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contendo 60 questões objetivas. para o preenchimento da folha de respostas.
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na capa deste caderno. prédio após transcorridos 75% do tempo de duração
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completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja Ao sair, você entregará ao iscal a folha de respostas
algum problema, informe ao iscal da sala. e este caderno, podendo levar apenas o rascunho
Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a de gabarito, localizado em sua carteira, para futura
resposta que você considera correta. conferência.
Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta Até que você saia do prédio, todas as proibições e
azul ou preta, a letra correspondente à alternativa orientações continuam válidas.
que você escolheu.
11.11.2012
tarde
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LíNGUA PORTUGUESA 01. A partir da análise e avaliação dessas produções escritas,
pode-se dizer que, em conformidade com as proposições
de Magda Soares,
Leia as duas produções de alunos em fase de alfabetização
para responder às questões de números 01 a 03, entendendo (A) ambas não podem ser consideradas bons textos, pois
que a Produção I foi proposta à criança pelo professor e a Pro- as crianças em fase de alfabetização já deveriam de-
dução II foi escrita espontaneamente pela criança. monstrar bom domínio da grafia das palavras e da
pontuação.
Produção I (B) por não seguir um modelo textual, não pontuar, nem
grafar corretamente algumas palavras, a Produção II
não pode ser considerada um bom texto.
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03. Sabe-se que a coesão textual pode dar-se por meio do 05.
emprego de pronomes, de repetições, de sinônimos e de Poeminha
conjunções. Na análise da Produção II, verifica-se o uso
o poeminha é curto
apenas de
como uma ropa e
(A) repetições e conjunções. pelo outro lado é
comprido por que
(B) sinônimos e conjunções.
poeminha é um jeito
(C) pronomes e sinônimos. carinhoso de chamar
(Mariana – 2.º ano EF – arquivo pessoal)
(D) repetições, sinônimos e pronomes.
Do ponto de vista do domínio das convenções da escrita,
(E) repetições, pronomes e conjunções. essa criança
(A) comete dois equívocos (ropa e por que), provocados,
04. Na avaliação de Língua Portuguesa aplicada em classes respectivamente, por razão morfológica e pela pro-
de 3.º ano do Ensino Fundamental no SARESP/2010, núncia.
propôs-se a questão a seguir:
(B) equivoca-se ao escrever ropa do modo como pronun-
cia; já a escrita equivocada de por que prende-se à
REESCRITA DE TRECHO DE UMA HISTÓRIA razão morfológica.
Orientação ao professor: (C) demonstra que seu repertório de leitura é bastante res-
Leia a história inteira da Bela e a Fera (T) para trito, pois erra a grafia de duas palavras conhecidas
os alunos, depois leia novamente, pare no lugar mar- (ropa e por que).
cado e peça para escreverem o restante da história. (D) comete um deslize reprovável ao escrever ropa, pois,
seguramente, já teve oportunidades de leitura de tal
AGORA CONTINUE A ESCREVER A HISTÓRIA palavra.
A PARTIR DESSE PONTO:
(E) deve ser advertida para que não torne a errar a escri-
ta da conjunção porque, assim como do substantivo
O tempo foi passando e Bela tornou-se muito roupa.
amiga de Fera. Apesar de sua feiura, Fera era muito
gentil e delicado com a jovem.
Um dia, no espelho mágico que havia em seu 06. Sabe-se que entre os critérios a serem considerados na
quarto, Bela viu que seu pai estava doente. organização do currículo de Língua Portuguesa do Ensino
Ficou muito preocupada e pediu a Fera: Fundamental é necessário atentar para o grau de comple-
– Por favor, permita que eu vá visitar meu pai, xidade dos gêneros textuais que serão tratados (DOLZ e
que está muito doente. SCHNEUWLY, 2004).
Pode-se considerar que há progressão didática de gêneros
(Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. argumentativos em:
Relatório Pedagógico – SARESP 2010: 3.º ano EF –
Língua Portuguesa, p. 28-29). (A) biografia – resenha – carta de reclamação.
Os resultados obtidos demonstraram que cerca de 40% (B) sinopse de filme – notícia – manifestação oral de
dos alunos atenderam à habilidade de escrever esse texto opinião.
em continuidade, mantendo as características de lingua- (C) debate regrado – reportagem – regra de jogo.
gem escrita do conto Bela e a Fera.
(D) manifestação oral de opinião – carta de solicitação –
Duas das características desse conto são:
resenha.
(A) verbos no pretérito; narrador em terceira pessoa. (E) anúncio classificado – entrevista – autobiografia.
(B) verbos no presente; presença de discurso indireto.
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07. De acordo com o Guia de Planejamento e Orientações TexTo II
Didáticas para o Professor de 3.ª série – Ciclo I (2010,
p. 26-27), recomenda-se ao professor ler para os alunos: Alfabetização: 6 práticas essenciais
I. um livro em capítulos ou dividir uma história mais Conheça as ações para fazer toda a turma avançar,
longa em partes, interrompendo a leitura em momen- as características das atividades desafiadoras em
tos que criem expectativa; cada um dos seis tópicos e os equívocos comuns
II. textos com uma trama bem estruturada e a linguagem
bem elaborada, diferente daquela usada no cotidiano; Realizar atividades com foco nas práticas de linguagem
III. histórias com finalidades estritamente moralistas, tais Ajudar as crianças a entender como os textos se organizam
como as fábulas e lendas; e os aspectos específicos da linguagem escrita. Mais que enu-
IV. textos com diversidade temática e de autoria represen- merar as características dos diferentes gêneros, o importante é
tativa da esfera literária nacional e internacional. levar a turma a perceber as características sociocomunicativas
de cada um deles, mostrando que aspectos como o estilo e o
Estão corretas apenas
formato do material dependem da intenção do texto (por que
(A) I, II e III. se escreve) e de seu destinatário (para quem se escreve). “Isso
se faz com a produção e a reflexão sobre bons exemplos”, diz
(B) I, II e IV. Neurilene Martins, coordenadora do Instituto Chapada, em
(C) II e III. Salvador.
11. Segundo o Guia de Planejamento Ler e Escrever, ao final Segue a transcrição do texto:
do 2.º ano de escolaridade, são desejáveis as seguintes
expectativas de aprendizagem em relação à comunicação Goiânia, 2 de setembro de 1997.
oral: Sr Presidente Fernando Henrique?
(I) Não dechi matan os passarinhos (II) Porque enfei-
I. participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo ta a matureza (III) Porque daci uns dia outros meninos e
com atenção; outras meninas não vai conhecer us passarinhos (IV) Porque
II. formular e responder perguntas; eles vãu tar mortu. (V) Puriso que eles e elas não vãi caiese
III. explicar e compreender explicações; os passarinhos
IV. manifestar opiniões sobre o assunto tratado; (VI) eu espero que você atenda u meu pedido.
Aotora Lu
V. ler em voz alta, por si mesmo, diferentes gêneros
literários. (Transcrito de SOUZA, Lusinete Vasconcelos de. As proezas
das crianças em textos de opinião. Campinas, SP: Mercado de
Estão corretas apenas Letras, 2003, p. 145. (Coleção Ideias sobre Linguagem)
(A) I, II e III.
12. No texto, são argumentos para convencer o interlocutor
(B) I, II e IV. apenas:
(A) II, IV e VI.
(C) I, III, e V.
(B) II, IV e V.
(D) I, II, III e IV. (C) II, III e IV.
(D) I, III e V.
(E) II, III, IV e V.
(E) I, II e III.
(C) escolha poemas desconhecidos para que os alunos (D) Ciranda cirandinha
os leiam em voz alta, a fim de que possam gostar de vamos todos cirandar
poesia e conhecer todos os gêneros poéticos. E se o Ciro não andar
(D) incentive os alunos a lerem individualmente e em nós o levamos nas costas:
silêncio cada poema para que possam refinar o gosto aposto que ele gosta,
poético. nas tuas costas ou nas minhas,
de dançar com perna alheia
(E) contextualize o poema lido: o livro de onde foi a ciranda cirandinha.
retirado; o autor, sua obra e aspectos interessantes de
Vamos dar a meia-volta
sua vida.
volta e meia vamos dar.
(José Paulo Paes)
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Leia os textos I e II para responder às questões de números 18. O trecho do texto I que apresenta características de dis-
18 a 20. curso indireto é
(A) Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam
TexTo I fantasiado.
(B) Pelo menos me deixavam ficar até umas 11 horas da
Restos do carnaval
noite à porta do sobrado onde morávamos.
Lembro-me dos carnavais de minha infância, vivida em (C) É que a mãe de uma amiga minha resolveu fantasiar a
Recife. Na realidade, eu deles pouco participava. Nunca tinha filha e o nome da fantasia era Rosa.
ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Por causa (D) ... me mandaram comprar depressa um remédio na
das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa farmácia.
tinha cabeça para carnaval de criança. Pelo menos me deixa-
(E) Horas depois, minha mãe melhorou e tudo se acal-
vam ficar até umas 11 horas da noite à porta do sobrado onde
mou em casa. Mas a alegria tinha morrido em mim.
morávamos, olhando os outros se divertirem.
Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão mila-
groso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado. 19. Tomando como fundamento a classificação e distribuição
É que a mãe de uma amiga minha resolveu fantasiar a filha dos gêneros textuais proposta por Joaquin Dolz e Bernard
e o nome da fantasia era Rosa. Para isso comprou folhas e Schneuwly (2004, p. 102), pode-se dizer que
folhas de papel crepom cor-de-rosa, para imitar as pétalas de (A) o texto I é narrativo porque pertence à cultura literá-
uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco a fantasia ria ficcional; o texto II, como documenta uma ação
tomando forma e se criando. Foi quando aconteceu o inespe- humana, pertence ao grupo do relatar.
rado: sobrou papel crepom – e muito. E a mãe de minha amiga (B) o texto I, como tem narrador em primeira pessoa, per-
resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o tence à ordem do relatar; o texto II, como descreve e
que restou do material. regula comportamentos, é prescritivo.
Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. (C) o texto I é narrativo, pois é ficcional, recria a realida-
Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, de; o texto II é expositivo, pois destina-se à transmis-
ainda sem batom, minha mãe de repente piorou muito de saúde são de saberes.
e me mandaram comprar depressa um remédio na farmácia. (D) o texto I, como relata experiências vividas, é expo-
Fui correndo vestida de rosa, fui correndo, correndo, assustada sitivo; o texto II é argumentativo porque apresenta
e confusa, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A textualmente um conhecimento.
alegria dos outros me espantava. (E) o texto I é prescritivo, pretende ensinar comporta-
Horas depois, minha mãe melhorou e tudo se acalmou em mentos; o texto II é um verbete, portando caracteriza-
casa. Mas a alegria tinha morrido em mim. -se como instrucional.
(LISPECTOR, Clarice. Felicidade clandestina.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. Adaptado) 20. Considere os trechos do texto I:
1. Mas houve um carnaval diferente dos outros.
TexTo II 2. Mas a alegria tinha morrido em mim.
Carnaval – Aparece no Brasil no século XIX, como Em relação ao emprego da conjunção mas, pode-se dizer
herança das festas de rua portuguesas, conhecidas como que:
“entrudos”. No início, eram apenas divertidas batalhas de água
e farinha nas ruas das cidades. Todo mundo participava: fazen- (A) em ambos os trechos, expressa sentido de contradição.
deiros, escravos, padres, juízes... Depois, foi se transformando,
(B) em ambos os trechos, expressa sentido de conse-
ganhando músicas, danças e fantasias especiais. Formaram-
quência.
-se grupos, clubes, “escolas” e tradições diferentes nas várias
regiões do país. Em Recife, por exemplo, o frevo é a dança (C) 1 expressa oposição; 2 expressa causalidade.
mais importante do carnaval pernambucano. A festa ocorre
uma vez por ano e dura mais de três dias, normalmente entre (D) 1 expressa consequência; 2 expressa oposição.
os meses de fevereiro e março. (E) 1 expressa consequência; 2 expressa causalidade.
(CASCUDO, Câmara. Dicionário do folclore brasileiro.
Rio de Janeiro: Ediouro, 1998)
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MATEMÁTICA R A S C U N H O
I.
II.
III.
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23. Vitor fez uma pesquisa para saber qual era o gênero de R A S C U N H O
música preferido dos colegas de sua classe. Cada um
deveria escolher apenas um destes gêneros: Sertanejo,
Funk, Samba e Rap.
Vitor anotou alguns dos resultados da pesquisa na tabela
seguinte:
SerTanejo Funk Samba raP ToTaIS
Meninos 5 3 21
Meninas 7 6
Totais 7 12
Sabendo que o total de entrevistados, entre meninos e
meninas, foi 40, é correto afirmar que o número de meni-
nas que escolheram Rap foi
(A) 2.
(B) 6.
(C) 7.
(D) 11.
(E) 12.
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25. Para avaliar os conhecimentos de seus alunos a respeito 26. Observe a sequência de figuras:
do campo conceitual aditivo, a professora propôs, dentre
outros, o seguinte problema: “Max gastou 12 reais na 1.ª figura 2.ª figura 3.ª figura
padaria e ficou com 8 reais na carteira. Quantos reais ele
tinha antes de gastar na padaria?”
Flávia: Acho que somente os alunos Y e Z acertaram, 27. Uma professora que leciona no 2.º ano do ensino funda-
mas acredito que os dois acertaram porque identificaram o mental fez um ditado de números. Os dois números dita-
estado final da transformação. dos foram: trezentos e quarenta e cinco e três mil. Pietro
escreveu da seguinte forma
Marta: Também acho que somente os alunos Y e Z acer-
taram, mas acredito ser um problema de composição, e,
dessa forma, os alunos identificaram uma das partes.
Lia: Trata-se de um problema envolvendo a ideia de
transformação. Eu observei que somente os alunos X e Y
resolveram corretamente porque utilizaram a subtração Durante o processo de investigação, a professora chamou
para encontrar o valor da transformação negativa. os alunos em duplas para discutir as respostas obtidas.
Bete: Também acho que é um problema de transformação, A professora pediu a Felipe que corrigisse as escritas de
mas acredito que somente os alunos Y e Z acertaram porque Pietro, se fosse o caso. Felipe disse que o número três mil
identificaram o estado inicial da transformação. estava correto e corrigiu o número trezentos e quarenta e
cinco da seguinte maneira:
Bruna: Quanto ao acerto, eu não concordo com vocês;
acredito que somente o aluno X acertou, pois se utilizou
da subtração para indicar a ideia de gastar, e com isso
identificou o valor da composição.
Com base somente nessas informações, são descritas as
Analisando as informações dadas, é correto concluir seguintes afirmações sobre os dois alunos:
que a professora que apresentou uma análise correta da I. escrevem convencionalmente os números 1 000, 200
situação foi e 50;
(A) Flávia. II. elaboraram hipóteses a respeito da escrita dos núme-
ros baseando-se também nas informações que extraí-
(B) Marta. ram da numeração falada;
III. conhecem os fatos: 345 = 300 + 40 + 5 e
(C) Lia.
3 000 = 3 × 1 000.
(D) Bete. Analisando as afirmações, é correto o contido em
(E) Bruna. (A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
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28. A cantina de uma escola serve almoço todos os dias, 32. A professora de uma escola pública construiu um gráfico
inclusive aos finais de semana. Sabe-se que o cardápio para registrar as faltas dos alunos no período de fevereiro
inclui, rigorosamente, espinafre a cada doze dias, um tipo a junho.
de peixe a cada sete dias e banana a cada dois dias. Se hoje
18
esses três itens foram servidos, é correto afirmar que essa 16
14
ocorrência irá acontecer novamente após 12
10
número de faltas
(A) 336 dias. 8
6
(B) 168 dias. 4
2
0
(C) 84 dias. –2 fev mar abr maio jun
–4
(D) 24 dias. –6
–8
–10
(E) 14 dias. –12
(E) 15 min. Analisando essa conversa, observa-se que, dos cinco alu-
nos, apenas
31. Os oito triângulos que formam o retângulo da figura têm (A) Bia e Bela fizeram afirmações corretas.
as mesmas dimensões.
(B) Bia e Kika fizeram afirmações corretas.
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34. Em uma oficina de geometria, a professora Katia propôs 36. Um tipo de papel muito usado nas escolas é o de formato
que Carol apresentasse uma dica para que Léo descobrisse A4. Esse tipo de papel tem a forma retangular com 30 cm
qual era o prisma que ela escolheu. de comprimento por 21 cm de largura, aproximadamente.
Dessa forma, é correto afirmar que o volume de uma pilha
Carol disse: esse meu prisma tem 15 vértices.
de papel A4, com 20 cm de altura, é aproximadamente
Com essa dica, Léo respondeu corretamente:
(A) 1 260 cm3.
(A) somente com essa dica é impossível descobrir qual é
(B) 3 780 cm3.
o prisma escolhido.
(C) 6 300 cm3.
(B) o prisma escolhido tem como base um polígono de
15 faces. (D) 8 680 cm3.
(A) 20 diagonais.
(B) 22 diagonais.
(C) 25 diagonais.
(D) 27 diagonais.
(E) 30 diagonais.
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CONHECIMENTOS GERAIS 38. Observe as imagens.
(http://img.estadao.com.br/fotos/15/03/
Vista da cidade 7B/15037B6376024CF89A1F1EECF9EC06DF.jpg)
(http://brasilsul.com.br/uma-alemanha-a-brasileira-conheca-os-encantos-de-
-blumenau/blumenau/)
(http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/n_encontro_tocantins_21854.jpg)
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39. Leia a letra da música. 40. Observe a imagem.
O buriti
Capturam partículas poluentes
(http://www.planetariodorio.com.br/bloguinho/images/stories/mar2.jpg)
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42. Leia a notícia. 43. Observe o gráfico e leia o texto.
(C) A Finlândia, por estar próxima do polo Norte, apre- Uma das consequências da urbanização, especialmente
senta baixas altitudes, o que faz com que o Sol per- quando ela se centra no automóvel, é a falta de opções
maneça sempre no horizonte, produzindo o dia de 24 para caminhar, andar de bicicleta e realizar outras formas
horas. de exercício. A privação do exercício e excessos de ali-
mentação, em conjunto, se traduzem frequentemente em
(D) O país situa-se no hemisfério Ocidental, portanto, aumento da obesidade.
quando é dia nos países do Oriente Médio, é noite na
(http://goo.gl/tgM46)
Finlândia.
(E) O movimento de rotação da Terra em torno do Sol Relacionando os dados do gráfico ao texto, o professor
não é igual ao longo do ano: o hemisfério Norte ro- pode iniciar uma discussão com os alunos sobre
taciona mais lentamente no verão, tornando os dias
(A) os desequilíbrios causados pelo aumento da renda
mais longos e as noites mais curtas.
da população brasileira, especialmente entre os mais
pobres.
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44. Observe a imagem e a notícia. 45. Leia os textos.
TexTo II
Produtos para proteção de cultivos – inseticidas, fungici-
das e herbicidas – livram as plantas dos insetos, das doen-
ças e da competição das ervas daninhas pelos nutrientes,
aumentando a produtividade das lavouras.
(http://www.syngenta.com/country/br/pt/produtosemarcas
/protecao-de-cultivos/Pages/produtos.aspx)
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46. Leia o texto. FUNDAMENTAÇÃO PEDAGóGICA
PET é a abreviatura para Polietilenotereftalato. Esse polí-
mero tem sua utilização crescendo gradativamente, tudo 47. Ser professor, ensinar na escola, supõe participar da ela-
porque se tornou o recipiente de guardar bebidas mais prá- boração e desenvolvimento de seu projeto educacional,
tico que existe. o qual sinaliza as relações Escola/Sociedade. Libâneo
(2003) analisa que a revolução tecnológica está favorecen-
do o surgimento de uma sociedade marcada pela técnica,
pela informação e pelo conhecimento, que intelectualiza o
trabalho e acentua a demanda por educação de qualidade
ou mais teórica. Esse autor conclui que, numa perspectiva
democrática, isso implica que o projeto educacional
(A) forme trabalhadores e consumidores competitivos para
uma sociedade seletiva, que exige qualificação daque-
les que desejam ocupar os melhores lugares, tanto no
campo do trabalho quanto da vida social e política.
Vantagens das garrafas PET:
(B) esteja voltado a desenvolver, nos educandos, habili-
Fácil manuseio – essa característica do PET permite levá- dades e competências para participar da vida social,
-lo para qualquer lugar. Por ser leve e resistente, torna pos- econômica e cultural, respeitando a diversidade so-
sível seu transporte para piqueniques e passeios diversos. ciocultural e a individualidade dos sujeitos.
Transporte barato – um caminhão pode levar 60% a mais (C) priorize o conhecimento científico e tecnológico no
de garrafas PET do que de vidro. currículo, sem descuidar-se de oferecer escolaridade
Segurança – é mais seguro empilhar plástico do que vidro, mais amena para os estudantes que não conseguem
em razão da leveza do material. avançar na aprendizagem desses conteúdos, os quais
constituem, muitas vezes, a maioria.
(www.mundoeducacao.com.br/quimica/polimero-pet.htm. Adaptado)
(D) garanta igualdade a todos, padronizando os progra-
mas e atividades curriculares, com priorização daque-
Com base no texto, o professor pode iniciar uma discussão
las que facilitam o acesso a informações e das que
com seus alunos sobre os prós e contras nos avanços tec-
promovem o desenvolvimento de habilidades para a
nológicos, como a garrafa PET, que gerou, dentre outros
utilização de recursos tecnológicos.
problemas,
(E) apoie-se em assessoria do setor produtivo para prio-
(A) um grande aumento na quatidade de lixo, haja vista rizar conhecimentos e habilidades que são realmente
que é descartável, além de demorar muito tempo para exigidos pelo mundo do trabalho e cuja assimilação
ser degradada, em alguns casos ultrapassando os 100 deve ser estimulada junto aos estudantes, para que te-
anos. nham garantia futura de emprego.
(B) o crescimento do consumo de refrigerantes em todo o
mundo, sendo responsável direta pela recente epide- 48. Lerner (2002) e Soares (2003) relacionam, cada qual a seu
mia de obesidade que vem afetando crianças e adul- modo, o processo de alfabetização escolar com as relações
tos, ricos ou pobres. sociais de poder. Para essas autoras, o domínio da leitura
e da escrita
(C) a redução do consumo de alimentos cultivados sem
agrotóxicos, já que a facilidade de manuseio e tras- (A) corresponde à própria cidadania, no que concordam
porte da garrafa PET incentiva o consumo de produ- com Fernando Pessoa que afirmou ser a língua portu-
tos industrializados. guesa sua verdadeira pátria.
(B) tornou-se senha de acesso à sociedade do conhecimen-
(D) o aumento do endividamento dos países pobres, que to e da tecnologia e é alcançado mediante a adoção de
precisam importar o petróleo, matéria-prima da gar- métodos globais de alfabetização, com ou sem cartilhas.
rafa PET, cuja produção é monopolizada pelos países
(C) é condição para chegar a posições de mando na estru-
mais ricos.
tura social e no mundo do trabalho; por isso, a seleti-
(E) a crise nas indústrias de vidro, que perderam sua vidade da escola faz justiça ao peneirar os melhores.
principal função, a fabricação de garrafas, uma das (D) apresenta-se como obrigatório para os segmentos so-
poucas atividades industriais competitivas nos países ciais mais elevados, usuários de formas eruditas; as
subdesenvolvidos. camadas populares podem exercer sua cidadania sem
esse domínio.
(E) é um fator indispensável ao exercício da cidadania nas
sociedades letradas e é alcançado tomando-se as práticas
sociais de leitura e de escrita como objeto de estudo.
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49. No “Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do 50. Visto que é muito alto o índice de crianças que não conse-
Professor Alfabetizador”, afirma-se que as crianças “têm guem aprender a ler e escrever e que se tornam marginais
o direito de aprender e desenvolver competências em co- em uma sociedade letrada, dia a dia mais globalizada e
municação oral, em ler e escrever de acordo com suas hi- sobrepujada pela indústria cultural, Ana Luíza Bustaman-
póteses”. te Smolka (2003) analisa alguns pontos atinentes à tarefa
pedagógica de alfabetização presentes em nossas escolas,
Por que o direito a essas aprendizagens está vinculado a debatendo as possíveis razões do insucesso em se alfabe-
que estas se façam de acordo com as hipóteses dos alunos? tizar. De acordo com Smolka,
Considerando reflexões apresentadas por Geraldi (1996), (A) a alfabetização tem se apresentado como tema funda-
por Fiorin (2006), por Sarmento e Gouveia (2008) e por mental para os educadores em razão de se constituir
Colomer e Camps (2002), são apresentados argumentos em instrumento de implementação de políticas educa-
em favor dessa vinculação: cionais restritas ao espaço acadêmico e escolar.
I. os homens constituem-se como sujeitos, no fluxo do
(B) o processo de alfabetização pode ser desenvolvido
movimento, na interação com outros homens (inclusi-
principalmente sob três pontos de vista, igualmente
ve por meio da leitura), no desafio de construir com-
pertinentes e eficazes: o didático-pedagógico, o cons-
preensões do mundo vivido, num diálogo tenso com a
trutivista cognitivista (de Piaget) e o da psicologia
palavra alheia;
dialética (de Vygotsky).
II. estudos interdisciplinares sobre a infância destacam as
noções de geração e de cultura infantil para considerar (C) o professor deve favorecer a construção do conhe-
a criança no que é, sem reduzi-la a um ser em transi- cimento numa prática dialógica e discursiva, possi-
ção para a vida adulta, tornando pertinente considerar bilitando ao alfabetizando construir-se e perceber-se
a diversidade de seus contextos de vida para análise de enquanto leitor e escritor de sua própria história e da
suas formas de agir e de pensar; história de sua realidade.
III. o sujeito vai constituindo-se, na comunicação social, (D) assumir a tarefa de proceder o trabalho de alfabeti-
discursivamente, apreendendo as vozes sociais diver- zação segundo a metodologia discursiva implica, ne-
sas. Há vozes que são incorporadas como a voz da cessariamente, assumir uma postura política neutra,
autoridade, como massa compacta, e há as que expres- diante das relações entre a educação escolar e a so-
sam posições de sentido que são permeáveis à impreg- ciedade.
nação de sentido por outras vozes e, por isso, favo-
recedoras da formação de uma consciência dialógica; (E) a alfabetização significa aprendizagem do código es-
crito como transcrição da linguagem oral e, por isso,
IV. uma das condições para ensinar a ler e escrever é par- o trabalho didático-pedagógico desenvolvido na es-
tir do que os alunos sabem e favorecer que aflorem cola é o responsável pela aquisição da leitura e da es-
os conhecimentos prévios em cada uma das atividades crita por parte da criança.
de leitura. Isso é de tal importância para o sucesso da
aprendizagem a que o aluno tem direito, que deveria
ser legalmente imposto aos professores.
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) I, II e III.
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51. Graças aos trabalhos desenvolvidos por teóricos como 52. Isabel Solé e César Coll (in: COLL, 2006) afirmam que
Piaget, Vygotsky e Wallon, os educadores podem, hoje, o construtivismo é um referencial explicativo composto
compreender melhor o valor do brinquedo na educação por diversas contribuições teóricas, o qual auxilia os pro-
formal. Dentre os estudiosos citados, Vygotsky (2007) es- fessores nas tomadas de decisões durante o planejamento,
clarece o papel do brinquedo no desenvolvimento huma- aplicação e a avaliação do ensino. Nessa concepção, cabe
no, afirmando que: ao professor selecionar e utilizar diferentes recursos di-
dáticos e ajustá-los às necessidades de aprendizagem dos
I. o brinquedo é a atividade que mais dá prazer à criança;
estudantes, levando em consideração que
não existe nenhuma outra atividade capaz de dar-lhe
prazer de forma mais intensa do que o brinquedo; (A) ao aluno cabe construir significados próprios dos
II. todo brinquedo possui regras; a situação imaginária conteúdos escolares e, para isso, é necessário que a
de qualquer forma de brinquedo já contém regras de escola substitua os conteúdos consagrados tradicio-
comportamento, embora possa não ser um jogo com nalmente por outros, focados na realidade atual.
regras estabelecidas a priori;
(B) os conteúdos da aprendizagem devem ser compreen-
III. a característica definidora do brinquedo, por exce- didos como produtos sociais e culturais e o professor,
lência, é a situação imaginária. A imaginação é uma como agente mediador entre o aluno – visto como
função da consciência que surge da ação e não está aprendiz social – e o conhecimento conceitual.
presente na criança muito pequena;
(C) o sucesso da aprendizagem escolar é responsabili-
IV. no brinquedo, a criança sempre age como se fosse dade do aluno desde que orientado pelo professor, o
mais velha, além de seu comportamento diário; no qual deve participar do trabalho coletivo desenvolvi-
brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na re- do pelo corpo docente.
alidade.
(D) é na escola que o aluno entra em contato com a cul-
São afirmativas corretas apenas: tura em que vive, o que se dá quando, ao contrapor
aprendizagem e desenvolvimento, constrói o conhe-
(A) I e II. cimento individual e interage socialmente.
(B) II e III. (E) a aprendizagem é uma construção pessoal que o aluno
(C) III e IV. realiza com ou sem a ajuda de outras pessoas, mas
valendo-se sempre de recursos didáticos adequados
(D) I, II e III. às suas necessidades.
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53. Piaget, Vygotsky e Wallon, respeitados pesquisadores, de- 54. Weisz (2002) compreende a relação entre o ensino e a
dicaram-se à compreensão do funcionamento psicológico aprendizagem como um diálogo entre processos protago-
à luz de sua gênese e evolução. Eles abordaram as relações nizados por diferentes sujeitos. Destaca a necessidade da
entre fatores biológicos e sociais no desenvolvimento psi- avaliação e os bons usos que se pode fazer dela, quando se
cológico e entre aspectos cognitivos e afetivos da psicolo- concebe a relação entre o ensino e a aprendizagem numa
gia humana. Um diálogo entre as ideias desses estudiosos ótica construtivista. Nesse sentido, a autora analisa que,
é estabelecido por La Taille, Oliveira e Dantas (1992). no processo de alfabetização, a atividade de ditado
Tomando como referência a obra desses autores, classifi- (A) pode ter objetivo de avaliação ou de aprendizagem,
que cada uma das afirmativas seguintes em verdadeira (V) devendo estruturar-se diferentemente para um e outro.
ou falsa (F). (B) é tradicional e equivocada, prestando-se a objetivos res-
tritos de avaliação da ortografia de palavras e frases.
( ) La Taille considera que nada há de mais injusto que
a crítica feita a Piaget de desprezar o papel dos fato- (C) é um recurso privilegiado de avaliação diagnóstica
res sociais no desenvolvimento humano. O máximo que permite ao professor levantar os conhecimentos
que se pode dizer é que Piaget não se deteve sobre a prévios dos alunos.
questão, mas o pouco que levantou é de suma impor- (D) foi redefinida pela psicogênese da alfabetização e já
tância. não se presta à avaliação e sim à aprendizagem, sendo
( ) Para Piaget, a coação deve ser evitada sempre, in- feita com circulação de informação.
clusive no início da educação, porque pode fixar a (E) tornou-se instrumento disciplinador das crianças,
criança na heteronomia. Para favorecer a conquista para fazerem-nas calarem-se quando estão agitadas,
da autonomia, a escola precisa respeitar e aproveitar para voltarem a se concentrar.
as relações de cooperação espontânea entre as crian-
ças.
( ) Wallon elege a observação como o método mais 55. Os professores e o coordenador da escola em que Helena
adequado para a psicologia. A observação permite o leciona receberam orientações para reverter maus resulta-
acesso à atividade da criança em seus contextos, con- dos obtidos no SARESP, em relação à compreensão do sis-
dição para que se compreenda o real significado de tema de numeração decimal. Essas orientações, presentes
cada uma de suas manifestações. no Material do Professor do Programa Intensivo no Ciclo
( ) Vygotsky defende que o pensamento tem origem na – PIC – atendem ao preconizado por Lerner e Sadovsky
esfera da motivação, a qual inclui inclinações, neces- (in: PARRA,1996). As concepções subjacentes a essas
sidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Assim, orientações transparecem na argumentação de que, para a
uma compreensão completa do pensamento humano aprendizagem sobre o sistema de numeração decimal,
só é possível quando se compreende sua base afetivo- (A) é preciso colocar as crianças em situações “quase
-volitiva. lúdicas”, para incorporarem os rituais de “vai um” e
“empresta um”, podendo assim efetuar cálculos cor-
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, retamente, colocando unidade embaixo de unidade e
de cima para baixo. dezena embaixo de dezena e assim por diante.
IV. embora não seja nada fácil, é imperioso restabelecer, (C) o oral e o escrito são complementares e sequenciais
no nível das práticas escolares, que a escrita é impor- para o aprendizado da língua/linguagem que é sim-
tante na escola porque é importante fora da escola, e ples e se dá pelo domínio do poderoso instrumento
não o inverso; semiótico que é saber perguntar-se para encontrar as
respostas corretas.
V. as pesquisas realizadas permitem estabelecer uma pro-
gressão regular nos problemas que as crianças enfren- (D) oral e escrito travam relações dialéticas no processo
tam e nas soluções que elas ensaiam para descobrir a de seu aprendizado, indicando que se deve privilegiar
natureza da escrita. a alternância das produções orais e escritas dos estu-
dantes, sob orientação dos professores.
Corresponde ao pensamento de Ferreiro apenas o contido
em (E) a aprendizagem da língua (escrita) e da linguagem
(oral) acontece de forma colaborativa, quando o es-
(A) I, II e III. tudante “ficcionaliza” a situação de interação social
(B) I, II e IV. e consegue distinguir emissor, receptor e mensagem.
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59. Solé (1998) aborda a necessidade e pertinência do ensino 60. Um professor competente precisa dominar e trabalhar com
de estratégias, para que se atinjam os objetivos relativos à seus alunos os conteúdos relacionados aos temas sociais
leitura compreensiva. urgentes e, na realização prática de seu trabalho docente,
deve ser capaz de selecionar e utilizar diferentes recursos
No âmbito do referencial teórico construtivista, a qual tipo
didáticos, ajustando-os às necessidades de aprendizagem
de conteúdo, essas estratégias de leitura correspondem? O
dos estudantes. Ana Luísa, professora polivalente, enfren-
que esse tipo de conteúdo exige das situações de aprendi-
tando esse desafio, decidiu-se por trabalhar, por meio de
zagem, para ser aprendido?
um projeto interdisciplinar, o tema sustentabilidade com
(A) Elas pertencem aos “conteúdos procedimentais”, que sua turma de 5.º ano do ensino fundamental, assunto re-
são aprendidos mediante a repetição de ações, pois levante nos dias atuais. Assim, ela discutiu o tema com
são técnicas cuja aplicação exige habilidades que as os alunos que propuseram uma campanha de preservação
pessoas já trazem latentes, mas que precisam ser de- ambiental com a criação de uma mascote como símbolo.
senvolvidas pelo exercício prazeroso e por vontade No decorrer das atividades, as crianças buscaram respos-
da própria pessoa. tas para os problemas levantados e, como atividade de sín-
tese, elaboraram um projeto de restauração da horta e do
(B) Elas fazem parte dos “conteúdos procedimentais”, jardim da escola.
aprendidos com a repetição de ações, com significa-
do, pois são procedimentos que envolvem a presença O trabalho da professora Ana Luísa apoiou-se teoricamen-
de objetivos a serem realizados, o planejamento e a te na pedagogia histórico-crítica (SAVIANI, 2010), a qual
avaliação das ações que se desencadeiam para atingi- adota um método pedagógico que
-los, assim como sua possível mudança. (A) parte dos conteúdos programados pela escola e pro-
(C) Essas estratégias podem ser classificadas como “con- move debate entre professor e aluno, que se encon-
teúdos conceituais”, pois têm como objetivo a leitu- tram em posições distintas, condição que permite
ra compreensiva de textos das mais diversas áreas uma relação fecunda na compreensão e no encami-
de conhecimento, e esse tipo de conteúdo, para ser nhamento da solução dos problemas enfrentados pela
aprendido, exige reflexão, levantamento e checagem comunidade.
de hipóteses, experienciação, debate. (B) implica identificar as características globais da reali-
(D) Elas constituem “conteúdos atitudinais”, que são dade (síncrese), aprofundar o conhecimento de cada
aprendidos mediante a repetição de ações intencio- parte dessa realidade, recorrendo aos conceitos disci-
nais, seguindo a ação modelo do professor, pois são plinares do currículo (análise), e reconstruir a visão
procedimentos complexos que envolvem valores im- do todo com compreensão (síntese).
plicados nos objetivos estabelecidos no planejamento (C) implica identificar as questões suscitadas pela práti-
e atitudes favoráveis dos estudantes. ca social (problematização), dispor os instrumentos
(E) Elas são classificadas como “conteúdos atitudinais”, teóricos e práticos para a sua compreensão e solução
aprendidos mediante a adesão afetiva a quem ensina, (instrumentação) e viabilizar sua incorporação como
fazendo do professor um modelo a seguir, pois são elementos integrantes da própria vida dos alunos (ca-
procedimentos que exigem esforço dos futuros lei- tarse).
tores para se apropriarem das técnicas adequadas à (D) tem fortes afinidades, no que se refere às suas bases
compreensão de textos de diferentes gêneros. psicológicas, com a psicologia piagetiana. A ação do
indivíduo põe-se, portanto, como o ponto de partida
e o ponto de chegada da prática educativa, indepen-
dendo das intervenções didático-pedagógicas do pro-
fessor.
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