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Biblioteca do curso online Fluxo de Caixa com Carlos Alexandre Sá

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Resumo dos módulos

Módulo 1: Introdução

1. Fluxo de caixa é o método de captura e registro dos fatos e valores que provocam alterações no saldo do
Disponível e sua apresentação em relatórios estruturados permitindo sua compreensão e análise.

2. Disponível é a conta do Ativo em que são contabilizados os recursos dos quais a empresa pode dispor (daí
o seu nome) a qualquer momento. São recursos que são moeda (como é o caso do dinheiro em espécie que
possa existir na empresa) ou que possam ser prontamente convertidos em espécie.

As subcontas do disponível são: Caixa; Bancos; Valores em Trânsito e Aplicações de Liquidez imediata.

3. Plano de contas de tesouraria é a estrutura em vários níveis que permite decompor as entradas e as saídas
em contas e subcontas de forma que facilite a análise e a compreensão do fluxo de caixa.

4. Fluxo de caixa realizado é o produto final da integração das entradas e das saídas ocorridas em um
determinado período

5. Planejamento financeiro é o conjunto de decisões que podem envolver operações financeiras (por exemplo:
empréstimos, aplicações financeiras ou resgates de aplicações financeiras) e que são tomadas com o objetivo
de atingir uma determinada meta. Quanto melhor o planejamento financeiro, melhores serão os resultados
obtidos.

6. As empresas que já possuem uma contabilidade com balanços patrimoniais e demonstrativos de resultados
precisam de um fluxo de caixa por dois motivos:

A Contabilidade sempre conta uma história que já aconteceu, ou seja, só olha para trás. A Contabilidade não
tem facilidade de olhar para o futuro, e quando o faz (como acontece por ocasião do orçamento) não o faz
projetando os resultados dia a dia. Ora, o fato de a Contabilidade não projetar resultados dia a dia faz com
que ela seja um instrumento absolutamente inadequado ao planejamento financeiro. Já o fluxo de caixa tanto
olha para trás como olha para frente. Quando olha para trás, comparando as contas recebidas com as contas
pagas, temos o fluxo de caixa realizado. Quando olha para frente, comparando as contas a receber com as
contas a pagar, temos o fluxo de caixa projetado. E, veja bem, projetado dia a dia, o que permite ao
administrador tomar, com a devida antecedência, as medidas que se façam necessárias para enfrentar a
escassez ou o excesso de recursos.

O que quebra uma empresa não é a falta de lucro, mas a falta de caixa.

7. Orçamento é a projeção mês a mês, ao longo do próximo ano, do demonstrativo de resultados do exercício,
do fluxo de caixa e do balanço patrimonial. O orçamento serve para a empresa planejar o seu futuro.

8. O fluxo de caixa projetado permite ao administrador verificar o quanto, quando e por quantos dias sobrará
ou faltará de dinheiro para liquidar os seus compromissos, para que possa tomar, com a devida antecedência,
as medidas que se façam necessárias para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos.

9. É possível uma empresa quebrar dando lucro. Isso porque nem sempre o lucro consegue virar caixa. A
empresa só quebra porque há falta de caixa, ou seja, faltam recursos que possam ser prontamente
convertidos em moeda para pagar suas contas. Quem permite à empresa enxergar se vai haver sobra ou

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excesso de caixa é o fluxo de caixa.

10. Fundo de troco é a quantia em dinheiro trocado que é dada ao caixa de uma loja para atender a suas
necessidades de troco para os clientes. No final do dia, o caixa da loja deve devolver à tesouraria o fundo de
troco.

11. Quitação é o mesmo que dar um recibo, ou seja, atestar que recebeu o pagamento de uma dívida.

12. Sistema contábil é o sistema informatizado que processa a contabilidade da empresa.

13. Os erros relativamente comuns que podem distorcer o resultado do fluxo de caixa são: Omissão de
lançamentos; Lançamentos em duplicidade e Erros de digitação.

14. Para conciliar o saldo de contas bancárias da conta- corrente apresentado no extrato do banco com o
saldo que consta em seus controles (como por exemplo, o canhoto de seu talão de cheque) é interessante
preencher a planilha de conciliação.

15. Estornar um lançamento significa reverter o lançamento anulando os seus efeitos.

Módulo 2 – Fluxo de caixa pelo Método Direto

1. Para acompanhar diariamente o fluxo de caixa realizado é preciso montar um bom plano de contas da
tesouraria que é a base do fluxo de caixa obtido pelo método direto. É uma maneira de decompor as entradas
e as saídas em contas e subcontas para que possa compreender melhor porque o saldo de caixa está
aumentando ou diminuindo.

2. O plano de contas do fluxo de caixa é chamado “plano de contas da tesouraria” para não confundir com o
plano de contas que o contador utiliza na Contabilidade para apresentar o balanço patrimonial e o
demonstrativo de resultados. O sucesso no acompanhamento, interpretação e projeção do fluxo de caixa
depende da maneira como o plano de contas da tesouraria é estruturado.

3. Um plano de contas deve alcançar os seguintes objetivos:

Permitir comparar o comportamento de uma conta em dois momentos distintos de forma a verificar se esta
conta está apresentando algum tipo de descontrole

_ Projetar o valor de uma conta no futuro, baseado no comportamento desta no passado. Caso a empresa
desembolse R$ 10.000 com as contas de telefone, não ‘e preciso esperar a chegada da conta de telefone
para projetar esta despesa para o mês que vem.

4. Quando se trata de estruturar os planos de contas da contabilidade, a liberdade de o contador criar contas e
ordená-las é limitada pela legislação. O contador não pode decidir, por exemplo, quais as receitas ou as
despesas irão compor o resultado operacional da empresa, pois o Regulamento do Imposto de Renda
(Conjunto de instrumentos legais (leis, decretos, instruções normativas, comunicados, etc.) que regulam o
imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas) já define isto. Pelo mesmo motivo, também não pode decidir
em que ordem as contas devem ser apresentadas no Balanço Patrimonial.

No caso do fluxo de caixa obtido pelo método direto é diferente. Como a legislação não atinge esta atividade,
pode-se criar as contas que quiser e dispô-las como lhe parecer melhor. Por este motivo, o plano de contas da
tesouraria pode ser muito mais simples do que o plano de contas da contabilidade.

5. Um bom plano de contas deve possuir as seguintes contas de entrada:

 Recebido de Clientes
 Outras Entradas Operacionais
 Entradas Patrimoniais.
 Entradas Financeiras
 Entradas Diversas

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Estas contas de entrada deverão ser decompostas em tantas subcontas quantas julgadas necessárias pela
Tesouraria.

As saídas podem ser decompostas em:

 Saídas Administrativas
 Saídas Comerciais
 Saídas Industriais
 Fornecedores
 Folha e Encargos
 Serviços de Terceiros
 Impostos e Taxas
 Saídas Financeiras
 Saídas Patrimoniais
 Saídas Diversas

Pode-se dividir as contas em quantas subcontas se julgar necessário. Porém, a elaboração do plano de
contas da tesouraria deve obedecer, antes de tudo, ao bom senso .

6. Controlar em quadros as explicações financeiras é útil porque os juros diários, quando puderem ser
sacados no curtíssimo prazo, fazem parte do Disponível e devem, portanto, ser lançado diariamente. Os
impostos que incidem sobre os ganhos com aplicações financeiras, só devem ser lançados no momento em
que forem debitados pelo banco..

7. É muito importante controlar a posição de todos as duplicatas, cheques pré-datados e cartões de credito em
aberto. A melhor maneira de fazer isto é por meio de um bom sistema informatizado de controle das contas a
receber. Qualquer título pago por um cliente, seja uma duplicata, uma fatura de cartão ou um cheque pré-
datado, mesmo que tenham sido descontados, representa uma entrada de caixa e deve ser lançado no fluxo
de caixa.

8. Isso acontece porque, em conseqüência do método das partidas dobradas, a soma dos saldos das contas
do Ativo é idêntica à soma dos saldos das contas do Passivo.

Disponível + Realizável + Permanente = Exigível + Patrimônio Líquido

Em que:

Disponível = Exigível + Patrimônio Líquido - Realizável – Permanente

Ora, se esta equação é verdadeira, então também é verdade que a variação do saldo do Disponível é igual à
soma algébrica das variações dos saldos das contas do Exigível, do Patrimônio Líquido, do Realizável e do
Permanente. Isso pode ser expresso pela equação abaixo, onde o símbolo significa “variação do saldo”.
Logo:

Disponível = Exigível + Patrimônio Líquido – Realizável –

Permanente

Como, nesta equação, as contas do Passivo estão precedidas de um sinal positivo, quando seus saldos
aumentam, se nada mais se alterar, o saldo do Disponível aumenta também, portanto:

Disponível = Exigível + Patrimônio Líquido – Realizável – Permanente

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Por outro lado, como na mesma equação as contas do Ativo estão precedidas de um sinal negativo, quando
seus saldos aumentam, caso nada mais se altere, o saldo do Disponível diminui.

Disponível = Exigível + Patrimônio Líquido – Realizável – Permanente

Atualmente, muitos professores de contabilidade classificam, para efeitos de análise de balanço, tanto as
contas do Passivo quanto as do Ativo em erráticas, cíclicas e não cíclicas, conforme o quadro a seguir. Por
esta classificação, são chamados de Ativos Cíclicos o Realizável de Curto Prazo menos as duplicatas
descontadas. Já os Passivos Cíclicos compreendem o Exigível de Curto Prazo menos os empréstimos de
curto prazo.

Os ciclos do balanço patrimonial

Ativo Passivo
Errático Disponível Empréstimos de Curto Prazo mais
Duplicatas Descontadas
Cíclico Realizável de Curto Prazo menos Exigível de Curto Prazo menos
Duplicatas Descontadas Empréstimos de Curto Prazo
Não cíclico Realizável de longo prazo Exigível de Longo Prazo; Patrimônio
Líquido

Módulo 3 – Controle e Projeção do fluxo de Caixa utilizando o Excel

1. Acompanhar e projetar o fluxo de caixa numa planilha eletrônica, pode trazer alguns problemas como
lançamentos feitos de forma agrupada. Por exemplo, quando a empresa paga vários fornecedores em um
mesmo dia, o responsável pelo acompanhamento do fluxo de caixa soma todos os pagamentos feitos e lança
um único valor na conta “Fornecedores”. Se mais tarde, alguém quiser saber quais os fornecedores que foram
pagos naquele dia, a planilha Excel não possui esta informação. E, no entanto todas estas informações, e
muitas outras, podem ser disponibilizadas pelas planilhas eletrônicas desde que seus recursos mais
avançados fossem manipulados corretamente.

2. Alguns recursos do Excel, que facilitam o controle e a projeção do fluxo de caixa são:

Atribuir um nome a uma célula

Filtrar dados de uma lista

Existem duas principais formas de apresentação de dados em uma planilha eletrônica: a lista e a matriz.

4. De forma muito simplificada e apenas para facilitar a compreensão, podemos definir uma “lista” como uma
relação de dados que possua somente rótulos de coluna, ou seja, de cabeçalho. Uma matriz possui rótulos de
linhas e de colunas e os dados estão situados no cruzamento das linhas com as colunas.

5. Uma matriz possui rótulos de linhas e de colunas e os dados estão situados no cruzamento das linhas com
as colunas.

6. O fluxo de caixa é uma matriz na qual cada linha corresponde a uma conta do plano de contas e cada
coluna corresponde a um dia do período analisado.

7. O acompanhamento do Fluxo de Caixa no Excel exige os seguintes passos:

1º Passo: O primeiro passo de quem vai projetar o fluxo de caixa de curto prazo com o auxílio de uma
planilha eletrônica é a estruturação de um bom plano de contas da Tesouraria. Abra, na sua pasta de trabalho,
uma planilha e atribua a ela o nome Plano de Contas. Monte nesta planilha o seu plano de contas da
tesouraria. É imprescindível que as contas e as subcontas sejam numeradas.

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2º Passo: Após ter estruturado o plano de contas, atribua a cada uma das células que contém uma conta ou
subconta o nome correspondente ao grupo de letras que a antecede.

3º Passo: Após ter estruturado o plano de contas da Tesouraria, passe para a folha 2 da pasta de trabalho e
renomeie-a para “Livro Caixa”. Nesta folha, construa uma lista composta de 10 (dez) colunas com as
seguintes denominações:

E/S - Indica se o lançamento é uma entrada ou uma saída.

Conta - é a conta na qual se classifica o lançamento.

Subconta - é a subconta na qual se classifica o lançamento.

Cliente/Fornecedor - é o nome do cliente ou do fornecedor.

Documento - é uma descrição sucinta do lançamento, podendo ser o número do documento.

Valor Devido - É o valor de face do documento. Em se tratando de uma entrada, este valor recebe o sinal
“+”.Quando for uma saída, o valor recebe um sinal “-“.

Vencimento - É a data de vencimento do lançamento.

Valor Pago - É o valor pelo qual o documento foi liquidado. Em se tratando de uma entrada este valor recebe
o sinal “+”.Quando for uma saída, o valor recebe um sinal “-“. Enquanto o documento não houver sido
liquidado, esta célula fica em branco. Após sua liquidação deve constar o valor efetivamente pago ou
recebido.

Pagamento - é a data em que o documento foi liquidado

Status – indica se o lançamento é um compromisso ou uma previsão. Você vai compreender o que isto quer
dizer após estudarmos a projeção do fluxo de caixa.

4º Passo: Agora que sua lista está pronta, convém verificar se está faltando alguma informação importante.
Para isto, utilizando o recurso do AutoFiltro, verifique mais uma vez se está tudo certo e faça as modificações
apropriadas. Um engano muito comum é entrar com saídas com o sinal positivo. Fique atento!

8. Na lista da folha de “Livro Caixa” filtre - utilizando sempre o recurso do Filtro Avançado - o intervalo para o
qual você deseja determinar o fluxo de caixa (realizado ou projetado).

9. As contas do plano de contas devem ser numeradas, pois caso estas contas não fossem, o Excel as
ordenaria por ordem alfabética. Numerando estas contas, forçamos o Excel a ordená-las na ordem que
desejamos.

Se você quiser decompor qualquer conta ou subconta, ou ainda, se você desejar analisar todos os
lançamentos de um determinado cliente ou fornecedor.

Módulo 4 –Fluxo de Caixa Projetado

1. O planejamento financeiro depende quase sempre das entradas. Primeiro, precisamos saber de quanto
dispomos para gastar para depois decidirmos onde gastar. Por isso poderíamos dizer que, em princípio, o
horizonte do fluxo de caixa projetado de curto prazo deverá, no mínimo, cobrir o prazo de faturamento de uma
empresa que comercialize produtos.

Existem casos de empresas que, mesmo faturando seus produtos ou serviços para pagamento em trinta dias,
sentem necessidade de trabalhar com um planejamento financeiro de prazo mais longo (digamos, noventa
dias). Evidentemente isto é possível, mas, nestes casos, a precisão do fluxo de caixa projetado de 30 dias
será maior do que a precisão do fluxo de caixa projetado de 90 dias.

2. Em uma empresa bem estruturada que possua um adequado sistema informatizado de Contas a Pagar e
de Contas a Receber integrado a um programa de fluxo de caixa, a atualização de informações que permitam

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a elaboração de um fluxo de caixa projetado de curto prazo não deveria constituir um problema. Nestas
empresas, o setor de suprimentos, ao colocar um pedido ou contratar um serviço, informa ao sistema de
Contas a Pagar qual a previsão de entrega e de pagamento do material adquirido ou do serviço contratado.
Neste caso, o fluxo de caixa projetado é atualizado automaticamente. Pode acontecer de ter que lidar com
recebimentos e, principalmente, pagamentos que, mesmo sabendo que vão ocorrer, ainda não se tenha o seu
valor exato no momento em que se prepara o fluxo de caixa projetado de curto prazo. O ideal é procurar
estabelecer uma distinção entre o que é um “compromisso” e o que é uma simples “previsão”.

3. Compromisso é toda a obrigação, a pagar ou a receber, que é líquida e certa. Se a empresa comprou e
recebeu a mercadoria, seu grau de certeza quanto ao montante a receber e à data de recebimento permite
que ela trate este fato como um “compromisso”. Exemplo: uma empresa que compra e recebe no dia 15 de
junho um computador por R$ 3.000 para pagamento em 30 dias tem um “compromisso”, pois a empresa sabe
que tem que pagar R$ 3.000 no dia 15 de julho.

4. Previsão é toda a obrigação a pagar ou a receber da qual se conhece o dia do vencimento, mas não o seu
valor exato, ou então, se conhece o seu valor, mas não o dia exato de seu vencimento. Exemplo: Nelson sabe
que a empresa que trabalha tem que pagar a conta de luz todos os meses. Sabe também o dia em que a
conta de luz vence e o quanto tem pagado nos últimos meses. No entanto, somente saberá o valor exato do
que vai pagar no mês que vem quando receber a conta. Neste caso, ele como encarregado pela projeção do
fluxo de caixa deve fazer uma “projeção” do pagamento da conta de luz.

5. Em um fluxo de caixa projetado, o que é um compromisso e o que é uma projeção deve ser diferenciado
porque as projeções devem ser revistas no momento em que temos certeza de seu valor ou de seu
vencimento. A projeção das entradas começa pela projeção das vendas. No entanto, não basta projetar o
quanto se pretende vender no mês. É preciso projetar as vendas dia-a-dia.

A projeção do faturamento diário é muito importante para empresas que recebam parte do seu pagamento em
cheque ou dinheiro. É também muito importante para empresas que faturem todas suas vendas a 30 ou 60 ou
90 dias porque permite que projetemos as entradas que ocorrerão daqui a 30 ou 60 ou 90 dias.

6. Para calcular qual é a entrada projetada no sexto dia útil do mês projetado, você deve subtrair o
faturamento projetado até o sexto dia do faturamento projetado até o quinto dia. No entanto, existem casos em
que este método deve ser utilizado com cuidado para evitar que distorções prejudiquem as projeções. É o
caso, por exemplo, de uma grande concentração de vendas em torno de uma data móvel, como acontece no
comércio.

7. Feita a projeção, temos que acompanhar diariamente a projeção realizada comparando o projetado com o
realizado para ver se há necessidade de se refazer a projeção inicial. De preferência, acompanhar a projeção
para cada subconta.

Módulo 5 – Fluxo de Caixa pelo Método Indireto

1. Entre tantos eventos que podem contribuir para liberar ou retirar recursos do fluxo de caixa, podemos citar:
a rentabilidade da empresa, que pode aumentar ou diminuir; seus estoques podem girar mais depressa ou
mais devagar; a inadimplência dos clientes pode estar crescendo ou diminuindo; a empresa pode dar mais ou
menos prazo para seus clientes liquidarem suas faturas e o fluxo de caixa obtido pelo método direto não tem a
capacidade de, por si só, enxergar estes fatos. Tudo o que o fluxo de caixa obtido pelo método direto percebe
é que a geração de caixa está melhorando ou piorando.

2. O fluxo de caixa obtido pelo método indireto baseia-se em dados dos demonstrativos contábeis. Nele, os
elementos de análise com os quais trabalhamos são as variações das contas contábeis no início e no fim do
período considerado. É evidente que os fluxos de caixa obtidos pelos métodos direto e indireto retratam uma
mesma realidade, mas por meio de prismas diferentes. Os dois métodos não podem se contradizer. Assim, os
saldos inicial e final dos fluxos de caixa obtidos tanto pelo método direto quanto pelo método indireto são
idênticos. O que muda é a forma como são apresentados os fatos que contribuem para liberar ou retirar
recursos do fluxo de caixa.

3. O primeiro fato que contribui para liberar recursos para o fluxo de caixa: o lucro! Todo lucro contribui para
gerar caixa e todo prejuízo, para destruir.

Como na determinação do lucro líquido subtraímos das receitas algumas despesas que não geram saídas de
caixa e somamos algumas receitas que não geram entrada de caixa, para apurarmos o caixa gerado pelo
lucro líquido temos que estornar estas receitas e estas despesas. Isso é feito somando ao lucro líquido as

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despesas que não geraram saídas de caixa e subtraindo as receitas que não geraram entradas de caixa. O
resultado após estes ajustes é chamado de Geração Interna de Caixa.*

* Chamamos de Geração Interna de Caixa o lucro líquido (ou seja, ao lucro do exercício deduzido da provisão
para o pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro) ajustado pela soma das
despesas que não geraram saída de caixa e pela subtração das receitas que não geraram entrada de caixa.

A Geração Interna de Caixa representa o caixa que seria gerado pelo lucro líquido de exercício (ou destruído
pelo prejuízo) caso a variação de todas as demais contas, tanto do Ativo quanto do Passivo, fosse igual a
zero.

4. O segundo fenômeno que contribui para liberar ou retirar recursos do fluxo de caixa: a variação dos saldos
das contas do Ativo e do Passivo. Podemos afirmar que:

- Todo o aumento do saldo de qualquer conta do Passivo contribui para liberar recursos para o fluxo de caixa.
Exemplo: se o saldo da conta “Empréstimos e Financiamentos” aumentar, é porque os bancos emprestaram
mais dinheiro para a empresa. Isso libera recursos para o fluxo de caixa.

- Toda a redução no saldo de qualquer conta do Passivo retira recursos do fluxo de caixa. Exemplo: caso o
saldo da conta “Fornecedores” diminua, significa que a empresa pagou parte de sua dívida com seus
fornecedores. Isso retira recursos do fluxo de caixa.

- Todo o aumento no saldo de qualquer conta do Ativo, que não seja o Disponível, retira recursos do fluxo de
caixa. Exemplo: se o saldo da conta “Recebíveis” diminuir, é porque alguns clientes pagaram o que deviam.
Isso libera recursos para o fluxo de caixa.

- Toda a redução no saldo de qualquer conta do Ativo, que não seja o Disponível, retira recursos do fluxo de
caixa. Exemplo: se o saldo da conta “Imobilizado” aumentar, significa que, a empresa comprou imobilizado.
Isso retira recursos do fluxo de caixa.

5. Para facilitar a análise e a interpretação do fluxo de caixa obtido pelo método indireto, separamos as
variações dos saldos das contas do Ativo e do Passivo Cíclicos das variações dos saldos das demais contas
do Ativo e do Passivo.

Chamamos às variações dos saldos das contas do Ativo e do Passivo Cíclicos de Geração Operacional de
Caixa. Evidentemente, as contas que já houverem sido lançadas na determinação da Geração Interna de
Caixa não deverão entrar no cálculo nem da Geração Operacional nem da Geração não Operacional de
Caixa. Como estamos falando de variação do saldo de contas, a primeira coisa que se faz quando se prepara
o fluxo de caixa pelo método indireto é determinar o quanto os saldos das contas, tanto do Ativo quanto do
Passivo, variaram de um exercício para o outro.

6. Para obter o fluxo de caixa pelo método indireto, apura-se inicialmente a variação dos saldos das diversas
contas do Ativo e do Passivo.

7. O relatório de fluxo de caixa pelo método indireto também pode ser obtido de acordo com o modelo criado
pelo FASB – Financial Accounting Standards Board.

O SFAS 95 é um caso particular do fluxo de caixa obtido pelo método indireto. O SFAS 95 basicamente reuniu
a Geração Interna de Caixa e a Geração Operacional de Caixa em uma mesma conta – o Fluxo das
Atividades Operacionais – e dividiu a Geração não Operacional de Caixa em duas contas – o Fluxo das
Atividades de Financiamento e a o Fluxo das Atividades de Investimento.

O Fluxo das Atividades de Investimento nada mais é do que a variação dos saldos do Ativo não Cíclico, ou
seja, do Realizável de Longo Prazo e do Ativo Permanente.

O Fluxo das Atividades de Financiamento nada mais é do que a variação dos saldos das contas do Passivo
Errático e do Passivo não Cíclico (ou seja, Empréstimos de curto prazo, Exigível de Longo Prazo e Patrimônio
Liquido).

Módulo 6 – Análise do fluxo de Caixa pelo Método Indireto

1. Para avaliar a eficiência do processo de geração de caixa temos que comparar a Geração Interna de cixa

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com outros parâmetros. Assim como podemos analisar balanços por meio de índices, podemos, também,
avaliar determinados aspectos do fluxo de caixa de uma empresa a partir das relações entre contas ou grupo
de contas do fluxo de caixa e dos demonstrativos contábeis. Para isso, dois índices especialmente importante
são: o Índice de Eficiência Financeira das Vendas e de o Índice de Eficiência Financeira do Lucro.

2. O Índice de Eficiência Financeira das Vendas é a relação entre o fluxo de caixa da atividade principal e
faturamento bruto. O Índice de Eficiência Financeira do lucro é a relação entre o fluxo de caixa da atividade
principal e o lucro líquido da atividade principalmente, assim compreendido como sendo o lucro antes do
Imposto de renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, do resultado financeiro, das participações acionárias
e do resultado operacional .

3. O índice de eficiência financeira das vendas é obtido pela equação:

Índice de eficiência financeira das vendas =

Fluxo de caixa da atividade principal

Faturamento Bruto

4. O índice de Eficiência Financeira das Vendas é medido em função do faturamento bruto e não do
faturamento líquido porque um dos fatores de ineficiência das vendas pode ser justamente o excesso de
devolução ou de descontos incondicionais devido ao fornecimento de material parcialmente inadequado para
uso. Ao usarmos o faturamento líquido, o Índice de Eficiência financeira das Vendas não capturaria este fator
de ineficiência. Por isso usamos o faturamento bruto.

5. O índice de Eficiência Financeira do Lucro de uma empresa é obtido pela equação:

Índice de Eficiência Financeira do Lucro =

Fluxo de Caixa da atividade principal

Lucro liquido da atividade principal

Este índice é importantíssimo porque permite avaliar a contribuição do lucro da atividade principal (ou seja, do
negócio) para o fluxo da empresa. Uma deterioração consiste deste índice poderá Ter sérias conseqüências
para a capacidade de a empresa saldar seus compromissos de curtíssimo prazo.

6. Para interpretar a Geração Interna de Caixa, é necessário avaliar a capacidade de empresa liquidar seus
empréstimos de curto prazo. Isso pode ser avaliado pelo Índice de Cobertura dos Empréstimos de Curto
Prazo que explicita a relação entre o endividamento financeiro de curto prazo e o fluxo de caixa gerando pela
atividade principal da empresa, determinado pela equação:

índice de Cobertura dos Empréstimos de Curto Prazo =

Endividamento financeiro de CP

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Fluxo de atividade principal

7. Quando multiplicado pelo número de dias do período de apuração,o índice de cobertura dos empréstimos
nos informa em quantos dias o passivo financeiro de curto prazo seria liquidado caso a empresa usasse
integralmente o fluxo de caixa da atividade principal para pagar estes empréstimos. É importante ressaltar que
na determinação do montante do passivo financeiro de curto prazo deve-se considerar, além das operações
de empréstimos propriamente ditas, os descontos de títulos ( notas promissórias, hot-money, cheques pré-
datados e cartões de crédito) e duplicadas e, ainda, os eventuais pagamentos em atraso que a empresa
possa ter em relação à folha, encargos, fornecedores, tributos, etc.

8- Um elemento importante do fluxo das atividades operacionais, é a variação da necessidade capital de giro.
Com as vendas em expansão, o fluxo decorrente da variação da necessidade de capital de giro ende a ser
ligeiramente negativo, ou seja, a necessidade de capital de giro aumenta com as vendas. Isso acontece
porque, no nosso caso, quando as vendas crescem, os estoques aumentam com as vendas crescem, os
estoques aumentam e o saldo da conta Recebíveis, também. Embora os fornecedores financiem uma parte
dos estoques de materiais de revendas, parte deste estoque e mais os Recebíveis têm que ser financiado
pela Geração Interna de Caixa ou por empréstimos de curto prazo. O oposto também é verdade. Em
empresas bem administradas, quando as vendas caem, o fluxo decorrentes da variação da necessidade de
capital de giro tende a ser ligeiramente positivos (ou seja, um aumento acentuado da necessidade de capital
de giro para aumento discreto das vendas) pode ser um sinal de descontrole na gestão do capital de giro.
Pode ser que estejamos comprando material que não esteja girando ou dando crédito a quem não paga. Pode
ser também que a empresa esteja submetida ao chamado efeito tesoura.

9. Já um fluxo decorrente da variação da necessidade de capital de giro altamente positivo (quer dizer, uma
redução acentuada da necessidade de capital de giro) pode significar que a empresa esteja passando por um
forte processo de reajuste e que uma distorção esteja sendo corrigida, ou seja, pode ser que a empresa tenha
parado de comprar material de revenda até que o nível de seus estoques baixe e que esteja fazendo uma
forte campanha para cobrar dos clientes que estão inadimplentes.

10. Existem estatísticas que mostram que é muito elevando o número de empresas que não sobrevivem aos
cinco primeiros anos de vida e duas são as explicações para este fenômenos: o custo do prendizado do
empresário, que pode ser muito alto e insuportável para frágil estrutura da empresa incipiente, e o chamado
efeito tesoura. O efeito tesoura ocorre quando a Variação da Necessidade de Capital de Giro é maior do que a
Geração Interna de Caixa. Além disto, é necessário que a Geração não Operacional de Caixa seja muito
pequena ou nula ou, ainda, que esteja comprometida com o financiamento de novos investimentos em bens
do Ativo Permanente.

11. O efeito tesoura faz com que quanto maior for o faturamento, maior seja o déficit de caixa da empresa em
conseqüência do aumento da necessidade de capital de giro. Este fenômeno é relativamente omum de se
observar em empresas que estejam iniciando suas operações e tende a ser tanto mais acentuado quanto
menor for sua rentabilidade e mais longo for o seu ciclo financeiro. 12. Quando se trata de fluxo de caixa
realizado, as informações obtidas a partir do fluxo de caixa obtido pelo método direto são muito pobres se
comparadas com as obtidas a partir do fluxo de caixa pelo método indiretos. No entanto, são muito precisas e
são dinâmicas, já que são obtidas a partir das já que são obtidas a partir das entradas e saídas diárias de
caixa e são conciliadas, diariamente também com os saldos do Disponível.

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http://www.catho.com.br/curso/elearning/biblioteca/f_caixa/resumo.phtml 10/10/2010

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