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INTRODUÇÃO
É comum a reclamação de pais e professores que muitos alunos não conseguem aprender na
mesma velocidade do resto da classe e muitas vezes este problema é causado pela dificuldade de
enxergar o que o professor escreve. O presente projeto será aplicado nos alunos no início do ano
para medir o grau de deficiência de visão. Lembrando que o teste não deve ser substituído pelo
exame clínico do especialista, ou seja, em caso de suspeita de problemas de visão, consulte um
oculista de sua confiança. O teste deve funcionar apenas como recursos de triagem.
O projeto trabalhará com o método desenvolvido pelo Instituto Penido Burnier. O método possibilita
os testes de visão em crianças e adultos alfabetizados ou não, mede o daltonismo e defeitos de
visão central. A diversificação permite que ele seja aplicado a todas as faixas etárias.
Este teste foi utilizado pelas escolas de São Paulo e os pais disseram que 88% das crianças têm
maior interesse pelos estudos e concentram-se mais nas tarefas. Eles também afirmam que as
crianças que sentiam dor de cabeça pararam de se queixar, 68% não se incomodam em usar óculos
e que 91% conseguem realizar tarefas que antes não conseguiam.
É importante realizar este tipo de testes de visão em crianças que mostrem sinais de sofrerem
problemas de visão como aversão a luz, lacrimejar em excesso, dor de cabeças depois de ler ou ver
televisão, perda de interesse nos estudos, aproximar os olhos demasiado dos livros para ler, olhos
vermelhos, dificuldade em distinguir cores, queixa de visão embaralhada, etc.
Caso se detectem problemas a criança deve ser levada um oftalmologista para que sejam efetuados
testes de visão mais rigorosos. Os testes indicados acima também se aplicam a adultos. O resultado
destes testes é apenas mais uma ajuda para detectar possíveis problemas de visão.
TAREFAS
3) Elaborar e divulgar o calendário de aplicação dos testes na escola, Blog e Rádio da escola.
PROCESSO
1) Na elaboração do material dos testes, fazer uma adaptação do teste On line e realizar testes
preliminares com pessoas.
• A distância da pessoa que será submetido ao teste ao optotipos (E)deve ser de 5,00 metros.
• Os optotipos deve estar na altura dos olhos do paciente.
• O teste deve ser aplicado em cada olhos separadamente.
• Se a acuidade for menor que 0.8 em um ou ambos ou olhos, o paciente deve procurar um
oftalmologista.
4) Para a anotação dos resultados, providenciar uma lista dos alunos da turma e anote o seu nome,
tipo de teste e resultado obtido para cada olho.
• Preencher o resultado do exame encontrado em cada um dos olhos (OD = Olho Direito e OE
= Olho Esquerdo, em números decimais de 0,1 até 1,0 de acordo com a tabela Snellen)
• Se o Teste de Acuidade Visual TAV < 0,1 colocar o número 0,0 no espaço.
• Se o estudante usar óculos, aplicar o TAV com eles.
• Repetir o teste somente nos alunos que, após o teste, apresentar visão menor ou igual a 0,7.
5) Sinais de sintomas observados. Colocar S se houver sinais e sintomas. Exemplo: vermilhidão OD,
lacrimejamento, olho torto, dor de cabeça, etc.
6) Preparação do local do teste - bem iluminado (a luz deve vir por trás ou dos lados da pessoa que
vai ser submetida ao teste); b) sem sombra sobre a tabela e c) calmo, silencioso.
7) A distância da tabela: o encosto da cadeira deve ficar a 5 metros da parede onde for fixada a
tabela; b) não deve ser impermeabilizada (ou plastificada com contact, por exemplo) e c) as linhas
0,8 a 1,0 da tabela devem ficar ao nível dos olhos do examinado.
A exatidão da resposta depende da compreensão do teste por quem será examinado. Pessoas mal
preparadas geram consultas desnecessárias, portanto, é conveniente fazer um preparo coletivo
antes do individual em crianças menores de 6 anos de idade.
8.1) Preparo coletivo: o examinador deve realizar atividades coletivas, como recortar, pintar,
preencher linhas pontilhadas etc., com as crianças e assim que o material estiver pronto, ensiná-las
quando o optótipo estiver virado para cima, para baixo, para a esquerda ou para a direita (trabalho
de lateralidade).
8.2) Preparo individual: o examinador deve explicar e demonstrar o que vai fazer. Ele deve colocar a
pessoa próxima à escala e pedir que indique a direção de cada optótipo. Só deve iniciar o TAV
quando tiver segurança de que o estudante “compreendeu” o teste.
a) ter visão igual ou inferior a 0,7 (0,7; 0,6; 0,5; 0,4; 0,3; 0,2; 0,1;0) em um ou ambos os olhos;
b) ter diferença de visão entre os dois olhos de duas linhas ou mais (ex: OD = 1,0 – OE = 0,8);
c) ter algum sinal ou sintoma ocular. Sinal é o que observamos. Sintoma é o que aluno informa (dor
de cabeça, coceira, secreção etc);
Principais sinais e sintomas que devem ser observados durante o teste de Acuidade Visual:
Sinal: hiperemia (olho vermelho), estrabismo, inclinação de cabeça, piscar contínuo dos olhos,
caspinhas, olho torto etc).
d) não conseguir responder ao teste por apresentar alguma dificuldade de comunicação que o
impeça (surdez, S. de Down, autismo etc);
e) se o estudante estiver usando óculos confeccionado há mais de 1 ano, encaminhá-lo para ser
reavaliado em consulta oftalmológica, caso sua visão com óculos seja ≤ 0,7 ou as lentes ou
armações estejam mal conservadas ou riscadas.
11) Reteste
O reteste deverá ser realizado quando a visão for ≤ 0,7. Realizar o reteste em dia diferente do teste
e por outro examinador
12) Sistematização dos resultados. O relatório será elaborado tendo como conteúdos:
• O que é o teste
• Processo de aplicação do teste
• Lista dos alunos que apresentaram problemas de vista como: sintomas (informações
repassadas pelo aluno como dor de cabeça, coceira, secreção, etc); grau de acuidade em
cada olho; detectação de daltonismo e defeito de visão central.
AVALIAÇÃO
Depois de executar o teste em cada turma, realizar uma avaliação dos resultados obtidos tendo a
preocupação de medir o grau de precisão do teste e posterior correção para a próxima turma. Este
sequência será importante para se evitar erros que possa comprometer o método.