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Faculdade de Direito
Garantia da Constitucionalidade
Esta ideia foi rejeitada pela realidade: Em vários Estados, surge de uma forma
desigual e em tempos diferentes, a ideia da garantia da constitucionalidade.
Tais meios, não iremos estudá-las com maior profundidade, mas referir-nos-
emos apenas a alguns deles, a título informativo, começando por:
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Dr. ANTÓNIO SALOMÃO CHIPANGA, Professor Assistente das Disciplinas de Ciência Política e
Direito Constitucional.
Apenas o Estado tem o monopólio do uso da força. Vide artigo 254, 265, 266.
Vide artigos 159, alínea e), 188, art. 2, n.º 1 e 2 e 73 todos da CRM.
Para a identificação dos vários modelos existentes há que ter em conta, certos
critérios a relacioná-los com as várias expressões do poder, em cada Estado
onde se pretende identificar o tipo de mecanismos.
Neste primeiro caso temos os Supremos Tribunais das ordens, que são em
número muito reduzido. Estes podem acumular as funções judiciais com as
funções de fiscalização da constitucionalidade.
“Artigo 208
Em Moçambique, o artigo 241, 244, 245, 246 e 248 da Constituição para este
efeito, concebeu o Conselho Constitucional que é o órgão de soberania, ao qual
compete especialmente administrar a justiça, em matérias de natureza jurídico-
constitucional.
vide artigos 214, 241, 244 e 245, todos da CRM, que se referem ao
controlo da constitucionalidade, por via de excepção, incidindo sobretudo
nos casos concretos.
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Dr. ANTÓNIO SALOMÃO CHIPANGA, Professor Assistente das Disciplinas de Ciência Política e
Direito Constitucional.
Objecto de fiscalização
Outro aspecto ainda a ter em conta é se a fiscalização deve incidir sobre todos
os actos do poder público ou apenas num determinado número de actos, por
exemplo nas normas infra-constitucionais ou nos comportamentos das
entidades.
- Concreta
- Abstracta
Os órgãos que se ocupam desta função são os tribunais, que quando estão
perante casos concretos que para os quais devem dar soluções de Direito, além
de verificar a legitimidade das partes, a instrução do processo, a matéria da
causa, verificam também a constitucionalidade das normas a aplicar no caso
sub-judíce, á luz do artigo 214 da Constituição.
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Direito Constitucional.
Fiscalização Subjectiva
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Dr. ANTÓNIO SALOMÃO CHIPANGA, Professor Assistente das Disciplinas de Ciência Política e
Direito Constitucional.
O cidadão tem o direito de recorrer aos tribunais contra os actos que violem os
seus direitos e interesses reconhecidos pela Constituição e pela lei.
Este critério, tem a ver com a finalidade que se pretende atingir com a
fiscalização distinguimos dois tipos de fiscalização incidental e principal.
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Dr. ANTÓNIO SALOMÃO CHIPANGA, Professor Assistente das Disciplinas de Ciência Política e
Direito Constitucional.
Fiscalização incidental
Fiscalização principal
- Excepcional
- Acção
Nesta última via, a fiscalização é um acto excepcional que foi praticada para
resolver um caso concreto, na fiscalização por via de acção o órgão competente
aprecia a norma em cumprimento da sua vocação, cabendo aos órgãos
indicados no artigo 245, n.º 2 da CRM, propor a apreciação e declaração da
inconstitucionalidade.
Finalmente, concluímos o estudo dos critérios que nos permitem fazer uma
avaliação do tipo e modelo de fiscalização de uma certa Constituição.
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Dr. ANTÓNIO SALOMÃO CHIPANGA, Professor Assistente das Disciplinas de Ciência Política e
Direito Constitucional.
O 1.º foi abandonado pela ineficácia de que é apontada. Porém, para os dois
últimos, é costume apontar-lhes as seguintes vantagens e desvantagens.
Modelo misto