Sunteți pe pagina 1din 18

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO _____

Os profissionais abaixo nominados que subscrevem esta missiva, TODOS militantes nas áreas
de Planejamento Patrimonial da Família, de Direito Empresarial e Societário e de Direito Tributário, em
caráter republicano e cívico, se dirigem à presença de V.Exª, respeitosamente, dando à presente
manifestação a natureza de

MEMORIAIS
no RE 796.376/SC
para enfrentar matéria de ordem pública que tangencia o tema em análise.

Cabe destacar que os subscritores NÃO são partes, procuradores ou mesmo amicus curiae nos
autos do processo em epígrafe.

Em bem apertada síntese, versa o caso em tela sobre a busca pela via mandamental de
sociedade empresária para perseguir a imunidade tributária consignada no art. 156, §2º, I da Constituição
Federal, parcialmente negada em sede de atuação do fisco.

A Impetrante constituiu seu capital social em R$ 24.000,00, os quais foram divididos em 24.000
quotas, no valor nominal de R$ 1,00 cada.

Este capital social foi subscrito por seis pessoas físicas, em igualdade de participação social, ou
seja, R$ 4.000,00 (ou 4.000 quotas para cada sócio).

Cada um desses sócios integralizou sua participação nesse capital social com um número
expressivo de bens imóveis, bastante superior ao valor dado em pagamento por esse capital social,
mesmo considerado o valor de aquisição desses bens.

A Municipalidade ora Recorrida negou a emissão de certidão (mesmo provisória) de não


incidência do ITBI.

Registre-se que a este momento, não se falava sobre valor de mercado ou valor de aquisição. A
TOTALIDADE dos municípios no Brasil se resumiam a verificar se havia no objeto descrito nos atos
constitutivos as atividades mencionadas como ressalva à imunidade tributária, previstas no próprio art.

1
156, §2º, I da CF. Não sendo o caso, emitiam a competente guia de não incidência em caráter provisório,
resguardando-se ao direito de exercer fiscalização nos 2 anos subsequentes (ou 3, em se tratando de
pessoa jurídica nova) para asseverar a inexistência de tais atividades preponderantemente.

E isto parece óbvio, uma vez que em face à autorização contida no art. 23 da Lei 9249/1995,
replicado no art. 142 do Decreto 9.580/2018 (Regulamento do Imposto de Renda), é facultado à pessoa
física, no ato da integralização de capital social de pessoa jurídica por meio de bem imóvel, escolher
entre fazê-lo pelo valor de mercado deste bem ou pelo valor constante de sua declaração de bens.

E, em verdade, até a existência do presente caso na jurisprudência, absolutamente TODAS as


cidades brasileiras concediam imediatamente o certificado (ou guia) de não incidência do ITBI quando o
capital social era integralizado com bem imóvel pelo seu valor constante da declaração de bens, já que
se tratava de movimentação lícita, autorizada pelo poder público, como dito alhures.

Todavia, no afã de buscar uma configuração patrimonial ainda mais vantajosa — talvez até além
do que a norma efetivamente pretendia, sem aqui entrar ao mérito recursal (ainda) — a Sociedade
Empresária ora Recorrente impetrou o presente mandamus com a finalidade de ver assegurado o
alegado direito líquido e certo à imunidade tributária dentro de uma configuração bem diversa daquela
corriqueira que acabamos de mencionar, subscrevendo capital social com bens imóveis em valor
bastante acima daquele utilizado para a subscrição.

Para amparar tal mecânica, a Sociedade Recorrente lançou uso da figura da subscrição com
ágio para formação de reserva de capital, o que em princípio guardaria amparo no art. 182, §1º, alínea
“a” da Lei de Sociedade Anônimas.

Concedida a ordem em primeira instância, o problema que resultou na construção desta epístola
dirigida a V.Exª. surge quando do Acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (mantido em
sede de Recurso Especial pelo STJ) reformou a sentença.

Neste ato, não haveria qualquer dificuldade e muito menos qualquer inovação no modus
operandi de nenhum fisco municipal se aquela E. Corte houvesse observado os limites da lide.

E aqui nasce a ofensa à ordem pública que motiva os ora subscritores, mesmo sem
funcionarem como parte no processo ou figurarem como amicus curiae, em caráter cívico e

2
republicano, se dirigirem a V.Exª. à margem processual, com inegável intuito de conquistar vosso
entendimento, não na direção do provimento ou improvimento do Recurso Extraordinário, mas de uma
correção de rumos para respeito aos limites da lide. Senão vejamos:

Ab initio, no que tange ao mérito recursal, os que aqui subscrevem NÃO defendem o expediente
lançado originalmente pela Recorrente e nem mesmo fazem coro à concessão da ordem. E, menos
ainda, são defensores da tese oposta.

Todavia, há de se observar que a construção do voto condutor, da lavra do Exmo. Ministro Marco
Aurélio de Mello, guarda perfeita consonância com as normas jurídicas aplicadas à espécie, em especial
à ideia de que a aquisição de bem a título de capital social com valor superior à subscrição é matéria
juridicamente autorizada e, inclusive, com alocação contábil estabelecida na norma vigente.

O montante a maior será apurado no balanço patrimonial como ágio, que se configura como um
investimento direto na subscrição de cotas da sociedade empresária e é devidamente considerado como
reserva de capital, tal qual estabelece o art. 182, §1º, alínea “a” da Lei de Sociedades Anônimas:

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela
ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

Por derradeiro, tendo a entrega da pessoa física à sociedade empresária desse montante a
maior (o ágio) a natureza de um Investimento, que será lançado como reserva de capital, não há o que
se falar em alienação onerosa do bem que atraia a hipótese de incidência do ITBI.

Mais ainda, guarda consonância com o entendimento que vem se cristalizando nesta Suprema
Corte de que expedientes de planejamento tributário, constituídos de forma lícita e que levam o
contribuinte à evitar a ocorrência do fato gerador não se confunde com os expedientes que buscam
escamotear a já ocorrência do enquadramento à hipótese de incidência.

3
Qual pese ainda não haver se estabelecido maioria, não é demais mencionar os já prolatados
cinco votos a favor (sem nenhum contrário até então) desse exato entendimento na ADI 2446, cujo voto
condutor foi da Exma. Ministra Carmen Lúcia.

É interessante notar a sustentação oral do Exmo. Causídico que representa a Associação que
figura como amicus curiae neste feito. Indaga a Interessada que não houve pagamento de um possível
imposto de doação sobre a diferença, o que denota um evidente reconhecimento da ausência de
onerosidade sobre essa parcela, o que afasta totalmente a incidência de ITBI.

Essa inteligência, nos leva a crer que mesmo que venha a ser reprovado o expediente da
Recorrente — já que APARENTA alcançar uma excessiva redução posterior de pagamento de ITCMD,
seja por ocasião de um inventário ou seja por realização de um LÍCITO sistema de planejamento
sucessório via constituição de uma Holding Familiar — a organização de ideias construída pelo Exmo.
Ministro Marco Aurélio, é dotada profundo pilar de razoabilidade e razão jurídica (o que, obviamente, já
seria de se esperar).

Aliás, o voto do Ministro Relator revela outro ponto deveras importante para a pacificação
da jurisprudência acerca da imunidade do ITBI. Mormente nos casos em que alguns Tribunais
Estaduais vêm se posicionando favoravelmente aos fiscos municipais que denegam a imunidade após o
decurso de 2 anos (ou 3 em caso de empresa nova) quando esta não tem receita alguma, sob o
fundamento que só é merecedor da imunidade aquela empresa que expressa alguma receita
operacional, como resultado de uma atividade econômica, já que a norma constitucional teria como mens
legis a ideia de estímulo à atividade econômica.

Os aqui Subscritores defendem veementemente que não é esta a mens legis do art. 156, §2º, I,
da Lei Maior, uma vez que ele atribui a Imunidade ao gênero PESSOA JURÍDICA e não somente àquelas
espécies que desempenham atividade econômica.

Em seu voto, o Eminente Relator destacou que:

A razão de ser da imunidade – e nada surge sem causa, princípio lógico e racional do
determinismo – é facilitar o trânsito jurídico de bens, considerado o ganho social decorrente
do desenvolvimento nacional, objetivo fundamental da República – artigo 3º, inciso III, da Lei
Maior. (destacamos)

4
Destarte, como dito alhures, não buscam os subscritores desta carta a defesa da concessão
ou não do writ, mas apenas uma correção de rumos sobre o limite da lide que entendemos ter
sido ultrapassado por ocasião do provimento do recurso pelo TJSC, causando efeitos drásticos
na economia brasileira, o que passamos a enfrentar:

Analisando o inteiro teor do indigitado acórdão recorrido, observa-se um longo repositório de


doutrina e jurisprudências acerca da imunidade em destaque, o que até militaria em favor do contribuinte.
Contudo, sobre a diferença em estudo no caso tem-se apenas o seguinte trecho:

Assim, tem razão o Município quando alega que “se a impetrante deseja a realização
do capital social de apenas R$ 24.000,00, basta a transmissão de um imóvel para essa
finalidade ao invés dos 17 imóveis listados no contrato social. Desta forma, se a finalidade da
realização de capital pode ser alcançada com um imóvel, qual o objetivo dos demais?
“9. A diferença entre o capital social integralizado e o valor histórico dos bens, tendo
em vista que ainda não foi realizada a devida avaliação em razão do mandado de segurança
ajuizado, importa no valor de R$ 778.724,00. Se este valor excedente não se presta a realização
de capital, qual a classificação jurídica deste valor excedente? (fl. 74)”

A situação é até mesmo curiosa, porque NÃO SE COMPREENDE


como o excedente do valor dos imóveis será
acomodado na contabilidade de partidas dobradas da
sociedade.
Desse modo, como se viu, a apelada não tem direito à imunidade do ITBI na forma
pretendida, ou seja, sobre o valor total de cada um dos imóveis incorporados ao patrimônio da
pessoa jurídica, mas apenas sobre o valor da parte deles que é necessária à integralização do
capital social, não podendo exceder o valor total de cada cota social integralizada com imóveis.
O excedente é tributável.
(destacamos em vermelho, negrito, sublinhado e em letras garrafais para dar escâncaras
à anunciada falta de compreensão do órgão julgador catarinense que levou ao equívoco)

Note-se que apesar do acórdão ter finalizado dizendo “desse modo, como se viu [...]”, em
verdade não se viu nada! O acórdão lança perguntas e à ausência de respostas (acredita-se que pelo
aparente desconhecimento do sistema de lançamento contábil previsto na Lei de S/As — talvez devesse
o tribunal a quo ter se socorrido a um expert contábil) diz que “se viu” algo quando, em verdade, nada foi
demonstrado.

5
E, muito pior, o órgão julgador diz claramente que NÃO COMPREENDE a operação que foi feita,
qual pese, ao menos formalmente, ter seguido a autorização legal contida no art. 182, §1º, alínea “a” da
Lei 6.404/1976.

Essa incompreensão, levou à completa ausência de razão de decidir.

Contudo, o problema foi cristalizado na forma como figurou a ementa para sumular o trecho final
do dispositivo, que diz “o excedente é tributável”.

O acórdão impugnado foi sintetizado na seguinte ementa:

TRIBUTÁRIO – ITBI – INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS PARA INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL


SOCIAL DE PESSOA JURÍDICA – IMUNIDADE TRIBUTÁRIA (ART. 156, § 2º, INCISO II, DA
CF/1988) – VALOR DOS IMÓVEIS SUPERIOR AO DO CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO E
DAS COTAS DOS SÓCIOS RESPECTIVOS – IMUNIDADE QUE ALCANÇA APENAS O LIMITE
DO CAPITAL E DAS COTAS INTEGRALIZADAS COM IMÓVEIS – EXCEDENTE SUJEITO À
TRIBUTAÇÃO – SENTENÇA REFORMADA.
A imunidade tributária prevista na primeira parte do inciso II do § 2º do art. 156, da Constituição
Federal de 1988 impede a incidência do imposto de transmissão de bens imóveis "inter vivos"
somente sobre o valor do imóvel necessário à integralização da cota do capital social.
Vale dizer, sobre o valor do imóvel incorporado que excede o limite do capital social a ser
integralizado ou da própria cota do sócio respectivo, haverá incidência do tributo.
(destacamos)

Aqui, enxergamos que o acórdão extrapolou os limites da lide e, se não merecer reforma de
conteúdo, nos termos do voto do Ministro Marco Aurélio de Mello, merece ao menos uma correção de
rumos que parece singela, mas que impedirá um verdadeiro cataclisma à ordem econômica brasileira.

Ao dizer que a imunidade impede a incidência do ITBI “somente sobre o valor do imóvel
necessário à integralização da cota do capital social”, a E. Corte Catarinense extrapolou os limites
da lide do mandamus.

A peça inaugural reivindica a concessão do writ para “declarar a imunidade da integralização


do capital realizada pela impetrante através dos imóveis [...]”. Portanto, em nosso sentir, caberia ao
decisum se limitar a apenas uma das duas hipóteses:

6
1ª) conceder a imunidade em sua integralidade; ou, em sentido contrário,

2ª) negar a ordem afirmando que a tentativa da Sociedade Impetrante em qualificar o excesso de capital
como ágio seria um ato lícito ou um abuso de direito e, portanto, não configuraria direito líquido e certo.

Ao revés disso, o Tribunal de Origem, sem sequer enfrentar a questão posta à análise,
decretou uma hipótese de incidência tributária não existente na Carta Magna e não prevista em
lei, decretou a incidência de ITBI sobre excesso de pagamento de capital que ingressa na
sociedade a título gratuito, o que é manifestamente inconstitucional, já que a tentativa da
Municipalidade em avançar sobre o patrimônio particular sem expressa autorização legal configura ato
de confisco.

A jurisprudência formada naquele decisum, muito além de uma mera inconsistência de ordem
processual, JÁ TROUXE um resultado catastrófico a um número muito elevado de contribuintes em todo
o Brasil e tende a ser ainda pior para a economia brasileira se esta E. Corte guardiã da Constituição não
identificar os efeitos dessa “inconsistência” de ordem processual. Vejamos...

Após o acórdão em questão, hoje são CENTENAS de cidades em todo o Brasil que mudaram
seus modus operandi em relação à concessão do papel que revela a não incidência do ITBI na
integralização de capital social por meio de bens imóveis, o que constitui elemento determinante para
que os cartórios de registro de imóveis promovam o respectivo registro de transferência de propriedade.

Como muito bem asseverado pelo Exmo. Ministro Marco Aurélio de Mello, a finalidade dessa
Imunidade Tributária “é facilitar o trânsito jurídico de bens, considerado o ganho social decorrente do
desenvolvimento nacional, objetivo fundamental da República – artigo 3º, inciso III, da Lei Maior”
(destacamos).

A União, por sua vez, compreende isso perfeitamente e toma o devido cuidado para que nesta
operação não incida imposto de renda sobre o ganho de capital, já que segundo o caput do art. 23 da
Lei 9.249/1995, reproduzido no art. 142 do Decreto Regulamentador do Imposto de Renda (9580/2018),
“As pessoas físicas poderão transferir a pessoas jurídicas, a título de integralização de capital,
bens e direitos, pelo valor constante da declaração de bens ou pelo valor de mercado”.

7
Note-se que não se trata de um benefício ou incentivo fiscal, mas a compreensão da formação
de uma política de Estado, para que a norma infraconstitucional não se ponha como embargo à plenitude
dessa política de Estado insculpida na Lei Maior.

Desse modo, é óbvio que a imensa maioria das pessoas físicas optam por levar os bens à
sociedade por meio do valor constante de sua “declaração de imposto de renda” para que a operação
não se torne inviável. Em especial, hodiernamente, já que recentemente todos os imóveis no Brasil
passaram por uma supervalorização.

Registre-se que até então, jamais se ouviu falar em pleito dos municípios por incidência tributária
nestas operações. Elas sempre ocorreram em completo distanciamento, à margem da pretensão de
tributar das municipalidades.

Todavia, desde o momento em que se formou a Jurisprudência catarinense, essas centenas de


municípios em todo o país passaram a tributar a diferença entre o valor do bem constante na declaração
de imposto de renda (que é o valor utilizado pela imensa maioria das pessoas físicas neste ato) e o valor
de mercado do bem imóvel.

Nitidamente, trata-se de um ato de confisco, já que ainda que ad argumentandum tantum se


pudéssemos considerar haver um “excedente” nessa operação, esse excedente não estaria ingressando
na sociedade de forma onerosa e, por conseguinte, não haveria o que se falar em incidência do ITBI.

Quiçá estaríamos dialogando com os Estados e o Distrito Federal acerca de alguma pretensão
destes. E, ainda assim, se viessem a alterar suas respectivas legislações tributárias, já que
hodiernamente, não há uma só das 27 que preveja incidência de ITCMD nessa operação.

Há, em verdade, um comportamento lamentável e repugnante por parte dos fiscos municipais
que estão adotando este “entendimento”, atuando como tubarões ao farejar o sangue da presa...

Como a União concede a possibilidade do contribuinte realizar a operação sem que tenha uma
perda muito elevada em ganho de capital, essas prefeituras tentam se locupletar dessa escolha (quase
que única escolha ao contribuinte) para arrecadar algo que não está constitucionalmente autorizado a
arrecadar — confisco!

8
Logo, na encruzilhada entre os 15% sobre um ganho de capital enorme (face à supervalorização
do “boom” imobiliário) e os 2 ou 3% (em geral) do ITBI, não resta ao indivíduo alternativa que não seja
ceder ao confisco praticado por esses municípios.

Há de se evidenciar que o capital social de uma sociedade opera como garantia à universalidade
daqueles que podem vir a realizar negócios com esta sociedade.

É óbvio que nossa Suprema Corte não pode construir uma jurisprudência com base em
momentos específicos da conjuntura, mas que suas decisões consigam se conservar justas mesmo com
o decorrer do tempo.

Todavia, não dá para ignorar o momento que vivemos com a crise econômica que apenas se
inicia, em razão da pandemia do coronavírus.

Portanto, justo nesse momento, cristalizar um entendimento jurisprudencial que cria um NOVO
óbice ao desenvolvimento das atividades econômicas no Brasil, em verdade marcharia na contramão
dos esforços que toda a sociedade precisa empenhar para salvarmos nossa economia.

Destacamos acima o fato de ser um NOVO óbice porque trata-se de um modus operandi novo,
um comportamento que jamais existiu em nenhum município do Brasil e que, em verdade, cria uma nova
espécie tributária no Brasil, a incidência de ITBI sobre a diferença que supostamente entra na pessoa
jurídica sem onerosidade.

E o que esperam os aqui Subscritores?

Esperamos da Suprema Corte, com a parcimônia que lhe é peculiar e com seu mais nobre e
elevado senso de justiça, que afastem o alargamento dado pelo acórdão recorrido ao dizer que é
tributável com ITBI o “excedente” entre o valor do capital social ou das quotas do sócio que o integraliza
e o valor do bem.

Ainda que por absurdo que se possa imaginar a manutenção do entendimento enfrentado, que
o acórdão recorrido seja, ao menos, parcialmente reformado para se adequar ao sistema que envolve a
Política de Estado que está desenhada na Imunidade Tributária do art. 156, §2º, I da CRFB e no art. 23
da Lei 9.249/1995 (e art. 142 do RIR), de sorte que sua incidência se limite à diferença entre o praticado

9
pelo particular e o valor constante de sua Declaração de Imposto de Renda e não sobre o valor de
mercado como vem entendendo diversos fiscos municipais.

Aliás, a título de exemplos, temos os Municípios de Itapema (dentro dos limites do Estado de
SC, onde nasceu a jurisprudência combalida) e SINOP (já no centro-oeste do país, MT — o que ilustra
a “viralização” desse comportamento confiscatório). Esses são municípios que estão agindo nesse
sentido, tributando a diferença entre o valor de mercado e a de integralização do capital social pelo
mesmo valor constante da declaração de bens do contribuinte. Comumente, se manifestam da seguinte
forma:

O TJSC e o STJ possuem pacífico entendimento no sentido de que esta imunidade não pode
ser concedida de maneira ampla e irrestrita, como pretende o requerente. Esta imunidade deve
ser reconhecida apenas em relação ao valor do imóvel suficiente à integralização do capital
social, ou seja, sobre o valor do imóvel que excede o limite do capital social a ser
integralizado ou da própria cota do sócio respectivo, haverá a incidência do imposto.
[...]
Na hipótese dos autos, o requerente pretende integralizar valores mediante a incorporação de
imóveis que possuem valor venal superior ao valor que será integralizado; a simples
comparação de valor venal constante das Certidões de Valor Venal com os valores constantes
no Contrato Social demonstra claramente a diferença. Ou seja, os imóveis possuem valor
superior ao integralizado.
Adotando orientação do Tribunal de Justiça Catarinense e do Superior Tribunal de
Justiça, a imunidade deve se restringir ao valor a ser integralizado, incidindo o imposto sobre a
diferença entre esta quantia e o valor dos imóveis.
(obs: anexamos a íntegra dos dois pareceres)

Exmo(a). Sr(a). Ministro(a), infelizmente, o alastramento desse equívoco contido no acórdão


recorrido tende a fugir o controle.

E dissemos isso porque, subindo um pouco mais em nosso vasto território nacional, nos
deparamos com um fato ainda mais estarrecedor na capital pernambucana.

No Recife, o que era um mero entendimento enviesado e que produzia modus operandi com
natureza de confisco, em 2016, por força da Lei Municipal 18.274, agora foi erigido à condição de
dispositivo do Código Tributário Municipal, cujo art. 45, que versava da não incidência do ITBI nas

10
situações previstas como Imunidade Tributária pela Constituição, teve seu parágrafo único alterado e
agora dispõe que:

Art. 45, Parágrafo Único - Haverá incidência do imposto sobre o valor de avaliação dos bens e
direitos transmitidos que vier a exceder àquele expressamente mencionado no ato de
incorporação ao patrimônio da pessoa jurídica. (Redação dada pela Lei nº 18.274/2016)

E, recentemente, veja-se como passou a decidir o Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO


DE SEGURANÇA. ITBI. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ART. 156, §2º, INCISO I, DA CR/88.
INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA PESSOA JURÍDICA EM REALIZAÇÃO DE CAPITAL.
VALOR DOS IMÓVEIS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO. IMUNIDADE APENAS QUANTO
AO LIMITE DO CAPITAL SOCIAL. DIFERENÇA ENTRE O VALOR DO IMÓVEL
INTEGRALIZADO E VALOR VENAL. NECESSIDADE DE PAGAMENTO. SEGURANÇA
DENEGADA.
I. Segundo o disposto no art. 156, §2º, inciso I, da CR/88, é constitucional a imunidade tributária
para os imóveis integrados ao patrimônio de sociedade empresária em integralização de capital
social, desde que a empresa não exerça atividade preponderante de compra e venda ou locação
de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
II. A imunidade do ITBI por integralização de capital está limitada ao valor nominal do imóvel
suficiente à integralização do capital social, mostrando-se possível a tributação sobre a
diferença entre o valor dos imóveis integralizados e o valor venal dos bens. (TJMG - Ap
Cível/Rem Necessária 1.0000.20.001721-8/001, Relator(a): Des.(a) Washington Ferreira , 1ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 23/06/0020, publicação da súmula em 25/06/2020)

Destarte, é imperioso que nossa Suprema Corte, em atenção à Política de Estado consignada
na Carta Magna e refletida na Imunidade Tributária inscrita em seu art. 156, §2º, I, na análise do Recurso
Extraordinário em julgamento com repercussão geral, corrija o desvio contido no acórdão recorrido (cujo
lastro vem causando um óbice à atividade econômica) para limitar seu alcance à análise da pretensão
da Sociedade Empresária recorrente, suscitada na exordial do mandamus, de maneira a, ao menos,
reformar o trecho que cria a incidência tributária sobre a diferença entre o valor de mercado do bem
imóvel e o valor do capital social subscrito pelos sócios.

Os Subscritores, conforme já afirmado, não estão invadindo o interesse particular manejado no


Mandado de Segurança, de sorte que não vêm a V.Exª pugnar pelo provimento ou não do recurso, mas
pelo reconhecimento que o acórdão extrapolou os limites da lide, que deveria se reservar a:

11
1) manter a sentença de primeiro grau e conceder a ordem por enxergar que não existe ilicitude na
utilização do método do ágio para trazer o excesso ao patrimônio líquido da sociedade, como reserva
de capital, de maneira que este ato não implica em alienação onerosa do bem imóvel (hipótese de
incidência do ITBI); ou

2) dar provimento ao recurso do Município por enxergar que haveria um abuso de direito ao se utilizar
do instituto do ágio no caso concreto.

Mas o acórdão simplesmente não entendeu do que se tratava a operação, o que gerou um
verdadeiro cataclisma jurídico tributário que se revela um óbice ao crescimento ordinário de nossa
economia e, neste momento em especial, mostra-se como um entrave às relações negociais tão
necessárias à retomada da economia para superarmos a crise.

Sem mais, agradecendo pela atenção dispensada, e crendo em vosso elevado senso de justiça,
subscrevem a presente com votos da mais elevada estima e consideração, pedindo que, independente
do resultado pró ou contra o provimento do recurso, seja o acórdão ajustado aos estreitos limites da lide,
conforme sopesado alhures, de forma que se elimine do decisum a expressão que inaugura uma hipótese
de incidência tributária, a saber:

“[...] sobre o valor do imóvel incorporado que excede o limite do capital social a ser
integralizado ou da própria cota do sócio respectivo, haverá incidência do tributo.”
(destacamos)

Brasília/DF, 4 de julho de 2020.

MARCIO CARVALHO DE SÁ (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)


ELAINE CRISTINA MONTENEGRO DE PAULA BASTOS (Advogada, Rio de Janeiro/RJ)
ADRIANA DE OLIVEIRA GOMES (Advogada, São Paulo/SP)
ALAN BALDIN FERRARI (Advogado, São Paulo/SP)
ALAN ELESANDERSON SILVA (Advogado, Limeira/SP)
ALCIDES ATTILIO GERMANI NETO (Contador, Porto Alegre/RS)
ALCIDES ATTILIO GERMANI NETO (Contador, Porto Alegre/RS)

12
ALCY MENDES QUINTEIRO (Advogado, Anchieta/ES)
ALEKSANDRA LYRA PESSOA DOS REIS CALDAS (Advogada, São Luís/MA)
ALESSANDRA MARIA CAMPOS DE SOUZA FREITAS (Advogada, Rio de Janeiro/RJ)
ALEXANDRE BASBAUM BARCELLOS (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
ALEXANDRE FADEL ANDRADE (Advogado, Belo Horizonte/MG)
ALEXANDRE MAGNO CELESTINO (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
ALLAN BRUNO GOMES FERREIRA (Advogado, Maringá/PR)
ALLAN MARCEL PAISANI (Advogado, Ponta Grossa/PR)
ALOIR BOSI (Advogado, Pinheiros/ES)
ALVARO PIRES DA COSTA (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
ANA CAROLINA TEDOLDI PINTO (Advogada, Rio de Janeiro/RJ)
ANA MARIA CITTI (Advogada, Curitiba/PR)
ANA PAULA KFURI PEREIRA ROSA (Advogada, Ipatinga/MG)
ANDERSON FERNANDO LUIZETO DE SOUZA (Advogado, Petrópolis/RJ)
ANDRE SENA MADUREIRA FIGUEIRO (Advogado, Campo Grande/MS)
ANDREI RAISER (Advogado, Sorriso/MT)
ÂNGELO RODRIGO SILVA (Advogado, Patrocínio/MG)
ANTONIO CHAVES NETO (Advogado, Uberlândia/MG)
ANTÔNIO FRANCISCO NOGUEIRA TAPETY NETO (Advogado, Teresina/PI)
ANTONIO RODRIGUES DA SILVA (Advogado, São Paulo/SP)
ARTUR ARRUDA LOBATO RODRIGUES CARMO (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
AUGUSTO CESAR VEIGA SCHANUEL (Advogado, Petrópolis/RJ)
BÁRBARA SCHARAM (Advogada, Curitiba/PR)
BRUNO CASTRO SOUZA (Advogado, Niterói/RJ)
CARLOS GIOVANNI MACHADO (Advogado, São José dos Campos/SP)
CARLOS HENRIQUE HEINEBERG (Advogado, Itajaí/SC)
CAROLINA ANDREA MONACO DE OLIVEIRA (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
CHRISTIANO VILA NOVA DOS SANTOS MOURA (Advogado, Recife/PE)
CLAUDIANO APARECIDO SALLES (Contador, Catanduva/SP)
DANIEL CARLOS FERREIRA (Advogado, Juiz de Fora/MG)
DANIEL NAVARRO PUERARI (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
DAVID BEZERRA DE CARVALHO (Advogado, Fortaleza/CE)
DAVID RICARDO SILVA TRINDADE (Advogado, Maringá/PR)
DENIS JUNQUEIRA SAMPAIO LIMA (Advogado, Belo Horizonte/MG)

13
DIÓGENES MIGUEL TELLES FONSECA (Advogado, Florianópolis/SC)
EDER LOPES CAMPOS (Advogado, Viçosa/MG)
EDUARDO PEREIRA DIAS (Advogado, Alfenas/MG)
ELDER ISSAMU NODA (Advogado, Três Lagoas/MS)
ELIANA JUNKO WATARI YOSHIURA (Advogada, Valinhos/SP)
FÁBIO ANTONIO DA ROCHA (Advogado, Curitiba/PR)
FRANCISCO DE MORAES PEREIRA LEITE (Advogado, Nova Ubiratã/MT)
GABRIEL ARANHA DE SOUZA (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
GABRIELA CRISTINA GAVIOLI PINTO (Advogada, Bauru/SP)
GERBERSON AMAZONAS TUSSOLINI (Advogado, Rio Branco/AC)
HERBERT DA COSTA BRAGA (Advogado, Fortaleza/CE)
HILTON DA SILVA (Advogado, São Paulo/SP)
HUGO ISMAEL MOREIRA DA LUZ (Professor Universitário, Campo Mourão/PR)
HYGOOR JORGE CRUZ FREIRE (Advogado, Vila Velha/ES)
IONÁ CRISTINA ARAUJO BUTLER (Advogada, Rio de Janeiro/RJ)
JEAN CARLOS AVELAR (Advogado, Volta Redonda/RJ)
JOAO FRANCISCO FONSECA SCHULTE (Advogado, Pelotas/RS)
JOSE LUIZ PIMENTEL FERNANDES (Advogado, Niterói/RJ)
JOSIMAR COIMBRA RAMOS (Advogado, São José dos Pinhais/PR)
JOSSAN BATISTUTE (Advogado, Londrina/PR)
JULIANO CARLO DOS SANTOS (Advogado, Franca/SP)
KÁDIA COLET BARRO STÜRMER (Advogada, Marau/RS)
KARINA CARVALHO BERNARDES (Advogada, Porto Alegre/RS)
LEILA RAMALHEIRA SILVA (Advogada, São Paulo/SP)
LEIRAUD HILKNER DE SOUZA (Advogado, São José do Rio Preto/SP)
LEONARDO DIAS FERREIRA (Advogado, Araguaína/TO)
LEONARDO GOMES DE CARVALHO MAIA LEITE (Advogado, Brasília/DF)
LUCAS ALMEIDA DA ROCHA LAGO (Advogado, Salvador/BA)
LUCAS PACHECO DE MELO (Advogado, Recife/PE)
LUIS GUILHERME PORTO RABELO MACHADO (Acadêmico de Direito, Brasília/DF)
LUIS GUSTAVO SAUERBRONN (Advogado, Vinhedo/SP)
LUIZ CARLOS ALVANI (Contador, Arapongas/PR)
LUIZ GUSTAVO FONTES FIGUEIREDO MENDES (Advogado, Aracaju/SE)
LUIZ RICARDO CASTANHEIRA LAU (Advogado, São Paulo/SP)

14
MARCELLA MARIA TEIXEIRA DE LIMA RODRIGUES (Advogada, Rio de Janeiro/RJ)
MARCELO CARLOS CORREA (Advogado, Mogi das Cruzes/SP)
MARCELO LUIS DE OLIVEIRA DOS SANTOS HUGUENIN (Advogado, Taubaté/SP)
MARCIA FERREIRA NEVES TAVARES (Contadora, Recife/PE)
MARCIA PIOVEZAN CORDEIRO (Advogada, Sinop/MT)
MÁRCIA REGINA COSTA (Advogada, Itajai/SC)
MARCIO ANTONIO DA SILVA NOBRE (Advogado, São Paulo/SP)
MARCIO JUNIOR MAGALHÃES NAVARRO (CONTADOR, Maringá/PR)
MÁRCIO LIMA LOPES (Advogado, Bom Despacho/MG)
MARCOS AURÉLIO DA SILVA (Advogado, Goiânia/GO)
MARCUS VINITIUS SCUDEZE JUNIOR (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
MARIANA DE MELO E MELO (Advogada, Uberaba/MG)
MARIANI LUCI DE AMORIM SIMON (Advogada, Porto Alegre/RS)
MARLUS VINÍCIUS SIQUEIRA (Advogado, Goiânia/GO)
MOACYR ALVES DOS SANTOS SILVA NETO (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
NYEDJA REJANE TAVARES LIMA (Advogada, São Luís/MA)
OSWALDO LOECHELT NASCIMENTO (Advogado, Curitiba/PR)
PAULO HENRIQUE BIGLIA (Advogado, Torres/RS)
PAULO HUMBERTO LOPES DE FREITAS (Planejador Financeiro, Jundiaí/SP)
PEDRO HENRIQUE COSTA PEREIRA (Advogado, Montes Claros/MG)
PEDRO HENRIQUE NERY WANDERLEY (Advogado, Recife/PE)
RALPH ANZOLIN LICHOTE (Advogado, Itaperuna/RJ)
RÉGIS LUIS JACQUES BOHRER (Advogado, Londrina/PR)
RENATA RIBEIRO TEIXEIRA (Advogada, Rio de Janeiro/RJ)
RENATO AUGUSTO DA SILVA (Advogado, Campo Grande/MS)
RICARDO ALEXANDRE OLIVEIRA (Advogado, Ipatinga/MG)
RICARDO DIOGO MEDEIROS DE ARAUJO (Advogado, Florianópolis/SC)
ROBERTO ROCHA WENCESLAU (Advogado, Curitiba/PR)
ROCHELE KARINA COSTA DE MORAES ABUMANSUR (Advogada, João Pessoa/PB)
RODRIGO ANDRADE DE MARGALHO (Advogado, Itumbiara/GO)
RODRIGO VERGUEIRO FIGUEIREDO (Advogado, São Paulo/SP)
ROGERIO DE CASTRO PINHEIRO ROCHA (Advogado, Brasília/DF)
RUDINEI DE OLIVEIRA (Advogado, Tupã/SP)
RUI LICINIO DE CASTRO PAIXÃO FILHO (Advogado, Santos/SP)

15
RUI LUIZ LOURENSETTO JUNIOR (Advogado, Itu/SP)
SADI CORDEIRO DE OLIVEIRA (Advogado, Boa Vista/RR)
SALOMÃO COSTA FERNANDES (Advogado, Heliodora/MG)
SELMA MAZINI COSTABEBER (Bacharel em Direito, Rio de Janeiro/RJ)
SILVIA QUITÉRIA LIRA SILVA (Advogada, Rio de Janeiro/RJ)
SIMONE GUIMARÃES SIMMER (Advogada, Rio de Janeiro/RJ)
TALITA CASTRO DOS SANTOS GARRIDO (Advogada, Salvador/BA)
TATIANA DINIZ MACHADO MORETTA (Advogada, São Paulo/SP)
TATIANE DEBIASI DE OLIVEIRA DAMACENO (Advogada, Ribeirão Preto/SP)
THADEU SOARES GORGITA BARBOSA (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
THAIS XERFAN MELHEM MORGADO (Advogada, São Paulo/SP)
THALES VIEIRA DA SILVA (Advogado, Teófilo Otoni/MG)
THIAGO CARDOSO SILVA TORRES (Advogado, Campinas/SP)
VALDOMARK BATISTA TAVARES (Advogado, Rio de Janeiro/RJ)
VALÉRIA BASTOS GOMES (Acadêmico de Direito, Fortaleza/CE)
VALQUIRIA VALADÃO (Advogada, Juiz de Fora/MG)
VINICIUS ALBUQUERQUE DE MELO BORGES (Advogado, João Pessoa/PB)
WALTER SCHENKEL NETO (Advogado, Curitiba/PR)
WILIAM LORO DE OLIVEIRA (Advogado, Poços de Caldas/MG)
WILLIAM PEREIRA DOS SANTOS JÚNIOR (Advogado, Guarulhos/SP)
WILLIAN BATISTA CASAL (Advogado, Xaxim/SC)
WYLTTER VIEIRA DE LIMA (Advogado, Goiânia/GO)

16
17
18

S-ar putea să vă placă și