbrio de mercado
Oferta e demanda
Preço
Excesso S
(dólares por
unidade) de oferta

P1
Suponha que o preço seja P1,
então:
1) Qs : Q2 > Qd : Q1
P2 2) O excesso de oferta é Q2 – Q1.
3) Os produtores diminuem o
preço.
4) A quantidade ofertada diminui
e a demandada aumenta.
5) O ponto de equilíbrio se dá
em P2 ,Q3
D

Q1 Q3 Q2 Quantidade
O equilíbrio de mercado
Oferta e demanda Suponha que o preço seja P2,
então:
Preço S 1) Qd : Q2 > Qs : Q1
(dólares por 2) A escassez de oferta é Q2 –
unidade) Q1.
3) Os produtores elevam o
preço.
4) A quantidade ofertada
aumenta e a demandada
diminui.
P3 5) O ponto de equilíbrio se dá
em P3, Q3 Neste ponto, a
oferta é igual a demanda.

P2
Escassez de Oferta ou
excesso de Demanda D

Q1 Q3 Q2 Quantidade
O equilíbrio de mercado
Oferta e demanda
S
Preço
Excesso de Oferta ou
escassez de Demanda

P2

O ponto de equilíbrio P* e Q*
P*
Demanda = Oferta

P1
Escassez de Oferta ou
excesso de Demanda
D

Q1 Q* Q2 Quantidade
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O equilíbrio de mercado
Oferta e demanda
S
Preço
Excesso de Oferta ou
escassez de Demanda

P2

O ponto de equilíbrio
P=60 Demanda = Oferta

P1
Escassez de Oferta ou
excesso de Demanda
D

Q1 320 Q2 Quantidade
Variação na Quantidade Demandada versus
Deslocamento da Demanda

Variáveis que Afetam a


Quantidade Demandada Uma Alteração Nesta Variável . . .
Preço Representa um movimento ao
longo da curva de demanda
Renda Desloca a curva de demanda
Preços de bens relacionados Desloca a curva de demanda
Gostos Desloca a curva de demanda
Expectativas Desloca a curva de demanda
Número de compradores Desloca a curva de demanda
Mudança de demanda

Oferta e demanda
Preço S

Equilíbrio inicial (P* e Q*)


P2 Variação da Demanda
Aumento da demanda
(deslocamento para direita)
P* Aumento da quantidade e do
preço
Redução da demanda
(deslocamento para
P1 esquerda) redução da
quantidade e do preço
D

Q1 Q* Q2 Quantidade
Variações na Quantidade Ofertada versus
Deslocamento da Oferta

Variáveis que Afetam a


Quantidade Ofertada Um Alteração nesta Variável . . .
Preço Representa um movimento ao
longo da curva de oferta
Preço dos Insumos Desloca a curva de oferta
Tecnologia Desloca a curva de oferta
Expectativas Desloca a curva de oferta
Número de vendedores Desloca a curva de oferta
Mudança de oferta

S
Oferta e demanda
Preço

Equilíbrio inicial (P* e Q*)


P2 Variação da Oferta
Aumento da oferta
(deslocamento para direita)
Aumento da quantidade e
P* redução do preço
Redução da Oferta
(deslocamento para
P1 esquerda) redução da
quantidade e aumento do
preço
D

Q1 Q* Q2 Quantidade
Mudança da demanda e da oferta

Oferta e demanda
S
Preço

Aumento da demanda
Redução da oferta

P*
Redução da demanda
Aumento da oferta

Q1 Q* Quantidade
Mudanças na demanda e oferta

Mudanças nos preços (P) e nas quantidades (Q) do produto ao se


alterarem as condições de demanda e oferta em relação à posição
de equilíbrio de mercado

Demanda/Oferta D D= D
O P?Q P Q P Q?
O = P Q P = Q= P Q
O P Q? P Q P?Q

Os símbolos “P?” e “Q?” indicam que poderá haver


aumento ou diminuição, em função do maior ou menor
deslocamento das curvas de demanda e oferta
Harcourt Brace & Company
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- Em termos gerais, o preço e a quantidade sofrem


modificações que dependerão do tamanho do
deslocamento das curvas de oferta e da demanda.
- Quando ocorre mudanças nos preços a quantidade
demanda e oferta respondem a essas mudanças. A
resposta da quantidade á variação de preços é
denominada de elasticidade
- Elasticidade é uma medida de sensibilidade de uma
variável para outra. Pode-se identificar determinadas
variações na demanda ou na oferta de alimentos diante de
modificações sensíveis de preço, renda ou de qualquer
variável significativa.
- Trata-se de um número que nos informa a variação
percentual que ocorrerá em uma variável, como reação a
uma variação de 1% em outra variável.
Calculando a Elasticidade Preço da Demanda

 A elasticidade preço da demanda é calculada


como a variação percentual na quantidade
demandada dividida pela variação percentual
no preço. A elasticidade preço demanda é
negativa, isto é, Ep <0

Variação percentual
Elasticidade-preço da quantidade demandada
da demanda =
Variação percentual
do preço
Elasticidade Preço da Demanda
 A elasticidade preço da demanda é a
variação percentual da quantidade
demandada dividida pela variação percentual
do preço.
 Perfeitamente Elástica - ES = 
 Relativamente Elástica - ES > 1
 Elasticidade Unitária - ES = 1
 Relativamente Inelástica - ES < 1
 Perfeitamente Inelástica - ES = 0
Estimativas de elasticidade-preço, de curto prazo, da demanda de alguns
alimentos, no varejo, Brasil e Estados Unidos
Produtos agropecuários Brasil Estados Unidos
Açúcar -0,13 -0,24
Arroz -0,10 n.d
Banana -0,49 n.d
Batata inglesa -0,15 -0,25
Café em pó -0,12 -0,21
Café solúvel -0,85 -1,10
Carne bovina -0,94 -0,77
Carne de frango -0,96 -0,80
Carne suína -0,70 -0,60
Farinha de trigo -0,35 -0,15
Feijão -0,16 n.d
Frutas -0,50 -0,45
Laranja n.d -0,66
Leite -0,14 -0,34
Manteiga n.d -0,66
Margarina n.d -0,84
Ovos -1,20 -0,30
Pão n.d -0,15
Queijo n.d -0,55
Tomate -1,20 n.d
Produtos agrícolas em geral n.d -0,42
Carnes em geral n.d -0,60
Alimentos em geral -0,50 -0,12
Não alimentos n.d -1,20*
Fonte: Mendes, J T. G. Economia agrícola: princípios básicos e aplicações. Curitiba: ZNT, 1998; Nogueira e Brandt (1976) e Ferguson (1987).
n.d - dado não disponível
*produtos elásticos (EUA): metais (-1,52); produtos de engenharia elétrica (-1,39); produtos de engenharia mecânica (-1,30); móveis (-1,26);
automóveis (-1,14); serviços profissionais (-1,09) e serviços de transporte (-1,03)
Produtos inelásticos (EUA): gás, eletricidade e água (-0,92); bebidas em geral (-0,78); roupas (-0,64); fumo (-0,61); serviços bancários e de seguros (-
0,56); serviços domésticos (-0,55); livros, revistas e jornais (-0,34).
Elasticidade preço da demanda Proporção do gasto na renda (%)

70
Tanzânia -0,78
Índia -0,75
60 Nigéria -0,74
Indonésia -0,70
Bolívia -0,64
50 Coréia do Sul -0,60
Brasil -0,45
Elasticidade preço da demanda Proporção do gasto na renda (%) Peru -0,56
40
Grécia -0,46
Chile -0,50
Espanha -0,40
30
Itália -0,31
Israel 0,78
20 Irlanda -0,80
Japão -0,36
França -0,24
10 Alemanha -0,32
Inglaterra -0,30
Canadá -0,13
0
Estados Unidos -0,12
Proporção do gasto na renda (%)
Elasticidade preço da demanda Proporção do gasto na renda (%)
Est

âni Índ gér ési ívi do asi Pe éci Ch nh Itál Isr nd pã an nh err na ido
Irla Ja Fr ma lat Ca Un -0,12 Proporção do gasto na renda (%)
ad
os

a ia ia a a Sul l ru a ile a ia ael a o ça a a dá s -0,13


Ale Ing

-0,30
-0,32
-0,24
-0,36
-0,80
0,78
-0,31 Elasticidade preço da demanda Proporção do gasto na renda (%)
-0,40
Es
pa

-0,50
-0,46
Gr

-0,56
-0,45
Ni on Bol a Br
Co

-0,60
réi

-0,64
Ind

-0,70
-0,74
-0,75
-0,78
Ta
nz

0 10 20 30 40 50 60 70
Elasticidade e Receita Total

 A receita total é o montante pago pelos


compradores e recebido pelos vendedores de
um dado bem.
 É calculada multiplicando-se o preço de um
bem pela quantidade vendida.
RT = P X Q
Elasticidade e Receita Total

Preço

$4

P X Q = $400
P
(receita total) Demanda

0 100 Quantidade
Q
Elasticidade e Receita Total
 Com uma curva de demanda elástica, um
aumento no preço leva à uma diminuição na
quantidade demandada que é
proporcionalmente maior. Portanto, a receita
total diminui.
Elasticidade e Receita Total: Demanda Elástica

Preço Preço

$5
$4

Demanda Demanda
Receita = $200 Receita = $100

0 50 Quantidade 0 20 Quantidade
Elasticidade e Receita Total
 Com uma curva de demanda inelástica, um
aumento no preço leva à uma diminuição na
quantidade que é proporcionalmente menor.
Portanto, a receita total aumenta.
Elasticidade e Receita Total: Demanda
Inelástica

Preço Preço

$3

Receita = $240
$1
Receita = $100 Demanda Demanda
0 100 Quantidade 0 80 Quantidade
Elasticidade e receita total - Demanda

Elasticidade Preço Quantidade Receita total = P x Q


Elástica (Ed > 1) Redução Aumenta Aumento

Unitária (Ed = 1) Redução Aumenta Inalterada

Inelástica (Ed < 1) Redução Aumenta Diminuição

Elasticidade Preço Quantidade Receita total = P x Q

Elástica (Ed > 1) Aumento Redução Diminuição

Unitária (Ed = 1) Aumento Redução Inalterada

Inelástica (Ed < 1) Aumento Redução Aumento


Mudanças na receita total com
o aumento de preço
DEMANDA ELÁSTICA DEMANDA INELÁSTICA

Receita total original Receita total original


= R$ 2x2000 = R$4000 = R$ 2x2000 = R$4000

Nova Receita total Nova Receita total


= R$ 2,7x1200 = R$ 3240 = R$ 2,7x1800= R$ 4860

Resultado Resultado
Perda de Receita = - R$760 Aumento de Receita = R$860

Harcourt Brace & Company


Receita total, elasticidade-preço,
processamento e marca
• Produtos agrícolas, em geral, tem uma demanda inelástica
a preço (pouco substitutos para os alimentos, são produtos
perecíveis e essenciais para alimentação).
• Produtos agrícolas de demanda inelástica referem-se aos
produtos e alimentos cujo grau de processamento é baixo.
• Industrialização possibilitou: 1) produtos in natura são
perecíveis mas passaram a ser conservados por longo
período de tempo; 2) o número de produtos substitutos
passou a ser maior.
• O processamento torna os produtos menos perecíveis e
gera maior número de substitutos, fazendo com que a
demanda fique menos inelástica
Receita total, elasticidade-preço,
processamento e marca
• Produto não perecível estimula o consumidor
demandar mais quando seu preço cai, pois
pode estocar o produto. Por exemplo, se
houve uma redução de 20% no preço do leite
C (perecível) e no leite longa vida (não
perecível). As vendas do leite longa vida
aumenta (estoque) ao passo que as vendas do
leite C aumentam muito pouco devido a
impossibilidade do consumidor estocá-lo.
Receita total, elasticidade-preço,
processamento e marca
Por isso as empresas fazem promoções do leite longa vida
para reduzir os estoques e ao mesmo tempo aumentar as
vendas (receitas) visto que a demanda deste produto é
elástica.
Devido a perecibilidade, que em uma supersafra, os
preços da batatinha (batata inglesa) despencam (excesso
de oferta) no período da colheita, mas nem por isso os
consumidores irão correr ao mercado para fazer compras
(aumentar a demanda).
A receita do produtor cai, porque a queda de preço é
maior que o aumento nas vendas (quantidades).
Receita total, elasticidade-preço,
processamento e marca
Convertendo essa mesma batatinha em potatoes Chips, a
situação se inverte totalmente. Neste caso, o produto
deixa de ser perecível, e a liquidação de preço resultará
em grandes vendas (aumento de receita pois o produto
passa a ter uma demanda elástica).
Industrialização dos produtos agrícolas, afeta a demanda,
a receita total e a elasticidade-preço, visto que o
processamento possibilita um maior número de
substitutos, via marca. Quanto maior o número de
substitutos, mais elástica é a curva de dmanda. Os
consumidores deixam de comprar os produtos mais caros
e passam adquirir seus substitutos.
Receita total, elasticidade-preço,
processamento e marca
Bens substitutos- o grão de soja de determinada
variedade, que é homogêneo, não interfere na
produção de várias marcas de margarinas, o que
permite aos consumidores um grande número
de substitutos. Assim a demanda por margarina
torna-se elástica. Quando o mercado dispõe de
bons substitutos para um determinado produto,
a demanda torna-se mais elástica, visto que os
consumidores podem responder mais às
variações de preço.
Diferenciação do produto aumenta o
lucro
O processamento torna a curva de demanda mais elástica
porque aumenta o número de substitutos no mercado.
Mas quando o processamento atinge um grau elevado de
industrialização pode resultar em uma diferenciação do
produto fazendo com que a curva de demanda fique mais
inelástica. Um exemplo é o caso do milho, que sendo um
produto homogêneo, pode ser convertido em amido de milho,
cuja marca mais conhecida no Brasil é a Maisena, apesar de
já haver similares.
Diferenciação do produto pode ocorrer pela qualidade,
embalagem, fornecimento de crédito, serviço de manutenção
oferecido, propagandas e pela identificação de marcas.
Diferenciação do produto aumenta o
lucro
A diferenciação do produto remove a perfeita elasticidade da
curva de demanda, como é o caso das sementes melhoradas,
que é um insumo para o agricultor, e é diferente para este por
ter qualidades superiores às demais sementes no mercado.
Desta forma, a curva de demanda torna-se menos elástica
devido a diferenciação do produto (o grau de diferenciação do
produto cativa os consumidores, podendo assim controlar os
seus preços no mercado).
Quando mais diferenciado for o produto, menor a
possibilidade de substituição por outros produtos, e seu
mercado deixa de caracterizado pela concorrência perfeita
passando por situações de concorrência imperfeita, até
chegar num caso extremo de monopólio.
Fatores que influenciam a demanda
Preços do próprio bem – provoca movimentos ao
longo da curva de demanda (variações na
quantidade demandada)
Outros fatores – provocam deslocamento da curva
de demanda (número de consumidores, nível de
renda, preços dos produtos substitutos e
complementares, gostos e preferências dos
consumidores, propaganda (marketing),
expectativas de preços futuros e política
econômica)
Bens substitutos – maçã gala e maçã fuji
Fatores que influenciam a demanda
Mudanças no mercado de alimentos tais como:
produtos diet e light, orgânicos (produtos
naturais com menos colesterol e gorduras
saturadas e trans) e inorgânicos (aditivos e
ingredientes químicos), o acesso mais fácil a
tecnologia (fornos de microondas e freezers),
segurança alimentar e meio ambiente. Todos
estes fatores alteram a demanda por alimentos.
Elasticidade Renda da Demanda
A elasticidade renda da demanda mede o quanto que a
quantidade demandada de um bem responde a uma
variação na renda do consumidor.
A elasticidade renda da demanda reflete a variação na
demanda do bem ou serviço quando houver um
aumento na renda do consumidor ou da economia
como um todo.
 É calculada como a variação percentual na quantidade
demandada dividida pela variação percentual na renda.

 Q/Q R Q
ER = =
 R/R Q R
Elasticidade preço da demanda Proporção do gasto na renda (%)
Elasticidade preço da demanda Proporção do gasto na renda (%)

Irla Ja Fra ma lat Ca Uni


Est
-0,12
ad

âni Índ éri ési Bol do BraPer éci Chi nh Itáli Isr nd pã nç nh err na do
os

a ia a a ívia Sul sil u a le a a ael a o a a a dá s


-0,13 Proporção do gasto na renda (%)
Ale Ing -0,30
-0,32
-0,24
-0,36
-0,80
0,78
-0,31
-0,40
Es
pa

-0,50
-0,46
Gr

-0,56
-0,45
Co

-0,60
réi
a

-0,64
Ind

-0,70
Nig on

-0,74
-0,75
-0,78
Ta
nz

0 10 20 30 40 50 60 70
Elasticidade cruzada da demanda
 A elasticidade preço cruzada da demanda
Qa / Qa Pb Qa
EQa Pa = =
Pb / Pb Qb Pb
A elasticidade cruzada é positiva no caso de bens
substitutos (a e b) e negativa no caso de bens
complementares (a e b)
A elasticidade cruzada da demanda reflete as alterações
provocadas na demanda de um determinado bem ou
serviço como consequência de alterações nos preços
de outros bens e serviços.
As elasticidades cruzadas ocorrerão com os bens
complementares e substitutos.
Bens independentes – elasticidade cruzada é zero.
Calculando a Elasticidade Preço da Oferta
 A elasticidade preço da oferta é calculada
como a variação percentual na quantidade
ofertada dividida variação percentual no
preço.

Variação percetual
da quantidade ofertada
Elasticidade preço da oferta =
Variação percentual
do preço
Elasticidade Preço da Oferta
 A elasticidade preço da oferta é a variação
percentual da quantidade ofertada dividida
pela variação percentual do preço.

 Perfeitamente Elástica - ES = 
 Relativamente Elástica - ES > 1
 Elasticidade Unitária - ES = 1
 Relativamente Inelástica - ES < 1
 Perfeitamente Inelástica - ES = 0
Oferta: produção de alimentos
No âmbito mundial a produção de alimentos não é
ainda um problema apesar da queda, o problema
mais grave é que a sua distribuição está
concentrada em poucos países desenvolvidos.
Enquanto que os países em desenvolvidos abriga
maior parte da população, a qual não tem renda
suficiente para comprar alimentos.
Desaceleração do crescimento da produção de
alimentos no mundo, tanto nos países
desenvolvidos e nos subdesenvolvidos.
Oferta: produção de alimentos
Desaceleração da taxa de crescimento da produção
de alimentos deve-se a menor demanda por causa
de dois fatores: redução da taxa de crescimento
populacional e crescente grau de saturação dos
níveis de consumo per capita de alimentos para
uma parcela da população mundial – a mais rica.
As nações mais ricas (alta renda) são responsáveis
por metade do consumo mundial de produtos
agrícolas e representam pouco mais de 1/5 da
população do planeta.
Oferta: produção de alimentos
Fatores de crescimento da produção agrícola
são: expansão da área agrícola, incremento na
frequência do cultivo (uso de técnicas de
irrigação) e ganhos de produtividade
(tecnologia).
Diferenciação do produto aumenta o
lucro
Mercado – o grau de influência que os
participantes (compradores e vendedores) do
processo desempenham na formação de preços.
Concorrência perfeita – tomador de preços
Concorrência imperfeita – fixador de preços
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Campus Regional de Montes Claros

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BATALHA, Mário Otávio. Gestão agroindustrial: GEPAI : Grupo de Estudos e


Pesquisas Agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2007.

HOFFMANN, Rodolfo. Estatística para Economistas. 4ª. ed. São Paulo:


Pioneira Thomson Learning, 2006.

MANKIW, N. G. Introdução à economia. São Paulo: Cengage Learning,


2009.

MENDES, Judas Tadeu Grassi; PADILHA JUNIOR, Jõao Batista.


Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.

FUNDAÇÃO PAULO BENEVIDES. Microcrédito e desenvolvimento regional.


Instituto para o desenvolvimento de estudos econômicos, sociais e políticas
públicas. Fortaleza: Premius, 2011.

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