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2 – Representação Gráfica na Aquitetura

2.1 Traços

Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem


possuir constraste umas com as outras.

Linha auxiliar Pena 0,1mm


Linha fina Pena 0,2mm
Linha média Pena 0,4mm
Linha grossa Pena 0,6mm
Linha de eixo Traço-ponto
Linha de corte Traço-ponto
Linha de projeção Tracejado

Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da pena
(ou do grafite) utilizados para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro espessuras de
pena:

• Linhas complementares - Pena 0,1mm. Usada basicamente para registrar elementos


complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas de
projeção, etc.

• Linha fina - Pena 0,2mm (ou 0,3mm). Usada para representar os elementos em vista.

• Linha média - Pena 0,4mm (ou 0,5mm). Usada para representar os elementos que se
encontram imediatamente a frente da linha de corte.

• Linha grossa - Pena 0,6mm (ou 0,7mm). Usada para representar elementos especiais,
como as linhas indicativas de corte (eventualmente é usada para representar também
elementos em corte, como a pena anterior).

Quanto ao tipo de traços, é possível classificá-los em:

• Traço contínuo: são as linhas comuns.

• Traço interrompido: representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, que esteja
além do plano de corte).

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• Traço-ponto: usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de
corte.

Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados aparecem delimitados


com um traço de espessura maior no desenho. Além do traço mais grosso, esses
elementos podem estar preenchidos por um tracejado ou trama. Cada material é
representado com uma trama diferente.

2.2 Escalas

A NBR 6492 (1994) apresenta uma série de escalas padronizadas para desenho
arquitetônico cujos valores mais usuais são descritos abaixo:

• Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral;

• Escala 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos;

• Escala 1:50 - É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e
fachadas de projetos arquitetônicos;

• Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de


apresentação que não necessitem ir para a obra.

• Escala 1:100 - Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 1:50.
Plantas de situação e paisagismo. Também para desenhos de estudos que não
necessitem de muitos detalhes;

• Escala 1:175 - Para estudos ou desenhos que não vão para a obra;

• Escala 1:200 e 1:250 - Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de
situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano;

• Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de localização, paisagismo, urbanismo e topografia;

• Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo e


zoneamento.

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Cada folha de desenho ou prancha deve ter indicada em seu título as escalas utilizadas
nos desenhos ficando em destaque a escala principal. Cada desenho terá sua respectiva
escala indicada junto dele.

2.3 Cotagem

Cotas são os números que correspondem às medidas reais no desenho e, portanto,


independem da escala usada no projeto.

É a forma pela qual passam-se nos desenhos, as informações referentes as dimensões


de projeto.

Assim, para quem executa a obra, a visualização e aplicação das dimensões se torna
mais clara e direta. Isso não impede que seja utilizada outra unidade. Normalmente, para
desenhos de alguns detalhes, quando a execução requer rigorosa precisão, as dimensões
podem ser dadas em milímetros. Na hora de cotar, deve-se ter o cuidado de não
apresentar num mesmo desenho, duas unidades diferentes, centímetros e metros por
exemplo.

As áreas podem e devem ser dadas em metros. Assim, procurar sempre informar através
de uma "nota de desenho" as unidades utilizadas, como por exemplo: "cotas dadas em
centímetros" e "áreas em metros". As cotas indicadas nos desenhos determinam a
distância entre dois pontos, que pode ser a distância entre duas paredes, a largura de um
vão de porta ou janela, a altura de um degrau de escada, o pé direito de um pavimento,
etc. A ausência das dimensões provocará dúvida para quem executa, e na dificuldade de
saná-las, normalmente o responsável pela obra, extrai do desenho, a informação,
medindo com o metro, a distância desejada.

Portanto, não são indicadas, para os desenhos de projetos executivos, as escalas de


1:25, 1:75, 1:125, difíceis de se transformar com a utilização da trena de obra.

Os desenhos de arquitetura, bem como todo desenho técnico, devem ter as suas medidas
indicadas corretamente.

Indicar a medida da cota errada ou uma má indicação costuma trazer prejuízos e


aborrecimentos.

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A Figura 2.1 ilustra as principais propriedades das cotas.

Figura 2.1 – Utilização de cotas em desenho arquitetônico

MONTENEGRO (2001) aponta alguns erros comuns em cotas ilustrados na Figura 2.2.

Figura 22 – Erros comuns em cotagem (Montenegro, 2001)

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As cotas, sempre que possível devem estar margeando os desenhos, ou seja, fora do
limite das linhas principais de uma planta, corte, ou qualquer outro desenho. Isso não
impede que algumas cotas sejam dadas no interior, mas deve-se evitar, a fim de não
dificultar a leitura das informações.

Assim os princípios gerais podem ser assim resumidos:

• As cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única unidade de


medida;

• As cotas devem ser escritas sem o símbolo da unidade de medida (m, mm ou cm);

• As cotas devem ser escritas acompanhando a direção das linhas de cota;

• Qualquer que seja a escala do desenho, as cotas representam a verdadeira grandeza


das dimensões;

• As linhas de cota devem ser contínuas e os algarismos das cotas devem ser colocados
ACIMA da linha de cota;

• Quando a peça for muito grande deve-se interromper a peça e não a linha de cota:

• Uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho;

• Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura;

• Os ângulos serão medidos em graus, exceto nas coberturas e rampas que se indicam
em porcentagem.

2.4 Caligrafia Técnica

A norma NBR 8402 (1994) fixa características de escrita usadas em projetos. Aplica-se a
escrita à mão livre ou por instrumentos. As prescrições encontram-se na Figura 2.3.

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Figura 2.3 – Prescrições normativas para caligrafia técnica

2.5 Representação de Materiais

A norma NBR 6492 (1994) fixa características de representação de alguns materiais


usados na contrução civil segundo indica a Figura 2.4.

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Concreto em vista

Concreto em corte

Mármore/granito em vista

Madeira em vista

Madeira em corte

Aço em corte

Isolamento térmico

Argamassa

Enchimento de piso

Borracha, neoprene ou mastique

Mármore/granito em corte

Figura 2.4 – Representação de materiais em desenho arquitetônico (NBR 6492:1994)

2.6 Elementos Construtivos: Paredes

São representadas de acordo com suas espessuras e com simbologia relacionada ao


material que as constitui. Normalmente desenham-se as paredes internas com 15cm
(meio tijolo) e as externas com 25cm (1 tijolo). A Figura 2.5 apresenta particularidades.

a) parede de tijolos:

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b) parede de concreto:

Figura 2.5 – Particularidades das paredes

2.7 Elementos Construtivos: Portas

São desenhados representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas


auxiliares, se necessário, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço
ocupado conforme a Figura 2.6.

de abrir/pivotante pivotante de correr


eixo lateral eixo central externa/interna

pantográfica/ camarão sanfonada


Figura 2.6 – Representação das portas

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Todas as portas e portões devem ser cotados, identificando-se sua largura e altura, de
acordo com o seguinte:

a) Sempre na ordem “l x h” (largura por altura);

b) Algarismos padronizados;

c) Posicionamento ao longo das folhas;

A Figura 2.7 ilustra a composição das dimensões.

80 x 210

Figura 2.7 – Representação das dimensões físicas das portas

2.8 Elementos Construtivos: Janelas

São desenhados representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas.

São representadas através de uma convenção genérica, sem dar margem a uma maior
interpretação quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da esquadria.

a) para escalas inferiores a 1:50:

b) para escala 1:50 (mais adotada):

c) convenção alternativa:

d) convenção com detalhamento:

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Todas as janelas devem ser cotadas em Planta Baixa, identificando-se sua largura, altura
e peitoril (Figura 2.8), de acordo com o seguinte:

a) Sempre na ordem “l x h / p” (largura por altura sobre peitoril);

b) Algarismos padronizados;

c) Posicionamento interno ou externo à construção (apenas uma opção em um projeto).

130 x 100
110

Figura 2.8 – Representação das dimensões físicas das janelas

Devem ser usadas no projeto dimensões encontradas em mercado caso as esquadrias


sejam formadas por materiais metálicos (aço, alumínio, cobre) ou PVC.

Procura-se calcular as áreas de janelas com valor mínimo igual a 1/8 da área do cômodo
para cozinhas, banheiros e lavabos; para salas e dormitórios pode-se usar o valor mínimo
de 1/6 da área do cômodo para efeito de iluminação. Em relação à ventilação deve-se
usar um mínimo de 50% da área de iluminação.

2.9 Níveis e Áreas das Dependências

Os níveis são cotas altimétricas dos pisos, sempre em relação a uma determinada
Referência de Nível pré-fixada pelo projetista e igual a 0 (zero). A colocação os níveis
deve atender ao seguinte (Figura 2.9):

a) Colocados dos dois lados de uma diferença de nível;

b) Evitar repetição de níveis próximos em planta;

c) Não marcar sucessão de desníveis iguais (escada);

d) Algarismos padronizados pela NBR;

e) Escrita horizontal;

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f) Colocação do sinal + ou - antes da cota de nível;

g) Indicação sempre em metros;

h) simbologia convencional:

00 + 0,30 - 2,10

Figura 2.9 – Representação dos níveis

As áreas das dependências (dormitórios, garagens, cozinhas, etc.) devem ser indicadas
abaixo do respectivo nome do cômodo em metros quadrados (m 2):

SALA DE ESTAR GARAGEM


18,30 m² 15,10 m2

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Projeto 03:

Considerando um terreno com dimensões de 10m x 20m, projete uma residência popular
de até 50m2 de área construída, utilizando-se dos recuos estabelecidos no Projeto 03,
considerando a necessidade dos seguintes cômodos abaixo:

 Dois dormitórios;
 Uma cozinha;
 Uma sala;
 Uma área de serviço;
 Um banheiro;

Dimensione a cobertura em duas ou quatro águas usando-se telhas francesas com


declividade mínima de 36%. Fornecer a planta da cobertura, da edificação, bem como as
elevações frontais e laterais. Indicar as esquadrias usadas usando-se as medidas
comerciais. Forneça todos os níveis e as dimensões de todas as paredes. Faça a
representação da área de cada cômodo em metros quadrados (m 2).

Representação esquemática do terreno (dimensões em “m”)

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Projeto 04:

Considerando o projeto abaixo, já contruído, de uma casa de campo, pede-se propor uma
solução de sua ampliação da seguinte forma:

 Inserir 2 dormitórios;
 Inserir 1 cozinha e 1 área de serviço;
 Informar no projeto a área regularizada e a regularizar usando-se uma legenda;
 Desenhar as seguintes vistas: em planta, frontal (fachada) e as laterais direita e
esquerda do projeto alterado cotando-se todas as dimensões;
 Indicar as dimensões das esquadrias (usar catálogo de fabricante) considerando os
valores mínimos de área para iluminação e ventilação;
 Desenhar a planta de locação considerando o terreno com dimensões 12m x 25m
levando-se em consideração os recuos mínimos frontal e lateral respectivamente
de 4,0m e 1,5m;
 Considerar a construção existente alocada com o recuo mínimo frontal e
centralizada no terreno em relação à dimensão lateral;

Perspectivas isométricas sem escala da construção existente e regularizada

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560

30 15 500 15

30 15 340 60 100 15

60x60/140

15

15
15

15

120x100/90
120

SALA

275

275
275

13.75 M²
155

90x210

+0.50

15

15
15

15

25
70

100x60/140

100

150
150

BANHO
70

5.70 M² +0.50 +0.48


70x210
10
885

15

25
15

15
15

120 380
15 15

VARANDA

370
400

400
21.20 M²

+0.35
15 30
15

15

15

PROJ. COBERTURA
160

+0.20
00

30 170 160 200

200 160 200

Planta arquitetônica sem escala da construção existente (dimensões em “cm”)


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