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Programa :
Conclusão.
Sábado
1- Psicologia dos movimentos
2- Psicologia do trader. Plano de Negocio.
3- Elliot
4- Conduzindo a operação. 70-30, 50-50 e manejo de estope.
5- Analise de volume e volatilidade.
6- Identificando topos e fundos.
7- As 4 fases básicas do mercado . Operando tendências
8- Operando gaps; gaps escondidos e dias de exaustão
9- Customizando Indicadores : IFR e medias.
10- Reversões positivas e negativas.
11- Avaliando Rompimentos.
12- Rotina Operacional Swing trade
13- Exemplos de metodologia.
Domingo
1- Táticas operacionais de position – Metodologia Stormer. 1.1 – Tática das duas semanas; 1.2 –
tática da barra de exaustão. 1.3-tática do ponto continuo;1.4 – Tática do Ifr ajustado; 1.4- Tática
da latinha chacoalhada 1.6 –Como entrar depois de atrasado; 1.5 – Setup do retângulo.
2- Táticas Operacionais de Swing trade – 1.1- tática da Sombra inferior; 1.2 – tática de Guerrilha;
tática contra tendência.
3- Táticas de múltiplos prazos operacionais: 3.1- Tática da media móvel deslocada;3.2-Tática
Fechou fora fechou dentro;3.3- Ponto de cataclismo. .;4.4 – Tática do Harami
4- Exemplos de metodologia.
Curso Avançado:
O trader precisa operar a periodicidade que lhe é conveniente conforme seu estilo de vida, sua
disponibilidade de tempo , sua personalidade e seus objetivos com o mercado. Dito isso, passo a
apresentar a forma operacional que utilizo para meus trades. Como não desejo e não quero ficar olhando o
mercado todos os dias da semana, como desejo fazer outras coisas da minha vida do que ficar grudado na
tela de um computador e , por entender que para a correta aplicação das táticas de swing trade há
necessidade de acompanhamento full time do mercado, desenvolvi essa forma de operar. Que é rígida em
termos de setups de entrada e de saída, flexível conforme as condições de mercado e puramente tolhida de
emoções. A idéia ao formar esse estilo operacional era de produzir um método replicável por qualquer
pessoa, consistente, isento de emoção, intuição ou qualquer ferramenta individual. Um método que
pudesse ser facilmente compreendido pelas pessoas e que, ao mesmo tempo, detivesse um elevado índice
de acerto. No mesmo sentido, o método precisaria requer mínimo consumo de tempo do trader, para que
este ficasse livre para viver sua vida, atender sua família, trabalhar ou realizar aquilo que tivesse vontade.
Antes, vamos abordar uma ferramenta importante para o position que é o fura teto e o fura chão.
Fura-teto:
Para identificar um rompimento verdadeiro de uma resistência no semanal, marcamos o
suporte da congestão, a resistência da congestão. Calculamos sua amplitude.
Multiplicamos a amplitude da semana por 0,14. Teremos o resultado, que deverá ser
adicionado à resistência. O preço resultante é aquele no qual o mercado precisará fechar
acima em qualquer dia da semana que vem para realmente ter rompido a resistência da
semana previa.
Assim, fica estabelecido que qualquer dia na semana que se inicia que feche acima do
fura teto calculado poderá estar orientando compra no after-market, ou na abertura
do dia seguinte.Esse é o nosso ponto de ação na semana seguinte. Ficaremos
olhando todos os fechamentos da semana seguinte até que algum dia da semana
feche acima desse preço e nós possamos montar a nossa entrada.
Fura-chão:
O sistema de stop fura-chão é um sistema muito sensível de stop que pode ser
utilizado de duas formas:
1– Calculando a amplitude de uma congestão formada por mais de um candle
semanal (essa forma é mais segura e ao mesmo tempo obtém um stop mais longo);
2– Calculando o fura-chão de uma única semana. A primeira idealmente como stop
de entrada após ter iniciado uma operação. A segunda forma é ideal para deixar um
stop muito curto no ativo que estivermos comprados quando este se aproximar de uma
resistência antecipada.
Stop de posição comprada =
Mínimo – [(Máximo – Mínimo) X 0.14]
Podemos colocar nosso estope abaixo do fura chão, ou abaixo simplesmente da mínima
da semana. Nosso stop fica nesse ponto ou logo abaixo. Lembre-se: se o nosso stop cair
em cima de um número redondo, não coloque nesse valor. Assim sendo, supondo que
fizemos o cálculo e o resultado foi R$ 5,00. Não coloque o stop exatamente em cima do
valor redondo R$ 5,00, coloque em R$ 4,93. Isso por que? Porque, à medida que os
preços se aproximam de um numero redondo, esse número, psicologicamente, serve de
imã ao mercado. Então, se um preço se aproxima de R$ 5,00, o teste desse número
redondo é muito provável. O mercado segue caindo até bater nesse número e ali
encontrar suporte.
Da mesma forma para cima. O IBOVESPA subindo, se aproximando dos 30.000
pontos, leva todo o mercado a querer “ver” esse teste e ir subindo até ali. Ao atingir esse
valor, entra a força de venda, e o mercado sente o número. Os números redondos,
psicologicamente, funcionam como importantes suportes e importantes resistências.
Por exemplo: Quando vemos um trader pesado ordenar uma compra forte, ele o faz da
seguinte maneira: “Compra tudo até os R$ 50,00!” Não se um trader ordenar: “Compra
tudo até R$ 49,73!” Mesmo quando se trata de um trader menor no mercado, que pensa
em comprar uma ação de valor próximo dos R$ 7,40. Sua idéia de venda é arredondada
para perto de um número redondo tipo R$ 9,00 ou R$ 10,00.
Exatamente por isso, nossos stops não devem ser compostos de números redondos, mas
sim de números fragmentados.
Risco de negócio é quando você perde parte de um capital empregado em uma operação
planejada, estruturada e programada.
Quando um trader compra um ativo, ele entende que ele está fazendo um negócio. E
nesse negócio, como em todos os negócios, existe um risco.
O trader tem que entender que toda a operação iniciada, toda a operação iniciada
sempre inicia no prejuízo. Ou seja, ao abrir uma posição, você já está perdendo. O que
você já está perdendo? Os custos de corretagem com certeza, o custo do stop também
deve ser considerado perdido. Uma vez entendendo que o risco do negócio feito nessa
operação é o valor que existe entre o ponto em que foi efetuado a compra e o ponto
onde se encontra o seu stop, o trader começa a entender o conceito de manejo de risco.
Agora vamos falar de horário:
“Decisões rápidas são decisões inseguras” Sophocles.
Primeiro, procurei remover todas as decisões “rápidas” feitas sem planejamento ou durante o pregão.
Assim sendo, todas, repito TODAS as decisões se vou comprar ou não um papel durante a semana que
vem são tomadas no final de semana. No sábado de manhã, quando realizo minhas analises de preparo.
Sempre as realizo no mesmo horário, criando uma rotina para tal. No meu caso, sempre estudo os gráficos
as 09:30 hs da manha de sábado, para estudar e planejar tudo o que farei ou não na próxima semana. A
decisão é tomada com o mercado parado. Isso me dá tempo de, entre um gole e outro de café, pensar
exatamente no que farei.
Segundo
“ Manifeste objetividade,
Abrace a simplicidade,
Reduza o egoismo ,
Tenha poucos desejos”
Lao Tzu ( 694 BC – 531BC )
Muito bem, segunda rotina que programei busca exatamente o que Lao Tzu preconizava para a vida como
um todo. Objetividade, simplicidade e poucos desejos. Objetividade, ao analisar um gráfico irei buscar
exatamente aquele setup que havia combinado comigo mesmo ( apresentarei eles a seguir) . Se o ativo
não estiver formando nenhum dos setups que adotei, não tenho nada para fazer no mercado na semana
seguinte. Simplicidade, os setups que utilizo são extremamente simples e rapidamente identificáveis a
olhos até mesmo menos treinados. Se o setup não saltar aos olhos de uma criança é porque ele não está lá.
Poucos desejos, em minha rotina somente avalio 5 ativos , para operar. Posso analisar outros papeis, mas
operar, apenas aqueles mesmos 5, que são os mesmos há mais de 5 anos. Isso me dá um poder de análise
muito mais profundo. Aquele que tenta operar todos os ativos, acaba sem conhecer profundamente
nenhum deles. E essa recomendação estenda para vocês, operem a menor quantidade possível de ativos.
Terceiro
“O homem superior é modesto em seu discurso, mas vigoroso em suas ações”
Confucius ( 551 BC – 479 BC)
O terceiro conceito entra no mérito da ação. Uma vez identificado o que tem que ser realizado na semana
que vem, devo agir quando chegar a hora. Assim sendo, se decidi comprar um ativo na semana que vem
se este romper o fura teto da semana anterior. Vou olhar o ativo todos os fechamentos da semana seguinte
, esperando que feche um dia acima do preço que havia estipulado. Quando isso ocorrer, tomarei o ativo
no after market, no leilão de abertura do dia seguinte. Se o rompimento ocorreu durante o pregão e estou
presenciando o termino do dia já com preços indo acima do meu estipulado, posso entrar no leilão de
fechamento mesmo. Aqui resta colocar que a leitura de jornais, revistas e fóruns pode muitas vezes
inadvertidamente nos contaminar com medo ou ganância excessivas, que por sua vez, podem nos impedir
de seguir o plano raciocinado durante o final de semana. Então, a metodologia é esta.
1- Planejamento no final de semana, dos pontos de entrada, do stop e da quantidade de lotes a ser
adquirida.
2- Acompanhamento durante as semanas que estiverem próximas ao acionamento da entrada, de todos os
fechamentos do dia. Para identificar o dia em que será executado o trade.
3- Uma vez identificado o dia que acionou entrada eu observo qual foi o dia da semana em que ocorreu o
sinal.
Se tiver ocorrido na Segunda feira, efetuo entrada com metade da posição que o manejo de risco permitia
e deixo para tomar mais 1/3 na sexta se confirmar a entrada.
Se tiver ocorrido na terça, quarta ou quinta eu compro apenas dois terços do que o manejo de risco
permitiu.
Se ocorrer na sexta feira, é o único momento em que tomo a quantidade integral permitida pelo manejo de
risco.
A planilha operacional que utilizo calcula o fura teto e o fura chão de forma muito efetiva e rápida. Além
disso, ela fornece o manejo de risco e a quantidade de ações que poderia ser adquirida.
Operando tendências:
Como position eu gosto muito de operar tendências. São estáveis, auferem excepcionais lucros e são de
facílima identificação. Ao visualizar uma tendência de alta no semanal, eu coloco para mim mesmo o
seguinte compromisso: “vou operar todos os recuos que esse ativo fizer daqui para frente.”
Porém, as tendências parecem fáceis de serem operadas, mas carregam algumas armadilhas bem
maldosas.
“Apertões”
A primeira armadilha que se encontra ao operar uma tendência é o apertão.
Ou seja, logo após uma entrada ter sido acionada o ativo é empurrado para baixo, muitas vezes chegando
a violar fundo anterior, sem ter saído da tendência de alta em si. Nesses momentos de retração do
mercado, normalmente as péssimas noticias estão no ápice para nos fomentar a vender aquele ativo e
cometer o erro de não suportar o período de recuo.
Exemplo: note que mesmo na alta da csna3 de 170% em 220 dias houveram 4 situações de stress, em que
o mercado tentou tirar das nossas mãos o ativo tão duramente conquistado. As setas mostram esses
pontos. Pergunto aos senhores: “vcs teriam stopado nesses pontos?”
A terceira seta é a mais malvada, em que o ativo chega a perder o fundo anterior, em uma enorme barra
de queda. Difícil não estopar ali não é?
Sim e não.
Se o trader está comprado em todo o lote integral, realmente será difícil para ele suportar esse recuo. Mas
se ele utilizou a técnica 70-30 ou a técnica 50-50, ele já teria realizado parcialmente seu lucro. O resto
estaria com o stop extremamente confortável e ele poderia se dar ao luxo de esperar um pivot de baixa no
semanal, algo que ainda não ocorreu no ativo.
E por isso , aqui saliento: meu sistema NECESSARIAMENTE usa saídas parciais. Compra sempre tem
alvo de venda de 70% do trade assim que o ativo tiver uma subida de 8%. O resto fica com o estope
original de entrada até que o papel faça um pivot de baixa no semanal.
“Realizar cedo demais”
Outra dificuldade que operar tendências carrega é o habito de realizar lucros muito precocemente.
Quase impossível ao ser humano não realizar esse erro. Visto o medo, a incerteza e a necessidade de
“garantir o dinheiro” serem inerentes a todos os humanos.
Novamente o sistema 70-30 cobre esse erro e retira ele de pauta. Uma vez comprado o papel,
imediatamente coloco Stop gain e loss de 70% da posição. E stop loss dos outros 30%, sem gain.
“dinheiro parado”
Grande equivoco que ocorre, é justamente após a venda no lucro a necessidade imperiosa de “não deixar
o dinheiro parado”. Essa necessidade, impede que a pessoa espere uma boa oportunidade liquida e com
isso o trader acaba entrando em outro ativo, que quase certamente estará em topo. No momento em que o
papel dele esta no novo ponto de compra ele não tem capital para comprar.
A forma como driblo esse problema é nunca comprar um papel que não esteja no meu setup programado.
Meu setup programado me impede de comprar topos.
Ciclo 3-5-7 :
É condição comum ao mercado corrigir determinada quantidade de candles, para depois mudar o
movimento. Então, muitas vezes vemos o ativo subindo 5 semanas seguidas, para então começar a
corrigir 3 semanas. Dessa forma, no final da terceira semana em seguida em uma direção eu já começo a
esperar uma correção. Se não consegui realizar ainda os 70% ( algo difícil de ocorrer em três semanas de
alta), eu trago o stop desses 70% para a mínima da ultima semana menos o fura chão. Na quinta semana,
provavelmente, já fechei 70%. Mas passo a olhar com atenção esperando a correção. Ativo em alta que
cumpra 3 semanas de baixa, passa a me interessar dramaticamente. 5 semanas , fico ainda mais excitado.
7 semanas, começo a salivar.
Esse setup é muito simples. Procuro ativo que estejam em tendência de alta no semanal. Topos e fundos
ascendentes. Preços acima da media de 21 semanas e das 55 semanas. Tendo visualizado isso, eu espero
uma semana de queda. Ao visualizar isso, não faço nada. Mas no sábado de manha ao verificar que a
segunda semana de queda ocorreu, eu pego os dados dessa semana, para calcular fura teto e fura chão
para a semana que vem. Passo a esperar que um dia da semana que vem feche acima do fura teto para
tomar o papel. Com estope no fura chão e com alvo de vender 70% do trade após 8% de alta do ativo. O
Resto fica até pivot de baixa.
Caso a semana que vem não rompa o fura teto, eu pego os novos dados e recalculo o novo ponto de
entrada com os dados da ultima semana. Reajustando entrada, estope, lotes pelo manejo de risco e alvo.
Veja no exemplo da CSNA3. A segunda semana de queda acionou o padrão. Passei a calcular todos os
finais de semana o possível ponto de entrada. O stop, o alvo e os lotes. A compra foi acionada apenas 3
semanas depois do setup ser armado, no primeiro exemplo. No segundo exemplo apenas 4 semanas após.
Mas perceba como valeu a pena esperar pelos setups.
2- Barra de Exaustão
Essa barra ou candle é excelente para reverter um movimento prévio com imenso potencial.
O setup é fácil. O mercado esta fazendo um movimento de direcional agudo. Pode ser para baixo ou pode
ser para cima. Idealmente com barras estreitas. Mas o exemplo que tenho aqui tem barras maiores.
Seqüência no caso de barra de exaustão de venda:
1- Mercado vem em queda aguda.
2- Mercado abre uma semana com um enorme gap de baixa;
3- Mercado fecha a semana próxima da máxima da semana.
4- Volume forte durante essa semana.
5- Ainda deixando um gap aberto na parte esquerda, fortalece o sinal.
6- O romper da máxima dessa semana na semana seguinte aciona minha entrada com meu estope
na mínima dessa semana.
7- Alvo de fechar 70% com 8% no bolso e o resto com um pivot de baixa.
Observe o exemplo na GGBR4 grafico semanal. A abertura em enorme gap de baixa, o volume forte.
Essa tática é interessante para oferecer uma entrada contra a tendência.Ela também funciona bem nos
prazos menores, no gráfico diário.
O padrão é raro.
O mercado estava fazendo um movimento direcional prolongado. O mercado abre em gap muito longo
favorável ao movimento que o mercado vinha fazendo.
O ativo durante esse dia reverte e começa a subir forte, fechando perto da máxima do dia. Não fechando
completamente o gap aberto e de preferência com forte volume.
Esse padrão também recebe o nome de barra de exaustão.
Veja o exemplo na Btow3. o trade é iniciado no dia seguinte ao romper a máxima do candle
que deu o sinal, o stop fica na mínima desse candle. O alvo de swing meu como sempre 3,5%
acima do preço de entrada.
3- Tática do Ponto Continuo
Apresento essa tática no livro, pois é um dos setups mais confiáveis que utilizo. O set up é fácil, imediato
e simples. Consiste em posicionar uma media móvel de 21 semanas exponencial. Aguardar o recuo do
ativo até a media móvel de 21 semanas. Esperar a formação de um candle de reversão no semanal.
Na semana seguinte ao romper o fura teto da semana que se formou em cima da media, efetuo a entrada e
coloco estope abaixo do fura chão dessa mesma semana.
Importante nesse setup esperar o rompimento correto do fura teto. Caso ocorra a perda da media de 21
semanas, o mercado irá deslizar para a próxima media, a de 55 semanas.
1.3 – Tática do Ifr ajustado:
Essa é uma ferramenta altamente interessante, que oferece a entrada nos fundos de cada ano e a venda nos
topos de cada ano. Portanto, é um sistema que uso para trades mais prolongados. Trades que terão em
media 270 dias.
A idéia é observar em que nível de ifr o ativo executa seus fundos no passado, incorporando essa zona
como sobre vendido. Observar em que nível de ifr o ativo executou os topos no passado e incorporar essa
zona como sobre comprado.
Usando esse tático na vale, observe o efeito. Teríamos sobre vendido em 37.00 e sobre comprado em
83.50. Normalmente, eu espero o ativo chegar à zona de sobre-venda e ali eu realizo uma entrada tímida,
com o stop no fura chão da semana previa. Deixo para comprar mais agressivamente no romper do fura
teto da semana que atingiu a zona de ifr sobre vendido.
Essa tática pode ser usada em qualquer prazo operacional .
1.4- Tática da latinha chacoalhada:
Muitas vezes identificamos o mercado dentro de uma congestão. Com barras de lado e indecisão. Logo a
seguir vemos o ativo romper forte para um dos lados. Ou para cima, ou para baixo. Não seria ideal entrar
no inicio daquela enorme barra que usualmente rompe as congestões para um desses lados?
Eu faço, ou tento fazer isso da seguinte forma. Antes de o ativo explodir para um dos lados, arrebentando
a lateralizacao e retornando a um forte movimento direcional, ele precisa cumprir uma atitude. Essa
atitude é diminuir sua volatilidade. Essa diminuição de volatilidade com elevado volume, denuncia que
compradores e vendedores empataram tecnicamente. Esforçaram-se muito, mas não levou o preço a lugar
algum. Uma dessas duas forcas desiste e reverte posição.
Assim sendo, a política é ao verificar o ativo em uma tendência lateral, ou congestão, começar a medir a
distancia entre máxima e mínima de cada candle. Quando tivermos um candle que apresente a menor
distancia entre a máxima e a mínima dos últimos 4 candles dentro da congestão, teremos o sinal esperado.
Podemos esperar para semana seguinte um movimento vigoroso para um dos lados.
A partir disso, marcamos máxima e mínima dessa barra que gerou o sinal. Na semana seguinte, ao romper
para um dos lados, estaremos assumindo posição junto com esse movimento, com o stop na posição
extremidade oposta. ( ex. se a posição foi de compra por ter rompido a máxima da semana da latinha,
estope fica na mínima da semana da latinha)
Observe no índice futuro a tática descrita. Tivemos dentro do retângulo uma semana que teve a menor
amplitude entre máxima e mínima das ultimas 4 semanas. A perda da mínima na semana seguinte aciona
forte venda, com estope de recompra acima da máxima da semana estreita.
Digamos que você estivesse observando um padrão há varias semanas, esperando o rompimento de uma
zona.
Mas ao chegar no final de semana em casa, você vê que ocorreu um rompimento, mas com uma barra
enorme no semanal. Como proceder?
Comprar a qualquer preço na semana seguinte? Pouco razoável.
O que eu faço ao verificar isso é colocar e marcar a retração de fibonacci da barra enorme da semana.
Marcando a retração de 50%, na segunda feira coloco antes do leilão de abertura uma ordem de compra
nesse preço. Esperando que um recuo do mercado ao longo da semana traga os preços ate a retração de
50% da semana previa.
Esse setup é muito interessante, pena que menos freqüente. Mas enfim, basicamente consiste em
procurar um retângulo formado com fina amplitude ( menos de 10%) e posicionado próximo ao topo
histórico do ativo. Idealmente esse retângulo precisaria de dois meses de formação ( oito semanas).
Marcar a zona de resistência e NÃO perder esse rompimento. Stop fica no fura chão da barra anterior
a semana que rompeu.
Esse é o padrão, simples e gigantescamente efetivo. O trade geralmente em questão de duas semanas
já nos oferece a rentabilidade desejada.
Uma das grandes dificuldades de se capturar grandes movimentos de alta de prazo maior é
justamente o medo de quedas que possam nos inferir prejuízo, ou então tomar muito do nosso lucro
já obtido.
Uma maneira de aliviar esse medo e, ao mesmo tempo, permitir o aproveitamento dos grandes
movimentos é realizar parcialmente as operações.
Então, ao efetuar uma entrada, por algum dos setups que apresentei, eu imediatamente calculo pelo
manejo de risco a quantidade de lotes possíveis utilizando a planilha que apresentei. Depois eu
imediatamente ploto a ultima perna de alta alternadamente, para obter o alvo em que irei VENDER
70% do trade executado. Após entrar no ativo, coloco stop loss da posição integral no local
planejado. E coloco stop gain de 70% do trade no alvo planejado.
Essa venda parcial, permite que depois de executada, o stop loss original dos outros 30% fique
exatamente no local de origem. Posso daqui para frente ficar muito tranguilo , pois esse trade não ira
mais ser deficitário, mesmo que seja acionado meu stop loss original nos outros 30%. Dessa forma,
fico livre para esperar a confecao de um pivot de baixa no semanal.O que pode levar muitos meses,
talvez anos para que ocorra. Enquanto isso, estarei comprado em 30% da posição, sem risco. Se ao
longo do tempo fui realizando outras compras, então terei varias posições de 30% , com múltiplos e
independentes stops, todos eles sem risco, pela realização dos 70% já no alvo.
Dessa maneira, olhe a Csna3 abrindo uma entrada pelo rompimento do fura teto da semana previa.
Note a expansão da ultima perna de alta plotada para cima. O alvo foi preeenchido já na mesma
semana mesmo. O resto do trade fica sem risco.
Outra tática que é possível, é a seguinte: Ao executar a entrada eu marco coloco a venda de 70% do
trade 8% acima do preço de entrada que consegui. Isso automaticamente encerra o risco da operação
ao ser executada essa venda.
Eu uso:
1- Fundos anteriores respeitados;
2- Topos anteriores rompidos;
3- Retração de 0,38 , 0,50 e 0,618 da ultima alta.
4- Linha de tendência de alta.
5- Media móvel de 21 dias e de 55 dias.
6- Ponto de pivot expandido, com suportes de PPE.
7- Numero redondo.
Assim sendo, meu trabalho como swing trader consiste em examinar o mercado após o fechamento,
procurando por ativos que tenham caído até perto do suporte esperado. Ao visualizar esse ativo nesse
ponto, dentro de uma tendência de alta, eu posso assumir entradas eventuais no after market, ou na
abertura do dia seguinte.
Então aqui a política minha é : “entro rápido, saio mais rápido ainda, não dando tempo para o mercado
pensar o que que eu fiz”
A tática consiste em procurar o ativo em cima de um suporte no diário. Quanto mais forte for o suporte
mais sólido será a tática. Quanto mais longa for a sombra inferior, mais importante será o sinal.
Assim sendo, ao localizar o suporte do gráfico diário sendo perfurado por uma sombra inferior longa,
temos a tática sendo empregada.
Basta então esperar no dia seguinte o rompimento da máxima do candle que furou o suporte com sua
sombra inferior.
Observe no gráfico exemplificado. Temos o ativo no TERCEIRO ( lembra do ciclo 3-5-7) batendo no
suporte dado pelo fundo anterior e terminando o dia como uma sombra inferior furando o suporte.
Volume forte.
Plano agora seria esperar o rompimento da máxima desse candle, no dia seguinte, para então executar a
entrada, com estope na mínima da sombra e alvo de 3,5% ou matar no 5 dia, o que ocorrer primeiro.
A mesma tática pode ser empregada para baixo. Quando temos uma sombra superior furando uma
resistência. Basicamente o conceito por trás da tática é de que o mercado ameaçou perder o suporte, ou a
romper a resistência durante aquele dia, mas houve entrada de forca na direção oposta, que segurou os
preços.
Tática simples e efetiva. Porém, como defeito necessita do trader a identificação da zona de suporte e de
resistência, bem como a parcimônia de efetuar a entrada somente quando ocorrer o rompimento.
Essa tática pode ser empregada no prazo operacional de position. Com a mesma configuração.
2.2- Tática de Guerrilha:
Um bom swing trader procura operar contra uma forca cansada. O swing trader entende que o combate
entre as forcas cansa ambos os lados, mas também entende que empurrar muito a outra forca para longe
também é cansativo.
Essa tática eu derivei do Oliver Vélez, um dos maiores traders vivos atualmente.
Assim sendo, candles muito grandes, com ampla variação entre abertura e fechamento desgastam a forca
que atuou no candle. Se for um candle de alta, desgasta a forca de compra. Se for um candle de baixa,
desgasta a forca de venda.
Dessa forma, ele pode se aproveitar desse cansaço.
Tudo o que ele procura é em um papel com alta liquidez e muitos negócios/dia, encontrar uma Mega-
barra-ultra-astronomica. Essa barra tem seu corpo duas vezes maior que o corpo dos candles anteriores.
Os candles anteriores são da mesma cor que a mega-barra.
Se essa mega barra ocorrer no 3, no 5 ou no sétimo dia consecutivo da direção mais potente ainda.
Note o exemplo no futuro. No 5 dia de queda, ocorreu uma barra que tem mais de duas vezes o tamanho
dos corpos das outras barras.
Essa barra, com enorme volume, chama a atenção do swing trader. Que irá operar na barra seguinte.
A abertura
A idéia dele será olhar a abertura do dia seguinte e atuar na ponta da compra se os pontos forem
acionados.
A abertura seguinte só pode ocorrer em três posições possíveis:
1- Abre abaixo do fechamento do dia anterior.
2- Abre dentro do corpo do dia anterior.
3- abre acima da abertura do candle anterior.
Na primeira hipótese:
A compra começa quando o preços forem subindo e romperem o preço de fechamento da mega barra para
cima. . Nessa situação, compro o ativo, coloco alvo de 3,5% imediatamente de venda acima do meu preço
de compra e stop na mínima desse dia. Se o ativo não chegar no meu preço de venda, nem no meu preço
de stop, no terceiro dia depois da compra eu fecho tudo ao melhor preço possível.
Na segunda hipótese:
Abrindo dentro do corpo, irei esperar e marcar máxima e mínima da primeira hora do pregão. Rompendo
a máxima da primeira hora para cima eu irei comprar o ativo, colocar o alvo 3,5% acima do preço tomado
e estope na mínima da mega barra. Também aqui, se não bater em nenhum dos dois extremos em três dias
eu termino o trade.
Na terceira hipótese:
Após sair do leilão acima da abertura da mega-barra, eu imediatamente compro o ativo. Esse é o bear
trap. Coloco estope na retração de 0,61 da mega barra ultra astronômica.
O exemplo a abertura ocorreu um pouco abaixo do fechamento da mega barra. Ao romper para cima
efetuo entrada, estope na mínima do dia que rompeu.
Aqui um exemplo de mega barra que a abertura seguinte foi no cenário 2. O trade resultou no lucro já no
mesmo dia.
Perceba que para que a tática de compra seja mais forte ainda, os dias anteriores tem que ser de queda. Os
vendedores precisam estar cansados.
A mesma tática pode ser empregada para a venda. Sendo que nesse caso, obviamente o candle de aviso é
uma mega-barra-ultra-astronomica de alta, depois de vários dias de alta.
Aqui também os cenários para a abertura do dia seguinte são três:
1- Abre acima do fechamento e perfura de cima para baixo.
2- Abre dentro do corpo, se espera a primeira hora, na perda dessa mínima inicia a venda.
3- Abre abaixo da abertura da mega barra, executo venda imediata, com recompra acima da
retração de 0,61 da mega barra.
Em todas elas também o alvo fica sendo 3,5% de ganho, ou stop loss , ou fechar no terceiro dia após
iniciado o trade.
Muito bem a idéia aqui é bater no cego cansado, com dor de dente.
Ou seja, operar contra uma forca completamente exausta.
Para isso uso os seguintes artifícios.
Primeiro Ifr, precisa estar abaixo ou perto do nível de sobre vendido ajustado do ativo.
Segundo o ativo tem que ter conseguido formar 8 fechamentos consecutivos um abaixo do outro.
São oito fechamentos em que o ultimo fechamento esta abaixo ou no mesmo nível do fechamento
anterior.
Vendo isso, algo muito raro. O trader agressivo entra comprando na abertura do nono candle. Com estope
na mínima do oitavo candle. Precisa coragem, mas o stop é barato.
Com o tempo fui avaliando táticas e percebi que algumas poucas podem ser usadas nos mais diversos
prazos operacionais.
Assim sendo, reuni algumas que uso de rotina em qualquer prazo, semanal, diário ou 60 minutos.
Essa tática foi descrita pelo Joe Di Napoli, um excepcional trader. A idéia é usar uma media móvel de 3
periodos, exponencial, deslocada em 3 periodos. Essa media posta dessa maneira, tem tres funções.
Primeira serve de trailing - stop móvel de qualquer operação seja comprada ou vendida. Segunda se os
preços acima da media móvel, configuram tendência de alta e devemos favorecer compra. Preços abaixo
da media móvel, traduzem tendência de baixa e devemos favorecer venda.
Bom, mas agora vem a parte interessante. Ao encontrar um topo, no mesmo nível do topo anterior ( não
necessariamente no mesmo nível, podendo ser um pouco acima.. ou idealmente um pouco abaixo do topo
prévio) vamos procurar por um sinal chamado “dupla penetração”
A seta 1 mostra a primeira penetração dos preços..que vinham acima da media de 3 deslocada e
penetraram para baixo. O próximo dia em que o fechamento for abaixo da media móvel de três deslocada,
irá acionar a venda.
Olhe agora.
Tivemos o fechamento desse dia abaixo da media. Isso aciona minha venda para o próximo dia.
A que preço vender e quando?
Eu normalmente faço o seguinte. Pego a perna de baixa que acionou a segunda penetração. E ploto uma
retração de fibonacci. Deixo uma ordem de venda um pouco abaixo da retração de 0,38. com estope de
recompra acima da retração de 0,618.
A venda ficaria dormindo em 42970, a recompra de stop seria acima de 43280. Também deixo
combinado que se a mínima do dia que acionou a venda for perdida a qualquer momento iniciarei a
posição vendida, com metade do manejo de risco permitido, ficando a outra metade para a retração de
0,38 em caso de repique.
Vamos seguir :
Vejam que a queda foi rápida e sem o repique.. Assim sendo tive que vender na perda da mínima, metade
do que planejava.
Agora detalhe, se o stop meu colocado na retração de 0,61 do movimento for acionado, eu vou recomprar
a venda e dobrar na compra..pois nesse caso o setup se inverte e os vendidos recomprando enfiaram o
mercado para cima.
Essa tática é bem versátil e dá sinais com relativa Constancia., seu índice de acerto é elevado,acima de
80% na petr e na vale. Esse setup independe da tendência corrente do ativo, assim como o anteriormente
descrito.
Funciona da seguinte forma: Colocamos a banda de bollinger. Quando visualizarmos o ativo fechando
dois candles seguidos abaixo da banda inferior da bollinger, vamos esperar um candle que retorne a ter
seu fechamento acima da banda inferior.
Quando tivermos isso, vamos executar a entrada quando o candle que fechou dentro das bandas, tiver sua
máxima rompida pelo candle seguinte. Meu estope fica abaixo da mínima do candle que fechou fora da
banda inferior por ultimo.
O exemplo acima ocorreu na cruz3, fechou fora dois dias, depois um candle fecha dentro. No seguinte
rompe a máxima, entrada, estope e alvo em 3,5% de alta após a entrada.
Ou seja , um setup visualmente fácil de ser identificado e que basicamente opera contra uma forca
cansada.
Também funciona muito bem no semanal.Podendo ser usada a tática da retração para entradas atrasadas,
ou esperar a perda da mínima do candle que fechou dentro de novo.
No gráfico de 60 minutos, temos também o setup aparecendo e sendo muito útil.
Tática do ponto de cataclismo.:
Bom, o conceito de ponto de cataclismo é universal. Ele pode ocorrer em qualquer prazo operacional, nos
permitindo operar esse padrão. A idéia é esperar que o ativo forme um candle de reversão em cima desse
ponto de cataclismo, ou muitas vezes, colocar uma ordem de compra esperando perto daquele preço, com
estope muito próximo.
Olhe a sadia, esta em tendência de alta no diário, fez um recuo que veio ate a retração de 0,38, linha de
alta e suporte 4 do PPe, alem disso no 5 dia seguido de baixa. Um swing trader agressivo pensa em
compra, estope na mínima desse dia.
Essa tática é mais subjetiva, mais complexa e necessita de maior analise, portanto eu que não gosto de
subjetividade, não a utilizo com freqüência. É mais afeita aos swing traders.
Bom, o harami é uma tática tão simples e ao mesmo tempo tão efetiva. Eu o utilizo-nos mais diversos
prazos operacionais, independente da tendência do papel. Ao verificar um harami tenho três pontos de
compra possíveis: o primeiro quando o candle seguinte romper o preço de fechamento do filhote.; o
segundo quando o candle seguinte romper a máxima do filhote e o terceiro quando o candle seguinte
romper a abertura da mãe. Em todos os stop esta abaixo da mínima da mãe.
O alvo ira depender do prazo operacional.
Para se ter uma rápida idéia, esse setup no semanal tem os seguintes índices de acerto ( alta maior que 8%
após rompida máxima do filhote) de 1997 até 2007:
Petr4 = 93%
Vale5 = 66,67%
Alll11 = 100%
Bbdc4 = 100%
Csna3 = 72,22%
No diário tem as seguintes ( alta de 3,5% após romper máxima do filho) de 2006 ate 2007 :
Petr4= 66.67 %
Vale5 = 83.33%
Bbdc4 = 81.25%
E no intraday seu índice de acerto fica em torno dos 80% também.
Ou seja, usando bom manejo de risco, creio quê se pode ganhar bom dinheiro com ele.
Eles são imensamente potencializados se em cima de um cataclismo, mas a estatística que tenho não
conta isso. Nem tendência.
No seguimento:
Esse setup pode ser efetuado na ponta comprada, sendo exatamente o contrario dos setups de venda.
Estrategias de Position:
Utilizamos gráficos semanais, mais confiáveis, estáveis e funcionais em termos de
amplitude.
Manejo de risco recomendado, não ultrapassar 2% de risco em cada operação.
Primeiro setup utilizado é o do IFR e sua virada.
Descrição do setup : Com o índice de forca relativa em 14 caindo eu acompanho todo o
final de semana, para verificar se ele virou para cima. Se no final de semana identificar
que este virou para cima no gráfico semanal, eu coloco minha ordem de entrada assim
que houver um único negocio acima da máxima da semana em que ocorreu a virada.
Meu Estope de perda fica abaixo da retração de 0,61% da semana que o IFR virou para
cima. Meu alvo fica 8% acima do ponto de entrada.
Note que pelo setup outra entrada teria sido feita no mês de Maio de 2007.
Segundo Setup:
Descricão:
O segundo setup utiliza uma seqüência de ocorrências.
São dois candles reunidos. O primeiro candle de baixa com fechamento o mais próximo
possível da mínima. O segundo candle tem que cumprir as seguintes regras para
configurar entrada no próximo candle: 1- Tem que abrir acima do fechamento do candle
1; 2- tem que fechar acima da máxima do candle 1 e 3 – Não pode ter mínima abaixo da
mínima do candle 1.
Uma vez reunidas todas essas regras, temos o setup de entrada.
A minha entrada ocorre no romper da máxima do candle 2. Com estope posicionado na
retração de 0,61% dessa barra rompida. Alvo fica 8% para cima. Importante mencionar
que esse setup normalmente marca fortes viradas de mercado. Podendo ser operado e
visualizado para baixo. Nesse caso, com a situação invertida.
Terceiro setup:
Quarto setup:
Iguana : visualizando uma semana que tenha feito a mínima das ultimas 4 semanas e
que tenha fechado acima do percentil 75% da semana. Estabeleco compra imediata na
abertura da semana que vem , na retração de 50% da iguana, com estope na retração de
0,61% dessa semana . Se não conseguir comprar nesse preço, entro ao romper a máxima
da iguana de alta.
Sexto Setup:
Nesse caso, não usa Ponto de alijar risco..e leva todo o trade até os 8% de objetivo.
Coloca a media de 9 no gráfico. Quando ela virar para cima, marca a máxima do candle
que fez isso..quando essa máxima for rompida aciona entrada, stope na retração de 0,61.
Alvo depende do prazo..se diário 3,5% semanal 8% e Day trade 1%.
11 Setup:
Com media de 9 apontando para baixo, espero um candle que feche acima da máxima
do candle prévio.. marco essa mínima , quando ela for perdida aponta a venda. Alvo
ultima perna de baixa alternada para baixo.
12 setup :
Media de 9 caindo... espero três fechamentos um mais alto que o outro..marco a minima
do terceiro candle..e quando ela for perdida toco na venda, estope na máxima. Alvo
ultima perna de baixa alternada para baixo.
Ultimo setup..
Espero candle de reversão..com longa sombra inferior...furando um dos suportes do
Ponto de pivot expandido.. e marco a máxima dessa semana e ao romper executo
entrada com estope na mínima e alvo 8% para cima.
Sobre o Uso do Estope e de Estopes Moveis:
Muito bem, qual a verdadeira finalidade de um Stop?
Existem basicamente duas funções principais em um Stop. A primeira: “ limitar perdas
em um ativo quando da mudança de tendência do papel”. Esta muitos dizem ser obvia,
mas poucos utilizam de fato dessa forma. Usando dessa maneira, jamais levantaríamos
o stop antes de termos um fundo acima do anterior. Com isso, executaríamos nossa
entrada, depois apenas subiríamos o stop depois de alta e de uma queda que o ativo
fizesse dentro da tendência de alta.Apenas acionando o stop se ocorresse um pivot de
baixa.
Note o novo fundo se formando, podemos colocar nosso estope loss agora nesse novo
fundo.
Quando e se o ativo fizer novo ciclo de alta e depois novo recuo, nosso estope sobe para
esse novo fundo formado.
Novamente, mudamos o estope para esse novo ponto. Lembro aos amigos que um fundo
é um fechamento precedido de dois fechamentos mais altos e seguido de dois
fechamentos acima também.
Aí está nosso estope tendo sido acionado. Note, aqui usamos o conceito de só levantar o
estope se houver um novo fundo formado, com isso sairemos do ativo apenas se esse
fundo for perdido. Um método simples, porém efetivo para nos deixar dentro do papel
enquanto sua tendência for de alta.
A grande dificuldade que existe aqui é agüentar os períodos de recuo, de forma serena,
impassível e observadora. A única forma de conseguir isso é com um adequado uso do
manejo de risco.
Mas a maior parte das pessoas não consegue usar esse principio lhes faltando à
serenidade necessária. A duvida que sempre existiu é : “como levantar o stop na
velocidade e na distancia apropriada para que eu proteja a posição e saia do mercado
apenas quando esse iniciar um processo corretivo maior?”
Buscando essa resposta se criaram ferramentas de stop-movel. Ou seja, ferramentas que
nos indicariam quando levantar o stop e para qual distancia.
A primeira ferramenta existente é o Parabolico ou SAR, criado por J Welles Wilder.
Uma ferramenta que faz parte de inúmeros sistemas automáticos e que tem uma
consistência muito interessante.
O estudo plota pontos abaixo ou acima do preço corrente. Esses pontos são o local onde
o stop deveria estar. A regra de uso sendo muito clara: Quando os preços caem
ABAIXO do SAR, precisamos fechar a posição. Bem como assumir compra quando os
preços forem para acima do SAR.
Detalhe muito importante é que essa ferramenta precisa que o ativo esteja em tendência
direcional para que funcione adequadamente. Ou seja, precisa estar em tendência de
alta ou de baixa.
Vamos ver como o SAR se sairia no exemplo da Petr dado?
Ok, podemos perceber que o ativo estava em tendência de alta, podemos notar também
que o uso do SAR nos possibilitou uma saída cerca de 1,05% melhor do que o modelo
anterior.
O bom desse indicador é que tem boa margem de confiança nos mais diferentes prazos
operacionais. No semanal, seu uso é bem interessante. Note que aqui coloquei o gráfico
em linha e podemos ver que nos momentos de lateralização ele perde eficácia, passando
a assumir enorme importância nos momentos de tendência direcional.
Muitos acusam o SAR de ser relativamente lento. À medida que o movimento vai
perdendo seu impulso direcional, o SAR vai aumentando sua velocidade de subida para
que possa se aproximar dos preços mais rapidamente.
O problema é que em mercados com maior volatilidade, os movimentos mais amplos
não dão tempo suficiente do SAR se aproximar e com isso, torna-se menos efetivo.
Paz e Prosperidade.
Three Line Bar – método de identificação de reversão de tendência
Estamos hoje em dia com um mercado mais volátil, instável e complexo que no inicio
do século passado. A quantidade de traders técnicos e de sistemas automáticos e de
métodos desenhados tornaram o mercado uma estrutura diversa daquela vista nos
tempos anteriores.
Em vista disso, precisamos de alguma forma observar mudanças de tendência de uma
maneira mais ágil e precoce do que o clássico pivot de alta.
Sendo assim, um trader americano chamado Joseph B. Stowell desenhou um método
rápido, dinâmico e interessante de identificar a mudança de uma tendência.
Mudando tendência de baixa para tendência de alta:
1- Com o mercado caindo, procure a barra que fez a menor mínima.
Marcar essa como barra número 1. Marcar a máxima dessa barra.
Assim que fechar uma barra acima dessa linha tem a virada da tendência.
Desconsideramos qualquer inside Day.
Se fizer nova mínima temos que modificar a linha three.
Vários indicadores existem hoje para nos mostrar o fluxo de volume dentro de um
determinado ativo. A idéia desse tipo de indicador seria perceber momentos em que o
volume se acumula no ativo, antes que os preços se desloquem. Buscando dessa forma
divergências clássicas entre o preço e o indicador.
O primeiro indicador criado foi o OBV em 1963 feito pelo Joe Granville. Esse
indicador é simples. Ele adiciona o volume do período quando o fechamento é positivo
e subtrai quando o fechamento é negativo.
Enfim, essa ferramenta pode e deve ser observada no prazo mais longo para nos dar
uma direção de movimentação para os próximos meses do papel. As divergências de
prazo menor eu costumo desprezar.
Agora olhe no diário essa situação. Temos a PRGA3 no prazo mais longo em queda e
no prazo mais curto subindo. Note porem, o Ac/dd. Uma clara divergência baixista. Não
pretendo entrar no papel quando ele encostar na linha de alta.
Aos amigos, espero que essa rápida explicação tenha sido interessante.
Essa não é uma ferramenta que acione compra ou venda, mas serve de referencial de
conduta no ativo.
Grande abraço,
Paz , Saúde e Prosperidade.
Alexandre Wolwacz
Bandas de Bollinger : Táticas, estratégias e observações.
As Bandas de Bollinger são uma ferramenta criada por John Bollinger. Ao utilizar essa
ferramenta, estaremos operando a VOLATILIDADE do mercado. Não estaremos
dando importância para a tendência deste, mas sim a movimentação volátil que ele
executa nas idas e vindas.
A ferramenta em si tem uma série de utilizações e poucos traders a usam em sua
plenitude.
Primeiro, precisamos descrever em parte sua confeção para que possamos derivar suas
informações desta. A ferramenta é composta por três bandas. Uma superior, uma central
e uma inferior. A central em si normalmente é uma media móvel ( as mais utilizadas
são as de 20 ou 21 ). A banda superior e inferior basicamente são traçadas como desvios
padrões da banda central. Basicamente, elas formam um envelope de movimentação
dos preços.
Procuramos sempre usar de banda central, uma media que descreva um tempo
intermediário.
Uma vez plotadas, as bandas servem para nos orientar quanto a se o preço atual do ativo
esta “caro” ou “barato” em relação ao preço médio usual que se negociou o ativo no
período representado pela banda central.
Uma vez que tenhamos o ativo atingindo uma das bandas, a superior ou inferior.
Podemos começar a procurar por sinais de atuação na contra parte.
Logo se vemos um candle de reversão, totalmente acima da banda superior da bollinger,
podemos começar a estruturar ponta vendida, com estope acima da máxima desse
candle. O alvo podendo ser a banda central ou a banda inferior.
A banda pode ser associada ao IFR ou ao estocástico lento para configurar um timing
ainda mais apropriado de topo ou fundo de mercado.
Logo, uso ela para as seguintes situações:
1- Precificar “caro ou barato”.
Usualmente após o fechou fora ser acionado, o alvo mesmo fica na banda oposta. Sendo
então alvos bem amplos. Na figura anterior em que demonstrei um fechou fora para
cima, temos anteriormente um fechou fora para baixo. Procure ele.
Os resultados virão com o tempo, pois desde que tenha escolhido um setup com índice
de acerto maior que o de erro e usando o manejo de risco, tudo é questão de executar
inúmeras vezes o mesmo padrão.
Persistência era uma forte característica dos samurais. Os traders precisam dela para
poder se manter e vencer no mercado. De onde os samurais retiravam sua persistência?
De onde vinha a sua enorme motivação?
Método CEMANA :
“Aquilo que não nos destrói, nos torna mais fortes” – Nietzche.
A frase citada tem seu lado de verdade, mas ao mesmo tempo apresenta uma falha.
Essa falha é citada nos analetos de Confúcio:
“Aprender sem pensar é trabalho perdido, pensar sem aprender é maléfico”
O que Nietzche quis dizer é que as experiências ruins ou terríveis podem nos deixar
mais fortes e mais experientes. E isso é um fato, para as pessoas inteligentes. A pessoa
ignorante erra, não analisa seu erro e o repete, portanto não se tornando mais forte após
uma perda, mas sim mais pobre. De fato, é preciso inteligência para APRENDER com
os revezes da vida. Todo o processo de perda, pode implicar em duas situações: 1-
revolta e dor ( resposta totalmente inútil e infantil) ; 2- Lento e continuado
APRENDIZADO ( resposta produtiva ) .
Primeiro, um trader precisa saber lidar rapidamente com suas perdas.
Elas vão ocorrer, é inexorável. Não existe trader que não tenha sido estopado, não existe
trader que não tenha tido uma perda.
Dessa forma, precisamos entender o luto que se desenvolve quando perdemos algo que
nos é importante.
O luto é um sentimento que apresenta fases de evolução. Nossa vida só retorna ao
normal após termos elaborado completamente o luto. Dessa forma, um trader em “luto”
não esta totalmente capacitado para avaliar e operar o mercado. Por isso mencionei que
uma perda financeira em um trade era pouco se comparado com a perda “psicológica”
que ele produzia e que iria prejudicar os trades seguintes. O luto pode e se desenvolve
nas perdas de metodologia, ou seja , quando saímos do plano, compramos mais que
devíamos, não usamos estope enfim, quando produzimos aquele erro que leva 30-40%
do nosso capital em poucos dias ou semanas.
Basicamente o Luto se desenvolve em 5 fases que se interpõe:
1- Negação – A primeira fase é a Negação. Vemos o mercado
desabando, vemos nosso stop sendo batido, não acreditamos na
queda, não acreditamos que o mercado iria cair. Não estopamos, pois
não cremos no que nossos olhos nos mostram. Não podemos
conceber que aquele nosso setup, tão perfeito falhou. Mesmo depois
de acionado o stop, não conseguimos acreditar que perdemos aquele
dinheiro. Preferimos até não pensar nele. Essa fase é altamente
destrutiva, pois negando não temos nenhuma possibilidade de
afirmar o que esta acontecendo e o que deve ser feito.
Lei da Evolução:
É uma lei fundamental. Afirma que nada permanece igual. Os ciclos mudam de tempo
em tempo, o ativo muda de tempo em tempo. O trader muda de tempo em tempo. De
fato, a lei afirma que é impossível um ser humano pisar duas vezes no mesmo rio. Isso
porque, ao pisar a segunda vez no mesmo rio, ou o rio mudou, ou o trader mudou. Essa
percepção de constante evolução precisa ser a base fundamental de vida de um trader.
Adaptar-se as novas condições, apreciar cada mudança, notar cada mínima alteração do
status quo. Cada trade que fazemos implica em uma mudança que ocorre dentro de nós,
não apenas na nossa conta bancaria. Podemos ficar mais confiantes, mais assustados,
mais pessimistas, mais otimistas. São mudanças, que implicam em fortes alterações na
química existente. Aqui retornamos a citação de Nietzche.
Lei da Inercia:
Uma das leis que eles observaram e que os ocidentais depois também notaram foi a de
que um corpo parado tende a ficar parado. Aqui o trader precisa atentar. Um trader
acomodado, que faz e comete sempre os mesmos erros, terá sempre os mesmos
resultados. Não se pode esperar melhoria de resultados, sem melhoria dos métodos e da
postura empregada.
Lei da Responsabilidade:
Novamente aqui, é afirmado que somos responsáveis por TUDO o que nos ocorre. Não
somos vitimas, mas sim criadores de nossa realidade. Se acertamos, foi porque fizemos
por merecer esses acertos, se perdemos foi por absoluta responsabilidade nossa.
Lei da Sincronicidade :
Afirma que tudo interage de forma sincrônica. Em outras palavras poderíamos dizer que
: “o Universo conspira” podendo conspirar a favor ou contra você. Essa conspiração
contra é atraída por você mesmo, bem como a conspiração a favor. Dessa forma, me
parece ser totalmente indispensável que o trader seja virtuoso em seu coração. Reflita
sobre o mundo, reflita sobre o Universo e sobre a responsabilidade que tem em relação
a ele. É vital a meu ver, que o trader busque diminuir a dor no Universo, posto que ao
realizar isso, passa a ser um agente benfeitor deste e receber a colaboração de todos.
Lei da Dualidade:
Ying e Yang- Afirma que os opostos sempre existirão. Visto que perfaz o todo. Não
pode existir um sem o outro. Note que não pode existir ALTA sem baixa. Não pode
existir baixa sem alta.
A intercalação de um sobre o outro constitui o mais equilibrado desenrolar do mercado.
Podemos identificar em um ativo que uma das partes domina com maior intensidade
( compra em uma tendência de alta). E então operar junto com essa parte. Mas
precisamos perceber que haverá momentos em que a baixa ( venda ) assumira o
controle.
Essa lei é muito importante para a correta interpretação do mercado. Esta intimamente
ligada a simetria e a movimentação sincrônica e dual que o mercado realiza.
Finalizando, sei que esse tema é abstrato e árido em termos de Analise técnica. Semana
que vem postarei um artigo puro de analise técnica para os que estão furiosos comigo
por abordar esse tema, risos. Mas ao meu ver essa área de vida de um trader precisava
ser um pouco explorada, pois o trader em si não é somente a analise técnica que ele
realiza.
A todos,
Conclusão:
Nesses dois dias, apresentamos exatamente aquilo que fazemos no nosso dia-a-dia.Nossa equipe é
formada por pessoas que operam nos mais variados prazos operacionais. Entendemos que nenhum prazo
é superior ao outro, mas sim que todos eles apresentam lados positivos e negativos. Percebemos que as
dificuldades para se formar um bom position trader são bem diversas das dificuldades encontradas pelo
swing trade e pelo day trader. Vital que você reflita a respeito de qual prazo operacional ira adotar para si
mesmo, sendo essa uma decisão que respeito a uma variedade de características individuais: tempo
disponível, personalidade, capital e objetivos.
Em todos os prazos operacionais, procuramos demonstrar a importância do setup de entrada. Mas acima
de tudo a importância do manejo de risco. Sabemos que mesmo com um setup marginalmente positivo, se
utilizarmos manejo de risco, nosso capital cresce. Assim sendo , extremamente importante que você
reflita se tem utilizado o manejo de risco da maneira correta, ou se tem realizado suas operações de forma
irresponsável e imprudente.
Vocês foram apresentados a uma rica variedade de táticas e de técnicas. Não é recomendável que vocês
venham a usar todas ao mesmo tempo. A nosso ver idealmente, o trader precisa escolher qual seu prazo
operacional, depois escolher qual setup utilizara para o resto de sua vida de trader. Feito isso, basta que se
mantenha no firme propósito de usar o manejo de risco em todas as operações e obedecer esses setup
sempre que eles forem acionados. Fazer o plano é fácil, a parte difícil vem em seguir o plano. Essa parte,
infelizmente não temos como fazer por você. E ela ira realmente requerer grande esforço, disciplina e
trabalho sério.