Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Desempenho Escolar:
Dados de pesquisas e propostas de
enfrentamento
Bullying Homofóbico e
Desempenho Escolar:
Dados de pesquisas e propostas de
enfrentamento
A reprodução do todo ou parte deste documento é permitida somente para fins não lucrativos e
desde que citada a fonte e com a autorização prévia e formal da SDH/PR.
Catalogação na publicação
Biblioteca Dante Moreira Leite
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
Brasil. Presidência da República. Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional
de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Bullying homofóbico e desempenho escolar: dados de pesquisa e propostas de
enfrentamento / José Leon Crochík (coordenador) ; Aline Mossmann Fernandes ... [et
al.]. – São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2015.
18 p.
ISBN: 978-85-68892-01-5
Pesquisadores:
- Aline Mossmann Fernandes - Psicóloga formada pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, membro do Laboratório de Estudos sobre o Preconceito (LaEP/IP-USP).
- Karen Danielle Magri Ferreira – Doutoranda do curso de Psicologia Escolar e do
Desenvolvimento Humano do Instituto de Psicologia da USP e membro do Laboratório
de Estudos sobre o Preconceito (LaEP/IP-USP);
- Marcelo Moreira Neumann – Professor do curso de Psicologia da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, membro do Laboratório de Estudos sobre o Preconceito
(LaEP/IP-USP) ;
- Ricardo Casco – Pesquisador do Instituto de Psicologia da USP e membro do
Laboratório de Estudos sobre o Preconceito (LaEP/IP-USP);
Diagramador: Bruno Ayres Razera
Sumário
Apresentação _______________________________________________ p.4
Dados de Pesquisas __________________________________________ p.4
Diversidades de orientações sexuais ____________________________ p.7
Homofobia Geral e Homofobia Específica _______________________ p.7
Bullying, preconceito e discriminação ___________________________ p.8
Hierarquias Escolares e Autoridade ____________________________ p.10
Pesquisa sobre bullying homofóbico escolar ______________________ p.11
Propostas para o combate ao bullying homofóbico escolar __________ p.16
Notas ______________________________________________________ p.17
Apresentação
O
objetivo deste trabalho é trazer esclarecimentos para docentes e
discentes a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, que permitam
fortalecer o enfrentamento ao bullying homofóbico. Para isso, vamos
apresentar dados levantados em pesquisa bibliográfica pertinente ao tema, dados da
pesquisa “Bullying sexual homofóbico e hierarquia escolar” – realizada pelos membros
do Laboratório de Estudos Sobre Preconceito do Instituto de Psicologia da USP e
financiada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – e sugerir
métodos de intervenção a ser adotados nas escolas.
Dados de Pesquisas
O
s dados da violência sobre essa parcela da população são notáveis:
4
a mesma fonte, na grande maioria dos casos, o corpo docente não intercede em relação a
essa forma de violência e, se os/as professores/as forem LGBT, podem ser demitidos/as
em 40 estados.
5
- A partir de pesquisa, cujos dados foram coletados
em 2004, durante a Parada do Orgulho LGBT na cidade
do Rio de Janeiro, verificou-se que a homofobia em
escolas envolveu 40% dos jovens de 15 a 18 anos como
Em fevereiro de 2012 o vítimas; dos/as estudantes, cuja idade variou de 19 a 21
sítio “Folha Vitória” 5 anos, 31% diziam respeito a discriminações na escola ou
exibiu reportagem
informando que um garoto na faculdade” 6.
que sofria bullying -São cometidos três vezes mais suicídios entre os
homofóbico na escola
cometeu suicídio na cidade adolescentes homossexuais do que entre os
de Vitória – ES. Do relato heterossexuais7.
de uma colega, consta que
outros colegas o - Os mecanismos de controle, punição e exclusão
empurravam e o social abalam os jovens a tal ponto que, nos Estados
humilhavam, chamando de
“gay”, “bicha”, “gordinho”. Unidos, estima-se que 62% dos adolescentes que tentam
Por vezes, ia embora suicídio são homossexuais; na França, segundo esses
chorando. Após um desses
episódios, o garoto se autores, a taxa de tentativa de suicídio entre os
enforca com o cinto da homossexuais é 13 vezes maior do que a referente aos
mãe, deixando uma carta
com desculpas pelo heterossexuais que têm as mesmas condições sociais8.
suicídio, e na qual diz não - Alguns indivíduos agredidos internalizam a
compreender os motivos de
ser alvo de humilhações. homofobia; canalizam para o self as atitudes de valor
negativas, o que resulta em conflitos internos e pouca
autoestima9.
5
Segue outro caso de suicídio de vítima de bullying, exibido no blog “Nossos
Tons”10 , em julho de 2013, que demostra internalização da homofobia. Carlos Vigil, de
17 anos, morava em
Albuquerque, no estado de Peço desculpas àqueles que ofendi ao longo
Novo México (EUA), e era dos anos. Não posso ver que eu, como ser
humano, dou asco. Sou uma pessoa que está
ativista contra bullying fazendo uma injustiça com o mundo e é hora
homofóbico. Conforme de partir. Por favor, nunca se sintam mal por
mim nem chorem, porque tive uma
relato dos pais, ele sofria oportunidade na vida e esta está se
com assédio desde que tinha acabando. Sinto não ter sido capaz de amar a
alguém ou ter alguém que me amasse. Creio
oito anos e, há três anos, a que é o melhor, porque não desejo dor a
família percebeu o que ninguém. Os meninos da escola estão certos,
sou um perdedor, uma abominação e uma
estava acontecendo e vinha bicha e de maneira alguma é aceitável que as
tentando ajudá-lo de todas as pessoas tenham que lidar com isso. Eu sinto
muito por não ser uma pessoa que pudesse
maneiras. Antes de tirar a fazer alguém se sentir orgulhoso. Agora
própria vida, Carlos deixou estou livre. Beijos e abraços, Carlos.
uma mensagem no Twitter 11.
A violência familiar homofóbica pode ser ilustrada com o relato de pesquisa abaixo12:
6
Diversidades de orientações sexuais
E
m 1869, o termo homossexual (do alemão Homosexualitat) aparece,
pela primeira vez, em artigos de jornais escritos por Karol Maria
Kertbeny. Durante um século, a homossexualidade foi combatida como
doença, vício, crime e pecado e, em 1973, cessou de ser considerada pela Associação
dos Psiquiatras Americanos como doença mental13. Em 1991, a Organização Mundial
da Saúde deixou de considerá-la como doença e em 1999 o Conselho Federal de
Psicologia (CFP)14 publica resolução que proíbe psicólogos/as de participarem de
terapias com intuito de alterar a orientação sexual.
E
m relação à homofobia, cabe distinguir entre a geral e a específica. A
homofobia geral não se relaciona necessariamente com a orientação
sexual e/ou identidade de gênero das pessoas, mas com traços físicos
e/ou comportamentos que lembrem o sexo oposto, diz respeito à aparência, à imagem
7
das pessoas. Assim, um homem com trejeitos femininos pode não ser homossexual e
ainda assim sofrer ataques homofóbicos, enquanto homens com atributos masculinos
bem demarcados podem ser homossexuais e não sofrer esses ataques; o mesmo pode
ocorrer com mulheres que aparentam traços masculinos.
B
ullying é definido como uma agressão contínua por um grupo de pessoas
ou por alguém que se sobrepõe àqueles que considera frágeis; nessa
agressão, está presente a violência sob a forma física e/ou psíquica com o
intuito de submeter o outro, destruindo sua autoestima e consequentemente sua vontade.
Em geral, o bullying tem como alvo pessoas consideradas diferentes das que são
consideradas ‘normais’, ‘padronizadas’; essas diferenças são valorizadas negativamente;
8
esses alvos são, em geral, provenientes de minorais sociais (cabe dizer que minoria
social não implica necessariamente minoria numérica): estudantes obesos/as,
descoordenados/as, estudantes que usam óculos, negros/as, fisicamente frágeis ou
tímidos/as (particularmente, no caso dos meninos).
No caso do bullying homofóbico, o alvo é composto por pessoas que têm orientação
sexual diversa da heterossexual, comumente delimitada em conformidade com a
identidade de gênero presumida: gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, transgêneros,
travestis. Pode também ocorrer a homofobia geral, tal como descrita acima.
9
força sobre os que não os têm. Os pais e os professores não estão imunes a esses
preconceitos e, assim, talvez não ajudem seus filhos e alunos/as quando esses/as são
alvos de bullying e outras formas de agressão. De uma forma geral, as pessoas não
gostam de ser preconceituosas, mesmo porque nossa cultura é contrária às diversas
formas de discriminação social, e não sabem por que o são; ter consciência disso, no
entanto, é importante, para, ao menos, tentar refreá-las.
N
ossa sociedade é hierárquica e as hierarquias são criadas também nas
escolas; há, ao menos, duas: a oficial, referente aos/às estudantes que
têm os melhores e os piores desempenhos nas diversas disciplinas em
sala de aula e a não oficial, delimitada pelas habilidades dos/as estudantes, calcadas em
10
atributos corporais, tais como força, destreza, habilidade, características necessárias
para serem admirados/as pelos colegas e por eles desejados sexualmente. A segunda
hierarquia, em geral, é contraposta à primeira, uma vez que expressa a força, ao passo
que essa última implica a intelectualidade, a sensibilidade.
O
Laboratório de Estudos sobre o Preconceito (LaEP) do Instituto de
Psicologia da USP realizou uma pesquisa em 2013 com 246 estudantes
do nono ano de sete escolas públicas e 17 estudantes de uma particular,
na cidade de São Paulo, para saber: a) se havia relação entre, de um lado, o/a estudante
ser considerado/a bom/boa ou mau/má quanto ao seu desempenho escolar nas
disciplinas ministradas em sala de aula e na disciplina de Educação Física e, de outro
lado, ser agressor/a ou vítima do bullying homofóbico escolar; b) se havia relação entre
o bullying e o preconceito contra estudantes homossexuais masculinos e femininos; e c)
os tipos de bullying homofóbico praticados. Para obter dados para responder as questões
acima foram construídos questionários.
Os resultados foram discutidos com os/as estudantes das classes que participaram
da pesquisa, o que permitiu obter mais informações sobre os dados coletados.
11
A seguir, estão alguns dos principais resultados encontrados e comentários sobre
eles, deve-se ressaltar que as tendências encontradas na escola particular são as
mesmas.
Isso pode indicar que parte da população opera com padrões bem definidos e tem
dificuldades com os que põem em dúvida esses padrões; pode indicar também que a
aparência é um forte fator de classificação, revelando assim um pensamento que
generaliza a partir do que é externo aos indivíduos, sem se preocupar com a diversidade
de significados que a aparência pode ter.
Esse resultado pode indicar que os/as estudantes homofóbicos tendem a ter
dificuldades de pensar por si sós, o que justificaria a tendência de julgar em
conformidade com a aparência: ‘aluno afeminado seria gay’; ‘aluna masculinizada seria
lésbica’. Como são dependentes da autoridade, podem seguir as orientações dessa
autoridade, assim, se os docentes/pais são preconceituosos, eles também podem tender a
ser.
12
Se unirmos essa informação às anteriores, podemos supor que ser destacado
negativamente nas disciplinas de sala de aula pode implicar um pensamento
estereotipado; assim o preconceito contra a aluna masculinizada e o aluno afeminado
revelaria dificuldade de pensar por si próprio e adquirir adequadamente os conteúdos e
as habilidades culturais. Uma vez que os/as estudantes considerados/as como piores em
sala de aula encontram-se, eles/elas mesmos/as, em um grupo estigmatizado, no qual
podem ser alvos de preconceito por parte dos colegas e professores, podemos supor
também que o medo de serem considerados frágeis e de não serem aceitos pela classe
contribui para serem preconceituosos/as.
Segundo os dados acima, há certo desprezo por parte dos/das estudantes que têm
bom desempenho na área de educação corporal e os/as populares em relação a seus/suas
colegas que não têm um bom desempenho nessa área e aos impopulares.
Importante notar que os/as estudantes de pior desempenho em sala de aula também
são agressores/as. Cabe ressaltar que esses resultados indicam tendências e que essas
relações ocorrem com alguns/mas estudantes e não com todos/as.
13
Quando comparados a outras minorias, o preconceito contra o aluno
afeminado e contra a aluna masculinizada é de magnitude intermediária;
os/as estudantes que mais sofrem preconceito são os/as considerados/as
agressivos/as e maus/más alunos/as; os/as que menos sofrem preconceito
são os/as estudantes considerados/as impopulares, com deficiência ou
dificuldade de relacionamento. Quando os resultados foram discutidos com
os/as estudantes, alguns/algumas disseram sobre a liberdade que eles/elas
têm com seus colegas. Se o/a colega aceita a brincadeira, eles/elas
continuam; se não aceita, eles/elas param. Respeitam os/as colegas e a
liberdade se dá pela aceitação ou não do/a colega. Foi perguntado a
eles/elas: ‘Mas como pode diferençar se o/a colega gostou ou não da
brincadeira, visto que muitos não falam sobre como se sentem em relação
às brincadeiras que machucam ou que são de “mau gosto”?’ Responderam
que ao perceber que não foi bem aceita eles/elas param.
Isso pode implicar, tal como aludido anteriormente, que esse tipo de preconceito
também encontra guarida nos familiares dos/as alunos/as que o desenvolvem.
14
Pode-se supor que à humilhação simbólica segue-se a violência física, uma vez que
aquela mina a capacidade de resistência dos indivíduos, o que reforça a necessidade de
não entender os xingamentos e os boatos como meras brincadeiras.
Por volta de 35% dos tipos de agressão indicados podem ser considerados como
bullying pela sua frequência e por estarem dirigidos às mesmas pessoas.
Esse dado nos lembra que o bullying não é o único tipo de violência escolar, mas
quando ocorre tende a ser grave, considerando que é intenso e duradouro, levando seus
alvos a problemas de autoestima e de relacionamento, além de depressão. Não se trata
de disputa de poder, mas de submissão ao poder do agressor; assim, é coerente com a
estrutura social hierárquica. Além disso, cabe ressaltar que mesmo a agressão ocasional
deve ser combatida, pois, se não encontra resistência suficiente, pode se tornar rotineira
e converter-se em bullying.
Tal como dito, o preconceito é uma percepção distorcida que recai sobre os alvos de
agressão, tendo em vista necessidades psíquicas dos/das preconceituosos/as,
necessidades essas também criadas por fatores sociais e culturais. Assim, o combate
deve ser feito contra o preconceito de uma forma geral, sem descuidar as
especificidades de cada um de seus alvos, uma vez que aquela relação não é plena.
Cabe destacar que não foram encontradas, nesta pesquisa, relações entre o nível
socioeconômico e a religião, de um lado, e a prática do bullying homofóbico, de outro.
15
Propostas para o combate ao bullying homofóbico escolar
D
iante do que foi apresentado neste texto, propomos alguns meios para
enfrentar, na escola, o bullying, de uma forma geral, e o bullying
homofóbico, em específico. São eles:
- Criar um clima cultural geral contra qualquer tipo de violência, incluindo chistes e
piadas sobre LGBT, por vezes, feitos pelos/as próprios/as professores/as. Criticar toda
forma de preconceito e de desprezo pelos outros.
- Discutir com os/as alunos/as o significado das hierarquias escolares, enfatizando que a
classificação dos indivíduos em melhores e piores é arbitrária por considerar o que é
mais ou menos valorizado socialmente e que isso varia ao longo da história. Combater o
culto à força e ao poder e valorizar a identificação com o mais frágil; se a diversidade é
essência da humanidade, a identificação permite a cada um reconhecer no outro uma
nova possibilidade de ele mesmo ser; as diversidades devem compor e não se opor.
16
- A sensibilidade para a diferenciação das pessoas e das situações vividas, possível por
meio do conhecimento e, sobretudo, pela capacidade de expressar, deve ser alvo
prioritário da educação. Pensar envolve perceber e delimitar diferenças e para isso a
sensibilidade é necessária; a insensibilidade à diferença, assim como à dor, é propícia à
conivência com a violência, além de ela própria ser produtora de violência.
- Mostrar que a sexualidade é relacionada com o prazer de viver e que se não for
violenta, isto é, não levar ao sofrimento e à destruição do outro, deve ser aceita.
Notas
1
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos. Relatório sobre violência homofóbica no Brasil: ano de
2011/ Secretaria de Direitos Humanos; CALAF, P. P.; BERNARDES, G. C.; ROCHA, G. S.
(organizadores). – Brasília, DF: Secretaria de Direitos Humanos, 2012. 138 p.: il. Disponível em: <
http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/dados-estatisticos/relatorio-sobre-violencia-homofobica-no-brasil-
ano-de-2011>. Acesso em: 16 de fevereiro de 2014.
______. Secretaria de Direitos Humanos. Relatório sobre violência homofóbica no Brasil: ano de 2012/
Secretaria de Direitos Humanos; MONTEIRO, B. G. M.; BERNARDES, G.; FERREIRA, I. M. F. L.;
LARRAT, S. (organizadores). – Brasília, DF: Secretaria de Direitos Humanos, 2012. 102 p.: il.
Disponível em: <http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/dados-estatisticos/relatorio-sobre-violencia-
homofobica-no-brasil-ano-de-2012>. Acesso em: 16 de fevereiro de 2014.
2
As porcentagens e proporções apresentadas serão aproximações para números inteiros.
3
JUNQUEIRA, R.D. Homofobia nas escolas: um problema de todos. In: Junqueira, R.D ‘Diversidade
Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas / Rogério Diniz Junqueira
(organizador). – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, UNESCO, 2009. pp.13-51.
4
DIÓGENES, G. Os sete sentimentos capitais: exploração sexual comercial de crianças e adolescentes.
São Paulo: Annablume, 2008, p 202.
5
BULLYING: Pais de menino que se matou após ofensas dizem que pediram transferência de colégio.
Folha Favorita, Vitória, 24 de fevereiro de 2012. Diponível em: <http://www.folhavitoria.
com.br/policia/noticia/2012/02/bullying-pais-de-menino-que-se-matou-apos-ofensas-dizem-que-pediram-
transferencia-de-colegio.html>. Acesso em: 12 de fevereiro de 2014.
6
CARRARA, Sérgio; RAMOS, Sílvia. Politica, direitos, violencia e homossexualidade: Pesquisa 9ª
Parada do Orgulho GLBT – Rio 2004. Rio de Janeiro: Cepesc, 2005. In: Junqueira, R.D Diversidade
Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas / Rogério Diniz Junqueira
(organizador). – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, UNESCO, 2009. p.18.
7
GAROFALO, R.; WOLF, R. C.; WISSOW, L. S.; WOODS, E. R.; GOODMAN, E.. Sexual orientation
and risk of suicide attempts among a representative sample of youth. Archives of Pediatric and
Adolescent Medicine, 153, p. 487-493, 1999. Citado em: JUNQUEIRA, R.D. Diversidade Sexual na
Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas / Rogério Diniz Junqueira (organizador). –
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade,
UNESCO, 2009. P.160.
8
BORGES, Z. N.; MEYER, D. E. Limites e possibilidades de uma ação educativa na redução da
vulnerabilidade à violência e à homofobia. In: Ensaio: aval. pol. públ. Educ. Rio de Janeiro, v. 16, n. 58,
p. 59-76, jan./mar./ 2008.
9
PEREIRA, H.; LEAL, I. P. Medindo a homofobia internalizada: a validação de um instrumento. In:
Análise Psicológica, 3 (XXIII): 323-328, 2005.
10
MARINHO, J. Gay de 17 anos comete suicídio após sofrer oito anos de bullying homofóbico. [S.L], 17
de julho de 2013. Disponível em <http://nossostons.blogspot.com.br/2013/07/gay-de-17-anos-comete-
suicidio-apos.html#more>. Acesso em: 12 de fevereiro de 2014. Blog: Nossos Tons
11
Tradução disponível em: <http://nossostons.blogspot.com.br/2013/07/gay-de-17-anos-comete-suicidio-
apos.html#more>
17
12
DIÓGENES, G. Os sete sentimentos capitais: exploração sexual comercial de crianças e adolescentes.
São Paulo: Annablume, 2008, p. 85 e p. 93.
13
SOUSA FILHO, A. Teorias sobre a Gênese da Homossexualidade: ideologia, preconceito e fraude. In:
JUNQUEIRA, R. D. (org.). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas
escolas. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, UNESCO, 2009. PP. 95-123.
14
Resolução CFP 010/2005. Código de ética profissional do psicólogo, de 27 de agosto de 2005. Artigo
2º, item b “ao psicólogo é vedado induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções
profissionais”.
15
PERES, W. S. Cenas de Exclusões Anunciadas: travestis, transexuais, transgêneros e a escola
brasileira. In: JUNQUEIRA, R. D. (org.). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a
homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009. PP.235-263.
16
CONSELHO Nacional de Combate à Discriminação. Brasil Sem Homofobia: Programa de combate à
violência e à discriminação contra GLBT e promoção da cidadania homossexual. Brasília: Ministério da
Saúde, 2004.
17
BORGES, Z.N.; PASSAMANI, G.R.; OHLWEILER, M. I.; BULSING,M. Percepção de professores
de ensino médio e fundamental sobre a homofobia na escola em Santa Maria (Rio Grande do Sul /
Brasil). In: Educar em Revista, Curitiba, Editora UFPR, n. 39, p. 21-38, jan./abr., 2011.
18
BORGES, Z.N.; PASSAMANI, G.R.; OHLWEILER, M. I.; BULSING,M. Percepção de professores
de ensino médio e fundamental sobre a homofobia na escola em Santa Maria (Rio Grande do Sul /
Brasil). In: Educar em Revista, Curitiba, Editora UFPR, n. 39, p. 21-38, jan./abr., 2011.
19
ADORNO, T. W, FRENKEL-BRUNSWLK, E., LEVINSON, D. J, SANFORD. R. N. The
authoritarian personality. New York: Harper & Row, 1950.
20
CASTILLO, M. N. Q.; RODRÍGUEZ, V. B.; TORRES, R. R.; PÉREZ, A. R.; MARTEL, E. C. La
medida de la homofobia manifiesta y sutil. In: Psicothema, vol. 15, n. 2, p. 197-204, 2003.
21
FREUD, S. O mal-estar na civilização. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Vol. XXI,
Rio de Janeiro: Imago, 1974.
22
ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 167.
18