26 ANO VII - Nº 051 - RESENDE, 23 DE DEZEMBRO DE 2015
Art. 2º – Caberá a cada Câmara do CEDUR estabelecer seu
calendário anual de reuniões e apresentá-lo ao Plenário do
Conselho até a 2ª reunião ordinária.
Parágrafo Único - As reuniões das Câmaras devem acontecer,
preferencialmente, em datas distintas das reuniões do Plenário.
Art. 4º. Esta Deliberação entrará em vigor na data da sua publi-
cação, revogadas as disposições contrárias.
Aprovada pelo Plenário do Conselho Municipal de Educação
em 04/12/2015.
Hilton Silva Neto
PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO
PARECER (N) CEDUR/CLN Nº 02 DE 30 DE NOVEMBRO
DE 2015
INTERESSADO: Secretaria Municipal de Educação
EMENTA: Responde consulta da Secretaria Municipal de Edu-
cação de Resende acerca da utilização do Uniforme Escolar.
1.RELATÓRIO:
Tendo em vista o grande número de questionamentos relativos
à utilização do uniforme escolar e à proibição de acesso e
permanência de alunos sem uniformenos espaços escolares, a
Secretaria Municipal de Educação encaminha consulta a este
Colegiado solicitando orientações acerca do tema, uma vez que
não há no Sistema de Ensino do Município normatização nesse
sentido.
2. ANÁLISE:
É função do Poder Público, em todos os níveis de competência
e decisão, criar condições que facilitem a frequência dos estu-
dantes à escola.
O uniforme exprime uma série de medidas que a escola adota
exclusivamente em prol do aluno, e essas medidas vão muito
além da mera intenção de igualar pessoas. Na verdade, há mais
vantagens do que desvantagens na adoção desse modelo, e
reconhecê-las é a melhor forma de identificar sua importância.
Dentre essas vantagens, podemos citar:
- economia: o uniforme poupa as roupas normais, evitando seu
desgaste precoce;
- segurança: além de evitar que pessoas não pertencentes à
instituição infiltrem-se no ambiente, permite que cidadãos e
membros dos poderes constituídos identifiquem os jovens na
rua e em possíveis situações de perigo;
- igualdade: desestimula as disputas por status e consumismo,
além de evitar violências psicológicas mais sérias, como o
Bullying; reduz as possibilidades de que as diferenças de renda
das famílias promovam distinção nas escolas;crianças e adoles-
centes pobres também vivem sob intensos apelos de
consumo:não possuir determinados produtos ou não ostentar
certas grifes são circunstâncias associadas pela publicidade à
própria infelicidade. As oportunidades de humilhação dos mais
pobres aumentam, portanto, quando os estudantes podem vestir
o que desejam nas escolas.
- referência: o uniforme traz o sentimento de pertencimento a
uma coletividade, pois indica que o indivíduo faz parte de deter-
minado grupo;um tipo de identidade que reforça a solidariedade
entre eles e que tende a “disputar” com outras identidades ado-
lescentes possíveis.
- facilidade: além da praticidade, proporciona mais organização
ao estudante e à instituição de ensino.
Entretanto, o maior objetivo do educador e cidadão consciente
é zelar para que os direitos do aluno sejam garantidos, pressu-
posto que, só dessa maneira, colaborará para uma sociedade justa
e igualitária.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, nos artigos 15 e 17,
respectivamente, estabelece que a criança e o adolescente têm
direito à dignidade e ao respeito como pessoas humanas em
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis,
humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis e que o
direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade
física, psíquica e moral do adolescente, abrangendo a preserva-
ção da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias
e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Em razão de o ensino ser obrigatório e gratuito nos estabeleci-
mentos oficiais, compete ao Poder Público criar as condições
para que os estudantes possam acessar e permanecer na escola.
Assim sendo, as formalidades para a frequência às aulas não
deverão criar obstáculos ao acesso e permanência dos alunos
na escola. Ao contrário, devem favorecer e criar condições para
que todos possam nela estar presentes.
3. CONCLUSÃO:
À vista do exposto, responda-se à Secretaria Municipal de Edu-
cação nos termos deste Parecer, considerando, ainda, que o uso
do uniforme na Rede Municipal de Educação Pública de Resende
só deve ser exigido quando for possível à unidade escolar, por
meio de programas desenvolvidos pelo Poder Público, oferecê-
lo a todos os seus alunos, e que, não sendo legalmente obriga-
tório, sua falta, em qualquer hipótese, não pode constituir impe-
dimento de acesso do aluno ao espaço escolar.
Resende/ RJ, 30 de novembro de 2015.
Conselheiro Elcio Morais dos Santos – Relator ad hoc
A Câmara de Legislação e Normas acompanha o voto do relator.
Resende, 04 de dezembro de 2015.
Aprovado pelo Plenário do CEDUR em 04/12/2015.
Hilton Silva Neto
Presidente do Conselho Municipal de Educação
PREFEITURA MUNICIPAL DE RESENDE
Conselho Municipal de Planejamento Estratégico e
Assessoramento
“INSTITUTO MARECHAL JOSÉ PESSOA”
RESOLUÇÃO Nº. 010, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2015.
Dispõe sobre CENÁRIO ECONÔMICO E JUSTIFICATIVAS
INTERVENIENTES PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLI-
CA MUNICIPAL, QUANTO À MOBILIDADE SUSTENTÁ-
VEL COMO POLÍTICA PÚBLICA DE LONGO PRAZO
ESCALONADA NO TEMPO 2017-2020.
O Conselho Municipal de Planejamento Estratégico e
Assessoramento- “INSTITUTO MARECHAL JOSÉ PESSOA”,
no uso das atribuições instituídas pela Lei Municipal nº. 2.873,
de 20 de setembro de 2011, alterada pela Lei Municipal nº. 2.988,
de 27 de dezembro de 2012, por decisão colegiada em reunião
plenária realizada no dia 25 de novembro de 2015, e
Considerando que compete ao Instituto Marechal José Pessoa
realizar estudos para subsidiar a formulação e acompanhamento
de políticas públicas capazes de conduzir o desenvolvimento
socioeconômico de Resende, nos termos do inciso III, do artigo
3º, da Lei nº. 2.873, de 20 de setembro de 2011;
Considerando que a Resolução nº. 002, de 17 de setembro de
2015 publicada no Boletim Oficial nº. 040, de 09 de outubro de
2015 fixou em seu artigo 3º, o Eixo Estruturador III, para o
planejamento estratégico do Município de Resende- Mobilida-
de Sustentável/ Tema 3: Priorização no tempo proposta de
implantação, ampliação e requalificação da infraestrutura de
mobilidade urbana, prevista no Quadro I, do Plano Diretor do
Município/Tema 4: Planejamento das ações precedentes e de-
correntes do Planejamento escalonado no tempo;
Considerando que as Resoluções nº. 003, 004, 005, 006, 007, 008
e 009/2015 do Instituto Marechal José Pessoa dispuseram sobre
os temas elencados no referido eixo estruturador do planejamen-
to estratégico;
Considerando que Philip KOTLER (1975) propõe o seguinte
conceito: “O Planejamento Estratégico é uma metodologia
gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela
Organização, visando maior grau de interação com o ambien-
te”. 1
Considerando que “ É preciso tanto planejar quanto projetar o
futuro. A projeção futura e o planejamento devem encontrar-se
no ponto em que seja possível divisar uma estratégia de ação e
traduzi-la numa meta ou alvo”2
Considerando que, quanto ao desenvolvimento territorial é ao
Poder Público Municipal que compete a elaboração,
implementação e fiscalização de códigos e planos locais de
organização territorial, de uso dos espaços públicos e de pro-
teção ambiental, como a lei de zoneamento, código ambiental,
de obras e posturas;
Considerando que o Poder Público Municipal enfrenta carênci-
as históricas de recursos próprios, necessitando atuar externa-
mente em todas as outras esferas do Poder Público em busca de
financiamento para programas e projetos tornando-se, portanto,
refém da conjuntura econômica estadual e federal;
Considerando que o Banco Central do Brasil publica semanal-
mente o Boletim Focus, com base em projeções de instituições
financeiras para os principais indicadores da economia;
Considerando que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-
tica (IBGE) disponibiliza estatísticas e indicadores conjunturais;
Considerando que o Ministério do Trabalho e Emprego
disponibiliza os dados do Cadastro Geral dos Empregados e
Desempregados (CAGED), que serve como base para estudos
e subsidia decisões governamentais.
RESOLVE:
Art. 1º. Apresentar a projeção do cenário econômico e as
respectivas justificativas intervenientes que servirão de base
para o planejamento estratégico quanto à Mobilidade Sustentá-
vel como Política Pública de Longo Prazo escalonada no tempo
2017 a 2020:
I. O período de 2017-2020 é o possível como projeção de longo
prazo;
II. Recursos escassos do Poder Público Municipal, Estadual e
Federal;
III. Dólar em torno de R$ 4,00 (quatro reais) até 2019;
IV. PIB médio negativo nos anos de 2016,2017 e 2018, com
retração em 2016 de 1,20% (um vírgula vinte por cento) verificada
por pesquisas do Banco Central, o que não ocorre desde o início
da série histórica do IBGE em 1948;
V. Juros mais altos mesmo sem atingir a meta central de inflação
de 4,5% (quatro vírgula por cento) até 2018, o mercado financei-
ro também não prevê a taxa básica de juros da economia brasi-
leira, atualmente em 14,25% (quatorze vírgula vinte e cinco por
cento) ao ano caindo fortemente. A previsão é de que a taxa recue
para 12,63% (doze vírgula sessenta e três por cento) ao ano no
final de 2016, para 11% (onze por cento) ao ano no fechamento
de 2017 e 10% (dez por cento) ao ano no final de 2018;
VI. Inflação maior, acima, pela média de 6,3% (seis vírgula três
por cento), 10,33% (dez vírgula trinta e três por cento) para 2015,
6,64% (seis vírgula sessenta e quatro por cento) para 2016, 5%
(cinco por cento) para 2017 e 4,7% (quatro vírgula sete por
cento) para 2018;
VII. Situação econômica: quebra das empresas, falência grande,
desemprego elevado;
VIII. Problema central da economia: gestão das contas públicas,
com quedas constantes do superávit primário;
IX. Possibilidade de perda do “Grau de Investimento” em outras
agências de risco com imediato encarecimento do financiamen-
to público;
X. Turbulências no quadro político;
XI. Redução de 42% (quarenta e dois por cento) nos investimen-
tos da PETROBRAS com reflexos regionais;
XII. Taxa de desemprego deve fechar em 8% (oito por cento) em
2015, com tendência a continuar se agravando em 2017, o que
é o pior resultado desde 1992, conforme dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (CAGED);
XIII. Foco da Administração Pública Municipal para o período
de 2017 a 2020: aperfeiçoamento dos processos de gestão e
planejamento e confecção de projetos arquitetônicos prontos
para encaminhamento quando da mudança do cenário econômi-
co previsto para 2020.
Art. 2º. O investimento em infraestrutura no Município, no
período de 2009 a 2014 foi de R$ 25.000,000,00 (vinte e cinco
milhões) (excluídos os da área de educação e saúde), com 10%
(dez por cento) de recursos próprios e o restante vindo das
esferas estadual e federal, tendo o desequilíbrio fiscal federal
aniquilado o investimento no Município de Resende, quadro que
tende a manter-se até 2017 por conta do cenário atual.
Art. 3º. O cenário descrito é muito dinâmico tende ao agrava-
mento e deverá ser revisto com frequência para atualização de
planejamento.
Art. 4º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Resende, 25 de Novembro de 2015.
Rafael da Fonseca da Silveira Junior
Presidente do Conselho Municipal de
Planejamento Estratégico e Assessoramento
“INSTITUTO MARECHAL JOSÉ PESSOA”
SA NE AR
AGÊNCIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO
DE RESENDE
EXTRATO DO TERMO DE CONTRATO N. 001/2015
01 – CONTRATANTE: Agência de Saneamento Básico do
Município de Resende/RJ – SANEAR;
02 – CONTRATADO: Infoglobo Comunicação e Participações
S/ A;
03 – OBJETO: Contratação de empresa jornalistica de circulação
diaria no Estado do Rio de Janeiro, para publicação de editais,
julgamentos e avisos de licitação e outros serviços inerentes a
lei federal n.º8.666/93 e suas alterações bem como a lei federal
n.º 10.520/2002.
04 – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 24, Inciso II, da Lei
Federal n. 8.666/93 e suas alterações;
05 – CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO: dotação orçamentária:
sanear; órgão 03; unidade 03.50; funcional 17.122.0102; projeto/
atividade 2.312; elemento de despesa 3.3.90.39.00 – outros
serviços de terceiros – pessoa jurídica;
07 – DO PRAZO: 03 meses;