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DE JANEIRO
INFORMAÇÕES
Diz a Corregedoria que, apesar de o servidor ter sido afastado de suas atividades
laborais como medida acautelatória, ele ainda deve se manter à disposição do Estado e, em
não podendo comparecer quando requisitado, deve se submeter, como qualquer outro
funcionário à avaliação da junta médica oficial, como descrito no art. 99 do Decreto nº 2.479,
de 1979.
1
Nesse sentido: RODRIGUES, Marco Antônio. A Fazenda Pública no Processo Civil. São Paulo:
Atlas, 2016, p. 219/221. CÂMARA, Alexandre Freitas. Manual do Mandado de Segurança. São
Paulo: Atlas, 2013, p. 68. CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em Juízo. 14ª edição.
Rio de Janeiro: Forense, 2017, p. 549.
manifestação principal e outra acessória, a autoridade responsável
pela primeira será a coatora2.
Nesse sentido, vê-se que a autoridade legitimada a figurar no polo passivo não é a
indicada no presente mandamus, mas o Corregedor-Chefe da CTCE. Noutro giro, poder-se-ia
cogitar a teoria da encampação, que permite a indicação da autoridade coatora errada desde
que atenda a alguns requisitos, presentes no verbete sumular nº 628, do Superior Tribunal de
Justiça, in verbis:
2
RODRIGUES, Marco Antonio. A Fazenda Pública no Processo Civil. São Paulo: Atlas, 2016, p. 221/222.
3
CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em Juízo. 14ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2017, p.
517/518.
do mérito nas informações prestadas; e c) ausência de modificação
de competência estabelecida na Constituição Federal.
Vale notar que a teoria da encampação também não se aplica se isso ocasionar em
mudança das regras de competência definidas na Constituição Estadual:
III - Conclusão
Diante do exposto, requer que a ação seja julgada extinta pela incorreta indicação da
autoridade coatora ou pela ausência do recolhimento de custas pertinentes ao preparo da
ação.