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Participativa
Daniel Meirinho
danielmeirinho@hotmail.com
A fotografia e o método de pesquisa
• O photo-elicitation
Informações visuais ativam memórias
fotografias podem servir como estímulos à entrevista
Desencadeiam conversas e diálogos
• Aprendizagem colaborativa
• Trabalho sedimentado nas minorias e grupos de excluídos
• Pesquisa-ação (estudar e agir socialmente no ambiente)
• Os participantes:
representam visualmente suas experiências (apresentando saberes)
aprendem a tirar fotografias (saber prático)
interagem de diferentes maneiras com pessoas distintas (saber experimental)
Projetos desenvolvidos
Brasil Pimenta nos olhos dos
outros é refresco
O que é fotografia
participativa?
Porque usar a fotografia como
ferramenta de aprendizagem?
• Estímulo aos envolvidos
• Utilizar a linguagem fotográfica como uma ferramenta para promover a “voz” de pessoas e
grupos
• Estimular habilidades para documentar e divulgar suas próprias ideias e percepções sobre
o mundo
p Pressupostos:
1. Imagens ensinam (contam histórias)
2. Fotografias podem influenciar políticas públicas
3. Membros da comunidade podem estar mais sensibilizados e participarem mais ativamente na
incidência política
Photovoice
p Objetivos retornos sociais do uso da metodologia photovoice:
1. Capacitar as pessoas para registrar e refletir os recursos e preocupações comunitárias
2.Promover o diálogo crítico e conhecimento sobre questões pessoais e da comunidade através de
discussões em grupo das fotografias.
3.Fornecer uma representação visual das experiências e dos problemas e encaminhar aos decisores
políticos que se dedicam
p Para a comunidade
1. Construção de amizades num ambiente divertido e não ameaçador
2. Reconhecimento Cultural e local (espaços públicos e privados)
3. Instrumento criativo (autoestima e confiança)
4. Quebra de estereótipos da imagem estigmatizada
5. Processo de incidência política (Agendamento das problemáticas, disseminação
pelos meios, sensibilização e voz)
Photovoice
Etapas
3. Vídeos curtos são dirigidos e filmados pelos participantes (com ou sem edição externa)
6. O filme passa a ser usado para processos internos de conscientização e externos de advocacy
Storyboard
• Discussão da temática
• Introdução ao equipamento
Tipologias
1. Desenvolvimento de uma comunicação de advocacy
Da comunidade para a sociedade, ONGs, decisores e lideranças políticas
Processo de dar voz à grupos de minorias invisíveis
3. Engajamento e diagnóstico
Entendimento das problemáticas locais para o plano de ação
Etapas
• Quebra do modelo formal de educação
• Manuseio do equipamento de vídeo – jogo de um ensina o outro
• Uso do equipamento de áudio – mesma dinâmica
• Aos poucos se distancie do grupo – Apropriação dos equipamentos
• Ajuda na narrativa que querem contar – Storyboard
• Captação de áudio – deixar fazer para depois corrigir
• Técnicas de composição, luz, entrevistas (áudio)
• Edição participativa
• Exibição do filme (quem queremos que assista)
• Reflexão sobre o processo, plano de disseminação e continuidade
Executando um projeto
em fotografia ou vídeo
participativo
Seleção dos participantes
Seleção
• Idades / Grupos sociais e étnicos
• Igualdade de género
• De onde são os participantes?
• Quais as necessidades e características específicas do grupo?
• O que precisam para participar ativamente
a alfabetização e o conhecimento da língua pode ser um pré-requisito?
• Ewald, W. (2001). I Wanna Take Me a Picture: Teaching Photography and Writing to Children. Boston: Beacon Press.
• Lorenz, Laura S. (2010) "Visual metaphors of living with brain injury: Exploring and communicating lived experience with an invisible injury." Visual Studies
25(3), pp. 210-223.
• Meirinho, Daniel. (2013). A fotografia participativa como ferramenta de reflexão identitária: estudo de caso com jovens em contextos de exclusão social no
Brasil e em Portugal. Tese de doutoramento, Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.
• Palibroda, B., Krieg, B., Murdock, L., & Havelock, J. (2009). A practical guide to photovoice: Sharing pictures, telling stories and changing communities.
Winnipeg: Prairie Women's Health Network.
• Prins, E. (2010). Participatory photography: A tool for empowerment or surveillance? Action Research, 8(4), 426-443.
• Pink, S. (2006). The Future of Visual Anthropology: Engaging the Senses. London and New York: Taylor & Francis
• Singhal, A., Harter, L., Chitnis, K., & Sharma, D. (2007). Participatory photography as theory, method and praxis: analyzing an entertainment-education
project in India. Critical Arts: A South-North Journal of Cultural & Media Studies, 21(1), 212-227.
• Wang, C. C. (2006). Youth Participation in Photovoice as a Strategy for Community Change. Journal of Community Practice, 14(1-2), 147-161.
• Wang, C. C., & Burris, M. A. (1997). Photovoice: Concept, methodology, and use for participatory needs assessment. Health Education and Behavior, 24, 369-
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Youth Empowerment Strategies (YES!) Project. Journal of Early Adolescence, 27(2), 241-261.
Vídeo de suporte
• Filme
• BRISKI, Zana, and Ross KAUFFMAN. "Nascidos em bordéis." Índia/EUA: Focus Filmes (2004).
• https://www.youtube.com/watch?v=nxJ2G1SWWd0