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MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS FRUTÍFERAS

1.0 – INTRODUÇÃO
Propagação é um conjunto de práticas destinadas a perpetuar as
espécies de forma controlada, cujo objetivo é aumentar o número de
plantas, garantindo a manutenção das características agronômicas
MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO das cultivares.

DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS O estudo de propagação necessita de três áreas de conhecimento:

HABILIDADE: Domínio das manipulações mecânicas e


habilidades técnicas;

FISIOLOGIA / BOTÂNICA: Conhecimento e crescimento das


partes envolvidas, e

Engº Agrº Esp. José Luiz Bortolossi CONHECIMENTO: Das espécies e dos métodos de propagação.

FORMAS DE PROPAGAÇÃO

• PROPAGAÇÃO SEXUADA:
– Uso de sementes FORMAS DE PROPAGAÇÃO
• PROPAGAÇÃO ASSEXUADA:
– Uso de estruturas vegetativas

A preferência pela reprodução sexuada ou PROPAGAÇÃO SEXUADA


assexuada é dada conforme: Uso de sementes
• A facilidade de germinação da semente;
• O número de plantas que podem ser reproduzidas
pelo método de propagação;
• A importância da preservação dos caracteres
agronômicos das plantas matrizes.

PROPAGAÇÃO SEXUADA PROPAGAÇÃO SEXUADA


É o processo onde ocorre a fusão dos Em fruticultura, a propagação por
gametas masculinos e femininos para formar a
célula, denominada zigoto, no interior do ovário, sementes tem as seguintes finalidades:
após a polinização.
Pode ocorrer com gametas: • Obter porta enxertos ou cavalos;
– De uma mesma flor;
– De flores diferentes de uma mesma planta
(autopolinização);
– De flores pertencentes a plantas diferentes (polinização • Criar novas cultivares;
cruzada).

Portanto: • Formar mudas de espécies que suportem


A população de plantas provenientes da reprodução
sexuada apresenta variabilidade genética, devido a bem a propagação sexuada, conservando
segregação e à recombinação de genes. suas características.

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PROPAGAÇÃO SEXUADA PROPAGAÇÃO SEXUADA
Para algumas espécies frutíferas a propagação
sexuada é ainda útil nos seguintes casos:
• DESVANTAGENS:
• Na obtenção de clones nucleares (ou cultivares – Segregação genética nas plantas
revigoradas), o que é comum em espécies cítricas; heterozigóticas, que provoca dissociação de
Ex: Vírus presentes nas plantas não passam através das sementes –
obtêm-se a mesma variedade, livre de vírus. caracteres levando a uma heterogeneidade.
– As planta apresentam juvenilidade (longo
• Na obtenção de plantas homozigotas; período para iniciar a produção);
– Irregularidade de produção, cor, características
• Na propagação de plantas que não podem ser
multiplicadas por outro meio. organolépticas e tamanho;
– Plantas com porte elevado

PROPAGAÇÃO SEXUADA EMPREGO DE SEMENTES


POR QUÊ?
• VANTAGENS: • Melhoramento genético vegetal – obtenção
– Sistema radicular mais vigoroso e profundo; de novas variedades;
– Maior longevidade; • Produção de porta enxertos – obtidos em
muitos casos a partir de sementes, como
– Desenvolvimento mais vigoroso;
em citros, abacate, caju, manga, caqui;
– Produção de novas variedades.
• Espécies que não se propagam
vegetativamente ou que possuem
dificuldades (ex: mamão, côco);
• Espécies em que não se tem o hábito da
enxertia (ex: maracujá).

EMPREGO DE SEMENTES Seleção da planta matriz, dos frutos e sementes

O ÊXITO NO USO DE SEMENTES MATRIZES – Árvores selecionadas de onde deverão ser


retirados os frutos e as sementes.
DEPENDE:
ESCOLHA DA MATRIZ:
• A espécie precisa reproduzir características • VIGOR – relacionado a sanidade e produtividade;
específicas da espécie;
• REGULARIDADE DE PRODUÇÃO – característica de
• Alta qualidade da semente – escolha da importância econômica – há árvores que apresentam
produção alternada e outras constantes – maior
planta mãe; estabilidade ao fruticultor;
• Meio para germinação adequado (água, luz, • QUALIDADE DO FRUTO;
nutrientes, substrato).
• IDADE DA PLANTA – plantas em idade média.
– Plantas muito jovens estão gastando energia para crescer;
– Plantas mais velhas já estão em processo degenerativo.

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Seleção da planta matriz, dos frutos e sementes Seleção da planta matriz, dos frutos e sementes
ESCOLHA DAS SEMENTES: ESCOLHA DE FRUTOS:
Sendo as sementes o material básico na propagação, • Representativo da espécie;
devem ser selecionadas com critério, levando-se em
consideração: • Sadio;
• TAMANHO – Sementes maiores possuem sempre
maior quantidade de reservas – melhor germinação; • Maturidade fisiológica – importante na
conservação do poder germinativo das
• SANIDADE – eliminar todas as sementes que sementes;
apresentam aspecto diferente do normal;
• PODER GERMINATIVO – em algumas espécies o poder • Devem ser colhidos de preferência na
germinativo dura apenas algumas semanas em outra periferia da copa, evitando os pouco
vários anos.
expostos a luz

PREPARO DAS SEMENTES CONSERVAÇÃO DAS SEMENTES (armazenamento)

• SEMENTES DE POLPA ADERENTE: A viabilidade das sementes depende de características


genéticas do material e do ambiente de
– Extração; armazenamento.
– Lavagem
• CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS:
– Secagem a sombra. Sementes amiláceas apresentam longevidade maior que as
oleaginosas
Sementes que perdem o seu poder germinativo rapidamente entre:
• SEMENTES COM MUCILAGEM: • 20 e 40 dias – jabuticaba, abacate, manga.
• 60 e 90 dias – citros, caqui, noz pecã.
– Fermentação; • 13 meses ou mais – goiaba, mamão
– Areia;
– Liquidificador. • CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS:
– Temperatura, umidade e oxigênio;
– Câmara seca;
• SECAGEM – Câmara fria.

CONSERVAÇÃO DAS SEMENTES (armazenamento) GERMINAÇÃO DAS SEMENTES

A viabilidade das sementes depende de características O intervalo entre a maturação fisiológica e a


genéticas do material e do ambiente de germinação pode ser de alguns dias até vários
armazenamento. meses.
• ARMAZENAMENTO EM CÂMARA FRIA: DORMÊNCIA X QUIESCÊNCIA
– Sacola de polietileno
– Ambiente com baixa umidade relativa • DORMÊNCIA: oferece as condições ideais para a
– Ambiente com baixa temperatura germinação mas ela não germina.
– Maior tempo de conservação – Dormência primária – devida aos envoltórios ou ao
embrião;
– Dormência secundária – ligada às condições externas
• ARMAZENAMENTO EM CÂMARA SECA: (solo, TºC, UR, luz)
– Sacos de papel.
– Umidade relativa baixa • QUIESCÊNCIA: oferece as condições ideais e ela
– Temperatura ambiente. germina.

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MÉTODOS PARA QUEBRAR A DOMÊNCIA MÉTODOS PARA QUEBRAR A DOMÊNCIA

A) DOS ENVOLTÓRIOS DUROS OU


IMPERMEÁVEIS: B) REGULADORES VEGETAIS
• FÍSICO • BALANÇO HORMONAL
– Imersão das sementes em água a 65 – 85ºC por 5 a 10 – (GA - Giberelinas, ET- Etileno)
minutos (abacate, manga);

C) ESTRATIFICAÇÃO
• QUÍMICO
– Ácido sulfúrico, soda cáustica 4% por 30 a 60 minutos;
• Tem por finalidade provocar a maturação das
sementes e colocá-las em condições para
– Ácido clorídrico, hidróxido de K, formol, com posterior
banho de água corrente. germinar
– Baixa TºC e alta Umidade
• MECÂNICO Ex: Pêssego – colhe-se a semente,
– Escarificação, eliminação, perfuração dos envoltórios.
quebra a casca e põe em camadas com jornal
ou areia umedecida na geladeira

LOCAIS DE SEMEADURA E SUBSTRATOS SEMEADURA, REPICAGEM E TRANSPLANTE

• LOCAL PARA SEMEADURA


– Bandeja de isopor – facilita a formação das mudas e impede o
enovelamento das raízes; • SEMEADURA E REPICAGEM:
– Sacolas de polietileno;
– Canteiros; – Mais de uma semente por unidade;
– Alfobres ( canteiros de tijolo); – Com posterior repicagem;
– Tubetes;
– Caixas de plástico. – Cortar logo acima do solo quando não for
repicar.
• SUBSTRATOS:
– Sustentação, fornecimento de água e nutrientes;
– Misturas (solo + areia + esterco de curral); • TRANSPANTE:
– Substratos comerciais (vermiculita, cascas);
– Analisar a relação custo benefício;
– Poda das raízes – manter o equilíbrio hídrico e
– Qualidade voltada para a fitossanidade. evitar o enovelamento

PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA


É o processo de multiplicação que ocorre por
mecanismos de divisão e diferenciação celular,
FORMAS DE PROPAGAÇÃO por meio da regeneração de partes da planta
mãe.
Baseia-se nos princípios:
• TOTIPOTENCIALIDADE:
PROPAGAÇÃO ASSEXUADA – As células da planta contém toda a informação genética
Uso de estruturas vegetativas necessária para a perpetuação da espécie.
• REGENERAÇÃO DE CÉLULAS (diferenciação):
– As células somáticas e os tecidos apresentam a
capacidade de regeneração de órgãos adventícios, ou
seja, é a capacidade de células maduras retornarem as
condições meristemáticas e desenvolver um novo ponto
de crescimento.

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PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA

PROPAGAÇÃO ASSEXUADA: divisão mitótica das células


Portanto:
A propagação vegetativa consiste no uso
de órgãos da planta:
Há uma duplicação do sistema cromossômico e do
citoplasma, mantendo o genótipo – exceto quando ocorrem
– Estacas da parte aérea ou da raiz;
MUTAÇÕES SOMÁTICAS – Gemas ou outras estruturas especializadas;
– Meristemas;
MUTAÇÃO: – Ápices caulinares;
• É uma alteração genética seguida de divisão celular
– Calos;
– Embriões.
• MUTANTE: Planta resultante

PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA


Matriz ou Planta Mãe
Propagação sexuada – importância restrita
Células Somáticas

Divisão mitótica das células


Propagação assexuada – muito utilizada na
produção de mudas e porta enxertos.
Genótipo inalterado Necessidade de garantir a manutenção
das características varietais (valor
Clone
agronômico) em espécies de elevada
Carga genética heterozigose
uniforme Idênticas necessidades

Edafoclimáticas Nutricionais Manejo

PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA

Importância e viabilidade está em Principais razões para se utilizar a propagação


vegetativa - Vantagens:
função:
• Da espécie ou da cultivar; • Fixação de genótipos superiores:
– A maioria das cultivares selecionadas em programas de
• Da capacidade de regeneração de tecidos melhoramento são altamente heterozigotas e suas características
seriam rapidamente perdidas se fossem propagadas via sementes.
(raízes ou parte aérea)
• Do número de plantas produtivas; • Única forma de propagação de algumas espécies:
– As quais não produzem sementes (limão tahiti, banana, uvas, figo,
• Do custo de cada processo; abacaxi).

• Da qualidade da muda formada. • Produção de populações uniformes:


– Uma das maiores vantagens, considerando-se a propagação
comercial.

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PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA
Principais razões para se utilizar a propagação vegetativa - Vantagens:
Desvantagens:
• Facilidade de propagação:
– Muitas espécies podem ser propagadas com muita facilidade e
baixo custo pela propagação vegetativa (amora).
• Transmissão de doenças (viroses e
• Diminuição do tempo para florescimento: fitoplasmas;
– Florescem mais cedo do que plantas propagadas por sementes.

• Possibilidade de incluir mais de um genótipo em uma


• Contaminação do material utilizado através
só plantas (enxertia): das ferramentas utilizadas;
– É possível realizar enxertia de diferentes cultivares em diferentes
ramos de uma mesma planta (laranja, mexerica e limão em uma
mesma planta). • Uso prolongado da planta matriz aumenta o
risco de propagação de doenças.
• Redução na altura das plantas:
– Uso de porta enxertos ananicantes (maçã).

PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA

Métodos de propagação:
PRINCÍPIO BÁSICO:
»Estaquia;
A escolha das matrizes é fundamental
para o sucesso da propagação e para a »Mergulhia;
qualidade da muda.
»Enxertia;

»Micropropagação

Estaquia Estaquia
É um dos processos mais importantes na propagação A iniciação de raízes depende de:
vegetativa;
ESTACA – refere- se a qualquer parte destacada da planta • Auxinas
capaz de regenerar as partes que faltam; As folhas vão fornecer
• Açúcares
Folhas caducas = estacas
A capacidade de regeneração depende da planta e • Substâncias nitrogenadas
dos tratamentos subseqüentes – interação de fatores.

• Bases no enraizamento de estacas:


– Desdiferenciação celular e iniciação de grupos de células
meristemáticas (calos);
– Diferenciação destes grupos de células em primórdios de raízes
reconhecíveis;
– Crescimento e emergência de raízes novas.

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Estaquia Estaquia
FATORES QUE AFETAM O ENRAIZAMENTO FATORES QUE AFETAM O ENRAIZAMENTO
1) Diferenças entre a espécies 2) Condições fisiológicas da planta matriz
• Exemplos: • Sanidade
• “Bem nutrida”
• Uva: fácil enraizamento devido aos feixes
• Auxinas – relacionam-se com o desenvolvimento do ramo e
vasculares largos
formação de raízes adventícias
• Atemóia
Enraizamento difícil
• Caqui EQUILIBRIO ENTRE CARBOIDRATOS E NITROGÊNIO
Atemóia – usar câmara de nebulização • N = vegeta e não acumula reserva para enraizar
UR - o suficiente para que a água não saia da folha • Retirar a estaca quando a planta está em repouso, por isso em
algumas espécies isto se faz no inverno (caducas).
por diferença de potencial = transpiração
• Ideal - Carboidratos e Nitrogênio
• Se - CHO = enraizamento (inverno = acúmulo de CHO).
• Se - N = enraizamento

Estaquia Estaquia
FATORES QUE AFETAM O ENRAIZAMENTO FATORES QUE AFETAM O ENRAIZAMENTO
3) Idade da planta matriz 6) Época do ano
Estacas de plantas mais jovens enraízam com maior – Plantas caducas – nos meses de repouso
facilidade – Plantas de caule semi lenhosos – estação de crescimento
– Espécies sempre verdes – várias épocas
4) Características da estaca
Presença de folhas/flores:
• Estacas com flor - > GA (florígeno) – não enraíza
7) Aplicação de reguladores vegetais
• Estacas com folhas – as folhas funcionam como fonte de auxinas e – Baixa concentração – 0 – 500 mg/l por 24 horas
nutrientes – Alta concentração – 500 – 10.000 mg/l por 5 a 10 segundos
• Espécies caducas – enraízam bem sem folha porque já tem reserva – Talco + reguladores vegetais
de CHO acumulado – elas não dependem das folhas.
– Gel + reguladores vegetais
5) Doenças
– MATRIZ – inspeção do pomar e aplicação prévia de fungicidas
– VIVEIRO – manejo preventivo.

Estaquia Estaquia
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DURANTE O ENRAIZAMENTO AS ESTACAS PODEM SER
ÁGUA • Herbáceas – Obtidas de ramos apicais e sua retirada
– Substrato
deve ser feita pela manhã
– Ambiente – UR (câmara de nebulização)
Por quê???
TEMPERATURA As estacas ainda estão túrgidas e com níveis mais
– Diurna – 21°C
Em média para a maioria das espécies elevados de ÁCIDO ABSCÍSICO e de ETILENO, que
– Noturna – 15°C
são elementos favoráveis ao enraizamento.
LUZ
– Necessita quando for estacas com folhas • Lenhosas – Obtidas de ramos lenhosos ou lignificados,
com idade entre 8 a 15 meses;
SUBSTRATO
– Encontram maior campo de aplicação do que as herbáceas;
– Suporte
– Livre de patógenos – Constituem-se no material básico de propagação de árvores
– Umidade frutíferas.
– Atóxico
– Areia, vermiculita, substrato comercial, misturas (solo + esterco)

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Estaquia Estaquia
TIPOS DE ESTACAS TIPOS DE ESTACAS
1) Estaca simples 3) Estaca cruzeta
– É o tipo de estaca mais utilizada, tanto pelo rendimento como na Contém em sua base uma parte do ramo que a originou (ramo mais
prática da estaquia: velho) – em forma de cruzeta.
• 25 a 30 cm; 0,5 a 1,5 cm de diâmetro; 4 a 6 gemas
Contém maior quantidade de reservas e superfície de contato;
– Faz-se um corte em bisel na base logo abaixo de uma gema e
perpendicular no ápice entre duas gemas. Neste caso só é possível obter uma estaca por ramo.
4) Estaca gema
2) Estaca talão – Ramo de 5 a 10 cm contendo apenas uma gema
– Traz consigo parte do lenho velho que se denomina talão; – Usada quando o material de propagação é escasso
– Para sua retirada, o ramo é cortado ou lascado em sua base, – Apresenta pouca reserva, mais difícil de enraizar
passando a conter uma parte do ramo que lhe deu origem;
– Isso aumenta a superfície de enraizamento, porém a quantidade
de estacas por planta fica reduzida, pois um ramo produz apenas OBS: O uso de um ou outro tipo de estaca depende da espécie, da
uma estaca (base). facilidade de pegamento e da quantidade de plantas matrizes
– Utilizado quando a espécie apresenta dificuldade de disponíveis e infra-estrutura do viveiro.
enraizamento.

Estaquia Estaquia
ÉPOCA DE PROPAGAÇÃO PREPARO DAS ESTACAS

HERBÁCEAS: • Corta
- se o ramo de acordo com o tipo desejado
• Primavera e verão
• PARTE SUPERIOR – seccionada a 1 ou mais
LENHOSAS: centímetros acima da última gema.
• Após a queda das folhas
• Durante o repouso vegetativo • PARTE INFERIOR – em bisel, com uma gema do lado
oposto do corte.

Estaquia Mergulhia
PLANTIO DAS ESTACAS
• Método de propagação vegetativa que consiste no
enraizamento de um ramo ligado a planta mãe.
• Usa
- se recipientes, que são colocados em câmaras de • Este ramo é destacado da planta mãe somente após o
nebulização ou em leitos de enraizamento sob enraizamento.
nebulização;
% de enraizamento X rendimento

• NEBULIZAÇÃO – Visa reduzir a temperatura, manter a


umidade ao redor das folhas, reduz a transpiração e a Utilização:
respiração – favorecendo o enraizamento; • Propagação de plantas cujas estacas não enraízam com
facilidade.
– Exemplos:
• As estacas são colocadas no solo de modo que UM • Alguns porta enxertos ananicantes de macieira e pereira – mergulhia
TERÇO, ou UMA GEMA, permaneça exposto. de cepa ou trincheira;
• Lichia e mangueira – alporquia ou mergulhia aérea.
• Útil para produzir plantas de bom tamanho em curto tempo

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Mergulhia Mergulhia
TIPOS DE MERGULHIA TIPOS DE MERGULHIA
MERGULHIA DE SOLO
Quando os ramos são flexíveis e de fácil manejo;
O ramo é curvado e conduzido ao solo para enraizar. MERGULHIA DE ALTO OU ALPORQUIA
Pode ser: O substrato é levado até o ramo.
– SIMPLES:
» Normal – o ramo a enraizar é dirigido no sentido do solo e aí enterrado.
Quando o ramo não consegue ser dirigido até o solo, transporta-se o
A parte terminal do ramo é mantida fora do solo e em posição vertical, solo até ele.
usando um tutor para fixar.
» Invertida – Semelhante a anterior, porém a parte apical do ramo é Muito usado na floricultura
dirigida para o solo, as raízes serão formadas na parte apical.

– CONTÍNUA: PREPARO DOS RAMOS E FORÇAMENTO:


» Obtenção de maior número de plantas
• Antes da mergulhia – deve ser feita a desfolha, anelamentos,
» CHINESA – mergulha-se o ramo no terreno de modo a manter enterrada
a maior extensão possível, permanecendo apenas a parte apical fora do incisões ou torções da parte que ficará coberta.
solo.
• Após – a separação pode ser feita de uma só vez ou gradualmente
» SERPENTEADA: O ramo é mergulhado e eleva-se novamente
• “Desmame” – redução lenta da alimentação da nova plantas, de
– CEPA: modo a forçá-la a nutrir-se de suas próprias raízes
» Poda drástica do tronco seguida de amontoa, que favorece o
enraizamento das brotações.

Enxertia Enxertia
COMPATIBILIDADE
Consiste em: justapor um ramo ou um fragmento com uma ou
mais gemas sobre outro vegetal, de modo que passem a constituir um Compatibilidade é a combinação bem sucedida entre
único individuo.
enxerto e porta enxerto
BASE DA ENXERTIA
– Consiste na íntima associação dos tecidos cambiais de modo a formarem
uma conecção contínua; A > ou < compatibilidade está relacionada aos
– Na enxertia não há troca de células, cada tecido continua a fabricar as
suas próprias células. seguintes fatores:
Fazem parte do novo indivíduo:
• Fisiológicos – exigências nutricionais diferentes entre a
copa e porta enxerto, o que pode restringir a passagem
• CAVALO OU PORTA ENXERTO de alguns nutrientes para o enxerto;
– Sistema radicular;
– Sustentação
• Biológicos – ligado ao modo de vida de cada um dos
componentes. Espécies de folhas caducas não podem
• CAVALEIRO OU ENXERTO ser enxertadas sobre espécies de folhas persistentes;
– Parte aérea;
– Produção

Enxertia Enxertia
COMPATIBILIDADE VANTAGENS
• Consistência dos tecidos – plantas com tecidos • Multiplicação de plantas conservando todas suas
lenhosos são incompatíveis com as de tecido herbáceo; características (planta mãe = planta filha);
• Anatomia – afinidade anatômica é necessária para o
perfeito desenvolvimento da planta. Quando há células • Frutificação precoce;
de tamanho, forma e consistência distintos ocorre
incompatibilidade;
• Melhores condições fitossanitárias – porta enxerto
• Porte e vigor – porta enxerto muito vigoroso “obriga” a resistente a determinadas pragas e doenças;
copa a aumentar seu desenvolvimento o que resultará
em atraso no florescimento;
• Sensibilidade a doenças viróticas – se a parte • Assegura a perpetuação de mutações de interesse
sensível é o porta enxerto a planta toda morre. Quando agronômico
é o enxerto a planta declina lentamente
• Redução do porte da planta.

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Enxertia Enxertia
FERRAMENTAS E MATERIAIS USADOS NA ENXERTIA TIPOS DE ENXERTIA
• CANIVETES OU ESTILETE: • BORBULHIA
– Resistentes e bem afiados • GARFAGEM
• ENCOSTIA
• CERAS OU PARAFINA
– Selar a união do enxerto para evitar a perda de umidade e morte BORBULHIA
das células expostas em virtude do corte realizado; É o método pelo qual se consegue soldar uma gema ou borbulha sobre
– Recobrir o enxerto para evitar a perda de umidade. outro vegetal, de maneira a permitir o seu desenvolvimento.

• MATERIAL PARA AMARRIO TIPOS DE BORBULHIA:


– Para manter as duas partes bem unidas T Normal:
– Barbante – depois passa a cera • Consiste em fazer um corte longitudinal (3 cm) no porta enxerto terminando
com um corte transversal na parte superior (T);
– Fita adesiva (especial para enxertia), fita plástica, fitas
• Levanta-se a casca e fixa o escudo;
biodegradáveis.
• GEMAS – retiradas da porção mediana dos ramos da última estação de
crescimento;
• TESOURAS DE PODA • AMARRIO – de cima para baixo.
– Obtenção de garfos

Enxertia ENXERTIA POR


TIPOS DE ENXERTIA BORBULHIA
TIPOS DE BORBULHIA:
T Invertido:
• Semelhante ao anterior
• Corte transversal é feito na base
do longitudinal

• Muito usado em citros


– Evita a entrada de água;
– Mais fácil o manejo.
• AMARRIO:
– De baixo para cima para impedir
que a gema seja empurrada para
fora do corte;
– Evita a penetração de água.

Enxertia Enxertia
TIPOS DE ENXERTIA BORBULHIA
TIPOS DE BORBULHIA: FORÇAMENTO DO ENXERTO
Janela ou Placa: • Para ativar o desenvolvimento do enxerto;
• Faz-se uma incisão vertical terminando com duas horizontais, uma
em cada extremidade;
• Depois de constatado o seu pegamento (15 a 30 dias),
• Abre-se a casca e insere-se a gema contida em uma placa;
faz- se torção da haste um pouco acima do local da
• Usada em caquizeiro, mangueira, goiabeira.
enxertia (10 cm) e curva- se o ramo para o solo;

• Devido a curvatura a seiva tende a diminuir a velocidade


e acumular- se na região do enxerto comunicando - lhe
grande vigor;

• Por este meio consegue


- se adiantar o desenvolvimento
de 2 a 3 meses.

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CONDUÇÃO E
FORMAÇÃO DA
MUDA
CONDUÇÃO E
FORMAÇÃO DA
MUDA

Corte em forma de Soltando


“T” invertido no parcialmente
porta-enxerto a casca com
a lâmina

30cm do solo

Em seguida Borbulha
retira-se a introduzida
borbulha no “T”

De cima para
baixo,
aprofundando
até atingir o
lenho

Retira-se a
borbulha sem
o lenho

Empurra-se a borbulhia
para cima e retira-se o
excesso de casca da
borbulhia para
coincidir com o corte
horizontal do “T”

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Quebra-se o
porta-enxerto
10 cm acima
da região
enxertada,
para o lado
oposto da
enxertia.

OBS: após 15
dias corta-se
o porta
enxerto no
local onde foi
efetuada a
O enxerto é quebra.
amarrado
deixando a
borbulha livre

Enxertia
Quando o TIPOS DE ENXERTIA
broto
(enxerto) • BORBULHIA
apresentar • GARFAGEM
15cm faz a
remoção
• ENCOSTIA
definitiva do
porta-enxerto.
GARFAGEM
É o método pelo qual se insere um pedaço do ramo
destacado (garfo) sobre outro vegetal (cavalo). Difere da
borbulhia por possuir uma ou mais de uma gema.

ÉPOCA:
Espécies caducifólias – meses de repouso- julho a agosto
Espécies com folhas persistentes – primavera

GARFOS:
Retirados de ramos com 1 ano de idade

Enxertia Enxertia
TIPOS DE ENXERTIA TIPOS DE ENXERTIA
• TIPOS DE GARFAGEM: • TIPOS DE GARFAGEM:
FENDA CHEIA: FENDA SIMPLES OU INGLÊS SIMPLES:
Porta enxerto: elimina-se a copa e sob o ápice decepado abre- É necessário que o enxerto e porta enxerto apresentem o
se uma fenda (2 a 5 cm); mesmo diâmetro;
Faz-se um corte em bisel no enxerto e no porta enxerto;
As superfícies do enxerto e do porta enxerto são unidas e
No enxerto: faz-se 2 cortes em forma de bisel (cunha). amarradas
Coloca-se a cunha no corte efetuado no porta enxerto de Espécies: Goiabeira, mangueira, aceroleira, graviola
maneira que ocorra um encaixe perfeito, encostando as duas
laterais da casca ou pelo menos uma caso tenha diferença de FENDA DUPLA OU INGLÊS COMPLICADO:
diâmetro entre porta enxerto e enxerto.
Duas superfícies em bisel;
Com cortes no bisel, de forma que se encaixe para maior
Espécies: fixação.
Abacateiro, cajuzeiro, mangueira, goiabeira (primavera);
Videira, pessegueiro, caquizeiro, macieira (inverno). MEIA FENDA:
Retira-se um pedaço lateral do porta enxerto e insere-se o garfo

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PROPAGAÇÃO DA VIDEIRA ENXERTIA VERDE - Garfagem

ENXERTIA
– Garfagem e borbulhia
• Enxertia de inverno – julho a agosto, muito usada
sul do Brasil;
• Enxertia verde – Outubro a dezembro, para suprir
as falhas da enxertia de inverno;
• Realizada no campo – Produtividade de 47% a
mais que mudas prontas
• Garfagem de topo em fenda cheia • Feita a 60 a 70 cm do solo
• Também pode ser realizado inglês complicado e • Ramos da mesma espessura
dupla fenda • Parte lignificada.

• Nota-se que não pegou


• Uso de fita plástica quando escurece o enxerto
• Enrola-se a folha para proteger do calor • Caso não pegue o enxerto,
realizar novamente logo abaixo
• Após o pegamento retira-se a
folha

Enxertia
ENXERTIA SECA - Garfagem
TIPOS DE ENXERTIA
• Realizada em • BORBULHIA
julho a agosto • GARFAGEM
• protege a gema • ENCOSTIA
com parafina ou
fita plástica ENCOSTIA
É o método pelo qual se une lateralmente duas plantas com
sistemas radiculares independentes, os quais serão separados após o
pegamento.
É utilizada quando falham os demais métodos, dadas as
dificuldades de obter número elevado de mudas.

• TIPOS DE ENCOSTIA:
PLACAGEM SIMPLES OU LATERAL SIMPLES
Faz-se um corte no porta enxerto e no enxerto;
Unem-se estas superfícies com o uso de fita plástica;
• Feita a 20 a 30 cm do solo
Quando a união estiver formada corta-se a parte aérea do porta
• Ramos da mesma espessura enxerto e o sistema radicular do enxerto.
de preferência

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Enxertia Enxertia
TIPOS DE ENXERTIA TIPOS DE ENXERTIA
TIPOS DE ENCOSTIA: TIPOS DE ENCOSTIA:
EM LINGUETA OU LATERAL INGLESA SOBRE ENXERTIA
Semelhante ao Lateral simples. Utilizada quando se quer mudar a cultivar da copa;
Diferença – é feito um segundo corte da metade para baixo no porta
Realizada em uma ou em todas as pernadas principais;
enxerto e da metade para cima no enxerto, ocasionando o encaixe de
ambos. Ou realiza-se a poda drástica da copa;
Utiliza-se a enxertia de fenda cheia.
ENCOSTIA NO TOPO
Elimina-se a copa do porta enxerto e faz-se um corte em bisel em INTERENXERTIA
ambos os lados.
Consiste em interpor um fragmento – FILTRO – de uma planta
O enxerto sofre uma incisão oblíqua até o lenho entre o enxerto e o porta enxerto.
Encaixa-se e amarra.
Utilizado para plantas que são incompatíveis ou para reduzir o
porte da planta (ananicantes).
SUB ENXERTIA
Exemplo: Macieira
Quando ocorrem problemas fitossanitários com o porta enxerto, o
mesmo pode ser substituído com o uso da sub enxertia; Interenxerto: M 9
Substituição do sistema radicular – consiste em plantar ao lado da Porta enxerto: Marubakaido
planta já instalada um ou mais porta enxertos e realizar a enxertia. Cultivar da copa: Fuji

Enxertia

PARA SE TER ÊXITO NA ENXERTIA:

O êxito na enxertia assenta-se em grande parte na capacidade


operacional e nas condições ambientais:
1. Afinidade entre as plantas;
2. Habilidade do enxertador, rapidez na operação, fixação
perfeita entre ambas as partes;
3. Vigor e estádio de desenvolvimento das plantas;
4. Justaposição precisa entre enxerto e porta enxerto;
5. Época adequada para cada espécie;
6. Material adequado;
7. Clima – molhamento ou dessecação rápida do enxerto;
8. Fitossanidade.

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