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POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

COMANDO DO POLICIAMENTO DA CAPITAL


BATALHÃO DE POLÍCIA DE TRÂNSITO

PMPR CURITIBA, 10 DE JULHO DE 2003


CPC/BPTRAN NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 005/03 – P/3
PROCEDIMENTOS PARA O ATENDIMENTO DO
ACIDENTE DE TRÂNSITO URBANO

1. FINALIDADE
Padronizar o registro de Acidentes de Trânsito ocorridos nas vias urbanas.
2. REFERENCIAS
a. Código Penal Brasileiro
b. Código de Processo Penal Brasileiro
c. Lei das Contravenções Penais
d. Código de Trânsito Brasileiro
e. Estatuto da Criança e do Adolescente
f. Resoluções do CONTRAN
g. Diretriz nº 007/02-PM3 Sistema de Controle Operacional da PMPR-SISCOP
h. Manual Básico de Policiamento Ostensivo

3. OBJETIVO
a. Estabelecer um critério único para o atendimento de acidentes de Trânsito pelos
Policiais Militares nas áreas urbanas;
b. Orientar a utilização dos formulários relacionados ao atendimento de acidente de
trânsito;
c. Padronizar o preenchimento do Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito (BAT).

4. COMPETÊNCIA
O levantamento de Acidente de Trânsito em vias urbanas é atribuído à Polícia Militar do
Paraná, por força do disposto no § 2º do Art. 21 do Regulamento do DETRAN/PR, aprovado pelo
Decreto nº 3382 de 20 de Julho de 1984.

5. CONCEITOS BÁSICOS
a. Acidente de Trânsito
"É todo o fato ocorrido entre veículos e pessoas ou animais, e entre veículos e
obstáculos, em vias terrestres abertas à circulação pública e que resultem em danos materiais ou
pessoais às partes envolvidas ou a terceiros."(PB-32-ABNT);
b. Tipos de acidentes de trânsito:
1) Abalroamento lateral – ocorre quando um veículo, em trânsito, é colhido
lateralmente por outro veículo, também em movimento, ambos transitando no mesmo sentido de
direção ou em sentidos opostos, que acabam por tocar-se lateralmente;
2) Abalroamento transversal – ocorre quando um veículo, em trânsito, é colhido
transversalmente por outro veículo, também em movimento, ou seja, frente de um e lateral do
outro. É um acidente típico em cruzamentos de vias;
3) Atropelamento – acidente em que um veículo em movimento, colhe uma pessoa ;
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 3

4) Atropelamento de animal – acidente em que um veículo em movimento, colhe um


semovente;

5) Capotamento – Ocorre quando o veículo em movimento gira em torno de si


mesmo, em qualquer sentido, ficando com a rodas para cima, mesmo que momentaneamente,
ocupando depois a posição normal ou de tombamento;
6) Tombamento – Ocorre quando um veículo em movimento tomba lateral ou
frontalmente;
7) Choque – é o impacto de um veículo, em trânsito, contra qualquer obstáculo fixo:
Ex: poste, muro, árvore, outro veículo estacionado;
8) Colisão frontal – é o impacto de dois veículos em trânsito, que trafegando em
sentido opostos, colidem frente a frente;
9) Colisão traseira – ocorre quando um veículo, transitando no mesmo sentido de
outro colide sua região frontal com a região posterior de outro veículo ou quando um veículo
transitando em manobra de marcha a ré vem a colidir sua região posterior com a região frontal de
outro veículo e ainda quando dois veículos em marcha-a-ré e colidem suas regiões posteriores;
10) Engavetamento – ocorre quando três ou mais veículos, transitando no mesmo
sentido pela mesma via se envolvem em sucessivas colisões traseiras;
11) Incêndio – fogo que irrompe no veículo em trânsito. Não será considerado em
veículos estacionados;
12) Queda de passageiro – considerar-se-á pessoa embarcando, desembarcando ou
no interior (sentada ou em pé) ou parte externa do veículo que venha a sofrer ferimento em
decorrência da variação do movimento imprimido pelo veículo que ocupava;
13) Queda de moto – consiste na queda do veículo de duas ou três rodas (bicicleta,
motociclo, motoneta, ciclomotor e triciclos);
14) Queda de veículo – ocorre quando um veículo se precipita, sofrendo uma queda
de nível em que se encontrava transitando;
15) Queda de objeto – ocorre quando um objeto qualquer venha a cair sobre um
veículo que esteja em trânsito. Equipara-se a este acidente, o derramamento de carga;
16) Acidente complexo – ocorre quando, em um único sinistro, em virtude dos
resultados, verifica-se a existência de dois ou mais tipos de acidentes. Ocorre também quando
existir um acidente de trânsito cujas características não se encaixem nos tipos de acidentes
anteriormente definidos.
c. Adolescente
Indivíduo com idade entre 12 anos completos e 18 anos incompletos. Ref. Art. 2º
da Lei 8069/90. (E.C.A.);
d. Criança
Indivíduo com idade até 12 anos incompletos. Ref. Art. 2º da Lei 8069/90. (E.C.A.);
e. Anoto
Documento preenchido em todas as ocorrências de Trânsito, a fim de registro junto
ao SisCOP;
f. Boletim de Ocorrência
É o documento que se destina ao registro dos dados dos envolvidos e dos fatos
ocorridos no acidente em que haja a necessidade de encaminhamento de pessoas à DP;
g. Asfalto
Espécie de betume para pavimentação de estradas e impermeabilização;
h. Anti-pó
Pavimentação alternativa não considerada definitiva, executada de saibro não
alterando o eixo existente;
i. Paralelepípedo
Pavimentação alternativa feita de pedras com este formato;
j. Macadame
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 4

Sistema de calçamento de estradas de rodagem, uma camada de pedra britada;


k. Terra
A parte sólida da superfície;
l. Equipamento Deficiente
Não estar funcionando e/ou em condições de segurança. Esse caso não se refere
a dispositivos avariados no acidente;
“Se o equipamento estiver deficiente, o Policial deverá lavrar o
respectivo Auto de Infração.”
m. Equipamento Eficiente
Estar em perfeito funcionamento e/ou em condições de segurança;
n. Equipamento Avariado
Equipamentos que sofreram alguma alteração em decorrência do acidente;
o. Morte no local do Acidente
Ocorre quando a vítima faleceu no momento do acidente ou não sobreviveu a
tempo de ser socorrida por pessoas ou em instituição hospitalar;
p. Morte posterior
Ocorre quando a vítima do acidente apresenta ferimentos graves no momento do
acidente vindo a falecer após ter iniciado o atendimento pré-hospitalar de emergência;
q. Vítima / Ferido
Considera-se como vítima ou ferido, pessoa que dá entrada em Pronto Socorro ou
órgão similar em decorrência de lesões sofridas em acidente de trânsito;
r. Declaração Posterior
É o formulário preenchido na Secretaria de Acidentes de Trânsito do BPTran,
quando um dos envolvidos ficou impossibilitado de declarar no local do acidente.
s. Veículo Estacionado
Veículo imobilizado por tempo superior ao necessário para embarque e
desembarque de passageiros;
t. Veículo Parado
Veículo imobilizado com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para
efetuar embarque ou desembarque de passageiros;
u. Crepúsculo
Luminosidade proveniente da iluminação das camadas superiores da atmosfera
pelo sol, quando, embora escondido, está próximo do horizonte (nascer e pôr-do-sol);
v. Termo de Recolhimento de Veículo - TRV
É o documento utilizado quando do recolhimento de veículo ao pátio do órgão de
trânsito, ou delegacia, cujo objetivo principal é servir de garantia para conservação do veículo no
estado encontrado. Substitui o recibo de entrega de veículo;
Somente o proprietário poderá retirar equipamentos ou outros pertences do
veículo, o que deverá ser observado no Termo.
w. Auto de Apreensão e Exibição de Armas
Formulário que deverá ser usado nos casos em que se verifique a necessidade do
recolhimento de arma;
x. Auto de Apreensão e Exibição de Objetos
Formulário que deverá ser usado quando exista a necessidade do recolhimento de
um objeto e que deverá conter os dados do proprietário do mesmo, bem como a descrição
detalhada do referido objeto a ser recolhido;
y. Auto de Recolhimento de Documentos
É um formulário que poderá ser utilizado nos casos em que os documentos dos
envolvidos no acidente sejam recolhidos no local do acidente. Vale ressaltar que quando for
elaborado auto de infração que ensejar tal recolhimento, o documento deverá ser anexado à este,
sendo assinalado o respectivo campo;
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 5

z. Auto de Resistência à Prisão


Formulário destinado a retratar a resistência ocorrida no cumprimento da prisão
efetuada pelos PMs;
aa. Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito (BAT)
É o documento oficial destinado ao registro dos acidentes de trânsito ocorridos nas
vias públicas, o qual é composto por:
1) Folha A - deverá conter as informações relativas ao dia do acidente, número de
veículos envolvidos, hora, local, tipo do acidente, dados dos veículos, dos condutores, e avarias
dos veículos (modelo no Anexo “A”);
2) Folha B - deverá conter os dados das vítimas e das testemunhas quando houver
(modelo no Anexo “B”);
3) Folha C - deverá conter o relato (descrição do fato) do ocorrido , com nome das
vias, sentido de tráfego dos veículos, resultado do acidente (feridos ou não), quem forneceu os
dados referente ao acidente, documentos complementares, condições das vias, recolhimento ou
não do(s) veículo e infrações aplicadas (modelo no Anexo “C”);
4) Folha D - deverá ser preenchido no local do acidente e conter a representação
gráfica do local (croqui), com desenhos detalhados das vias, a posição final dos veículos e/ou
pessoas em óbito, da sinalização existente, bem como outras informações consideradas relevantes
para uma melhor visualização da ocorrência do evento (modelo no Anexo “D” e simbologia no
Anexo “E”);
Obs: O BAT deverá conter ainda os demais termos que se façam necessários
(declarações, laudos, etc...) para que se torne completo.
bb. Laudo de Exame Bafométrico
É um formulário que conterá o resultado obtido pelo exame bafométrico;
cc. CIRETRAN
Circunscrição Regional de Trânsito - Unidade administrativa regional de
Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), com área de jurisdição limitada a certa região do
Território do Estado do Paraná;

6. PROCEDIMENTOS
a. Procedimentos gerais no levantamento de acidentes
Todo policial-militar que tomar conhecimento de um acidente de trânsito, por
quaisquer meios, dentro de sua área de atuação ou fora dela, estando fardado ou em trajes civis,
de serviço ou de folga, deve obrigatoriamente tomar as medidas cabíveis e necessárias que o
caso exigir, observando-se as seguintes recomendações:
1) Quando estiver fardado e de serviço, na sua área de trabalho, deverá efetuar o
atendimento da ocorrência até o seu final, solicitando auxílio de outros órgãos sempre que
necessário;
2) Quando estiver fardado e em outra área de trabalho que não seja a sua, deverá
iniciar o atendimento, tomando as providências imediatas e na seqüência, solicitar a presença em
apoio, da unidade competente;
3) Quando estiver à paisana, de folga, e até mesmo fora da sua área de serviço,
deverá tomar todas as providências imediatas, solicitando a presença de policiais militares que
trabalhem na área.
b. Procedimentos a serem executadas quando da chegada ao local do acidente:
1) Sinalização do local / Socorro às Vítimas
Ao chegar no local do acidente, o policial deverá posicionar a viatura em local visível
e que não atrapalhe a circulação de veículos e sinalizar a pista com cones, a fim de evitar novos
acidentes e evidenciar o trabalho ali realizado.
A sinalização do local deve prevalecer ante as demais, quando o local do acidente,
pelas características apresentadas (curvas acentuadas, lombadas, aclives e declives) e pelas
condições climáticas dominantes (chuva, neblina, noite) constituam perigo, tornando-o um local de
risco, que possa levar a ocorrência de novos acidentes. Deve, sempre que possível, ser realizada
simultaneamente com o socorro às vítimas. O atendimento a feridos é primordial, desde que o
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 6

local do acidente não coloque outras pessoas em perigo, sendo que o atendimento deverá ser
efetuado, preferencialmente, pelo SIATE, na impossibilidade de atendimento pelo SIATE, o Oficial
de CPU deverá ser informado.
Para sinalizar o local devem ser utilizados todos os meios disponíveis, próprios para
sinalização, como cones, triângulos, placas, refletores ou meios de improviso, também conhecidos
como meios de fortuna (galhos de árvores, latas de óleo ou querosene e estopa com fogo), tudo
com o objetivo claro de alertar os demais usuários da existência do perigo gerado pelo acidente
que hora recebe o atendimento. As viaturas policiais militares, com seus dispositivos luminosos
(iluminação vermelha intermitente e alerta) sempre serão um referencial para sinalização de local
do acidente.
As distâncias para a colocação da sinalização devem variar de acordo com a
situação apresentada na via, observando-se sempre as condições de visibilidade e de
trafegabilidade do local.
É importantíssimo que ao sinalizar o local do acidente o policial-militar consiga
reduzir a velocidade dos demais usuários da via.
A quantidade de sinalização utilizada e a maneira como ela é disposta na via pública
são fundamentais para impedir a ocorrência de novos acidentes.
2) Identificação dos envolvidos
Ao chegar no local do acidente, o policial deverá verificar quais são os veículos
envolvidos e seus respectivos condutores.
3) Identificação de Testemunhas
No local do acidente, o policial deverá arrolar possíveis testemunhas que
presenciaram fatos pertinentes ao acidente e, se possível, tomar as declarações por escrito.
“Conforme o Art. 202 do Código de Processo Penal, toda pessoa poderá ser
testemunha. Desta forma qualquer pessoa que se encontrar no local do acidente e tiver algo a
declarar sobre os fatos ali ocorridos poderá ser arrolada como testemunha.”
Obs: Importante, não é a testemunha que deve se apresentar ao policial, mas
sim, deve o policial encontrá-la.
4) Coletas de informações
Deverão ser recolhidas no local o maior número de informações possíveis sobre o
acidente, sendo que todas deverão ser seguidas da qualificação da pessoa que informou.
5) Coleta de dados referentes a elaboração do Croqui
Após todos os procedimentos acima, o Policial deverá tirar todas as medidas
necessárias para a elaboração do croqui.
Obs. Em todos os acidentes deverá ser elaborado, obrigatoriamente, o
croqui, quando os veículos forem removidos antes da chegada dos PM, o croqui deverá
mostrar o local com a sinalização existente, bem como, vestígios do acidente.
6) Desobstrução da Pista
Após a coleta dos dados acima, os veículos deverão ser retirados da pista a fim de
liberar o trânsito dos demais veículos, sempre que possível, exceto nos casos de óbito em que
deverá se aguardar a liberação da Polícia Técnica.
7) Preenchimento do BAT
Somente após a realização dos demais itens acima é que o Policial começará a
preencher o BAT.
Obs.: Em acidentes de grande vulto, a equipe deverá informar a CINE e solicitar a
presença do Oficial CPU, bem como, se for necessário, solicitar a presença de outra viatura, no
intuito de dar apoio na proteção à integridade física e custódia dos envolvidos.

c. Condições básicas para atendimento de acidentes


1) Equipamentos e Formulários de Registro de Acidente – O Policial ao deslocar-se à
rua, deverá levar consigo os seguintes materiais:
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 7

a) Para levantamento e Preenchimento de Boletim de Ocorrência de Acidentes de


Trânsito:
(1) Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito (folhas A- B-C-D);
(2) Termo de Declaração;
(3) Convite para Comparecimento;
(4) Termo de Recolhimento de Veículo;
(5) Certidão de Recusa de Exame Bafométrico (Declaração);
(6) Auto de Recolhimento de Documentos;
(7) Auto de Resistência à Prisão
(8) Auto de Apreensão e Exibição de Armas;
(9) Auto de Apreensão e Exibição de Objetos;
(10) Boletim de Ocorrência;
(11) Anoto;
(12) Declaração Complementar de Policial Militar.
b) Para sinalização no local:
(1) Cones (no mínimo 6);
(2) Coletes refletivos;
(3) Fita para isolamento.
c) Para Elaboração do Croqui:
(1) Régua Comum;
(2) Caneta;
(3) Lápis;
(4) Carbono;
(5) Borracha;
(6) Prancheta;
(7) Régua Padrão para Desenho;
(8) Trena;
(9) Outros.
d) Equipamentos de Apoio:
(1) Lanternas;
(2) Bafômetro;
(3) Guarda-chuva;
(4) Capa de chuva;
(5) Outros.
d. Preenchimento dos formulários
1) FOLHA A – local do acidente, tipo de acidente e de veículos e identificação dos
condutores.
a) Identificação do BAT

Secretaria de Estado da Segurança Pública BOLETIM DE OCORRÊNCIA


POLÍCIA MILITAR DETRAN Nº 0001/2003 A
de
BPTRAN 1º CIRETRAN Data: 01/01/03
ACIDENTE DE TRÂNSITO

DATA DO FATO: 01 01 2003 DIA DA SEMANA: quarta-feira FERIADO: Não Nº VEÍCULOS ENVOLVIDOS: 0 2
HORA DO COMUNICADO: 2 2 h 3 0 HORA DA CHEGADA: 2 2 h 4 5 HORA PROVÁVEL DO FATO: 2 2 h 2 0
Local: Av. Mal Floriano Peixoto X R. Cel. Luís José dos Santos
Nº Bairro: Hauer ZONA: URBANA RURAL

(1) No cabeçalho deverá ser preenchida a OPM (BPTran) e a respectiva


CIRETRAN (1ºCIRETRAN), bem como a data do registro do acidente e o número do BAT, sendo
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 8

que este último deverá ser solicitado à Sala de Operações do BPTran, que adotará o critério
seqüencial na primeira parte e o ano de ocorrência na segunda parte. Ex.: 001/03, 055/03, 4253/03,
etc.
(2) Neste campo serão preenchidos os dados relativos ao dia da ocorrência do
acidente, a hora da comunicação, hora da chegada ao local, a hora provável da ocorrência do fato,
todas baseadas nas declarações dos envolvidos, bem como das testemunhas, quando houver.

2 (3) Os demais dados deverão ser preenchidos conforme o quadro acima. É


importante ressaltar que o local deverá ser descrito por extenso, sem abreviações
(4) Quando ocorrer acidente, num pátio de posto de gasolina ou dentro de um
estacionamento particular, os envolvidos deverão ser orientados que não serão atendidos por força
do artigo 1º e 2º do CTB , artigos estes que delimitam a área de competência do CTB.

b) Tipo de acidente e resultado


(1) Tipo de acidente – Deverá ser indicado o tipo de acidente (somente um) ocorrido
no momento do impacto. Os tipos encontram-se definidos nos conceitos básicos.
(2) Resultado do acidente – Onde deverão ser indicados quais as conseqüências
decorrentes do acidente. Deverão ser anotadas tantas quantas as situações se apresentarem.
ABALROAMENTO LATERAL CAPOTAMENTO ENGAVETAMENTO QUEDA DE MOTO VEÍC.(S) DANIFICADOS
ABALROAMENTO TRANSVERSAL COLISÃO FRONTAL INCÊNDIO QUEDA DE VEÍCULO FERIDO(S)
ATROPELAMENTO COLISÃO TRASEIRA QUEDA DE PASSAGEIRO TOMBAMENTO ÓBITO(S) NO LOCAL
ATROPELAMENTO DE ANIMAL CHOQUE QUEDA DE OBJETO ACIDENTE COMPLEXO ÓBITO(S) POSTERIOR

c) Identificação do veículo envolvido


Contém os dados do veículo (placa, município, UF, RENAVAM, marca/modelo,
ano, categoria/espécie, cor) e do proprietário do veículo (nome do proprietário, endereço, nº, bairro,
cidade). Estes dados deverão ser obtidos através do exame da documentação do veículo (CRLV e
Outros). Deverá ser feito um exame minucioso sobre a condições gerais dos veículos e as
situações dos mesmos no que diz respeito aos equipamentos obrigatórios, bem como de seu
funcionamento.
PLACA MUNIC UF: RENAVAM
VEÍC 01 ABX-4059 CURITIBA PR 68.598.562-6

MARCA ANO CATEGORIA COR
VW/Gol 98 Particular/P/Auto Vermelha
MODELO ESPÉCIE
PROPRIETÁRIO: END:
João Antônio Xavier da Silva Rua Joaquim Nabuco

Nº BAIRRO CIDADE
920 Boa Vista Curitiba

d) Identificação do condutor do veículo envolvido


Contém várias informações a respeito do condutor do veículo e deverá ser
preenchido com a maior quantidade de informações disponíveis, principalmente no que diz respeito
à habilitação do mesmo.
Todos os dados deverão ser obtidos através de documentos pessoais
apresentados pelas partes envolvidas, procurando evitar ao máximo, a anotação de informações
de natureza verbal das partes.
Deverá ser anotado: nome do condutor, nº do documento de identidade, registro
geral, categoria , data da 1ª habilitação, validade do exame médico, endereço, bairro, cidade, CEP,
fone, sexo, idade, estado civil, profissão/local de trabalho, cidade do local de trabalho, fone do local
de trabalho, escolaridade. Também deverá ser anotado se o condutor usava cinto/capacete, se foi
requisitado exame de dosagem alcóolica, se foi efetuado teste bafométrico e qual a dosagem, se o
condutor sofreu ferimentos, entrou em óbito no local ou posterior), nº de ocupantes do veículo. Os
casos em que será necessário a requisição do exame de dosagem alcóolica encontram-se nos
“procedimentos particularizados”.
CONDUTO DOC.
José Carlos Xavier da Silva 5.698.562-4/Pr
R:
REGISTRO UF CATEGORIA: DATA DA 1ª VALIDADE
Nº : 52.632.664-8 Pr AC 03/05/92 03/05/03
HABILITAÇÃO: EXAME MÉD. :
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 9

END: Nº BAIRRO:
R. Jovino do Rosário, Ap 202 Bloco 5 5263 Bacacheri

CIDADE: CEP FONE : SEXO:


Curitiba 85.820.300 256-4050 Masc

IDADE : EST CIV. PROFISSÃO /LOCAL DE TRABALHO : Micro Empresário/R. Joaquim Nabuco,
30 Cas
920
CIDADE FONE : ESCOL.
Curitiba 256-3059 1ºG 2º G 3º G COMP INCOMP

USAVA CINTO ? CAPACETE ? REQUISITADO EXAME BAFÔMETRO DOSAGEM


Sim Sim
DOSAGEM ALCÓOLICA ? Nº
CONDUTOR: Nº DE OCUPANTES: 01
SEM FERIMENTOS COM FERIMENTOS ÓBITO NO LOCAL ÓBITO POSTERIOR

e) Campo da situação dos veículos


Espaço reservado ao exame das condições gerais dos veículos (Lanternas
indicativas de mudança de direção, Luzes de Freios, Lanternas traseiras, Pneus, Faróis,
Limpadores de pára-brisa). O PM deverá avaliar tais equipamentos conforme as definições de
equipamentos Eficientes, Deficientes e Avariados, constantes nos “Conceitos Básicos”.
Deverá ser preenchido com um " X " no quadrado respectivo à situação.

É importante ressaltar que o acidente de trânsito normalmente gera dano


patrimonial nos veículos envolvidos. Dano nada mais é do que o estrago, a destruição, total ou
parcial, A INUTILIZAÇÃO ou a DETERIORAÇÃO de um bem, especificamente um veículo. Desta
forma o grau de avaria do veículo deverá ser definido de acordo com as seguintes definições:
(1) Acidentes de pequena monta
Serão aqueles em que os danos no veículo se limitem a:
a) Carroçaria - desde que não afete a estrutura do monobloco ou
longarinas do veículo;
b) Pára-choques;
c) Sistemas de sinalização ou iluminação.
(2) Acidentes de média monta
Serão aqueles em que os danos no veículo afetem:
a) Sistema de suspensão/eixo;
b) Sistema de direção;
c) Sistema de freios;
d) Carroçaria - quanto a estrutura do monobloco;
e) Longarina.
Obs.: Em regra geral o veículo torna-se inoperante, podendo apenas ser
removido através de guincho.
(3) Acidentes de grande monta
Classificação que será dada quando houver perda total, ou seja, houveram
danos irrecuperáveis no veículo, que podem ser entendidos como aqueles em que não haja
possibilidade de recuperação para seu retorno à circulação.

f) Identificação das áreas dos veículos afetadas pelo acidente


Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 10

Neste Campo deverão ser assinaladas (conforme modelo abaixo) as partes dos
veículos avariadas como conseqüência do acidente, e não aquelas que já estavam danificadas
antes da ocorrência levantada até o momento.

Obs. Na demarcação das regiões danificadas, se o veículo for motocicleta,


bicicleta ou similar, não existe a possibilidade do Policial preencher este campo, neste caso
deverá colocar quais as regiões danificadas por extenso na folha “C” do BAT. O mesmo
poderá ser feito se os danos do veículo foram de difícil ilustração. Deverá ser anotada no
quadro de Regiões Danificadas a seguinte observação: Descrição dos danos na folha “C”.

“Estes procedimentos deverão ser adotados a tantos quantos veículos se


envolverem nos acidentes de trânsito. Caso o número de veículos seja superior a 2, deverá ser
anexado outra folha A com o mesmo número da ocorrência, onde deverão ser preenchidos os
dados dos demais envolvidos.”

2) FOLHA B – VÍTIMAS E TESTEMUNHAS


Nesta folha deverão ser anotadas todas as informações necessárias à identificação
das vítimas e testemunhas, bem como o envolvimento da vítima (passageiro 1 ou pedestre 2), e
o que resultou na pessoa ( ferimentos A, óbito no local B, óbito posterior C).
a) Exemplo 1 – preenchimento quando a pessoa envolvida na ocorrência é
passageiro de um dos veículo envolvidos no acidente, que sofreu ferimentos:

b) Exemplo 2 – preenchimento quando a pessoa envolvida na ocorrência é um


pedestre que entrou óbito no local:
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 11

c) Exemplo 3 – preenchimento quando a pessoa envolvida na ocorrência é


testemunha que declarou no local:

Caso o número de vítimas seja superior a 4, poderá ser anexado outra folha contendo a
relação das vítimas complementares, observando-se a mesma numeração da ocorrência.
• É importante que seja dada especial atenção à identificação das vítimas e de
seu endereço, com o sentido de auxiliar a justiça no andamento do inquérito
policial que será instaurado.

• As testemunhas também serão anotadas na mesma folha , identificando o


envolvimento da mesma na ocorrência.

• Deverão ser anotados principalmente nome completo, RG (registro geral),


profissão e endereço detalhado das mesmas.

• Somente deverão ser anotados os dados das testemunhas que forem


arroladas pelos Policiais no local da Ocorrência.
• Quanto ao condutor vítima do acidente não será necessário anotar os dados
do mesmo na folha B, não esquecendo, entretanto, de informar na folha “C”
para qual hospital o mesmo foi conduzido e quem prestou as informações.
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 12

3) FOLHA C – DESCRIÇÃO DO FATO, CONDIÇÕES DO LOCAL DO ACIDENTE

a) DESCRIÇÃO DO FATO
Neste campo deverá ser feito um relato sintético e completo contendo o maior número
de dados sobre a ocorrência, como:
(1) As vias por onde trafegavam os veículos e/ou pedestres;
(2) Sentido de tráfego percorrido pelos veículos;
(3) Quem forneceu as informações;
(4) A atitude policial tomada (auto de infração, retenção, remoção de veículos ou
detenção de algum dos envolvidos);
(5) Outras informações que possam esclarecer a ocorrência.
(6) Observações complementares deverão ser anotadas abaixo da descrição, nesta
deverão ser anotadas quaisquer informações adicionais, como:
(a) Quem conduziu as vítimas para atendimento;
(b) Policiais, Agentes ou Bombeiros que se encontravam antes da chegada da equipe
no local do acidente e prestaram os primeiros atendimentos;
(c) Dados do responsável do veículo nos casos de choque do veículo estacionado;
(d) Identificação e assinatura de pessoa a quem foi liberado o veículo no local de
acidente;
(e) Outras informações julgadas necessárias ao esclarecimento do acidente ou que
diga respeito à qualquer pessoa envolvida com o acidente.
Exemplo:

DESCRIÇÃO DO FATO:

O veículo 01 transitava pela Rua Itupava sentido Jardim Social, quando


no cruzamento com a R. Pe Germano Mayer envolveu-se em um abalroa-
mento transversal com o veículo 02, que transitava pela última via citada
sentido Hugo Lange, conforme croqui e declarações.
Dados fornecidos pelo condutor do veículo 01 e testemunha no local.
OBS:
Já se encontrava no local antes da chegada desta equipe a VTR AA9989
do Siate , composta pela equipe: Cb Sandes e Sd Miguel e a VTR 3284
do RPMon composta pela equipe Sd Sérgio e Sd Fábio.

b) MODELOS DE DESCRIÇÃO DO FATO

(1) ABALROAMENTO LATERAL (mesma via e mesmo sentido)


“Ambos os veículos transitavam pela Av. Com. Franco sentido bairro
Guabirotuba, quando no cruzamento com a R. Henrique Mehl envolveram-se em um abalroamento
lateral.
Dados fornecidos..................................”

(2) ABALROAMENTO LATERAL (mesma via e sentidos opostos)


“Ambos os veículos transitavam pela R. Nivaldo Braga em sentidos opostos,
V1 sentido Capão da Imbuía e V2 sentido Tarumã, quando no cruzamento com a R. Osmário de
Lima envolveram-se em um abalroamento lateral.
Dados fornecidos.................................”

(3) ABALROAMENTO TRANSVERSAL (mesma via e mesmo sentido)


Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 13

“Ambos os veículos transitavam pela R. XV de Novembro sentido Centro,


quando no cruzamento com a R. Mariano Torres envolveram-se em um abalroamento transversal,
conforme croqui e declarações em anexo.
Dados fornecidos..........................”

(4) ABALROAMENTO TRANSVERSAL (vias diferentes)


“O V1 transitava pela R. Itupava sentido Jd. Social, quando no cruzamento com
a R. Pe. Germano Mayer envolveu-se em um abalroamento transversal com o V2 que transitava
pela 2ª via citada sentido Hugo Lange, conforme croqui e declarações.
Dados fornecidos....................”

(5) ABALROAMENTO TRANSVERSAL (mesma via e sentidos opostos)


“Ambos os veículos transitavam pela R. Del. Leopoldo Belczak em sentidos
opostos, V1 sentido BR116 e V2 sentido Vila Trindade, quando no cruzamento com a Av. Pres.
Afonso Camargo envolveram-se em um abalroamento transversal, conforme croqui e declarações.
Dados fornecidos................”

(6) ATROPELAMENTO
“O V1 transitava pela R. dos Funcionários sentido Ahú, quando no cruzamento
com a Av. Munhoz da Rocha envolveu-se em um atropelamento, conforme croqui e declaração em
anexo.
Dados fornecidos no local pelo condutor do V1 e testemunha.”

(7) ATROPELAMENTO (no PS)


“Às 13:30 h foi solicitada a presença desta equipe no PS Cajuru (Evangélico,
Trabalhador) para registrar um atropelamento ocorrido na R. Rio Xingu, próx. ao nº 165.
Dados fornecidos no Ps (.....) pelo funcionário.........”

(8) ATROPELAMENTO (de animal)


“O V1 transitava pela R. Guabirotuba sentido bairro Rebouças, quando no
cruzamento (próx. ao nº; em frente) veio a atropelar um (cavalo, cachorro, gato), conforme
declaração em anexo.
Dados fornecidos....................”

(9) CAPOTAMENTO OU TOMBAMENTO


“O V1 transitava pela R. Pedro Zagonel sentido Capão Raso, quando próx. ao
nº (cruzamento) 235 envolveu-se em um capotamento / tombamento, conforme croqui(croqui e
declaração).
Dados fornecidos................”

(10) COLISÃO FRONTAL


“Ambos os veículos transitavam pela Av. Monteiro Tourinho sentidos opostos,
V1 sentido Trevo do Atuba e V2 sentido Cabral, quando (próx) no (cruzamento) nº 236 envolveram-
se em uma colisão frontal, conforme croqui e declarações.
Dados fornecidos................”

(11) COLISÃO TRASEIRA


“Ambos os veículos transitavam pela R. Dr. Muricy sentido Pça. Zacarias,
quando no cruzamento com a R. Cândido Lopes envolveram-se em uma colisão traseira, conforme
(croqui, declaração) em anexo.
Dados fornecidos.............”
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 14

(12) CHOQUE
“O V1 transitava pela R. Mal. Deodoro sentido Alto da XV, quando próx. (nº,
cruzamento)envolveu-se em um choque com o (um) (citar o objeto), V2 que encontrava-se
estacionado, conforme croqui........
Dados fornecidos.................”

(13) ENGAVETAMENTO
“O V1, V2 e V3 transitavam pela Av. Visc. de Guarapuava sentido Batel,
quando no cruzamento (nº) com a r. Des. Motta envolveram-se em um engavetamento,
conforme...............
Dados fornecidos..................”

(14) INCÊNDIO
“O V1 transitava pela R. Dr. Faivre sentido Centro Cívico, quando próx. ao (nº)
cruzamento com a R. XV de Novembro veio a se incendiar, conforme declaração em anexo.
Dados fornecidos.............”

(15) QUEDA DE PASSAGEIRO


“O V1 transitava pela R. Cons. Laurindo sentido centro, quando próx. ao nº
(cruzamento) 2365 um passageiro veio a cair no interior do mesmo, conforme.............
Dados fornecidos....................”

(16) QUEDA DE OBJETO


“O V1 transitava(encontrava-se estacionado) pela R. Visc. de Nacar sentido
Rebouças, quando próx. ao nº 1235 uma placa (descrever o objeto) de sinalização veio a cair
sobre seu teto (descrever a região afetada), conforme........
Dados fornecidos..............”

(17) QUEDA DE MOTO


“O V1 transitava pela R. Francisco Derosso sentido Boqueirão, quando no
cruzamento (nº) com a R. Waldemar L. de Campos veio a sofrer uma queda (cair em uma vala,
buraco etc...) conforme......
Dados fornecidos................”

(18) ACIDENTE COMPLEXO


“O V1 transitava pela Av. Manoel Ribas sentido Stª Felicidade, quando no
cruzamento com a R. Jacarezinho envolveu-se em um abalroamento transversal com o V2 que
transitava pela 2ª via citada sentido Parque Barigüi, com o impacto o V2 veio a (atropelar um
pedestre) e chocar-se com o V3 que encontrava-se estacionado regularmente na 1ª via citada,
conforme..................”

“O V1 transitava pela Av. Manoel Ribas sentido Stª Felicidade, quando no


cruzamento com a R. Jacarezinho envolveu-se em um abalroamento transversal com o V2 que
transitava pela 2ª via citada sentido Parque Barigüi, com o impacto o V2 veio a colidir frontalmente
com o V3 que encontrava-se parado na 2ª via citada aguardando o sinal abrir,
conforme..................”

“O V1 transitava pela Av. Manoel Ribas sentido Stª Felicidade, quando no


cruzamento com a R. Jacarezinho envolveu-se em um abalroamento transversal com o V2 que
transitava pela 2ª via citada sentido Parque Barigüi, com o impacto o V2 veio a atropelar um
pedestre que encontrava-se no ponto de ônibus coletivo, conforme........”
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 15

“O V1 transitava pela Av. Manoel Ribas sentido Stª Felicidade, quando no


cruzamento com a R. Jacarezinho envolveu-se em um acidente complexo com o V2 que transitava
pela 2ª via citada sentido Parque Barigüi, conforme........”

c) DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
Neste campo deverão ser anotados todos os documentos que complementarão o
Boletim (Termo de Apreensão de Veículos, Laudo de Exame Bafométrico, Boletim de Ocorrência,
Auto de Recolhimento de Documento, Convite de Comparecimento, Auto de Resistência a Prisão,
Auto de Apreensão de Arma, Auto de Apreensão de Objeto e Termo de Declaração), deverá ser
anotada a quantidade de documentos que seguiram anexo ao Boletim.

A
ut
o
R
ec
ol
hi
m
T
01 en 00 Auto de Apreensão de Arma 00
DOCUMENTAÇÃ to
O de
COMPLEMENTAR D
oc
u
m
en
to
Laudo de Exame Bafométrico 00 Convite de Comparecimento 02 Auto de Apreensão de Objeto 00

Boletim de Ocorrência 00 Auto de Resistência à Prisão 00 Termo de Declaração 02

d) CONDIÇÕES DO LOCAL DO ACIDENTE


Neste campo deverão ser informadas as condições referentes ao local da
ocorrência do acidente (conservação, superfície, revestimento, perfil, luminosidade, tempo,
sinalização), que poderá auxiliar na análise da ocorrência do acidente, no campo referente a
sinalização do local do acidente, deverá, obrigatoriamente, estar em concordância com o croqui.

CONDIÇÕES DA(S) VIA(S) - LOCAL DO ACIDENTE


VIA Av. Mal. Floriano Peixoto Km VIA 2 R. Cel. Luis José dos Santos Km
1
VIA Km VIA 4 Km
3

e) MOTIVO DO RECOLHIMENTO/ AUTOS DE INFRAÇÃO


Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 16

Existem determinadas situações em que os veículos ou seus condutores apresentam


irregularidades que fazem com que os veículos necessitem ser recolhidos e/ou guinchados. Toda
esta operação deverá ser devidamente registrada no boletim, bem como as infrações anotadas aos
veículos.

f) IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO REGISTRO DO ACIDENTE

POLICIAL RG Assinatura

POLICIAL RG Assinatura

(Fls. _______ de _______)

(1) Deverá ser preenchida a identificação do responsável pelo registro do


acidente de forma legível e completa (nome, RG e assinatura). A necessidade de tal procedimento
prende-se ao fato de que as vezes, os juizes de direito, diante da necessidade de
complementações de informações, solicitam ao responsável pelo registro do boletim,
esclarecimentos. Deverá também ser anotada as páginas que compõem o boletim, Ex: (Fl. 01 de
05), no primeiro espaço, coloca-se a folha a qual você se refere e no segundo o total de folhas que
o BAT é composto, tal numeração deve ocorrer em todas as folhas do boletim.

4) FOLHA D - CROQUI DE OCORRÊNCIA DE ACIDENTES DE TRÂNSITO


Neste formulário serão representadas graficamente as posições dos veículos,
condições da superfície e outras que deverão ser apresentadas de forma a representar mais
fielmente quanto possível a situação espacial do local da ocorrência:
a) Esboço da malha viária do local do acidente e imediações;
b) Posição final do(s) veículo(s) após o acidente;
c) Em acidente com óbito no local, colocar a posição do corpo, se estiver dentro do
veículo, anotar no campo de observações;
d) O provável ponto de impacto do acidente;
e) Indicar o sentido de tráfego das vias;
f) A sinalização horizontal e/ou vertical existente no local;
g) A trajetória da manobra realizada pelos condutores;
h) As medidas dos sinais de frenagem deixadas pelos veículos, vestígios,
arrastamento (caso de capotamento), manchas de sangue, etc...
i) A trajetória dos veículos após o impacto;
j) O sentido de tráfego percorrido pelos veículos antes do ocorrido;
k) Presença de hospitais, escolas, pontos de embarque e desembarque de
passageiros, passagem de nível ou qualquer outra que permitam esclarecer pictoricamente a
situação do local da ocorrência do acidente;
l) Em caso de demarcação da pista, o PM deverá proceder conforme regula a PPOp
específica;
m) Quando os veículos forem retirados do local, sem que seja efetuada a demarcação,
elaborar o croqui com os dados disponíveis e anotar no campo “observações” os dados de quem
retirou ou de quem informou o fato.
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 17

Observações:
- A via original deste croqui deverá ser anexada ao Boletim de Ocorrência devendo
fazer parte integrante do mesmo;
- Caso as partes não concordem em assinar deverá ser colocada uma observação por
escrito na folha D;
- Deverá ser adotada na representação no croqui a simbologia constante no Anexo “A”;
- Todas as informações colhidas no local devem ter autoria, sendo identificada por
escrito na folha “D”;
- Quando ambos os veículos tiverem percorrido o mesmo sentido de trânsito, tal sentido
deverá ser representado por um único sinal gráfico, conforme Anexo “I”.

5) TERMO DE DECLARAÇÃO
Este formulário deverá ser entregue aos condutores envolvidos no acidente e
testemunhas que se apresentarem ou forem arroladas no local, que deverão preencher de próprio
punho no local da ocorrência.
O condutor que tenha sofrido ferimentos e seja transferido para atendimento em
casa hospitalar poderá declarar posteriormente, dentro do prazo descrito no convite de
comparecimento, indicando sua versão para o caso. Somente neste caso se permitirá declaração
posterior.
Este Formulário deverá ser anexado como parte integrante do Boletim de
Ocorrência e constar como Documentação Complementar na folha “C”.
Obs.: Se o condutor do veículo for estrangeiro, poderá preenchê-la na sua
língua de origem, sendo que se houver no local um tradutor, poderá acompanhar a
declaração original, a traduzida.

6) CONVITE PARA COMPARECIMENTO


É um formulário que contém alguns dados básicos dos envolvidos na ocorrência de
acidente de trânsito, que tem por objetivo informá-lo quanto a data para liberação do BAT, bem
como alertá-lo quanto a necessidade de realização de exame de dosagem alcoólica junto ao IML.

7) NUMERAÇÃO DAS FOLHAS


As folhas A, B, C e D, possuem no seu rodapé, um campo destinado à numeração.
Este campo sempre deverá ser preenchido. A numeração deverá ser feita como no exemplo
abaixo, considerando apenas os formulários A, B, C e D.
(Fls 01 de 05)
(Fls 02 de 05)
(Fls 05 de 05)

8) ORDEM DE SEQÜÊNCIA DA DOCUMENTAÇÃO DO BAT


Deverá ser seguida a seguinte ordem de documentação a fim da montagem do
BAT e ser entregue mediante protocolo ao setor responsável.
• Formulário A;
• Formulário B;
• Formulário C;
• Formulário D;
• Laudo de Exame Bafométrico (quando houver);
• Convite de Comparecimento;
• Termos de Declaração (condutor antes de testemunha).
As demais documentações deverão acompanhar o BAT até o momento em que
serão dirigidas aos setores competentes.
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 18

“POLICIAL, RESGUARDE O SEU SERVIÇO, ENTREGUE DOCUMENTAÇÕES SEMPRE


MEDIANTE PROTOCOLO”

9) PROCEDIMENTOS PARTICULARIZADOS
a) Delimitação da área de circunscrição do BPTran
A área de circunscrição do BPTran é o território da cidade de Curitiba. Porém
com vistas à dirimir dúvidas em relação à atuação do BPTran nas vias limítrofes da Capital, através
de acordo com o BPRv e 17º BPM, ficaram definidos os seguintes limites para o atendimento pelo
BPTran:

- Rua Vicente Michelotto até a ponte sobre o Rio Barigui


- Comendador Franco até a ponte sobre o Rio Iguaçu (1ª ponte sentido Curitiba – São
José dos Pinhais);
- Rua Wiegando Olsen e Rua João Lunardelli (Ruas marginais da BR 476 – Rodovia do
Xisto);
- Marginais da BR 277 – Curitiba /Ponta Grossa (vias que passam em frente aos motéis)
– exceto os acessos de rodovia para rodovia;
- Continuação da Manoel Ribas, estrada do cerne até a Ponte sobre o Rio Passauna
(km 10);
- Continuação da Mateus Leme, PR 092 – Rodovia Curitiba – Rio Branco do Sul até a
Ponte sobre o rio Barigui;
- Rua Estrada da Graciosa até a ponte sobre o Rio Atuba;
- Estrada de Colombo até a ponte sobre o Rio Atuba;
- Victor Ferreira do Amaral até a ponte sobre o Rio Bacacheri;
- Juscelino Kubitschek de Oliveira (JKO) em toda sua extensão;
- Acesso da JKO a rodovia: BPTran
- Acesso da Rodovia a JKO: BPRv

- Caso o veículo se envolva em acidente de trânsito na via de uma circunscrição e venha


a ter como posição final a via de outra circunscrição, isto sem atingir objeto público ou veículo na
circunscrição em que parou  a competência do registro será da OPM com circunscrição sobre a
via em que o veículo se envolveu em acidente antes de parar.
- Caso o veículo esteja transitando por um viaduto de uma circunscrição, e venha a cair
sobre outro veículo que esteja em outra circunscrição, e hajam danos na via em que transitava
(mureta divisória, por exemplo)  a competência do registro será de ambas as OPM.
- Caso o veículo venha a ter como posição final o centro de ponte, viaduto ou o acesso
limítrofe de circunscrição  a competência do registro será da OPM que antes comparecer ao local
do acidente.
Em qualquer dos casos acima deverá ser elaborada a respectiva observação na folha “C”
do BAT.
No caso de dúvida quanto à circunscrição, o PM deverá solicitar o Oficial CPU no local.

b) Condutor hospitalizado
Deverá o BAT ser preenchido com o maior número de dados possíveis do citado
condutor, citando a fonte de informação.
Se o veículo estiver no local do acidente e houverem infrações constatadas em
relação ao mesmo, deverá ser lavrado o respectivo Auto de Infração registrando-se no campo
Observação a expressão “Condutor Hospitalizado”.
Nos casos de crimes de trânsito, informar a DEDETRAN, mediante BO, para que
sejam tomadas as medidas cabíveis.
Se houverem infrações referentes ao condutor não deverá ser lavrado auto de
infração.
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 19

Deverá ser elaborado croqui referente à sinalização do local.


Não deverá ser solicitado exame de dosagem alcoólica.

c) Condutor ausente
Quando a equipe de levantamento chegar ao local e o condutor não estiver
presente, não sendo possível saber do seu destino, deverá ser descrito no campo referente à
identificação do condutor na folha “A” o seguinte: “CONDUTOR AUSENTE”. Na folha “C” quanto a
observação deverá ser descrito: “O condutor do Vx não encontrava-se no local quando da chegada
desta equipe, não comparecendo até o final deste levantamento”.
Quando o condutor comparecer no local após a chegada da equipe, coletar-se-á
todos os seus dados normalmente na folha “A”, sendo que deverá ser observado na folha “C”, que
tal condutor compareceu no local após o início do levantamento. (dizer do momento)

d) Condutor não habilitado (Art. 162 e 309 do CTB )


Deverá ser obedecido o previsto em PPOp do BPTran específica sobre o caso.
e) Dúvida quanto à identificação de condutor
Considerar-se-á como condutor a pessoa que se apresentar como tal. Caso hajam
testemunhas que discordem da afirmativa, deverá ser escrito no campo referente ao condutor na
folha “A”os seguintes dizeres “apresentou-se como condutor” anotando-se todos os seus dados e
fazendo-se com que tais testemunhas declarem por escrito, sendo que se apontado um terceiro
como condutor deverá constar na folha “C” a descrição da situação bem como os mesmos dados
constantes na folha A do BAT referentes à qualificação de condutor.
Em caso de crime, a pessoa que se apresentou como condutor e a “terceira” citada
e as testemunhas deverão ser encaminhadas à Delegacia.

f) Condutor estrangeiro
Tanto no caso de fiscalização como no registro de acidente de trânsito o PM
inicialmente deverá solicitar o passaporte do condutor:
- Caso o condutor possua visto de turista, temporário, permanente, de cortesia,
oficial ou diplomático, conforme prevê a Resolução 50/98 do CONTRAN o mesmo deverá
apresentar a carteira de habilitação de seu país de origem, não sendo necessária a tradução de tal
documento, devendo o PM no caso de acidente de trânsito anotar os dados da habilitação no B.A.T.
- Caso o condutor possua visto de permanência definitivo no Brasil, de acordo com
a Resolução 50/98 do CONTRAN, o mesmo deverá portar obrigatoriamente a “Autorização para
Estrangeiro Dirigir Veículo Automotor no Brasil”, cujo documento tem validade de 12 meses. Após
deverá providenciar e portar a CNH brasileira. No caso de não estar portando tal autorização ou a
CNH e possua habilitação do país de origem o veículo deverá ser autuado pelo artigo 232 do CTB.
- Caso o condutor não seja penalmente imputável no Brasil ou não possua a
habilitação do país de origem o veículo deverá ser autuado pelo artigo 162 inciso I do CTB, e caso
tenha gerado perigo de dano, tal condutor deverá ser encaminhado à Polícia Federal pelo artigo
309 do CTB.
- Caso o condutor não esteja portando passaporte ou esteja com o visto vencido
deverá ser encaminhado à Polícia Federal em conformidade com a Lei Federal 6815 de 19 Ago
1980. Vale ressaltar que em virtude de acordos firmados pelo Brasil com países da América Latina,
em substituição ao passaporte o PM deverá aceitar o Cartão de Entrada/Saída devidamente vistado
(Anexo “F”), caso em que o estrangeiro também deverá apresentar a identidade do país de origem.
Dúvidas quanto à situação do estrangeiro no Brasil, poderão ser esclarecidas com a
Delegacia de Polícia Federal Marítima, Aeroportuária e de Fronteiras do Aeroporto Afonso Pena
através do fones 381-1282 e 381-1283, onde há plantão constante, ou durante o horário de
expediente (9 às 17 horas) com a Delegacia de Polícia Federal de Curitiba pelo fone 233-3290. Os
encaminhamentos deverão ocorrer no horário de expediente para a Delegacia de Polícia Federal
situada na Rua Dr Muricy, 814 ou para a Delegacia de Polícia Federal Marítima, Aeroportuária e de
Fronteiras do Aeroporto Afonso Pena.
g) Condutor brasileiro com habilitação estrangeira
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 20

De acordo com a Resolução 98/99 do CONTRAN o cidadão brasileiro habilitado à


condução de veículo automotor em País estrangeiro, desde que penalmente imputável no Brasil
encontra-se autorizado a dirigir no território nacional. Portanto o PM deverá aceitar tal habilitação
constando seus dados no BAT.
h) Ausência de condutor e veículo
Quando no local do acidente não se encontrar algum dos veículos envolvidos,
deverá ser constado na folha “A” do BAT as informações colhidas no local e observar na folha “C”,
citando a fonte das informações e, no caso de testemunhas, colher suas declarações por escrito.
Solicitar aos envolvidos que constem em suas declarações, os dados do ausente informados à
equipe.
i) Veículos estrangeiros
Os veículos estrangeiros deverão estar de acordo com a normatização brasileira
para circularem em território nacional. No caso de recolhimento do veículo ao pátio do DETRAN,
deverá ser recolhido o documento correspondente ao CRLV e anexado ao TRV.
j) Veículo de corpo consular
Sendo o veículo de Corpo Consular, se o condutor for de Corpo Diplomático, deverá
ser respeitada todas as imunidades a ele pertinentes.
Através da identificação regular, coleta-se todos os dados necessários, lavrando-se,
se houver infrações comprovadas, os respectivos A.I. Entretanto não poderá ser feito recolhimento
do veículo, tão pouco prisão do diplomata.
Se houver ocorrência de crime, especificar no BAT as circunstâncias,
pormenorizando os fatos.
Em caso de crime ou infração de trânsito o PM deverá informar de imediato o Of CPU,
o qual deverá comunicar o fato por escrito, para posterior comunicação ao órgão competente.
k) Veículo desengrenado
Trata-se como se o veículo estivesse em movimento, apenas deixando de constar
(aos moldes de veículo estacionado) dados do condutor. No caso, os dados do responsável serão
colhidos e descritos na folha “C”.
No campo condutor folha “A” descreve-se “Veículo Desengrenado”.
l) Veículo transportando outro veículo
Deverá ser considerado o veículo principal (o que reboca) sendo descrito os dados
do transportado na folha “C”. Considera-se como carga.
Nos casos que envolvam reboque e semi-reboque, deverão ser adotados os
seguintes procedimentos:
- Reboque e Semi-reboque acoplado – Anota-se na folha “A” os dados da unidade
tratora, complementando na folha “C” os dados referentes ao reboque ou semi-reboque. Quanto
aos danos, consideram-se os veículos como um só, Unidade Tratora + Reboque e Unidade Tratora
+ Semi-reboque. Se houver dificuldade em assinalar os danos na folha “A”, deverão estes serem
descritos na folha “C”, identificando precisamente o local do dano.
- Se o reboque e semi-reboque estiverem desacoplados, considera-se para efeito
de levantamento, apenas os mesmos, tratando-os como veículo estacionado.
m) Veículo estacionado
Não constará condutor, mas sim os dados do responsável na folha “C”. É tratado
como objeto, sendo que deverá estar com sua documentação em dia.
No campo referente a condutor (folha A) deverá estar descrito “VEÍCULO
ESTACIONADO”.

n) Veículo parado na via


Mesmo tratamento do “veículo em movimento”.

o) Veículo com Auto de Depósito (Fiel Depositário)


Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 21

Durante a fiscalização ou registro de acidentes de trânsito, o PM pode verificar


veículos com “Auto de Depósito”, documento também conhecido como FIEL DEPOSITÁRIO. Neste
sentido constata-se a existência do seguinte dispositivo legal:

Decisão nº 04 de 29 de Ago 95 do CONTRAN, estabelece:

Art. 1º. O documento intitulado “auto de depósito” não


autoriza a circulação de veículos nas vias terrestres.
Art. 4º. O depositário do veículo sobre o qual recaia
pendência judicial, em existindo ordem judicial que o autorize a
circular com o bem, deverá requerer a emissão do Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV, ao órgão de trânsito.
Art. 5º. Na hipótese do artigo anterior, os órgãos de trânsito
mencionarão expressamente no Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo – CRLV o ato judicial que autorizou a
emissão.

Portanto todo veículo automotor encontrado em circulação com o “Auto de


Depósito” emitido por ordem judicial, deverá estar obrigatoriamente com o “licenciamento”
em dia, cujo condutor deverá portar o CRLV. Caso não esteja devidamente licenciado deverá
ser autuado pelo Art. 230º inciso V do CTB, e removido ao pátio do DETRAN. Caso não porte
o CRLV, o veículo deverá ser autuado pelo artigo 232 do CTB e se não houver a
apresentação do citado documento, deverá ser recolhido ao pátio do DETRAN.
p) Liberação no local do veículo envolvido em acidente de trânsito
Quando o condutor for hospitalizado, o veículo deverá ser liberado para o
proprietário, ou para um responsável indicado pelo condutor, desde que este autorize por escrito ou
perante duas testemunhas na impossibilidade de assinar. Tal autorização deverá constar na folha
“C” do BAT com a assinatura do condutor ou, na impossibilidade de assinar, com a qualificação das
testemunhas que acompanharam a autorização do mesmo. Na impossibilidade de autorização do
condutor ou de comparecimento do proprietário no local, o veículo deverá ser removido ao pátio do
DETRAN, para resguardo do patrimônio particular, citando-se na folha “C” do BAT e no TRV, que o
veículo foi removido por “abandono em local de acidente”.
q) Recusa em realizar teste bafométrico
Deverá ser obedecido o previsto em PPOp do BPTran específica sobre o caso.
r) Solicitação de dosagem junto ao IML
Nos acidentes sem vítimas o exame junto ao IML somente será solicitado quando
após o teste bafométrico seja constatado presença de álcool no ar expelido pelo condutor, ou
quando da sua recusa, estiver o mesmo com sinais de embriaguez.
Nos acidentes com vítima deverá ser solicitado exame junto ao IML.
Deverá ser solicitado sempre o exame junto ao IML do condutor de viatura policial
militar envolvida em acidente.
Sempre que for realizado o teste bafométrico, o laudo deverá acompanhar o BAT e o
BO. Tal laudo deverá ser assinado pelo examinado e por duas testemunhas preferencialmente civis.
Caso o examinado se recuse a assinar, tal fato deverá ser observado no laudo com a expressão
“recusou-se”.
Quando o acidente for com óbito deverá ser solicitado o exame junto ao IML.
s) Acidente com viaturas Policiais Militares
Procede-se como um acidente normal e anotar na folha “C” o prefixo da viatura e a
Unidade que pertence.

t) Procedimentos com advogados


De acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, a prática
de atos privativos de advocacia, por profissionais não inscritos na OAB, constitui exercício ilegal da
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 22

profissão. Desta forma no local da ocorrência o profissional para ser reconhecido como advogado
deverá se identificar com a Carteira ou Cartão de Identidade de Advogado, expedidos pela OAB.
O advogado devidamente identificado poderá, após solicitação ao policial, visualizar
o B.A.T. No entanto, antes, deverá informar ao policial qual das partes representa e não poderá
interferir na elaboração do documento.
Caso o advogado visualize o BAT, o PM deverá constar na folha “C” o nome do
advogado que esteve no local do acidente visualizando o BAT e respectivo nº da OAB, bem como
deverá constar qual dos condutores envolvidos o mesmo encontrava-se representando.
u) Omissão de socorro (Aspectos do Art 176 e 177 do CTB)
O policial responsável pelo registro do acidente, somente adotará medidas
pertinentes ao Art. 176 e 177, bem como aos Artigos 304, 305 e 312 do CTB, nos casos onde seja
evidenciada de forma inquestionável a conduta típica do agente.
v) Veículo ciclomotor
Segundo o anexo I do CTB, ciclomotor é um veículo de duas ou três rodas, provido
de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta centímetros cúbicos
(3,05 polegadas cubicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta
quilômetros por hora.
No caso, face a omissão da Lei, deverá ser adotado quanto ao ciclomotor o
seguinte procedimento:
• Condutor não Habilitado maior de 18 anos – libera-se o veículo no local para
condutor habilitado sem A.I.
• Condutor Adolescente – libera-se o veículo e o condutor no local para o pai ou
responsável sem A.I.
• Condutor Criança – conduz a criança e o ciclomotor ao Conselho Tutelar da
área, face o risco da criança. Art. 249. E.C.A.
O licenciamento do ciclomotor é a cargo do município inviabilizando assim a sua
cobrança, face a inércia do município.
w) Permissão vencida a mais de 30 dias
Quando a Permissão para Dirigir estiver vencida a mais de 30 dias aplicar-se-á o Art.
232 do CTB, pois tal documento perde a validade, e o condutor deveria estar de posse da CNH
definitiva.
A Permissão para Dirigir, vencida a mais de 30 dias, deverá ser recolhida mediante
Auto de Recolhimento de Documentos, não devendo ser assinalado o campo destinado ao
recolhimento da CNH do AI.
x) Atropelamento sem vítima
Poderão ocorrer situações onde o pedestre venha ser colhido por veículo automotor
mas não seja necessária a sua condução ao Pronto Socorro. Quando apesar disso, houver danos
ao veículo, poderá ser registrado o acidente como atropelamento.
Deverá ser tomado o cuidado de anotar-se o tipo como atropelamento e citar os
dados do pedestre na folha “B”, não colocando o código de ferido.
O fato deverá ser observado na folha “C”, inclusive citando se o pedestre teve
ferimentos e foi atendido e liberado no local pelo SIATE.
y) Placas de Experiência/Fabricante
Na folha “C” deverá ser constado as observações referentes à utilização da placa
de experiência, citando-a e determinando a origem e informações sobre a mesma.
Se o veículo envolvido no acidente estiver utilizando placa de experiência oriunda
de concessionária, os campos afetos à identificação do veículo deverão ser preenchidos com as
informações referentes à placa original do veículo.
Se houver infrações de trânsito, as mesmas deverão ser lavradas utilizando-se a
placa de experiência na qualificação.
Se a placa de experiência não estiver devidamente afixada na parte externa do veículo
junto ou sobre a placa original, deverá ser elaborado auto de infração com base na placa original,
observando-se que a placa de experiência não estava corretamente afixada.
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 23

A placa de experiência deverá apresentar cor verde de fundo e os caracteres na cor


branca, conforme prevê a Res. 45/98 do CONTRAN.
A placa de fabricante deverá apresentar cor azul de fundo e os caracteres na cor branca,
conforme prevê a Res. 45/98 do CONTRAN, sendo que para sua fiscalização o PM deverá se
basear na Resolução 793/94 do CONTRAN.
z) Aspectos do preenchimento do BAT
Não só o BAT como também todos os formulários pertinentes à atividade policial
deverão ser preenchidos em letra de “FORMA” legível.
Inclusive o PM que elaborar o BAT deverá constar em todas as folhas o nome
completo e o RG.
aa) Recolhimento de documentos
Tal situação obedecerá o previsto em PPOp específica do BPTran.
bb) Acidentes com óbito no local ou posterior
A equipe deverá informar à CINE e à Sala de Operações e solicitar a presença do
Oficial CPU no local, bem como a Polícia Técnica e DEDETRAN;
Manter sob custódia, no interior da viatura, o(s) condutor(es) envolvido(s),
preservando sua integridade física;
Apesar da Lei 5970/73 em seus Artigos 1º e 2º, permitir que o agente policial
desobstrua a via, seu emprego principal refere-se aos casos de socorro à vítima ou extremo
prejuízo ao trafego. Tendo como parâmetro que a presença da Polícia Técnica é considerada rápida
nestes casos, não havendo motivo, em regra geral, que autorize a violação deste local de crime;
Se houver risco à integridade física dos envolvidos, solicitar apoio de outra viatura
para retirá-los do local;
Deverá ser efetuado o exame bafométrico;
Os condutores envolvidos estão sujeitos às penalidades especificadas no art. 302
do CTB, “praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor”, sendo um crime de ação
pública incondicionada, onde os condutores devem ser apresentados à Autoridade Policial
(DEDETRAN).
Obs.: Somente será assinalado o campo “óbito posterior” no caso em que a
vítima venha a falecer no interior da ambulância que presta o atendimento pré-hospitalar se
esta ainda estiver no local.
cc) Acidentes com vítima
Os condutores envolvidos estão sujeitos às penalidades especificadas no Art. 303
do CTB, “praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor”, no entanto, por ser um
crime de ação pública condicionada (há necessidade de representação do ofendido), não é
obrigatória a sua apresentação à Autoridade Policial, salvo se houver representação do ofendido no
local, o qual deverá acompanhar a equipe e o detido à DEDETRAN;
Sempre que possível, a vítima deverá ser orientada a, se for sua vontade, efetuar a
representação junto à DEDETRAN;
Deverá ser efetuado o teste bafométrico;
Obs.: Se a equipe que deu atendimento ao acidente souber que a vítima
entrou em óbito no hospital, deverá descrever tal informação no campo “Observações
Complementares” na folha “C” do BAT e informar à DEDETRAN, mediante BO, adotando
para os condutores os procedimentos previstos para o acidente com óbito no local.
dd) Acidentes com veículos furtados
Registrar o acidente normalmente, devendo-se anotar as informações referentes ao
caso na folha “C” e tomar as medidas cabíveis quando o condutor estiver no local;
A liberação do veículo deverá ser efetuada conforme prevê PPOp do BPTran,
especifica sobre procedimentos com veículos furtados.
ee) Acidentes com veículos de auto-escola
O acidente deverá ser registrado normalmente, constando-se os dados do veículo
e do aprendiz na folha “A”. Na folha “C” deverá ser anotado o nº da Licença para Aprendizagem de
Direção Veicular (LADV) do aprendiz e os dados referentes ao Instrutor (nome, RG, nº do
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 24

prontuário da CNH, nº do Documento do Detran que o habilita como instrutor, endereço e nome da
auto-escola a que pertence).
Vale ressaltar que tanto no registro de acidentes como na fiscalização de veículos
de auto-escola, em relação ao aprendiz, ao instrutor e ao veículo, o PM deverá proceder da
seguinte forma:
- Com relação ao Aprendiz:
Deverá ser exigido a Licença para Aprendizagem de Direção Veicular (LADV),
documento de porte obrigatório previsto no parágrafo único do Art. 155 do CTB e no Art. 13 da Res.
74/98 CONTRAN. Caso o aprendiz não porte a LADV o veículo deverá ser autuado pelo Art. 232
do CTB, constando-se o aprendiz como infrator no AI e anotando-se no campo observação do auto
o não porte da LADV, bem como o nome e nº de registro da CNH do instrutor. O veículo deverá
permanecer retido até a apresentação do documento e, se não satisfeitas as exigências legais o
mesmo deverá ser removido ao pátio do DETRAN.
É importante ressaltar que para possuir a LADV, conforme preceitua o Art. 6º
da Res. 50/98 CONTRAN, o candidato tem que ser penalmente imputável, bem como pelo
parágrafo 2º do Art. 13 da Res. 74/98 CONTRAN, tem que já ter sido aprovado no teste de aptidão
física e mental, psicológico, escrito sobre legislação de trânsito e noções de primeiros socorros.
Também conforme o parágrafo 1º do Art. 13 da Res. 74/98 CONTRAN, a LADV somente terá
validade no território da Unidade de Federação em que for expedida e com a apresentação do
documento de identidade expressamente reconhecido pela legislação federal.
- Com relação ao Instrutor:
Deverá ser exigido o documento que o identifica como instrutor habilitado
(Res. 74/98, Art. 14, parágrafo 2º, Inc. IV – CONTRAN).
Caso o instrutor não porte o documento que o identifica como instrutor
habilitado, na conformidade do parágrafo 3º do Art. 14 da Res. 74/98 – CONTRAN, deverá ser
informado o Oficial CPU, para que o mesmo comunique o fato por escrito e, desta forma, seja
informada a CRT/DETRAN para a abertura do devido procedimento sumário ou auditoria.
- Com relação ao Veículo:
O veículo deverá estar identificado de acordo com o Art. 154 CTB:
Art. 154 - Os veículos destinados à formação de condutores serão
identificados por uma faixa amarela, de vinte centímetros de largura,
pintada ao longo da carroçaria, à meia altura, com a inscrição AUTO-
ESCOLA na cor preta.
Parágrafo único - No veículo eventualmente utilizado para
aprendizagem, quando autorizado para servir a esse fim, deverá ser
afixada ao longo de sua carroçaria, à meia altura, faixa branca
removível, de vinte centímetros de largura, com a inscrição AUTO-
ESCOLA na cor preta.

O veículo também deverá estar devidamente registrado na categoria


aprendizagem, possuindo a placa de identificação na cor branca de fundo e os caracteres na cor
vermelha, conforme prevê a Res. 45/98 do CONTRAN.
Caso o veículo não esteja devidamente registrado deverá ser autuado pelo Art.
230, V CTB e removido ao pátio do DETRAN. Caso as placas estejam fora das especificações o
veículo deverá ser autuado pelo Art. 221 CTB, retido até regularização e as placas deverão ser
apreendidas mediante termo para encaminhamento ao DETRAN.
Caso o veículo não esteja devidamente identificado nos moldes do artigo 154
do CTB, deverá ser autuado pelo Art. 237 do CTB e retido para regularização. Não havendo
regularização no local deverá ser removido ao pátio do DETRAN.

ff) Acidentes com veículo transportando produto perigoso


Os produtos perigosos encontram-se definidos na Portaria 204 de 20/05/97 do
Ministério dos Transportes.
Conforme prevê o Decreto Federal 96.044/88 (Regulamento de Produtos
Perigosos) o condutor que estiver transportando carga perigosa deverá apresentar ao policial além
Continuação da Nota de Instrução nº 005/2003 – P/3..........................................................fl. 25

da CNH referente ao veículo (B, C, D ou E, conforme Resolução 91/99 do CONTRAN), a Carteira


de Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP).
Caso não esteja portando a Carteira de MOPP o veículo deverá ser autuado pelo
artigo 232 do CTB, citando-se na observação do Auto de Infração os dizeres: “Não portar Carteira
de MOPP – Art. 15 Decreto 96.044/88, combinado com a Portaria 204/97-MT”
O PM deverá observar que para cada produto existe uma quantidade isenta até
a qual não será necessário a apresentação da a Carteira de MOPP, cuja quantidade poderá ser
verificada através do fone 0800-118270. A quantidade isenta no caso do GLP, por exemplo, é de
333 Kg.
Com relação ao veículo o PM deverá verificar a presença do Tacógrafo que é
equipamento obrigatório pelo art. 3º da Resolução 87/99 do CONTRAN e do extintor de incêndio
nas quantidades e tipos previstos na Resolução 560/80 do CONTRAN.
Os Policiais Militares quando em atendimento a acidente de trânsito envolvendo
veículos transportando PRODUTOS PERIGOSOS deverão registrar na folha “C” do BAT as
seguintes observações:

- tipo do produto perigoso


- se o veículo realmente estava carregado com produto perigoso ou vazio;
- o número da ONU do produto (constante na placa retangular, chamada painel
de segurança);
- se houve vazamento do produto;
- se o acidente ocorreu próximo de um rio ou galeria de águas pluviais.

7. ANEXOS

ANEXO "A" - Folha “A” do BAT;


ANEXO "B" - Folha “B” do BAT;
ANEXO "C" - Folha “C” do BAT;
ANEXO "D" - Folha “D” do BAT (croqui);
ANEXO "E" - Termo de Declaração;
ANEXO "F" - Modelo de Cartão de Entrada e Saída fornecido à estrangeiros;
ANEXO "G" - Convite de Comparecimento;
ANEXO "H" - Laudo de Exame Bafométrico;
ANEXO "I" - Simbologia adotada na elaboração do croqui;

8. DISTRIBUIÇÃO:
CPC, Cmt e Sub Cmt do BPTran, EM, 1ª, 2ª e 3ª CiaTran, PCS, Secretaria de
Acidentes de Trânsito e Sala de Operações.

_________________________________
ALTAIR MARIOT, Ten Cel QOPM
Comandante do BPTran

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