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REDAÇÃO

PROF. OSMAR

DISSERTAÇÃO

Um texto é dissertativo quando está centrado na ideia, no ponto de vista. Nele,


faz-se uma argumentação, questiona-se determinado assunto.

Podem-se distinguir dois tipos de dissertação, a saber:

a) Dissertação objetiva
Transmite conhecimento de um modo geral e busca ensinar diretamente, com o
verbo na terceira pessoa. É, portanto, impessoal, falando tão somente à inteligência
de quem lê.
Veja o trecho seguinte.
“Diz-se que uma pessoa tem boa memória quando é capaz de lembrar
prontamente o que deseja lembrar. Em outras palavras, sua memória é retentiva e
seletiva. Por outro lado, a assim chamada “memória fotográfica” é, realmente, uma
desvantagem porque significa que a mente fica atravancada de detalhes não
essenciais de que não há necessidade de lembrar.”
(Geoffrey A. Dudley, in Como Aprender Mais)
Observe que o autor expõe IDEIAS sobre a memória. Ele afirma que a “memória
fotográfica” é, na realidade, uma desvantagem; afirma e diz por quê: a mente fica
atravancada de detalhes sem maior importância, e isso constitui a argumentação.

b) Dissertação subjetiva
Expõe e defende as ideias, procurando sensibilizar o leitor. As ideias têm caráter
pessoal, opinativo. Apresenta frequentemente o verbo na primeira pessoa. Volta-se
para o lado afetivo, psicológico, do leitor. Busca o envolvimento, falando mais ao
sentimento do que à razão, embora essa separação nada tenha de absoluto.
Leia antentamente o exemplo seguinte.

“Falo-vos de uma compreensão ampla, que se traduz como faculdade de o


mestre sintonizar-se com a alma do discípulo e sentir em si as deficiências deste. Falo-
vos de uma compreensão profunda, que se exprime como a capacidade de o
educador penetrar, portas adentro, no coração do educando e fazer que aí se
converta em sorriso toda lágrima, em esperança todo desespero, em, luz toda treva,
em amor todo ódio. Falo-vos de uma compreensão que, correndo ao encontro do
Infinito, abre os braços para todas as criaturas.”
(Rubem C. Romanelli, in O Primado do Espírito)

Aqui, o autor centraliza o texto na compreensão. Seus argumentos se voltam


de maneira direta, parcial, para o leitor, mexendo com a sensibilidade dele. Note o
emprego do verbo falar na primeira pessoa, embora não seja isso obrigatório em uma
dissertação subjetiva.

ESTRUTURA DE UMA DISSERTAÇÃO

1) INTRODUÇÃO
Representada pelo primeiro parágrafo, de pequena extensão. É a parte da
dissertação em que se apresenta uma ideia, de maneira sucinta, através de uma ou
mais afirmações, a qual será defendida na segunda parte da redação.
Exemplo: O Brasil é, sem dúvida, um país de contrastes.

2) DESENVOLVIMENTO
É a parte da composição em que se expõem os pontos de vista, em que se
argumenta na tentativa de mostrar ao leitor que é perfeita a afirmação feita na
introdução. É o corpo, como querem alguns , da redação.
O desenvolvimento é formado por um ou vários parágrafos, curtos ou extensos,
de acordo com a necessidade da exposição. No caso da introdução proposta sobre
o Brasil, o autor vai explicar por que se trata de um país de contrastes. É com os seus
argumentos que ele poderá convencer o leitor dessa realidade, poderia ficar assim.

Clima ameno, terra fértil e acolhedora, belezas naturais que nenhum outro país
pode superar: esse o retrato em cores de um Brasil abençoado, cujo povo, amistoso,
alegre e otimista, tanto ama e respeita.
Péssima distribuição de renda, impunidade crônica e pouco caso de
governantes indolentes, corruptos e gananciosos: essa a imagem em preto e branco
de uma nação sofrida que não se respeita a si mesma.

3) CONCLUSÃO
É o fecho da redação, através de um parágrafo curto, em que se apresenta
uma ideia definitiva, cabal, sobre o assunto desenvolvido. Há inúmeras
técnicas de fechamento: resumo do desenvolvimento, retorno à introdução,
citação comentada de uma personalidade famosa e marcante etc.
Veja uma proposta de conclusão sobre o tema que estamos abordando.

Enfim, ser brasileiro, como disse o poeta em relação às mães, é, sem dúvida
alguma, “padecer num paraíso”.

Podemos deduzir, portanto, que uma dissertação apresenta pelo menos três
parágrafos, sendo o primeiro (introdução) e o último (conclusão) sempre de
pequena extensão. Seria absurdo, por exemplo, uma conclusão maior que o
desenvolvimento.

EXERCÍCIOS REDACIONAIS
PARTE I

1- Substitua os termos em destaque por outros mais apropriados à boa linguagem.

a) A educação é uma coisa com que todo governo devia se preocupar.


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b) Os projetos para retirar as crianças da rua não passam de conversa fiada.


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c) A Justiça não devia ser tão frouxa com quem rouba o dinheiro público.
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d) Se o governo não jogar duro contra o crime organizado, a violência será cada
vez maior nas grandes cidades.
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e) A tecnologia está cada vez mais agindo sobre a vida do homem.


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f) Gasta-se muito com computadores para as escolas, mas não é por aí que se
vai melhorar a educação.
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g) Vários serviços que tinham grande importância no passado hoje entraram em


desuso.
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h) Por causa dos baixos salários, os professores estão ficando gradativamente mais
escassos.
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i) Fica difícil acreditar no futruro de um país que tem tanto ladrão ocupando
cargos importantes.
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j) A escola pública ensaia os primeiro passos para melhorar sua qualidade.


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2- Faça o que se pede nos exercícios redacionais abaixo.

1- Sem alterar o sentido do período, reescreva-o, eliminando as palavras


destacadas e fazendo as adaptações necessárias.
O que é indispensável é que se conheça o princípio que se adotou para que se
avaliasse a experiência que se realizou ontem, a fim, de que se compreenda
a atitude que tomou o grupo que foi encarregado do trabalho.
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2- Torne o texto abaixo mais enxuto, mais conciso: elimine palavras


desnecessárias.
“ A árvore, oca por dentro, era muito elevada, tinha vinte metros de altura
total, do chão ao topo: estava, por esta razão, prestes a cair, daí a instantes,
para baixo.”
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3- A alternativa com melhor redação, considerando correção, clareza e


concisão, é:
a) A única medida para melhorar o desempenho linguístico do aluno é deveria
ser exigido em todos os níveis aulas práticas de língua portuguesa.
b) Deveria ser exigido, em todos os níveis, aulas práticas de língua portuguesa.
Esta seria a única medida para melhorar o desempenho linguístico dos alunos.
c) Ministrar aulas práticas de língua portuguesa em todos os níveis é a única
medida para melhorar o desempenho linguístico dos alunos.
d) Aulas práticas de língua portuguesa deveriam serem ministradas como única
medida em todos os níveis para melhorar o desempenho linguístico dos alunos.
e) Para melhorar o desempenho linguístico dos alunos em todos os níveis
deveriam ser ministradas aulas práticas de língua portuguesa. Esta seria a única
medida.

4- Assinale a opção em que o emprego do pronome, para evitar a repetição do


termo destacado no trecho seguinte, está em desacordo com o uso culto da
língua.
“Conclui-se a construção da casa nova. Não preciso descrever as varandas da
casa nova.
a) Conclui-se a construção da casa nova, cujas varandas não preciso
descrever.
b) Conclui-se a construção da casa nova, que as varandas não preciso
descrever.
c) Conclui-se a construção da casa nova. Não preciso descrever-lhe as
varandas.
d) Conclui-se a construção da casa nova. Não preciso descrever suas
varandas.
e) Conclui-se a construção da casa nova. Não precisdo descrever as
varandas dela.

PARTE II

(Questão 01)

Os parágrafos abaixo estão fora de ordem.

Assinale a alternativa em que a seqüência dos números corresponde à seqüência


lógica desses parágrafos. O texto original, redigido por Hélio Schwartsman para a
Folha de S. Paulo, sofreu muitas adaptações e não mais corresponde à opinião do
autor.

1 Ele cometeu em sua declaração pelo menos dois grandes pecados


epistemológicos. Falou em “todos os testes” sem dizer quais e fez uma
generalização apressada.
2 Podemos concluir que as forças da civilização exigem que abandonemos essa
forma primitiva de pensar e utilizemos a razão e não reações instintivas no trato
com outros seres humanos. É isso que Watson, mesmo com toda a sua
genialidade científica, não foi capaz de fazer.

3 Os testes a que o laureado se referiu são provavelmente as tabelas de Richard


Herrnstein e Charles Murray publicadas em “The Bell Curve” (a curva do sino ou
a curva normal), de 1994, um dos livros mais explosivos e criticados da década
passada.

4 James Watson, o co-descobridor da molécula de DNA e ganhador do Nobel


de 1953, pisou na bola. Declarou que africanos são menos inteligentes do que
ocidentais.

5 Quanto à generalização, o fato é que é em princípio errado prejulgar alguém


por características (reais ou supostas) que não observamos nessa pessoa, mas
no grupo ao qual consideramos que ela pertence.

a) 4/2/1/3/5. d) 5/2/3/4/1.

b) 4/5/2/1/3. e) 2/4/1/3/5.

c) 4/1/3/5/2.

(Questão 02)

A respeito do livro O Palhaço e a Rosa, de Francisco Vasconcelos. assinale a


opção em que o assunto do conto (ou parte dele) NÃO está adequadamente
explicado, apresentando erro de qualquer natureza:

a) Zequinha, filho da preta Zefa, vê uma carteira de dinheiro que, tendo caído do
bolso de alguém, se encontra sob o banco da praça. Sente-se tentado a furtá-
la e, não resistindo aos impulsos, pega a carteira, mas foi flagrado praticando
esse gesto condenável – “O Boleiro”.

b) Nemézio está no apartamento para o qual mudou-se há dois meses. Não tem
amigos, não conhece os vizinhos e se sente entediado. Que fazer? Desce,
apanha um táxi e não sabe para onde ir. Depois, reflete sobre a inutilidade de
seu gesto e manda o motorista voltar – “A Fuga”.

c) É a história de uma moça apaixonada por um homem que não percebe seus
sentimentos. Mesmo em férias, não consegue livrar-se da obsessão. De fértil
imaginação, pensa que ele a possui e a beija. Logo, outros pensamentos dela
se apossam: vê-se num hospital, sendo tratada por médicos. Ela morre e o
homem amado foi preso, pois fora ele quem a assassinara – “O Palhaço e a
Rosa”.

d) Godofredo está estudando, embora não preste muita atenção ao assunto das
provas. Distrai-se ouvindo marchinhas de carnaval. Com boa vontade,
debruça-se sobre os cadernos, mas depois tem sua atenção novamente
desviada por algumas formigas sobre cujas atividades ele se põe a filosofar –
“Aula prática”.
e) Tiago veio do interior para estudar Direito na capital. Suas dificuldades
financeiras lhe prejudicam os estudos, mas ele não desiste. Seu sonho é formar-
se e progredir na vida, fazendo carreira na magistratura – “O Concurso”.

(Questão 03)

O OLHAR TAMBÉM PRECISA APRENDER A ENXERGAR

Há uma historinha adorável, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio,


que diz que um pai, morador lá do interior do país, levou seu filho até a beira do
mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de água infinita. Os dois pararam
sobre um morro. O menino, segurando a mão do pai, disse a ele: “Pai, me ajuda a
olhar”. Pode parecer uma espécie de fantasia, mas deve ser a exata verdade,
representando a sensação de faltarem não só palavras mas também capacidade
para entender o que é que estava se passando ali.

Agora imagine o que se passa quando qualquer um de nós pára diante de


uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na
nossa percepção? Só com auxílio mesmo. Não quer dizer que a gente não se
emocione apenas por ser exposto a um clássico absoluto, um Picasso ou um
Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente pode ver melhor se
entender a lógica da criação.

(Luís Augusto Fischer, Folha de S. Paulo)

A frase “Não quer dizer que a gente não se emocione apenas por ser exposto a
um clássico absoluto” é pouco clara. Mantendo-se a coerência com a linha de
argumentação do texto, uma frase mais clara seria: “Não quer dizer que:

a) algum de nós se emocione pelo simples fato de estar diante de uma obra
clássica”.

b) a primeira aparição de um clássico absoluto venha logo a nos emocionar”.

c) nos emocionemos já na primeira reação diante de um clássico indiscutível”.

d) o simples contato com um clássico absoluto não possa nos emocionar”.

e) tão-somente em nossa relação com um clássico absoluto deixemos de nos


emocionar”.

(Questão 04)

A única frase em que a correlação de tempos e modos NÃO foi corretamente


observada é:

a) Segundo os Correios, se a greve terminar amanhã, as entregas serão


normalizadas em 13 dias.

b) Para que o agricultor não se limitasse aos recursos oficiais, as fábricas também
criaram suas próprias linhas de crédito.

c) Um dos seus projetos de lei exigia que os professores e servidores das


universidades fizessem exames antidoping.
d) Na discussão do projeto, o deputado duvidou que o colega era o autor da
emenda.

e) A Câmara Municipal aprovou a lei que concede descontos a multas e juros


que estão em atraso.

(Questão 05)

As quatro frases abaixo podem ser corretas ou incorretas. Verifique quais


apresentam, ou não, infração de regras gramaticais e/ou restrições estilísticas e,
observando cuidadosamente o número de cada questão, assinale:

01. O arroz parboilizado, o agulhinha com coloração amarela, segundo o


proprietário da arrozeira, contém mais vitaminas do que o agulhinha branco.

02. O médico, que defendia a descriminação do aborto, havia dito: “Sou a favor
de que o aborto saia já do Código Penal!”

03. Um agente de segurança daquele “shopping” surpreendeu, há uns dias atrás,


um caixa fraudando a empresa em cumplicidade com uma amiga.

04. Previsão: céu nublado, com períodos de chuva forte todo dia em lugares
isolados.

a) Se for correta somente a frase 1. d) Se for correta somente a frase 4.

b) Se for correta somente a frase 2. e) Se todas forem incorretas.

c) Se for correta somente a frase 3.

(Questão 06)

Assinale a opção que melhor reestrutura – gramaticalmente e estilisticamente os


seguintes grupos de frases:

[O pé-de-pato permitir os nadadores deslocar na água. E isso é feito com rapidez]


– O. Principal. Condição: adaptar o pé-de-pato aos pés. O pé-de-pato é um
calçado de borracha, com forma de pé-de-pato.

a) O pé-de-pato, calçado com este formato, caso seja adaptado aos pés dos
nadadores, permitir-lhes-á um rápido deslocamento na água.

b) Se for adaptado aos pés, o pé de pato, calçado de borracha com forma de


pé-de-pato, permite os nadadores deslocarem com rapidez na água.

c) O pé-de-pato, calçado de borracha com forma de pé-de-pato, permite um


rápido deslocamento na água aos nadadores, desde que o mesmo esteja
adaptado aos seus pés.

d) Calçado de borracha com a forma de pé de pato, desde que se o adapte


aos pés, o pé-de-pato porque os nadadores se desloquem com rapidez na
água.
e) O pé-de-pato, calçado de borracha com forma de pé de pato, permite aos
nadadores, se adaptado aos pés, rápido deslocamento na água.

(Questão 07)

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas:

Ao …… minha frente, ……, …… as atropelaria, e a Rosa ateve-se em mim para não


bater com a cabeça no ……

a) passar á / freei / se não / pára-brisa

b) passarem á / freiei / senão / parabrisa

c) passarem na / freei / senão / pára-brisa

d) passar a / freiei / se não / pára-brisa

e) passarem a / freei / senão / parabrisa

Questão 08)

No texto abaixo sobre as eleições em São Paulo, há ambigüidade no último


período, o que pode dificultar o entendimento.

Ao chegar à Liberdade*, a candidata participou de uma cerimônia xintoísta


(religião japonesa anterior ao budismo). Depois, fez um pedido: “Quero paz e amor
para todos”. Ganhou um presente de um ramo de bambu.

(Folha de S. Paulo, 9/7/2000, adaptado.)

* Bairro da cidade de São Paulo.

A ambigüidade deve-se:

a) à inadequação na ordem das palavras.

b) à ausência do sujeito verbal.

c) ao emprego inadequado dos substantivos.

d) ao emprego das palavras na ordem indireta.

e) ao emprego inadequado de elementos coesivos.

(Questão 09)

“Sem a reforma agrária não há como resolver a desnutrição desse povo brasileiro.”

“O grande mal desse povo brasileiro é ter nascido pobre.”

Se uníssemos as duas orações com pronome relativo, teríamos:

a) Sem a reforma agrária cujo grande mal do povo brasileiro é ter nascido pobre,
não há como resolver a desnutrição desse povo brasileiro.

b) Sem a reforma agrária cujo grande mal é ter nascido pobre não há como
resolver a desnutrição desse povo brasileiro.
c) Sem a reforma agrária não há como resolver a desnutrição do povo brasileiro
que ter sido pobre é o seu grande mal.

d) Sem a reforma agrária não há como resolver a desnutrição desse povo


brasileiro cujo grande mal é ter nascido pobre.

Questão 10)

“A menos que a violência tenha um fim, muitas pessoas inocentes morrerão sem
saber o porquê.” Observando a oração destacada, aponte a opção que possui
essa mesma circunstância.

a) Desde que você chegou à cidade, todos os aceitaram com muito carinho.

b) Mesmo que tenha cometido enganos, o perdão é um direito de todos.

c) Desde que conheça seus direitos, dificilmente alguém o prejudicará.

d) Mal restabelecemos a verdade, outros problemas complicaram nossa vida.

(Questão 11)

TEXTO II

A Alma Esférica do Carioca

Chego do mato vendo tanta gente de cara triste pelas ruas, tanto silêncio de
derrota dentro e fora das casas, como se o gosto da vida se tivesse encerrado, de
vez, com as cinzas do finado carnaval dos últimos dias.

Imperdoável melancolia de quem sabe, e sabe muito bem, que esta deliciosa
cidade não é samba, apenas; que o Rio, alma do Brasil, afina também seus
melhores sentimentos populares por outra paixão não menos respeitável – o
futebol.

Esse abençoado binômio, carnaval-futebol, é que explica e eterniza a alma


esférica da gente mais alegre de nosso alegre País.

Por que, então, chorar a festa passada se ao breve ciclo da fantasia do samba
logo se segue a ardente realidade do futebol? Desmontaram o palanque por
onde desfilou a elite do samba? E daí? Lá está o Maracanã, rampas gigantescas,
assentos intermináveis, tudo pronto para o grande desfile de angústias e paixões
que precedem a glória de um chute. Agora mesmo, alguém me veio dizer,
contente, que a grama está uma beleza, de área a área, e que, com as últimas
chuvas, o verde rebentou verdíssimo.

Salgueiro, Fluminense, Mangueira, Flamengo, Império, Botafogo - milagrosa


alternação de emoções na vida de uma cidade; passos e passes de uma gente
que curtiu seu amor ao mesmo tempo no contratempo de um tamborim e no
instante infinito de um gol.

Mal se foi o Salgueiro, já vem chegando o Flamengo, preto e vermelho,


apontando, ardente, na boca do túnel que se abre para a multidão em delírio.

Couro de gato, bola de couro, quicando e repicando pela glória de uma


cidade que não tem por que chorar tristezas.
(Armando Nogueira) Rio.

Reescrevendo o terceiro parágrafo do texto, o sentido não se altera em:

a) A eternização da alma esférica da gente mais alegre de nosso alegre País é


que explica esse abençoado binômio, carnaval-futebol.

b) É esse abençoado binômio, carnaval-futebol, que explica e eterniza a alma


esférica da gente mais alegre de nosso alegre País.

c) Esse abençoado binômio, que eterniza carnaval-futebol, explica e eterniza a


alma esférica da gente mais alegre de nosso alegre País.

d) É que esse abençoado binômio, carnaval-futebol, explica e eterniza a alma


esférica da gente mais alegre de nosso alegre País.

e) A explicação desse abençoado binômio, carnaval-futebol, é que eterniza a


alma esférica da gente mais alegre de nosso alegre País.

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