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SETOR PÚBLICO
AULA 5
CONTEXTUALIZANDO
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econômicas, orçamentárias, financeiras e patrimoniais da entidade pública,
retratando a saúde financeira.
Salienta-se que estão dispostas em legislação específica:
a. Balanço Patrimonial;
b. Balanço Orçamentário;
c. Balanço Financeiro;
d. Demonstração das Variações Patrimoniais;
e. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
f. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Incluída pela
Resolução CFC n. 1.437/13;
g. Notas Explicativas (Incluída pela Resolução CFC n. 1.437/13).
Quadro Principal;
Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados;
Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.
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atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que apontará se
resultado da arrecadação é por excesso ou insuficiência.
No tocante às despesas, estas estão dispostas por categoria econômica
e grupo de natureza da despesa, segregando a dotação inicial e atual para o
exercício, bem como despesas empenhadas, liquidadas, as despesas pagas e
o saldo existente da dotação.
Para uma melhor visualização, veja a seguir a composição gráfica do
demonstrativo.
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equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada, pois o saldo é obtido
“somando-se os valores da linha Total e da linha Saldos de Exercícios
Anteriores, constantes da coluna Previsão Atualizada, e confrontando-se esse
montante com o total da coluna Dotação Atualizada”.
Em seguida demonstra-se o Quadro 2 da Execução dos Restos a Pagar
Não Processados.
Vale destacar que entende se por restos a pagar conforme Lei n. 4.320/64
em seu art. 36 “as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas”. Você pode
complementar a leitura em
<http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020317>. E, por fim,
o Quadro 3 da Execução dos Restos a Pagar Processado.
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Quadro 3 – Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados
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O detalhamento dos “recursos de exercícios anteriores” utilizados para
financiar as despesas orçamentárias do exercício corrente, destacando-
se os recursos vinculados ao rpps e outros com destinação vinculada.
O Balanço Financeiro (BF) de acordo com a Lei 4.320, em seu art. 103,
deverá demonstrar “a receita e a despesa orçamentárias bem como os
recebimentos e os pagamentos de natureza extra orçamentária, conjugados com
os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem
para o exercício seguinte”.
Assim, ressalta-se que esse demonstrativo apresenta as receitas e
despesas orçamentárias, os ingressos e dispêndios extraorçamentários, em
conjunto com a os saldos de caixa do exercício anterior e aqueles que podem
ser transferido para o próximo ano.
Diferentemente do Balanço Orçamentário, o Balanço Financeiro tem em
sua composição um só quadro que mostra a movimentação financeira dos entes
do poder público e que deve exprimir de acordo com o MCASP (Brasil, 2017a).
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Quadro 4 – Elaboração do balanço financeiro – modo 1
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Quadro 6 – Estrutura do balanço financeiro
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1.437/13), e ainda quando forem valores de terceiros ou retenções em nome
deles, e a entidade do setor público for a fiel depositária, seja qual for o prazo
em que o passivo será exigido. Em outras situações, as contas deverão ser
lançadas no passivo não circulante. Salienta-se que no passivo as contas são
elencadas em ordem decrescente de exigibilidade.
No tocante ao Patrimônio Líquido, cabe destacar que é demonstrado o
resultado do período, entretanto apresentado separadamente os resultados
acumulados de outros períodos.
Leitura recomendada
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. NBC T 16.6 (R1) –
Demonstrações Contábeis. Diário Oficial da União, Brasília, 30 out. 2014.
Disponível em:
<http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2014/NBCT16.6
(R1)>. Acesso em: 29 out. 2017.
Quadro Principal;
Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;
Quadro das Contas de Compensação (controle);
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Quadro do Superávit/Déficit Financeiro.
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Fonte: Adaptado de Brasil, 2017a.
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Quadro 8 – Quadro dos ativos e passivos financeiros e permanentes
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Quadro 9 – Quadro das Contas de Compensação (controle)
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Quadro 10 – Quadro Do Superávit/Déficit Financeiro
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Vale destacar que no fluxo de caixa das operações estão incluídos os
ingressos de receitas originárias e derivadas, assim como os desembolsos
vinculados com a ação pública e outros que porventura não se enquadrem como
de investimento ou financiamento.
Com relação aos investimentos, estes são integrados pelos recursos de
aquisição e alienação de ativo não circulante. Os “recebimentos em dinheiro por
liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e
outras operações da mesma natureza” (CFC, 2014).
No tocante aos financiamentos estão relacionados os recursos de
captação e amortização de empréstimos e financiamentos.
Além disto pode-se observar que esta demonstração permite a analisar a
capacidade do ente de gerar caixa e equivalentes de caixa, e da utilização de
recursos próprios e de terceiros em suas atividades.
A DFC aplicada ao setor público é realizada pelo método direto e
apresenta:
1. Quadro Principal;
2. Quadro de Receitas Derivadas e Originárias;
3. Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas;
4. Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função;
5. Quadro de Juros e Encargos da Dívida.
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Quadro 11 – Quadro Principal DFC
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Na elaboração da DFC pelo método direto, destaca-se que, ao adicionar
os três fluxos, este vai representar a diferença entre os saldos iniciais e finais de
Caixa e Equivalentes de Caixa do exercício de referência.
Leitura recomendada
BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 7. ed. Brasília, 2017. Disponível em:
<http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/MCASP+7%C2
%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.pdf/6e874adb-44d7-
490c-8967-b0acd3923f6d>. Acesso em: 29 out. 2017.
TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
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c. Receitas e despesas orçamentárias cujo fato gerador tenha ocorrido
durante o exercício.
d. Receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
e. Alterações verificadas nos elementos do patrimônio dependentes da
execução orçamentária.
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d. Balanço orçamentário; balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou
prejuízos acumulados; demonstração das variações patrimoniais; e,
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso
em: 29 out. 2017.
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CFC – Conselho Federal de Contabilidade. NBCT 16.6 (R1) – Demonstrações
Contábeis. Diário Oficial da União, Brasília, 30 out. 2014. Disponível em:
<http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2014/NBCT16.6
(R1)>. Acesso em: 29 out. 2017.
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RESPOSTAS
1. C
2. A
A NBCT 16 A DMPL deve ser elaborada apenas pelas empresas estatais
dependentes e pelos entes que as incorporarem no processo de consolidação
das contas. (Incluído pela Resolução CFC n. 1.437/1).
3. A
4. B
As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da
Contabilidade Aplicada ao Setor Público são: (a) Balanço Patrimonial; (b)
Balanço Orçamentário; (c) Balanço Financeiro; (d) Demonstração das Variações
Patrimoniais; (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa; (g) Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido; e (Incluída pela Resolução CFC n. 1.437/13)
(h) Notas Explicativas. (Incluída pela Resolução CFC n. 1.437/13). Fonte: (CFC,
2014)
5. A
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