Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
E
EMPREGABILIDADE
Setembro/Outubro de 2010
Local de formação
formação: Carregueira
2
ÍNDICE
Fundamentação
3
Objectivos e Conteúdos
4
Introdução
5
O que é ser cidadão
6
Cidadania
7
Responsabilidade
9
Ética e Moral
13
Ética e Deontologia Profissional
16
Formação
21
Empregabilidade
31
Ambiente
35
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
43
Promoção da saúde
53
Anexos
60
Conclusão
138
Bibliografia
141
3
Fundamentação
Curso de Operador/a de Jardinagem
Jardinagem, tendo como Entidade Formadora: Competir, Formação e
Serviços, S.A e como Entidade Promotora: Nova Fronteira - Associação para a Reabilitação de
Toxicodependentes, com o nº de projecto 040701/2010/61, apoiado pelos seguintes
programas:
EU (União Europeia)
Foi elaborado pela formadora Fátima Alves do Nascimento e o mesmo não poderá ser
reproduzido sem autorização da mesma e respectiva entidade formadora.
Objectivos
• Despertar a consciencialização dos formandos para os
seus direitos e deveres enquanto cidadãos;
Conteúdos
Educação/formação,
ção/formação, profissão e trabalho/emprego.
Ambiente e saúde.
5
Introdução
Quem conhece e vive as contradições do sistema, sabe que de nada serve remediar, se
não assumirmos alterar projectos políticos, socioculturais e educativos que integrem em
vez de excluir.
Há
á grandes temas integradores da acção.
Tais como:
⇒ Direitos Humanos;
⇒ Democracia requalificada;
⇒ Território partilhado (req
(requalificação ambiental, rural e urbana);
⇒ Relações significativas e laços comuns – uma cultura intergeracional assente em
esteios de liberdade, tolerância, justiça, igualdade, solidariedade – aprender a viver
e a conviver com os outros;
⇒ Interacções sociais e
específicas – pedagogia da memória – participação em
organizações filantrópicas, programas para sectores específicos da população;
Cidadania
Há, no que fica dito, a emergência de transformações profundas, novas políticas, novas
dinâmicas para estimular a inovação, a criatividade e a partilha de valores, saberes e
poderes, ou seja, uma visão estratégica p
para
ara a construção da educação para a cidadania.
Como é comum nos casos em que há a super exploração de um vocábulo, este acaba
ganhando denotações desviadas do seu estrito sentido.
Hoje, tornou-se
se costume o emprego da palavra cidadania para referir-se
referir a direitos
humanos, ou direitos do consumidor e usa-se
se o termo cidadão para dirigir-se
dirigir a um
indivíduo qualquer, desconhecido.
O exercício da cidadania plena pressupõe ter direitos civis, políticos e sociais e estes, se já
presentes, são fruto de um longo processo histórico que demandou lágrimas, sangue
s e
sonhos daqueles que ficaram pelo caminho, mas não tombados, e sim, conhecidos ou
anónimos no tempo, vivos no presente de cada cidadão do mundo, através do seu “ir e
vir”, do seu livre arbítrio e de todas as conquistas que, embora incipientes, abrem caminhos
para se chegar a uma humanidade mais decente, livre e justa a cada dia.
O que é a Responsabilidade?
Tipos de
Responsabilidade
Cada indivíduo deve ser responsável no meio que o rodeia e deve ser responsabilizado por
todos os seus actos.
Está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais definidos no meio em que se insere.
10
A cada um basta cumprir as leis desse regulamento, de forma responsável, para ser
um individuo aceite nessa sociedade.
Responsabilidade Pessoal
Este tipo de responsabilidade está directamente relacionado com a privacidade e a
integridade da pessoa para consigo.
Cada indivíduo deve ser responsável no meio que o rodeia e deve ser responsabilizado por
todos os seus actos.
Está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais definidos no meio em que se insere.
Responsabilidade Civil
É a obrigação
ão de reparação de um dano que uma pessoa cause a outra.
Responsabilidade Criminal
Responsabilidade Moral
11
A responsabilidade moral é, por sua vez, uma capacidade, e ao mesmo tempo uma
obrigação moral, de assumirmos os nossos actos.
É reconhecermo-nos
nos nos nossos actos, compreender que são eles que nos constroem e
moldam como pessoas.
Responsabilidade Ambiental
Pressupostos da Liberdade
12
Designa a capacidade que todo o homem possui de actuar segundo a sua própria decisão.
Embora o homem esteja sempre condicionado por factores externos e internos, para que
uma acção possa ser considerada livre é necessário que ele seja a causa do seus actos,
isto é, que tenha uma conduta livre.
Consciência da acção.
A acção humana é a manifestação de uma vontade livre e portanto consciente dos seus
actos.. Este pressuposto implica que o sujeito não ignore a intenção, os motivos e as
circunstâncias, assim como as consequências da própria acção. Pressuposto
Pressupost que está
todavia longe de estar sempre satisfeito.
Formas da Liberdade
13
Acção
Condicionantes da acção
Condicionantes físico
físico-biológicas e psicológicas
Património genético dos seus progenitores (sexo, cor da pele, cor dos olhos, inteligência,
etc.) que se constitui como um conjunto de condicionantes das suas acções, a estrutura do
nosso corpo e a sua relação com o meio ambiente condicionam aquilo que podemos
pode fazer
e como o podemos fazer.
Condicionantes histórico
histórico-socioculturais
A época histórica e o meio sociocultural influenciam as nossas decisões, pois não é indiferente
ter nascido na Idade Média ou no século XXI. Nascer e ser educado noutra época e noutro
lugar faria de nós um ser humano diferente.
A acção humana é o campo onde se traçam projectos que nos levam a inventar o nosso futuro
e a definir o que queremos ser.
Ética e Moral
Experiência Moral.
Quotidianamente somos confrontados com situações em que temos que decidir sobre coisas
que interferem na liberdade de outros. A simples coexistência coloca a questão da necessidade
de cumprir normas.
14
É por isso que nas nossas decisões temos em conta valores, princípios, normas ou regras
de conduta que impomos a nós mesmos, mas também esperamos que os outros as sigam ou
pelo menos as aceitem.
Se os outros manifestam um comportamento diverso daquele que à luz destes ideais julgamos
que deveriam ter, afirmamos que não agiram correctamente, não têm valores, princípios ou
mesmo "moral".
Há situações-limite
limite em que revelamos profundas dúvidas sobre a opção mais correcta que
devemos tomar. Estão neste caso as situações que envolvem dilemas de difícil resolução,
como a droga, o aborto, a clonagem, eutanásia, o roubo ou a fecundação in vitro.
vitro
Ética
Trata-se
se de uma disciplina normativa que tem como obje
objectivo
ctivo estabelecer os princípios, regras
e valores que devem regular a acção humana, tendo em vista a sua harmonia. Num grande
número de filosofias estes princípios, regras e valores aspiram a afirmarem-se
afirmarem como
"imperativos" da consciência como valor univer
universal. A ética preocupa-se
se não como os homens
são, mas como devem ser. Em qualquer caso o homem é entendido como a autoridade última
das suas decisões.
Moral
Trata-se
se do conjunto de valores que uma dada sociedade ao longo dos tempos foi formando e
que os indivíduos tendem a sentir como uma obrigação que lhes é exterior.
Nós e os Outros.
O homem vive em sociedade. Viver é, não apenas estar no mundo, mas relacionar-se
relacionar com
outros, conviver.
15
(Exemplo
Exemplo de um princípio moral: "Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a
ti".)
16
Ética e Deontologia Profissional
Esquecemo-nos
nos muitas vezes que um dos objectivos dos códigos de conduta é auto-regular a
própria actividade, antes que a legislação laboral o faça por nós. Mais: devemos partir do
convencimento de que os usos corruptos acabam por viciar a vida de qualquer organização: a
corrupção é que corrompe, não o dinheiro ou o poder.
Lei/Liberdade
Progresso/Tradição
“Inteligentes”/“Espertinhos”
Valores e Fins
Factos e Valorações
É uma ciência prática: não se estuda para saber, mas para actuar. É uma ciência normativa:
não diz como actua a maioria -isso seria sociologia -,, mas como deveríamos actuar.
ac
A ética é uma ciência teórica de carácter normativo, como a lógica, ainda que esta se dirija à
razão e a ética à vontade.
A ética é algo para ser vivido todos os dias, não um remédio ou uma solução para quando
surge um problema ou um conflito.
2. Juízos e decisões
3. Liberdade e Bem
A temática dos códigos de ética deve servir para mostrar que a ética não é a fria aplicação de
normas.
As “muletas” do dever ser podem até ser vistas como estruturas do bem, mas não são o Bem.
A ética conta...
... e conta cada vez mais.
Visões e posturas
Para o código, basta uma aprendizagem teórica, mas a virtude requer uma aprendizagem
prática: a virtude adquire-se.
As normas têm sentido na medida em que facilitam a aquisição de virtudes, ao assinalar o que
se deve fazer e o que convém evitar.
No nosso dia-a-dia,
dia, devemos pautar a nossa con
conduta
duta por um conjunto de normas ou
procedimentos que visam a construção de uma Sociedade mais justa e harmoniosa no âmbito
de uma Cidadania plena.
Deve-se
se acreditar no nosso valor/capacidades para ver reconhecido os nossos conhecimentos;
• Deve-se
se primar pela honestidade;
• Deve-se
se primar pelos princípios de educação incutindo
incutindo-os
os aos nossos filhos,
contribuindo com isso para uma sociedade mais justa e humana;
Cada vez mais, é ponto assente que o que somos no nosso quotidiano, reflecte-se
reflecte na
nossa forma de encarar o trabalho, o que de forma simplista,
simplista é definido por
profissionalismo. O que se segue são um conjunto de recomendações ou pensamentos
subjacentes à forma considerada adequada de como encarar o que somos no mundo
do trabalho.
• Dignificar a profissão;
Não me tentes
...
mulher
quiser
1º de julho
21
FORMAÇÃO O QUE É?
O Que é ensinar?
Ensinar é ser capaz de fazer com que outros aprendam alguma coisa.
O “fazer com que” – é a opção sobre o como (didáctica) tendo em vista o para quê (finalidade
curricular) e a quem.
- Saber muito bem como se pode ensinar aquele conteúdo – várias opções didácticas;
A formação
Se ensinar fosse continuar como sempre foiRseria fazendo o que os colegas já faziamR
f
Co--financiado pelo FSE e Estado Português
Elaborado por Fátima Nascimento
Se ensinar é fazer com que alguém aprenda alguma coisa
coisaR.é
R.é preciso MAISR
22
Ensinar requer teorizar a acção, pensar sobre ela, para agir de novo, numa circularidade
permanente.
Formação inicial, formal e académica é essencial Rmas não cobre a totalidade da construção
do saber do profissional – Quantos professores devo
devolvem
lvem à escola formações académicas que
adquirem ao longo da carreira? Quem lho pede ou lho recusa?
A cultura da escola e a cultura dos pares (hábitos, crenças, práticas dominantes) quase sempre
dominam a aquisição de saber pelos indivíduos – QUE ACÇÔES INTERNAS
ERNAS DE CARÀCTER
FORMATIVO OCORREM NA ESCOLA?
Formação como pedir a alguém que nos diga como resolver um problema – em lugar de
adquirir saber que nos permita agir ((instrumentalidade
nstrumentalidade do saber sem construção pessoal)
Acumular tópicos de formação para cada área ou situação novas – o infindável déficeR?
(adição irrelevante de informações, sempre insuficiente ou desactualizada)
Acreditar que o saber que se adquire se “aplica” directamente – mas a acção é sempre mais
complexaR (aplicacionismo simplificador)
simplificador).
23
IDEIAS PODEROSAS SOBRE FORMAÇÃO
Formação
ção como capacitação do formador – saber novo que o torna MAIS CAPAZ de...
Desmontar os porquês
Cada aula, cada acção, tarefa – boa ou menos boaR- precisa de ser percebida, avaliada e
refeita, para construir mais saber
saber;
Crescimento do nosso
o modo de desempenhar a profissão
profissão;
Formação
24
Formação tem a ver com formar, com forma.
Aldous Huxley
(Reflexão)
No
o mundo em que vivemos as mudanças são tantas e tão rápidas que, se o não fizermos,
corremos o risco de ficar obsoletos em pouco tempo.
A formação será, então, uma mais-valia,, se for enquadrada numa política séria e estruturada, e
se todos os colaboradores estiverem perfeitamente cientes das responsabilidades acrescidas e
da melhoria que esta lhes trás no dia-a-dia.
Podemos encarar a formação profissional como uma actividade que favorece a evolução global
da personalidade do indivíduo, partindo dos conhecimentos adquiridos e de experiências
vividas, permitindo obter elementos de realização mais completos de si próprio, e uma melhor
adaptação ao meio de inserção, nomeadamente no plano sócio -profissional.
26
Trata-se,
se, desta forma, de um processo global e
permanente através do qual os jovens e adultos,
a inserir ou inseridos no mercado de trabalho, se
preparam para o exercício de uma actividade
profissional, cuja síntese e integração
possibilitam a adopção de comportamentos
adequados ao desempenho da profissão.
Confúcio
Todos os dias somos bombardeados com a divulgação de medidas para incentivar a sociedade
do conhecimento, a inovação e o empreendedorismo, e com apelos à mobilização nacional no
sentido
entido de preparar o país para o desafio do crescimento inclusivo.
É uma ilusão pensar que se pode melhorar o desempenho de uma pessoa pelo simples facto
de este ouvir um professor, ler um texto ou responder a um teste, com mais ou menos
interactividade e recursos multimédia.
Mas, como dizia John Dewey, o princípio de que a formação é um processo activo de
construção, e não de discurso ou escuta, é tão aceite na teoria como violado na prática.
Por esta razão, quando precisamos de aprender algo de novo pensamos logo em soluções
“artificiais” como centros de formação, cursos e aulas onde um professor nos explica a matéria.
27
A Formação no 3º Milénio
P. Veltz
Se analisarmos o que foi feito nos últimos anos em matéria de formação, em especial nos anos
90, facilmente se constata que a preocupação central foi o desenvolvimento de competências
individuais.
A competitividade das empresas exige que sejam fonte de criação de valor, contribuindo para a
criação de conhecimento.
28
Formação, o Pecado da Auto-Prescrição
Prescrição
Anónimo
Na generalidade dos ca
casos,
sos, os medicamentos e os cuidados de saúde são
comparticipados a 100%, havendo mesmo medicamentos e cuidados de saúde que dão
direito a que os utentes recebam um subsídio de saúde em dinheiro.
Neste sistema, como os subsídios são pagos no final do tratamento, os utentes fazem
como os doentes com bulimia, tomando os medicamentos e deitando
deitando-os
os fora logo a seguir.
Este país imaginário, felizmente não existe.
Esta caricatura visa, somente, chamar a atenção para uma prática que continua a dominar
o mundo da formação em Portugal.
Senão vejamos.
jamos. Os financiamentos do Fundo Social Europeu visavam aumentar o baixo
nível de qualificação dos portugueses.
Também nesta situação, tal como acontece com os doentes com bulimia, os formandos
recebiam a formação e esta era “deitada pelo cano” logo que possível.
Um dos segredos do sucesso residiu no facto da formação ter sido concebida e ministrada
para sustentar
ustentar uma estratégia de qualidade de serviço, que não de resumiu, obviamente, à
componente formação.
30
Se, pela caricatura
a inicial facilmente se compreendem os malefícios da auto-medicação,
auto
porque se continua a considerar a auto
auto-prescrição
prescrição da formação como a “norma” a seguir e
não como um pecado capital que constitui um forte obstáculo ao desenvolvimento dos
recursos humanos,, das organizações e do país.
Porque não ousar “imaginar” um país com uma população que apresente dos indicadores
mais elevados da União Europeia em termos de qualificações e competências R
31
Empregabilidade
O CONCEITO DE EMPREGABILIDADE
De facto e segundo Rui Moura (1996, In Revista Dirigir), “a segurança do emprego típica de
uma sociedade industrial, deixa cada vez mais de ter lugar no sentido estrito da palavra.
Antes de mais, devemos ter consciência destas situações e por outro lado, procurar construir
não só um projecto de vida, mas preparar
preparar-nos para a sua redefinição constante
nstante e por outro,
procurar alargar, sempre que possível, o nosso leque de competências pessoais, sociais e
profissionais. “A sociedade mudou e hoje, no limiar da sociedade da informação, a segurança
faz-se
se sobretudo de competências múltiplas, isto é, o emprego não está à espera de ninguém-
ninguém
ele constrói-se
se por cada qual numa abordagem contingencial ao mercado.”(Moura, 1996,
Revista Dirigir).
Assim, devemos investir numa formação que se adeque às exigências dos possíveis
empregadores, com uma estreita cola
colaboração
boração na definição de perfis profissionais actuais e
futuros.
Nos tempos que correm e em termos globais, a maioria das empresas valoriza um conjunto de
competências que vão para além das competên
competências
cias técnicas, mas essencialmente ao nível
pessoal e social. Portanto, há que evoluir ao nível também pessoal, valorizando:
• A preparação
o para a transição de actividade profissional;
Natália Alves, defende no seu artigo que se verifica uma preocupação do poder público em
explicar os níveis de desemprego em Portugal, por via exclusiva de ausência de competências
de empregabilidade dos trabalhad
trabalhadores
ores portugueses. Em Portugal a empregabilidade está
iminentemente ligada ao desemprego, mas este fenómeno social não pode ser passível de
interpretação e explicação única e exclusivamente por si, para o desemprego no panorama do
mercado de trabalho português,
uês, outros factores, nomeadamente a fraca capacidade do nosso
sistema educativo que leva a baixos níveis de escolaridade da população activa, baixo
investimento das empresas na formação profissional contínua, que é vista como um custo para
as empresas, formas
rmas de organização de trabalho demasiado rígidas, onde não se verifica o
apelo ao potencial humano, privilegio de uma concepção de competir no mercado através de
mão-de-obra
obra barata não qualificada, todos estes factores ajudam a perceber os fracos níveis
de
e empregabilidade dos portugueses.
SÍNTESE CONCLUSIVA
35
Ambiente
Educação ambiental
O objectivo
tivo geral da educação ambiental é formar cidadãos a
activos
tivos que saibam identificar os
problemas e participar efectivamente
tivamente de sua solução e prevenção. Que ajudem a conservar o
nosso património comum, natural e cultural; que ajam, organizem
organizem-se
se e lutem por melhorias que
favoreçam a sobrevivência das gerações presentes e futuras da espécie humana e de todas as
espécies do planeta, em um mundo mais jus to, saudável e agradável que o ac
ctual.
Atitudes – Adquirir valores sociais, aliados ao interesse pelo ambiente e vontade de participar
activamente
tivamente em sua melhoria e prote
protecção;
A educação ambiental como prática política deve ser tratada de uma maneira que demonstre
que essa prática não pode ser neutra: isso ficou evidenciado pelos ensinamentos do professor
Paulo Freire, e mais ainda, pelas a
acções
ções que inspirou e liderou no Brasil e mundo fora.
A educação ambiental revela, em tudo, a força da afirmação do grande mestre e agora, quando
já vivenciamos
os o terceiro milénio, é um capítulo indispensável da educação para a cidadania.
Que fizemos, que fazemos, e o que fazermos com o planeta Terra, já combalido e frágil
património comum da humanidade?
O tema nos convoca para dialogar, na comunidade, em todo e qualquer momento e lugar, nos
obrigando também a agir. Afinal para conseguir e fazer compreender ideias e conceitos, como
não existe neutralidade nesta matéria – é imperativo agir. Omitir-se
se é uma forma de acção,
a já
que facilita a acção
ção dos que buscam ob
objectivos diametralmente opostos.
Discutir a educação ambiental como um dos temas transversais do ensino básico é tarefa que
já se desenvolve em muitos países, inclusive no Brasil, embora ainda de forma não
generalizada.
ralizada. É seguramente um dos caminhos para devolver esperança ao nosso planeta
Terra. Inserindo-se
se de forma decidida e criativa neste novo mutirão, os profissionais que
actuam
tuam no ensino básico resgatam uma dívida permanente que temos com o legado que
recebemos
ebemos do criador e de nossos antepassados, legado que nos está confiado
provisoriamente e que devemos ger
gerir com cuidado e sabedoria.
O que você pode fazer pelo meio ambiente exercendo sua cidadania
38
• de ser informado sobre o quadro ambiental e sobre a actuação do poder público em sua
defesa;
Cabe à sociedade organizada trabalhar junto a seus representantes eleitos, para que sejam
criados os Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambie
Ambiente,
nte, nos quais a representação
comunitária deve ser parte integrante e activamente participante.
c) A participação popular.
• Por meio do Ministério Público, órgãos ambientais ou associações civis, que tenham um
mínimo de representatividade, com pelo menos um ano de existência e que tenham a defesa
do meio ambiente incluída em seus estatutos, po
podem
dem propor uma Acção Civil Pública em
defesa do meio ambiente;
• Por meio de uma petição de qualquer pessoa, é possível solicitar informações sobre questões
ambientais nos órgãos públicos, bem como certidão sobre a actuação daquela instituição em
relação à defesa ambiental.
Educação Ambiental
Ambiental:: um exercício de cidadania
Estamos vivendo uma situação de verdadeira emergência, a “Terra pede socorro”. O ser
humano torna-se
se cada vez mais inconsequente nas suas acções que atingem, quase
irreversivelmente, nosso planeta. Furacões, tempestades, enchentes, desmoronamentos são
apenas
as algumas das diversas consequências que demonstram a triste realidade do planeta em
decorrência do desequilíbrio da natureza. Desequilíbrio este, causado pelo próprio homem e
suas atitudes impensadas. Pois, se o mesmo reflectisse ao menos uma vez com seriedade
ser
sobre os últimos acontecimentos, perceberia o disparate de suas ambições que comprometem
todo o processo ambiental.
Tal reflexão precisa ser encarada como uma necessidade vital, a qual só será bem sucedida
através de uma educação conscientizadora. Neste ponto, a escola encontra um papel mais do
que relevante, primordial, formar cidadãos capazes de viver respeitando seu ambiente e lutar
constantemente contra toda e qualquer agressão ao ecossistema.
Com esta visão, fica clara a necessidade de se desenvolver no espaço escolar uma formação
ambiental, onde o aluno possa desde cedo perceber a real importância de sua participação
juntamente com os professores, colegas, familiares, enfim, todos os interessados em evitar
problemas ambientais e, desta forma, encontrar soluções para transformar essa realidade aqui
discutida; tendo este aluno como um parceiro ambiental, e não como mais um destruidor de
seu meio.
Neste âmbito, os Parâmetros Curriculares Nacionais, trabalha com os temas transversais,
enfocando a temática Meio Ambiente e Saúde oferecendo importantes sugestões que
favorecem os educadores.
Observa-se que
Manter um intuito concreto de uma Educação Ambiental, é trabalhar por uma melhoria
melh
completa para a qualidade de vida, estando esta correlacionada a qualidade escolar, na qual
deve-se
se envolver valores e práticas dentro de uma base estruturada, planejada e não avulsa,
sem a devida seriedade que este tema pede. Onde há de se procurar uma
u proposta
A pessoa com deficiência tem um papel que pode, certamente, fazer a diferença diante do
problema que o planeta enfrenta.
43
Fundamentos de SHST
Trabalho
Pela Constituição de 1976, o trabalho passa a ser visto, não como uma mera fonte de
rendimento ou subsistência, mas reconhece aos trabalhadores, o direito á organização deste
trabalho em condições socialmente dignificantes, promovendo a sua realização pessoal, bem
como, a prestação
tação deste em condições de higiene e segurança. ( artºs 24,59 e 64)
Artigo 24º
Direito à Vida
Artigo 59º
Direito à greve
a qualidade
lidade de vida em todas as suas componentes e circunstâncias.
A segurança dos locais de trabalho constitui a primeira preocupação social que impulsionou a
criação de legislação laboral.
CONCEITOS
• Perigo:
• Risco:
• Risco Aceitável:
- Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela organização, tomando em
atenção as obrigações legais e a sua própria política de SST
• Quase Acidente:
- Acidente em que não ocorram quaisquer danos para a saúde, ferimentos, danos materiais
ou qualquer outra perda
• Acidente:
Qualquer
lquer actividade tem inerente um determinado risco que podem provocar Acidente de
trabalho e doença profissional.
Factores de risco
46
Iluminação
Movimentação de cargas
Incêndios/explosões
Ambiente Térmico
Riscos Eléctricos
Armazenagens
Atmosfera Contaminada
Ruído e Vibrações
Riscos Profissionais
Riscos Ambientais
Riscos de Operação
Riscos Ergonómicos
Outros Riscos
Stress Profissional
Riscos Ambientais
Agente biológico: vírus, bactérias, etc. podem ser de origem, química, física ou biológica.
biológica
Riscos de Operação
47
Riscos Ergonómicos
CAUSAS DE ACIDENTES
• Instalações:
- Projecto deficiente
- Má construção e montagem
- Manutenção inadequada
Comprometer-se
se no cumprimento da legislação em SHST
Promover acções de formação para que todos possam ser envolvidos e o sistema
comprometido
Minimizar os riscos para pessoas e ambiente que possam advir das suas actividades
Avaliação de riscos
Adaptação do trabalho
ho ao homem
Organização do trabalho
Informação e formação
Objectivos:
49
Obrigações Gerais d
do Empregador
Identificar os riscos aquando da concepção das instalações, dos locais de trabalho e processos
de trabalho, combatê-los, anulá
ulá-los ou limitá-los;
Princípios de Prevenção
50
Relações Humanas
Motivação
Formação Profissional
Riscos Tecnológicos
Riscos Naturais
(sismos, inundações)
Riscos Sociais
Em dinheiro:
51
Saúde no trabalho
Situações de Risco
2.- Choque
3.- Envenenamento/Intoxicação
4.- Hemorragias
5.- Feridas
6.- Queimaduras
Ao conjunto de metodologias de higiene e segurança que são aplicadas por uma organização
no seu dia-a-dia
dia de trabalho sem seguir qualquer procedimento (ou norma) ou formal (escrito)
chamam-se “ Boas Práticas” e estas dividem-se em dois eixos:
Organizacionais
Individuais
Exemplos:
Organizacionais:
Ventilação
Co--financiado pelo FSE e Estado Português
Elaborado por Fátima Nascimento
Aquisição de meios auxiliares de elevação
52
Registo de acidentes
Investigação de acidentes
Exemplos:
Individuais:
Utilização
tilização de EPI em locais não obrigatórios
Visam:
Eliminar os Riscos
Avaliar os Riscos
Combater os riscos na origem
Adaptar o trabalho ao homem
Atender ao estado de evolução da técnica
Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso Integrar a
prevenção num todo coerente
Protecção colectiva face à protecção individual
A formação e a informação
53
Saúde
A Carta de Bangkok para a promoção da saúde num mundo globalizado (2005) parte dos
valores, princípios e estratégias de intervenção estabelecidas na Carta de Otawa,
complementando-a.
a. Com a promoção da saúde, surge a noção da “saúde como um recurso” e
de esta ser um “empreendimento colectivo”.
Torna-se,
se, portanto, necessário o estabelecimento de parcerias funcionais, de alianças e redes
fortes para a promoção da saúde, que incluam os sectores público e privado e outros grupos
da sociedade civil, para além daqueles já tradicionalmente envolvidos na intervenção em
saúde, de modo a criar massa crítica para a promoção da saúde em diferentes settings
(escolas, locais de trabalho, locais de recriação e lazer, estabelecimentos de saúde, prisões,
etc.).
Constituindo-se
se como uma estratégia da promoção de saúde, a OMS (1968) define Educação
para a Saúde como “uma acção exercida sobre os indivíduos no sentido de modificarem os
seus comportamentos, adquirirem e conservarem hábitos saudáveis, aprenderem a usar os
serviços de saúde de forma criteriosa e est
estarem
arem capacitados para a tomada de decisões que
implicam a melhoria do seu estado de saúde”.
O Relatório “Por uma Política de Comunicação para a Promoção da Saúde na América Latina”,
da Organização Pan-americana
americana da Saúde (Restepro e Alfonso, OPS/UNESCO, 1993), define a
Comunicação em Saúde como “uma estratégia para partilhar conhecimentos e práticas que
possam contribuir para a conquista de melhores condições de saúde, incluindo não apenas a
disponibilização de informação mas também de elementos de educação, persuasão,
mobilização da opinião pública, participação social e promoção de audiênci
audiências
as chave.
Os estudos epidemiológicos revelam que uma grande parte dos problemas de saúde
causadores de morte e morbilidade estão relacionados com o estilo de vida, no qual se incluem
os comportamentos de saúde. Entre as condutas nocivas para a saúde estão o consumo de
drogas (tabaco, álcool e drogas psicotrópicas); o sedentarismo; a alimentação desregrada
(excesso de gorduras inadequadas e hidratos de carbono, defeito de fibras e vitaminas) e
insuficiente (em termos quantitativos).
Este esquema para além de dar uma ideia da complexidade da etiologia dos comportamentos
humanos, releva a necessidade de actuar globalmente, em todas as esferas, sistemas e sub-
sub
sistemas
stemas da vida humana, para se obterem mudanças de comportamento efectivas,
sustentáveis e duradoiras.
Uma via para intervir nas várias esferas da vida das pessoas no sentido de promover a
adopção de comportamentos saudáveis é a Educação para a Saúde.
Está actualmente demonstrado que muitos problemas de saúde estão relacionados com o
estilo de vida das mesmas, no qual se incluem os comportamentos de saúde. Uma das vias
para promover a adopção/modificação de comportamentos é a Educação para a Saúde. A
Educação
ucação para a Saúde, pelo impacto positivo que pode ter na saúde das pessoas, deve ser
um direito de todos os cidadãos em qualquer fase da sua vida, conforme está reconhecido na
carta de Ottawa (WHO, 1986). Deve começar na família, continuar em todas as fases
fa do
A promoção para a saúde através da educação para a saúde constitui uma estratégia chave de
actuação sobre os determinantes da saúde de modo a favorecer e reforçar os hábitos de vida
saudáveis.
No entanto esta acção não pode ser isolada e nem deve ser ao cargo de uma única instituição
ou entidade. A mesma deve ser fruto d
da
a conjugação de esforço inter e intra institucional, onde
o envolvimento e participação comunitária é crucial.
As sociedades modernas têm revelado uma preocupação crescente com o conceito emergente
de “risco”,
”, em particular aqueles que são causados pelos determinantes tecnológicos
tecnológi e pelos
estilos de vida patogénicos. O termo ““risco”” adquiriu uma nova proeminência nas sociedades
ocidentais, constituindo-se,
se, hoje em dia, como um constructo cultural central (Douglas, 1990).
O discurso do risco faz constantemente títulos na imprensa e constitui-se,
se, cada vez mais, como
objecto das campanhas de promoção de saúde (Rice & Atkin, 1989).
No âmbito da saúde pública, o ““discurso do risco”” pode ser considerado sob duas perspectivas
específicas e peculiares. Uma delas percepciona o risco como um perigo latente para a saúde
das populações, derivado das questões ambientais, como sejam a poluição, os resíduos
nucleares e os resíduos químicos tóxicos. Nesta conceptualização, o risco é visto como
externo, em relação ao qual o indivíduo exerce pouco controlo. A segunda perspectiva, pelo
contrário, focaliza o risco como sendo uma consequência das escolhas dos indivíduos
relativamente aos estilos de vida, colocando a ênfase no auto
auto-controlo pessoal. Neste sentido,
o risco é percepcionado como internamen
internamente imposto, podendo ser considerado em função da
No que respeita à eficácia destas intervenções, esta pode ser incrementada, segundo
se Kolbe
(1986) de cinco formas:
A concepção actual das campanhas de promoção de saúde induz, por vezes, a manipulação
manipulaç
psicológica através do apelo às emoções, medos, ansiedades e sentimentos de culpabilidade,
no sentido de persuadir o maior número de sujeitos na população
população-alvo.
alvo. De notar que,
frequentemente se focalizam na noção central de risco, em torno da qual são construídas
co
imagens de inevitabilidade associadas ao recrutamento do medo, na consequência de uma
atitude patogénica.
DeJong e Winsten, citados por Lupton (1995), referem que a vasta literatura disponível
considera que, a elaboração de uma campanha se traduz nos seguintes princípios:
(1) Definir um problema de saúde como preocupação prioritária ao nível do público em geral;
(2) Incrementar
ncrementar o conhecimento e mudar crenças que impeçam a adopção de comportamentos
e atitudes que visem a promoção da saúde;
Como tal, para que uma campanha seja considerada eficaz deverá persuadir e captar a
atenção da população alvo, de tal fo
forma
rma que, toda a informação prestada seja compreendida
de modo contínuo e sistemático, objectivando a curto e a longo prazo a mudança de
comportamentos individuais sociais e comunitários (Piotrow, Kincaid,Rimon & Rinehart, 1997).
A investigação que visa o incremento
ncremento da eficácia dos programas de promoção para a saúde
deve, por um lado, dirigir- se a populações de alto risco e grupos minoritários e, por outro,
desenhar intervenções específicas que tenham em conta as necessidades e características
culturais destas populações.
Para que se possam reforçar mudanças efectivas de estilos de vida saudáveis, a segmentos
alargados da população, urge a necessidade d
dee promover o diálogo entre a comunidade
científica, os mass media e as Pessoas, com a finalidade de incrementar os benefícios deste
“jogo a três mãos”, nos terrenos da saúde.
60
61
CIDADANIA E EMPREGABILIDADE
Exercícios de Reflexão
De forma a reflectir sobre a sua experiência de vida, é importante que, em primeiro lugar, consiga
reflectir sobre si, sobre quem é e quais as características que o/a definem. No entanto, aquilo que nos
define está também influenciado pelos vários contextos/situações de vida que vamos passando.
63
II
Relate uma situação na sua vida pessoal, em que a sua intervenção tenha sido importante para resolver um
problema.
64
DICIONÁRIO AMBIENTAL
A
Aeração - Reoxigenação da água com ajuda do ar. A taxa de oxigénio dissolvido, expressa em
% de saturação, é uma característica representativa de certa massa de água e de seu grau de
poluição. Para restituir a uma água poluída a taxa de oxigénio dissolvido ou para alimentar o
processo de biodegradação das matérias orgânicas consumidoras de oxigénio, é preciso
favorecer
er o contacto da água e do ar.
A aeração pode também ter por fim a eliminação de um gás dissolvido na água: ácido
carbónico, hidrogénio sulfurado.
Adutora - Tubulação normalmente sem derivações que liga a captação ao tratamento da água,
ou o tratamento à rede de distribuição.
Afluente ou Tributário - Qualquer curso d'água que desagua em outro maior, ou num lago, ou
lagoa.
Agenda 21 - Plano de metas voltado para os desafios do século XXI (daí seu nome). Traçado
pelos governos mundiais, tem como base a defin
definição de um programa que inclui a criação de
mecanismos de financiamento para proje
projectos de preservação ambiental e de transferência de
tecnologias e ainda o estabelecimento de normas jurídicas para a protecção
ção da biosfera.
Água - Forma líquida do composto q
químico
uímico H2O. A água é essencial para a vida.
Água capilar - Humidade
midade líquida presa entre grãos de solo, seja por atra
atracção electrostática
entre as moléculas minerais e da água, seja por forças osmóticas.
Aguaceiro - Chuva pesada e intensa que cai repentinamente. Associada ao verão e aos
cúmulos-nimbos.
Água-cinza - Termo geral para água servida, doméstica, que não contém contaminação de
esgoto ou fecal. Um exemplo de água
água-cinza é o efluente de máquinas de lavar roupa.
Água conata - água que foi cap
captada nos espaços porosos de rochas sedimentares desde a
época em que os sedimentos originais foram depositados.
Água de captação - Qualquer rio, lago ou oceano em que a água servida tratada ou não-
tratada é finalmente descarregada.
Água de esgoto - Corrente
e de água servida que é drenada de um pátio de fazenda, de um
monte de escória ou de uma rua.
Águas interiores - As águas que ocupam as reentrâncias do litoral, como, as baías, abras,
recôncavos, enseadas, etc.
Água de mineração - 1) água salgada ou pasta aquosa contendo os materiais minerais
dissolvidos ou sólidos que são extraídos durante o processo de mineração fluida
2) Água retirada de recursos subterrâneos.
Água de reposição - água requerida para substituir a usada num sistema ou perdida por ele. A
água
gua de reposição inclui a usada para substituir a água que escoa de um sistema de irrigação
e, mais comummente, aquela perdida numa torre de refrigeração usada na geração de energia.
Co--financiado pelo FSE e Estado Português
Elaborado por Fátima Nascimento
Água de superfície - Ocorrência de água na superfície da terra.
65
Água de tempestade - Volume de escoamento de fluxo de água subterrânea, de fluxo de rio,
atribuído a um evento de tempestade.
Água doce - água que contém muito pouco sal (menos de 0,05 por cento), em comparação
com a água salobra (que tem entre 0,05 e 3 por cento)
cento), como a dos rios, lagos e lagoas.
Água do mar - A água salina do oceano. Os componentes dissolvidos da água do mar montam
a uma média de 34 partes por mil medidas por peso.
Água doméstica - Fonte de água disponível para uso doméstico e geralmente distribuída por
um sistema de tubulações.
Água dura - água subterrânea com sais minerais dissolvidos, geralmente carbonato de cálcio
(ou uma combinação de cálcio e magnésio). A água dura não espuma bem com sabão, forma
depósitos (escama, CaC03 ou MgCO) em chaleiras
s e tanques de água quente, e, em casos
mais extremos, pode entupir as tubulações, formando depósitos de cálcio nos canos de água.
O tratamento com amaciantes de água remove grande parte do cálcio e do magnésio por meio
da troca de iões.. Comummente, a água dura é misturada com cloreto de sódio (sal de mesa); o
sódio "amacia" a água, substituindo grande parte do cálcio durante o processo de troca de iões.
Água freática - água que ocupa os vãos dentro de uma rocha ou solo num nível abaixo do
lençol de água.
Água gravitacional - água que se move através do solo sob a influencia da gravidade. Um
solo não pode se tornar saturado até que a água gravitacional tenha assentado.
Água juvenil - água que é quimicamente derivada do magma durante o processo de formação
mineral. A água juvenil nunca circulou no cicIo da água.
Água-marinha - Pedra semipreciosa azul, constituída pelo minério berilo. O berilo é um silicato
de alumínio e de berílio que forma cristais hexagonais nos pegmatitos.
Água meteórica - água recentemen
recentemente derivada de processos atmosféricos
(chuva, neve, saraiva).
Água pesada - água que contém grande proporção de moléculas como o isótopo de deutério
de hidrogénio em vez do hidrogénio comum (escrito como D2O ou HDO). Tais moléculas são
encontradas em quantidades
idades muito pequenas na água comum. A água pesada, também
chamada de óxido de deutério, e usada como um moderador em alguns reactores
tores nucleares.
Água potável - Termo que descreve a água que e segura e palatável para consumo humano.
Água receptora - Qualquer
er rio, lago ou oceano em que a água servida tratada ou não-tratada
é descarregada.
Água-régia - Mistura de acido clorídrico e acido nítrico concentrado numa proporção de 3 para
1 por volume de HCl para HNO3, a água
água-régia (que significa água real) é um oxidante
oxi muito
poderoso e suficientemente forte para dissolver todos os metais, inclusive o ouro e a platina.
Água salgada - Água que contém concentrações significativas de sal (acima de 3 por cento),
como a encontrada nos oceanos.
67
Área sob protecção especial - A protecção especial é uma primeira instância de
preservação de áreas ou bens, que após estudos mais detalhados podem ter seu status
ampliado. São definidas por resolução federal, estadual ou municipal,
l, em áreas de domínio
público ou privado.
Estações ecológicas - áreas representativas de ecossistemas naturais destinadas a
pesquisas ecológicas, protecção
ção do meio ambiente e desenvolvimento de uma educação
voltada para o preservacionismo.
Precisam Ter no mínimo 90% de sua área destinada à conservação integral do ecossistema.
Podem ser criadas pela União, estados ou municípios.
Parques - áreas de extensão considerável, pertencentes ao poder público, com grande
variedade de espécies e habitats de intere
interesse científico, educacional ou recreativo. Devem
estar abertos à visitação pública. Podem ser criados pelo governo federal ou pelos estados.
Reservas biológicas - áreas de tamanhos variados cuja característica básica é conter
ecossistemas ou comunidades frágeis, em terras de domínio público e fechadas à visitação
pública. Podem ser declaradas pela União ou pelos estados.
Reservas florestais - áreas de grande extensão territorial, inabitadas, de difícil acesso e
ainda em estado natural. Devem ser protegi
protegidas até que se estabeleça seu status e se proceda
a sua inclusão em outra categoria de Unidade de Conservação.
Área contaminada - área onde há comprovadamente poluição causada por quaisquer
substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados,
os, armazenados,
enterrados ou infiltrados, e que determina impactos negativos sobre os bens a proteger.
Área degradada - área onde há a ocorrência de alterações negativas das suas propriedades
físicas, tais como sua estrutura ou grau de capacidade, a perda de matéria devido à erosão e a
alteração de características químicas, devido a processos como a salinização, lixiviação,
deposição ácida e a introdução de poluentes.
Área de protecção
ção ambiental (APA) - Categoria de unidade de conservação cujo objectivo é
conservar a diversidade de ambientes, de espécies, de processos naturais e do património
natural, visando a melhoria da qualidade de vida, através da manutenção das actividades
a
socioeconómicas da região. Esta proposta deve envolver, necessariamente, um trabalho de
gestão integrada com participação do Poder Público e dos diversos sectores
tores da comunidade.
Pública ou privada, é determinada por decreto federal, estadual ou municipal, para que nela
seja discriminado o uso do solo e evitada a degradação dos ecossistemas sob interferência
humana.
Área de relevante
vante interesse ecológico (ARIE) - É declarada por ato do Poder Público e
possui características extraordinárias ou abriga exemplares raros da biota regional, com,
preferencialmente, superfície inferior a cinco mil hectares.
68
Aterro sanitário - Aterro para lixo residencial urbano com pré
pré-requisitos
requisitos de ordem sanitária e
ambiental. Deve ser construído de acordo com técnicas definidas, como: impermeabilização do
solo para que o chorume não atinja os lençóis freáticos, contaminando as águas; sistema de
drenagem para chorume, que deve ser retirado do aterro sanitário e depositado em lagoa
próxima que tenha essa finalidade específica, vedada ao público; sistema de drenagem de
tubos para os gases, principalmente o gás carbónico, o gás metano e o gás sulfídrico, pois, se
isso não for feito, o terreno fica sujeito a explosões e deslizamentos.
B
Bacia hidrográfica - Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. A
noção de bacias hidrográfica in
inclui naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes,
divisores d'água, cursos d'água principais, afluentes, subafluentes, etc. Em todas as bacias
hidrográficas deve existir uma hierarquização na rede hídrica e a água se escoa normalmente
dos pontos mais altos para os mais baixos. O conceito de bacia hidrográfica deve incluir
também noção de dinamismo, por causa das modificações que ocorrem nas linhas divisórias
de água sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia.
Bacia de Captação - Mais de que o rio, lago ou reservatório de onde se retira a água para
consumo, compreende também toda a região onde ocorre o escoamento e a captação dessas
águas na natureza. (Fonte: Rede AIPA)
Bacia de Drenagem - área de captação que recolhe e drena toda a água da chuva e a conduz
para um corpo d'água (por exemplo, um rio), que depois leva ao mar ou um lago.
Bacia Hidrográfica ou Bacia Fluvial - Conjunto de terras, rios e seus afluentes, que forma
uma unidade territorial. Em alguns casos, usa
usa-se como sinónimo a palavra vale. Por exemplo:
Vale do Rio São Francisco ou Bacia do Rio São Francisco.
Bactérias - Espécies vivam microscópicas, caracterizadas por uma estrutura celular sem
núcleo definido, que existem no ar, água, animais e plantas. Há as que ajudam na
decomposição de matéria orgânica.
Barragem - Construção para regular o curso de rios, usada para prevenir enchentes,
aproveitar a força das águas como fonte de energia ou para fins turísticos. Sua construção
pode trazer problemas ambientais, como no caso de grandes hidroeléctricas, por submergir
terras férteis, muitas vezes cobertas por importantes florestas, e/ou por desalojar populações
que vivem na área.
Biota - Conjunto de fauna e flora, de água ou de terra, de qualquer área ou região, que não
considera os elementos do meio ambiente.
Bloom - Proliferação de algas e/ou outras plantas aquáticas na superfície de lagos ou lagoas.
[Os blooms são muitas vezes estimulados pelo enriquecimento de fósforo advindo da lixiviação
das lavouras e despejoss de lixo e esgotos].
69
C
Cabeceira ou Nascente - Local onde nasce o rio, ou curso d'água. Nem sempre é um ponto
bem definido, constituindo às vezes toda uma área. Isso se nota, por exemplo, na dificuldade
em determinar onde nasce o rio principal, como é o caso da definição das cabeceiras do Rio
Amazonas.
Calha - Vales ou sulcos por onde correm as águas de um rio.
Captação da água - Conjunto de estruturas montadas para retirar água dos mananciais, para
abastecimento público ou outros fins.
Carga poluidora - Quando se fala de recursos hídricos, é a quantidade de poluentes que
atingem os corpos d'água, prejudicando seu uso. Medida em DBO e DBQ.
Chorume - Líquido venenoso que se forma na decomposição do lixo, podendo contaminar o
ambiente, se não houver cuidados especiais.
Chuva ácida - Chuva contaminada por poluentes atmosféricos, como os óxidos sulfúricos (de
enxofre) e nítricos (de nitrogénio), emitidos por exemplo pelas chaminés das indústrias e
escapamentos de automóveis. As gotas contaminadas (PH mais
is baixo) penetram no solo,
envenenando-o,
o, o que causa a morte de florestas. Também contaminam rios, lagos e corroem
elementos como mármore, ameaçando patrimónios artísticos e arquitectónicos. A chuva ácida
pode cair longe das fontes de poluição, já que o vento carrega os poluentes atmosféricos.
Ciclo Hidrológico - Movimento da água através do ecossistema. O ciclo depende da
capacidade de a água estar presente nas formas líquida e gasosa. O ciclo tem quatro fases:
evaporação, condensação, precipitação e def
deflúvio.
Classe de águas - Classificação da qualidade da água dos rios, mares e outros corpos d'água.
No Brasil, a Resolução 20/86, do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, define
cinco classes para as águas doces, e determina que tipo de uso pode se fazer da água, em
cada caso (de consumo humano à navegação). No caso de águas salobras (com 0,5 a 30% de
salinidade) e salinas (salinidade acima de 30% de salinidade)
de) a Resolução estabelece duas
classes para cada uma.
Corpo d'água - Rio, lago, ou reservató
reservatório.
Córrego - Pequeno riacho, ou afluente de um rio maior.
Coliforme Fecal - Organismo humano trato intestinal humano (e de outros animais), cuja
ocorrência serve como índice de poluição.
CONAMA - Sigla de Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Contaminação da água - Contaminação de águas correntes devido às crescentes descargas
de resíduos procedentes de indústrias e de águas servidas; poluição da água.
Contaminação do Mar - Deterioramento das águas marinhas, como vazamentos de
petroleiros, experiencias nucleares,
eares, lixo, esgotos, etc.; poluição do mar, poluição marinha,
poluição marítima.
D
Degradação Ambiental - Alteração poluidora, degradante do meio ambiente.
Deflúvio - Escoamento superficial da água. Aproximadamente um sexto da precipitação numa
determinada área escoa como deflúvio. O restante evapora ou penetra no solo. Os deflúvios
agrícolas,
colas, das estradas e de outras a
actividades humanas podem ser uma importante fonte de
poluição da água.
Desenvolvimento sustentado - Modelo de desenvolvimento que leva em consideração, além
dos factores
tores económicos, aqueles de cará
carácter social ecológico, assim
im como as disponibilidades
dos recursos vivos e inanimados, as vantagens e os inconvenientes,
nientes, a curto, médio e longo
prazos, de outros tipos de acção.
ção. Tese defendida a partir do teórico indiano Anil Agarwal, pela
qual não pode haver desenvolvimento que não seja harmónico com o meio ambiente. Assim, o
desenvolvimento sustentado que no Brasil tem sido defendido mais intensamente, é um tipo de
desenvolvimento que satisfaz as necessidades económicas do presente sem comprometer a
capacidade das gerações futur
futuras; Segundo definição em 1987 da Comissão Brutland, da ONU,
no relatório "Nosso futuro comum", é o desenvolvimento social, económico e cultural que
atende às exigências do presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
Para os países pobres,, de acordo com o relatório "Nossa própria agenda", da
Comissão de Desenvolvimento e Meio Ambiente da América Latina e do Caribe, o
desenvolvimento sustentado é essencialmente a satisfação das necessidades básicas da
população, sobretudo dos grupos de baix
baixa renda, que chegam a mais de 75% do continente.
E
Educação ambiental - Processo por meio dos quais o indivíduo e a cole
colectividade
tividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de
vida e sua sustentabilidade. (art.1º, Lei Federal nº 9.795, de 27/4/99).
Efeito residual - Tempo de permanência de um produto químico, biologicamente activo nos
alimentos, no solo, no ar e na água, p
podendo trazer implicações de ordem toxicológica.
Efluente - Substância líquida, com predominância de água, contendo moléculas orgânicas e
inorgânicas das substâncias que não se precipitam por gravidade.
71
Erosão - Desgaste do solo devido ao vento, à chuva, ou a outras forças da natureza. A erosão
pode ser acelerada pela agricultura, excesso de pastagem, actividade
tividade madeireira e construção
de estradas.
Estuário - Foz de um rio ou baía, onde se misturam a água doce do rio e a água salgada do
mar. Os estuários
ários são importantes por se constituírem num dos mais diversificados
ecossistemas.
Esgotos - Resíduos líquidos, divididos, pelos técnicos, em quatro tipos:
1- Esgotos domésticos, que contém matéria fecal e águas servidas, resultantes de banho,
lavagem de roupa e louças,
2- Despejos ou efluentes industriais, que compreendem resíduos orgânicos (por exemplo, de
indústrias alimentícias ou matadouros), ou inorgânicas, podendo conter materiais tóxicos;
3- Águas pluviais (da chuva);
4- Águas do subsolo, que se in
infiltram no sistema de esgotos.
Eutroficação - Processo de alterações físicas, químicas e biológicas de águas paradas ou
represadas, associado ao enriquecimento de nutrientes, matéria orgânica e minerais; é o
envelhecimento precoce da água de lagos e reservatórios, que afecta
ta a transparência da água,
o nível de clorofila, a concentração de fósforo, a quantidade de vegetais flutuantes, o oxigénio
dissolvido, e leva à alteração do equilíbrio das espécies animais e vegetais. [O mesmo que
eutrifização e trofização
ão nítrica]
Eutrófico - Diz-se
se do meio aquático rico em sais, que são neutros.
Eutrofização - Aumento de nutrientes (como fosfatos) nos corpos d'água, resultando na
proliferação de algas podendo levar a um desequilíbrio ambiental a ponto de provocar à morte
mort
lenta do meio aquático. A eutrofização acelerada é problemática, porque resulta na retirada de
oxigénio da água, matando os peixes ou outras formas de vida aquática não-vegetais.
vegetais.
F
Floração das águas - Fenómeno em que um grande número de algas, num corpo d'água,
interfere em outras formas de vida, devido, principalmente, ao consumo do O2 dissolvido na
água. Esse fenómeno pode ser causado pela eutrofização.
Flotação - Processo de elevação de partículas existentes na água, por meio de aeração,
insuflação,
ão, produtos químicos, electrólise, calor ou decomposição bacteriana, e respectiva
remoção.
Floração de algas - Proliferação ou explosão sazonal da biomassa de fitoplâncton como
consequência do enriquecimento de nutrientes em uma massa aquática, o que conduz,
cond entre
outros efeitos, a uma perda de transparência, à coloração e à presença de odor e sabor nas
águas.
Fluoretação - Adição de flúor (à água) sob forma de fluoretos para prevenir a cárie dentária, à
razão de 0,5 a 1 mg/l de flúor.
G
Gestão integrada - É a combinação de processos, procedimentos e práticas adoptadas
ado por
uma organização para implementar suas políticas e atingir seus objectivos
tivos de forma mais
eficiente do que através de múltiplos sistemas de gestão.
Na integração de elementos de sistemas de gestão, considerando
considerando-se as dimensões qualidade,
meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, temos a congregação das normas ISO 9001,
ISO 14001, e OSHAS 18001.
Geologia - Ciência que estuda a origem, estrutura, formação e as sucessivas transformações
da Terra e da evolução do mundo inorgânico.
73
H
Hidrófilo - I. Diz-se de ou planta adaptada à vida na água ou em ambientes encharcados. II.
Que gosta de água. III. Que absorve bem a água. IV. Que é polinizado pela água.
I
Impacto Ambiental - Alteração provocada ou induzida pelo homem, com efeito temporário ou
permanente das propriedades físicas, químicas e biológicas.
Intemperismo - Processo pelo qual as rochas, ao sofrerem a a
acção
ção da chuva, do sol, do vento
e de organismos vivos, vão se transformando, até chegarem a minúsculas partículas, invisíveis
a olho nu e que formam as argilas.
Ilha - Porções relativamente pequenas de terra emersa circundada de água doce ou salgada.
Ilha fluvial - É aquela que é circundada apenas por água doce, aparecendo no leito de um rio.
Inundação - É o efeito de fenómenos meteorológicos, tais como chuvas, ciclones e degelo,
que causam acumulações temporárias de água, em terrenos que se caracterizam por
deficiência de drenagem, o que impede o desagúe acelerado desses volumes.
ISO série 14000 - Conjunto de normas internacionais que tem por obje
objectivo prover as
organizações dos elementos de um sistema de gestão ambiental, possível de integração com
outros requisitos de gestão, de forma a auxiliá
auxiliá-las a alcançar seus objectivos
tivos ambientais e
económicos. ISO 14001 - Sistema de gestão ambiental, especificação e directrizes de uso, e
ISO 14004 - Sistemas de gestão ambiental - Directrizes
trizes gerais sobre princípios, sistemas e
técnicas de apoio.
J
Jusante - Uma área ou um ponto que fica abaixo de outro ao se considerar uma corrente
fluvial ou tubulação na direcção
ção da foz, do final. O contrário de montante.
L
Lago - Depressões do solo produzidas por causas diversas e cheias de águas confinadas,
mais ou menos tranquilas, pois dependem da área ocupada pelas mesmas. As formas, as
profundidades e as extensões dos la
lagos são muito variáveis. Geralmente, são alimentados por
um ou mais 'rios afluentes'. Possuem também 'rios
os emissários', o que evita seu
transbordamento.
Lago oligotrófico - Lago ou represamento pobre em nutrientes, caracterizado por baixa
quantidade de algas
as planctônicas.
Lagoa - Depressão de formas variadas, principalmente tendente a circulares, de profundidades
pequenas e cheias de água salgada ou doce. As lagoas podem ser definidas como lagos de
M
Manancial - Qualquer corpo d'água, superficial ou subterrâneo, utilizado para abastecimento
humano, industrial, animal
mal ou irrigação.
Manguezal - Ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e aquático sujeito
a regime das marés.
Matéria em suspensão - Em sentido estrito, matéria sólida que flutua na água (ou em outro
meio) por ter peso específico simi
similar ao do meio, sendo arrastada por ele. No caso em que a
matéria sólida seja mais leve que a água, e por isso fluente sobre ela, é chamada matéria
flutuante, se trata de matéria sólida que, após certo período de flutuação, acaba fundindo-se
fundindo ao
solo, chama-se
se matéria submergida.
N
Nível da água subterrânea - Limite superior da zona saturada, do solo ou aquífero.
Nerítico - Zona de água do mar que cobre a plataforma continental.
Níuston - Organismos minúsculos que flutuam na camada superficial da água.
O
Osmose - Fenómeno produzido quando, duas substâncias liquidas ou dissolvidas, com
concentrações desiguais e separadas por membrana semipermeável, atravessam-na
atravessam e se
misturam.
Osnose resersa - Processo de separação de poluentes por m
meio
eio de membranas
semipermeáveis.
Olho d'água, nascente - Local onde se verifica o aparecimento de água por afloramento do
lençol freático (Resolução nº 04, de 18.09.85, do CONAMA).
Onda cheia - Elevação do nível das águas de um rio até o pico e subsequente recessão,
causada por um período de precipitação, fusão das neves, ruptura da barragem ou liberação
de água por central eléctrica
.
P
Poluente - Substância. meio ou agente que provoque, dire
directa ou indirectamente
tamente qualquer
forma de poluição.
Q
Qualidade da água - Características químicas, físicas e biológicas, relacionadas com o seu
uso para um determinado fim. A mesma água pode ser de boa qualidade para um determinado
determina
fim e de má qualidade para outro, dependendo de suas características e das exigências
requeridas pelo uso específico.
R
Recarga artificial - Processo de aumentar o fornecimento natural de água a um aquífero
bombeando água para dentro dele através de pe
perfurações ou para dentro de bacias de
captação que drenam a água para dentro do aquífero.
Reciclar - Colectar
tar e processar um recurso de modo que ele possa ser transformado em novos
produtos, como recuperar garrafas ou latas de alumínio para processá-las em novas garrafas
ou latas. A reciclagem difere da reutilização por envolver processamento; reutilizar significa
usar um recurso novamente em sua forma original, como na lavagem e reutilização de um
contentor.
Recife - Proeminência ou massa de rochas ou de ccoral
oral (ou de um banco de areia estendido)
junto à superfície do oceano.
S
SA 8000 - A SA 8000 regulamenta questões referentes ao trabalho infantil, ao trabalho forçado,
à saúde e à segurança, à liberdade de sindicalização e o direito de negociação colectiva,
colectiv à
discriminação, às práticas disciplinares, às horas de trabalho, à remuneração, ao sistema de
gestão de responsabilidade social, etc.
Sua certificação constitui a materialização de um consenso ético
ético-normativo
normativo sobre a
responsabilidade social das empresa
empresas,
s, sob as prerrogativas da Declaração dos Direitos
Humanos das Nações Unidas. A responsabilidade dessa iniciativa partiu do "CEPA - Council on
Economic Priorities Agency (Conselho da Agência de Prioridades Económicas dos EUA) ", e
representa um novo padrão de certificação que, embora recente, já é conhecido mundialmente.
T
Tratamento de água - É o conjunto de a
acções destinado a alterar as características físicas e
ou químicas e ou biológicas da água, de modo a satisfazer o padrão de potabilidade adoptado
ado
pela autoridade competente.
Tratamento de lixo - Procedimento destinado à redução e elim
eliminação, ou, ao contrário, à
elaboração e ao aproveitamento dos produtos residuais, provenientes da indústria, do comércio
e de residências; eliminação de lixo.
V
Voçoroca - Processo erosivo subterrâneo. causado por infiltração de águas pluviais, através
de desmoronamento e que se manifesta por grandes fendas na superfície do terreno afectado,
afe
especialmente quando este é de encosta e carece de cobertura vegetal.
Vazão - Volume fluído que passa, na unidade de tempo, através de uma superfície
(como exemplo, a secção
ção transversal de um curso d'água).
Vazão ecológica - Vazão que se deve garantir a jusante de uma estrutura de armazenagem
(barragem) ou captação (tomada de água), para que se mantenham as condições ecológicas
naturais de um rio.
Vertedor - Dispositivo
vo utilizado para controlar e medir pequenas vazões de líquidos em canais
abertos.
Fonte: Universidade da Água
78
RAP DA CIDADANIA
(fonte: Youtube)
Liberdade, Igualdade
Fica nessa meu irmão
Moradia, mais trabalho, mais saúde, educação
Eu agora me apresento:
Sou Zé Fisco Cidadão
Liberdade, Igualdade
Fica nessa minha irmã
Seja firme, seja forte
Tenha sempre a mente sã
Eu agora me apresento:
Sou a Cida Cidadã
Em direitos e deveres
Em paixão e dignidade
Em alegria no coração
Liberdade, Liberdade
Abre as asas sobre nós
Nas lutas, nas tempestades
Até que ouçamos sua voz
79
Homens, mulheres,
Crianças ou adultos, todos são iguais perante o que está escrito neste livro.
Neste livro está a garantia de saúde, escola, moradia, liberdade e igualdade para todos, masR
Rcomo bem sabemos, existe uma distância enorme entre o que está escrito e a realidade:
Porque tanto cidadão vive na pior
Sem ter condições de uma vida digna e tranquila
Me responde a essa,
Cidadã Cida!
Ora Zé Fisco
Porque alguns cidadãos
Só querem ter direitos e não deveres
E isso acaba prejudicando outros cidadãos
Por falar em babaquice, acho que está na hora de conferir um rap que fala sobre isso
Um rap sobre os babacas que pensam que são espertos, mas só prejudicam a si e á toda a
população:
- Viram só, o rap disse bem, babaquice é não lutar pelos seus direitos e não cumprir seus
deveres.
Gostei de ver Zé fiscoRbabaquice é quebrar o orelhão e “enfeiar” a cidade pichando (sujando)
paredesR
Babaquice é não pagar os tributos (impostos)
Tributos?
ributos? Estava com essa pergunta na ponta da língua, o que é isso mesmo, hein Zé Fisco?
- Ora Cidadã Cida, tributo é uma quantia em dinheiro que o cidadão paga ao poder público.
público
Juntando os tributos de quem deve pagar, o Estado fica com dinheiro para investir no bem-
bem
estar da sociedade, em saúde, educação, moradia, segurança, estradas e saneamento
básicoRem resumo: o Estado fica com dinheiro para investir naquilo que todos precisam para
se ter uma vida bem melhorR
Liberdade, Igualdade
Fica nessa meu irmão
Moradia, mais trabalho, mais saúde, educação
Eu agora me despeço:
Sou Zé Fisco Cidadão
Liberdade, Igualdade
Fica nessa minha irmã
Seja firme, seja forte
Tenha sempre a mente sã
Eu agora me despeço:
Sou a Cida Cidadã !!!
81
50 Pequenas coisa
coisas que você pode fazer para salvar a Terra
THE EARTH. WORKS. GROUP
EDITORA BEST SELLER
82
A POLUIÇÃO DO AR
O QUE O VENTO NÃO LEVA
Apesar das leis de protecção ambiental, milhões de pessoas vivem em áreas consideradas
críticas quanto à qualidade do ar que respiram. Os veículos a motor, refinarias e indústrias
químicas lançam poluentes na atmosfera numa escala de bilhões de toneladas por ano.
O QUE POLUI
Poluentes
s mais importantes: monóxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogénio.
Também o ozono resultante da combinação de óxido de nitrogénio com hidrocarbonetos, à luz
do Sol, é perigoso para a saúde quando ocorrem em camadas próximas da superfície terrestre.
t
DE ONDE VEM
Existe certa contaminação da atmosfera provocada por processos naturais, como a poeira
transportada pelo vento. Mas a maior parte é causada pelo homem e se deve aos produtos de
combustão: fumaça (da
da queima da madeira, carvão e óleo, em fornos industrias e domésticos ;
monóxido de carbono e de chumbo ( dos carros, ônibus e veículos a motor em geral); óxidos
de nitrogénio e dióxido de enxofre (sobretudo da queima do carvão).
ALERTA CINZENTO
“ O ar poluído pode gerar alergias, afecções respiratórias, cardiovasculares e cancerosas.
Também para a saúde das plantas e animais ele causa sérios problemas, e até sobre os
objectos inanimados exerce efeito
efeitos corrosivos. (...) No Brasil, o problema da poluição do ar é
bastante grave, tanto nos gran
grandes centros como nas pequenas cidades industriais do interior.
Um exemplo tristemente famoso é o de Cubatão (SP), que produzia mais de trinta mil
toneladas de poluentes do ar. O resultado é que essa cidade chegou a possuir um dos mais
elevados índices mundiais
iais de anecefalia infantil (ausência ou atrofia do cérebro em recém –
nascidos) direitamente relacionada com a poluição.” António Lago / José Augusto Pádua, O
que é Ecologia, Ed Brasiliense
A CAMADA DE OZONO
VOA, VOA, VOA.....
“ Bem alto, muito acima da nossa cabeça, existe uma frágil, invisível camada de gás ozono
(O3), que protege a superfície terrestre da perigosa radiação ultravioleta que compõe, junto
com outras, a luz solar. A camada de ozono tem se conservado por milénios.”
....E DESAPARECE
“ O homem,
em, contudo, esta destruindo esse escudo protector.. Os cloroflucarbonos (CFCs) e
outros produtos químicos criados pelo homem já alcançam a estratosfera, tendo sido detectado
a altitudes que vão de 10 mil a 30 mil metros. Nessa altitude é que as moléculas se
s partem,
liberando desse modo os átomos que destroem o ozono.” NRDC
O QUE SÃO CFCs
Os clorofluorcarbonos são usados em centenas de produtos, inclusive como gás propulsor para
aerossóis. Isso porque são de baixa toxicidade, não inflamáveis e bastantes estáveis, quer
85
PATOS MORTOS
“ A julgar pela população sempre decrescente de patos selvagens, a região lacruste do
continente americano – habitat de várias espécies nativas - deve estar enfrentando severas
agressões. O. U. S. Fish and Wildlife Service estima que 66 milhões de patos selvagens
migraram para o Sul no Outono de 1988: formaram 08 milhões a menos do que no ano
anterior. Worldwatch Magazine
TODOS SÃO IGUAIS
“Apenas algumas espécies de mamíferos – mais populares e considerados ‘simpáticos’, como
baleias e golfinhos – são protegidos e recebem tratamento legal adequado. Mas é importante
cuidar da preservação de outras espécies, sobretudo dos insectos,, de determinados peixes,
dos anfíbios, dos répteis
is e da flora em geral, sob pena de quebrarmos os elos essenciais que
mantêm coesos os diferentes ecossistemas.” Brian Gaffney, The Ecology Center Newsletter
A POLUIÇÃO DO SUBSOLO
ESTAMOS NAUFRAGANDO
“ Nos oceanos se encontra armazenada 97% da água do plan
planeta,
eta, e 2% do total está
congelada. Para consumo humano, usamos o 1% que resta – 04 triliões de litros por dia -,
obtido na superfície da Terra (em rios, lagos e nascentes) ou extraídos do subsolo.” The
National Coalition Against Pesticide Use
UMA FONTE PRECIOSA
“Actualmente,, quase 60% da população mundial depende da água do subsolo para beber. Não
é de surpreender, assim, que a descoberta da contaminação do subsolo, em muitos países,
tenha gerado tanta preocupação.” Velma Smith Environmental Action
DE ONDE VEM?
“ A água que se cumula no subsolo é a água que penetra na rocha, através de fendas e da
porosidade existentes na superfície. Boa parte desses reservatórios naturais são de água pura.
Em vários casos, ela permanece anos, ás vezes séculos, sem ser usada. Mais de 90% das
reservas de água potável do planeta estão no subsolo, no chamado lençol freático.” The Water
Pollution Control Federation
O PROBLEMA
Gasolina e outros líquidos poluentes acabam vazando de seus reservatórios e misturam-se à
água do subsolo.
bsolo. Vazamento de fossas sanitárias, agro tóxico e resíduos químicos também
causam contaminação. Um caso grave ocorreu em 1987: o lixo químico não tratado do Pólo
Petroquímico de Camaçari, Bahia, foi absolvido pelo solo e infiltrou-se no lençol freático da
região do rio Capivara Pequeno, considerada a mais importante reserva local de água mineral.
A SOLUÇÃO
“Não conhecíamos o subsolo (...
(...),
), não sabíamos o quanto ele é vulnerável à poluição. Agora,
só continuaremos a ter água potável se fiscalizarmos melho
melhor a qualidade da água que corre
sob nossos pés.” The Water Polluition Control Federation
89
VOCÊ SABIA?
Seus
s filtros de café, tolhas de papel e outros utensílios só são branquíssimos porque foram
alvejados por processos químicos. O processo de alvejar, apesar do efeito estético, tem o
grave defeito de criara a dioxidina, um produto altamente tóxico, que está se
sendo
ndo despejado nos
rios e mananciais.
Em muitos casos, o papel é alvejado, mesmo que para ser usado apenas uma vez e jogado
fora. Por exemplo nos filtros descartáveis de café.
Para tornar aderente o filme transparente de PVC (usado para embalar alimentos) os
o
fabricantes usam “plastificantes” que, em contacto com o alimento, os contaminam.
A folha de alumínio é feita de bauxita, minério muito encontrado no norte do Brasil, onde a
floresta amazónica é devastada para se tirar a bauxita do solo.
O QUE FAZER
Reaproveite as embalagens para guardar comida na geladeira, em vez de usar papel
– Alumínio ou filme de PVC.
Use coador para café de pano ou de “vida longa”, já disponível no mercado (esse filtro de café
substitui 02 mil filtros descartáveis e vai no mesmo suporte plástico que os filtros de papel).
Na cozinha, use panos em vez de toalhas de papel. Depois é só lavá
lavá-los e reutilizá-los
reutilizá
.PEGUE O TELEFONE
Parece bobagem? Que efeito tem o telefone sobre o meio ambiente? Na verdade, este
utensílio da civilização moderna pode ser exactamente valioso para a colecta de informações.
De que adiante as pessoas guardarem latas e garrafas para ser recicladas, se não sabem onde
entregá-las?
Não há dúvida de que é um item de extrema importância, por isso convidamos você a começar,
por sua conta, sua própria pesquisa. Leia este livro, familiarize
familiarize-se
se com alguns termos e com as
questões que levantamos aqui... e ponha mão á obra! Saia pela sua cidade e veja o que
encontra. Com certeza as surpresas serão muitas.
Telefone à empresa
a que lhe manda as contas de luz:
Informe-se
se se podem enviar um técnico a sua casa, para uma revisão de fiação interna e
externa.
Pergunte se existem folhetos informativos sobre a racionalização do consumo de energia
eléctrica.
Telefone à empresa que lhe m
manda as contas de água:
Pergunte se recomendam algum modelo especial de torneiras ou chuveiros que consomem
menos água. Peça folhetos ou qualquer material de divulgação relativos à economia de água
domiciliar.
Telefone ao serviço de atendimento ao consumid
consumidor de sua cidade:
Indague sobre produtos nocivos à saúde que estejam à venda no mercado.
Telefone a um centro de reciclagem de materiais:
91
É PNEU QUE NÃO ACABA MAIS
A produção anual de pneus no Brasil está em torno de 25 milhões de unidades.
Os pneus têm grande impacto sobre o meio ambiente, muito maior do que você imagina. Com
manutenção adequada, é possível economizar e energia e os recursos gastos em sua
manufactura;; assim, você ajuda a evitar a poluição gerada pela fabricação de borracha,
economiza gasolina e diminui a quantidade de problemas criados “lixões” de pneus. ( Os
pneus,
neus, pela forma que têm e pelo fato de não serem biodegradáveis, acumulam água parada,
local perfeito para a proliferação de mosquitos, inclusive o da dengue, que ainda é um grave
problema de saúde no Brasil.)
VOCÊ SABIA?
Aproximadamente 250 milhões de pn
pneus
eus são jogados fora por ano apenas nos Estados
Unidos. Existem bilhões de pneus atulhando os depósitos de lixo americano.
É preciso meio barril de petróleo bruto para produzir a borracha de um único pneu de
caminhão.
Velocidade mais baixa desgasta menos o pneu. A 105 km/h o pneu se desgasta 50% mais do
que se estivesse a 80 km/h.
Pneus radiais fazem aumentar a quilometragem por litro de combustível.
Os pneus nacionais têm garantia de cinco anos, a partir da data de fabricação. A garantia
cobre defeitos de mão de obra, processamento de matéria
matéria-prima.
prima. O consumidor que tiver
dúvida sobre a qualidade dos pneus de seu carro pode solicitar uma análise em em qualquer
revendedor autorizado, mas de preferência no local onde a mercadoria foi comprada.
De acordo com os
s fabricantes, os pneus sem câmara são mis seguros e duram mais tempo.
A pressão dos pneus.
Pouca gente sabe que a calibragem dos pneus tem influência sobre o meio ambiente.
A calibragem correcta não só ajuda a preservar o pneu, evitando o desgaste de modo desigual
ou seja prejudicado pelo super aquecimento
aquecimento,, mas também economiza combustível.
Se o pneu do carro estiver apenas 30% abaixo da pressão recomendada, poderá metade de
sua vida útil. Leia o manual do proprietário para conhecer as especificações do fabricante
fa para
o seu modelo de automóvel.
Reciclando
Tiras ou “retalhos” de borracha podem ser misturados ao asfalto para a pavimentação de
estradas, playgrounds e pistas de atletismo. Através da mistura da borracha, pode-se
pode aumentar
a vida útil das áreas pavimentadas em mais de 400% e reduzir a quantidade de materiais
empregados no revestimento.
Pneus de carros, caminhões e outros veículos podem ser recauchutado, mas os pneus
excessivamente gastos ou com cortes laterais, bolhas etc. ficam excluídos da recapagem ou
recauchutagem. A vida útil de um pneu recauchutado é de 30 a 40 mil quilómetros – se for
pneu comum – e de 80 a 100 mil quilómetros – se for pneu radial.
O QUE FAZER
Compre pneus de maior vida útil. Se não quiser recapá
recapá-los, venda-os para recapagem, pois
assim não serão misturados ao lixo comum.
Controle atentamente a pressão dos pneus de seu carro, mas faça isso sempre com os pneus
frios.
Faça um rodízio de pneus a cada 05 mil quilómetros – os pneus ligados à tracção do carro, se
desgastam mais rapidamente.
Periodicamente, alinhe a direcção e balanceie as rodas.
Quando trocar um pneu velho por um novo, recomenda
recomenda-se
se trocar também a câmara, pois ela
perde a elasticidade e as dimensões originais.
NÃO ENTRE EM FRIA
São fabricadas no Brasil uma média de 720 mil geladeiras por ano.
Os especialistas em energia nã
nãoo se cansam de repetir que é possível poupar bastante energia
com a simples providência de manter em boas condições de uso os electrodomésticos,
electrodomésticos como
os refrigeradores.
Isto é fácil de dizer. O difícil é saber o que fazer. A seguir, damos algumas dicas de como
economizar energia, mas é apenas um começo; procure mais informações nas empresas
fornecedoras de energia eléctrica de sua cidade.
VOCÊ SABIA?
Mais de 25% do consumo de electricidade nos apartamentos urbanos é relativo apenas ao
consumo dos refrigeradores.
Geladeiras duplex consomem 108kw ao mês, enquanto as comuns consomem 30kw ao mês.
Se você mantiver seu refrigerador ou freezer apenas 5° abaixo da temperatura indicada pelo
fabricante, seu consumo de energia aumentará em 25%.
Quando abrimos a geladeira,
ra, o ar frio escapa e o ar quente entra. para voltar à temperatura
anterior(mais baixa), a geladeira irá gastar mais energia do que simplesmente tivesse de
manter o frio.
Geladeira cheia consome menos energia. A comida retém o frio.
O QUE FAZER
Verifique se há uma camada fina de gelo sobre os alimentos. Se isso acontecer, diminua a
temperatura.
Cubra os alimentos para evitar a formação de gelo.
Não coloque o refrigerador perto do fogão ou de outra fonte do calor.
Verifique periodicamente a borracha que ved
vedaa a porta da geladeira, pois ela impede a entrada
de humidade no aparelho e, consequentemente, evita desperdício de energia.
O QUE FAZER
Cobrar do governo uma polític
política de controlo da poluição das águas.
Colabore não jogando lixo nas praias (leve sempre um saco para recolher detritos ) e
promovendo multidões de limpeza – junto às prefeituras. Não leve cachorros à praia.
O QUE FAZER
Pense na possibilidade de substituir alguma lâmpada incandescente por fluorescente em sua
casa.
O QUE FAZER
Ao escovar os dentes: se você abrir a torneira só para enxaguar a boca e lavar a escova,
estará usando apenas 2 litros de água, economizando assim 36 litros de água.
Ao fazer a barba: encha a pia com água, o que representa um gasto de cerca
cer de 4 litros de
água e uma economia de 36 litros.
Ao tomar banho: procure não ficar no chuveiro mais tempo do que o necessário.
Conclusão
138
A educação para a cidadania surge no contexto da gestão flexível do currículo como
componente obrigatória do mesmo e como um espaço de diálogo e reflexão sobre as
experiências vividas, as preocupações sentidas e os temas e problemas relevantes da
comunidade
e e da sociedade.
Tem como objectivo central, proporcionar a construção de identidade e o desenvolvimento da
consciência cívica dos alunos.
Ser cidadão é, então, também e concomitantemente, construir
construir-se
se como sujeito, assumir-se
assumir
como pessoa. Admite-se
se com
comoo indispensável, nessa construção, uma fundamentação cujas
linhas sejam traçadas numa antropologia de amplas referências culturais, sociais, filosóficas.
A história da cidadania mostra bem como esse valor encontra
encontra-se
se em permanente construção. A
cidadania constrói-se
se e conquista
conquista-se.
se. É objectivo perseguido por aqueles que anseiam por
liberdade, mais direitos, melhores garantias individuais e colectivas frente ao poder e a
arrogância do Estado. A sociedade ocidental nos últimos séculos andou a passos largos no
sentido das conquistas de direitos de que hoje as gerações do presente desfrutam.
Hoje, os profissionais, independentemente das áreas onde eles actuam: médicos, dentistas,
vendedores, jardineiros, borracheiros, professores, jogadores de futebol, administradores de
empresas, mecânicos, cozinheiros, advogados, devem a todo o momento, desenvolver
dese as suas
competências, visando a plena capacitação profissional, num mundo altamente competitivo e
qualificado onde todos nós devemos estar preparados para prestar serviços nas nossas
empresas, com qualidade, eficiência e produtividade.
Com o rápido
o avanço da tecnologia, muitas máquinas e equipamentos utilizados para a
produção, existentes nas empresas, possuem sofisticados sistemas de computadores e da
robótica, motivo pelo qual os operadores destas máquinas deverão necessariamente conhecer
informática
tica e, em alguns casos, até o inglês básico.
Perdoem-me
me os prezados leitores e não vai aí nenhuma crítica, muito menos qualquer
comentário que envolva a qualidade de vida das pessoas,, mas, muitas vezes, na nossa vida,
não aproveitamos adequadamente nosso tempo disponível para aplicá-lo
aplicá no nosso
desenvolvimento e crescimento profissional. Muitas vezes saímos dos nossos trabalhos e, ao
invés de frequentarmos escolas, cursos profissionalizantes, formações, etc, encostamos
"nossos umbigos" aos balcões de bares, muitas vezes jogando tempo, conversa e dinheiro
fora. Poderíamos perfeitamente estar aproveitand
aproveitando
o este tempo para investir em nós mesmos,
permitindo aumentar a cada dia nosso conhecimento e, o mais importante, estar aplicando este
conhecimento no nosso próprio trabalho ou a favor da comunidade onde actuamos. Hoje, fala-
fala
se muito em trabalhos voluntári
voluntários
os junto às escolas e entidades filantrópicas. Talvez seja uma
oportunidade de estarmos transferindo nossos conhecimentos para outras pessoas carentes e
interessadas em aprender algo de novo.
140
Está actualmente demonstrado que muitos problemas de saúde estão relacionados com o
estilo de vida das mesmas, no qual se incluem os comportamentos de saúde. Uma das vias
para promover a adopção/modificação de comportamentos é a Educação para a Saúde. A
Educação para a Saúde, pelo impacto positivo que pode ter na saúde das pessoas, deve ser
um direito de todos os cidadãos em qualquer fase da sua vida, conforme está reconhecido na
carta de Ottawa (WHO, 1986). Deve começar na família, continuar em todas as fases do
sistema de ensino (desde o básico até ao universitário), prolongar
prolongar-se
se no local de trabalho, na
comunidade, nos média,
ia, etc., promovendo e reforçando as políticas de promoção da saúde.
A promoção para a saúde através da educação para a saúde constitui uma estratégia chave de
actuação sobre os determinantes da saúde de modo a favorecer e reforçar os hábitos de vida
saudáveis.
No entanto esta acção não pode ser isolada e nem deve ser ao cargo de uma única instituição
ou entidade. A mesma deve ser fruto da conjugação de esforço inter e intra institucional, onde
o envolvimento e participação comunitária é crucial
crucial.
141
Bibliografia
1.ALMEIDA,ANTÓNIO JOSÉ (2007). Empregabilidade, contextos de trabalho e funcionamento
do mercado de trabalho em Portugal.
Revista de Ciências de Educação, 2 pp.51
pp.51-58
2.ALVES, NATÁLIA (2007).
2007). E se a melhoria da empregabilidade dos jovens escondesse novas
formas de desigualdade Social?
Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 2,pp.59-68
Ajzen, I., & Fishbein, M. (1980). Understanding Attitudes and Predicting Social Behavior.
Behavior
Englewood Cliffs: Prentice-Hall.
Hall. Barbosa, A. (1987). Educação para a saúde: determinação
individual ou social? Revista Critica de Ciências Sociais, 23
23, 169-184.
Bennett, P., & Murphy, S. (1999). Psicologia e Promoção da Saúde.. Lisboa: Climepsi.
Carvalho Teixeira, J. A. (2000).
0). O que faz falta na prevenção primária em saúde. In J. Ornelas,
& S. Maria (Eds.), Actas da 1.ª Conferência de Desenvolvimento
Comunitário e Saúde Mental (pp. 71
71-78).
Lisboa: ISPA. Chapman, S., & Davis, R. (1998). Play it again. Tobacco
Control, 7, 301-309.
Costa, M., & López, E. (1986). Salud Comunitaria.
Barcelona: Martínez Roca.
Cummings, K. M., Morley, C. P., Horan, J. K., Steger,
C., & Leavell, N.-R.
R. (2002). Marketing to America’s youth: evidence from corporate documents.
Tobacco Control, 11 (suppl I), 115
115-117.
http://www.dianova.pt
http://www.misau.gov.mz/pt
http://www.iefp.pt
http://www.wikipedia.com
http://www.poph.qren.pt
http://www.psicologia.com.pt
http://www.forma-te.pt
http://www.google/images.pt