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Metodologia Visual

Participativa

Daniel Meirinho
danielmeirinho@hotmail.com
A fotografia e o método de pesquisa
• O photo-elicitation
– Informações visuais ativam memórias
– fotografias podem servir como estímulos à entrevista
– Desencadeiam conversas e diálogos

• John Collier (1957) e Malcom Collier (1987)


• O diálogo e o estudo cultural ancorado na experiência individual
• O fotógrafo pode, ou não, distorcer a carga informativa de uma determinada cultura, indivíduo ou
ambiente social
• Proposta: Membros de uma determinada comunidade podem contar suas próprias histórias, sem
intermediadores
• Partilha de conhecimento através de uma linguagem não-verbal
• Metodologias visuais participativas
– Fotografia participativa
– Vídeo Participativo
A fotografia e o método de pesquisa
• Método colaborativo de partilha de informações
• Inclui a validação do repertório de vida e conhecimento local
– novas perspetivas sobre de si próprios
– aumento da autoestima
– reforço a equidade de género
– reconhecimento e reflexão enquanto grupo
– defesa coletiva direcionada para a mudança social

• Aprendizagem colaborativa
• Trabalho sedimentado nas minorias e grupos de excluídos
• Pesquisa-ação (estudar e agir socialmente no ambiente)

• Os participantes:
– representam visualmente suas experiências (apresentando saberes)
– aprendem a tirar fotografias (saber prático)
– interagem de diferentes maneiras com pessoas distintas (saber experimental)
Projetos desenvolvidos
Brasil Pimenta nos olhos dos
outros é refresco
O que é fotografia
participativa?
Porque usar a fotografia como
ferramenta de aprendizagem?
• Estímulo aos envolvidos

• Linguagem alternativa e visual

• Retratar seus interesses, preocupações e questões que os afetam diretamente

• Utilizar a linguagem fotográfica como uma ferramenta para promover a “voz” de pessoas e
grupos

• Estimular habilidades para documentar e divulgar suas próprias ideias e percepções sobre
o mundo

• Fotografar e dialogar sobre as imagens

• Não tem a preocupação estética com a imagem – Não é um curso de fotografia

• A partir dos diálogos construir uma perspectiva e agenda para a mudança

• A fotografia como meio de comunicação e expressão


• Engajamento e empoderamento através da comunicação visual
Photovoice
p Criado por Carole Wang e Mari Ann Burris (1992) – PhotoNovela e PhotoElicitation
p Fotografia documental, teoria feminista e educação para consciência crítica (Paulo Freire)
p Experiências com base na promoção à saúde:
a) Saúde sexual e reprodutiva, VIH, Lesão Cerebral
b) Sem-abrigos
c) Comunidades multiétnicas (Crianças e Jovens)

pO Photovoice enfatiza as seguintes ideias:


1.Experiênciasvividas subjetivas dos indivíduos,
2.Representação individual de sua própria realidade,
3.Empowerment de grupos em situação de exclusão

p Pressupostos:
1. Imagens ensinam (contam histórias)
2. Fotografias podem influenciar políticas públicas
3. Membros da comunidade podem estar mais sensibilizados e participarem mais ativamente na
incidência política
Photovoice
p Objetivos retornos sociais do uso da metodologia photovoice:
1. Capacitar as pessoas para registrar e refletir os recursos e preocupações comunitárias
2.Promover o diálogo crítico e conhecimento sobre questões pessoais e da comunidade através de
discussões em grupo das fotografias.
3.Fornecer uma representação visual das experiências e dos problemas e encaminhar aos decisores
políticos que se dedicam

p Para que usar o Photovoice enquanto ação social?


1. Para engajar uma comunidade ou grupo social

2. Para descobrir os problemas comunitários.

3. Para desenvolver competências e habilidades sociais e técnicas na comunidade.

4. Para desenvolver um plano de ação para uma mudança estruturada.

5. Para comunicar um problema.

6. Para construir alianças e consenso.

7. Para empoderar a comunidade.


Benefícios do método Photovoice
p Para a Pesquisa:
1. Supera as barreiras linguísticas (constrangimento das entrevistas)
2. Construção rápida de relacionamentos (investigação-ação participativa)
3. Uso da memória e linguagem visual

p Para a comunidade
1. Construção de amizades num ambiente divertido e não ameaçador
2. Reconhecimento Cultural e local (espaços públicos e privados)
3. Instrumento criativo (autoestima e confiança)
4. Quebra de estereótipos da imagem estigmatizada
5. Processo de incidência política (Agendamento das problemáticas, disseminação
pelos meios, sensibilização e voz)
Photovoice
Etapas

1.Identificação dos decisores políticos e lideranças na


comunidade
2.Mobilização e recrutamento dos participantes
3.Regras do grupo e diálogo sobre imagem, poder e ética
(consentimento informado)
4.Reuniões de Grupo sobre técnicas fotográficas e a imagem
como meio de informação
5.Identificação de temas para as fotografias
6.Distribuição das câmaras para os participantes
7.Reuniões para discursão das fotografias e identificação dos
recursos e problemáticas
8.Seleção das imagens e histórias a ser contadas
9.Partilha e exposição (Socializar Olhares)
Vídeo Participativo
Educomunicação
• Abordagens participativas: Desenvolvimento comunitário
• Sistema de auto-educação (educação pela experiência)
• Aprendizagem pela conscientização
• Envolvimento dos indivíduos no processo de mudança
• comunicação participativa "dá voz às pessoas“
• Educomunicação – Educação pelos, com e para os Mídia
• Teatro, desenhos, fotografia, jornais fanzines, rádio, vídeo
• Promoção da cidadania e protagonismo
– Minimiza as diferenças hierárquicas entre educadores e educandos

• Acesso colaborativo à informação de forma crítica e autônoma


• As Mídias como espaço de aprendizagem e ensino
Processos participativo
• Mapeamento Participativo
– PhotoMapping
– VideoMapping

• Mapeamento de lideranças e atores políticos e sociais

• Transect Walk (Caminhada Participativa)


– Identificação das necessidades
– Conhecimento aprofundado do contexto
– Entrevistas informais com moradores

• Definição de uma temática a ser abordada para o vídeo participativo

• O processo é mais importante que o resultado

• Facilitador = educador = educando


Passo a Passo
1. Participantes aprender a usar o equipamento de forma lúdica

2. Facilitadores ajudam a identificar e analisar os assuntos importantes


n Liberdade de escolhas e temas

3. Vídeos curtos são dirigidos e filmados pelos participantes (com ou sem edição externa)

4. Resultado compartilhado com exibições comunitárias

5. Seinicia um processo dinâmico de educomunicação em que o filme é uma ferramenta de


aprendizagem

6. O filme passa a ser usado para processos internos de conscientização e externos de advocacy
Storyboard
• Discussão da temática

• Planejamento coletivo da mensagem, gênero e roteiro

• Introdução ao equipamento

• Divisão de tarefas (Produção, captação, áudio, edição)

• Seleção dos personagens e cenários

• Captação de imagens e sonoras (elementos essenciais e extras)

• Som: narração e trilha

• Edição participativa – mais complexo

• Plano de exibição (local, itinerante, comunitária, festivais)


Benefícios do Vídeo Participativo
• Conexão entre tecnologia e processos de aprendizagem
• Exercício de direito democrático e garantia de cidadania
• Aprendizagem prática e vivencial
• Interação com decisores de políticas públicas
• Uso de uma linguagem visual atraente e envolvente

Tipologias
1. Desenvolvimento de uma comunicação de advocacy
– Da comunidade para a sociedade, ONGs, decisores e lideranças políticas
– Processo de dar voz à grupos de minorias invisíveis

2. Para a construção de capacidades


– Ferramenta de partilha de informação e tecnologia

3. Engajamento e diagnóstico
– Entendimento das problemáticas locais para o plano de ação
Etapas
• Quebra do modelo formal de educação
• Manuseio do equipamento de vídeo – jogo de um ensina o outro
• Uso do equipamento de áudio – mesma dinâmica
• Aos poucos se distancie do grupo – Apropriação dos equipamentos
• Ajuda na narrativa que querem contar – Storyboard
• Captação de áudio – deixar fazer para depois corrigir
• Técnicas de composição, luz, entrevistas (áudio)
• Edição participativa
• Exibição do filme (quem queremos que assista)
• Reflexão sobre o processo, plano de disseminação e continuidade
Executando um projeto
em fotografia ou vídeo
participativo
Seleção dos participantes
Seleção
• Idades / Grupos sociais e étnicos
• Igualdade de género
• De onde são os participantes?
• Quais as necessidades e características específicas do grupo?
• O que precisam para participar ativamente
– a alfabetização e o conhecimento da língua pode ser um pré-requisito?

• Formas de divulgação das inscrições


• O material promocional
• Facebook, blog twitter, e-mail, mensagem de texto, por telemóveis.
• Tempo para divulgar e sensibilizar
• Partilha dos documentos
• Regras de convívio
• sessão de esclarecimento (vídeos, fotos e dados sobre o projeto em outras comunidade)
Tempo das Oficinas
Tempo das oficinas

• O papel do Investigador/educador é fazer um projeto atrativo.


• Não deixar uma atividade monótona
• Algo dinâmico e entusiasmante que envolva os
participantes
• Defina o número de encontros, mas o recomendado é entre 15 e
20 encontros, de 3 a 4 horas cada
• Desmobilização durante para projetos longos
• Desmobilização após para projetos curtos
• Tempo para relações entre o grupo e o
Investigador/educador para que se sintam confortáveis para
falar e interagir
Materiais e Equipamentos
Materiais e equipamentos
• Câmaras podem ser as digitais mais simples possíveis
• Saídas podem ser feitas em duplas
• Poderão levar as câmeras para casa, caso se responsabilizem
• Estimular os telemóveis
• Apropriação dos equipamentos
• Boa gestão das câmaras, baterias, carregadores
• Tempo para arquivar as imagens
• Segurança e manutenção do equipamento
• Gestão participativa do equipamento
• Aumento no status social local - acesso a oportunidades e recursos materiais
• Orgulho e importância nos participantes
Flexibilidade das atividades
Especificação e adequação das
atividades
• Flexibilidade do currículo e das atividades do projeto
• Mudança do cronograma dos encontros durante a proposta
• Ponto fixo no início: construção coletiva das regras e normas éticas
• Desde a primeira sessão os participantes já devem produzir
• Atividades dinâmicas que evitem o tédio e a desmobilização
• Conhecer a comunidade e os locais ao acompanhar os participantes
• O que mais gosto mais na minha comunidade; “o que gostaria de mudar”;
“como é o meu quotidiano”
• Estimular as “missões fotográficas”
• Criar atividades lúdicas –
– Light painting / Pinhole
– Pintura / Tubo óptico
Exposições fotográficas e dos filmes
Exposições fotográficas e do filme
• Fechamento de um ciclo que tem começo, meio e fim - resultado prático e palpável
• Melhoram a autoestima e valorizam os caminhos percorridos
• Escolha das fotografias pelos participantes(nunca passar de 50 ou 60 fotos)
• Criatividade na montagem
• Registro de visitas
• Projeção das imagens e do filme
• Panfletos distribuídos pelos envolvidos em um dia de mutirão
• Convites personalizados
• Meios de comunicação (jornais locais e rádios comunitárias e websites)
• Usar as redes sociais e a internet
• Dias e horários que os membros da comunidade possam ir visitar ou assistir
• Primeira exposição feita na comunidade
Bibliografia complementar
• Clover, D. E. (2006). Out of the Dark Room Participatory Photography as a Critical, Imaginative, and Public Aesthetic Practice of Transformative Education.
Journal of transformative education, 4(3), 275-290.

• Ewald, W. (2001). I Wanna Take Me a Picture: Teaching Photography and Writing to Children. Boston: Beacon Press.

• Lorenz, Laura S. (2010) "Visual metaphors of living with brain injury: Exploring and communicating lived experience with an invisible injury." Visual Studies
25(3), pp. 210-223.

• Meirinho, Daniel. (2013). A fotografia participativa como ferramenta de reflexão identitária: estudo de caso com jovens em contextos de exclusão social no
Brasil e em Portugal. Tese de doutoramento, Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

• Palibroda, B., Krieg, B., Murdock, L., & Havelock, J. (2009). A practical guide to photovoice: Sharing pictures, telling stories and changing communities.
Winnipeg: Prairie Women's Health Network.

• Prins, E. (2010). Participatory photography: A tool for empowerment or surveillance? Action Research, 8(4), 426-443.

• Pink, S. (2006). The Future of Visual Anthropology: Engaging the Senses. London and New York: Taylor & Francis

• Singhal, A., Harter, L., Chitnis, K., & Sharma, D. (2007). Participatory photography as theory, method and praxis: analyzing an entertainment-education
project in India. Critical Arts: A South-North Journal of Cultural & Media Studies, 21(1), 212-227.

• Wang, C. C. (2006). Youth Participation in Photovoice as a Strategy for Community Change. Journal of Community Practice, 14(1-2), 147-161.

• Wang, C. C., & Burris, M. A. (1997). Photovoice: Concept, methodology, and use for participatory needs assessment. Health Education and Behavior, 24, 369-
387.

• Wilson, N., Dasho, S., Martin, A. C., Wallerstein, N., Wang, C. C., & Minkler, M. (2007). Engaging Young Adolescents in Social Action through Photovoice: The
Youth Empowerment Strategies (YES!) Project. Journal of Early Adolescence, 27(2), 241-261.
Vídeo de suporte
• Filme

• BRISKI, Zana, and Ross KAUFFMAN. "Nascidos em bordéis." Índia/EUA: Focus Filmes (2004).

• https://www.youtube.com/watch?v=nxJ2G1SWWd0

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