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Kirimure
Ela faz um ninho no rolar da fúria e voa firme e certa como bala
Em 1762 foram criados três postos de General (de Infantaria, Cavalaria e Artilharia)
para serem atribuídos aos Tenentes-Generais que exercessem o comando de cada uma
daquelas três armas. Estes três postos foram extintos em 1864.
Mais tarde, em 1911, General passou a ser a designação genérica do único posto de
oficial general do Exército, previsto pela reorganização desse ano, altura em que foram
extintos os postos de General de Divisão e de General de Brigada. Em 1937 foi
restabelecido o posto de General de Brigada – com a designação de Brigadeiro –
mantendo-se a designação General apenas para os oficiais de patente superior àqueles.
Os Generais que exerciam as funções de Chefes de Estado-Maior ou de Presidente do
Supremo Tribunal Militar passaram a ser conhecidos por Generais de 4 estrelas, pelo
distintivo que usavam. Os restantes Generais eram conhecidos por Generais de 3
estrelas.
GENERAL DE ARTILHARIA – No século XVII, era o posto dos oficiais generais que
exerciam o comando das tropas de Artilharia de uma província ou exército,
subordinados ao seu General ou Governador das Armas.
Segundo o Regimento de reorganização do Exército, de 15NOV1707, o posto de
General de Artilharia, foi extinto, passando, os seus titulares, ao posto de Mestre de
Campo General. A partir daí, os Mestres de Campo Generais passaram a exercer,
também, o comando da Artilharia das províncias e exércitos.
GENERAL DE CAVALARIA – No século XVII, era o posto dos oficiais generais que
exerciam o comando das tropas de Cavalaria de uma província ou exército,
subordinados ao seu General ou Governador das Armas.
Os três postos foram extintos em 1864. O posto foi restabelecido em 1999, com a
designação de General.
O posto foi recriado, em 1937, mas com a designação de Brigadeiro, que antes pertencia
ao posto imediatamente inferior.
Em 26MAI1911 este passou a ser o único posto de oficial general do Exército, com a
designação de General.
Até 1707 existia o posto de Governador das Armas, atribuído aos oficiais que
desempenhavam a função. Nesse ano o posto foi extinto como tal, devendo a função
passar a ser desempenhada por oficiais com o posto de Mestre de Campo General. No
entanto, a mesma, foi desempenhada, ocasionalmente, por oficiais de patente inferior.
O cargo de Governador das Armas passou a ser permanente, tanto em tempo de guerra
como de paz. Os Governadores das Armas, passaram a ser comandantes militares
regionais, com funções, cada vez menos operacionais, passando a ser sobretudo
administrativas, ao nível da logística e do recrutamento. . Em 1762 foi criado o posto de
Marechal do Exército, para ser privativo dos Governadores das Armas, mas isso nunca
foi implementado. Os Governos das Armas acabaram por ser extintos já só em 1836,
altura em que o Reino foi dividido em 10 divisões militares territoriais.
Segundo o decreto de 27ABR1761 o distintivo dos Governadores das Armas, a usar nos
uniformes, consistia em alamares nas casacas e galões de três dedos de largura, tanto
nas casacas como nas vestias.
O posto passou ser atribuído aos alunos da Academia Real dos Guarda-Marinhas, em
1796. Actualmente, o posto de Guarda-Marinha, ainda é reservado aos oficiais saídos da
Escola Naval. Os restantes oficiais, com graduação equivalente, são designados
Subtenentes.
O posto acabou por não ser concedido a todos os comandantes-chefes do Exército, mas
apenas aos de maior merecimento. Na Guerra Peninsular foi atribuído ao Duque de
Wellington e, mais tarde, a Guilherme Carr Beresford, deixando, depois, de ser
atribuído, durante vários anos.
MESTRE DE CAMPO – Era a designação dos comandantes dos terços, desde o reinado
de D. Sebastião. Além de comandarem um terço, os mestres de campo exerciam o
comando privativo de uma das suas companhias.
Os Mestres de Campo usavam, como insígnia, uma bengala de cerca de 1,5 m, com um
castão em ouro ou em prata.
Desde o século XIX que, cada grande unidade do Exército, dispõe de um Preboste,
normalmente subordinado ao seu chefe do estado-maior. O Preboste, tem às suas
ordens, a subunidade de polícia militar da unidade. Quando várias grandes unidades
operem agrupadas, no quartel-general desse agrupamento pode existir um Preboste
Superior, que coordena a acção dos vários Prebostes.
Na Artilharia, era o posto de um dos dois oficiais subalternos das companhias, sendo o
outro, o Segundo-Tenente, uma vez que, nesta arma, não existiam Alferes.
Nas companhias de Cavalaria, até, ao século XIX, não existem Sargentos, mas apenas
um Furriel. No início do século XIX, além de serem criados os postos de Sargento, na
Cavalaria, são introduzidos os postos de Sargento Quartel-Mestre e de Sargento
Ajudante, que pertenciam ao estado-maior dos regimentos.
Os Sargentos usam como arma e insígnia, uma alabarda, mantendo o seu uso até
meados do século XIX. Além disso, também usavam uma cana, que servia para castigar
os soldados.
O posto foi extinto por decreto de 2MAI1808 passando as suas funções a ser
desempenhadas pelos Sargentos da Brigada Real da Marinha e pelos Guardiões e Cabos
de Marinheiros da Armada.
Com a organização das tropas de Infantaria em terços, em cada um deles passa a haver
um Sargento-Mor, que desempenha a função de segundo comandante, subordinado ao
Mestre de Campo.
Em 1976 foi reintroduzido, nas Forças Armadas Portuguesas, um posto com a mesma
designação, mas com características completamente diferentes. O novo posto de
Sargento-Mor não corresponde a um posto de oficial superior, mas apenas a um da
categoria dos Sargentos. O Sargento-Mor é, actualmente, o posto mais graduado de
Sargento, com funções de adjunto do comando de uma unidade de escalão batalhão ou
superior.
SEGUNDO TENENTE – Até 1796, na Cavalaria, era a designação dos Tenentes nas
companhias comandadas por um dos oficiais superiores dos regimentos e que tinham
um Primeiro-Tenente como segundo comandante.. Na Cavalaria, o posto também foi
extinto, por decreto de 1AGO1796, altura em que as companhias dos oficiais superiores
passarem a ter um Capitão Comandante, como segundo comandante.
Na Artilharia, o posto existiu desde 1708, em todas as companhias dos regimentos, dado
que, naquela arma, não existia o posto de Alferes. Manteve-se até 1911.
Na Engenharia o posto foi criado por decreto de 3NOV1792, sendo equivalente ao de
Tenente de Infantaria. Pelo mesmo decreto, o posto de Ajudante de Infantaria com o
Exercício de Engenheiro, passou a chamar-se Primeiro-Tenente. Como na Artilharia, o
posto continuou a existir até 1911.
não só a verdade está no fundo de um poço, mas lá se encontra inteiramente nua, sem
nenhum véu a cobrir-lhe o corpo, sequer as partes vergonhosas No fundo do poço e nua p 13
florido burgo suburbano, onde tudo é doce e manso, mesmo o mar, mar de golfo onde jamais
se elevam ondas furiosas, praia sem vagas e sem correntezas, vida pacífica e lenta. O s Velhos
Marinheiros p 18
imóvel, o rosto contra o sol, a cabeleira ao vento (aquela suave e permanente brisa de
Periperi), p 19
beleza dos dias, pelo esplendor maior dos verdes e azuis nas árvores e nas águas, pelas noites
de brisa mais fresca e estrelas mais numerosas. P 23
Não merecesse a voz do povo o respeito dos historiadores e nem valeria a pena relatar aqui
esse incruento escândalo de janeiro. P 23
num desses dias perfeitos de inverno, de céu límpido e despejado, de mar sereno, a natureza
em paz com os homens, a tempestade desabou p 67
foi no Dois de Julho que a independência se concretizou efetivamente, o sangue dos baianos
dando realidade ao grito do Ipiranga. P 68 e 69
o. Quando o tempo era mais lento e menos desperdiçado, menos gasto na sofreguidão inútil
de chegar quanto antes, numa avidez de viver tão depressa que transforma a vida numa pobre
aventura sem cor e sem sabor, uma corrida, um atropelamento, um cansaço. P 157