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61027 – Microeconomia

Apontamentos de: Paulo Nicolau


E-mail:
Data:
Bibliografia: MATA, José (2013) Economia da Empresa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
SOUSA, Maria Emília Fialho & GOMES, Orlando (2012) Análise Económica - Conceitos e Exercícios
Resolvidos, Edições Sílabo, Lisboa.
MATA, José (2012) Exercícios de Economia da Empresa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

Nota:

Este documento é um texto de apoio gentilmente disponibilizado pelo seu autor, para que possa auxiliar ao estudo dos colegas. O
autor não pode de forma alguma ser responsabilizado por eventuais erros ou lacunas existentes. Este documento não pretende
substituir o estudo dos manuais adoptados para a disciplina em questão.

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CAPITULO 1 - PENSANDO COMO UM ECONOMISTA

ARMADILHAS TOMADA DE DECISÕES

- Ignorar custos implícitos (vlr que se perde ao fazer x por não fazer y

- Incapacidade de ignorar custos afundados (seguro carro)

- Medir custos em proporção em vez de vlr absoluto

- Incapacidade de distinguir médio de marginal (Médio nº de unid / tt custo – marginal


aumento do custo tt que resulta de prod. + 1 unid.

Mão invisível

As pessoas por vezes tomando decisões em seu beneficio mas acabam por beneficiar toda a
sociedade como que guiados por uma mão invisível.

Ex. produção de melhores produtos a preços mais baixos. O produtor faz em seu beneficio
para vender mais mas beneficia a sociedade.

CAPITULO 2 – OFERTA E PROCURA


Preço de equilíbrio o preço que tanto os compradores como vendedores estão de acordo para
certa quantidade.

Quantidade de equilíbrio quantidade que tanto compradores como vendedores estão de


acordo a determinado preço.

Preço superior preço equilíbrio – excesso oferta

Preço inf. Preço equilíbrio – excesso procura

Eficiência à Pareto – Se não for possível melhorar o bem estar de ninguém sem prejudicar
alguém.

Suporte ao preços – Preço mínimo estabelecido pelo estado que se compromete a comprar o
excesso de oferta. Usado para ajudar agricultores pobres mas na pratica ajuda tb os ricos.

Funções dos preços

- Função de racionamento – o preço de equilíbrio acaba por atribuir a oferta de um dado


produto a quem mais o valoriza

- Afectação dos preços – Dirige os factores de produção para as actividades mais lucrativas.
Determinantes da procura

- Rendimentos

- Gostos

- Preços dos substitutos ou complementos

- Expectativas (rendimentos futuros)

- População (qt mais pessoas mais procura)

Determinantes da oferta

- Tecnologia (+ tecnologia > custos produção)

- Preço dos factores de produção

- Numero de fornecedores

- Expectativas (se se prever uma epidemia no caso de venda de animais para carne retêm
alguns para vender no futuro

- Clima

Alterações no rendimento fazer deslocar a curva da procura pois a restrição orçamental move-
se para cima ao longo de toda a procura

Alterações no preço alteram apenas a qtd procurada.

CAPITULO 3 – ESCOLHA RACIONAL DO CONSUMIDOR


Restrição orçamental – conjunto de cabazes que o consumidor pode comprar com o seu
rendimento dentro das suas preferências.

Custo de oportunidade – divisão entre o preço dos 2 produtos – ou seja é quanto % é preciso
deixar de consumir de um produto para consumir do outro.

Bem compósito – conjunto de vários bens.

Restrições orçamentais equinadas – não se representam por linha recta pois o preço não é
sempre o mesmo, varia com a qdt comprada. Ex a partir de x unidades o preço desce y.
Preferência do consumidor

O consumidor ordena todos os cabazes por preferência segundo as seguintes propriedades :

- Relação completa – conhece todos os produtos possíveis (quase impossível)

- Quanto + melhor (quando num cabaz todos os produtos são constantes e um dos bens tem +
qtd num deles esse é o melhor)

- Transitividade – A melhor que B, B melhor que C, logo A melhor que B

- Convexidade – preferência por cabazes mais equilibrados e menos extremos

Curva da indiferença – Conjunto de ponto formados pelos cabazes que são indiferentes entre
eles. Os que estão acima da curva são preferidos em relação aos da curva e os abaixo por sua
vez preteridos em relação à curva.

Propriedades da curva de indiferença

- São ubíquas – por qualquer cabaz passa uma curva de indiferença

- Têm declive negativo

- Não se podem cruzar.

Taxa marginal de substituição é o quanto um consumidor está disposto a trocar de um bem


que possui por outro, a fim de manter seu grau de utilidade inalterado, permanecendo sob a
mesma curva da indiferença.

O melhor dos cabazes possíveis – cabaz da curva da indiferença que é tangente à restrição
orçamental

Soluções de canto – Quando os preços de mercado são tais que para obter um bem o
consumidor tem de prescindir de uma qtd exagerada do outro (MRS elevada).

Preferência do consumidor

Utilidade ordinal – prefere cabaz A em relação a B

Utilidade cardinal – A é 7.9 vezes melhor que B


CAPITULO 4 – PROCURA INDIVIDUAL E DE MERCADO
Curva preço - consumo – linha que une todos os pontos dos melhores cabazes possíveis
quando se altera o preço de um dos bens

Curva rendimento - consumo – regista as alterações no consumo quando o rendimento se


altera.

Curva de Engel – Regista as qtds procuradas e compara-as graficamente com os valores do


rendimento. Corresponde à curva da procura do consumidor.

Bens normais - + rendimento + procura

Bens inferiores - + rendimento – procura

Efeito substituição – um aumento do preço torna um bem mais barato substituto de outro
mais atraente.

Efeito rendimento – redução rendimento redução da procura

Efeito total : efeito rendimento + efeito substituição

Bem de Giffen – bem tão inferior que não tendo substituto aumenta a qtd consumida quando
o preço aumenta reduzindo o rendimento. As pessoas deixam de consumidor outro bens
superiores para consumirem este.

Elasticidade preço da procura – variação % na qtd de um bem que resulta da variação do


respectivo preço. Ex. + 1% preço – 2% qtd (elasticidade preço da procura -2)Sempre negativas
pois aumento de preço origina sempre diminuição qtd.

Podem ser elástica – inferior a -1

Rígida Superior a -1

Unitária = -1

Determinantes da elasticidade de preço :

- Possibilidade de substituição

- Quota no orçamento

- Direcção efeito rendimento

- Tempo

Excedente do consumidor – beneficio que o consumidor obtém ao comprar uma certa qtd ao
preço de mercado.
CAPITULO 6 – ECONOMIA DA INF. E ESCOLHA EM CONTEXTO DE
INCERTEZA

Economia da informação

- Vendedor sobrevaloriza o se produto

- Consumidor desvaloriza a soma que esta disposto a gastar

- Quem quer um emprego pode falsear qualificações

Sinais – Comunicação que contem informação

Propriedades dos sinais

- Difíceis de falsear (enganar sai caro)

Certificação de qualidade – empresas têm muitos custos afundados logo não têm interesse em
enganar e ter de fechar porta por isso os seus produtos têm + qualidade

Escolha de um trabalhador digno de confiança – há sinais que dão + confiança, ex. se pertence
a uma organização de caridade

Escolha trabalhador esforçado e inteligente – formados numa instituição de elite devem ser
mais esforçados e inteligente.

- Revelação total – Os indivíduos devem revelar as suas características mesmo que estas sejam
mas porque se não o fizerem os outros podem pensar que eles ainda são piores.

Qualquer produto deve oferecer garantia

Existe regulamentação para entrevista – Não permite por ex. perguntas sobre situação familiar
para tentar saber se ira faltar muito ou não

Estigma do recém-chegado – Quem se mudou há pouco tempo tem a possibilidade de


despoletar a desconfiança de que não tinha boa reputação onde estava antes.

Probabilidade e valor esperado

Valor esperado – Media ponderada de todos os resultados possíveis em que os ponderadores


são as respectivas probabilidades

Seguros contra maus resultados

Partilha de riscos

Num negócio com risco de 100 se forem muitos os investidores o risco acaba por ser pequeno
Risco moral – Incentivos que levam as pessoas a apresentarem reclamações fraudulentas e a
cuidarem com negligência os seus bens.

Discriminação estatística – cobrar seguros mais elevados a clientes de grupos com mais
acidentes.

Efectue sempre auto-seguro contra pequenas perdas – opte por franquia grande no seguro
automóvel.

Efectue sempre seguro para grandes perdas – seguros para perdas que ponham em causa
grande parte da sua riqueza.

CAPITULO 9 – PRODUÇÃO

Produção – Qualquer actividade que crie utilidade no presente ou no futuro, ou transformar


factores produtivos em produto.

Factores produtivos: Terra / trabalho / capital / etc

Função produção: Transformar factores produtivos em produto

Q = F (k,l)

Produtos intermédios. Ex. numa refeição são os alimentos crus que com os F.Prod. se
transformar em produtos valor acrescentado.

Factores produtivos fixos – Factor cuja qtd não pode sr alterada facilmente no curto prazo.
Torre de emissão de uma rádio.

Curto prazo – período durante o qual 1 ou + factores de produção não podem ser alterados.

Longo prazo – o menor período de tempo necessário para alterar todos os factores de uma
determinada produção.

Factores produtivos variáveis – Qtd pode sr alterada curto prazo. Cd´s de uma rádio.

Lei dos rendimentos decrescentes – O efeito de diminuição na produção causado pelo


aumento de um factor de produção variável a partir de certa altura.

Produtividade total – curva que mostra a a evolução da qtd total produzida por efeito de um
factor variável

Produtividade marginal – variação no produto total devida a variação no factor variável.

Produtividade média – Produto total dividido pela qtd do factor variável.

Quando a produtividade marginal é maior que a produtividade media, esta aumenta.


Quando a prod. Marginal é inferior à media esta diminui.

A produtividade média atinge o seu máximo quando as produtividades media e marginal são
iguais.

Quando um factor de produção limitado pode ser aplicado em 2 actividades a produção


máxima obtêm-se se o factor de produção for dist. De forma a obter a mesma produtividade
marginal em ambas as actividades.

Isoquanta – conjunto de todas as combinações possíveis de fact. Produção com as quais é


possível prod. A mesma qtd de produto.

Taxa marginal de substituição – taxa á qual um F.Prod. pode ter trocado sem alterar a qtd
produzida.

Rendimentos crescentes à escala – um aumento proporcional em todos F.Prod. origina um


aumento da produção em proporção maior que a dos FP.

Rendimentos constantes à escala – Proporção aumentos FP = Proporção aumento produto

Rendimentos decrescente à escala – Proporção aumento FP origina proporção menos no


produto.

Rendimentos decrescentes – impacto pela alteração de um apenas FP

Rendimentos decrescentes à escala – Impacto pela alteração em proporções iguais de todos


os FP.

CAPITULO 10 - CUSTOS
CURTO PRAZO

Custo fixo – Não varia com a qtd produzida no curto prazo

Custo variável – varia com qtd produzida no curto prazo

Custo total – fixos + variáveis

Custo fixo médio (AFC) – custo fixo dividido qtd de produto

Custo variável médio (AVC) – custo variável dividido qtd produzida

Custo total médio (ATC) – custo total dividido qtd produzida

Custo marginal (MC) – variação no custo da produção resultante de mais uma unidade de
produto.

Como custo fixo no curto prazo não varia com o produto o custo fixo médio diminui à medida
que o produto aumenta.
Normalmente o custo de aumentar a qtd produzida é igual ao custo marginal.

Quando o custo marginal é inferior ao custo médio a curva do custo médio é decrescente co o
produto.

Quando o custo marginal é superior ao custo médio a curva do custo médio é crescente com o
produto.

Afectação da produção a dois processo – Dividir determinada qtd de produção entre 2


processo produtivos de forma a produzir aquela qtd ao menor custo possível.

CUSTOS NO LONGO PRAZO

Por definição todos FP são variáveis no longo prazo.

Isocusto – conjunto de cabazes com o mesmo nível dee custo

No longo prazo a empresa tem tempo para adquirir os FP que minimizam o custo de produção
de uma determinado qtd de produto.

Rendimentos constantes à escala origina custos médios de longo prazo que se matem
constantes à medida que a produção aumenta.

Rendimentos crescentes à escala origina aumento custo médio de longo prazo à medida que
produção aumenta.

Rendimentos decrescentes à escala origina diminuição custo médio longo prazo à medida que
a produção aumenta.

Quando o custo médio longo prazo não tem ponto mínimo num determinado sector dá origem
à criação de um monopólio, pois as empresas irão sempre produzir cada vez mais até ficar só
uma.

Pelo contrario se o custo médio de longo prazo atinge o ponto mínimo e a qtd produzida for
uma % muito pequena em relação à procura total do mercado terão que aparecer outros
empresas pois não haverá nenhuma a querer produzir abaixo do ponto mínimo da curva do
custo médio longo prazo.

O custo no longo prazo nunca poderá ser maior que no curto prazo. No longo prazo há a
possibilidade de reduzir o custo.
CAPITULO 11 - CONCORRENCIA PERFEITA
Lucro económico – dif. Entre receita total e custo total (todos os custo implícitos e explícitos)

Lucro contabilístico – Diferença entre receita total e custos explícitos, seja não considera como
custo por exemplo a perda de oportunidade de aplicar o seu capital em vez de o aplicar nos FP
presentes. Este custo de oportunidade chama-se lucro normal.

Condições para a concorrência perfeita

1-Todas as empresa vendem um produto que é substituto de outro vendido pelas outras
empresas.

2-Cada empresa individualmente não consegue influenciar o preço do produto.

3-Factores de produção podem no logo prazo mover-se livremente entre empresas e sectores
de actividade.

4-Acesso à informação por parte das empresas e consumidores é fácil.

Condição para a maximização do lucro no curto prazo - Custo marginal crescente e igual à
receita marginal. Assim as empresa deverão aumentar a produção sempre que a receita
margina seja inferior ao custo marginal

Receita marginal - Alteração na receita total por alteração qtd vendida.

Condição de encerramento no curto prazo - Receita deve ser maior que os custos variáveis.
Receita=custos variáveis empresa tem prejuízo=custos fixos prejuízo que também terá se não
produzir. Se receita menor custos variáveis prejuízo maior do que nada produzir

Curva da procura do mercado tem inclinação negativa mas a CURVA DA PROCURA DIRIGIDA A
UMA EMPRESA é horizontal ao nível do preço de equilíbrio, pois a empresa aceita um preço
como um dado. Não pode cobrar mais alto do que o do equilíbrio e não em interesse em
cobrar mais baixo.

Eficiência do equilíbrio competitivo no curto prazo - Quando a qtd de equilíbrio é


transaccionada no mercado ao preço de equilíbrio não é possível efectuar qualquer
ajustamento que beneficie alguém sem prejudicar outro. Se beneficia produtor prejudica
comprador.

Excedente do produtor - Como o produtor terá sempre que suportar os custos fixos o
excedente será a diferença quando produz entre os custos variáveis e o preço a que vende.

Ajustamentos no longo prazo

A partir de um preço de equilíbrio abaixo dos custos totais ou custo marginal inferior ao preço,
será normal aparecerem novas empresas que ao aumentarem a oferta reduzem o preço e
como tal a margem de lucro sucessivamente até que o preço atinja o ponto mínimo do custo
médio a longo prazo. Ou seja até que o lucro económico seja nulo e tenham apenas o lucro
normal. O contrario também acontece, preço acima custo marginal que leva a que algumas
empresas fechem e a qtd diminua logo o preço suba até ao ponto mínimo do custo médio a
longo prazo.

Mão invisível

Os agentes produtores do mercado na defesa dos seus interesses acabam por promover os
interesses da sociedade mesmo sem ser essa a sua intenção e de uma forma mais eficaz do
que se o tentassem fazer deliberadamente. Ao pensarem nos seus ganhos e movidos por esse
interesse acabam por defender os interesses dos consumidores.

Curva da oferta de um sector concorrencial

Quando as curvas de custo médio desse sector são em forma de U a curva da oferta do sector
é uma linha recta e assim no longo prazo o ajustamento à qtd faz-se através da entrada no
mercado de novas empresas e não através de mais produção das existentes, pois estas não
podem produzir nem mais nem menos.

Quando as curvas de custo médio dos produtores são linhas horizontais a curva da oferta
longo prazo será também uma linha horizontal mas poderão haver varias empresas e de varias
dimensões.

Efeito na oferta de alterações nos preços do FP.

Os Fp não dependem do produto, seja quando a qtd do produto aumenta muito num sector
onde os FP representem uma % muito grande de todos os factores produtivos uma aumento
significativo da procura desses FP pode gerar um aumento do seu custo unitário.

Deseconomia pecuniária – Quando um aumento da procura dos FP de uma industria dá origem


a um aumento desses FP e por sua vez aumento do custo de produção.

Sector de custos crescentes=preço Fp aumentam

Economias pecuniárias – um aumento expansão de um produto dá lugar a diminuição do custo


de FP porque para estes há uma procura maior levando assim a uma diminuição dos custos de
produção e como tal do produto.

Sector de custos decrescentes=preço FP diminuem

Elasticidade da oferta

Elasticidade do preço da oferta – alteração % da qtd oferecida que ocorre por alteração % do
preço do produto.
CAPITULO 12 - MONOPOLIO

Monopólio – Estrutura de mercador em que um único vendedor de um produto sem


substitutos próximos serve todo o mercado. Por vezes é difícil saber se existe monopólio por
ser difícil de determinar se existem ou não substitutos próximos. Se vendedor aumentar o seu
preço não perde vendas em concorrência perfeita perde.

Causa do Monopólio

1-Controle excessivo sobre FP importantes

2-Economia de escala – uma empresa consegue fornecer o mercado de forma mais barata do
que se for mais que uma.

3-Patentes

4-Economias de rede – Em muitos mercados o bem torna-se tanto mais valioso quanto mais
consumidores o utilizam (VHS/BETA)

5-Licenças ou concessões governamentais – Preço por vezes limitado, outras vezes cobram
um valor demasiadamente elevado pela licença que leva o produto a ficar caro.

Curva da receita total de um monopolista – O monopolista para aumentar a qtd tem de reduzir
o preço reduzindo assim a receita total, não aumenta com o aumento da qtd produzida. Atinge
um valor máximo e depois volta a diminuir.

Receita marginal – Receita adicional resultante de mais uma unidade vendida. No caso do
monopolista é inferior ao preço pois para vender mais teve de baixar o preço.

Maximização do lucro do monopolista – qtd em que receita marginal iguala o custo marginal

Receita marginal e elasticidade do preço – quanto mais elasticidade do preço tiver a procura
mais a receita marginal se aproxima do preço.

Condição de encerramento do monopólio – Quando não existe nenhuma qtd para a qual a
curva da procura se situa acima do custo variável médio.

Discriminação de preços

1-Venda em mercados diferentes

2-Discriminação perfeita de preços – vender cada unidade ao preço que determinado


consumidor está disposto a pagar. Cada consumidor tem um preço.

3-Discriminação preços 2º grau – Preço diminui quando aumenta a qtd comprada

4-Modelo de barreira - Cobrar o preço normal a quem não quiser vencer o obsctaculo e preço
mais reduzido a quem o quiser fazer. Ex. envio de cupão de desconto.
Politica estatal relativa ao monopólio natural

No monopólio o produtor ganha o lucro económico (preço superior custo marginal) e perda do
excedente do consumidor.

Para evitar :

1-Propriedade e gestão publicas – o estado apudera-se do sector e pratica um preço igual ao


custo marginal. Como este é inferior custo médio tem prejuízo que tenta recuperar através de
impostos gerais. Tem o inconveniente de a gestão do estado ser normalmente menos eficiente
devido ao menor empenho nomeadamente das pessoas (FP)

2-Regulamentação estatal dos monopólios privados – Deixar na mão dos privados e limitar os
preços(Agua / EDP). A intenção é que a empresa do monopólio tenha a mesma tx de
rentabilidade de um sector em concorrencia. O problema é saber qual seria a tx de
rentabilidade se fosse em concorrência. Se for abaixo a empresa ou baixa a qualidade do
produto ou sai do mercado. Se for acima a empresa tem um lucro acima do normal. Com a tx
acima do custo do capital as empresas podem pedir capital emprestado para financiar FP e
ganhar dinheiro pois a tx de juro é inferior a tx rentabilidade. Pode assim a empresa comprar
FP desnecessários para a produção (efeito frigorifico com banho de ouro) ou jogar em dois
mercados e subsidiar o produto nos mercados mais elásticos com lucros obtidos em mercados
menos elasticos para aumentar a produção total (subsidio cruzado)

3-Contractação exclusiva para o monopólio natural – Contractação de uma empresa para um


determinado serviço através de concurso escolhendo a que se propuser efectuar o serviço
pelo menos preço.

4-Aplicação rigorosa das leis de defesa da concorrência – Proibição de fusões para alem de
certos limites ; permitir fusões que baixem os preços.

5-Politica do laisser-faire – Deixá-los produzir o que quiserem ao preço que quiserem e que o
mercado esteja disposto a pagar.

CAPITULO 13 – CONCORRENCIA IMPERFEITA


CONCORRENCIA IMPERFEITA

Oligopolistas – Sector em que há apenas um pequeno numero de produtores.

Estratégia dominante – Estratégia que produz o melhor resultado independentemente da


estratégia dos outros

Equilibrio de Nash – Combinação de estratégias óptimas (sem incentivo para mudarem) dos
vários jogadores perante as estratégias dos outros, seja perante a estratégia dos outros a sua é
a melhor.
Estratégia de Maximin –é aquela na qual cada jogador determina o pior resultado para ele,
dada cada uma das possíveis ações de seus oponentes, e então escolhe a opção que maximiza
o ganho mínimo que pode ser obtido. Diferentemente do equilíbrio de Nash, a solução
maximin não requer que os jogadores reajam à escolha de um oponente. Se não houver uma
estratégia dominante (onde os resultados dependem do comportamento do oponente), os
jogadores podem reduzir a incerteza inerente à confiança na racionalidade do oponente
seguindo, conservadoramente, uma estratégia maximin. A solução maximin é mais provável do
que a solução de Nash nos casos onde há uma probabilidade maior de comportamento
irracional (não-otimizador) por parte do oponente.

Estratégia “dente-po-dente” – Na 1º vez que se interage com alguem copera-se nas proximas
faz-se o que o oponente fez na ultima.

Jogos sequenciais – Jogos em que se sabe qual a opção que o 1º tomou.

Estratégia MAD – Cada jogador sabe que o outro tem armas capazes de retaliar o que evita o
ataque inicial.

Estratégia de dissuação de entrada – Investimentos iniciais que visam alterar as expectativas


dos opositores relativamente à resposta que quem investiu dará perante a ameaça da sua
posição de mercado.

Qual a reacção das outras empresas perante a alteração de preço ou qtd de um produto ?

Modelo de Counot – Maximizar o lucro partindo do principio que apos a alteração da qtd
produzida os outros continuam a produzir a mesma qtd.As decisões são tomadas
simultaneamente.

Modelo de Bertrand – Os duopolistas competem em preço e não qtd logo escolhem o seu
preço no pressuposto que os outros não alteram o deles e vão reduzindo até atingir o
respectivo custo marginal.

Modelo de Stackelberg – a empresa seguidora tomará a sua decisão de acordo com a sua
função de reacção. A primeira empresa sabe que a segunda vai reagir desta forma e, ao tomar
a sua decisão inicial leva em conta a previsível resposta da segunda.

Mercados contestáveis – mercados onde os custos afundados (sem recuperação) de entrada


são baixos.

Concorrência quando existem rendimentos crescentes à escala

- Num duopólio poderá haver uma fusão mas lei da concorrência não deixa.

- Uma baixa preço para forçar a outra a sair, se a outra não sai ficam as 2 a perder dinheiro.

- Se a outra sair fica sozinha e poderá cobrar o preço que quiser?

- Poderá haver a possibilidade de entrarem novas empresas embora seja difícil pois as novas
teriam de cobrir os custos afundados e a que já lá está só os variáveis.
- Outra possibilidade é os compradores duportarem os custos da nova para obrigarem a que
existe a baixar o preço.

Modelo Chamberlin – Sector onde operam varias empresas em concorrência monopolista


(cada uma delas fornece um produto que não é substituto perfeito dos outros – ex camisas
varias marcas) e em que acham que a alteração do preço não produz efeito nos outros, mas
na pratica isso não acontece. Diferenciação pela qualidade característica do produto.

Equilíbrio Chamberlin curto prazo – Maximização lucro receita marginal=custo marginal

Equilíbrio Chamberlin longo prazo

- Concorrência perfeita – Preço=custo margina longo prazo

- Concorrência chamberliniana – preço >custo marginal longo prazo

Criticas modelo Chamberlin – dificuldade de definir um grupo de produtos todos diferentes e


no entanto suficientemente semelhantes para atraírem qualquer comprador. Demasiado
parecido com o modelo concorrência. Pressuposto que qualquer empresa tem a possibilidade
de atrair qualquer dos compradores de um sector.

Número óptimo de localização – depende do numero de pessoas e do preço dos transportes

O preço da variedade – Para existir variedade os produtos ficam muito mais caros. Se houvesse
um pequeno número de produtos estes seriam muito mais baratos.

A procura variada aumenta com o rendimento.

O custo da variedade normalmente é pago por quem dá mais valor à variedade (ex. BMW)

Publicidade

Em concorrência perfeita publicidade não compensa – a empresa é apenas uma das muitas
que oferece aquele produto logo não consegue muito mais compradores.

Em concorrência monopolista ou oligopólios como produtos são diferenciados pode atrair


muito mais consumidores.

Gralbraith – Propõe que a empresa decida qual o produto mais barato e conveniente para
produzir e depois publicita-o. Isto vem contra a mão invisível de Adam Smith em que era o
produtor acabava por ir ao encontro do consumidor, aqui é o produtor que leva o consumidor
a comprar aquilo que mais lhe convêm.

Apesar de tudo a publicidade serve para vender um bom produto quanto muito no caso de
maus produtos o consumidor pode experimentar mas depois acaba por escolher o bom.
CAPITULO 14 - TRABALHO

TRABALHO

CONCORRENCIA PERFEITA

Valor da produtividade marginal (VMP) – valor ao preço de mercado vigente, do produto


adicional obtido com uma unidade adicional de FP

Lei da contratação – Optar pelo montante de trabalho para o qual o salário é igual ao VMP.

Curva da procura de trabalho

Longo Prazo – mais elástica porque a empresa pode substituir trabalho capital

Curto prazo – a única resposta a uma redução da tx salarial é contratar mais trabalhadores

A elasticidade da procura de trabalho depende das elasticidade da procura do produto.

Curva procura trabalho do mercado – apresenta um declive mais acentuado que a soma das
varias curvas individuais da empresas porque a redução da tx salarial faz aumentar a
contratação logo mais produção logo preço mais baixo logo menos produtividade marginal de
trabalho.

CONCORRENCIA IMPERFEITA

Valor da produtividade marginal do trabalho (MPR) – aumento da receita total devido ao


emprego de uma unidade adicional de FP.

VMP - Produto adicional ao preço vigente

MPR - Produto adicional em função receita marginal a qual é inferior ao preço.

Oferta trabalho – o trabalhador escolhe entre o lazer e o trabalho.

A restrição orçamental (recta) do trabalhador será trabalhar 24 horas ou nenhuma.

Para os não-economistas não são as pessoas que escolhem o tempo de trabalho que querem
trabalhar mas sim das necessidades das empresas. A semana tem 40 horas de trabalho porque
as pessoas acham que não vale a pena trocar mais uma hora de lazer por outra de trabalho.

A curva da oferta no mercado – soma das curvas das ofertas individuais dos potenciais
fornecedores de trabalho nessa categoria. O aumento da tx salarial numa categoria aumenta a
procura de trabalho porque as pessoas trabalham mais tempo e também por que vêm pessoas
de outras categorias.

Monopsónio – uma única entidade empregadora no mercado de trabalho.


Custo médio do factor (AFC) – pagamento médio necessário para obter um determinado nível
de emprego.

Custo total dos factores (TFC) – Produto de uma dado nível de emprego pelo custo médio do
factor.

Custos marginal do factor (MFC) – Montante pelo qual o custo total é alterado com uma nova
unidade de trabalho.

Salário mínimo obrigatório – Objectivo inicial era aumentar o salário dos trabalhadores não
especializados, mas na pratica aumenta o desemprego dos não especializados pois a oferta a
esse valor diminui por parte das empresas.

Sindicatos – Com uma negociação colectiva o salário no sector sindicalizado sobe o que leva a
despedimentos, os despedidos vão para o sector não sindicalizado onde por excesso de oferta
resulta uma diminuição da tx salarial.

Discriminação mercado trabalho

Discriminação fora do mercado – Esperança de vida dos homens negros é inferior logo como
remunerações sobem com experiencia os brancos ganham mais porque vivem mais tempo. As
mulheres têm um padrão de participação inferior aos homens devido a faltas para a família,
interrupções de carreira. Estes factores não são responsabilidade de quem vai empregar.

Tirando a discriminação fora do mercado porque há discriminação por parte das empresas?

- Clientes não gostam de contactar com trabalhadores minoritários (discriminação dos


clientes)

- Discriminação pelos colegas de trabalho – Trabalhadores que não gostam de trabalhar com
negros ou não gostem de receber ordens de mulheres.

- No caso dos trabalhadores negros e mulheres irem para uma empresa diferente e brancos e
homens para outra a 1ª teria custos inferiores mas levaria a aparecer outra que lhe
contratasse os trabalhadores eliminando assim as diferenças salariais.

Discriminação estatística – o trabalhador é pago pelo valor da sua produtividade marginal. O


problema é determinar esse valor. Um dos caminhos é guiar pelo grupo a que pertence o
trabalhador e verificar que a produtividade marginal do grupo.

Estrutura interna dos salários – As empresa tentam pagam os salários pela experiencia,
instrução tempo de antiguidade e não pela tx produtividade do empregado.

Isto acontece porque :

- As pessoas preferem a posição mais elevada possível

- Ninguém pode ser obrigado a ficar numa empresa contra a sua vontade.

Se nem todos podem estar numa posição mais elevada e se podem mudar porque não
mudam? Porque os membros das posições mais baixas recebem compensações para não
saírem. Como : os das posições mais altas para continuarem a ter posições altas tem de haver
alguém mais baixo por isso é do seu interesse partilhar algum do rendimento que obtém pelo
facto de ocuparem posição mais alta com os da posição mais baixa. Assim os trabalhadores
recebem todos o valor correspondente ao que produzem : o rendimento adicional recebido
por cada trabalhador com um baixa posição na empresa e compensado pela redução no salário
dos posicionados nas posições mais elevadas.

A vontade de pagar por uma posição mais elevada depende do grau de interacção, se as
pessoas trabalham muito em conjunto ou não.

Vencedor fica com tudo

Por vezes numa actividade as diferenças na ordenação no mercado de trabalho fazem com que
pequenas diferenças nas capacidades dos trabalhadores se traduzam em grandes diferenças
das produtividades marginais.

Ex. advogados para defender causa de 1 biliao euros. Se se tiver como certo que um deles
ganha a causa esse é contratado por um valor muito superior embora a dif entre eles não seja
tão significativa. Exemplo também dos tenistas.

CAPITULO 15 - CAPITAL
Capital financeiro – Moeda ou qualquer outro active que funcione como moeda

Capital real (ou capital fixo) – Equipamento produtivo que gera um fluxo de serviços

Procura capital real – A empresa deve procurar até que o valor da produtividade marginal seja
igual ao custo de utilização.

Aumento do produto implica redução do preço logo redução das qtd procuradas de capital.
Havendo redução ao contrario da procura de trabalho onde as pessoas procuram outro sector
o capital não poderá ser aproveitado para outro sector pois uma maquina de gelados por
exemplo não serve para o sector automóvel. Só pode mudar se o capital for financeiro e assim
pode servir para investir em qualquer sector.

Relação entre capital real e taxa de juro

Determinação do preço de aluguer de uma maquina – Juros que deixa de ganhar por comprar
a maquina + custos de manutenção + perda valor económico por aparecimento de maquinas
mais avançadas tecnologicamente (obsolescência tecnológica) + custos com o negocio de
aluguer (pessoal por exemplo). Poderá haver casos onde o valor da maquina cresce em vez de
diminuir devido a aumento de um FP da própria maquina.

Critério para aquisição de um bem de capital

O valor de aquisição da maquina terá de ser inferior ao valor residual + (vlr aumento receitas –
manutenção) afectados pela respectiva taxa de juro. Assim a empresa tenderá a emprega-lo
tanto mais quanto menos for a tx juro.
Determinação das taxas de juro

Taxas de juro são determinadas pela intercepção da curvas de oferta e procura do crédito.

Procura de capital de uma empresa – Qual a qtd de capital que a empresa gostaria de
empregar para um determinado preço de utilização do dinheiro. Uma empresa mais antiga já
terá adquirido a maior parte do capital que precisa.

Taxa de juro – É o preço que raciona o dinheiro nos mercados de crédito.

Oferta de capital – Fundos gerados pelas empresas através dos lucros, poupanças dos
consumidores.

A alteração na tx de juro tanto pode aumentar como diminuir as poupanças dos consumidores.

No caso das empresas a qtd de crédito aumentara sempre que a tx aumentar.

A intercepção das rectas procura de credito e oferta de crédito ambas do mercado á origem à
taxa de juro.

Taxa juro real - é a taxa que reflecte a redução do poder de compra de um montante de juro.

Calculo : Taxa nominal - tx inflação a dividir por 1+tx inflação

Bolsa

Para angariarem capital financeiro as empresas emitem obrigações

Obrigação – Nota promissória onde a empresa se compromete a pagar uma determinada tx de


juro durante o período acordado mediante a entrega de um determinado capital financeiro.

Essa obrigações podem ser negociadas no mercado pelo seu valor facial (compra) ou não. O
valor de negociação depende do prazo da obrigação :

Uma obrigação de 10000 com tx de juro 10%; se a taxa de juro baixar para 5% o detentor da
obrigação não quererá vende-la por 10000 pois com esse capital só vai receber 5% de juros e
na obrigação receberá 10%. Quando se aproximar o final do prazo poderá já ser tentado a
vender pois já não irá perder tanto.

A valor da obrigação dependerá da distancia da respectiva maturidade, pois se no caso acima


neste momento (com tx juro 5%) ela possa valer 20000 se a maturidade estiver eminente
quem a comprar vai receber tx juro 10% mas durante pouco tempo e depois vai receber
apenas o seu valor nominal 10000.

Obrigações perpétuas – Pagam apenas uma taxa de juro.

Prémio de risco – Diferença entre duas tx de juro de obrigações emitidas por entidades em que
uma apresenta mais riscos que a outra (exemplo estado e particular – tx juro estado será
inferior)
As acções de uma empresa são transaccionadas ao preço correspondente aos lucros actuais da
empresa + os futuros, o problema é saber quais os lucros futuros.

A hipótese dos mercados eficientes

A Hipótese dos mercados eficientes diz que os mercados financeiros são eficientes, ou seja,
que as cotações dos activos cotados (acções, obrigações, etc) reflectem toda a informação
conhecida. Como consequência, a hipótese dos mercados eficientes teoriza que é impossível
bater consistentemente os mercados usando qualquer informação que o mercado já conheça,
excepto pela sorte. A informação na hipótese dos mercados eficientes é tudo o que possa
afectar as cotações, que é desconhecido no presente e por isso aparece aleatoriamente no
futuro

Bolsa é eficiente – Preço das acções incorporam toda a informação disponível que é relevante
para a avaliação dos resultados correntes e futuros.

Anomalia das newsletters sobre investimentos

As newsletters contém informação já conhecida pela maior parte dos investidores.

Assim os conselheiros de investimentos não poderão servir para dizer compre esta ou aquela
acção mas sim compre deste tipo ou daquele (maior risco/menor risco) em função do seu
objectivo.

Politica fiscal e o mercado de capitais

Há politicas fiscais diferenciadas para tipos de investimento. Se um governo quiser que as


autarquias consigam empréstimo podem isentar os lucros das obrigações que estes venham a
emitir. Este tipo de obrigação teria lógico uma tx de juro inferior a outra normal.

Renda económica – diferença em o que se recebe pelo FP e o que valor mínimo pelo qual
alugaria o FP

Tarifa de hora de ponta – Pratica de cobrar valor mais elevado por bens ou serviços durante os
períodos em que estes são consumidos mais intensamente – para transferir consumidores
para fora da hora de ponta.

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